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Segunda temporada de “Rabo de Peixe” estreia na Netflix a 17 de outubro

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  • 16 Julho 2025

Produzida pela Ukbar Filmes, a série mantém a escrita e direção criativa nas mãos de Augusto Fraga, que também realiza esta segunda temporada, juntamente com João Maia. 

A série fenómeno portuguesa “Rabo de Peixe” regressa à Netflix com a sua segunda temporada no dia 17 de outubro, anunciou a plataforma.

Na nova temporada, Eduardo (José Condessa) regressa a Rabo de Peixe três meses depois da sua partida onde encontra uma realidade completamente diferente. “As drogas mudaram de mãos e a amizade do grupo é testada por novos e inesperados inimigos. Surge uma nova oportunidade de negócio: será que é mesmo só mais uma vez?”, descreve a Netflix.

A José Condessa junta-se Helena Caldeira, Rodrigo Tomás e André Leitão no elenco, assim como Pêpê Rapazote, Maria João Bastos, Salvador Martinha, Afonso Pimentel e Kelly Bailey. Adicionalmente, esta temporada introduz uma nova onda de personagens secundárias, interpretadas por José Raposo, Caio Blat, Ricardo Pereira e a brasileira Paolla Oliveira.

Produzida pela Ukbar Filmes, a série mantém a escrita e direção criativa nas mãos de Augusto Fraga, que também realiza esta segunda temporada, juntamente com João Maia.

“Esta é uma história sobre amizade no meio de uma tempestade. Levámos tudo um pouco mais longe nesta temporada — a nível visual, emotivo e narrativo — mas mantivemo-nos fiéis ao que leva as pessoas a conectarem-se ao Eduardo e ao seu incrível grupo de amigos. É mais selvagem, mais pessoal e talvez mais cru. Porque no fim, quando a maré muda, tudo o que importa é a quem te agarras”, diz Augusto Fraga, citado em comunicado.

Entretanto, já tinha também sido confirmada uma terceira temporada, que já se encontra em filmagens.

Em 2023, a série “Rabo de Peixe” alcançou o sétimo lugar no top global da Netflix para séries em línguas que não inglês, com mais de 12 milhões de horas vistas, de acordo com a lista então divulgada pela plataforma de streaming.

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Bruxelas “nacionaliza” fundos para a agricultura e corta verbas em 22%

Proposta para o quadro financeiro plurianual para o período de 2028 a 2034 destina 300 mil milhões de euros para a agricultura, um montante inferior aos 387 mil milhões do atual orçamento para a PAC.

Os fundos europeus para a agricultura vão sofrer mudanças significativas a partir de 2027. A Comissão Europeia propõe um orçamento de 300 mil milhões de euros para o setor, no âmbito da proposta para o quadro financeiro plurianual período de 2028 a 2034 apresentada esta quarta-feira.

Além destas verbas ficarem 22% abaixo dos 387 mil milhões de euros alocados até 2027 à Política Agrícola Comum, os fundos serão “nacionalizados”, passando a ser geridos pelos países, juntamente com os fundos de coesão, ao abrigo dos chamados planos de parcerias nacionais e regionais.

Na apresentação do que qualificou como o “orçamento mais ambicioso de sempre”, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, explicou que a Comissão Europeia quer mudar a estrutura do orçamento para prever um plano para cada país com reformas e investimentos importantes, projetados e implementados em parceria, mas centralizado no governo nacional, seguindo um modelo semelhante ao do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Será no âmbito deste novo modelo que os fundos para a agricultura, até agora geridos através da PAC, serão centralizados nos governos, onde serão geridos juntamente com os fundos para a coesão. O Executivo português defendia que estes fundos mantivessem uma gestão separada. Numa carta enviada recentemente à entidade liderada por Ursula von der Leyen, o Governo português sustentou que coesão e agricultura devem ser fundos autónomos com financiamento adequado, marcando assim posição contra os possíveis cortes na Política de Coesão e nas verbas para a Agricultura.

A CAP também se pronunciou contra a nacionalização da Política Agrícola Comum, juntando-se esta quarta-feira ao protesto dos Agricultores europeus, que se manifestam em Bruxelas contra a proposta da Comissão Europeia, que dilui a PAC num único orçamento, deixando aos governos nacionais a responsabilidade sobre a gestão e prioridade dos fundos.

Apesar da oposição de vários países e dos agricultores a esta alteração, a presidente da Comissão garante que “a agricultura vai ser reforçada”, destacando que “os agricultores podem aceder a mais financiamento”, indo buscar financiamento a outros fundos. Vai ser um orçamento “mais direcionado, focado e transparente e a agricultura vai beneficiar desta realidade”, argumentou a responsável.

A proposta apresentada pela Comissão refere a possibilidade de serem criadas sinergias, permitindo criar “uma estratégia mais coerente para revitalizar as áreas rurais e garantir a renovação geracional”.

Por outro lado, Bruxelas refere que além da PAC, os agricultores poderão ser apoiados por outros planos, “como investimentos em zonas rurais apoiados por fundos de coesão; ferramentas de cooperação como o LEADER para desenvolver atividades de formação rural; ou apoio a reformas em benefício do setor agrícola (por exemplo, reformas fiscais para facilitar a transmissão de propriedades agrícolas ou benefícios sociais para jovens agricultores, a fim de incentivar a renovação geracional)”.

Os Estados-Membros poderão ainda utilizar os montantes de flexibilidade não programados para apoiar os agricultores afetados por desastres naturais. “A ‘rede de segurança da unidade”, incluída no Instrumento da UE, permitirá à Comissão reagir rapidamente a perturbações de mercado que afetem o setor agrícola. O Instrumento da UE também permitirá que os Estados-Membros recebam financiamento para desastres naturais, outras crises ou novas prioridades que possam afetar o setor agrícola”, detalha o documento divulgado pela Comissão Europeia.

Numa primeira reação ao plano apresentado por Bruxelas, o ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, critica esta “nacionalização” dos fundos para a agricultura e defende que não faz sentido juntar os valores da Política Agrícola Comum com a Coesão e garante: “Portugal vai defender que é muito importante garantir fundos específicos para a agricultura”.

Não faz muito sentido estar a fazer uma opção entre rendimentos dos agricultores ou construir uma escola ou um hospital. Isto não é opção que se faça. Tem de haver uma diferenciação entre os fundos da PAC e os fundos da Coesão”, disse em declarações à RTP3.

(Notícia atualizada)

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“Portugal vai defender que é muito importante garantir fundos específicos para a agricultura”, diz Castro Almeida

"Não faz muito sentido estar a fazer uma opção entre rendimentos dos agricultores ou construir uma escola ou um hospital. Isto não é opção que se faça", disse Castro Almeida.

O ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, defende que, face à proposta de novo orçamento apresentada esta quarta-feira pela Comissão Europeia, não faz sentido juntar os valores da Política Agrícola Comum (PAC) com a Coesão e garante: “Portugal vai defender que é muito importante garantir fundos específicos para a agricultura”.

Não faz muito sentido estar a fazer uma opção entre rendimentos dos agricultores ou construir uma escola ou um hospital. Isto não é opção que se faça. Tem de haver uma diferenciação entre os fundos da PAC e os fundos da Coesão”, disse em declarações à RTP3.

Apesar da apresentação de Ursula von der Leyen não deixar claro, acredita que a PAC e a Coesão estão “metidos” numa “roupagem comum”, mas que depois há uma gaveta específica que garante “mínimos para a política agrícola”.

“O que foi apresentado hoje é um princípio e há muito para negociar ao longo de um ano e meio. Portugal vai defender que é muito importante garantir fundos específicos para a agricultura. Porque no fim do dia, se não houver fundos para a PAC, vão ser fundos nacionais que vão apoiar a agricultura e aí vamos ter os países mais ricos a ter um tratamento diferente dos mais pobres e Portugal aí vai perder”, assume.

Apesar de a Comissão não ter apresentado qual é o número de cada país, Castro Almeida garante que é “evidente” que vai haver maior competição e que Portugal vai ter de ser preparar, sobretudo na área da competitividade.

As empresas portuguesas vão ter de se preparar para concorrer a fundos europeus em concorrência com as demais empresas europeias. Esse é o trabalho sério que temos que fazer a partir de agora”, disse, sublinhado que independentemente de serem fundos atuais ou futuros, Portugal tem de saber executar “bem” os mesmos.

“Os fundos que aí vêm vão ser mais competitivos e nós temos que nos preparar para investir bem para que deem resultados e os resultados tem que se traduzir em melhores condições de vida para as pessoas”, acrescentou.

Esta quarta-feira, a Comissão Europeia apresentou uma proposta de orçamento de dois biliões de euros para os próximos sete anos, uma subida dos 1,11% do Rendimento Nacional Bruto da União Europeia para 1,26%. O documento apresentado pela presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, representa assim uma subida face aos 1,2 biliões de euros face ao atual quadro, depois de intensas negociações na noite de terça-feira e desta manhã. O orçamento destina 300 mil milhões de euros para a agricultura, 218 mil milhões de euros para coesão para as zonas menos desenvolvidas, dois mil milhões para as pescas e 131 mil milhões de euros para a área da defesa e espaço.

O quadro financeiro plurianual para o período de 2028 a 2034 vai articular-se em torno de três funções fundamentais: o apoio aos Estados-Membros através de planos de parcerias nacionais e regionais, apoios a empresas através do fundo de competitividade e aos parceiros através da Europa global. O bolo total do próximo orçamento de longo prazo tem de enquadrar novos desafios da União Europeia, sobretudo a defesa, bem como o pagamento da dívida emitida para financiar o Next Generation UE a partir de 2027.

Após a apresentação, os eurodeputados apontaram falhas ao quadro financeiro plurianual (QFP) para o período de 2028 a 2034 da Comissão Europeia e assumem que os “números não batem certo”. E garantiram: o “ponto de partida da proposta revela uma espantosa falta de ambição”.

(Notícia atualizada às 17h41)

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Bruxelas propõe imposto sobre grandes empresas e mais quatro novos recursos para pagar políticas da UE

Proposta da Comissão prevê arrecadar 58,5 mil milhões de euros ao ano com os recursos próprios. Imposto sobre grandes empresas deverá gerar, em média, cerca de 6,8 mil milhões por ano.

A Comissão Europeia propõe arrecadar cerca de 58,5 mil milhões de euros por ano (a preços de 2025) com cinco novos recursos próprios, entre os quais um imposto sobre os lucros das grandes empresas, para ajudar a pagar o próximo orçamento de longo prazo da União Europeia.

A proposta apresentada esta quarta-feira pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para o quadro financeiro plurianual entre 2028 e 2034 prevê uma dotação global de dois biliões de euros, ou 1,26% do Rendimento Nacional Bruto da UE, em média, entre 2028 e 2034.

Para o financiar, bem como pagar pós-2027 a dívida emitida durante a pandemia para pagar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) avança com a proposta de novos recursos próprios, de modo a manter estáveis as contribuições nacionais dos Estados-membros (que também financiam o plano), segundo von der Leyen.

Em conjunto, estima-se que estes cinco novos recursos próprios e outros elementos do pacote de recursos próprios apresentado hoje gerem receitas de aproximadamente 58,5 mil milhões de euros ao ano (a preços de 2025)“, adianta o executivo comunitário em comunicado.

Bruxelas propõe assim, tal como tinha feito em 2021, que as receitas do Sistema de Comércio de Licenças de Emissão da UE, com o qual espera um retorno de, em média, 9,6 mil milhões de euros por ano, sejam canalizadas para o orçamento da UE, bem como um ajustamento dos recursos gerados pelo Mecanismo de Ajustamento de Carbono nas Fronteiras (CBAM), prevendo que possa gerar cerca de 1,4 mil milhões de euros por ano, em média.

A estes dois recursos, somam-se as propostas de um recurso próprio baseado nos resíduos eletrónicos não recolhidos, do qual espera mais de 15 mil milhões de euros por ano, um imposto especial de consumo sobre o tabaco, baseado na aplicação de uma taxa sobre a taxa mínima do imposto especial de consumo específica do Estado-membro cobrada sobre os produtos do tabaco e com o qual prevê arrecadar 11,2 mil milhões de euros por ano, em média.

Paralelamente, propõe ainda uma contribuição anual única das grandes empresas, que operem e vendam na UE com um volume de negócios líquido anual de, pelo menos, 100 milhões de euros. Nas contas do executivo este imposto pode gerar cerca de 6,8 mil milhões de euros por ano, em média.

De acordo com a proposta da Comissão, os cinco novos recursos próprios deverão ser introduzidos a partir de 1 de janeiro de 2028. No entanto, o roteiro apresentado esta quarta-feira é apenas um ponto de partido para as negociações que vão decorrer entre o executivo comunitário, o Parlamento Europeu e os Estados-membros.

O reembolso dos empréstimos da UE alocados ao NextGenerationEU terá início em 2028 e decorrerá até 2058. Na proposta divulgada esta quarta-feira, a Comissão Europeia propõe um montante anual fixo para o reembolso da dívida entre 2028 e 2034, incluindo juros e capital, de 24 mil milhões de euros ao ano a preços correntes, representando um custo total de 168 mil milhões de euros.

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“Temos de construir produtos no setor segurador mais fáceis de compreender”

Apostar na simplificação da comunicação digital, sem deixar de lado o peso da literacia financeira no percurso escolar foi defendido por especialistas no FNS25. Veja o painel na íntegra aqui.

O quarto painel da edição de 2025 do Fórum Nacional de Seguros juntou António Tomé Ribeiro, diretor de Marketing e Clientes da Fidelidade, e Miguel Rijo, diretor de Seguros da Área Digital do Doutor Finanças, para falar sobre ‘O papel dos seguros na inclusão financeira’.Pedro Granadeiro | ECO

Uma das condições imprescindíveis para os consumidores terem acesso a produtos financeiros adequados às suas necessidades é conhecê-los e compreendê-los. Sem saber da existência ou como funcionam é muito difícil – ou mesmo impossível – para o consumidor investir ou proteger-se de riscos através de seguros e produtos a estes ligados, e, quando o faz nestas condições, pode desconhecer como funcionam.

Estas foram algumas das conclusões do painel “O papel dos seguros na inclusão financeira” que reuniu António Tomé Ribeiro, diretor de Marketing e clientes da Fidelidade e Miguel Rijo, diretor de Seguros da Área Digital do Doutor Finanças na 4.ª edição do Fórum Nacional de Seguros.

Inovar a forma de construir e comunicar os produtos de seguros e a si associados por parte das seguradores e distribuidores, seja digital ou fisicamente, para chegar aos diferentes públicos foram objeto de análise e discussão num painel dedicado à partilha de ideias que podem abrir caminho para o setor estar mais próximos dos clientes.

Veja aqui na íntegra o que se passou no painel:

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Obrigações para o retalho não convencem investidores. Emissão ficou 400 milhões aquém do objetivo

Regresso das obrigações do Tesouro para o retalho teve uma procura 612 milhões de euros, quase 40% abaixo do objetivo dos mil milhões.

Isabel Ucha (Euronext) e Pedro Cabeços (IGCP) na sessão de apuramento dos resultados da emissão de OTRV 2031.Euronext

As novas Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) não convenceram os investidores. A procura ascendeu a apenas 612 milhões de euros, ficando 39% aquém da meta de financiamento de mil milhões que o IGCP pretendia, segundo revelou a Euronext.

Para este desfecho terá contribuído a baixa rentabilidade oferecida por estas obrigações dirigidas para o retalho com o prazo de seis anos. A taxa está associada à Euribor a seis meses (perto dos 2%) mais um prémio de 0,25%. Mas as comissões dos bancos retiraram a atratividade que estes títulos poderiam ter para o pequeno investidor, sobretudo se compararmos com o que oferecem os Certificados de Aforro.

A Euronext Lisbon adianta que as ordens de subscrição totalizaram os 423,4 milhões de euros enquanto as ordens de troca ascenderam a 188,8 milhões. O IGCP, instituto que gere a dívida pública, terá assim de desembolsar 785 milhões de euros de OTRV que não foram trocadas e vão atingir agora a maturidade.

A operação atraiu mais de 24 mil investidores, com a maioria a colocar ordens com montantes entre 11 mil euros e 30 mil euros, de acordo com a operadora da bolsa de Lisboa. Pouco mais de 400 investidores deram ordens acima dos 100 mil euros.

(notícia atualizada às 17h25)

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Trump afasta demitir Jerome Powell da liderança da Fed

  • ECO
  • 16 Julho 2025

Presidente americano tem criticado duramente o presidente da Reserva Federal por não baixar as taxas de juro e terá discutido a sua demissão num encontro com os republicanos do Congresso.

O Presidente dos EUA acabou por afastar a demissão de Jerome Powell da liderança da Reserva Federal (Fed), depois de uma fonte da Casa Branca, citada pela agência Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês), ter avançado que a saída estava para breve. O presidente da Fed “sempre esteve atrasado”, mas a sua demissão é “improvável”, disse Donald Trump, em declarações aos jornalistas.

Ainda assim reconheceu que existe uma carta de demissão pronta e que “a mudança vai acontecer em oito meses”. Trump discutiu a possibilidade de demitir Powell num encontro com os republicanos do Congresso realizado esta terça-feira à noite, com vários membros a manifestarem-se a favor dessa decisão.

Trump tem criticado duramente o presidente da Reserva Federal por ainda não ter cortado as taxas de juro. Powell termina o seu mandato apenas em maio de 2026, mas o processo para selecionar o seu substituto à frente do banco central já está em andamento, segundo confirmaram vários responsáveis da Administração.

Os comentários de Trump foram feitos numa reunião com os membros do GOP que votaram contra a legislação das criptomoedas.

Anna Paulina Luna, que esteve presente nesse encontro, escreveu nas redes sociais: “Estou a ouvir que Jerome Powell vai ser despedido. De uma fonte muito séria”. Mais tarde, esta republicana do Estado da Florida, acrescentou: “Estou 99% certa de que a demissão está iminente”.

A demissão de Powell poderá ter um forte impacto nos mercados financeiros – incluindo a descredibilização do dólar – ao colocar em causa a autoridade e independência da Fed.

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Orçamento europeu. “A UE permanecerá parada”, criticam eurodeputados

O projeto de orçamento não deixa "fundos suficientes" para prioridades críticas, como a competitividade, a coesão, a agricultura e a defesa, indicam quatro correlatores do Parlamento Europeu.

Os eurodeputados apontam falhas ao quadro financeiro plurianual (QFP) para o período de 2028 a 2034 da Comissão Europeia e assumem que os “números não batem certo”. E garantem: o “ponto de partida da proposta revela uma espantosa falta de ambição”.

“Com um orçamento de apenas 1,26% do rendimento nacional bruto (RNB) que inclui apenas 0,11% para reembolsar a dívida do NextGenerationEU, e tendo em conta a inflação, a UE permanecerá parada“, lê-se no comunicado, publicado esta quarta-feira, pelos correlatores do orçamento plurianual, Siegfried Muresan e Carla Tavares, e os correlatores dos recursos próprios, Sandra Gómez López e Danuse Nerudová.

Numa primeira reação dizem que este projeto de orçamento não deixa “fundos suficientes” para prioridades críticas, como a competitividade, a coesão, a agricultura, a defesa, a adaptação às alterações climáticas e o investimento necessário para uma economia sustentável que funcione para todos.

Seja como for, o que temos é um congelamento dos investimentos e das despesas em termos reais e ainda o reembolso dos empréstimos contraídos no âmbito do NextGenerationEU. É o statu quo, que a Comissão sempre insistiu que não é uma opção”, afirmam.

O eurodeputado Siegfried Mureșan assegurou que o QFP demonstrou “claramente” os riscos de colocar o reembolso dos juros do NextGenerationEU lado a lado com os orçamentos dos programas. “Coloca uma enorme pressão sobre as prioridades fundamentais e conduz a cortes. Um orçamento da UE mais forte não pode assentar nos erros do passado“, acrescenta.

Os correlatores manifestam ainda “sérias preocupações” com a estrutura proposta, alertando para o facto de que incluir “programas bem-sucedidos em megafundos globais corre o risco de comprometer políticas que produziram resultados concretos e melhoraram o nível de vida dos cidadãos”.

Uma das preocupações dos eurodeputados é que as propostas podem enfraquecer o papel dos órgãos de poder local e regional na gestão dos fundos e colocar os agricultores contra as regiões ou as regiões contra os governos nacionais.

“Não aprovaremos um orçamento que promova planos nacionais fragmentados sem qualquer ligação com os objetivos europeus. A Europa precisa de uma visão partilhada – e não de 27 listas de compras separadas. Um verdadeiro orçamento da UE não pode ser reduzido ao mínimo denominador comum das preferências nacionais”, disse Siegfried Mureșan.

Uma coisa é certa, o eurodeputado garante: “O orçamento não é uma caixa de multibanco para a Comissão Europeia”. Em nota conjunta, assumem que o Parlamento está disposto a utilizar “plenamente” todos os seus poderes para assegurar que o próximo orçamento de longo prazo corresponda às “ambições e desafios da União” e “esteja sob pleno controlo democrático”.

O Parlamento está disposto a empenhar-se de forma construtiva, mas também firme“, referem.

Também a esquerda criticou o orçamento. O eurodeputado português João Oliveira, do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde e membro da Comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu, criticou as “dotações específicas para a defesa” propostas pela Comissão Europeia, argumentando que estas seriam feitas à custa de outras áreas fundamentais, como a agricultura. O plano proposto “não tem nada a ver com as prioridades dos nossos cidadãos”, afirmou.

A Comissão Europeia apresentou esta quarta-feira uma proposta de orçamento de dois biliões de euros para os próximos sete anos, uma subida dos 1,11% do Rendimento Nacional Bruto da União Europeia para 1,26%. O documento apresentado esta tarde pela presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, representa assim uma subida face aos 1,2 biliões de euros face ao atual quadro, depois de intensas negociações na noite de terça-feira e desta manhã.

O quadro financeiro plurianual para o período de 2028 a 2034 vai articular-se em torno de três funções fundamentais: o apoio aos Estados-membros através de planos de parcerias nacionais e regionais, apoios a empresas através do fundo de competitividade e aos parceiros através da Europa global.

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Yoggi assinala 40 anos com campanha que recria momentos em família

  • + M
  • 16 Julho 2025

Com o objetivo de reforçar a ligação emocional às famílias portuguesas, a Yoggi apostou em recriações visuais que mostram o antes e depois de momentos em família, acompanhados por iogurtes da marca.

De forma a celebrar os seus 40 anos de história, a Yoggi lançou a campanha “Há 40 anos nas histórias das famílias portuguesas”, onde recria fotos e memórias de infância.

A ideia passa por mostrar como a marca portuguesa lançada em 1985 “esteve presente ontem, hoje e continuará a estar amanhã”, com o objetivo de reforçar a ligação emocional e geracional que une a marca às famílias portuguesas.

Assinada pela Judas, a campanha marca presença em outdoor, rádio, redes sociais e cinema, com o objetivo de “envolver todos os portugueses, celebrando a história da marca enquanto se projeta para o futuro”. O planeamento de meios foi da Zenith.

“Em 2025, a Yoggi convida todos os portugueses a celebrarem connosco um marco muito especial: 40 anos a fazer parte das suas vidas. Mas esta história não termina aqui – prometemos continuar a acompanhá-los por muitos mais anos. A constante evolução dos nossos produtos e da nossa imagem é o reflexo do compromisso da Yoggi em inovar continuamente, mantendo-se jovem, divertida e sempre relevante para todas as gerações. Conquistámos não só o paladar dos portugueses, como também os seus corações”, diz Filipa Abecassis, brand manager da marca, citada em comunicado.

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Governo avança com projetos para linha de alta velocidade Aveiro – Salamanca

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

O ministro das Infraestruturas e Habitação anunciou que o Governo irá avançar com a realização de projetos para a construção da ligação ferroviária de alta velocidade, entre Aveiro e Salamanca.

“Em Portugal tardam muito os projetos. Fazem-se muitos estudos. Os estudos foram feitos nas últimas décadas. Temos estudos, vão ser atualizados. Partamos então para projetos para podermos estar na ‘pole position’, para quando existirem verbas necessárias e suficientes em Orçamento do Estado ou da Europa podermos implementar estes projetos como prioritários“, disse o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

O governante falava numa conferência de imprensa para apresentar as conclusões de uma reunião de trabalho sobre o Transporte Ferroviário no Corredor Atlântico, que decorreu nesta quarta-feira, em Aveiro.

O ministro referiu que estes projetos da ligação ferroviária de alta velocidade, entre Aveiro e Salamanca, serão realizados pelo Governo em conjunto com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, as Comunidades Intermunicipais e os municípios da região Centro, adiantando que o modelo de coinvestimento não está fechado.

“Tivemos modelos similares noutros processos de desenho de infraestruturas, noutras CIM, noutras CCDR, e portanto o Governo está disponível para, em conjunto com a CCDR, encontrar a melhor forma de cofinanciar […]. Queremos é fazer os projetos e têm que andar para a frente”, afirmou.

Miguel Pinto Luz salientou ainda que testemunhou uma enorme coesão nos vários municípios, de todas as cores políticas, de ambos os lados das fronteiras, afirmando que nestes projetos de dimensão estruturante e nacionais é preciso que haja consenso.

“Temos autarcas empenhados, temos Governo empenhado, temos empresários empenhados, temos uma CCDR proativa empenhada e, portanto, estão aqui todos os interlocutores para podermos concretizar estes projetos que são absolutamente essenciais”, afirmou.

O governante referiu ainda que a linha da Beira Alta, uma das peças deste corredor que foi alvo de obras de modernização, está em processo de certificação e revelou que a linha deverá estar a funcionar até ao final do ano.

O Governo está disponível para, em conjunto com a CCDR, encontrar a melhor forma de cofinanciar […] Queremos é fazer os projetos e têm que andar para a frente.

Miguel Pinto Luz

Ministro das Infraestruturas e Habitação

“No próximo mês [agosto], comboios da CP andarão em processo de certificação com os maquinistas a operarem a linha em certificação e, portanto, acreditamos que até ao final do ano, prospetivamente outubro, teremos a linha a funcionar e é isso com o qual nos comprometemos”, afirmou.

Durante a reunião, foi entregue ao ministro a declaração regional conjunta para o Desenvolvimento do Transporte Ferroviário do Corredor Atlântico Europeu no Troço Ibérico, que foi assinada em abril, na Guarda, por todos os presidentes de Câmara e presidentes das comunidades intermunicipais da região centro.

O encontro serviu ainda para reforçar a defesa da construção da ligação ferroviária entre Aveiro, Viseu, Guarda e Salamanca, com prolongamento até Madrid e França, numa perspetiva de integração no Corredor Atlântico Europeu, em velocidade alta (comboios que circulam a uma velocidade até 250 quilómetros por hora).

“Como há na nossa operação, na nossa opção, uma dimensão de primazia para a circulação de mercadorias, não faz sentido termos velocidade superior a 250 quilómetros por hora para servirmos com utilidade para a região centro e com utilidade para o país a nossa ligação ferroviária com uma velocidade superior a essa”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves.

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Governo admite entrada da TAP em bolsa na segunda fase da privatização

  • ECO
  • 16 Julho 2025

"Pensámos parcialmente [no IPO]. Neste momento não há massa crítica, mas pode-se considerar, de facto, em fases subsequentes”, disse o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo.

O secretário de Estado das Infraestruturas diz que o Governo admite a possibilidade de avançar para uma dispersão do capital da TAP em bolsa numa segunda fase da privatização da companhia aérea. Além da oferta pública inicial (IPO – Initial Public Offering), caso o investidor inicial não valorize a empresa, será também possível que se escolha outro investidor.

“Pensámos parcialmente [no IPO]. Neste momento não há massa crítica, mas pode-se considerar, de facto, em fases subsequentes”, disse Hugo Espírito Santo ao programa de debate da RTP “É ou não é”.

“Sendo minoritário, quando vendermos os restantes 51,1%, não temos de vender a este. Se assistirmos a um parceiro que não está a valorizar a companhia, fica nas nossas mãos corrigir o tiro a seguir”, referiu o governante.

Hugo Espírito Santo esclareceu que a decisão de privatizar, inicialmente, 49,9% foi técnica e contrariou a ideia de que a TAP é “arma política”. O secretário de Estado das Infraestruturas diz que o processo faseado garante maior aporte de capital para o Estado no longo prazo e antecipou que as sinergias atinjam um valor de 300 milhões de euros anuais.

“Precisamos de uma TAP que cresça, que seja capaz de gerar sinergias, que ultrapasse aquilo que é o limite físico que hoje em dia tem. Portanto, precisamos de trazer um parceiro (uma companhia aérea com dimensão ou consórcio) que seja capaz de extrair essas sinergias e ajudar-nos a fazer a TAP continuar a crescer a TAP”, disse, em declarações divulgadas pelo canal público.

Na semana passada, o Executivo de Luís Montenegro avançou com o processo de privatização da TAP até 49,9% do capital da TAP. A decisão “incorpora a abertura ao capital de um investidor ou mais até 44,9% e 5% aos trabalhadores”, segundo o primeiro-ministro, que garantiu ainda que o processo salvaguarda o hub de Lisboa e que caso não sejam atingidos os objetivos do Governo, o processo pode ser suspenso sem qualquer indemnização.

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PS propõe criação de unidade de emergência hospitalar. Vai custar 800 mil euros

Carneiro considera que o Governo "falhou" e por isso avança com uma proposta que visa articular uma resposta entre ministérios da Saúde, Administração Interna, Defesa, direção do SNS e bombeiros.

O PS propõe a criação de uma unidade de emergência hospitalar para responder ao falhanço do Governo nesta área. Numa fase experimental, este organismo irá custar 800 mil euros, e será constituído por elementos dos ministérios da Saúde, Administração Interna e da Defesa, da direção executiva do SNS e da Liga Portuguesa dos Bombeiros, anunciou esta quarta-feira o secretário-geral socialista, José Luís Carneiro, a partir da sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa.

“O Governo prometeu há um ano encontrar soluções para a coordenação da emergência hospitalar e um ano depois não foi capaz de resolver, falhou nessa proposta. Às portas dos períodos mais críticos do verão, o Governo mais uma vez não foi capaz de encontrar um plano articulado para responder à emergência hospitalar na pediatria, obstetrícia e ortopedia, são falhas consecutivas”, começou por apontar o líder socialista. Carneiro revelou que voltou a questionar o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e verificou que “não havia respostas”.

Por isso, o PS decidiu “preparar uma proposta de criação de unidade de coordenação para emergências hospitalares, que terá caráter permanente, e que ficará a funcionar no Centro de Coordenação de Operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e que irá garantir a coordenação entre as funções do Ministério da Saúde, do Ministério da Administração Interna, do Ministério da Defesa e ainda a devida articulação com a estrutura executiva do SNS e com a Liga Portuguesa dos Bombeiros”, afirmou.

José Luís Carneiro indicou que a nova unidade terá três dimensões, “estratégica, tática e outra mais operacional” e o seu núcleo será constituído por cinco representantes das diferentes estruturas do Estado: Ministério da Saúde, Ministério da Administração Interna, Ministério da Defesa, direção executiva do SNS e Liga Portuguesa dos Bombeiros. Estará em funcionamento de forma permanente, durante 365 dias, “mas mais vocacionada para “os momentos mais críticos do verão e interno e quando houver uma sobrepressão da emergência hospitalar como o caso da obstetrícia e da assistência a grávidas em vários hospitais do país”, detalhou.

Carneiro salientou que este modelo, que permite saber em qualquer momento os meios disponíveis existentes, já foi desenvolvido noutros países da Europa, como “Reino Unido, Espanha e França” e também “funciona nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira”.

Neste sentido, José Luís Carneiro indicou que “será enviada uma proposta ao senhor primeiro-ministro para que possa com o seu Governo mostrar ser capaz de responder a estas circunstâncias”. Para além disso, o PS não deixará de “apresentar, em modelo de resolução, na Assembleia da República esta mesma proposta”. O mesmo é dizer que o grupo parlamentar socialista também dará entrada de uma recomendação no Parlamento, isto é, sem caráter vinculativo, para que o Executivo avance com uma unidade de emergência hospitalar.

Quanto aos custos de criação deste novo organismo, Carneiro referiu que serão “baixos”. Numa fase experimental serão cerca de “800 mil euros”, apontou.

(Notícia atualizada às 15h52)

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