Quando o chocolate é uma obra de arte

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 14 Fevereiro 2025

Se o amor tem um sabor, certamente é o do chocolate — e, se tiver a assinatura de uma marca de luxo, melhor ainda. O chef Maxime Frédéric criou para a Louis Vuitton uma coleção exclusiva.

A maison francesa, que há mais de 160 anos dita tendências no universo da moda, leva agora o seu savoir-faire para o mundo da doçaria. No coração de Paris, o café e chocolaterie Maxime Frédéric at Louis Vuitton torna-se uma paragem obrigatória para os apaixonados por sobremesas.

No menu, encontramos criações irresistíveis como o Entremet de Chocolate, elaborado com cacau do Peru e do Vietname, e a delicada Charlotte aux Poires, que harmoniza crumble, pera e matcha. Para os verdadeiros apreciadores, a loja anexa oferece caixas meticulosamente desenhadas para transportar trufas, pralinés e tabletes exclusivas, elevando o chocolate ao estatuto de obra de arte.

Obras essas que são o presente mais-que-perfeito para quem acredita que o amor, tal como o chocolate, deve ser saboreado lentamente — e com um toque de luxo. Se não estiver nos seus planos passar por Paris, Singapura ou Nova Iorque, pode sempre encomendar online.

 

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Advogados pressionam tribunal para suspensão das eleições na Ordem

O Tribunal Administrativo decidiu que as eleições antecipadas da OA têm se ser suspensas. Mas campanha mantém-se. Advogados enviam requerimento a juíza para esta fazer cumprir decisão.

Por “manifesta inobservância da Ordem dos Advogados” à decisão judicial do Tribunal Administrativo de Círculo que mandou suspender as eleições antecipadas, um grupo de advogados – liderados por Vítor Marques Moreira – pede à juíza que “pelos meios mais expeditos, quer seja através de oficial de justiça quer por meio de agente de execução”, envie uma notificação à OA para suspender o ato eleitoral.

Mais: o requerimento diz ainda que a bastonária deve dar “expresso e urgente conhecimento quer à classe, quer aqueles que tiveram oportunidade de se candidatar que a campanha eleitoral se mostra suspensa até nova determinação jurídica”, pode ler-se no requerimento, a que o ECO/Advocatus teve acesso, enviado ao tribunal na quinta-feira.

Admitindo que a OA “que tão lesta que é em publicar no seu portal ou a enviar por email toda e qualquer notícia que possa ser útil à classe, agora fez tábua rasa de um despacho extremamente importante para toda a advocacia. Continuando a campanha eleitoral a decorrer como se nada se passasse. Campanha esta onde se incluem os próprios ‘apaniguados’ da concorrente
atual Bastonária”, no que chama de “clara desobediência” à advertência do despacho de 28 de janeiro, em que a bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro foi notificada a 11 de fevereiro.

O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa decidiu no final de janeiro que as eleições antecipadas marcadas pela atual bastonária da OA têm se ser suspensas. A citação chegou esta terça-feira à Ordem dos Advogados (OA). Porém, Fernanda de Almeida Pinheiro pode elaborar uma “resolução fundamentada”, no prazo de 15 dias, alegando que a suspensão ou adiamento do ato eleitoral seja “gravemente prejudicial para o interesse público”. Ao ECO/Advocatus, a bastonária fez saber que vai “naturalmente, apresentar oposição!”. Com esta decisão judicial, as eleições antecipadas marcadas para dia 18 e 19 de março estão em risco. Bem como as marcadas para a eleição doa órgãos Conselho de Supervisão e Conselho Fiscal, marcadas para dia 31 de março.

Em causa um pedido para impugnar as eleições antecipadas entregue por um grupo de sete advogados que alegam que esta medida da bastonária é “ilegal e inconstitucional”. O tribunal decidiu que a Ordem dos Advogados pode deduzir oposição no prazo de dez dias, mas “com expressa advertência de que não pode, após a citação, iniciar ou prosseguir a execução do ato suspendendo (ou seja, o ato de convocação de eleições), atento o disposto no artigo 128º, nº 1 do CPTA”, diz a decisão da magistrada. E é este argumento da juíza que este grupo de advogados sugere que a bastonária ignorou.

Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 17JAN23
Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Para evitar esta suspensão, Fernanda de Almeida Pinheiro pode elaborar uma “resolução fundamentada”, no prazo de 15 dias, alegando que a suspensão ou adiamento do ato eleitoral seja “gravemente prejudicial para o interesse público”, segundo explica o artigo 128.º – número 1 – do Código de Procedimento dos Tribunais Administrativos (CPTA). Caso avance para essa justificação de interesse público, essa só será apreciada depois da data das eleições.

A convocatória para as eleições para os órgãos da OA, feita por Fernanda de Almeida Pinheiro, no final de novembro 2024, foi efetuada fora do período eleitoral ordinário, estabelecido no artigo 13.º, n.º 1 do Estatuto da Ordem dos Advogados, que prevê que as eleições devem ocorrer entre os dias 15 e 30 de novembro de cada triénio.

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Lula da Silva diz que será candidato em 2026 se estiver “100% saudável”

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Lula da Silva, que terá 81 anos quando as eleições presidenciais se realizarem em outubro de 2026, é apontado pelas sondagens como favorito face a uma direita fragmentada

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, disse esta sexta-feira que se candidatará à reeleição em 2026 se estiver “100% saudável” e “com a mesma energia” que tem agora.

“Se eu me sentir bem e achar que posso ser candidato, serei candidato, mas não é a minha prioridade agora”, disse o Presidente de 79 anos numa entrevista a uma rádio local, durante uma visita a Belém para ver os trabalhos de preparação da Cimeira do Clima (COP30), citado pela agência de notícias EFE.

No entanto, disse que tem de “ter consciência” da sua idade avançada e, por isso, não pode “mentir a ninguém e muito menos” a si próprio, acrescentando que ser candidato implica “uma discussão com muitos partidos políticos e com a sociedade brasileira”.

“É muito cedo para falar das eleições de 2026”, sublinhou Lula, antes de afirmar que ainda pretende “fazer muita coisa” até ao final do seu mandato, que vai no terceiro, de quatro anos.

Lula da Silva, que terá 81 anos quando as eleições presidenciais se realizarem, em outubro de 2026, é apontado pelas sondagens como favorito face a uma direita fragmentada, na sequências das polémicas envolvendo o antigo Presidente Jair Bolsonaro.

Lula tem tido alguns problemas de saúde desde que assumiu o cargo em 01 de janeiro de 2023, o mais recente dos quais aconteceu em dezembro do ano passado, quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para drenar uma hemorragia intracraniana resultante de uma queda sofrida em casa, algumas semanas antes.

A operação obrigou-o a passar vários dias nos cuidados intensivos, embora não tenha ficado com sequelas neurológicas, segundo a sua equipa médica. Em novembro de 2022, pouco depois de vencer as eleições contra Bolsonaro, foi hospitalizado para uma cirurgia relacionada com as cordas vocais e, já em 2023, teve uma broncopneumonia, que o obrigou a adiar uma visita de Estado à China, lembra a EFE.

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Vice-presidente dos EUA critica ataque à liberdade de expressão na UE

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

"Quando vemos tribunais europeus a anular eleições (...) temos de nos perguntar se precisamos de fazer mais do que apenas falar de valores e começar a agir de acordo com eles", disse Vance.

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, lamentou esta sexta-feira “a perda dos valores europeus”, criticando os países por suprimirem “visões políticas alternativas” e perseguirem mensagens divergentes. “A ameaça que mais me preocupa para a Europa é a ameaça interna representada pelo recuo da Europa em relação aos valores que partilha com os EUA”, afirmou no discurso de abertura na Conferência de Segurança, que teve início em Munique, na Alemanha.

Vance afirmou que a liberdade de expressão está a diminuir, sobretudo na Europa, criticando os aliados pela redução de valores partilhados com os Estados Unidos.

Segundo Vance, as regulamentações de Bruxelas sobre as redes sociais são um ataque à liberdade de expressão “num esforço para combater o que chamam de ‘discurso de ódio'”, assim como as ações da polícia alemã, que acusou de perseguir indivíduos por “lançarem discursos antifeministas”.

Quando vemos tribunais europeus a anular eleições”, disse Vance sobre a recente decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos de rejeitar as alegações do candidato presidencial pró-russo da Roménia para validar a sua vitória eleitoral, “temos de nos perguntar se precisamos de fazer mais do que apenas falar de valores e começar a agir de acordo com eles”.

Segundo sublinhou, se uma democracia for destruída por mensagens pagas por uma potência estrangeira é porque, “provavelmente, não era uma democracia muito forte”. O vice-presidente norte-americano assegurou, no entanto, que Donald Trump vai lutar para defender a liberdade de expressão, resumindo a situação com uma frase: “Em Washington, há um novo xerife na cidade”.

O vice-presidente começou o seu dia em Munique reunindo-se separadamente com Steinmeier, com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e com o secretário dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, encontros em que aproveitou para reiterar o apelo da administração Trump para que os membros da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) gastem mais em defesa.

Vance sublinhou a exigência dos EUA de que os membros da NATO aumentem as despesas com a defesa, falando num momento de intensa preocupação e incerteza sobre a política externa da administração Trump. Atualmente, 23 dos 32 países membros da NATO estão a atingir o objetivo da aliança militar ocidental de gastar 2% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país em defesa.

“A NATO é uma aliança militar muito importante, claro, da qual somos a parte mais significativa, mas queremos ter a certeza de que a NATO é realmente construída para o futuro, e pensamos que uma grande parte disso é garantir que a NATO partilha um pouco mais de responsabilidades na Europa, para que os Estados Unidos se possam concentrar em alguns dos desafios na Ásia Oriental”, disse Vance a Rutte.

JD Vance pediu ainda às autoridades europeias que contenham a imigração ilegal no continente, alegando que o eleitorado europeu não votou para abrir “comportas a milhões de imigrantes não investigados”. O número dois da administração de Trump pediu aos europeus que “mudassem de rumo” em relação à imigração, um dia depois de um ataque com um carro em Munique, em que o suspeito é um requerente de asilo afegão.

“Quantas vezes temos de sofrer estes terríveis reveses antes de mudarmos de rumo (…)?, questionou, citando o exemplo do atropelamento que provocou mais de 30 feridos. “Nenhum eleitor deste continente foi às urnas para abrir as comportas a milhões de imigrantes descontrolados”, sublinhou, acrescentando que “a migração em massa” é o problema “mais urgente” enfrentado por todos os países.

O futuro da Ucrânia é o principal ponto da agenda em Munique, após um telefonema, esta semana, entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin, em que ambos prometeram trabalhar em conjunto para pôr fim ao conflito de três anos entre a Rússia e a Ucrânia.

É esperado que Vance se encontre ainda esta sexta-feira com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para conversações que muitos observadores, particularmente na Europa, esperam que lancem pelo menos alguma luz sobre as ideias de Trump para uma solução negociada para a guerra.

O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse na conferência que “todos querem que esta guerra acabe”. Mas “a forma como esta guerra terminará”, disse, “terá uma influência duradoura na nossa ordem de segurança e na posição de poder da Europa e da América no mundo”.

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Emergn escolhe Bárbara Veríssimo para global head of communications & events

  • + M
  • 14 Fevereiro 2025

Bárbara Veríssimo fica responsável por gerir a comunicação interna, o employer branding, as relações-públicas, os eventos globais e os conteúdos editoriais de toda a empresa, presente em 10 países.

Bárbara Veríssimo assumiu a liderança da comunicação interna e externa e dos eventos globais da Emergn. A agora global head of communications & events da Emergn, consultora global especializada em serviços digitais e presente em 10 países, fica assim responsável por gerir a comunicação interna, o employer branding, as relações-públicas, os eventos globais, e os conteúdos editoriais de toda a empresa, a partir do hub de tecnologia que a Emergn tem no Porto.

“Acredito no poder da comunicação para criar narrativas envolventes sobre as empresas e as suas pessoas. O meu objetivo é impactar positivamente tanto stakeholders internos quanto externos e gerar um posicionamento de marca autêntico, impulsionando vendas e fortalecendo a reputação da Emergn“, diz Bárbara Veríssimo, citada em comunicado.

“Na Emergn acreditamos que a comunicação eficaz é um dos pilares fundamentais para impulsionar a inovação e o crescimento sustentável. A experiência e visão estratégica de Bárbara já trazem um impacto significativo para a nossa cultura organizacional e posicionamento estratégico da Emergn a nível global“, acrescenta, por seu turno, Alex Adamopoulous, fundador e CEO da Emergn.

Chegada à Emergn em 2023 como manager de comunicação interna, Bárbara Veríssimo passou depois para global marketing manager, cargo no qual liderou a estratégia de eventos globais, o marketing digital e a comunicação corporativa. Agora, na sua nova função, terá também a responsabilidade de definir e implementar a estratégia de marketing da Emergn para o mercado português, além de gerir fornecedores, orçamentos e equipa.

Ao longo do seu percurso profissional, passou por empresas como a portuguesa Tlantic ou agências como a Porter Novelli e H+K Strategies. É pós-graduada em Gestão de Indústrias Criativas, pela Universidade Católica Portuguesa do Porto, e em Marketing Communications pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA). É também licenciada em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo e em Fotografia Aplicada, pela Faculdade SENAC, em São Paulo.

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Número de utentes sem médico de família aumenta 42 mil em janeiro

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

2024 terminou com 1.522.545 pessoas sem um especialista de medicina geral e familiar atribuído, mas esse número subiu em janeiro para os 1.564.203.

O número de pessoas sem médico de família subiu para as 1.564.203 no final de janeiro, mais cerca de 42 mil utentes do que no mês anterior, indica o portal da transparência do SNS.

Segundo os dados consultados esta sexta-feira pela Lusa, 2024 terminou com 1.522.545 pessoas sem um especialista de medicina geral e familiar atribuído, mas esse número subiu agora para os 1.564.203, um aumento de 41.658 utentes no espaço de um mês.

De acordo com portal da transparência, desde abril de 2024, quando o atual Governo entrou em funções, o número de pessoas sem médico de família subiu para um máximo de 1.675.633 em agosto, baixando depois para o mínimo em dezembro. Entre abril de 2024 e janeiro deste ano, a diferença do número de utentes nesta situação não é significativa, baixando de 1.565.880 para os 1.564.203, uma redução de apenas 1.677 pessoas nesse período.

Já o número de inscritos nos cuidados de saúde primários tem vindo sempre a subir nesse período de nove meses, aumentando dos 10.354.881 para os 10.514.923 no final de janeiro, mais 160.042. Os mais de 1,5 milhões de pessoas que não tinham médico de família em janeiro representam mais 143% do que os 641.228 mil registados em setembro de 2019, mês em que se verificou o número mais baixo desde janeiro de 2016.

Mais de 70% das 225 vagas para médicos recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar ficaram por preencher no último concurso, segundo dados oficiais avançados no início do mês à Lusa pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

“Terminado o processo de concurso – época especial, destinado à contratação de médicos recém-especialistas para as áreas de Medicina Geral e Familiar (MGF) e de Saúde Pública (SP), informamos que foram ocupadas 63 vagas em MGF [28%] e nove em SP [60%]”, adiantou a ACSS.

Uma das medidas do Governo para colmatar a falta de médicos de família, que é mais evidente na região de Lisboa e Vale do Tejo, é a abertura de novos centros de saúde que serão geridos pelos setores social e privado, as chamadas Unidades de Saúde Familiar modelo C.

O plano de emergência e transformação da saúde, que está em vigor desde maio, previa que em julho de 2024 seriam colocadas as primeiras 20 USF-C a concurso – 10 em Lisboa e Vale do Tejo, cinco em Leiria e cinco no Algarve – com o objetivo de “início de funções antes do final do ano”, o que não aconteceu.

Em janeiro, a ACSS adiantou à Lusa que tinha recebido 41 manifestações de interesse de candidaturas a esses centros de saúde, que o Governo prevê que abranjam um total de 180 mil utentes sem médico de família.

No final de setembro, o Governo aprovou uma resolução que permitiu disponibilizar médico de família a 75 mil pessoas no hospital de Cascais, que funciona em regime de Parceria Público-Privada (PPP), uma medida que consta também do plano para a saúde que o executivo está a implementar.

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Eurotux cresce 28% e abre porta a aquisições em Portugal ou Reino Unido

A empresa de Braga, liderada por António Coutinho, está “atenta a oportunidades” na área tecnológica em 2025 e vai investir também no imobiliário para duplicar o tamanho da sede.

A empresa bracarense Eurotux, de Tecnologias da Informação (TI), viu o negócio crescer a dois dígitos no ano passado e pôs no plano de investimento para 2025 uma análise a oportunidades de aquisição de concorrentes tanto em Portugal como no Reino Unido.

“Estamos a avaliar a possibilidade de aquisições de empresas mais pequenas, dentro do nosso perfil [tecnológico], para fazer sinergias com os nossos serviços e enquadrarem-se na nossa oferta. Estamos atentos e, se surgirem oportunidades, iremos com certeza analisar, para aumentar a base de clientes e de recursos humanos”, avançou ao ECO o CEO, António Coutinho.

A Eurotux encerrou o ano fiscal de 2024 com recorde na faturação total, que subiu 28% em relação ao ano anterior para 8,5 milhões de euros. Os serviços geridos (managed services) e os serviços associados à segurança informática foram as principais áreas de crescimento da empresa detida pela Pinheiro Coutinho SGPS e consultora de gestão Helion.

Os resultados levaram o grupo (com o mesmo nome) a atingir uma faturação de dez milhões de euros. A holding é composta pela Eurotux, Dipcode e Eurotux UK, subsidiária que dividida em mais duas empresas, que em breve serão integradas na marca (Raycon e Busted Networks) luso-britânica. Em 2023, o volume de negócios da empresa-mãe tinha sido de 6,9 milhões de euros, após um aumento de 12%.

“O principal impulsionador foi o crescimento orgânico no mercado nacional. Conseguimos aumentar quer o número de clientes em Portugal quer alargar a oferta e obter continuidade da confiança dos clientes existentes”, conta António Coutinho, a poucos dias de celebrar os 25 anos da empresa com um evento na cidade de Braga.

O CEO da Eurotux revela ainda que um dos maiores investimentos será a expansão da área do escritório para o dobro. “Estamos a ficar um pouco apertados em Braga. Já temos o edifício ao lado das nossas instalações e planeamos duplicar”, diz ao ECO. Aposta que não invalida o crescimento além-fronteiras, uma vez que o negócio internacional da Eurotux representou 10% da faturação, graças aos contratos vindos de Terras de Sua Majestade, e deverá subir este ano.

Questionado sobre os resultados da reorganização interna que a empresa fez em 2023, que envolveu um corte nos prazos de entrega dos projetos contratualizados com as empresas e mudanças nos cargos de direção, António Coutinho adiantou que ainda não tem dados quantitativos dos efeitos destas alterações, mas esclareceu que foi uma “otimização da maneira como trabalham”.

“É um processo contínuo, que está em curso ainda. Já conseguimos observar um grande aumento do número de clientes e do trabalho. E conseguimos servi-los sem um aumento proporcional dos recursos humanos, o que nos permitirá continuarmos a crescer de forma eficiente. Sem esta alteração, teríamos necessitado de um grande aumento de recursos humanos”, afirmou o gestor.

Quanto à tecnológica Dipcode, segundo o empresário português, apesar da dimensão, ainda faz sentido manter separada dentro do grupo. Porquê? Os clientes corporate. “As empresas de TI muito pequenas tendem a ter uma mistura de serviços (apoio a infraestruturas, serviços geridos e desenvolvimento de software). É algo que não funciona à medida que se vai para clientes corporate, que não esperam ter no mesmo fornecedor uma mistura de assuntos tão diferentes. Daí termos feito essa separação de marcas”, sublinha o presidente do conselho de administração da holding.

A Eurotux emprega 114 trabalhadores.

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ANAFRE pede votação urgente no Parlamento para validar a criação de 302 novas freguesias

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

A ANAFRE apelou hoje aos partidos que aprovaram no parlamento a lei de desagregação de 302 freguesias, vetada pelo Presidente da República, que se pronunciem publicamente sobre este veto.

A Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) apelou hoje aos partidos que aprovaram no parlamento a lei de desagregação de 302 freguesias, vetada pelo Presidente da República, que se pronunciem publicamente sobre este veto, assegurando que a desagregação seja novamente aprovada.

No final de uma reunião do conselho diretivo da ANAFRE, em Lisboa, o apelo foi sobretudo para o PSD, que aprovou a lei ao lado de PS, BE, PCP, Livre e PAN, mas cujo líder parlamentar, Hugo Soares, pediu, na quinta-feira, tempo para o partido avaliar o veto do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, antes de anunciar se pretende ou não confirmar o diploma.

Segundo Jorge Veloso, presidente da associação, os autarcas de freguesia vão também solicitar audiências, com caráter urgente, a Marcelo Rebelo de Sousa e ao presidente da Assembleia da República. De Aguiar Branco, as freguesias pretendem que o presidente da Assembleia interceda junto dos diversos grupos parlamentares “para que este processo seja votado novamente na Assembleia da República o mais urgentemente possível”.

O parlamento aprovou em 17 de janeiro a reposição de 302 freguesias por desagregação de 135 uniões de freguesias criadas pela reforma administrativa de 2013.

O Projeto de Lei teve os votos a favor dos proponentes PSD, PS, BE, PCP, Livre e PAN, e ainda do CDS-PP, o voto contra da Iniciativa Liberal e a abstenção do Chega.

Numa nota publicada na quarta-feira no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa questiona “a capacidade para aplicar as consequências do novo mapa já às eleições autárquicas de setembro ou outubro deste ano, daqui a pouco mais de seis meses” e afirma que esta foi a questão “decisiva” para o seu veto.

O chefe de Estado aponta “a falta de compreensão ou transparência pública do processo legislativo” e considera que a desagregação de freguesias determinada por este decreto é “contraditória com a linha dominante, inspirada pelas instituições europeias”, de governação multinível.

Marcelo Rebelo de Sousa recordou ainda que o parlamento pode confirmar o decreto.

Caso a Assembleia da República confirme o texto do diploma por maioria absoluta dos deputados em funções, o Presidente da República tem, obrigatoriamente, de promulgar o diploma no prazo de oito dias a contar da sua receção (artigo n.º 136 da Constituição da República Portuguesa).

A reforma administrativa de 2013 reduziu 1.168 freguesias do continente, de 4.260 para as atuais 3.092, seguindo o acordo celebrado com a ‘troika’.

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Bruxelas vai propor flexibilização das regras orçamentais para aumentar gastos com defesa

Von der Leyen anunciou em Munique que a Comissão vai propor que se ative novamente a chamada "cláusula de escape" para os Estados-membros reforçarem o investimento em defesa.

A Comissão Europeia vai propor a flexibilização das regras orçamentais para permitir que os Estados-membros aumentem os gastos com defesa, segundo anunciou esta sexta-feira a presidente, Ursula von der Leyen, na Conferência de Segurança de Munique.

“Em crises anteriores, demos aos Estados-membros maior espaço orçamental ao ativar a cláusula de escape. (…) Estamos agora noutro período de crise que justifica uma abordagem semelhante. Vou propor ativar a cláusula de escape para investimentos em defesa”, anunciou von der Leyen perante uma plateia onde se encontrava uma delegação americana liderada pelo vice-presidente JD Vance.

“Isto permitirá aos Estados-membros aumentar substancialmente as suas despesas com defesa. Faremos de forma controlada e condicional”, explicou de seguida.

A presidente da Comissão considera que a Europa “precisa de uma abordagem mais ambiciosa” no que toca a investimentos na defesa. “Os nossos gastos com defesa aumentaram de cerca de 200 mil milhões antes da guerra para perto de 320 mil milhões no ano passado. Precisamos de aumentar este número de forma considerável outra vez”, referiu Ursula von der Leyen.

A proposta faz parte de um pacote mais vasto de ferramentas que a Comissão irá apresentar e que terá em conta a situação específica de cada Estado-membro em relação aos atuais gastos com defesa e a sua situação orçamental.

Von der Leyen defendeu “um pacote de defesa massivo”, mas com uma abordagem coordenada a nível europeu na definição das prioridades de investimento. “Isto permitirá investimentos em projetos de defesa muito necessários e de interesse europeu comum”, sublinhou.

No ponto da defesa, referiu-se ainda à Ucrânia e ao plano dos EUA para acabar com a guerra. Disse que “uma Ucrânia falhada enfraquecerá a Europa, mas também enfraquecerá os EUA”, e revelou que pretende acelerar o processo de adesão do país à UE.

“Guerra comercial não faz sentido”

A líder do executivo europeu abordou ainda o tema das tarifas. “Se forem injustificadas, vão ter uma resposta”, assegurou von der Leyen, que voltou a mostrar disponibilidade para um entendimento com os EUA.

“Guerras comerciais e taxas aduaneiras punitivas não fazem qualquer sentido. As tarifas funcionam como um imposto, aumentam a inflação e aqueles que vão ser mais atingidos serão os trabalhadores das empresas, as classes de rendimentos médios de ambos os lados”, explicou.

“Não é positivo e queremos evitar que isto aconteça”, acrescentou. “Estamos preparados para chegar a um acordo que funcione para ambos, para que nos tornemos mais prósperos e mais seguros”.

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Desenvolvimento de apps da NASA “aterra” na Atlântica

A Atlântica recebe em outubro uma maratona da NASA de desenvolvimento de apps. A iniciativa decorre, em simultâneo, em vários países do mundo, com milhares de participantes.

Atlântica – Instituto Universitário14 fevereiro, 2025

A Atlântica – Instituto Universitário é palco, nos dias 4 e 5 de outubro deste ano, do evento NASA International Space Apps Challenge. Trata-se de uma maratona de desenvolvimento de apps que desafia os participantes a construírem projetos e soluções para problemas reais, mas “com recurso a dados abertos da agência espacial norte-americana”, refere, em comunicado, o instituto com sede no concelho de Oeiras.

A primeira edição, decorrida em 2024, atraiu mais de meia centena de participantes, que estiveram frente a frente numa hackathon de 48 horas, no campus da Fábrica da Pólvora de Barcarena. Doze equipas participaram neste desafio, do qual saiu vencedor o projeto Cosmic Pathways – uma experiência imersiva que tem como ponto de partida as imagens do telescópio James Webb.

O NASA Space Apps Challenge 2024 decorreu em simultâneo em 152 países, com a participação de quase 60 mil jovens e entusiastas do espaço. Este ano, o evento repete-se e está aberto a tecnólogos, cientistas, estudantes, engenheiros e artistas.

“Dependente das instituições locais para a organização e disseminação da iniciativa por todo o globo, a NASA volta, assim, a contar com o apoio da Atlântica enquanto ‘Local Leader’ em Portugal”, assinala a instituição de ensino superior.

A Atlântica dispõe de uma licenciatura em Engenharia Aeronáutica e integra o grupo de 135 entidades que constituem o AED – cluster para as indústrias da Aeronáutica, do Espaço e da Defesa.

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Fim de isenção às encomendas chinesas provoca caos aduaneiro nos EUA

Trump pôs fim à isenção de taxas às encomendas de valor inferior a 800 dólares, das quais seis em cada dez têm origem na China. A decisão gerou um caos alfandegário em Nova Iorque.

Milhões de pacotes ficaram retidos e acumularam-se no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova Iorque, poucos dias depois de Donald Trump ter colocado um súbito ponto final na isenção de direitos aduaneiros às encomendas de baixo valor, de acordo com a imprensa internacional.

A situação de caos é descrita esta sexta-feira pela Reuters, que avança que o fim da isenção decidido por Trump teve de ser suspenso, para permitir uma implementação mais gradual da medida por parte das autoridades aduaneiras norte-americanas. Uma medida que também está em discussão na União Europeia.

No dia 1 de fevereiro, Donald Trump pôs fim à isenção de taxas sobre as encomendas de valor inferior a 800 dólares. Esta isenção beneficiava, sobretudo, plataformas de comércio eletrónico chinesas.

Mas o fim imediato da isenção por decreto presidencial provocou uma avalanche de encomendas que, subitamente, passaram a pagar taxa e a estarem sujeitas a inspeções. Não tardou até a decisão ter de ser suspensa, poucos dias depois, a 7 de fevereiro, para permitir a preparação e adaptação do sistema por parte dos operadores logísticos.

Só no ano passado, no mercado norte-americano, esta isenção beneficiou 1,4 mil milhões de pacotes, o equivalente a mais de 90% do total de encomendas que chegaram aos EUA. Seis em cada dez encomendas que beneficiaram de isenção em 2024 tiveram origem na China, segundo dados da agência noticiosa.

Nos EUA, seis em cada dez encomendas que beneficiaram de isenção no ano passado tiveram origem na ChinaPixabay

Na União Europeia, incluindo em Portugal, estas plataformas de comércio eletrónico, entre as quais a Shein e a Temu, têm crescido cada vez mais em popularidade, devido aos preços mais acessíveis. Ao nível nacional, o fenómeno tem beneficiado particularmente os CTT, que têm a exclusividade das entregas da Temu.

Aqui, as encomendas de baixo valor também beneficiam de uma isenção de direitos aduaneiros, mas num valor bastante inferior em comparação com os EUA: 150 euros. Em maio de 2023, a Comissão Europeia, preocupada com o aumento acelerado de encomendas potencialmente perigosas vindas de países asiáticos, propôs, no âmbito de uma reforma aduaneira, pôr fim a esse benefício, que é conhecido tecnicamente por de minimis.

Já neste mês de fevereiro, a Comissão voltou à carga, pressionando o Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia a discutirem e adotarem uma reforma aduaneira, incluindo o fim do benefício fiscal dos de minimis. Mais: Bruxelas sugeriu também a introdução de uma nova taxa de tratamento, cobrada às plataformas em cada encomenda, para financiar o reforço dos meios de processamento alfandegário.

O caos que se gerou com o fim abrupto da isenção nos EUA é, por isso, um aviso à navegação para a Europa. Mas também mais um sinal da dimensão mundial do fenómeno do e-commerce chinês.

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Indaqua compra gestora de água espanhola a filial da Vinci

A empresa portuguesa já concluiu a aquisição da Hidrogestión à Cobra IS, um negócio que reforça a presença em Espanha, dois anos após a integração da Fusosa.

A Indaqua reforçou a presença em Espanha com a compra de mais uma empresa de águas. A empresa liderada por Pedro Perdigão concluiu a aquisição da Hidrogestión à Cobra IS, filial do grupo Vinci. O negócio, cujo valor não foi divulgado, acontece apenas dois anos após a entrada no setor do abastecimento de água espanhol com a compra da Fusosa.

A Hidrogestión, especializada em gestão hídrica, tem cerca de 100 trabalhadores e gere 11 concessões (sete em Toledo e as restantes nas localidades de Rioja, León, Jaén e Granada), além de prestar serviços de operação de água e saneamento noutras regiões do país vizinho.

A Indaqua considera que esta dupla ibérica das águas tem em comum uma “extensa” experiência de mais de 30 anos em áreas como o controlo da qualidade da água, a gestão de redes e de infraestruturas, como Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), e ainda a pesquisa e reparação de fugas na rede de abastecimento.

Espanha enfrenta, atualmente, enormes desafios no ciclo integral da água, quer ao nível da sustentabilidade financeira dos sistemas, quer da gestão das fontes e recursos hídricos. A Indaqua tem os recursos, a competência e a experiência para contribuir de forma concreta para a resolução destas problemáticas”, garante o presidente do conselho de administração da Indaqua, Enrique Castiblanques. Como? “Através da redução de perdas, da ‘tecnificação’ ou da aplicação de soluções tecnológicas ao serviço da gestão eficiente de redes”, enumera.

Para a empresa portuguesa, detida pela Miya Waters, a Hidrogestión é uma “plataforma” de crescimento do grupo num mercado “altamente competitivo, dinâmico e desenvolvido”. “Com o suporte dos nossos acionistas, pretendemos continuar a crescer através de concursos de concessão”, destaca o chairman Enrique Castiblanques.

As contas da Hidrogestión consultadas pelo jornal espanhol El Economista, referentes ao ano de 2023, apontam para uma queda de 7% no volume de negócios em relação a 2022.

O grupo Indaqua, fundado em 1994, é um gigante da gestão de sistemas de abastecimento de água para consumo humano e de saneamento de águas residuais, e um dos maiores operadores no universo das concessões municipais em Portugal, servindo mais de 810 mil pessoas.

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