Luís Neves “disponível para continuar” à frente da Polícia Judiciária

  • Lusa
  • 21 Outubro 2024

Luís Neves considerou que o tema da sua recondução "já não é questão para ninguém", justificando: "Com toda a seriedade, se assim não fosse, o primeiro-ministro eximia-se de estar aqui hoje connosco".

O diretor nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, disse estar disponível para ser reconduzido no cargo, considerando que a presença do primeiro-ministro na cerimónia do 79º aniversário da PJ aponta nesse sentido.

“Estou disponível para continuar”, declarou Luís Neves aos jornalistas no final da cerimónia, confirmando que a decisão do Governo sobre o assunto “será conhecida nos próximos dias”, à semelhança do que também foi hoje dito pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e pela ministra da Justiça, Rita Alarcã Júdice, que participaram no evento.

Luís Neves considerou que o tema da sua recondução “já não é questão para ninguém”, justificando: “Com toda a seriedade, se assim não fosse, o primeiro-ministro eximia-se de estar aqui hoje connosco (direção da PJ)”.

“Estou absolutamente tranquilo, como estou sempre”, disse, adiantando que só não estaria tranquilo se a PJ não tivesse “recuperado” e feito o caminho que hoje todos puderam constatar.

Apesar de ter terminado o mandato em junho, Luís Neves sublinhou que a lei permite que continue em funções e que os “seus poderes não estão diminuídos”.

O atual diretor nacional da PJ realçou que o importante é a PJ “continuar a fazer o seu trabalho”, destacando a mais valia que representou a inauguração do novo Laboratório Digital Forense da Polícia Judiciária, que ajudará a evitar os atrasos nas perícias e o arrastamento das investigações ocorridas no passado.

Luís Neves lembrou que este laboratório era uma aspiração antiga desta polícia e que, por isso, os membros e responsáveis da PJ estão hoje “felizes” e “satisfeitos”.

O diretor nacional da PJ assinalou ainda o rejuvenescimento de quadros da PJ e o esforço para dotar esta polícia de melhores instalações e condições de trabalho em vários pontos do país.

Luís Neves destacou ainda o “apoio total e inexcedível” que a equipa dirigente da PJ tem recebido do Ministério da Justiça no melhoramento das condições de funcionamento e de trabalho.

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OE2025: Partidos podem entregar propostas de alteração até 15 de novembro

  • Lusa
  • 21 Outubro 2024

A primeira audição do ministro Joaquim Miranda Sarmento, no âmbito da discussão do OE2025 na generalidade, vai ocorrer no dia 28 de outubro.

Os partidos têm até ao dia 15 de novembro para apresentar propostas de alteração ao Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2025) e o ministro de Estado e das Finanças será ouvido na próxima segunda-feira. De acordo com o calendário orçamental divulgado no site da Assembleia da República, a primeira audição do ministro Joaquim Miranda Sarmento, no âmbito da discussão do OE2025 na generalidade, vai ocorrer no dia 28 de outubro.

No dia seguinte será ouvida a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP).

A 30 e 31 de outubro decorre em plenário a discussão e votação na generalidade do OE2025, que tem aprovação garantida depois do anúncio do secretário-geral do PS de que vai propor à Comissão Política Nacional, que se reúne esta segunda, que o partido se abstenha na generalidade e na votação final global.

Entre os dias 04 e 15 de novembro decorrerão as audições em comissão dos vários ministros e entidades. No dia 15 serão ouvidos novamente o ministro de Estado e das Finanças e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. No mesmo dia, termina o prazo para os partidos apresentarem propostas de alteração ao OE2025.

Entre 22 e 28 de novembro, o parlamento fará o debate na especialidade nas sessões plenárias durante a manhã e as votações na COFAP à tarde. No dia 29 de novembro decorrerá o encerramento do debate em torno do OE2025 e a votação final global. O dia 16 de dezembro é o prazo limite para a redação final do OE2025.

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Santiago do Cacém reduz taxa do IMI para 0,31% em 2025

  • Lusa
  • 21 Outubro 2024

A proposta foi "aprovada por maioria” na Assembleia Municipal de Santiago do Cacém, depois de ter tido luz verde do executivo municipal, de maioria comunista.

O município de Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal, reduziu de 0,32% para 0,31% a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2025, mantendo a descida progressiva e beneficiando “um número significativo de famílias”.

De acordo com um comunicado da Câmara de Santiago do Cacém, “a proposta foi aprovada por maioria” na Assembleia Municipal de Santiago do Cacém, depois de ter sido aprovada pelo executivo municipal, de maioria comunista. “Assumimos o compromisso, há três anos, de terminarmos o mandato com a taxa mínima de 0,30% e estou convicto de que, para o próximo ano, essa taxa será aprovada”, explicou esta segunda-feira à agência Lusa o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha.

A “descida progressiva no valor da taxa de IMI” já permitiu reduzir, “entre 2017 e 2022, o encargo financeiro dos munícipes em cerca de 4,8 milhões de euros”, indicou. No comunicado, a autarquia refere que “tem vindo a diminuir, nos últimos anos, a incidência sobre o valor patrimonial tributário para prédios urbanos, sendo que, no ano de 2016, a taxa de IMI fixava-se nos 0,40%”, quando o valor máximo legal é de 0,45%.

Segundo o município, “a medida beneficia um número muito significativo de famílias, tendo em consideração que quase todas têm habitação própria”. “Esta taxa é sobre o valor do imóvel, ou seja uma casa que seja avaliada em 100 mil euros, este ano, com uma taxa de 0,32% pagaria 321 euros por ano, se tivesse o máximo [0,45%], pagaria 400 euros e, para o ano, pagará apenas 320 euros”, afirmou o autarca.

Para 2025, foi igualmente aprovada a manutenção da taxa de derrama que se fixa em 1,5% sobre o lucro tributável e a isenção deste imposto a todas as empresas com lucros iguais ou inferiores a 150 mil euros. Com isto, “abrangemos as empresas mais pequenas que são aquelas que se calhar têm maiores dificuldades”, defendeu Álvaro Beijinha.

No próximo ano, o município do litoral alentejano vai manter nos 5% o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) por entender “que se trata de uma medida bastante injusta” que “favorece quem ganha mais”, acrescentou.

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CP vende 2.230 passes ferroviários no primeiro dia

  • ECO
  • 21 Outubro 2024

O passe custa 20 euros por mês e entrou esta segunda-feira em vigor. Governo garante que a empresa “será ressarcida até ao último cêntimo daquilo que hipoteticamente poderá vir a perder”.

A CP – Comboios de Portugal vendeu 2.230 assinaturas do passe ferroviários verde esta segunda-feira, até às 18h, no primeiro dia em que ficou disponível ao público. Em nota enviada às redação, a empresa pública lembra que este novo passe, com um custo mensal de 20 euros, “veio substituir o antigo passe ferroviário nacional” e abrange serviços regionais, inter-regionais, segunda classe dos intercidades e algumas linhas dos urbanos do Porto e Lisboa.

O Passe Ferroviário Verde também pode ser adquirido por períodos de 60 ou 90 dias, a um custo de 40€ e 60€, respetivamente”, indica a CP.

Nos urbanos de Lisboa e Porto, o passe será válido apenas nas linhas não abrangidas pelos passes intermodais metropolitanos, respetivamente, o Navegante e o Andante, ambos com um preço de até 40 euros. Ou seja, o novo título de transporte ferroviário inclui a linha Carregado-Azambuja, em Lisboa, e os percursos Vila das Aves-Guimarães, Paredes-Marco de Canaveses, Paramos-Aveiro e Lousado- Braga, no Porto.

No caso do intercidades, a reserva do lugar deve ser feita online, nas bilheteiras e nas novas máquinas automáticas nas 24 horas anteriores à partida, até um máximo de duas viagens diferentes por dia. Fora deste novo passe ficam os serviços do Alfa Pendular, Internacional Celta, primeira classe nos comboios intercidades e inter-regionais e nos urbanos de Lisboa e Porto dentro das áreas metropolitanas.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz reconheceu esta segunda-feira que “vai haver pressão” do lado da procura nesta primeira fase da medida mas garantiu que a operadora “será ressarcida até ao último cêntimo daquilo que hipoteticamente poderá vir a perder”. Os estudos realizados pela CP preveem que a medida abranja quase 30 milhões de passageiros por ano.

No início do mês, o Governo anunciou, após a reunião do Conselho de Ministros, que a empresa vai ser compensada em 18,9 milhões de euros anuais, via contrato de serviço público com o Estado, pela perda de receita que vai ter com a entrada em vigor do Passe Ferroviário Verde. Um valor que, no entender da comissão de trabalhadores, é insuficiente, apesar de, segundo o presidente da CP, ter sido “rigorosamente calculado pelos serviços comerciais e financeiros [da empresa]”.

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Trabalhadores em lay-off caem 15% em setembro

  • Lusa
  • 21 Outubro 2024

Em termos mensais, o decréscimo foi de 10% (menos 647 prestações). O regime de redução de horário de trabalho abrangeu 3.058 pessoas em setembro, uma diminuição de 20,4% face a agosto.

O número de trabalhadores em lay-off caiu 15% em setembro, face ao mesmo mês do ano passado, e 10% face a agosto, para 5.846, segundo as estatísticas da Segurança Social.

Em setembro de 2024, o número total de situações de layoff com compensação retributiva, (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho), foi de 5.846″, indica a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Face ao período homólogo, verificou-se em setembro um recuo de 15% (menos 1.030 prestações processadas) de trabalhadores abrangidos por este regime previsto no Código do Trabalho. Já em termos mensais, o decréscimo foi de 10% (menos 647 prestações).

Segundo o GEP, o regime de redução de horário de trabalho abrangeu 3.058 pessoas em setembro, uma diminuição de 20,4% face a agosto (menos 785 prestações processadas) e um decréscimo de 3,7% face a setembro de 2023 (menos 118 prestações processadas).

Por outro lado, o regime de suspensão temporária abrangeu 2.788 pessoas em setembro, ou seja, um aumento de 5,2% face a agosto (mais 138 processamentos), mas uma redução de 24,6% face ao período homólogo (menos 912 processamentos).

Estas prestações foram processadas a 336 entidades empregadoras, menos 86 do que no mês anterior e menos 27 face ao mesmo período do ano passado. O lay-off previsto no Código do Trabalho resulta numa redução temporária dos períodos normais de trabalho ou numa suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas em situação de crise.

De acordo com a lei laboral, os trabalhadores em lay-off com contrato suspenso têm direito a receber uma compensação retributiva mensal igual a dois terços do seu salário normal ilíquido, com garantia de um mínimo igual ao valor do salário mínimo nacional (820 euros em 2024) e um máximo correspondente a três vezes o salário mínimo.

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Putin e Guterres reúnem-se na quinta-feira à margem de cimeira dos BRICS

  • Lusa
  • 21 Outubro 2024

A próxima cimeira dos BRICS realiza-se entre 22 e 24 de outubro na cidade russa de Kazan. Será a primeira dos dois dirigentes desde a invasão da Ucrânia.

A Rússia anunciou esta segunda-feira uma reunião na quinta-feira entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, à margem da cimeira dos BRICS, a primeira dos dois dirigentes desde a invasão da Ucrânia. No final da cimeira dos BRICS em Kazan, “haverá sete reuniões bilaterais”, incluindo “com o secretário-geral da ONU, António Guterres”, revelou Yuri Ushakov, conselheiro diplomático do Kremlin, durante uma conferência de imprensa em Moscovo.

A próxima cimeira realiza-se entre 22 e 24 de outubro na cidade russa de Kazan. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul formam o grupo original dos BRICS, que estão em expansão, depois de incluírem o Egito, o Irão, os Emirados Árabes Unidos e a Etiópia. Além de Guterres, Vladimir Putin vai manter reuniões bilaterais com vários líderes do grupo BRICS, como o Presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, bem como com outros líderes convidados para a cimeira em Kazan.

“Naturalmente, uma atividade internacional de tal magnitude não acontecerá sem reuniões bilaterais. Temos muitas planeadas, penso que não será fácil para o nosso Presidente, no entanto, ele próprio manifestou o desejo de conhecer literalmente todos os chefes de estado que se deslocam a Kazan”, afirmou Ushakov.

Durante a próxima cimeira, os líderes dos países membros deverão definir os critérios para que outras 15 nações se juntem ao bloco na categoria especial de parceiros associados. Vladimir Putin já tinha afirmado que cerca de 30 países tinham demonstrado interesse em aderir de uma forma ou outra aos BRICS.

Entre os estados que manifestaram publicamente interesse em aderir ao grupo estão Cuba, Venezuela, Turquia, Azerbaijão e Malásia. Durante a reunião, o Brasil assumirá a liderança dos BRICS durante um ano, a partir de 1 de janeiro de 2025, mas o líder brasileiro, Lula da Silva, vai faltar ao encontro na Rússia por impedimento de saúde.

Na última cimeira, realizada no ano passado na África do Sul, o Presidente russo participou por videoconferência, no seguimento da emissão de um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional contra Putin devido ao seu papel na deportação de crianças ucranianas após a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022. Segundo Moscovo, mais de 20 dirigentes internacionais são esperados em Kazan.

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Papa Francisco contra “fechar a porta” a migrantes

  • Lusa
  • 21 Outubro 2024

"O migrante deve ser acolhido, acompanhado, promovido e integrado", disse o líder religioso, no dia em que o governo italiano deve aprovar nova legislação sobre migração para contornar a justiça.

O líder da Igreja Católica, o Papa Francisco, defendeu que não se pode “fechar a porta aos migrantes”, depois de um tribunal italiano ter obrigado ao regresso dos migrantes detidos num campo de internamento albanês. “O migrante deve ser acolhido, acompanhado, promovido e integrado. Nas suas mãos ele fará crescer todos”, sublinhou o líder religioso, numa breve mensagem vídeo dirigida aos participantes de uma conferência da Ação Católica Italiana, que decorre em Sacrofano (Roma).

O Papa recordou a doutrina católica, que inclui entre os seus mandamentos “dá-lhes de comer”. “Deem-lhes a vossa mão para os acompanhar. Dá-lhes a mão para que não se submerjam, especialmente os migrantes”, disse, citando ainda o Antigo Testamento, uma das partes da Bíblia católica, no qual três pessoas necessitadas são continuamente mencionadas: a viúva, o doente e o migrante.

“Deus ama muito o migrante, preocupa-se com ele”, afirmou. Do primeiro grupo de 16 pessoas deportadas para a Albânia na semana passada pelo navio militar “Libra”, quatro regressaram na sexta-feira – dois por serem menores e dois devido à sua situação vulnerável –e os restantes 12 no sábado.

A primeira-ministra italiana afirmou hoje que o Governo “trabalha incansavelmente” para garantir que só se entra no país legalmente, reagindo à polémica sobre o programa de envio de migrantes para a Albânia que a Justiça questionou. “Continuaremos a trabalhar incansavelmente para defender as nossas fronteiras e restabelecer um princípio fundamental: só se pode entrar em Itália legalmente, seguindo as regras e procedimentos estabelecidos”, disse Giorgia Meloni, num comunicado da presidência do Governo.

As declarações da primeira-ministra foram feitas na sequência da operação policial que levou hoje ao desmantelamento e detenção de 13 pessoas acusadas de pertencerem a uma rede criminosa de tráfico de seres humanos que transportava migrantes do Médio Oriente para Itália. O Conselho de Ministros reúne-se esta tarde, às 18:00 locais (17:00 em Lisboa) para debater “soluções” que ultrapassem o acórdão emitido na sexta-feira pelo Tribunal de Roma.

Os juízes do tribunal invalidaram a retenção na Albânia dos 12 migrantes que tinham sido dados como aptos para ficarem nos centros de acolhimento daquele país balcânico, criados em virtude de um pacto que Meloni assinou com Tirana para externalizar e realizar a partir de solo albanês os procedimentos pedido de asilo e repatriamento de migrantes irregulares intercetados nas costas de Itália.

A questão está a gerar uma disputa entre o executivo e o poder judicial, já que o Governo considera que a Justiça interferiu na decisão ao determinar que os países de origem dos migrantes – neste caso o Egito e o Bangladesh – não podiam ser considerados seguros, condição essencial para os migrantes ficarem na Albânia.

Segundo a imprensa local, Meloni vai debater esta segunda, em Conselho de Ministros, a possibilidade de alterar, através de um decreto-lei, o regulamento sobre a designação de países seguros, contornando a Justiça para manter a viabilidade do seu plano de externalização da migração. O plano do Governo de Meloni já contou com uma advertência da Comissão Europeia que hoje avisou as autoridades italianas para o dever de “respeitar integralmente o direito comunitário”.

Quando o acordo foi assinado entre Roma e Tirana, em novembro passado, a Comissão Europeia demonstrou muitas dúvidas sobre a sua legalidade, mas acabou por considerar que o protocolo não viola o direito comunitário e, numa carta enviada há uma semana a Estados-membros, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, defendeu mesmo a criação de centros idênticos em países terceiros. O Governo italiano já avisou que vai recorrer da sentença.

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Beneficiários de prestações de desemprego sobem 5,3% em setembro

  • Lusa
  • 21 Outubro 2024

Em relação ao mês anterior registaram-se em setembro menos 19 beneficiários mas, face ao período homólogo, houve um acréscimo de 9.274.

O número de beneficiários de prestações de desemprego aumentou 5,3% em setembro, em termos homólogos, totalizando 185.667, segundo a síntese estatística da Segurança Social divulgada esta segunda-feira.

Em relação ao mês anterior registaram-se em setembro menos 19 beneficiários mas, face ao período homólogo, houve um acréscimo de 9.274, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

No caso do subsídio de desemprego, registou-se em setembro um aumento homólogo de 9,3% do número de beneficiários (mais 12.913 subsídios processados), totalizando os 152.102 beneficiários. Já na comparação em cadeia, o aumento foi de 1,5% (mais 2.293 beneficiários). “O valor médio mensal do subsídio de desemprego em setembro foi de 673,47 euros, representando uma variação anual positiva de 6,4%”, adianta ainda o GEP.

Já o número de beneficiários do subsídio social de desemprego inicial recuou 3,7% comparando com o mesmo mês do ano anterior (menos 235 subsídios processados) e caiu 7,6% face a agosto (um decréscimo de 506 beneficiários), totalizando 6.195. O subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 20.490 beneficiários em setembro, uma redução homóloga de 10,8% (menos 2.468 beneficiários) e uma queda de 1,4% em termos mensais (menos 296 beneficiários).

As prestações de desemprego foram maioritariamente pedidas por mulheres, correspondendo a 111.280 beneficiárias e a 74.387 beneficiários (40,1%). Na comparação com o mês anterior, as prestações de desemprego caíram 2,2% no caso dos homens, mas aumentaram 1,5% nas mulheres. Já em termos homólogos, verificou-se um crescimento de 5,4% para os homens e um aumento de 5,2% para as mulheres.

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Harris já angariou mais de mil milhões de euros em contribuições

  • Lusa
  • 21 Outubro 2024

Cerca de seis milhões de doadores fizeram mais de 13,1 milhões de contribuições para Harris, incluindo 4,3 milhões de pessoas que doaram pela primeira vez neste ciclo eleitoral.

A candidata democrata às presidenciais norte-americanas de novembro, Kamala Harris, arrecadou 633 milhões de dólares (cerca de 580 milhões de euros) no terceiro trimestre, elevando o total para mais de mil milhões, bem mais do que os republicanos.

A campanha da atual vice-presidente angariou mais de 359 milhões de dólares (cerca de 330 milhões de euros) só em setembro, entrando em outubro com 346 milhões de dólares (cerca de 320 milhões de euros) nos cofres, de acordo com os registos federais hoje citados pelas agências internacionais.

A campanha do candidato presidencial republicano, o ex-presidente Donald Trump, reportou ter angariado 160 milhões de dólares (cerca de 145 milhões de euros) em setembro, acima dos 130 milhões de dólares (cerca de 120 milhões de euros) que foram contabilizados em agosto. A candidatura republicana iniciou o mês de outubro com 283 milhões de dólares (cerca de 260 milhões de euros) nos cofres.

Na noite de domingo, a campanha de Harris informou que 95% das suas doações no terceiro trimestre foram inferiores a 200 dólares (cerca de 180 euros). Cerca de seis milhões de doadores fizeram mais de 13,1 milhões de contribuições para Harris, incluindo 4,3 milhões de pessoas que doaram pela primeira vez neste ciclo eleitoral, disse a campanha democrata.

A equipa da atual vice-presidente disse ter arrecadado 55 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de euros) num único fim de semana, no final de setembro, quando participou numa campanha de angariação de fundos na Califórnia. Harris também arrecadou 28 milhões de dólares (cerca de 25 milhões de euros) num evento em Los Angeles que contou com um grupo de personalidades do mundo do espetáculo, incluindo Jessica Alba, Lily Tomlin e Stevie Wonder.

A democrata também arrecadou 27 milhões de dólares (cerca de 24 milhões de euros) durante um evento em São Francisco, que contou com a presença da ex-presidente da Câmara dos Representantes do Congresso (câmara baixa), Nancy Pelosi. As eleições presidenciais norte-americanas acontecem no próximo dia 5 de novembro.

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Ministério Público deve recorrer sempre à PJ para investigar, diz PGR

Só por razões excecionais, devidamente justificadas e fundamentadas no inquérito, pode ser atribuída a coadjuvação a outro OPC que não a PJ, como a Autoridade Tributária ou a PSP.

“É fundamental criar canais de boa comunicação entre os órgãos de Polícia criminal e o Ministério Público (MP). Considero ser da maior importância o estabelecimento de canais de comunicação direta e regular, para melhor acompanhamento do andamento dos processos“. Para isso, o novo Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, defende que serão realizadas reuniões de trabalho entre o MP e a Polícia Judiciária (PJ), de forma a concretizar e definir a estratégia da investigação, “necessária para a eficácia e celeridade das investigações”.

Amadeu Guerra falava na cerimónia de inauguração do novo laboratório pericial, que contou com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro, da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice e do diretor nacional da PJ, a que se juntou a comemoração do 79º aniversário da PJ. O líder da investigação criminal sublinhou ainda a importância de “definir, desde cedo, o objeto de cada investigação, delimitar e separar os factos que possam ser investigados à parte, de modo reduzir os prazos de investigação, instrução e julgamento”, disse Amadeu Guerra.

Mas o recém empossado líder hierárquico do MP, deixou o aviso: o Ministério Público deve observar as disposições legais relativas às competências dos vários órgãos de Polícia criminal. Só por razões excecionais, devidamente justificadas e fundamentadas no inquérito, pode ser atribuída a coadjuvação a outro OPC. Ou seja: os procuradores do MP não devem voltar a pedir apenas à Autoridade Tributária ou à PSP que investigue casos, como aconteceu na Operação Influencer ou na Operação Picoas, reforçando que a PJ é o órgão de polícia criminal que o deve fazer.

“A Polícia Judiciária coadjuva o MP em inquéritos cuja investigação perdura por tempo considerável. Precisamos de estabelecer regras que permitam à PJ a realização célere das que possibilitem ao MP a emissão de despacho final, com a máxima brevidade”, concluiu.

O diretor nacional da PJ destacou um percurso de modernização e aumento de recursos desta polícia, e um trabalho colaborativo com outros órgãos de polícia criminal (OPC) e forças de segurança.

A atividade pericial da PJ é, em mais de 50%, efetuada a pedido de outros OPC e autoridades judiciárias” e a PJ mantém “um sistema de interceções telefónicas, ao qual afetámos cerca de três milhões de euros”, afirmou Luís Neves. Segundo adiantou a ex-Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, numa audição parlamentar em setembro, em 2023 foram feitas cerca de 11 mil escutas telefónicas.

Luís Neves sublinhou que desde 2018 e até 2025 a PJ terá triplicado o número de peritos na área tecnológica e informática, uma “área crítica”, cuja falta de meios era “em parte o grande obstáculo ao desenvolvimento célere das investigações mais complexas”.

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Trabalhadores podem descontar mais IRS mas precisam de avisar a empresa

  • Lusa
  • 21 Outubro 2024

Entendimento consta de uma resposta da Autoridade Tributária a um pedido de um contribuinte que quis saber se nos meses de setembro e outubro lhe era possível optar por uma taxa de retenção superior.

Os trabalhadores por conta de outrem e pensionistas que queiram descontar mais IRS, do que o previsto nas tabelas de retenção na fonte para os meses de setembro e outubro, podem fazê-lo entregando à empresa um pedido nesse sentido.

Este entendimento consta de uma resposta da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) a um pedido de informação vinculativa de um contribuinte que quis saber se nos meses de setembro e outubro lhe era possível optar por uma taxa de retenção superior à que lhe corresponde pela tabelas do IRS, através da apresentação de uma declaração à entidade patronal, devidamente preenchida e assinada.

O código do IRS contempla uma norma que permite ao trabalhador dizer à empresa ou a entidade que lhe paga o salário quer pretende optar pela retenção na fonte pela taxa imediatamente superior à que corresponde ao seu salário bruto e tendo em conta o seu perfil familiar (com ou sem dependentes, casado ou unido de facto com alguém que trabalha ou está desempregado).

Uma solução que permite, por exemplo, acautelar situações de pagamento de imposto a seguir à entrega da declaração anual para quem tenha outras tipologias de rendimentos ou apontar para um reembolso maior. Esta opção pode também ser exercida nos meses de setembro e outubro, em que vigoram tabelas de retenção excecionalmente reduzidas, com a AT a referir que no caso concreto, “o sujeito passivo pode optar pela retenção superior (à taxa inteira) à que lhe seria aplicável, tendo como limite máximo o determinado na tabela correspondente à sua situação familiar”.

Para este afeito, refere a AT que tem de apresentar uma “declaração com esse pedido à entidade pagadora dos rendimentos”. A resposta do fisco assinala, contudo, que o Código do IRS também impõe ‘balizas’ a esta opção, lembrando ao contribuinte em causa que apenas lhe é possível alterar o valor da taxa marginal máxima, “mantendo-se inalterada a parcela a abater e a parcela a abater por número de dependentes, se aplicável”.

Ou seja, o contribuinte pode optar por descontar pelo patamar de taxa imediatamente acima do que lhe corresponderia, mas a parcela a abater é a que é atribuída à sua taxa de retenção ‘natural’. Exemplificando. Uma pessoa, sem dependentes, com um salário bruto de 1.950 euros terá este mês de outubro (e no de setembro foi igual) uma taxa de retenção de 3,75%, a que pode depois abater 44,07 euros, pagando de imposto 29,06 euros.

Querendo optar pela taxa marginal máxima do escalão seguinte, irá reter 8,0% (em vez de 3,75%), mas poderá apenas abater 44,07 euros. Na prática, isto significa que este salário de 1.950 euros pagará de imposto 111,93 euros. O Governo fez publicar novas tabelas de retenção na fonte para acomodar o efeito de um conjunto de alterações ao IRS aprovadas pelo parlamento, nomeadamente, a redução de taxas até ao 6.º escalão de rendimentos ou a atualização da dedução específica.

De forma a compensar as pessoas pelo imposto retido a mais entre janeiro e agosto, foram criadas tabelas específicas para os meses de setembro e outubro, com taxas mais reduzidas (sendo mesmo de 0% nos patamares mais baixos de rendimento) e outras para serem aplicadas em novembro e dezembro – que resultam num valor de retenção também mais baixo do que o registado até agosto.

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Bruxelas muda fundos europeus para apoiar Portugal a mitigar impacto dos fogos

Alterações aplicam-se a todos os Estados-membros afetados por catástrofes naturais e o montante a mobilizar vai depender do levantamento dos custos feitos por cada país.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou esta segunda-feira que propôs alterações a três regulamentos da União Europeia para que os fundos europeus possam ser rapidamente mobilizados para apoiar a recuperação pós-catástrofe. Estas propostas são a resposta direta aos incêndios florestais que assolaram Portugal em setembro e que vão permitir que 10% dos fundos de Coesão possam ser usados nessa resposta, ou seja, cerca 500 milhões de euros.

Durante uma visita à Polónia, von der Leyen, explicou que as alterações serão feitas aos regulamentos que regem o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) e o Fundo Social Europeu Mais (FSE+), para o período de programação de 2021-2027, mas também o regulamento do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (Feader) no âmbito do quadro para 2014-2022.

O “diálogo com a presidente da Comissão Europeia desembocou na decisão da Comissão permitir que Portugal possa aceder a 500 milhões de euros dos fundos de coesão (…) e possa cobrir os prejuízos que teve com uma taxa de comparticipação que, excecionalmente, pode ser mesmo de 100%, relativamente às várias das circunstância que são necessárias para as pessoas retomem a normalidade das suas vidas”, disse Luís Montenegro a 23 de setembro.

As alterações propostas visam dar maior flexibilidade aos Estados-membros para utilizar parte dos fundos para reparar infraestruturas e equipamentos danificados, fornecer alimentos e assistência material básica e apoio social e de saúde, e apoiar temporariamente o financiamento de regimes de tempo de trabalho reduzido.

Serão introduzidas duas novas medidas no âmbito do Feder e do FSE+: um pré-financiamento adicional de 30% que permitirá uma injeção imediata de liquidez para aliviar a pressão orçamental sobre os Estados-membros afetados e o financiamento até 100% das medidas apoiadas, sem necessidade de cofinanciamento nacional para iniciar o trabalho de reconstrução.

Já ao nível dos fundos, na proposta de alteração dos Fundos de Desenvolvimento Rural (quadro jurídico do Feader 2014-2022) os Estados-membros terão mais flexibilidade para apoiar os agricultores, os proprietários florestais e as empresas afetadas por catástrofes naturais. Sendo que o apoio financeiro será 100% coberto por fundos da UE, sob a forma de montantes fixos. Além disso, os países terão mais flexibilidade para introduzir e reforçar medidas destinadas a restaurar o potencial de produção das explorações agrícolas e florestas afetadas.

“A proposta seguirá os trâmites do processo legislativo ordinário no Parlamento Europeu e no Conselho da União Europeia”, explica a Comissão em comunicado. “Logo que tenha sido adotada, os Estados-membros que pretendam utilizar as novas flexibilidades em consonância com o princípio da gestão partilhada terão de decidir como as utilizar e qual o montante de financiamento a remobilizar para fazer face às consequências das inundações e dos incêndios florestais, tendo em conta as suas necessidades específicas. Terão em seguida de apresentar à Comissão Europeia alterações dos programas para revisão e adoção”, acrescenta a mesma nota.

Portugal, que já está a pagar apoios aos agricultores usando um adiantamento de 100 milhões de euros, disponibilizado pelo Ministério das Finanças, ainda vai ter de decidir se estas alterações aos fundos de Coesão vão implicar uma reprogramação do Centro 2030 e do Norte 2030 – tal como aconteceu nos incêndios de 2017 – ou do Sustentabilidade 2030.

As alterações aplicam-se a todos os Estados-membros afetados por catástrofes naturais e o montante a mobilizar vai depender do levantamento dos custos feitos por cada país. Por isso não é possível avançar já com um número exato de quanto vai caber a Portugal, explicou ao ECO fonte comunitária.

Para já as propostas vão possibilitar a sete Estados-membros – Polónia, Roménia, Áustria, Chéquia, Hungria, Portugal e Eslováquia – mobilizar cerca de 18 mil milhões de euros (cerca de 17,7 mil milhões do Feder e do FSE+ e 588 milhões do Feader) para apoio no contexto de catástrofes relacionadas com os fogos e as inundações que afetaram os países da Europa Central e Oriental.

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