Carlos Carvalho é o novo presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários

Carlos Carvalho, CEO da tecnológica Adyta, substitui Alexandre Meireles na liderança da associação empresarial. Gestor Nuno Malheiro e advogado Gonçalo Simões de Almeida ocupam duas vice-presidências.

Ao fim de quatro anos no cargo, Alexandre Meireles prepara-se para abandonar a presidência da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). O ECO sabe que o ex-coordenador da divisão de energia do grupo Mota-Engil vai ser substituído por Carlos Carvalho, CEO da Adyta, uma spin-off da Universidade do Porto.

Licenciado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), Carlos Carvalho, que é também administrador do Instituto Empresarial do Tâmega, integrava a direção nacional da ANJE desde fevereiro de 2020. O gestor da Adyta, tecnológica fundada em 2016 e que opera nas áreas da cibersegurança e comunicações seguras, vai tomar posse na quinta-feira, 25 de julho.

Carlos Carvalho, novo presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE)

Segundo confirmou o ECO, um dos vice-presidentes será Nuno Malheiro, que partilhou com Carlos Carvalho as funções de diretor nacional da ANJE nos últimos quatro anos. Formado pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), começou a carreira no grupo Sonae e em junho deste ano trocou a direção de vendas da Tintex Textiles pela liderança comercial da AMF Safety Shoes, uma empresa de calçado técnico com sede em Guimarães.

Gonçalo Simões de Almeida, sócio da KGSA & Associados desde janeiro de 2022, entra diretamente na direção da ANJE para ocupar outra das vice-presidências. É formado em Direito pela Universidade de Lisboa e apresentado pela sociedade de advogados como especialista na “assessoria a empresas tecnológicas e de outros setores, emitentes de criptoativos, entidades públicas e family offices em operações societárias, de M&A e de capital de risco, em litígios e investigações complexas e em temas de cariz regulatório e comercial”.

O mandato dos novos órgãos sociais, eleitos na semana passada, é para quatro anos. No ano passado, por proposta da direção nacional, os associados aprovaram uma mudança nos estatutos para alargar em um ano a duração dos mandatos. Uma alteração que, como o ECO noticiou, permitiu à direção liderada por Alexandre Meireles, que não se podia recandidatar por limite de idade, evitar eleições e continuar em funções até 2024.

Na altura, a associação empresarial sediada no Porto e organizada em várias áreas operacionais e em diversos núcleos regionais (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), que soma cerca de 5.500 associados e emprega mais de meia centena de pessoas, justificou esta mudança “por causa do forte impacto da pandemia, que condicionou o período de implementação das linhas de ação projetadas para o mandato 2020-2023”.

Em junho, a poucas semanas da realização do evento de moda e depois de nas anteriores três edições ter recorrido a capitais próprios para concretizar o projeto, a Associação Nacional de Jovens Empresários decidiu cancelar a edição do Portugal Fashion por não ter conseguido “reunir em tempo útil todos os apoios necessários que permitiriam garantir a qualidade do evento”.

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Filho do Presidente tentou meter mais ‘cunhas’ além do caso das gémeas

Fernando Frutuoso de Melo admitiu ainda que esta não foi a primeira vez que Nuno Rebelo de Sousa tentou interceder junto da Presidência. "Não, não foi a primeira vez que aconteceu", disse.

O Chefe da Casa Civil do Presidente da República assegurou esta terça-feira que nunca contactou o Hospital Santa Maria nem falou com a ministra da Saúde, à época Marta Temido, sobre o caso das gémeas luso-brasileiras tratadas com o medicamento Zolgensma. Fernando Frutuoso de Melo admitiu ainda que esta não foi a primeira vez que Nuno Rebelo de Sousa tentou interceder junto da Presidência da República.

Em sede de Comissão Parlamentar de inquérito, Fernando Frutuoso de Melo garantiu que “não houve nenhum contacto com o Hospital Santa Maria através da Presidência da República” sobre este caso e explicou que o única contacto que houve com uma instituição de saúde foi feito por Maria João Ruela. “Só agora percebemos que o processo estava no Santa Maria”, assegurou, indicando a referência que constava no email de Nuno Rebelo de Sousa era do Centro Hospitalar de Lisboa Central.

“Nunca falei com a ministra da Saúde sobre este caso”, assegurou o Chefe da Casa Civil, em resposta a André Ventura. De recordar que na campanha eleitoral para as eleições europeias, Marta Temido já tinha garantido que não teve conhecimento de um alegado favorecimento, sublinhando que “os ministros não autorizam a administração de medicamentos, sobretudo quando não são médicos”.

Já questionado por Joana Mortágua sobre o facto de ter admitido ter sentido “desconforto” com o pedido de Nuno Rebelo de Sousa, Fernando Frutuoso de Melo diz que este resulta “em primeiro lugar do facto do senhor Presidente da República desde o primeiro dia” lhe ter dito: “‘Filho de Presidente não é Presidente. Família de Presidente, não é Presidente’. “E, portanto para mim era sempre desconfortável se, por acaso, havia um filho do Presidente que não respeitava esta orientação”, explicou.

Questionado pela deputada bloquista sobre se esta foi a primeira vez que o filho de Marcelo intercedeu junto da Presidência da República, o Chefe da Casa Civil foi taxativo: “Não, não foi a primeira vez que aconteceu. De todas as vezes que aparece qualquer coisa que venha daí necessariamente a primeira coisa que me vem à memória é: a orientação é que “Filho de Presidente não é Presidente”‘, rematou.

O Chefe da Casa Civil disse ainda que Nuno Rebelo de Sousa, quando era presidente Câmara Portuguesa de Comércio de São Paulo, chegou a pedir reuniões para empresários no âmbito da Web Summit. “É normal o Presidente da República receber grupos importantes de empresários que vêm a Portugal”, disse ainda Fernando Frutuoso de Melo, indicando que as reuniões foram tratadas pelo assessor da área.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h37)

 

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Comissão vitivinícola prevê quebra de 10% na produção de vinho no Alentejo

  • Lusa
  • 23 Julho 2024

O início do ano “foi promissor em termos de água”, com a chuva que caiu, mas a chegada da primavera trouxe “temperaturas elevadas e humidade, o que causou algum míldio".

A produção de vinho no Alentejo deve sofrer este ano uma quebra na ordem dos 10% em relação à campanha do ano passado, devido às condições climáticas, estimou esta terça-feira a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). Em declarações à agência Lusa, o presidente da CVRA, Francisco Mateus, indicou que a estimativa desta comissão vitivinícola aponta para uma produção de cerca de 110 milhões de litros de vinho, quando, no ano passado, superou os 120 milhões.

“Esta quebra de produção vem das condições climáticas que fomos tendo ao longo do ciclo da videira”, explicou, salientando que a CVRA já comunicou as suas estimativas de produção ao Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). Segundo o responsável, o início do ano “foi promissor em termos de água”, com a chuva que caiu, mas a chegada da primavera trouxe “temperaturas elevadas e humidade, o que causou algum míldio [doença que ataca a videira]”.

“Em maio e junho, tivemos temperaturas acima de 35 graus [Celsius], que causaram escaldão e nalgumas zonas, houve cachos que ficaram secos”, sublinhou. Este mês, observou Francisco Mateus, já se registaram igualmente temperaturas altas e verifica-se que “continua a haver escaldão e desidratação, que faz com que os cachos de uva que estão nas cepas acabem por ter um peso menor”.

Assinalando que esta quebra de produção “não significa que haverá falta de vinho do Alentejo”, o presidente da CVRA notou que a do ano passado é que foi “bastante elevada e terá sido mesmo a segunda ou a terceira maior produção” de sempre. De acordo com o responsável, a comissão vitivinícola tem informação de que dois produtores do interior do Baixo Alentejo já estão a fazer a vindima.

“São sempre os brancos para base dos espumantes ou castas mais precoces que são vindimados mais cedo”, realçou, prevendo que, a partir da próxima semana ou da seguinte, a vindima na região “comece a ser mais dinâmica”. Francisco Mateus acrescentou que a campanha das vindimas no Alentejo vai prolongar-se até final de setembro.

A CVRA foi criada em 1989 e é responsável pela proteção e defesa da Denominação de Origem Controlada (DOC) Alentejo e da Indicação Geográfica Alentejano, certificação e controlo da origem e qualidade, promoção e fomento da sustentabilidade. O Alentejo é líder nacional em vinhos certificados, com cerca de 40% do valor total das vendas num universo de 14 regiões vitivinícolas em Portugal.

Com uma área de vinha de 23,3 mil hectares, 30% da sua produção tem como destino a exportação para cinco destinos principais, designadamente Brasil, Suíça, EUA, Reino Unido e Polónia.

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Colonizadores nunca teriam capacidade para pagar o justo valor das reparações, diz presidente angolano

  • Lusa
  • 23 Julho 2024

A questão não envolve só Portugal, mas outras potências como Inglaterra, França, Bélgica ou Espanha e "isso ia dar uma revolução inimaginável", disse João Lourenço.

O Presidente angolano disse esta terça-feira que Angola “nunca colocou” a questão das reparações históricas porque “teria de se mexer em muita coisa” e os países colonizadores não teriam capacidade de pagar “o justo valor” pelas reparações. João Lourenço falava em conferência de imprensa, após um encontro com o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que hoje iniciou uma visita de três dias a Angola.

Questionado sobre o tema das reparações históricas, que foi levantado inicialmente pelo seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, o chefe do executivo angolano disse que a questão não foi colocada durante os 49 anos de independência do país e não vai ser colocada “nunca”, comparando o assunto às fronteiras que “foram mudando”.

“Esta questão é um pouco como as fronteiras entre os países, esta questão, se é levantada hoje, traz muita discussão e solução nenhuma, porque as fronteiras entre os países, ao longo dos séculos foram mudando”, disse o chefe de Estado, lembrando que Angola já foi o Reino do Congo. “Agora imaginem que Angola vinha com a pretensão de restaurar o antigo Reino do Congo (…) só cria conflitos, eu comparo isso à questão das indemnizações”, reforçou.

Além disso, acrescentou, os “países colonizadores não teriam nunca capacidade real de fazer a reparação no justo valor. É impossível”. Por outro lado, teria de se “mexer em muita coisa”, já que a questão não envolve apenas Portugal, mas envolve outras potências colonizadoras como Inglaterra, França, Bélgica ou Espanha e “isso ia dar uma revolução inimaginável”.

“Da parte de Angola, tal como nunca colocámos esta questão, pensamos não vir a colocar no futuro”, reforçou. Luís Montenegro, que não foi diretamente questionado pela jornalista que dirigiu a pergunta a João Lourenço, afirmou apenas nada ter a acrescentar a estas declarações.

O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu, em abril, que Portugal deve liderar o processo de assumir e reparar as consequências do período do colonialismo e sugeriu como exemplo o perdão de dívidas, cooperação e financiamento.

O Governo PSD/CDS-PP liderado pelo social-democrata Luís Montenegro afirmou que “não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com o propósito” de reparação pelo passado colonial português e que se pautará “pela mesma linha” de executivos anteriores.

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Mota-Engil assina extensão de contrato na Guiné por 290 milhões de euros

Com esta alteração de contrato, a construtora portuguesa conseguiu aumentar a sua carteira de encomendas na área de engenharia e construção em África para mais de dois mil milhões de euros.

A Mota-Engil assinou a alteração e extensão de um contrato na Guiné, pelo valor de 290 milhões de euros. O contrato atualizado diz respeito aos trabalhos de suporte à produção do projeto Tri-K, uma mina de ouro situada na bacia de Siguiri, 90 km a nordeste da cidade de Kankan, um projeto que abrange 473 km² e duas zonas de mineração e várias licenças de exploração.

A alteração do contrato com a Société des Mines du Mandiana S.A., subsidiária do Grupo Managem, prevê a “alteração dos níveis de produção planeados para os anos remanescentes do prazo inicial (2026) e a extensão do contrato até 2029 permitirão aumentar o volume de negócios proveniente deste contrato em cerca de 290 milhões de dólares“, explica a construtora portuguesa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Com a alteração e extensão do contrato agora assinada, a Mota-Engil reforça a estabilidade e a previsibilidade da sua atividade de Industrial Engineering Services e a sua estratégia de diversificação na engenharia e construção, aumentando a sua carteira de encomendas na referida atividade em África para mais de dois mil milhões de euros“, adianta a empresa.

Ainda na semana passada, a empresa liderada por Carlos Mota dos Santos informou que a Mota-Engil, através da sua subsidiária no México, assinou um contrato com a Pemex Transformación Industrial, subsidiária da empresa petrolífera estatal mexicana, Petróleos Mexicanos, para a construção de uma unidade industrial de fertilizantes no país, um contrato no valor de 1,2 mil milhões de dólares, que integra a sua associada Duro Felguera.

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Diretora dos Serviços Secretos dos EUA demite-se do cargo

  • Lusa
  • 23 Julho 2024

"Assumo total responsabilidade pela falha de segurança", escreveu Cheatle numa mensagem de correio eletrónico enviada esta terça-feira aos funcionários dos Serviços Secretos.

A diretora dos Serviços Secretos dos EUA, Kimberly Cheatle, vai demitir-se, após ter assumido perante o Congresso total responsabilidade pelas falhas de segurança no atentado contra o ex-presidente Donald Trump.

Kimberly Cheatle – que desempenhava as funções de diretora dos Serviços Secretos desde agosto de 2022 – enfrentava uma pressão crescente para se demitir, quando decorrem investigações sobre a forma como o atirador conseguiu chegar tão perto do candidato presidencial republicano num comício de campanha ao ar livre na Pensilvânia.

“Assumo total responsabilidade pela falha de segurança”, escreveu Cheatle numa mensagem de correio eletrónico enviada esta terça-feira aos funcionários dos Serviços Secretos, reconhecendo que é com pesar que abandona o cargo.

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Trabalhadores do setor corticeiro em greve no dia 31 de julho

  • Lusa
  • 23 Julho 2024

No setor corticeiro a riqueza criada não está a ser distribuída por quem a produz”, lamentou o sindicato, acrescentando que “a generalidade dos operários tem um salário-base de 928,00 euros".

Os trabalhadores do setor corticeiro irão estar em greve no dia 31 de julho, reivindicando aumentos de salários e do subsídio de refeição, segundo um comunicado divulgado esta terça-feira pela Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom).

A paralisação começa a produzir efeitos no dia anterior, a partir das 22:00, segundo o pré-aviso divulgado pela estrutura sindical, e prolonga-se até às 24:00 de dia 31 de julho. “No setor corticeiro a riqueza criada não está a ser distribuída por quem a produz”, lamentou o sindicato, acrescentando que “a generalidade dos operários tem um salário-base de 928,00 euros, cada vez mais próximo do salário mínimo nacional”.

A Feviccom disse ainda que estes trabalhadores “empobrecem a trabalhar e enfrentam duras condições de trabalho com elevadas temperaturas e esforço físico que têm impacto negativo na sua saúde”.

“A indiferença patronal perante tudo isto tornou-se numa intransigência ao teimarem numa proposta de aumento salarial de 36 euros em 2024 (junho a dezembro) acrescido de 24 euros em 2025 (janeiro a maio)” bem como “1 cêntimo por dia no subsídio de refeição”, referiu a organização.

A Feviccom disse ainda que no dia 31 de julho os trabalhadores irão concentrar-se junto ao edifício da Amorim Holding, em Santa Maria da Feira.

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Isabel Furtado vai ser presidente da Casa da Música. Conheça a nova administração

CEO da TMG Automotive sucede a Rui Amorim de Sousa na presidência do conselho de administração da Fundação Casa da Música. Carla Chousal mantém lugar de administradora-delegada no próximo triénio.

Isabel Furtado, CEO da TMG Automotive, vai ser a presidente do conselho de administração da Fundação Casa da Música nos próximos três anos, sucedendo a Rui Amorim de Sousa. O empresário nortenho, que deixou a liderança da Cerealis depois de vender a dona da Milaneza a Carlos Moreira da Silva e à família Domingues, tinha sido eleito para a liderança da instituição cultural em 2021 e já estava em prolongamento do mandato, justificado pela mudança do Governo.

Segundo apurou ainda o ECO, a economista Carla Castro Chousal vai manter-se como administradora-delegada, um cargo que ocupa desde julho de 2022. Nessa altura transitou do conselho fiscal, onde se encontrava em representação do Governo, para suceder então a Maria Antónia Portocarrero.

A escolha de Isabel Furtado como presidente (cargo não remunerado), assim como da administradora-delegada e de um vice-presidente, apenas será formalizada na primeira reunião do novo conselho de administração, já que os estatutos preveem que sejam eleitos pelos seus pares, por voto secreto e numa reunião expressamente convocada para o efeito. No entanto, estas escolhas são dadas como certas, uma vez que os fundadores privados estão em maioria na administração.

Isabel Furtado, CEO TMG Automotive, na conferência Fábrica 2030

A composição integral do novo conselho de administração – têm assento garantido o arquiteto André Tavares e o músico Álvaro Teixeira Lopes, ambos apontados pela tutela, enquanto Luís Osório deverá voltar a ser indicado pela Câmara do Porto – será confirmada esta terça-feira à tarde pelo Conselho de Fundadores da Casa da Música, que se reúne pela primeira vez desde a nomeação do novo presidente para este órgão, Luís Campos Ferreira. Substitui Luís Valente de Oliveira, que ocupava estas funções desde 2012.

Além do jurista, antigo deputado do PSD e que foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação no Governo de Pedro Passos Coelho, também para o Conselho de Fundadores e como representante do Estado, o Ministério da Cultura confirmou ainda a 27 de junho a escolha da professora universitária Sofia Salgado Pinto, que assumirá o lugar que era ocupado por Leonor Sopas, docente da Católica Porto Business School.

Segundo as informações recolhidas pelo ECO, além de Isabel Furtado e de Carla Chousal, os fundadores privados – contribuem anualmente com mais de um milhão de euros para a instituição, com a comparticipação do Estado a ascender a 10 milhões de euros em 2024vão apresentar ainda na reunião do Conselho de Fundadores os nomes de António Marquez Filipe, administrador e COO da Symington Family Estates, e de Frederico Silva Pinto, ex-gestor do BPI e atual administrador não executivo da Cerealis.

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ANJE vai formar gestores e líderes empresariais em parceria com várias universidades do país

Associação Nacional de Jovens Empresários junta-se a várias universidades para formar gestores e líderes empresariais de todo o país. Formações arrancam em outubro deste ano.

A Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) vai arrancar em outubro com uma nova oferta formativa direcionada para gestores e líderes em todo o país, em consórcio com a Universidades do Algarve, Évora e Nova de Lisboa, com o Instituto Politécnico do Porto (IPP) e com o Instituto Superior de Entre Douro e Vouga.

Esta formação destina-se a gestores de empresas, associações empresariais e entidades da economia social e quadros técnicos superiores “com potencial de desenvolvimento de responsabilidade de liderança e gestão”, detalha a ANJE num comunicado.

As formações decorrem em vários pontos do país, com 90 alunos no Norte em parceria com o IPP, mais 60 formandos no Centro em consórcio com o Instituto Superior de Entre Douro e Vouga. Já 60 alunos de Lisboa terão formação na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e igual número na Universidade do Algarve. A ANJE tem ainda uma parceria com a Universidade de Évora com aulas para 80 formandos.

O grande objetivo é acelerar a formação digital, essencial para a competitividade das empresas e para o futuro do país.

Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE)

Estas formações surgem para fazer face ao “reconhecido défice de formação e desfasamento entre as competências instaladas e as competências requeridas por uma economia cada vez mais sofisticada”, explana a ANJE na mesma nota. “O grande objetivo é acelerar a formação digital, essencial para a competitividade das empresas e para o futuro do país“, prossegue a associação.

Através do fomento de processos de transformação digital, pretende-se contribuir para melhoria da produtividade e competitividade do tecido empresarial e da economia portuguesa”, sustenta. Além de reforçar as qualificações e competências digitais dos gestores e quadros dirigentes.

A ANJE já ministrou 286 cursos, 7.890 horas de formação, e contou com a participação de 1504 empresas em todo o território nacional desde janeiro de 2021, no âmbito da medida Formação Emprego + Digital.

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Ryanair enviou plano ao Governo para duplicar passageiros em Portugal. Quer fim do “monopólio” da ANA

O CEO da companhia aérea irlandesa defende que futuro aeroporto Luís de Camões deve coexistir com a Portela. Ryanair voaria para ambos.

Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, numa conferência de imprensa em Lisboa. HUGO AMARALHugo Amaral/ECO

A Ryanair enviou ao Governo, há cerca de um mês, um plano para duplicar os passageiros transportados em Portugal para 27 milhões, mas exige um aumento do número de faixas horárias em Lisboa e incentivos do Estado para a redução das taxas aeroportuárias, revelou esta terça-feira o CEO do grupo, num encontro com jornalistas. Michael O’Leary afirmou também que gostaria que o aeroporto da Portela se mantivesse em operação, mesmo depois da abertura da infraestrutura no Campo de Tiro de Alcochete.

Michael O’Leary não teve ainda oportunidade de reunir com o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, mas já fez chegar ao Governo um plano para aumentar de forma significativa o peso da companhia aérea em Portugal até 2030. O plano prevê a duplicação do número de rotas para mais de 320, juntar mais 16 novos aviões (um investimento de 1,6 mil milhões de dólares) à operação, reabrir a base de Ponta Delgada, reduzir a sazonalidade em Faro, Ponta Delgada e Funchal e criar 500 postos de trabalho. Segundo as contas da transportadora, o número de passageiros passaria de 13,5 milhões para 27 milhões.

Em troca, a Ryanair pretende ter mais faixas horárias em Lisboa e taxas aeroportuárias mais baixas, sugerindo a criação de apoios para “um esquema de incentivo ao crescimento”. Michael O’Leary pediu ainda “o fim do monopólio da ANA”, como lhe chamou e culpou mesmo as taxas cobradas pela concessionária pelo facto de a operação da companhia low cost irlandesa não ter crescido em Portugal este ano.

“Os sistemas aeroportuários devem estar alinhados com as opções políticas do Governo e elas normalmente são aumentar a conectividade e atrair mais companhias aéreas. Em Portugal essa ligação não existe porque foi dada uma concessão a uma empresa francesa que quer maximizar os seus lucros. A única forma de atrair companhias aéreas é com incentivos para aumentar a capacidade”, disse Eddie Wilson, o presidente executivo da transportadora irlandesa.

Venda da TAP fará subir preços

A Ryanair viu os lucros entre abril e junho caírem 46% para 360 milhões de euros, devido à “descida imprevista” no preço dos bilhetes este verão. “Os consumidores europeus estão sob pressão” devido à inflação e subida das taxas de juro, justificou Michael O’Leary. O preço das passagens vai ser 5% mais baixo nos próximos meses, adiantou.

Já a privatização da companhia aérea de bandeira portuguesa terá o impacto inverso. “A venda da TAP irá levar a preços mais elevados, porque os compradores quererão aumentá-los”, disse o CEO do grupo, reiterando que considera a britânica IAG como o melhor comprador, afastando um cenário de perda de tráfego para Madrid. A privatização “devia acontecer assim que possível”, defendeu.

Michael O’Leary elogiou a intenção do Governo de avançar com o aumento de capacidade do aeroporto da Portela para chegar aos 45 milhões, dizendo que 2034, ano em que está prevista a conclusão do Luís de Camões, é “demasiado tempo”. Defendeu também que “os dois aeroportos devem coexistir, pelo menos durante alguns anos”, garantindo que a Ryanair voaria para ambos, como faz noutros destinos europeus. “As economias de cidade mais bem-sucedidas” são as que têm dois aeroportos, argumentou.

O responsável queixou-se do impacto negativo provocado pelos constrangimentos no controlo de tráfego aéreo em toda a Europa, dizendo que está a operar “com menos trabalhadores do que o necessário, em particular no período da manhã”. Questionado sobre se notava melhorias no Humberto Delgado, onde a NAV instalou um novo sistema (Top Sky), respondeu negativamente.

Michael O’Leary voltou ainda a acusar a Easyjet de não usar durante o inverno as faixas horárias no Humberto Delgado que recebeu da TAP. A companhia fez mesmo uma queixa junto de Bruxelas.

(notícia atualizada às 16h25)

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É preciso ver se os oito canais de tv e sete de rádio da RTP “fazem sentido hoje em dia”, diz presidente da empresa

  • Lusa
  • 23 Julho 2024

"Penso que este é um exercício que todos deveríamos fazer", diz presidente da RTP, que pretende "fazer diferente com menos gente do que temos atualmente".

O presidente da RTP defendeu hoje que é preciso olhar para o contrato de concessão da empresa e analisar se os oito canais de televisão e os sete de rádio “fazem sentido hoje em dia”.

Nicolau Santos falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito da audição dos membros indigitados para o Conselho de Administração da RTP.

Na sua intervenção inicial, o presidente do Conselho de Administração da RTP destacou a atual “mudança brutal e rápida no setor dos media em todo o mundo“, com as audiências a cair na televisão e na rádio linear, com os públicos a fugirem para o digital. O gestor sublinhou que “nenhum operador em Portugal escapa” a esta tendência.

É necessário olhar para o contrato de concessão [que está para ser revisto] (…) para sabermos se os oitos canais que temos de televisão e os sete de rádio fazem sentido hoje em dia, se devem ser esses, se devem ser outros, se podemos agregar conteúdos, se podemos mudar eventualmente aquilo que estamos a fazer“, considerou o responsável.

Isso passa também por olhar para a rede de delegações do país e nas ilhas, como também a rede de delegações em África.”Penso que este é um exercício que todos deveríamos fazer para saber se hoje em dia uma RTP adaptada a estes tempos necessita fazer algumas mudanças”, prosseguiu.

O contrato de concessão “é essencial”, sublinhou, afirmando que a administração espera que seja possível concluir a renovação do mesmo nesta legislatura.

Nicolau Santos disse ainda que “é obrigatório manter a sustentabilidade da empresa”, que tem tido resultados positivos nos últimos 14 anos e “uma dívida perfeitamente controlada”. Apontou ainda os “encargos elevados” que a televisão digital terrestre (TDT) acarreta para a empresa, servindo “cada vez menos pessoas”, mas há um contrato até 2030.

A transição digital está no “centro” da ação da administração – composta por Nicolau Santos, Hugo Figueiredo e Sónia Alegre – neste próximo mandato.

Massa salarial total da RTP ultrapassa metade do que recebe da contribuição audiovisual

O presidente da RTP afirmou também que atualmente a massa salarial total da RTP “já ultrapassa metade” do que recebe da contribuição para o audiovisual e que a empresa tem estado a tentar acomodar a situação.

Nos últimos dois anos a massa salarial da RTP aumentou mais de oito milhões de euros, e aumentou porque a RTP segue as indicações” dos governos relativamente aos valores atribuídos à Função Pública em termos de aumentos salariais, referiu.

Neste momento, a massa salarial total já ultrapassa metade do que recebemos da contribuição audiovisual e nós temos andado a tentar acomodar esta situação através de cortes na grelha, mas obviamente que este caminho tem um fim“, apontou o gestor.

Por isso, “quando falo na necessidade de mudarmos o perfil dos trabalhadores da RTP, tecnológico essencialmente, isso implica, e o nosso programa de saídas voluntárias tem essa indicação“, que é “por cada dois trabalhadores que saiam nós possamos contratar um”.

O que “esperamos é que se este programa de saídas voluntárias, que tem sido pedido pelos sindicatos, for aprovado pela tutela, esperamos conseguir conter o aumento da massa salarial e ao mesmo tempo conseguir diminuir o nível etário da RTP” como também ter trabalhadores com outro perfil dentro da empresa que lidem com o digital, prosseguiu. Em suma, “fazer diferente com menos gente do que temos atualmente”, apontou.

Nicolau Santos asseverou que a “RTP cumpre escrupulosamente as leis” em termos de contratações e ilustrou como decorre o processo de contratações na empresa e o que é feito para mitigar as necessidades, bem como as situações de trabalhadores de empresas de outsourcing que por decisão do tribunal passaram a ser integrados na empresa.

Relativamente ao Contrato de Concessão de Serviço Público (CCSP), o presidente da RTP disse que já abordou o tema com o ministro da tutela e que espera que no âmbito da revisão – que já deveria ter sido feita – o Conselho de Administração possa dar a sua opinião sobre o tema.

Por sua vez, o vogal Hugo Figueiredo deu conta de algumas limitações em termos de obrigações que a RTP tem, ao abrigo do atual contrato de concessão.

Já Sónia Alegre, o terceiro elemento da administração e que tem o pelouro financeiro, considerou ser “necessário de certa forma adequar aquilo que são os objetivos ao financiamento existente“, atendendo que 80% da receita é dependente da CAV (Contribuição para o Audiovisual).

Como disse o Nicolau [Santos], é necessário rever aquilo que temos dentro da RTP“, desde o património e algumas funções que têm atualmente “para ver onde conseguimos mexer para encaixar tudo isto”.

O Plano Estratégico tem por base “a transição digital”, um “investimento significativo do ponto de vista tecnológico”, a “alteração de processos, tornar uma empresa mais ágil (…), é um desafio“, acrescentou a gestora, que admitiu não ter experiência de media.

Mas diz-me a experiência, que saí do setor da banca para os transportes, que é realmente uma mais-valia haver aqui uma cabeça com ideias diferentes e com formas de ver as coisas”, prosseguiu Sónia Alegre, referindo que, ainda assim, a administração converge no essencial.

Questionada sobre o facto de não ver televisão, argumentou: “Não via, passei a ver. Acho que a certa altura acabou por ser uma decisão pessoal e familiar de gestão de tempo, não significa que eu não esteja informada na mesma, até por força das funções que tenho tido“. Mas “sem dúvida nenhuma poderei acrescentar aqui algumas ideias”, rematou.

 

 

(notícia atualizada Às 17h25 com mais informação)

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Lispolis quer acelerar health techs e tem nove mil euros em prémios

Segunda edição do Lisboa Ignite procura 20 startups que utilizam tecnologia para resolver problemas na área da saúde. As três vencedoras recebem mentoria e prémios financeiros.

A Lispolis arrancou com a segunda edição do Lispolis Ignite na área de health tech e tem um total de nove mil euros em prémios para startups que atuem na área de saúde. As candidaturas a este programa, promovido no âmbito dos Vales para Incubadoras e Aceleradoras, do Plano de Recuperação e Resiliência, decorrem até 22 de setembro.

“Com mais de trinta anos de história a impulsionar o crescimento empresarial em Lisboa, a Lispolis está comprometida em unir as sinergias de pilares estratégicos à inovação, tudo para democratizar o acesso a áreas estruturantes. A 1.ª edição do Lispolis Ignite contou com 15 projetos nas áreas de energia e sustentabilidade, um setor que não para de nos surpreender ao nível do empreendedorismo e de extrema relevância nacional e, claro, mundial”, começa por referir António Cardoso Pereira.

“A qualidade dos projetos, a participação dos mentores da nossa comunidade de empresas do hub e a contribuição valiosa do júri no demo day fizeram da última edição um sucesso. Com esta visão, e com foco na saúde, queremos repetir este feito nesta nova edição, reafirmando o nosso compromisso com a inovação sustentável, um tema que temos vindo a trabalhar e investir nos últimos anos,” afirma ainda o CEO da Lispolis, citado em comunicado.

Realizado em parceria com a HealthTech Lisboa, a segunda edição do Lisboa Ignite procura “20 startups que desejem escalar os seus negócios e expandir as suas redes” e que atuem nos “setores de saúde digital, biotecnologia, dispositivos médicos, bem como outras áreas do setor que utilizam tecnologia para resolver problemas na área da saúde.”

Agendado para 1, 3, 22 e 23 de outubro, o programa de aceleração é composto por quatro dias intensivos de formação – onde serão partilhadas “ferramentas para potenciar os negócios e abordados temas estruturantes e decisivos neste setor de atividade como Regulatório e Digital na Saúde, Transformação Digital e Tecnologias Emergentes na Saúde, Finanças para Startups na Saúde e Estruturação para Investimentos” –, sendo que, numa fase seguinte, cada startup terá uma bolsa de seis horas de mentoria, durante dois meses. A demo day, altura em que as startups fazem o seu pitch público, está agendada para 30 de outubro.

Os três primeiros classificados não só recebem horas de mentoria, como prémios financeiros. O primeiro recebe um prémio no valor de quatro mil euros e 15 horas de mentoria; a segunda recebe três mil euros e 10 horas de mentoria e a terceira dois mil euros e cinco horas de mentoria.

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