Lisbon Digital School promove programa de formação online e gratuito para estudantes universitários

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  • 17 Abril 2025

Para além de talks, cada sessão do programa integra uma dinâmica interativa, quizzes e momentos de networking. A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia.

A Lisbon Digital School volta a promover o programa “O Teu Futuro é Digital”. Na sua quinta edição, este programa gratuito de formação online dedicado a estudantes universitários de todo o país decorre ao longo de quatro sábados durante o mês de maio.

“Esta iniciativa já impactou milhares de estudantes e é, hoje, um dos projetos mais significativos da Lisbon Digital School. Ao longo destes anos, temos procurado dar ferramentas reais a quem está a dar os primeiros passos no mercado e queremos continuar a ser uma ponte entre o ensino e o mundo do trabalho digital”, diz Natacha Gama Pereira, CEO da Lisbon Digital School, citada em comunicado.

Contando com uma agenda atenta às tendências e bastante prática, o curso contempla áreas-chave como estratégia de marcas, social media, influencer marketing, dados, performance, inteligência artificial e empregabilidade, reunindo “profissionais de referência em cada uma destas áreas”, que vão “partilhar conhecimento, experiências e ferramentas com os talentos do futuro”.

No dia 10 de maio, a sessão é dedicada ao tema “As marcas: Estratégia e Branding“, com Glauco Madeira (Lisbon Digital School), Filipa Garcia (Pingo Doce), André Rabanea (Torke CC) e Alexandre Couto (Bar Ogilvy).

Na semana seguinte, a 17 de maio, Ângelo Marques (East Atlantic Engineering), Paulo Rossas (Lisbon Digital School), João Santos (WYgroup) e Pedro Caramez (LinkedIn specialist) falam sobre “As pessoas: Social Media e Influencer Marketing“.

Já no dia 24 de maioOs dados e o futuro: AI, Data e Performance” é o tema da talk que junta Pedro Gomes Mota (Grupo Brisa), Diogo Abrantes (freelancer SEO, SEA, CRO e web analytics para organizações de impacto e sustentabilidade), Eduardo Marques Lopes (Clan), Francisco Pinto e Tiago Janela (WYnova e Bliss Applications).

A última sessão, a 31 de maio, é decicada à temática “Trabalhar em Marketing Digital“, e é ministrada por Nuno Salema (psicólogo clínico e coach), Bruno Oliveira (Sumol+Compal) e Fábio Custódio (Alumni LDS).

Para além das talks, cada sessão integra uma dinâmica interativa, quizzes e momentos de networking. A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia, a qual deve ser feita aqui.

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Fundo Ambiental pagou 80% dos apoios a compra de veículos elétricos de 2024

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

“Arrancaram também os primeiros pagamentos do novo programa de 2025, que já recebeu 8.170 candidaturas e aprovou mais de 7.582 apoios”, adiantou o ministério do Ambiente.

O Fundo Ambiental pagou esta quinta-feira mais 1.596 candidaturas a apoio à compra de veículos elétricos, relativas a 2024, elevando as transferências feitas para 80% do total de candidaturas elegíveis, anunciou o Ministério do Ambiente.

Com os pagamentos realizados hoje, relativos a mais 1.596 candidaturas, o total de candidaturas pagas no âmbito deste aviso ascende 5.540 candidaturas, em relação a 6.871 candidaturas elegíveis”, avançou o ministério liderado por Maria da Graça Carvalho, em comunicado.

Com este novo lote de pagamentos atingiu-se 80% de candidaturas elegíveis pagas, sendo que, em março, os pagamentos feitos relativos a este aviso, que encerrou em 31 de dezembro de 2024, correspondiam a 56% das candidaturas elegíveis.

Segundo o Governo, com os pagamentos feitos esta quinta encontram-se agora pagos todos os apoios à aquisição de bicicletas de carga (tipologia 3) e 99,1% dos apoios para os veículos elétricos ligeiros de passageiros.

“Arrancaram também os primeiros pagamentos do novo programa de 2025, que já recebeu 8.170 candidaturas e aprovou mais de 7.582 apoios”, adiantou ainda o Ministério do Ambiente e Energia.

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Tarifas. CEO do grupo da Louis Vuitton é a favor de “uma zona de comércio livre” entre UE e EUA

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

“Estas negociações são vitais para muitas empresas em França e, infelizmente, tenho a impressão de que os nossos amigos britânicos são mais concretos no progresso das negociações”, lamentou Arnault.

O presidente executivo (CEO) da LVMH apelou esta quinta-feira para que os líderes europeus resolvam “amigavelmente” as tensões comerciais entre a União Europeia e os Estados Unidos, dizendo-se a favor de “uma zona de comércio livre” entre ambos.

“Estas negociações são vitais para muitas empresas em França e, infelizmente, tenho a impressão de que os nossos amigos britânicos são mais concretos no progresso das negociações”, lamentou Bernard Arnault à margem da assembleia-geral Anual (AGM).

O grupo LVMH, número um mundial de artigos de luxo, realizou esta quinta a assembleia-geral anual num contexto delicado de queda das vendas, enquanto esperava um acordo sobre os direitos aduaneiros e procurava tranquilizar os acionistas sobre a sucessão de Bernard Arnault. “O ano de 2025 está a ter um início atribulado, se preferirem”, afirmou o presidente executivo do grupo.

“Até ao final de fevereiro, tudo correu muito bem, depois, deparámo-nos com uma situação geopolítica e económica mundial que foi virada do avesso por potenciais direitos aduaneiros e pelo agravamento das crises internacionais”, acrescentou. O grupo francês de artigos de luxo realiza 25% das suas vendas nos Estados Unidos e na terça-feira anunciou uma queda de 2% nas vendas do primeiro trimestre, para 20,3 mil milhões de euros.

“Temos absolutamente de chegar a um acordo, tal como os dirigentes de Bruxelas parecem estar a tentar chegar a um acordo para o automóvel alemão, é vital para a viticultura francesa”, insistiu Arnault. A LVMH realiza 34% das vendas dos seus vinhos e bebidas espirituosas (Dom Pérignon, Hennessy, Krug, etc.) nos Estados Unidos.

Se “acabarmos com direitos aduaneiros elevados (…) teremos de aumentar a nossa produção americana e não podemos dizer que a culpa é das empresas, a culpa será de Bruxelas se isto acontecer”, afirmou o empresário, que assistiu na primeira fila à tomada de posse de Donald Trump, em janeiro.

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FMI espera reduções “significativas” do crescimento, mas descarta recessão

Diretora-geral do FMI alerta que tarifas levarão a menos crescimento económico e que setores de alguns países podem ser inundados por importações baratas, enquanto outros sofrerão de escassez.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta que a incerteza e as tarifas custam “caro” à economia, pelo que antecipa uma desaceleração do crescimento global. Contudo, descarta um cenário de recessão. Em simultâneo, admite que a guerra comercial se irá traduzir numa subida da inflação em alguns países.

No tradicional discurso que antecede as reuniões de primavera da instituição e do Banco Mundial, a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, considerou que a resiliência é novamente testada, desta vez, por um novo capítulo no sistema global de comércio, e que este “é como a água”: “quando os países colocam obstáculos na forma de barreiras tarifárias e não tarifárias, o fluxo desvia-se“, afirmou.

Alguns setores em alguns países podem ser inundados por importações baratas, outros podem sofrer escassez. O comércio continua, mas as interrupções geram custos“, acrescentou a diretora-geral do FMI, acrescentando que o fundo quantificará esse impacto no World Economic Outlook, que será divulgado na próxima terça-feira, 22 de abril.

Georgieva adianta que “as novas projeções de crescimento irão incluir reduções significativas, mas não recessão“. Serão ainda registados “aumentos nas previsões de inflação para alguns países“.

A responsável da instituição de Bretton Woods alerta que a incerteza elevada e prolongada aumenta o risco de stress no mercado financeiro. “No início deste mês, observámos movimentos incomuns em alguns mercados importantes de títulos e moedas. Vemos como, apesar da elevada incerteza, o dólar se desvalorizou e as curvas de juros dos títulos do Tesouro dos EUA ‘sorriram’ — não é o tipo de sorriso que se deseja ver. Tais movimentos devem ser interpretados como um alerta. Todos sofrem se as condições financeiras piorarem”, referiu.

Alguns setores em alguns países podem ser inundados por importações baratas, outros podem sofrer escassez. O comércio continua, mas as interrupções geram custos.

Kristalina Georgieva

Diretora-geral do FMI

Georgieva alertou ainda que a complexidade das cadeias de abastecimento modernas implica que bens importados alimentam uma ampla gama de produtos nacionais, pelo que o custo de um produto acabado pode ser afetado por tarifas em dezenas de países.

“Num mundo de tarifas bilaterais, cada uma das quais pode estar a subir ou descer, o planeamento torna-se difícil. O resultado? Navios no mar sem saber para que porto navegar, decisões de investimento adiadas, mercados financeiros voláteis, poupanças preventivas em alta. Quanto mais tempo a incerteza persistir, maior será o custo”, advertiu.

A diretora-geral do FMI realçou igualmente que o aumento das barreiras comerciais afeta antecipadamente o crescimento, argumentando que as tarifas não são pagas apenas pelos parceiros comerciais. Os importadores pagam parte com lucros menores e os consumidores pagam parte com preços mais altos. Ao aumentar o custo dos bens importados, as tarifas agem antecipadamente”, assinalou, considerando também que “o protecionismo corrói a produtividade a longo prazo”, sobretudo em economias de menor dimensão.

Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMIBanco Mundial

União Europeia “precisa de menos restrições” ao comércio interno de serviços

Kristalina Georgieva recomenda ainda que a União Europeia (UE) avance com a união bancária e a união do mercado de capitais, ao mesmo tempo que faça progressos no mercado único. “A Europa precisa de menos restrições ao comércio interno de serviços“, apontou.

Ademais, a responsável do FMI vaticinou que “a expansão orçamental assertiva da Alemanha para facilitar os gastos com defesa e infraestrutura impulsionará a procura interna, assim como as políticas em toda a UE para melhorar a competitividade através do aprofundamento do mercado único”.

“Em conjunto, a flexibilização orçamental e uma integração mais forte impulsionariam o crescimento, aumentariam a resiliência e melhorariam os equilíbrios interno e externo”, argumentou.

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Lagarde: “Prontidão e agilidade” vão determinar decisões do BCE numa altura de “incerteza excecional”

Christine Lagarde sublinhou que, mais do que nunca, o BCE terá de depender de dados para navegar neste momento de extrema incerteza causada pela guerra comercial.

Num momento de “incerteza excecional” para as perspetivas económicas, provocada pela guerra comercial lançada pelos Estados Unidos, o Banco Central Europeu estará especialmente dependente de dados fiáveis, numa postura que será determinada pela prontidão e pela agilidade, afirmou esta quinta-feira a presidente da instituição, Christine Lagarde.

“As perspetivas económicas estão ensombradas por incerteza excecional“, afirmou Lagarde numa conferência de imprensa depois de o banco central ter cortado as taxas de juro em 25 pontos base pela sexta reunião seguida.

Em relação às tarifas aduaneiras impostas pela Administração Trump, Lagarde afirmou que o BCE sabe que se trata de um choque negativo na procura: “Podemos prever que terá algum impacto no crescimento, mas o impacto líquido na inflação só se tornará mais claro com o passar do tempo.”

Questionada repetidamente pelos jornalistas sobre a estratégia do banco central da Zona Euro durante esse período, Lagarde evitou dar pistas concretas. “Não vou comentar a direção da viagem, vou comentar o destino, que — como sabem — é o nosso objetivo de 2%”, respondeu a uma das perguntas.

A presidente do BCE reconheceu que a sua constante referência à dependência dos dados para o BCE tomar decisões “pode ser irritante” para alguns, mas sublinhou que, “mais do que nunca, agora temos de ser dependentes dos dados e temos de confiar em dados seguros e fiáveis”.

“Vamos estar particularmente atentos a tudo isso neste momento, e vamos decidir reunião a reunião, o que é certo é o destino”, adiantou.

Com esses dados na mão, a posição do BCE terá de ser determinada por dois atributos fundamentais, explicou a francesa. “E o primeiro é a prontidão, temos de estar atentos a todos os desenvolvimentos e, em particular, ao desenvolvimento desses novos choques e ser capaz de tomar as decisões adequadas”, disse. “Este é o primeiro. O segundo é a agilidade.”

Lagarde confirmou que o corte de 25 pontos base, que levou a taxa de facilidade de depósito para 2,25%, o nível mais baixo desde fevereiro de 2023, foi unânime no Conselho.

“Foram debatidas opções, mas não houve ninguém que defendesse um corte de 50 pontos base, por exemplo, pelo que 25 pontos base foi definitivamente o corte de taxas com o qual todos na sala concordaram”, sublinhou.

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Lagarde explicou 6.º corte seguido de juros. Reveja aqui

  • ECO
  • 17 Abril 2025

Presidente do Banco Central Europeu falou sobre o racional por detrás do novo corte nas taxas de juro e os próximos passos na política monetária numa altura de incerteza global.

Os potenciais impactos da guerra comercial no crescimento económico e na inflação na Zona Euro estiveram em foco na conferência de imprensa de Christine Lagarde em Frankfurt, após o Banco Central Europeu ter anunciado mais um corte de 25 pontos base nas taxas de juro. Reveja aqui a conferência de imprensa.

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Viticultores do Douro recebem cartas a cancelar encomendas e admitem boicotar eleições

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

Mais de 150 viticultores do Douro viram encomendas serem canceladas e ameaçam agora boicotar as eleições legislativas de 18 de maio, caso o Governo não proteja a fileira do vinho.

Mais de 150 viticultores do Douro receberam cartas a cancelar encomendas de uvas para este ano, o que está a gerar receio e indignação, podendo até levar a um boicote às eleições legislativas de 18 de maio.

“Está-se a iniciar a catástrofe que já tínhamos previsto na última campanha, que no ano passado foi próximo da vindima, em que as casas compradoras de uvas disseram que não queriam comprar uvas. Este ano estamos em abril e o cenário já se está a tornar negro”, disse à Lusa Marinete Alves, que faz parte do Conselho Regional da Casa do Douro.

De acordo com a também dinamizadora da petição de 2024 “Salvem os viticultores do Douro”, que chegou às 2.600 assinaturas, “ainda se iniciou agora o abrolhamento da vinha e [os viticultores] estão na iminência de não ter a quem vender as uvas, seja para a produção de vinho do Porto seja de vinho do Douro”.

Em causa estão cartas enviadas por pelo menos cinco produtores de vinho a mais de 150 viticultores do DouroLusa

Os produtores “simplesmente não querem porque dizem que estão com stock“, referiu, confirmando que em causa estão cartas enviadas por pelo menos cinco produtores de vinho a mais de 150 viticultores.

Uma delas, a que a Lusa teve acesso esta quinta-feira, fala no “acentuado decréscimo de consumo de vinho do Porto a nível global nos últimos dois anos”, frisando a empresa que não irá “comprar quaisquer uvas brancas ou tintas DOC Porto, ou quaisquer uvas brancas ou tintas DOC Douro, em 2025”.

“A verdade é que a esta empresa não resta outra alternativa que não esta decisão drástica, que lamentamos e para a qual apelamos à sua compreensão”, refere a missiva enviada aos viticultores, no caso dos Vinhos Messias.

Para os viticultores, na sua maioria pequenos e médios, os próximos passos são “alertar as entidades responsáveis, nomeadamente o Governo, pela falta de medidas implementadas para resolver a curto prazo e minimizar os prejuízos que os viticultores estão a ter”.

“Ponderamos manifestar-nos junto do Governo e, neste momento, com as eleições que agora [estão] à porta, as legislativas, mostrar o nosso desagrado e descontentamento boicotando as eleições”, admitiu Marinete Alves, referindo que pode estar em causa evitar “a abertura das mesas de voto”.

Ponderamos manifestar-nos junto do Governo e, neste momento, com as eleições que agora [estão] à porta, as legislativas, mostrar o nosso desagrado e descontentamento boicotando as eleições.

Marinete Alves

Conselho Regional da Casa do Douro

Os viticultores pedem “apoio direto, porque um viticultor que viva exclusivamente da viticultura não ter onde vender as suas uvas fica sem o seu modo de sobrevivência”.

“O que vai ser destas famílias? É uma situação mesmo preocupante”, alertou ainda, apontando que “as casas começam por prescindir dos pequenos viticultores”, mas os “que tenham uma área considerável são os últimos a serem prescindidos por estas casas”.

Segundo a viticultora, “os mais pequenos, que são realmente os que têm mais dificuldades, são os primeiros a serem penalizados”.

A também presidente da associação Lutar pelo Douro deu nota que as pessoas estão a ficar “revoltadas pela falta de comportamento mais correto” por parte do Governo e do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), acusando-os de não “assumir e resolver os problemas, que são sérios e graves”.

“Sabem da situação e nada tem sido feito”, sendo a situação “muito anterior” à possibilidade de imposição de taxas alfandegárias nos Estados Unidos da América, um dos principais mercados de exportação dos vinhos portugueses.

Os viticultores continuam a “aguardar o estudo que o senhor ministro [da Agricultura, José Manuel Fernandes] pediu sobre a aguardente ser produzida com uvas exclusivas da região do Douro” há quatro meses.

“Não podemos exigir a compra das uvas pelas entidades, evidentemente. A lei do mercado é esta, compra e venda, é assim, no entanto, até agora têm sido adotadas medidas de apoio ao comércio, nomeadamente com a destilação de crise. Nós exigimos, numa situação como a que está a acontecer, pelo menos a ajuda ao viticultor diretamente”, vincou.

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“Portugal tem de estar no ciclo produtivo” da defesa europeia, diz Nuno Melo

O ministro da Defesa afirma que há “margem brutal” e “oportunidade” para a indústria portuguesa produzir componentes ou fazer manutenção de equipamentos para segurança europeia.

Portugal deve ‘premir o gatilho’ das linhas de produção de maquinaria e componentes para a defesa. É esta a mensagem do ministro Nuno Melo, que acredita que o país tem uma nova oportunidade de reindustrialização perante os desafios que a segurança europeia enfrenta.

“Temos de produzir mais na Europa e comprar mais na Europa. As opções têm de ser as europeias e Portugal tem de estar no ciclo produtivo. Não quer dizer que esteja de A a Z, mas na produção de componentes ou manutenção”, apelou esta quinta-feira o ministro da Defesa, na conferência “Relatório Draghi” sobre segurança e defesa, organizada pelo ECO.

As aquisições da União Europeia (UE) na área da defesa, a maioria provinda de países extra-UE, também são uma preocupação do atual Governo, que considera Portugal uma nação com capacidade exportadora neste setor. “Cerca de 80% das aquisições da UE vêm de fora da UE, portanto há uma margem brutal. E têm de ser nossas também”, disse.

O ministro da Defesa referia-se a aquisições no âmbito da Lei de Programação Militar (LPM) e fora deste quadro legislativo, nomeadamente de aeronaves de instrução, simuladores, bombardeiros para combate aos fogos, sistema de artilharia, viaturas blindadas e não blindadas, drones ou navios reabastecedores.

Fabricam-se em Portugal alguns dos melhores drones que se produzem no mundo inteiro, para contextos de guerra ou de paz. Devemos encarar as fragilidades nas indústrias da defesa na União Europeia como uma oportunidade. Não a podemos perder. Portugal não pode ficar à margem da dinâmica de um processo que não volta atrás”, advertiu o governante.

Segundo Nuno Melo, o investimento nacional na defesa – atualmente de 3,1 mil milhões de euros – não requer retirar verbas de outros setores nem “se compara com outras áreas da soberania”, como a educação, para onde estão alocados mais de sete mil milhões de euros, anualmente. “Queremos gerar retorno para a economia e não retirar dinheiro do Orçamento do Estado”, reiterou.

Nuno Melo, ministro da Defesa, na conferência do ECO “Relatório Draghi: Segurança e Defesa”Hugo Amaral/ECO

“Cada KC vendido são 10 milhões para o Estado”

E deu como exemplo da recente aquisição de 12 aeronaves A-29N Super Tucano por 200 milhões de euros, cuja reforma será realizada em Portugal. Ou seja, a reconfiguração das aeronaves da Embraer para o contexto da NATO será feita exclusivamente por empresas portuguesas e 75 milhões de euros serão investidos nos privados para o desenvolvimento de tecnologias de defesa. “Mesmo na política de aquisições queremos assegurar retorno para a economia”, explicou Nuno Melo, esclarecendo que as compras em Portugal são de dimensão militar e civil.

O ministro da Defesa disse ainda que Portugal opera quase como uma agência de vendas de aviões militares KC na Europa. “Cada KC que é vendido significam 10 milhões que entram nos cofres do Estado”, revelou.

A propósito do relatório Draghi sobre a competitividade europeia, Nuno Melo elencou uma série de tópicos que se relacionam com o país, entre os quais o capital – importância da “indústria intensiva que requer reforço do investimento e financiamento” -, o controlo das contas públicas – pasta entregue a Miranda Sarmento, com quem se está a coordenar – e a contratação pública com a ‘via verde’, “que envolve transparência” e desburocratização.

Destacou ainda a estreita ligação do Ministério que dirige com o Ministério da Economia, liderado por Pedro Reis, de forma a maximizar o retorno económico do reforço do investimento em Defesa.

 

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BCE volta a cortar taxas de juro em 25 pontos base. Facilidade de depósito desce para 2,25%

Escalar da guerra comercial enfraqueceu o 'outlook' económico e aumentou a pressão deflácionária, duas razões que levaram o banco central a decidir cortar as taxas de juro pela sexta reunião seguida.

O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) voltou esta quinta-feira a cortar as taxas de referência em 25 pontos base, numa decisão que era antecipada pelos investidores e analistas. Trata-se da sexta vez consecutiva (e a sétima em oito reuniões) que a autoridade da política monetária corta o custo do euro.

Com esta decisão, anunciada pelo Conselho do BCE em Frankfurt, na Alemanha, a taxa de juro da facilidade permanente de depósito desce para 2,25%, o nível mais baixo desde fevereiro de 2023.

A taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e a taxa de juro da facilidade permanente de cedência marginal de liquidez fixam-se em 2.40% e 2,65%, respetivamente.

Este é o topo do intervalo 1,75%-2,25% que o banco central definiu como “neutro”, não impulsionando nem restringindo a atividade económica e, por conseguinte, o BCE retirou do comunicado de imprensa a referência ao facto de as taxas de juro serem “restritivas”.

Tensões pioraram perspetivas

O banco central referiu que a economia da Zona Euro tem vindo a ganhar alguma resistência aos choques mundiais, mas alertou que “as perspetivas de crescimento deterioraram-se devido ao aumento das tensões comerciais“.

“O aumento da incerteza é suscetível de reduzir a confiança das famílias e das empresas, e a reação adversa e volátil do mercado às tensões comerciais é suscetível de ter um impacto restritivo nas condições de financiamento”, explicou, adiantando que estes fatores podem continuar a pesar sobre as perspetivas económicas da Zona Euro.

Em relação ao processo da desinflação, a instituição liderada por Lagarde afirmou que está “bem encaminhado”.

“A inflação continuou a evoluir de acordo com as expectativas dos especialistas, tendo tanto a inflação global como a inflação subjacente diminuído em março”, acrescentou, recordando ainda que a inflação dos serviços também registou um abrandamento acentuado nos últimos meses.

“A maioria das medidas da inflação subjacente sugere que a inflação se fixará, de forma sustentada, em torno do objetivo de médio prazo de 2% fixado pelo Conselho do BCE”, vincou, notando também que o crescimento dos salários está a moderar e os lucros estão a amortecer parcialmente o impacto do crescimento ainda elevado dos salários na inflação.

“Mais por vir”

“O que começou em junho do ano passado como uma tentativa muito ponderada do BCE de reduzir gradualmente o nível de restritividade da política monetária transformou-se numa corrida em direção a taxas de juro neutras, e ainda há mais por vir”, afirmaram os analistas do banco de investimento neerlandês ING.

“Com os últimos acontecimentos, a escalada das tensões comerciais, a incerteza política sem precedentes e o fortalecimento da taxa de câmbio do euro, a decisão de hoje do BCE de cortar as taxas de juros em 25 pontos base não foi nenhuma surpresa“, adiantaram.

(Notícia atualizada às 13h40 com mais informação)

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Worten tem 50 vagas para estágios remunerados. Procura finalistas e recém-graduados

Inscrições para programa de estágios "Play Your Future" da Worten estão abertas até 26 de abril. Há 50 vagas, sendo que os selecionados receberão bolsa e subsídio de refeição.

A Worten está à procura de finalistas de licenciatura ou mestrado e recém-graduados para as 50 vagas de estágio que acaba de abrir. Em declarações ao ECO, a head of people, Inês de Castro, explica que os selecionados terão direito a bolsas de estágio, às quais acrescerão o subsídio de refeição.

“Nos estágios da Worten, procuramos essencialmente jovens curiosos, criativos, que gostem de tecnologia e que se revejam na área de retalho, podendo ter um background académico nas mais variadas áreas: gestão, engenharia, IT, marketing e tantas outras”, salienta a responsável, que detalha que as referidas 50 vagas dizem respeito a diferentes departamentos, da comunicação aos serviços financeiros, passando pelas operações.

As candidaturas estão abertas até 26 de abril, sendo que os estágios — que terão lugar na Azambuja, Carnaxide e Matosinhos (em modelo híbrido) — arrancarão em setembro. Terão a duração de 12 meses.

“Além do modelo de trabalho híbrido e da formação inicial e contínua, os trainees terão o acompanhamento de um orientador para todo o plano de trabalho idealizado, numa componente mais formal, e ainda de um buddy, que os poderá ajudar com os temas mais informais do dia-a-dia”, destaca a Worten, em comunicado.

No decorrer do estágio, os selecionados terão ainda a oportunidade de realizar um projeto de inovação em conjunto com estagiários de outras áreas de negócio e a possibilidade de integrar a empresa após o término do programa.

“Desde o lançamento do programa, em 2019, o balanço tem sido bastante positivo. Sabemos que, ao ritmo a que o mercado se encontra, há um desafio generalizado no que diz respeito à atração e seleção dos melhores talentos nas mais variadas áreas. Em 2024, contámos com mais de 1.980 candidaturas e com a colaboração de aproximadamente 360 jovens nas nossas diferentes modalidades de estágio“, afirma Inês de Castro.

Segundo a responsável, este programa de estágios já é “principal fonte de atração e retenção de talento jovem na Worten“, contando com uma taxa média de retenção após o estágio de 59%. “Significa que muitos destes jovens ficam, após o estágio, a trabalhar na empresa”, remata a head of people.

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Consórcios criam “rede de fornecedores” para acelerar produtos inovadores na indústria

No âmbito do Programa Acelerar a Economia, consórcios de inovação vão desenvolver e fornecer bens e serviços inovadores de média e alta tecnologia a polos de produção industrial.

O Governo vai lançar a iniciativa Rede de Fornecedores Inovadores (CCRFI), no âmbito do Programa Acelerar a Economia. O objetivo passa por criar consórcios de inovação para desenvolver e fornecer bens e serviços inovadores de média e alta tecnologia a polos de produção industrial.

“A Rede de Fornecedores Inovadores visa a criação de consórcios de inovação liderados por empresas de dimensão relevante, designadas de empresas nucleares, e participação de PME, Small MidCaps e centros de investigação e desenvolvimento (I&D)”, lê-se no despacho publicada esta quinta em Diário da República.

Numa primeira fase, são selecionados através de um processo aberto e competitivo, empresas nucleares que atuem em polos de especialização, inseridas em cadeias de valor internacionais e com forte vocação exportadora.

Após o processo de seleção, numa segunda fase, serão lançados avisos específicos para apresentação de projetos, no âmbito das diversas tipologias dos sistemas de incentivos do Portugal 2030 (PT2030), visando o financiamento das empresas que irão integrar os consórcios e desenvolver os projetos.

Com esta aposta, o Executivo espera que “a rede de fornecedores inovadores potencie as oportunidades decorrentes da reorganização das cadeias de abastecimento e dos planos de reindustrialização europeus”.

A Rede de Fornecedores Inovadores será constituída pelo presidente da comissão diretiva da Autoridade de Gestão do Programa Inovação e Transição Digital (Compete 2030) e irá coordenar nove membros, em representação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), Agência Nacional de Inovação (ANI), Turismo de Portugal e um representante de cada Comissão de Desenvolvimento Regional (CCDR).

No entanto, a Rede de Fornecedores Inovadores “pode solicitar a colaboração ou proceder à consulta de outras entidades, públicas ou privadas, ou de especialistas de comprovada competência, cujo contributo seja considerado de relevância na análise e acompanhamento técnico dos investimentos apoiados”, lê-se no despacho.

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Banco de Fomento já aceitou 3.072 candidaturas às garantias pré-aprovadas

Banco Português de Fomento recebeu um total de 6.155 candidaturas às garantias pré-aprovadas, das quais 3.900 são de novos clientes da garantia mútua.

O Banco de Fomento recebeu 6.155 candidaturas desde o arranque das garantias pré-aprovadas no âmbito da linha BPF InvestEU, a 31 de março. Em causa estão 1,88 mil milhões de euros. Nas duas primeiras semanas foram aprovadas 3.072 candidaturas, revelou o presidente do Banco de Fomento, Gonçalo Regalado.

“Foram aprovadas 3.072 candidaturas nas duas primeiras semanas”, disse Gonçalo Regalado, explicando que as candidaturas são aprovadas numa lógica first in, first out. Em média, as candidaturas rondam os 300 mil euros, revelou ainda o presidente do Banco de Fomento na conferência de imprensa que assinala os 100 primeiros dias de mandato.

O BCP, de onde vem Gonçalo Regalado, continua a ser o banco largamente destacado com o maior número de candidaturas (3.363) seguido da Caixa (748) e do Santander (581). O presidente executivo do BPF garante que o lugar de destaque do BCP se justifica pelo facto de o banco ter um modelo de garantias pré-aprovadas o que lhe permitiu adaptar-se melhor, mas com o tempo os outros bancos irão reagir. “O que mudou não foi a performance do BCP, mas do BPF que passou a ter garantias pré-aprovadas. O BCP, que sempre teve crédito aprovado, adaptou-se melhor e mais rapidamente”, explicou quando questionado sobre o desempenho destacado do Banco liderado por Miguel Maya.

“As administrações dos bancos comerciais dizem-me que começou assim, mas não vai acabar assim”, frisou Regalado. “A competitividade na banca comercial é boa para que o empresário não tenha uma mas várias opções para escolher a sua melhor solução. A nossa expectativa e de que de 100 em 100 dias as barras sejam alisadas”, acrescentou.

Foi possível fazer em três meses mais do que em dois anos e a probabilidade de fecharmos este trimestre com um balaço que é o dobro é a grande ambição”, disse Regalado, sublinhando que estão mais dois milhões em avaliação, que poderão somar aos mil milhões aprovados.

A meta no segundo trimestre é ter “três mil milhões de euros de candidaturas aprovadas e mais de dez mil empresas servidas”, disse Regalado.

Há candidaturas de todos os setores — dos serviços à construção, passando pela logística e pela agricultura – e de norte a sul do país. Mas o destaque vai para o comércio e a indústria, que lideram em número de candidaturas e no valor. O comércio apresentou candidaturas de 528 milhões de euros (28% do total). As 1.758 candidaturas, têm um valor médio de 300,5 mil euros. Já na indústria as candidaturas somam 485 milhões (26% do total) e ascendem a 1.128. Assim, o valor médio é o mais elevado de todos os setores 430 milhões.

Das 6.155 candidaturas no portal, 3.900 candidaturas são de novos clientes da garantia mútua com um valor de 1.118 milhões de euros.

Em termos regionais há uma maior incidência das candidaturas em Lisboa (429) e no Porto (383), mas também em Braga (223) e Aveiro (139) que apesar de terem valores distintos têm quase o mesmo valor: 566 e 525 milhões, respetivamente.

(Notícia atualizada com mais informação)

 

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