Tecnológica Blip está a recrutar e quer chegar aos 1.300 trabalhadores até ao fim do ano

Tecnológica sedeada no Porto já tem mil funcionários e quer chegar ao fim do ano acima dos 1.300. Procura tanto recém-formados (em abril abre estágios remunerados) como pessoas mais experientes.

A Blip, empresa de tecnologia sedeada no Porto, acaba de atingir a fasquia dos mil trabalhadores e já tem mais vagas de emprego abertas. A intenção é chegar aos 1.300 funcionários até ao fim do ano. Em declarações ao ECO, a responsável Beatriz Gomes explica que a empresa procura, na maioria, perfis mais séniores, mas está também aberta a quem esteja a começar agora a carreira. Arranca em abril mais uma edição do programa de estágios remunerados.

“Já temos algumas oportunidades abertas para perfis de engenharia backend e frontend developers –, managment — por exemplo, engineering management — e também produto, isto é, product manager“, identifica a responsável por people partnering e benefícios.

Beatriz Gomes acrescenta que as necessidades de pessoal da Blip são “transversais a vários níveis de senioridade“, mas a maioria das posições que serão abertas ao longo deste ano, indica, serão para “perfis seniores e sólidos“.

Quanto aos mais jovens (recém-licenciados) e aos perfis em reconversão profissional, há a notar que já no próximo mês arranca a sétima edição do programa de estágios remunerados desta tecnológica, que, a julgar pelas edições anteriores, contará com 50 vagas, adianta a responsável.

“Os estágios são uma fonte de talento“, sublinha a head of people partnering, que garante, além disso, que o objetivo é integrar esses jovens, após o estágio (que dura nove meses).

O programa BETa que terá em abril o arranque da sua sétima edição e proporciona estágios remunerados de nove meses para recém-licenciados e perfis associados a reconversão profissional.

Blip

Esta intenção de recrutamento da Blip é expressa numa altura em que, em vários setores, mas especialmente no tecnológico, os empregadores têm reportado sérias dificuldades na atração de trabalhadores.

Sobre isso, Beatriz Gomes reconhece que o talento nacional tem sido contratado por empresas de vários países, o que tem tornado o recrutamento mais desafiante. Mas assegura que esta tecnológica tem conseguido uma “boa taxa de conversão” entre as candidaturas e o recrutamento efeito.

Teletrabalho permite contratar fora do Porto

A Blip conta já com mil trabalhadoresBlip

Quanto aos fatores que mais têm ajudado na atração de talento, a responsável da Blip adianta ao ECO que entre os benefícios mais valorizados está a flexibilidade no modelo de trabalho.

A head of people partnering detalha que cada empregado pode escolher, com o seu gestor, o modelo mais adequado às suas funções e prioridades: ou maioritariamente remoto (o único requisito é, pelo menos, uma visita ao escritório no Porto uma vez por trimestre), ou híbrido (alguns dias remotos, outros presenciais durante a semana) ou presencial.

Mesmo numa altura em que várias empresas têm eliminado o trabalho remoto e adotado um modelo 100% presencial, a responsável enfatiza que na Blip a modalidade remota “tem funcionado“, argumentando que é, aliás, essa flexibilidade que permite à empresa “expandir os seus horizontes e barreiras geográficas” no momento de encontrar talento.

É esta flexibilidade no modelo de trabalho que nos permite expandir os horizontes e barreiras geográficas no recrutamento de talento.

Beatriz Gomes

Head of people partnering da Blip

A Blip tem escritório no Porto, mas conta com trabalhadores que exercem as suas funções a partir do Algarve, da Madeira e de Lisboa — tendo apenas de visitar a Invicta, como referido, uma vez por trimestre, diz Beatriz Gomes.

Outro dos benefícios mais valorizados é a política de apoio à parentalidade, destaca a mesma responsável. Inclui até três meses extra de licença parental financiados pela empresa, três complementos financeiros anuais durante os primeiros três anos da criança ou uma combinação de ambas as opções.

Como já escreveu o ECO, esse benefício tem tido grande adesão entre os trabalhadores que já estão sob a alçada da Blip. Esta política foi lançada num momento em que, no Parlamento, foi discutida uma iniciativa de cidadãos com vista a alargar a licença parental para todos os trabalhadores portugueses, mas essa proposta acabou por cair por terra.

Fundada em 2009, no Porto, a Blip destacou-se inicialmente pelo desenvolvimento tecnológico e de software à medida para web e mobile. Foi adquirida em 2012 pela Betfair, tendo feito parte de todas as aquisições e movimentos que culminaram na criação da Flutter Entertainment em 2019, cotada na bolsa de Nova Iorque.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 17 Março 2025

A OCDE apresenta as suas projeções para a economia mundial e a EY e o Banco Finantia entregam as avaliações da TAP. Na UE são debatidos temas relacionados com a energia.

No início de uma semana marcada desde logo pela diminuição no preço do gasóleo, a OCDE apresenta as suas projeções para a economia mundial e de todos os países do G20 enquanto a EY e o Banco Finantia entregam as avaliações da TAP, numa etapa fundamental no processo de privatização, que deverá sofrer um adiamento de dois a três meses. O Banco de Portugal anuncia também os vencedores do concurso dirigido a jovens universitários “O Meu Futuro Financeiro”.

OCDE divulga projeções para a economia mundial

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulga esta segunda-feira um conjunto de análises e projeções para a economia mundial e de todos os países do G20. Em dezembro passado, a OCDE reviu em alta de uma décima a previsão de crescimento da economia portuguesa no ano passado, para 1,7%, mas manteve a deste ano em 2%.

EY e Banco Finantia entregam avaliações da TAP

A Parpública deverá receber esta segunda-feira dois relatórios independentes sobre a avaliação da TAP. A transportadora aérea foi avaliada pela consultora EY e pelo banco de investimento Finantia. Esta é uma etapa fundamental no processo de privatização e terá em conta o desempenho da TAP em 2024. A partir daí, poder-se-á determinar o valor de mercado justo para a TAP.

UE debate energia

Os ministros dos Estados-membros da União Europeia (UE) responsáveis pela energia, reúnem-se esta segunda-feira para debater o plano de ação para uma energia acessível e a arquitetura de segurança energética europeia. Em debate vai estar também a situação energética na Ucrânia, a evolução do mercado da eletricidade e do gás na UE, a sincronização bem-sucedida dos sistemas elétricos do Báltico com a Área Síncrona da Europa Continental e a preparação para o inverno.

Anúncio dos vencedores do concurso “O Meu Futuro Financeiro”

Esta segunda-feira, numa sessão liderada pelo governador Mário Centeno, são também divulgados os vencedores do concurso “O Meu Futuro Financeiro”, uma iniciativa do Banco de Portugal e da CFA Society Portugal dirigida a estudantes universitários. No âmbito do concurso, os estudantes foram desafiados a apresentar uma solução para um caso de estudo sobre temas de literacia financeira, como o orçamento familiar, a aplicação da poupança, o recurso ao crédito ou o acesso a produtos e serviços financeiros através de canais digitais.

Preço do gasóleo volta a descer esta semana

O preço do diesel desce esta semana, mas a gasolina mantém o seu preço. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer dois cêntimos. Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,586 euros por litro de gasóleo simples e continuará a pagar, como na semana passada, 1,699 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira.

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Portugal captará mais de 12 mil milhões de euros de investimento em ‘data centers’ nos próximos cinco anos

Associação que representa 'data centers' em Portugal prevê mais de 12 mil milhões em investimento nesta indústria em Portugal nos próximos cinco anos. Mas crise política "pode ter efeito nefasto".

A inteligência artificial tem estado a impulsionar a procura por capacidade de computaçãoTaylor Vick via Unsplash

Portugal “tem previsto para os próximos cinco anos mais de 12 mil milhões de euros de investimento” em data centers, estima a associação que representa o setor no país, com 80% do valor a ser canalizado para centros adaptados às novas exigências da inteligência artificial (IA).

O número foi avançado ao ECO pelo presidente da PortugalDC, Luís Pedro Duarte, indicando que “são dados da própria associação”.

Mas o regresso da instabilidade política é um fator dissuasor para os investidores, reconhece o responsável, quando questionado pelo ECO sobre o chumbo da moção de confiança ao Governo esta semana, que deverá conduzir a eleições antecipadas em maio.

“Para os investidores estrangeiros, este tipo de situação é sempre desagradável, porque, no fundo, quem está a investir quer estar longe de tumultos e de insegurança”, aponta Luís Pedro Duarte.

A crise política em Portugal, após a queda do Governo de Luís Montenegro, pode assim “ter um efeito nefasto para o investimento estrangeiro” em data centers, diz o presidente da PortugalDC, exemplificando com o facto de o acordo assinado há apenas cinco meses entre o Governo e os parceiros sociais, para baixar o IRC e aumentar o salário mínimo até 1.020 euros em 2028, ter ficado agora em suspenso, como noticiou o ECO nesta quinta-feira.

Em junho do ano passado, o então presidente da AICEP, Filipe Santos Costa, disse ao Expresso que Portugal “pode somar, até 2030, mais de dez mil milhões de euros em atuais e novos projetos de investimento em data centers“.

Portugal tem previsto para os próximos cinco anos mais de 12 mil milhões de euros de investimento e 80% disso há de ser dos data centers de uso intensivo da inteligência artificial e desta capacidade computacional de alta densidade. São dados da própria associação.

Luís Pedro Duarte

Presidente da PortugalDC

Boom da IA aquece investimento

O treino e inferência dos grandes modelos de IA exige elevadas capacidades de computação, assim como a adoção de novas tecnologias de arrefecimento, como liquid cooling, em que “tubagens de líquido gelado entram dentro dos bastidores onde estão alojados os servidores”, refere o especialista.

Esta “diferença de paradigma” é “diretamente proporcional à dimensão do investimento que é necessário”, acrescenta Luís Pedro Duarte. Ademais, a IA faz aumentar as necessidades energéticas, pressionando outros mercados e permitindo a Portugal ganhar ainda mais distinção.

“Temos produção de energia verde. Já não é só aquela coisa bonita, é de facto um fator diferenciador. Temos custos competitivos no que diz respeito à energia elétrica. Portugal continua a ser dos países da Europa com o custo mais baixo” da eletricidade, aponta o líder da associação.

Mas a energia não é o único fator diferenciador: “Temos um posicionamento geográfico de excelência, que nos permite ter uma posição absolutamente diferenciadora na Europa no que diz respeito à conectividade com os cabos submarinos. Temos uma rede de telecomunicações terrestre com uma alta capilaridade. Temos uma qualidade de vida extraordinária. Não temos riscos geográficos — os sismos que nós temos são perfeitamente acomodáveis. E temos mão de obra super bem qualificada”, elenca Luís Pedro Duarte.

A PortugalDC foi fundada em 2023 e conta atualmente com mais de 80 associados, dos quais 13 são operadores de data centers. Entre os restantes encontram-se vendors de produtos e serviços, prestadores de contratos de manutenção e dois escritórios de advogados, segundo o presidente.

O país tem estado a atrair apostas de outras empresas, como o novo data center da Equinix em Lisboa, prestes a ser concluído, e um terceiro que a mesma empresa já anunciou que irá desenvolver, provavelmente em 2027. Outros investimentos em execução em Portugal são o data center da Atlas Edge em Carnaxide, o da Merlin Properties em Castanheira do Ribatejo e o da Voltekko em Alcochete.

Estes somam-se ao projeto da Start Campus para a construção de um grande campus de data centers em Sines, junto à antiga central da EDP. O empreendimento designa-se por Sines DC (anteriormente, Sines 4.0), num investimento que estava previsto ser de até 3.500 milhões de euros, e que no ano passado foi revisto em alta para 8.500 milhões.

(Notícia atualizada às 9h43 para referir que a Start Campus reviu em alta o investimento previsto para o Sines DC)

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Procura de produtos para dormir cresce 4% nas farmácias

  • Servimedia
  • 17 Março 2025

Os dados do Observatório de Tendências Cofares, elaborados por ocasião do Dia Mundial do Sono, confirmam uma tendência de crescimento da procura de produtos para dormir.

A procura de produtos destinados a melhorar o descanso e a aliviar as insónias aumentou 4% nas farmácias comunitárias no último ano, segundo dados recolhidos pelo Observatório de Tendências Cofares por ocasião do Dia Mundial do Sono.

A análise reflete um crescimento sustentado deste segmento, com um padrão sazonal marcado. O pico de procura regista-se em janeiro e setembro, meses em que muitas pessoas retomam as suas rotinas de trabalho após os períodos de férias.

Os suplementos alimentares, formulados com melatonina, magnésio ou passiflora, representam 73% das vendas totais e registaram um crescimento homólogo de 3%, consolidando-se como uma opção natural e preventiva para melhorar a qualidade do sono. Os Specialty Pharmaceutical Products (SPP), que não requerem receita médica, registaram um aumento de 7% nas vendas durante o último ano, com a maior procura no primeiro trimestre. Isto sugere que muitos consumidores combinam os dois tipos de produtos, utilizando suplementos para manter o descanso e PFE para casos ocasionais de insónia.

A região de Madrid lidera a procura nacional destes produtos, representando 26% da procura total. Este aumento de 6% em relação ao ano anterior pode estar relacionado com o stress do trabalho e o ritmo da vida urbana. Depois de Madrid, a Andaluzia e a Catalunha são as regiões com maior consumo, com 14% cada.

 

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Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros: Inscreva-se agora com 15% de desconto

  • Conteúdo Patrocinado
  • 17 Março 2025

O desconto de 35% já terminou, mas ainda pode garantir a sua inscrição com 15% de desconto. Não perca esta última oportunidade.

Se ainda não garantiu a sua inscrição, talvez este seja o melhor momento para o fazer. A partir de hoje, pode inscrever-se com 15% de desconto, mas atenção: o tempo está a contar e esta é uma oportunidade que termina a 11 de abril.

Porque deve aproveitar este desconto?

  • Melhor preço disponível: O desconto de 35% já terminou e esta é a última chance de garantir condições especiais.
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  • Reconhecimento: O Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros distingue projetos inovadores e de impacto positivo para as comunidades.

Como garantir o seu desconto?

O processo é simples:

1. Acesse o site oficial e consulte todas as informações.
2. Verifique o regulamento e as categorias disponíveis para inscrição.
3. Siga os passos da inscrição e envie para [email protected]

Já temos 41 projetos inscritos! Não perca a oportunidade de destacar o trabalho da sua autarquia e juntar-se às melhores iniciativas do país. O desconto de 15% começa hoje e decorre até 11 de abril. As inscrições terminam a 20 de junho.

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Menzies avança com despedimento coletivo na ex-Groundforce

Grupo britânico formaliza processo de despedimento coletivo na antiga Groundforce, para chegar a um corte de 300 trabalhadores. Invoca condições de mercado e desequilíbrio financeiro da companhia.

O grupo Menzies, que controla a SPDH (Serviços Portugueses De Handling), antiga Groundforce, comunicou aos sindicatos no passado dia 14 o início de processo de despedimento coletivo de 300 trabalhadores na companhia. Depois de formalizar a aquisição de 50,1% do capital da operação em junho de 2024 e de assumir o compromisso de “reforçar a capacidade de handling para a aviação em Portugal”, investir “em tecnologia avançada” e “apoiar o desenvolvimento do pessoal”, avança para um despedimento coletivo com “motivos de mercado” e “redução da atividade”, lê-se no ponto 22 da carta a que o ECO teve acesso, assinada pelos administradores Rui Pedro Gomes e Juan Lorenzo Ramis.

Depois da sentença de declaração de insolvência da SPDH em agosto de 2021, e posterior aprovação da continuidade da empresa em setembro desse ano, a entrada da Menzies Aviation com 50,1% do capital — os outros 49,9% estão sob o controlo da TAP –, permitiu a entrada de 2,5 milhões de euros de fundos do novo acionista e da TAP na proporção do seu capital social, por conversão de dívida. Agora, a Menzies recorre ao plano de insolvência aprovado pelos credores para avançar com o corte de 300 trabalhadores “durante os próximos meses”. No total, a ex-Groundforce tem cerca de 2700 trabalhadores diretos, com mais 1400 com contratos indiretos. Já saíram cerca de 140 por acordo, mas longe do objetivo de 300 trabalhadores.

O grupo Menzies justifica que cerca de 64% dos custos da empresa representam encargos com salários. “A redução de custos administrativos e com o pessoal torna-se inevitável quando se pretende reduzir, de forma significativa, os custos fixos mensais e anuais“. O processo, acrescenta a Menzies, “encontra-se em linha com o atual contexto macroeconómico mundial e nacional, o qual, não obstante o otimismo dos media, continua a impor cautelas”. Em 2025, os principais argumentos da Menzies são ainda a pandemia da Covid-19 e a invasão da Ucrânia, sem fim à vista, a escalada do conflito no Médio Oriente, e a crise política e a incerteza decorrente das eleições antecipadas em Portugal.

Na longa exposição para justificar o despedimento coletivo na SPDH, a Menzies revela que a companhia registou prejuízos de sete milhões e um milhão em 2021 e 2022, respetivamente. As contas de 2023 ainda não estejam fechadas, “devido ao processo de insolvência, mas estima-se que o resultado líquido se manterá negativo“. Em 2022, os últimos números conhecidos, os custos com pessoal ultrapassaram os 90 milhões de euros (cerca de 76 milhões em 2021).

O grupo Menzies recorda, nesta carta para justificar o despedimento coletivo, que se previa o investimento de 12,5 milhões de euros, dos quais dez milhões na reestruturação dos recursos humanos, nomeadamente neste processo de despedimento coletivo. E admitia-se, à data da celebração do contrato de entrada no capital, de mais 25,6 milhões de investimento adicional. E na carta, os administradores citam ainda a obrigação de reembolso plurianual de credores reconhecidos da antiga Groundforce, no valor de 46 milhões de euros.

De acordo com os números revelados pela própria Menzies à data da aquisição, “a Groundforce Portugal assiste mais de 100.000 movimentos de aeronaves todos os anos nos cinco aeroportos mais movimentados de Portugal, nos quais presta serviços de terra e de carga aérea a várias companhias aéreas líderes mundiais”. A empresa britânica, detida pela Agility, uma holding do Kuwait, ficará com uma quota de 65% em Portugal.

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MBA online da Porto Business School entre os melhores do mundo

MBA 100% "online" da Porto Business School estreia-se no "ranking" do FT dedicado a programas desse tipo. Arranca já no "top" dez mundial.

O MBA online da Porto Business School estreia-se na edição deste ano do ranking do Financial Times dedicado a esse tipo de programas digitais. Ocupa o quarto lugar europeu e o oitavo a nível mundial. Esta é a única escola portuguesa presente nesta tabela.

“A Porto Business School lançou, em 2020, o Global Online MBA, tornando-se a primeira escola de negócios portuguesa a oferecer um programa de MBA 100% online. Hoje, esta aposta reflete-se na entrada direta para o oitavo lugar mundial e quarto lugar europeu do ranking do Financial Times“, informa a escola nortenha, numa nota enviada às redações.

Nos indicadores que dizem respeito à relação qualidade-preço (o value for money rank) e ao impacto na carreira (career service rank), o programa em questão aparece em quinto lugar a nível mundial, o que reflete, destaca a Porto Business School, o seu “impacto positivo na carreira dos alunos“.

Já quanto à satisfação global dos estudantes, este MBA posiciona-se entre os quatro melhores do mundo, com uma pontuação de 9,44 em dez.

“No indicador online interaction rank [interação digital, numa tradução direta], que avalia a qualidade da interação e experiência digital dos alunos, o programa lidera a nível mundial. No indicador que mede a qualificação e experiência do corpo docente, o Global Online MBA posicionou-se entre as três melhores instituições do mundo”, acrescenta a escola de negócios.

Outro dado a realçar é que o equilíbrio de género “é exemplar“. “O programa ocupa a segunda posição mundial na presença feminina no corpo docente (47%), reforçando o seu compromisso com a inclusão e equidade”, é apontado em comunicado.

Além disso, no indicador que mede a diversidade setorial dos participantes, o programa conquistou a quarta posição mundial, refletindo a sua “capacidade de atrair talento de diferentes indústrias e setores“, observa ainda a Porto Business School.

Estrear no ranking do Financial Times já no top dez mundial reforça a Porto Business School como uma referência global no ensino executivo. Este reconhecimento valida a nossa aposta na inovação e na integração da inteligência artificial neste MBA”, enfatiza, em reação, o dean José Esteves.

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Líder do PS quer discutir problemas do país na campanha

  • Lusa
  • 16 Março 2025

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, garante que quer aproveitar as eleições antecipadas para falar dos problemas do país e da incompetência do Governo.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, garante que querer aproveitar as eleições antecipadas para falar dos problemas do país e da incompetência do Governo.

Os casos do senhor primeiro-ministro foram os casos que nos trouxeram a eleições hoje, mas a verdade é que temos de aproveitar estas eleições para falarmos dos problemas do país“, afirmou o líder socialista, em declarações aos jornalistas, quando visitava a Festa Internacional das Camélias, em Celorico de Basto, no distrito de Braga.

Para Pedro Nuno Santos, o Governo, naquilo que anuncia como estando bem, “era aquilo que já estava bem há um ano”. Contudo, acrescentou, “na realidade encontramos um Governo incompetente na gestão do Estado”.

 

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Marcelo diz que atividade económica “anda por si”

  • Lusa
  • 16 Março 2025

O Presidente da República considera que a atividade económica portuguesa "anda por si" e que existe um clima de tranquilidade na economia, independentemente da crise política.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou este domingo que a atividade económica portuguesa “anda por si” e que existe um clima de tranquilidade na economia, independentemente da crise política que resultou em eleições legislativas antecipadas.

Encontrei sempre um espírito muito sereno e otimista, quer dizer que a atividade económica anda por si independentemente daquilo que são os fenómenos naturais em democracia“, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à CNN Portugal, no segundo dia em que visitou a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL). Tanto a visita de domingo, como a de sábado à noite não constaram da agência oficial do chefe de Estado.

O Presidente da República afirmou que, quando caiu o Governo de António Costa, houve “cinco meses durante os quais houve um debate mais intenso na sociedade portuguesa, e depois até mudanças” no panorama político, “e tudo se passou sem tocar nas classificações das agências de ‘rating’ financeiras internacionais, tudo se passou sem perturbar a atividade económica que vinha forte do final de 2023, continuou forte em 2024, chegou forte ao último trimestre de 2024, e no primeiro trimestre de 2025 está forte“.

“Como exportamos muito – estamos a exportar muito, […] além da exportação de bens, temos exportações de turismo, que estão ou estáveis ou em alguns períodos até a subir, aqui e ali –, quer dizer que isso aguenta uma tranquilidade no país em termos económicos. Se somarmos a isso os fundos europeus, temos um somatório – e fundos europeus que ainda têm dois anos para durar, pelo menos, depois há os fundos do Portugal 2030 — que dá às pessoas e à economia essa tranquilidade, independentemente daquilo que é o debate que exista dentro da nossa democracia”, defendeu.

Quando ao setor do turismo em concreto, disse que “a sensação” que tem “é francamente positiva” atualmente e também quanto aos próximos meses. “Saio daqui com a convicção de que se as nossas exportações continuarem a afirmar-se como se afirmaram ao longo dos últimos anos” o turismo, que “é uma forma de exportação importantíssima também, essa está muito bem“.

O Presidente da República recusou comentar se novas eleições ao fim de um ano poderão resultar num aumento da abstenção, e indicou que “já disse o que tinha a dizer” na comunicação ao país, na quinta-feira.

No sábado à noite, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a crise política não deverá prejudicar a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Já aconteceu com o Governo anterior, e a ideia foi poder atuar como se fosse um Governo de plenos poderes. Já aconteceu em 2024“, disse o chefe de Estado em declarações à TVI, também durante uma visita à BTL.

Depois do chumbo, pelo parlamento, da moção de confiança apresentada pelo Governo, o Presidente da República decidiu marcar eleições para 18 de maio e dissolver a Assembleia da República na próxima quinta-feira, dia 20.

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CNPR prepara peritos para admissão na associação

  • ECO Seguros
  • 16 Março 2025

O curso de atualização de conhecimentos para peritos nas vertentes de ramos patrimoniais que decorre entre 31 de março e 4 de abril e as inscrições estão abertas até 27 de março.

A Câmara Nacional de Peritos Reguladores (CNPR) vai realizar um curso com matérias que constarão no próximo teste de acreditação e admissão do Colégio Patrimonial da CNPR.

O curso de atualização de conhecimentos para peritos nas vertentes de ramos patrimoniais está agendado para a semana de 31 de março a 4 de abril em horário pós-laboral, das 19h30 às 22h30, de modo virtual.

Deste modo o curso realizar-se-á mesmo antes do teste destinado a peritos avaliadores e peritos reguladores marcado para os dias 5 e 12 de abril (no Porto e Lisboa, respetivamente).

Além do teste, o perito precisa de experiência profissional de 6 anos ou de 2 anos para detentores de formação em ensino superior para ter acesso à filiação na qualidade de membro acreditado da CNPR, passando a deter acreditação em conformidade.

Na formação serão abordados os principais contratos de seguro (apólices de incêndio, multirriscos, responsabilidade civil, transportes, perdas de exploração), as garantias e exclusões, análise às situações de litígio mais frequentes. Também serão abordados risco industrial e comercial, obras e montagens e perdas de exploração.

Os formadores são Ilidio do Nascimento Barreira, membro Jubilado da CNPR e responsável da Comissão de Formação Profissional da CNPR, Manuel de Castro, ex-Diretor de Sinistros da Companhia de Seguros Tranquilidade (atual Generali Tranquilidade), e membro do Conselho Diretivo da CNPR e Rui de Almeida membro da CNPR, responsável Técnico da “PeriRReg-Peritos Reguladores Lda/International Loss Adjusters, Surveyors”.

Interessados em frequentar a formação podem inscrever-se até dia 27 do deste mês. Para inscrições online, aqui, ou através através do envio da ficha disponível aqui, devidamente preenchida, para o Secretariado da CNPR via e-mail ([email protected]).

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Corretora Segup quer duplicar negócio em dois anos

  • ECO Seguros
  • 16 Março 2025

A corretora de Braga quer que a sua carteira de seguros atinja os 60 milhões em 2026 e para isso continua com aquisições de mediadoras por todo o país.

A Segup, que no ano passado se promoveu de mediadora a corretora de seguros, encerrou 2024 com 30 milhões de euros de carteira de seguros, acima do plano estratégico definido pela administração da Segup para fechar 2026 com 50 milhões de carteira Não Vida. Este objetivo foi revisto, “atualmente, prevemos fechar 2026 com 60 milhões de carteira Não vida” referiu a ECOseguros Diogo Oliveira, diretor comercial da empresa.

Diogo Oliveira indica o rumo da expansão da Segup: “Pretendemos abrir no Grande Porto, Amarante, Litoral Norte e zona centro. Pretendemos ainda continuar a reforçar a nossa presença na Grande Lisboa”.

A corretora adquiriu cinco sociedades de mediação em 2024, abrindo uma unidade de negócio em Paredes, abrangendo a área do vale do Sousa, reforçou as zonas de exploração de Loures – a última foi a mediadora Vitor Mateus -Barcelos e Famalicão.

Diogo Oliveira adianta que Em 2025 “já abrimos no Fundão, dinamizando a região das beiras, pretendemos abrir no grande Porto, Amarante, Litoral Norte e zona centro. Pretendemos ainda continuar a reforçar a nossa presença na Grande Lisboa”, disse.

Quanto às escolhidas aponta: “Estamos atentos e analisamos todas as oportunidades de negócio. Selecionamos aquelas que tenham como premissas o capital humano, visão de futuro, continuação da identidade e capacidade de absorção e implementação dos valores e estratégicas de SEGUP”.

Novos produtos e sustentabilidade na mira

Entretanto a Segup criou e desenvolveu um departamento de speciality lines insurance para seguros de Crédito e Caução e a área de employed benefits, indo assim ao encontro “de uma tendência e necessidade do mercado”, comenta Diogo Oliveira.

“Os grupos económicos em que a Segup se insere, têm políticas de sustentabilidade bem definidas, assim como fortes compromissos na redução da pegada ecológica”, disse ainda o diretor comercial referindo-se à operadora logística Torrestir e à Onires, grupo ligado à construção e ao imobiliário.

Assim, para além “de uma forte política de redução de papel e equiparmos a nossa frota com viaturas elétricas e Hibridas, temos sensibilizado as seguradoras com que trabalhamos, no sentido de se criarem solução de seguros incentivadoras a aquisição de veículos elétricos / híbridos, assim como para empresas com politicas bem definidas de sustentabilidade”, conclui Diogo Oliveira.

Atualmente a Segup conta com perto 50 colaboradores, mais de 100 mediadores e 9 escritórios. O plano é terminar 2025 com mais de 60 colaboradores, mais de 200 mediadores e 12 escritórios.

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Generali cresce receitas em 15% mas mantém resultados

  • ECO Seguros
  • 16 Março 2025

A companhia italiana está quase a atingir os 100 mil milhões de receitas mundiais e apostada em dar um rendimento aos acionistas maior que 10% ao ano. Em Portugal subiu receitas e lucros.

Os prémios brutos de seguros emitidos pelo Grupo Generali a nível global aumentaram 14,9% para 95,2 mil milhões de euros em 2024, através do crescimento de 19,2% no ramo Vida e 7,7% em Não Vida ou P&C (Property & Casualty), anunciou a seguradora esta sexta-feira.

Será em Triste, na sede da Generali, que a administração do CEO Donnet se vai comprometer com dividendos superiores a 10% nos próximos três anos.

O volume de negócios foi obtido em quase 50% através de produtos poupança, de pensões e unit linked, cerca de 28% pelos ramos Não Vida e 20% por seguros de vida risco, seguros de saúde e acidentes. Agregando, o ramo Vida continua a significar cerca de dois terços dos prémios da Generali e Não Vida 35%.

Os resultados operacionais cresceram 8,2% em relação a 2023 para 7,3 mil milhões de euros, como resultado das entradas líquidas positivas (novas receitas – amortizações no ramo Vida), pelo aumento de preços nos prémios em Não Vida principalmente em clientes comércio e pequenas e médias empresas (PME), e com a Gestão de Ativos e Fortunas a contribuir com 16% desses lucros.

No entanto, o valor de lucro líquido de 3.724 milhões de euros foi inferior em 0,6% ao do ano anterior. Ainda assim, o dividendo a propor pela administração na próxima assembleia geral de 24 de abril em Triste será de 1,43 euros por ação, mais 11,7% que há um ano, enquadrando-se no compromisso do plano estratégico “Lifetime Partner 27: Driving Excellence”, em que se pretende dividendo médio para o acionista superior a 10% do capital investido entre 2024 e 2027.

O capital próprio atingiu 30.389 milhões de euros, um valor 5% acima, enquanto os ativos sob gestão em todo o grupo cresceram para 830 mil milhões de euros, uma subida de 31,6% devido a entradas líquidas positivas do ramo Vida e à consolidação da Conning Holdings Limited, uma aquisição recente na área da gestão de ativos.

O rácio de solvência II SCR – cujo valor mínimo aceitável é 100% – desceu de 220% para 210% devido essencialmente à compra da Liberty na Europa e ao programa de recompra de ações no valor de 500 milhões de euros terminado em 2024.

O rácio combinado (CoR) – que acima de 100% significa prejuízo técnico e abaixo lucro – permaneceu nos 94%, embora tenha melhorado para o CoR descontado (valor de responsabilidades futuras atualizadas para este ano) de 96,7% em 2023 para 95,9% no ano passado. Ainda o CoR atricional, não refletindo os eventos catastróficos, foi 92,3%, um valor 0,7% mais baixo que um ano antes. Os tumultos na Nova Caledónia e na Martinica causaram 75 milhões de euros, num total de perdas causadas por humanos de 405 milhões de euros.

Em Portugal, o rácio combinado Não Vida foi (CoR) de 97,1%, de 95,9% no CoR descontado (se atualizadas valores de pagamentos futuros) e também 97,1% no CoR de Atito, uma vez que a seguradora não sofreu eventos considerados catastróficos. “A melhoria deveu-se, este ano, a um saudável CoR de atrito nos ramos Não Automóvel”, refere a Generali.

Ainda para Portugal, o relatório da Generali SpA refere que os prémios cresceram a dois dígitos em Vida e Não Vida tendo a Liberty contribuído com 210 milhões de euros de receitas. O país conseguiu entradas líquidas de 71 milhões de euros no ramo Vida, enquanto em 2023 tinha tido perdas líquidas (diferença negativa entre entradas de prémios Vida e amortizações de produtos Vida) de 25 milhões de euros.

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