Preço dá vantagem a consórcio da Mota-Engil na corrida à construção da linha Violeta do Metro de Lisboa

Agrupamento que reúne Mota-Engil, Zagope e Spie Batignolles entregou a proposta com o valor mais baixo para a nova linha do Metro de Lisboa. Preço pesa 71% nos critérios de avaliação.

O consórcio composto pela Mota-Engil, Zagope e Spie Batignolles apresentou o preço mais baixo no concurso público para a construção e manutenção da linha Violeta do Metro de Lisboa, no valor de 598,9 milhões de euros, indicou a empresa de transportes em comunicado.

O segundo valor mais baixo foi proposto pela Master Slylo, de 600 milhões. O agrupamento espanhol, que junta a FCC Construcción, Contratas y Ventas, Comsa, Comsa Instalaciones Y Sistemas Industriales e o Fergrupo – Construções Técnicas e Ferroviárias, avançou com uma proposta de 630 milhões de euros.

O consórcio que integra a Teixeira Duarte, Casais, Tecnovia, EPOS, Somafel e Jayme da Costa, entregou a proposta com o valor mais elevado: 716,09 milhões.

A Mota-Engil parte em vantagem, tendo em conta que o preço tem um peso de 71% nos critérios de avaliação do concurso, mas face à existência de valores próximos, poderá ser a qualidade do projeto a ditar o vencedor. “As propostas apresentadas encontram-se agora em fase de análise pelos membros do júri do procedimento”, indica o Metropolitano de Lisboa.

O concurso tem um valor de 600 milhões de euros, mais 150,2 milhões do que o anterior, que acabou por ser anulado. O reforço de 28% foi aprovado pelo Conselho de Ministros em março. Àquele montante somam-se 77,5 milhões de euros destinados aos custos com expropriações e assessorias ao projeto.

Além da construção da infraestrutura do sistema de metro ligeiro, o concurso inclui o fornecimento de 12 veículos Light Rail Vehicle bidirecionais, num montante máximo de 60 milhões de euros, e a manutenção da linha e das carruagens durante três anos.

O prazo de conclusão da obra foi adiado para 2029. Na resolução de Conselho de Ministros que lançou a obra, em novembro de 2023, previa-se que o sistema de transporte estivesse operacional até ao final de 2026, estendendo-se para 2027 algumas obras complementares.

A Linha Violeta, com 11,5 km de extensão, contempla 17 estações e um parque de material e oficinais. No concelho de Loures serão construídas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de cerca de 6,4 km.

O concelho de Odivelas terá oito estações que servirão as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, numa extensão total de cerca de 5,1 km. As estações terão diferentes tipologias, sendo 12 de superfície, três subterrâneas e duas em trincheira.

O Metro de Lisboa estima que utilizem a linha cerca de 9,5 milhões de passageiros no primeiro ano, retirando cerca 3,8 milhões de viaturas individuais e 4,1 mil toneladas de CO2. O metro de superfície ligará a estação de Odivelas ao Hospital Beatriz Angelo em 9,5 minutos e ao Infantado em 16,5 minutos.

O projeto da Linha Violeta do Metro de Lisboa tem tido uma vida difícil. O primeiro concurso foi cancelado em novembro de 2024, depois da Mota-Engil e a Zagope terem apresentado propostas acima do valor base, “numa média de cerca de 28%”.

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Benfica defronta franceses do Nice na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

Encarnados jogam a primeira mão fora no dia 5 ou 6 de agosto e recebem a equipa gaulesa na segunda mão, em 12 de agosto, no Estádio da Luz.

O Benfica vai defrontar os franceses do Nice na terceira pré-eliminatória de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões de futebol, ditou o sorteio realizado esta segunda-feira em Nyon, na Suíça.

Os ‘encarnados’, segundos classificados da I Liga portuguesa na época passada, vão visitar a Riviera Francesa na primeira mão, em 5 ou 6 de agosto, e recebem a equipa gaulesa na segunda mão, em 12 de agosto, no Estádio da Luz.

O vencedor desta eliminatória apura-se para os play-offs, a derradeira ronda preliminar de acesso à fase de liga da ‘Champions’, em que já está o Sporting.

As ‘águias’ procuram a quinta presença consecutiva na fase principal da prova ‘milionária’, sendo que na época passada atingiram os oitavos de final, em que foram eliminadas pelo FC Barcelona, na primeira edição com novo formato da competição.

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Fintech portuguesa Rauva vai contratar 500 pessoas na Europa até 2026

A empresa liderada por Jon Fath, que tem em curso um processo de compra do Banco Empresas Montepio, tem como objetivo duplicar as equipas de operações, produto e apoio ao cliente.

A fintech portuguesa Rauva, que criou uma plataforma digital de gestão financeira integrada para pequenas e médias empresas (PME), anunciou esta segunda-feira planos de contratação de 500 novos profissionais até ao final de 2026.

A empresa com sede em Lisboa defende que o reforço da equipa se deve à necessidade de duplicar a dimensão das áreas de operações, produto e apoio. As funções neste processo de recrutamento, que estão disponíveis na conta da Rauva na rede social Linkedin, são de engenharia, design, data (dados), experiência do cliente, operações, serviços financeiros e growth (crescimento).

A Rauva procura dez engenheiros seniores (full stack, back end e mobile) para liderar o desenvolvimento da plataforma de gestão financeira, que trabalharão diretamente com a equipa fundadora e terão a oportunidade de moldar o produto e escalar a sua execução.

“Estamos a construir a maior plataforma financeira para PME na Europa e, para isso, estamos a reunir o melhor talento em todas as áreas. O que fazemos aqui é real, rápido e global. Em apenas dois anos, crescemos para uma equipa de cerca de 100 pessoas e continuamos a investir fortemente em produto e apoio, porque acreditamos que a experiência dos nossos utilizadores começa no design da plataforma e termina na nossa capacidade de os ouvir e resolver problemas”, diz o cofundador e CEO da Rauva.

Segundo Jon Fath, “Portugal tem tudo o que uma empresa tecnológica global precisa: talento de excelência, acesso direto aos mercados europeus, africanos e latino-americanos, e um ecossistema institucional que acredita no valor da inovação”.

Para tentar conquistar os talentos, a tecnológica financeira ‘pista o olho’ com o seu regime de trabalho flexível (híbrido com três dias úteis no escritório e dois em teletrabalho) a a partir do LACS, na zona dos Anjos, na capital portuguesa.

Fundada em 2022, a Rauva tem 100 trabalhadores e tem-se destacado pelo programa informático que criou para PME poderem realizarem pagamentos, emitirem faturas certificadas, gerirem despesas, acompanharem a contabilidade e aceder a determinadas soluções financeiras consideradas inovadoras. No ano seguinte à sua criação, anunciou que tinha chegado a um acordo para comprar o Banco Montepio Empresas (BEM). A aquisição, no valor de 35 milhões de euros, mantém-se em curso e sujeito à aprovação dos reguladores.

O ECO questionou a Rauva sobre este negócio, no início do ano, tendo recebido a resposta que a autorização da aquisição de 100% das ações do BEM “está em desenvolvimento, em articulação com as autoridades competentes”. “Por respeito aos trâmites legais, a Rauva não presta comentários quanto a quaisquer prazos relacionados com o processo em apreço. Este compromisso com a confidencialidade do processo faz parte do ADN da fintech portuguesa, que reitera o respeito pelo trabalho realizado pelas instituições envolvidas”, esclareceu.

Notícia atualizada às 14h49 com informação sobre número de trabalhadores e local da sede

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Lidl Portugal entra no Guinness com maior lasanha de sempre

  • + M
  • 21 Julho 2025

Foram utilizados cerca de 195 kgs de molho bolonhesa, 100 kgs de molho bechamel, 25 kgs de massa e 30 kgs queijo ralado. Marca quis "reforçar a sua ligação emocional com os portugueses".

O Lidl Portugal entrou oficialmente no livro dos Guinness World Records️ depois de fazer a maior linha de lasanha de sempre. O recorde foi alcançado na loja Lidl do Belenenses através de uma linha composta por mais de mil doses de lasanhas, o que corresponde a 350 quilos.

A iniciativa, promovida no âmbito da celebração dos 30 anos do Lidl em Portugal, reuniu centenas de pessoas teve também como objetivo o reforço do compromisso da marca retalhista com a comunidade. “Mais do que bater um recorde, a insígnia criou um momento de celebração para todos, que refletiu o espírito de proximidade que a marca cultiva há três décadas“, lê-se em nota de imprensa.

“Este recorde é de todos: dos nossos clientes, colaboradores e parceiros que fizeram parte da jornada Lidl ao longo destas três décadas. É mais do que uma celebração — é a prova de que continuamos a lutar por conquistas em Portugal e por Portugal, com orgulho e determinação”, diz Nuno Rodrigues, diretor geral de marketing e estratégia promocional do Lidl Portugal, citado em comunicado.

Além de contribuir para Portugal entrar para o Guinness, a marca “reforça a sua ligação emocional com os portugueses, celebrando um dos seus produtos mais emblemáticos, a Lasanha, atualmente da marca própria Chef Select”, aponta o Lidl. Para a confeção desta lasanha recordista foram utilizados cerca de 195 kgs de molho bolonhesa, 100 kgs de molho bechamel, 25 kgs de massa e 30 kgs queijo ralado.

O excedente de lasanha que não foi consumido durante o evento foi doado à Refood Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa.

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Estado chega a acordo com Endesa após ser acusado de falhar pagamento de 2.000 faturas de eletricidade

  • ECO
  • 21 Julho 2025

Elétrica espanhola reclamava pagamento de mais de 2.000 faturas da luz de tribunais no valor de mais de 1,7 milhões de euros, mas DGAJ reconhece dívida “por pagar” de apenas 530 mil euros.

No início do ano, a Endesa, uma das maiores fornecedoras de eletricidade do Estado, avançou com um processo junto do Juízo Central Cível de Lisboa em que exigia à Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) o pagamento de mais de 1,7 milhões de euros por falhas no pagamento da conta da luz de vários tribunais.

Alegadamente, ficaram por pagar 2.280 faturas entre novembro de 2021 e dezembro de 2024, correspondentes a um total de 1.688.638,18 euros, aos quais a empresa acrescenta 49.425,10 euros em juros e outros 1.230 euros que dizem respeito a “custos suportados com a cobrança da dívida, nomeadamente com recurso aos serviços de advogados”.

Porém, o Estado contestou que pelo menos 1.015.492,81 euros dessas faturas tinham já sido pagos num “momento anterior à interposição da injunção”, enquanto outras faturas no valor de 137.892,24 euros são “desconhecidas” por não terem sido rececionadas no Portal FE-AP (plataforma online do Estado que permite a comunicação eletrónica entre os serviços públicos e os seus fornecedores). Assim, o montante “a pagar” será de 531.066,59 euros.

Entretanto, segundo a CNN, a companhia elétrica espanhola pediu para retirar a ação judicial no final de junho, após chegar a acordo com representantes da DGAJ para resolver o pagamento da dívida fora dos tribunais. No processo, a entidade sublinhou encontrar-se “impedida de realizar o pagamento dos montantes atinentes às faturas em causa”, visto que, a par “dos montantes do conhecimento da DGAJ” — cerca de 500 mil euros — é “inequívoco” que a Endesa “não só não apresenta qualquer documento contabilístico, ou outro, dos quais resulte que lhe deva as importâncias referidas”, como também coloca no processo faturas que já se “encontram liquidadas ou mesmo desconhecidas desta entidade”.

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Taxa de juro na habitação cai pelo 17.º mês para 3,479%

A queda das taxas Euribor voltou a provocar uma queda da taxa de juro na habitação em junho, aliviando pelo 17.º mês consecutivo a pressão sobre o orçamento das famílias com crédito à habitação.

Em junho, a taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação registou uma descida para 3,479%, menos 9,1 pontos base face à taxa registada em maio, que se traduz em mais um sinal de alívio no bolso das famílias.

Os dados publicados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que esta tendência de queda do custo financeiro na habitação é transversal à construção, aquisição e reabilitação de casas, ao apresentar em todos os casos a 17.ª queda consecutiva mensal da taxa de juro.

Esta redução dá continuidade à trajetória descendente iniciada após o pico de janeiro de 2024, quando os juros atingiram o máximo de 4,657%. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi ainda mais simpática. “Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 3,057% em maio para 2,951% em junho”, refere o INE em comunicado.

A quebra das taxas de juros faz-se sentir nas prestações mensais dos portugueses com crédito à habitação. Segundo o INE, a prestação média desceu em junho para 394 euros, menos 1 euro em relação a maio e 11 euros abaixo do valor registado há um ano. Ou seja, para uma família média, a fatura mensal da casa ficou 2,5% mais leve face a junho do ano passado.

Destes 394 euros, 52% referem-se a pagamento de juros (206 euros), enquanto os restantes 48% dizem respeito à amortização de capital (188 euros). Nos contratos mais recentes (últimos três meses), a prestação média caiu 11 euros, situando-se agora nos 630 euros, embora ainda corresponda a um aumento homólogo de 5,5%.

Apesar do alívio nos juros e prestações, o montante médio do capital em dívida voltou a aumentar, fruto da subida dos valores dos contratos mais recentes. Em junho, “o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 635 euros, atingindo 71.677 euros”, destaca o INE.

nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio em dívida aproximou-se dos 157.350 euros, o que representa um acréscimo de 3.633 euros (mais 2,4%) comparado com maio, e um aumento homólogo de 24,9%. Este crescimento reflete, em parte, o peso das novas operações de crédito e o encarecimento dos imóveis adquiridos atualmente.

A queda das taxas de juro implícitas confirma que, pelo menos para já, a tendência de agravamento do esforço financeiro das famílias dá sinais de travagem. Contudo, o valor médio das prestações e o capital médio em dívida alertam para o impacto dos preços elevados da habitação, criando desafios acrescidos a quem entra hoje ou recentemente no mercado.

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Défice da Zona Euro cai para 2,9%. Dívida pública sobe para 88%

Dados do Eurostat do primeiro trimestre, ajustados de sazonalidade, revelam uma ligeira redução do défice da Zona Euro. O rácio da dívida pública situou-se em 88%, acima dos 87,4%.

O défice da Zona Euro caiu no arranque do ano para 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a dívida pública subiu para 88% do PIB, de acordo com a estimativa do Eurostat divulgada esta segunda-feira.

Os dados do primeiro trimestre, ajustados de sazonalidade, revelam uma ligeira redução do défice da Zona Euro. Quer face aos 3,1% registados no primeiro trimestre de 2024, quer face aos 3,2% registados no quarto trimestre do ano passado.

Entre os países do euro, Portugal tem o quinto maior rácio face ao PIB da Zona Euro: 1,3%, num pódio liderado pelo Chipre e pela Grécia. Por outro lado, França e Bélgica registaram o maior défice face à média do PIB da Zona Euro.

Fonte: Eurostat

No primeiro trimestre de 2025, a receita total do governo na Zona Euro atingiu 46,6% do PIB. A queda face aos 46,7% registados no quarto trimestre de 2024 deveu-se principalmente a um aumento na receita total do governo ajustada sazonalmente, em termos absolutos, sendo compensado por um aumento no PIB nominal.

Em termos absolutos, a receita total ajustada sazonalmente na Zona Euro aumentou cerca de 11 mil milhões em comparação com o quarto trimestre de 2024. A despesa total do governo na Zona Euro situou-se em 49,5% do PIB, uma queda em comparação com o trimestre anterior, devido a um “modesto” aumento na despesa total do Governo ajustada sazonalmente, de cerca de dois mil milhões, sendo compensado pelo aumento no PIB nominal.

Por outro lado, no final do primeiro trimestre de 2025, o rácio da dívida pública face ao PIB na Zona Euro situou-se em 88%, o que compara com 87,4% no final do quarto trimestre de 2024. Na UE, o rácio também aumentou de 81% para 81,8%. Quando comparado com o primeiro trimestre de 2024, o rácio da dívida pública aumentou tanto na Zona Euro (de 87,8% para 88%) como na União Europeia (de 81,2% para 81,8%).

No final do primeiro trimestre de 2025, a dívida pública era composta por 84,2% de títulos de dívida na Zona Euro e 83,6% na UE, 13,3% de empréstimos na Zona Euro e 13,9% na UE e 2,6% de numerário e depósitos na Zona Euro e 2,5% na União Europeia.

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Sucessor de Centeno? “Já sei qual é a decisão. As pessoas envolvidas serão agora contactadas”, diz Montenegro

  • ECO
  • 21 Julho 2025

Primeiro-ministro justifica adiamento do anúncio sobre o novo governador do Banco de Portugal com debate do Estado da Nação e deixa elogios ao Chega por “começar a mostrar” maior responsabilidade.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assegura que “já [sabe] qual a decisão” em relação ao próximo governador do Banco de Portugal, mas recusa “antecipar” o anúncio em relação ao sucessor de Mário Centeno, remetendo a decisão para a próxima quinta-feira.

“As pessoas envolvidas serão agora contactadas e, além do mais, teremos a decisão do Conselho de Ministros”, referiu em entrevista à Antena 1, na qual justificou não ter tomado a decisão antes do fim do mandato de Centeno, que terminou no sábado, por causa do debate do Estado da Nação realizado na semana passada.

A substituição de Mário Centeno como governador é mais do que previsível, mesmo tendo em conta a sua disponibilidade que chegou a mostrar publicamente para continuar no cargo. Ainda assim, Luís Montenegro referiu no domingo, à margem de uma ação do PSD na Madeira, que o antigo ministro das Finanças “reúne todas as condições” para se manter em funções no BdP.

Porém, em conflito aberto com Joaquim Miranda Sarmento — foram várias as intervenções públicas críticas da gestão orçamental do atual ministro, e até passou a assinar uma análise económica anual, paralela à do próprio banco central –, Centeno tem guia de marcha certo. As eleições antecipadas criaram suspense sobre o que poderia suceder, mas a AD reforçou a votação e mudança tornou-se inevitável.

Na sequência dessas declarações, André Ventura recorreu às redes sociais para apelar a Luís Montenegro para que não reconduza Mário Centeno no cargo, sustentando que “chega de tachos e de incompetência”. “Estamos fartos de boys socialistas a colonizar o aparelho de Estado e as instituições supostamente independentes”, escreveu na rede social X.

No âmbito parlamentar, Montenegro disse no programa ‘Política com Assinatura’ ter a “fundada expectativa” que Chega e PS viabilizem a proposta de Orçamento do Estado para 2026, esperando que esses partidos não se juntem “contra a vontade do Governo” para aprovar medidas, como a que passou no último documento sobre o aumento suplementar das pensões de forma permanente.

Avisando que este tipo de iniciativas pode colocar “em causa as condições de governabilidade”, o primeiro-ministro advertiu mesmo que “se fizermos uma alteração permanente da despesa, corremos o risco de futuramente termos um problema de sustentabilidade financeira”.

Ainda no campo político, Montenegro mostrou-se “um bocadinho surpreso” com a ameaça do PS de romper com o Governo, dizendo que os socialistas “não estão habituados” a ser oposição e apelando para que mostrem “humildade democrática neste novo tempo político”. Por outro lado, considerou que o Chega “está a começar a mostrar” maior responsabilidade. Mesmo dizendo que não tem um parceiro preferencial ou exclusivo para diálogo, o partido liderado por André Ventura “está normalizado” há muito tempo, alegou.

Finalmente, em declarações ao mesmo podcast, o primeiro-ministro considerou “um desafio enorme” as tarifas que o presidente dos EUA pretende impor à União Europeia, prevendo “alguns impactos significativos” nas importações e nas exportações. Ainda assim, recomenda prudência a Bruxelas: “Não devemos ir com aqueles ímpetos mais precipitados. (…) A retaliação é uma solução, mas tem de ser estudada”.

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Taxas Euribor caem a três meses e sobem a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa tiveram comportamentos divergentes no arranque da semana. Caiu a três meses, mas subiram nos prazos a seis e 12 meses.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram a três meses e subiram nos prazos a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira e no prazo mais curto manteve-se abaixo de 2%.

  • A taxa Euribor a seis meses subiu para 2,051%, mais 0,002 pontos que na sexta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou para 2,078%, mais 0,013 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses para 1,971%, menos 0,024 pontos do que na sessão anterior.

Esta semana, na quarta e na quinta-feira, realiza-se a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), em Frankfurt.

Os investidores aguardam com expectativa a reunião de política monetária do BCE desta semana, que deverá manter as taxas inalteradas, pelo que as atenções estarão centradas na possibilidade de a presidente da entidade, Christine Lagarde, dar alguma pista sobre os próximos passos.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho, em Frankfurt, o BCE desceu as taxas de juro em 0,25 pontos, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Arranca 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior com quase 56 mil vagas

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

Universidades e institutos politécnicos disponibilizaram 55.956 lugares através do regime geral de acesso. Prazo para candidaturas termina a 4 de agosto e resultados são conhecidos no dia 24.

Arranca esta segunda-feira a 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, com quase 56 mil vagas para mais de mil cursos em universidades e politécnicos públicos. As candidaturas devem ser apresentadas no website da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) e o prazo termina a 4 de agosto.

Para o próximo ano letivo, as universidades e institutos politécnicos disponibilizaram 55.956 lugares (mais 643 face ao ano passado) através do regime geral de acesso, que abrange o concurso nacional e os concursos locais, destinados, por exemplo, a cursos artísticos.

Para candidatos emigrantes, lusodescendentes ou com pedido de substituição de provas de ingresso por exames estrangeiros, o prazo para a submissão das candidaturas termina mais cedo, em 28 de julho.

Os estudantes vão poder escolher entre mais de 1.100 opções em 34 instituições de ensino superior.

Os resultados são conhecidos a 24 de agosto e os candidatos colocados na 1.ª fase têm depois até dia 28 de agosto para realizar a matrícula.

A 2.ª fase decorre entre 25 de agosto e 3 de setembro, com a divulgação dos resultados a 14 de setembro, seguindo-se a 3.ª fase entre 23 e 25 de setembro, cujos resultados serão conhecidos em 1 de outubro.

Para apresentarem a candidatura, os alunos necessitam de uma senha de acesso — que pode ser pedida através do website da DGES — e da ficha ENES, emitida pela escola com a classificação final do secundário e os resultados nas provas de ingresso.

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Selo do maço de tabaco vai ficar 2% mais caro no próximo ano

Preço da estampilha não autocolante passa de 0,00532 para 0,00544 euros e a autocolante sobe de 0,03752 para 0,03835 euros. A cor muda de verde para bordeaux.

O Governo decidiu aumentar em 2% o preço dos selos dos maços de tabaco que estarão à venda no próximo ano e alterou de verde para bordeaux a cor de fundo da estampilha, segundo um despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República. Este selo é essencial para comprovar a qualidade e a legalidade do tabaco.

Assim, o custo que terá de ser suportado pelas tabaqueiras passa de 0,00532 para 0,00544 euros, no caso dos selos não autocolantes, e sobe de 0,03752 para 0,03835 euros, na versão autocolante, de acordo com o diploma assinado pela secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte.

“O montante correspondente ao preço unitário da estampilha especial para os produtos sujeitos a imposto sobre o tabaco, […] referente ao ano económico de 2026, é fixado, respetivamente, em 0,00544 euros e 0,03835 euros, para a versão não autocolante e para a versão autocolante”, lê-se no mesmo despacho.

“Este aumento poderá depois ser repercutido no preço a cobrar ao consumidor final”, alerta o fiscalista António Brigas Afonso, especialista em impostos especiais sobre o consumo, em declarações ao ECO.

O preço unitário da estampilha especial aplicável aos produtos sujeitos ao imposto sobre o tabaco é fixado anualmente por despacho do ministro das Finanças, o qual determina ainda a cor de fundo da estampilha especial, diferenciada por ano económico.

Depois das tonalidades azul em 2020, violeta em 2021, castanho em 2022, magenta em 2023, laranja em 2024, e verde em 2025, bordeaux é a cor de fundo das estampilhas especiais para os produtos sujeitos a imposto do tabaco no ano económico de 2026. “A cor da estampilha especial para os produtos sujeitos a imposto sobre o tabaco, […], referente ao ano económico de 2026, é a cor bordeaux”, segundo o texto legal.

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Ainda vai a tempo de dar visibilidade ao trabalho da sua autarquia

  • Conteúdo Patrocinado
  • 21 Julho 2025

Ainda pode submeter o projeto da sua autarquia e dar visibilidade ao trabalho que faz a diferença nas comunidades locais.

O que distingue uma autarquia? A resposta está, muitas vezes, na proximidade, na inovação e na capacidade de transformar pequenos gestos em grandes mudanças.

Ao longo dos últimos meses, o Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros, recebeu projetos de municípios e freguesias que demonstram como o trabalho local pode transformar vidas e inspirar o futuro do poder local.

Esta semana, ainda é possível fazer parte desta edição. Se a sua autarquia está a implementar boas práticas — nas áreas da mobilidade, sustentabilidade, inclusão, educação, cultura, saúde, entre outras —, este é o momento de as dar a conhecer.

Porque os bons exemplos merecem ser celebrados. Saiba mais aqui.

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