Câmara de Lisboa decide prorrogar suspensão de novos registos de alojamento local

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

A Câmara de Lisboa decidiu sob proposta do PS, prorrogar a suspensão de novas licenças de alojamento local na cidade, por seis meses.

A Câmara de Lisboa decidiu, nesta quarta-feira, prorrogar a suspensão de novas licenças de alojamento local na cidade, por seis meses, enquanto o município apresentar um rácio entre habitação permanente e aqueles estabelecimentos “igual ou superior a 5%”.

Em reunião privada do executivo municipal, a proposta, apresentada pelo PS, foi aprovada por maioria, com a abstenção da liderança PSD/CDS-PP (que governa sem maioria absoluta), que também apresentou uma iniciativa com o mesmo propósito, mas que acabou por ser descartada pela oposição, informou à Lusa fonte da câmara.

Votaram a favor da proposta do PS, além dos proponentes, os vereadores de PCP, BE, Livre e Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), passando o processo agora para a Assembleia Municipal.

“Tendo a nossa proposta sido preterida, abstivemo-nos na proposta do PS porque cumpre o mesmo objetivo: suspensão, por mais seis meses, para se concluir a alteração do regulamento”, adiantou a liderança PSD/CDS-PP, em resposta à Lusa, ressalvando que a fundamentação das duas iniciativas é diferente.

A prorrogação da “suspensão imediata” da autorização de novos registos de estabelecimentos de alojamento local (AL), “por um novo prazo de seis meses”, surge na sequência da proposta aprovada em 30 de outubro de 2024, por unanimidade, também sob iniciativa do PS.

Essa suspensão “até à entrada em vigor da alteração ao Regulamento Municipal do Alojamento Local” pretende anular os efeitos do novo regime jurídico do AL decidido pelo Governo de PSD/CDS-PP, indicou a vereação do PS, em comunicado.

“Em Lisboa, a entrada em vigor da nova legislação teria consequências dramáticas, como uma corrida às licenças e subsequente perda de casas no mercado de arrendamento tradicional”, expuseram os socialistas.

Com o prolongamento da suspensão de novas licenças, “Lisboa salvaguarda o levantamento da proibição de novos AL em 20 das suas 24 freguesias, até que entre em vigor o novo Regulamento Municipal do AL”, realçou o PS.

Uma das condições para a aplicação da medida é que o município, no seu todo, apresente um rácio “igual ou superior a 5%”, o que se verifica atualmente, com o concelho a registar um rácio de 7,2%.

Além disso, aplica-se nas freguesias onde se verifique um rácio entre o número de estabelecimentos de AL e o número de fogos habitacionais existentes “igual ou superior a 2,5%”.

A proposta de PSD/CDS-PP sugeria os mesmos critérios na aplicação da suspensão de novas licenças, mas a oposição levantou questões de “segurança jurídica”, tendo aprovado, em alternativa, a do PS.

Em comunicado, o PS destacou a “cambalhota política” do presidente da câmara, Carlos Moedas, lembrando que em outubro de 2024 votou, pela primeira vez, a favor de uma medida para conter o AL, e hoje optou, também, por viabilizar a medida, mas antes, ao longo do seu mandato, foi “sempre consistentemente a favor da liberalização do AL, tendo votado contra a suspensão de novas licenças em 11 freguesias da cidade em 2021”.

Os socialistas referem ainda que Carlos Moedas esteve ao lado dos empresários do AL em manifestações, “fazendo até pressão política junto do Governo para a revogação da legislação mais restritiva do Governo PS”.

Está em curso a alteração do Regulamento Municipal do Alojamento Local, tendo sido já concluído o período de consulta pública, que decorreu entre 5 de março e 15 de abril deste ano, e na qual “foram recebidos 71 contributos escritos”, além das sugestões acolhidas em três sessões públicas.

“Os contributos recebidos estão a ser analisados e ponderados, sendo a proposta de regulamento submetida a reunião de câmara, para aprovação, assim que essa análise e ponderação estejam concluídas”, indicou à Lusa fonte da liderança PSD/CDS-PP, sem adiantar mais informação.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) – que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta -, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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Economia dos EUA contrai pela primeira vez em três anos

A contração da economia dos EUA foi causada por um aumento das importações e uma diminuição das despesas públicas. Nos mercados, a queda do PIB está a provocar uma contração de 2% de Wall Street.

Num arranque de ano que está longe de ser auspicioso para a maior economia do mundo, os EUA registaram uma contração de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, segundo a estimativa avançada esta quarta-feira pelo Bureau of Economic Analysis (BEA) do Departamento do Comércio, justamente no 100.º dia em que Donald Trump está na presidência dos EUA.

“O PIB real diminuiu a uma taxa anual de 0,3% no primeiro trimestre de 2025, após um aumento de 2,4% no quarto trimestre de 2024”, revela o BEA em comunicado, sinalizando uma inversão do ritmo económico norte-americano. Foi a primeira contração trimestral do PIB dos EUA em três anos.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

A travagem brusca da economia norte-americana foi particularmente causada por uma vaga de importações sem precedentes, à boleia da antecipação das tarifas impostas pela administração de Donald Trump. Os dados do Departamento do Comércio revelam, por exemplo, que a balança comercial de mercadorias aumenta para um valor recorde de 162 mil milhões de dólares.

Nos mercados, a contração da maior economia do mundo está a ser sentida com uma desvalorização dos principais índices acionistas em Wall Street, com o S&P 500 a cair atualmente 2%, enquanto o Dow Jones e o tecnológico Nasdaq perdem 1,5% e 2,6%, respetivamente.

“Em comparação com o quarto trimestre, o abrandamento do PIB real no primeiro trimestre refletiu um aumento das importações, uma desaceleração das despesas de consumo e um abrandamento das despesas públicas, que foram parcialmente compensados por aumentos do investimento e das exportações”, referem os analistas do BEA em comunicado.

Na sua rede social Truth Social, Donald Trump acusou o seu antecessor pelos resultados apresentados esta quarta-feira, e defendeu a sua política comercial marcada por um aumento cego das tarifas comerciais.

“Este é o mercado de ações do [ex-presidente Joe] Biden, não de Trump. Eu não assumi o controle até 20 de janeiro “, escreveu Trump num post da sua conta no Truth Social. “Isto vai demorar algum tempo, não tem nada a ver com tarifas, apenas que ele [Biden] nos deixou com números maus, mas quando o boom começar, será como nenhum outro. Tenham paciência!!!” escreveu Trump.

A incerteza gerada pelas políticas comerciais da Administração de Trump está a impactar também a confiança dos consumidores e das empresas, com os níveis de confiança dos consumidores a cair para mínimos de cinco anos, enquanto o otimismo entre os empresários também recuou significativamente.

O efeito das tarifas não se limita ao comércio. A inflação também acelerou, com o índice de despesas de consumo pessoal (PCE) a registar uma taxa homóloga de 3,6% no primeiro trimestre, que compara com uma taxa de 2,2% no quarto trimestre de 2024. “Excluindo os preços dos produtos alimentares e da energia, o índice de preços PCE aumentou 3,5% [no primeiro trimestre], em comparação com um aumento de 2,6%” no trimestre anterior, lê-se no comunicado do Departamento do Comércio.

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Samsung abre restaurante pop-up onde a IA define o menu. “Queremos reforçar a liderança no campeonato da IA aplicada a dispositivos móveis”

Com este projeto desenvolvido em parceria com a agência Nervo, a Samsung quer "demonstrar de forma prática e direta" o potencial do sistema de IA dos seus dispositivos até nas "rotinas mais simples".

A Samsung abriu o primeiro espaço gastronómico em Portugal onde o chef é a Galaxy AI, sistema de inteligência artificial (IA) dos seus dispositivos Galaxy. No “Sem Igual”, um restaurante pop-up, o utilizador escolhe três ingredientes e é a IA que gera uma receita única e personalizada, criada no momento e diferente para cada um dos clientes. O principal objetivo passa por “demonstrar de forma prática e direta o potencial da Galaxy AI” e a forma como esta pode ser “integrada de maneira natural nas rotinas mais simples”, explica Ana Oliveira, head of marketing and retail da divisão de mobile da Samsung Portugal.

Queremos reforçar a liderança da Samsung no campeonato da inteligência artificial aplicada a dispositivos móveis, numa altura em que o Galaxy S25 estabelece um novo padrão na interação entre pessoas e tecnologia, através de capacidades como a interpretação multimodal de texto, imagem e voz, que combinados resultam num verdadeiro ‘assistente pessoal’ na palma da mão”, diz a responsável ao +M. A iniciativa surge como parte da estratégia de reforço da comunicação do Galaxy S25, modelo lançado no início deste ano.

Este restaurante pop-up nasce assim da necessidade da marca de “materializar até onde vai o poder e a utilidade” da sua Galaxy AI “em tarefas tangíveis como a definição de menus de refeição com os ingredientes que temos na nossa dispensa”. “A inteligência artificial já não é algo complexo e distante, mas sim uma tecnologia que pode inspirar e tornar mais criativo alguns dos processos das nossas rotinas“, acrescenta Ana Oliveira.

Ana Oliveira, head of marketing and retail da divisão de mobile da Samsung Portugal.

O conceito deste projeto “combina gastronomia, tecnologia e experimentação, desafiando o público a confiar numa nova forma de criatividade — onde o toque humano e o toque digital trabalham em conjunto para servir uma necessidade. É uma metáfora para o futuro que queremos construir e temos vindo a desenvolver: tecnologia ao serviço da vida quotidiana de forma útil, intuitiva e enriquecedora“, diz ainda.

A experiência neste restaurante “fora da caixa” vai estar ao alcance dos consumidores entre os dias 9 e 10 de maio, em Lisboa, e 16 e 17 de maio, no Porto, onde os mesmos vão poder recorrer a um Samsung Galaxy S25 (disponibilizado no local) para escolher três ingredientes entre mais de 20. Caberá depois à Galaxy AI criar uma receita exclusiva, em tempo real, que será executada por uma equipa liderada pelo chef João Dourado. Os lugares são limitados e requerem marcação prévia, que pode ser feita aqui.

O “Sem Igual” pretende ainda funcionar como uma “plataforma de experienciação direta” com a marca, permitindo à Samsung “estreitar” a sua ligação com os consumidores, “apresentando a inovação de forma tangível e estimulando a conversa sobre o futuro da IA como uma extensão positiva e facilitadora”, observa a head of marketing and retail da divisão de mobile da Samsung Portugal.

A ação foi desenhada para “gerar visibilidade de forma orgânica“, apostando também nas redes sociais e na dinamização de conteúdos gerados pelos próprios participantes e influenciadores que já fazem parte da estratégia da marca.

O conceito e a mecânica do projeto foram desenvolvidos em parceria com a Nervo, agência responsável pela criatividade da experiência e pela construção do storytelling subjacente.

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O Custo Estratégico da Perda de Memória Organizacional

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  • 30 Abril 2025

Com a rotatividade a aumentar e o trabalho híbrido a alterar a forma como operamos, muitas organizações enfrentam um risco ignorado: o desgaste silencioso da memória organizacional.

Na corrida pela agilidade, transformação e novos modelos de talento, muitas organizações estão a perder algo fundamental: a sua memória organizacional.

A memória organizacional não se resume a manuais ou documentos de processos. Trata-se do conhecimento partilhado, do contexto histórico e do saber-fazer tácito que permite à organização operar com continuidade, aprender com a experiência e tomar melhores decisões. Quando essa memória se dissipa — por via de saídas de colaboradores, reformas, reestruturações ou ausência de práticas de partilha de conhecimento — instala-se uma espécie de amnésia organizacional.

Este risco está a crescer. Segundo a Gartner, apenas 29% dos líderes de Recursos Humanos acreditam que as suas organizações são eficazes na transferência de conhecimento durante as transições de colaboradores. Em paralelo, dados do World Economic Forum indicam que as carreiras estão a tornar-se mais curtas, com os profissionais — especialmente os mais jovens — que tendencialmente mudam de função a cada dois ou três anos. Quando um talento experiente sai, o que fica para trás?

Setores com ciclos longos e dependência de conhecimento especializado — como energia, infraestruturas ou serviços financeiros — estão particularmente expostos. A saída de um líder de projeto pode levar consigo não apenas o conhecimento técnico, mas também o que está por detrás de decisões críticas, dinâmicas informais com stakeholders-chave ou aprendizagens de projetos anteriores. Esse conhecimento raramente está documentado — e menos ainda é transmitido.

Mesmo em setores dinâmicos como a tecnologia ou o retalho, a memória organizacional traz valor estratégico. Sustenta a tomada de decisão, permite a transmissão da cultura e assegura a continuidade em momentos de mudança. Quando essa memória se perde, o custo é frequentemente invisível — mas real: esforços duplicados, erros evitáveis, perda de confiança e maior tempo de integração para novos colaboradores.

A Harvard Business Review tem sublinhado o papel da narrativa e das redes informais na aprendizagem organizacional. Contudo, com a generalização do trabalho híbrido e remoto, esses canais informais — conversas espontâneas, observação entre pares, mentoria natural — estão a desaparecer. A perda dessa aprendizagem espontânea é um dos efeitos mais subestimados do trabalho remoto.

Renata Bobião, Senior Consultant EY, People Consulting

Perante este cenário, os líderes de Recursos Humanos estão a adotar abordagens mais deliberadas, tais como:

  1. Integrar a Retenção de Conhecimento na Estratégia de Talento
    A transferência estruturada de conhecimento — no onboarding, offboarding ou mobilidade interna — deve ser tratada como parte essencial do planeamento de talento. Entrevistas estruturadas, bibliotecas de casos internos e sessões de partilha são ferramentas eficazes.
  2. Criar Arquivos Vivos, Não Apenas Arquivos Estáticos
    As plataformas de gestão de conhecimento devem permitir contribuições colaborativas e pesquisa intuitiva – organizações líderes estão a investir em “ecossistemas de conhecimento” dinâmicos.
  3. Valorizar os Perfis Experientes como “Embaixadores” da Memória Organizacional
    Os colaboradores mais experientes devem ser reconhecidos não só pelo seu desempenho atual, mas também pela capacidade de transmitir conhecimento. Programas de mentoria, shadowing e formatos de storytelling são estratégias eficazes.
  4. Projetar a Mudança com Continuidade em Mente
    Os programas de transformação tendem a focar-se na disrupção — mas a continuidade é igualmente essencial. Incorporar contexto histórico nas iniciativas ajuda a evitar erros passados e a manter o alinhamento cultural.
  5. Promover uma Cultura de Reflexão e Partilha
    A prática regular de debriefings, momentos de reflexão e partilha de experiências constrói memória organizacional ao longo do tempo. O reconhecimento e o espaço para aprender com a experiência são cruciais.

O World Bank, nos seus estudos de setor, afirma que “a perda de conhecimento organizacional diminui a capacidade de uma organização gerar resultados”. No setor privado, o princípio é o mesmo. O talento pode sair — mas o conhecimento não deve ir com ele.

Cabe aos líderes de RH e às lideranças das organizações elevar a memória organizacional de uma preocupação operacional para um ativo estratégico. Isto porque, num ambiente marcado pela mudança constante, lembrar o passado pode ser tão importante quanto definir o futuro.

Renata Bobião, Senior Consultant EY, People Consulting

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Stellantis suspende previsões para 2025 devido às tarifas de Trump. Receitas caíram 14% no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

Grupo automóvel atribui redução das receitas "a um menor volume, a uma combinação regional adversa e à normalização dos preços".

O grupo automóvel Stellantis anunciou esta quarta-feira que teve receitas de 35,8 mil milhões de euros no primeiro trimestre, representando uma quebra de 14% em termos homólogos, tendo ainda suspendido as previsões devido às tarifas norte-americanas.

Em comunicado, o grupo, que integra marcas como Citroen, Peugeot ou Fiat, atribuiu esta redução “a um menor volume, a uma combinação regional adversa e à normalização dos preços”.

Já o número de veículos entregues caiu 9%, para 1,335 milhões, que a Stellantis justificou “maioritariamente devido à baixa produção na América do Norte, resultante de um período alargado de feriados”, assim como da redução de alguns produtos, como veículos comerciais ligeiros na Europa.

O grupo soma ainda 1,21 milhões de veículos em inventário — entre fabricante e concessionários — no final de março deste ano, “em linha com 31 de dezembro de 2024”.

Para recuperar o desempenho comercial, a Stellantis lançou três novos veículos nos primeiros meses do ano.

No documento, a Stellantis disse ainda que vão suspender as suas previsões para 2025 “devido a incertezas relacionadas com as tarifas” comerciais aplicadas pelos Estados Unidos da América sobre as importações automóveis.

“Apesar de os resultados principais do primeiro trimestre estarem abaixo dos níveis de outros anos, outros indicadores-chave refletem um progresso inicial nos nossos esforços de recuperação comercial”, referiu o diretor financeiro da Stellantis, Doug Ostermann, no comunicado.

A Stellantis, que agrupa 14 marcas na Europa e na América, como Fiat, Citroen, Peugeot, Opel, Chrysler e Jeep, obteve lucros de 5.520 milhões de euros em 2024, que comparam com 18.625 milhões de euros no ano anterior.

Os Estados Unidos impuseram direitos aduaneiros de 10% a todos os produtos que entram no país. Antes disso, o Presidente, Donald Trump, já tinha aplicado taxas de 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis.

Na terça-feira, Trump assinou uma ordem executiva com o objetivo de impedir que os fabricantes de automóveis que produzem nos Estados Unidos tenham de pagar tarifas múltiplas sobre veículos e peças importadas. Os fabricantes ficarão, assim, isentos do pagamento de outros impostos aduaneiros, como os que incidem sobre o aço ou o alumínio.

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Há mais de 53% de candidaturas de agricultores por submeter ao Pedido Único de 2025

Novos prazos permitem a entrega do Pedido Único até 26 de maio sem penalização. É possível a apresentação tardia, durante mais cinco dias (1 de junho) com penalização de 1% por dia útil.

Há mais de 53% de candidaturas por submeter ao Pedido Único de 2025, tendo em conta o número de candidaturas de 2024, segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) que pede, por isso, uma prorrogação do prazo até ao dia 6 de junho.

O prazo para a submissão de candidaturas terminava a 15 de maio, mas o IFAP revela que o prazo já foi prorrogado até 26 de maio. Ainda assim, a CNA, num comunicado enviado às redações, pede a extensão até 6 de junho porque estão “mais de 53% de candidaturas por submeter. Tendo em conta o número de candidaturas de 2024, são 93.054 agricultores que ainda não conseguiram submeter o seu Pedido Único”, revela.

Segundo a confederação, são várias as razões são pelas quais se verifica este atraso: instabilidade na aplicação de submissão das candidaturas criou estrangulamentos; indefinição das regras das ajudas, o que que “gera desconfiança nos agricultores que, assim, vão adiando a deslocação à sua organização para formalizar o PU”, “complexidade de todo o sistema de ajudas, introduzida no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), aumentou de forma significativa (mais do que triplicou) o tempo necessário para concluir o processo de candidatura”, mas também as “condições climatéricas adversas que se registaram condicionaram as opções de sementeira para os agricultores”.

A estes constrangimentos acrescem, segundo a CNA, “graves problemas ao nível do controlo das ajudas de 2024”. A confederação diz que os agricultores reportam que “ainda existem controlos a serem marcados, quando toda essa informação já devia estar carregada no sistema pelo menos antes do início da campanha”, que arrancou a 17 de fevereiro. “Este constrangimento implica que muitos agricultores tenham de repetir a sua candidatura”, explica a CNA.

Neste contexto, a confederação agrícola enviou um ofício ao Ministério da Agricultura propondo a prorrogação do prazo até 6 de junho, sem penalização, seguido de mais um período para submissão de Pedido Único com penalização. Caso contrário, alerta a CNA, “seria necessário submeter 7.754 candidaturas por cada dia útil, o que é impossível de concretizar”.

Os novos prazos em vigor permitem a entrega do Pedido Único até 26 de maio sem penalização, sendo possível a apresentação tardia, durante mais cinco dias (1 de junho) com penalização de 1% por dia útil.

O Pedido Único é um pedido de pagamento direto das ajudas que fazem parte dos regimes sujeitos ao SIGC – Sistema Integrado de Gestão e Controlo. Este pedido abrange os pagamentos diretos, os apoios associados, ecorregimes, desenvolvimento rural, pagamentos da rede natura, a manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas e as medidas florestais.

Os beneficiários podem apresentar o Pedido Único na área reservada do portal do IFAP, mas o instituto recomenda que, previamente, cada agricultor verifique se a sua informação de beneficiário (IB) e da sua exploração, nomeadamente as suas parcelas (SIP) e os seus animais (SNIRA), se aplicável, está atualizada nas bases de dados do IFAP.

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Clube Chapas abre portas do museu para o Dia Nacional do Seguro

  • ECO Seguros
  • 30 Abril 2025

Em 10 de maio, data anual da promulgação da bolsa de mercadores por D. Dinis em 1293, será comemorado o Dia Nacional do Seguro. O Clube Chapas convida todos para o Museu do Seguro, no Barreiro.

O Clube Chapas vai celebrar o Dia Nacional do Seguro, no próximo dia 10 de maio, um sábado pelas 15 horas, no espaço do Museu do Seguro, situado na Cidade dos Arquivos, no Barreiro. A entrada é livre e a inscrição pode ser realizada aqui.

Esta comemoração do Chapas (Clube História e Acervo Português da Actividade Seguradora), e o dia escolhido, segue uma petição do Clube à Assembleia da República no sentido de decretar como dia nacional do seguro o dia 10 de maio, face à data da promulgação da bolsa de mercadores por D. Dinis em 1293. Entretanto a dissolução da AR colocou este pedido em suspenso.

Uma visita guiada ao Museu do Seguro e a atuação do Coral TAB e do grupo Cant´Alburrica , estão agenda da comemoração promovida pelo Chapas.

Os seguros não têm fixado um dia comemorativo mundial pela ONU sendo, na América do Sul e em Espanha, aproveitado o dia em que se realizou a 1.ª Conferência Hemisférica de Seguros, que ocorreu em 14 de maio de 1946, em Nova Iorque, para determinar o Dia Continental dos Seguros. Outro motivo argumentado é de nesse mesmo dia ter sido fundada a Federação Interamericana de Seguros (FIDES).

Em Portugal será o 10 de maio e para a comemoração pode inscrever-se aqui.

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Abreu Advogados assessorou a aquisição de participação maioritária no Real Sport Clube SAD

A operação foi liderada por Fernando Veiga Gomes, sócio da área de Desporto, com o apoio da Inês Cortez Elói, associada sénior da Abreu Advogados.

A Abreu Advogados assessorou a aquisição de uma participação maioritária no Real Sport Clube SAD, uma sociedade desportiva de futebol de Massamá, Portugal, pela empresa Futebol com Força, Lda., composta por investidores norte-americanos.

A operação foi liderada por Fernando Veiga Gomes, sócio da área de Desporto, com o apoio da Inês Cortez Elói, associada sénior da Abreu Advogados. A transação envolveu uma reestruturação financeira complexa, que exigiu uma abordagem técnica especializada, aproveitando a experiência da Abreu Advogados em transações corporativas e M&A, especialmente no setor do desporto.

“A Abreu Advogados tem consolidado a sua posição como uma das principais sociedades de advogados envolvidas nas grandes operações desportivas e na representação das equipas de futebol em Portugal, reforçando o seu papel como referência neste mercado”, segundo comunicado do escritório.

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“Coligação negativa contribuiu para achatar salário mínimo e médio”, diz ministra do Trabalho

Maria do Rosário Palma Ramalho deixou críticas ao PS e ao Chega, durante a discussão do OE2025, sobre uma norma de bonificação fiscal, por parte do Estado, para as empresas que aumentam salários.

A ministra do Trabalho Solidariedade e Segurança Social disse esta quarta-feira que uma “coligação negativa contribuiu para o achatamento do salário mínimo e médio” na discussão do Orçamento do Estado para 2025.

Maria do Rosário Palma Ramalho deixou críticas ao PS e ao Chega a propósito da norma de bonificação fiscal, por parte do Estado, para as empresas que aumentam salários, enquanto o Governo não tem “qualquer complexo em que umas pessoas ganhem mais e outras menos”.

Em causa está o benefício em IRC para as empresas que subam salários que também abrange as que agravem a diferença entre os ordenados mais baixos e mais elevados. Tem estado definido que só pode ser aplicado àquelas que não registem aumentos do leque salarial dos trabalhadores face ao anterior, mas a proposta de OE2025 previa a revogação desta norma e uma coligação negativa (PS, BE, PCP, Livre e Chega votaram contra, o PAN absteve-se) travou a anulação.

“Era indispensável ir aumentando o salário mínimo, mas para isso não era preciso acordo nenhum, porque é aumentado por decreto, portanto tinha de existir uma trajetória para valorizar salários na sua globalidade, nomeadamente o salário médio, que não se aumenta por decreto“, referiu Maria do Rosário Palma Ramalho, na 2ª edição da Conferência Anual do Trabalho, promovida pelo ECO.

A governante com a pasta do Trabalho fez uma ‘radiografia’ aos 11 meses de Executivo AD e salientou o trabalho “muito dinâmico” em sede de concertação social e a “maturidade” dos parceiros sociais, que se materializou no acordo tripartido “em tempo recorde” (cinco meses) e no aumento do salário mínimo em mais 15 euros do que estava estipulado, passando a subida de 35 para 50 euros. “O que ficou acordado foi transposto na íntegra”, disse.
“Trouxe para a mesa a CIP, que tinha recusado o acordo anterior, e foi assinado por todos exceto um”, assinalou Maria do Rosário Palma Ramalho a propósito do acordo tripartido.

Maria do Rosário Palma Ramalho na intervenção de abertura da 2ª Conferência Anual do Trabalho do ECO / © Henrique Casinhas

 

Em relação à Segurança Social, além de assegurar que “está bem” mas requer uma análise “para daqui a 20 anos”, foi pragmática: “Quero deixar claro que o Governo protegeu as pensões dos portugueses o melhor que pode (…) Não haja dúvidas que o Governo protegeu as pensões dos portugueses”.

Deu como exemplo o facto de, em fevereiro, a Segurança Social ter transferido quatro mil milhões de euros para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), também conhecido como a ‘almofada das pensões’. “Já não tínhamos obrigação legal, porque tínhamos atingido o limiar”, ressalvou Maria do Rosário Palma Ramalho.

A ministra adiantou ainda que o programa de digitalização da Segurança Social retirou 450 mil pessoas das filas do atendimento presencial até abril. Explicando que a transformação digital desta instituição foi iniciada “discretamente, porque não é preciso fazê-lo através de muitas medidas”, garantiu que os cidadãos e as empresas “já estão a sentir” os efeitos desse processo de desburocratização. E continuarão a sentir, porque a iniciativa “vai reduzir custos de contexto” das organizações.

Segundo Maria do Rosário Palma Ramalho, quando o Governo tomou posse, existiam 62 programas do PRR para transformação digital. “Perguntei qual era o prioritário Todos, disseram-me. Não pode ser assim. Porque é que as pessoas estão na fila? O que fizemos? Tentámos saber o top 5 das perguntas e era obter comprovativo de morada”, afirmou. Para conferir o resultado do programa, que está em marcha desde janeiro, “basta comparar com a Autoridade Tributária”, exemplificou.

Nesta Conferência Anual do Trabalho, na véspera do Dia do Trabalhador, vão ser abordados temas como o aumento dos salários além do mínimo, as mudanças na lei laboral, a sustentabilidade e o futuro da Segurança Social a partir do auditório da sociedade de advogados PLMJ, em Lisboa.

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Carnaval e Páscoa tardia encolhem dormidas turísticas em março, com recuo de 5,2% nos estrangeiros

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 30 Abril 2025

Depois da queda de 2,5% em fevereiro, as dormidas no setor do turismo voltaram a cair em março. INE justifica o decréscimos com o efeito das férias associadas ao Carnaval e à Páscoa.

O número de hóspedes e de dormidas no setor do alojamento turístico caiu em março, o que o Instituto Nacional de Estatística (INE) justifica com o efeito dos períodos de férias associados ao Carnaval e à Pascoa.

Segundo a estimativa rápida divulgada esta quarta-feira pelo gabinete estatístico, o alojamento turístico acolheu 2,3 milhões de hóspedes em março, menos 0,1% face a igual mês do ano passado, enquanto as dormidas, que totalizaram 5,6 milhões, registaram uma queda de 3% em termos homólogos.

Evolução homóloga das dormidas no turismo

Fonte: INE

A diminuição das dormidas deve-se, sobretudo, à quebra de 5,2% observada nos não residentes, num total de 3,9 milhões de euros, sendo que já em fevereiro tinham caído 3,1%. As dormidas de residentes, por sua vez, tiveram um crescimento de 2,4% em março, para 1,7 milhões, quando no mês anterior caíram 1,2%.

Apesar do decréscimo observado no setor, as receitas totais cresceram ligeiramente (+0,3%), para 406,9 milhões de euros, face a março de 2024, mas os proveitos de aposento recuaram 0,4%, atingindo os 302,1 milhões de euros.

O INE assinala que estes resultados “foram influenciados pela estrutura móvel do calendário”, visto que o período do Carnaval, que este ano ocorreu em março, concentrou-se em fevereiro no ano passado, e o período da Páscoa ocorreu este ano em abril, enquanto em 2024 se concentrou, essencialmente, em março.

Entre os dez principais mercados emissores (73,8% do total de dormidas de não residentes), destacam-se os aumentos homólogos expressivos de turistas polacos (+35,9%) e canadianos (+11,4%) e, em sentido oposto, a queda de 37% de turistas espanhóis.

O mercado de maior peso, o britânico, equivalente a 16,5% do total das dormidas de não residentes em março, teve, no entanto, um decréscimo de 4,6% face ao mês homólogo. Seguiram-se as dormidas de hóspedes alemães (13,5% do total), o segundo principal mercado, que diminuíram 7,5%, e as de norte-americanos (9,5% do total), com uma subida ligeira de 0,5%.

Maioria dos principais municípios com diminuições das dormidas

As regiões registaram evoluções distintas nas dormidas, com os maiores aumentos a serem registados nos Açores (+6%) e na Península de Setúbal (+3,6%), enquanto o Algarve registou o maior decréscimo (-8,7%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-5,2%).

O município de Lisboa concentrou 23,3% do total de dormidas, atingindo 1,3 milhões (-2,5%, após -6,5% em fevereiro), e representou 28,2% do total de dormidas de não residentes. O Funchal foi o segundo município com maior número de dormidas (504,5 mil dormidas, peso de 9,1%) e registou um decréscimo de 2,1% (-0,8% em fevereiro).

Já no Porto, as dormidas totalizaram 481,7 mil (8,7% do total), tendo-se observado uma diminuição de 1,1% (+0,6% em fevereiro), em resultado da dinâmica dos não residentes (-3,8%), dado que as dos residentes cresceram 13,6%.

Entre os 10 principais municípios, destacaram-se ainda Cascais (1,8% do total), com um decréscimo de 17,6% (+5% nos residentes e -24,6% nos não residentes) e Albufeira (6,5% do total), com uma descida de 17,3% (-40,3% nos residentes e -12,6% nos não residentes).

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 48,7 euros (-2,1%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 96,5 euros (-0,1%).

(Notícia atualizada às 11h56)

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Candidata franco-neerlandesa à privatização da TAP reduz prejuízos para 249 milhões até março

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

“O ambiente cada vez mais incerto pode gerar novos ventos contrários”, admite o CEO da Air France-KLM, que no primeiro trimestre reduziu m 48% as perdas face ao mesmo período de 2024.

A Air France-KLM teve prejuízos de 249 milhões de euros até março, menos 48% face às perdas do mesmo período de 2024, num contexto mais favorável de aumento da atividade, anunciou hoje o grupo aéreo franco-neerlandês. No primeiro trimestre de 2024, o grupo aéreo, que é um dos três grandes europeus interessados na compra da TAP (a par da Lufthansa e da IAG), tinha registado um prejuízo de 480 milhões de euros.

Entre janeiro e março deste ano, o lucro operacional manteve-se significativamente negativo, com perdas de 328 milhões de euros entre janeiro e março, mas este défice foi 33% inferior ao do ano anterior, avançou a companhia aérea, em comunicado.

A receita trimestral cresceu 7,7% para 7,165 mil milhões de euros, graças aos volumes de tráfego de passageiros que cresceram 3,3% e à receita unitária de passageiros que aumentou 2,6%.

No total, a Air France-KLM transportou 21,81 milhões de passageiros no primeiro trimestre, mais 4,5% do que no mesmo período de 2024, e os seus aviões voaram com uma taxa de ocupação média de 86%.

Esta queda na taxa de ocupação foi particularmente acentuada na companhia aérea de baixo custo Transavia (queda de dois pontos percentuais) devido ao efeito de um forte aumento de 13,6% na disponibilidade de lugares, que não se refletiu num aumento correspondente do tráfego (10,7%). O défice do resultado operacional da Transavia aumentou para 205 milhões de euros, em comparação com 40 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024.

Já a Air France reportou um resultado operacional negativo de 183 milhões de euros (menos 66 milhões) e a KLM reportou também um défice de 199 milhões de euros (menos 92 milhões). A dívida da Air France-KLM caiu 400 milhões de euros durante o primeiro trimestre, para 6,9 mil milhões de euros.

O grupo franco-neerlandês manteve as suas metas para o ano, entre elas aumentar a capacidade em entre 4% e 5% e fazer investimentos líquidos entre 3,2 mil milhões e 3,4 mil milhões de euros.

O presidente executivo da companhia aérea, Benjamin Smith, admitiu, em comunicado, que “o ambiente cada vez mais incerto pode gerar novos ventos contrários”, mas, apesar de tudo, manifestou a sua convicção de que a sua empresa está “bem posicionada para se adaptar e continuar a melhorar graças à sua rede diversificada e à sua oferta de produtos e serviços”.

 

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A beleza está nos detalhes

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 30 Abril 2025

Com o Dia da Mãe à porta, celebramos a beleza com novidades de skincare, perfumes, maquilhagem e cabelos que transformam o quotidiano em luxo. Porque cada detalhe importa.

Descubra séruns de rosto que são verdadeiros elixires de juventude, fragrâncias que contam histórias, paletas de maquilhagem que parecem obras de arte. Porque o luxo não está apenas no que se vê, mas no que se sente — e na forma como cada detalhe pode tornar o quotidiano extraordinário. E não esqueça – domingo, dia 4 de Maio, é dia de celebrar todas as mães.

Moradas
Dior – Avenida da Liberdade, nº85 – Lisboa; Givenchy Beauty, Guerlain, Lancôme e MAC Cosmetics no El Corte Inglés Lisboa – Avenida António Augusto de Aguiar, nº31; Kérastase – nos cabeleireiros Kerastase; Kilian Paris na Skin Life – Rua Manuel Jesus de Coelho 4A, Lisboa; Nuxe Paris na Sephora Chiado, Armazéns do Chiado, Rua do Carmo, Lisboa; PradaParfums, Shiseido e YSL na Perfumes & Companhia – Amoreiras Shopping Center, Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, Lisboa.

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