+M

Ellephant assume comunicação da Sport Zone

  • + M
  • 17 Abril 2025

A agência passa a gerir a comunicação estratégica da Sport Zone, do ponto de vista das relações públicas, ficando também responsável pela divulgação de eventos e ações que reforcem a sua comunicação.

A Ellephant é agora a agência responsável pela comunicação da Sport Zone. O objetivo passa por reforçar a visibilidade e fortalecer a presença da marca em Portugal.

A agência passa a gerir a comunicação estratégica da Sport Zone, do ponto de vista das relações públicas, ficando também responsável pela divulgação de eventos e ações que reforcem a comunicação da marca, com o propósito de consolidar a sua presença no mercado.

“Esta parceria é, sem dúvida, um motivo de grande orgulho para nós, mas também uma responsabilidade que abraçamos com total compromisso. Confiamos no trabalho que podemos desenvolver em conjunto e acreditamos no imenso potencial desta colaboração. Assumimos o desafio de encontrar ganchos de comunicação e criar um storytelling alinhado com a marca que impulsione oportunidades estratégicas, transmita a inovação, proximidade com o público e o dinamismo que caracterizam esta marca de referência“, diz Marta Pereira, CEO da Ellephant Comunicação, citada em comunicado.

Já por parte da Sport Zone, Catarina Gomes, PR & influencer specialist da marca, aponta que ao confiar a estratégia de relações públicas à Ellephant, a Sport Zone dá um “passo importante” para fortalecer a sua ligação com o público. “Com criatividade e inovação, esta parceria vai permitir-nos reforçar a nossa presença no mercado e comunicar de forma ainda mais autêntica os valores que nos definem“, acrescenta.

Com esta parceria, com a qual pretende apostar numa “abordagem criativa e focada na inovação”, a marca procura “reforçar a ligação com os consumidores e explorar novas oportunidades para fortalecer a marca no setor desportivo“, refere-se ainda em nota de imprensa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Sem alarmismo”, Europa tem de se preparar para conflitos, alerta líder das secretas 

O embaixador Vítor Sereno considera que é necessário investir na preparação militar devido a um cenário de "eventuais conflitos alargados na Europa, por hipotéticos que por vezes pareçam".

O secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) disse esta quinta-feira que é necessário consciencializar o país para a importância do investimento na defesa e preparação militar perante o agravamento do quadro geopolítico, que pode piorar com outra guerra no futuro.

A preparação militar e civil tem vindo e deve continuar a ser um tema de reflexão prioritária. Temos de encarar – sem alarmismo, mas com seriedade – a necessidade de nos prepararmos para crises várias. Ou até mesmo para cenários – por hipotéticos que por vezes pareçam – de eventuais conflitos alargados na Europa”, afirmou o embaixador Vítor Sereno, na terceira edição da conferência sobre o Relatório Draghi, organizada pelo ECO e dedicada ao pilar da Defesa e Segurança.

Segundo o secretário-geral do SIRP, Portugal não pode ficar “arredado” desta reflexão, sobretudo quando outros países europeus e até Bruxelas constataram a urgência deste caminho de investimento e capacitação de meios humanos, economias e instituições.

Na visão do embaixador, mais do que um “exercício académico ou intelectual”, passou a ser “um imperativo coletivo, cívico e de Estado” debater a inovação, a sustentabilidade industrial e a segurança devido ao contexto geopolítico. Hoje, “talvez mais do que nunca desde o fim da Segunda Guerra Mundial”, são necessários espaços para convergência de ideias.

A crescente fragmentação e imprevisibilidade geopolíticas, o realinhamento das cadeias de valor globais, os avanços tecnológicos trepidantes e as tensões que se agudizam em várias regiões do mundo impõem-nos uma resposta à altura dos nossos valores e ambições

Vítor Sereno

Secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa

 

O líder das ‘secretas’ admitiu que, em fevereiro de 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, tanto a sociedade civil como os dirigentes políticos tornaram-se mais conscientes das ameaças, ressalvando que a agudização de tensões não é recente, como se viu no 11 de Setembro, Primavera Árabe, crises bolsistas e a dívida, ocupação da Crimeia e pandemia.

Vítor Sereno, Secretário-Geral do Sistema de Informações da República PortuguesaHugo Amaral/ECO

 

O receio é que esta agressão “sem precedentes na história europeia contemporânea” leve à “exaustão” dos cidadãos e militares ucranianos “ou até que, terminada esta guerra, outra venha a ser lançada, por mão mais ou menos visível, porventura até contra um Estado-membro da NATO”, advertiu.

Vítor Sereno mencionou ainda desafios paralelos que mostram como é necessário reinvestir na defesa e segurança, entre os quais a intensificação de “múltiplos” focos de ameaça digital (sabotagem, ciberataques e/ou desinformação).

Então, qual é o papel das secretas neste contexto? “Logo à partida, cabe à Intelligence compreender o contexto global que nos rodeia e a forma como interage, condiciona e afeta o entorno nacional”, explicou o secretário-geral do SIRP, garantindo à audiência que a ação destes serviços “é sempre conduzida no pleno respeito pela Constituição e pelos valores que a enformam”.

Em termos de documentos orientadores das políticas públicas, Vítor Sereno deu como exemplos o Relatório Niinistö, publicado em outubro de 2024, e o Livro Branco da Defesa, de março deste ano, além do Relatório Draghi sobre o futuro da competitividade europeia. A propósito deste trabalho do ex-primeiro ministro italiano e antigo presidente do BCE, Vítor Sereno referiu que “exorta a Europa – e Portugal, naturalmente – a repensar o seu modelo económico e estratégico face aos desafios do nosso tempo” com “clareza e ambição”.

A terceira edição da conferência ECO dedicada ao Relatório Draghi parte da declaração do ex-presidente do BCE Mario Draghi sobre defesa europeia: “A Europa tem de reagir a um mundo de geopolítica menos estável, no qual as dependências se estão a transformar em vulnerabilidades, e não pode continuar a depender de outros para a sua segurança”. Declarações proferidas meses antes da nova administração ter chegado à Casa Branca, que deu mais relevância ao tema quer numa perspetiva militar quer ao nível da independência estratégica nas matérias-primas e cadeias de abastecimento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Joana Mortágua e Nuno Melo vistos por 622,5 mil telespectadores

O frente a frente entre Pedro Nuno Santos e André Ventura, recorde-se, é o mais visto destas quase duas semanas de debates.

O debate entre Joana Mortágua e Nuno Melo foi visto por 598,4 mil pessoas na RTP1, às quais se juntaram cerca de 24,2 mil na RTP3. A estreia de Joana Mortágua, em substituição da líder do Bloco de Esquerda, frente ao candidato da AD foi então seguida por cerca de 622,5 mil telespectadores, mostra a análise da Dentsu para o +M.

Esta quarta-feira foi também dia de frente a frente entre André Ventura e Paulo Raimundo. Transmitido na CNN Portugal, o debate foi visto em direto por 176,3 mil telespectadores. Mais tarde, na RTP3, 2,2 mil pessoas seguiram o confronto.

O frente a frente entre Pedro Nuno Santos e André Ventura, recorde-se, é o mais visto destas quase duas semanas de debates. Transmitido pela TVI, pela CNN Portugal, e mais tarde pela RTP3, o confronto foi acompanhado por 884,2 mil pessoas na estação generalista da Media Capital, à qual se juntaram 198,6 mil na CNN Portugal e 11,2 mil na RTP3.

Veja aqui o calendário de todos os debates.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Produção automóvel nacional recua 15% até março

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

Nos primeiros três meses do ano, foram produzidos 62.277 ligeiros de passageiros, uma quebra de 19,5% em comparação com o mesmo período de 2024.

A produção de veículos automóveis nas fábricas portuguesas recuou 15% no primeiro trimestre do ano para 81.246 unidades, segundo dados da ACAP – Associação Automóvel de Portugal. “Em termos acumulados, nos três meses de 2025, saíram das fábricas instaladas em Portugal 81.246 veículos, ou seja, menos 15% do que em igual período do ano anterior”, indicou, em comunicado.

Só em março, foram produzidos em Portugal 29.310 veículos, menos 7,6% relativamente ao período homólogo. Nos primeiros três meses do ano, foram produzidos 62.277 ligeiros de passageiros, uma quebra de 19,5% em comparação com o mesmo período de 2024.

Por sua vez, no período em análise, contabilizaram-se 18.127 ligeiros de mercadorias, mais 7,7%. No mercado de veículos pesados, houve um decréscimo de 38,8% para 842 unidades. Já a montagem de veículos pesados, no primeiro trimestre baixou 37,2% para 49 veículos.

Em março, foram montados 16 veículos pesados, uma queda de 54,3%. Nos primeiros três meses de 2025 apenas foram montados pesados de passageiros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fisco alerta para emails e SMS fraudulentos que estão a ser enviados a contribuintes

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

A AT alerta que os contribuintes visados são 'notificados' sobre 'irregularidades' sendo-lhes indicado que abram o link fornecido para 'acederem' ao suposto 'guia de resolução de divergências'.

A Autoridade tributária e Aduaneira (AT) alertou esta quinta-feira para a circulação de novos emails e SMS fraudulentos que estão a ser enviados a contribuintes aos quais é pedido que acedam a links maliciosos.

No caso dos emails, a AT alerta que os contribuintes visados são ‘notificados’ sobre ‘irregularidades’ sendo-lhes indicado que abram o link fornecido para ‘acederem’ ao suposto ‘guia de resolução de divergências’, sendo o email fraudulento assinado pelo ‘Diretor Regional’ da AT.

“Está também em curso uma campanha de phishing que recorre a mensagens de texto (SMS) fraudulentas”, em que “os destinatários destes SMS são induzidos maliciosamente a efetuar um pagamento para alegadamente regularizar a sua situação tributária”, refere a AT na informação divulgada no Portal das Finanças,

Para ambos as situações, o conselho da AT é de que o contribuinte deve ignorar e apagar estas mensagens, que são “falsas” e que têm por único objetivo “convencer o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos ou a efetuar pagamentos indevido”, o que nunca deve ser feito.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fim de semana de Páscoa com oito urgências fechadas no sábado e dez no domingo

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

O dia com maiores constrangimentos de funcionamento nas urgências será no domingo de Páscoa, quando dez serviços estarão encerrados, sete de obstetrícia e ginecologia e três de pediatria.

Oito urgências vão estar fechadas no sábado e dez no domingo, a maioria de obstetrícia e ginecologia na região de Lisboa e Vale do Tejo, indica esta quinta-feira o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No fim de semana prolongado de Páscoa, os constrangimentos serão menores no feriado de sexta-feira, dia em que apenas estarão encerrados os serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia dos hospitais Garcia de Orta, em Almada, e Amadora-Sintra.

De acordo com os dados atualizados no portal do SNS às 13:50, no sábado o número de urgências fechadas sobe para oito, seis das quais de obstetrícia e ginecologia, em Almada, Barreiro, Castelo Branco, Vila Franca de Xira, Aveiro e Leiria. A estas juntam-se as urgências de pediatria dos hospitais de Vila Franca de Xira e Beatriz Ângelo, em Loures.

O dia com maiores constrangimentos de funcionamento nas urgências será no domingo de Páscoa, quando dez serviços estarão encerrados, sete de obstetrícia e ginecologia e três de pediatria.

De obstetrícia e ginecologia vão estar fechadas as urgências dos hospitais Garcia de Orta, Amadora-Sintra, de Setúbal, de Vila Franca de Xira, de Santarém, de Abrantes e de Leiria, enquanto da especialidade de pediatria estarão encerradas as urgências de Vila Franca de Xira, de Loures e de Torres Vedras.

As escalas disponibilizadas no portal do SNS indicam ainda que cerca de 130 serviços de urgência estarão abertos em todo o país durante o fim de semana prolongado, a que se juntam mais de 30 de ginecologia e obstetrícia que estarão a funcionar, mas no âmbito do projeto-piloto, que implica um contacto prévio das utentes com a linha SNS 24.

Os constrangimentos dos serviços de urgência devem-se, sobretudo, à falta de médicos especialistas para assegurarem as escalas, uma situação que é mais frequente em períodos de férias, como o verão e final de ano, e fins de semana prolongados. As dificuldades de funcionamento dos serviços de urgências têm sido mais evidentes em Lisboa e Vale do Tejo, a região do país onde também mais utentes não têm um médico de família atribuído.

Esta quinta, no Porto, o diretor executivo do SNS garantiu que “ninguém deixará de ser atendido” no fim de semana de Páscoa, desvalorizando o encerramento de urgências neste período. Admitindo que Lisboa e Vale do Tejo é das regiões mais afetadas, Álvaro Almeida reconheceu que “há falta de recursos humanos nessa zona”, e que é “extremamente difícil completar escalas sobretudo em períodos de férias ou de feriados”.

Na terça-feira, a Direção Executiva do SNS (DE-SNS) adiantou à Lusa que estava continuamente em contacto com as Unidades Locais de Saúde (ULS) para coordenar a resposta da rede do SNS, referindo que os 10 encerramentos previstos para domingo representam 6% dos cerca de 170 serviços que compõem a rede de urgências públicas.

“A médio prazo, a DE-SNS continua a trabalhar numa solução multidimensional para resolver o encerramento temporário de algumas urgências, que passará pela criação de condições para a atração de mais médicos especialistas para as ULS onde se verifica esta dificuldade”, avançou a ainda a entidade que tem a função de gerir a rede de unidades de saúde em Portugal continental.

Na obstetrícia, área em que se verificam mais constrangimentos no próximo fim de semana, através de um contacto prévio para a Linha SNS Grávida, as utentes “são devidamente encaminhados para o serviço mais adequado à situação clínica que apresentam”, assegurou ainda a DE-SNS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Greve no aeroporto de Gatwick a partir de sexta-feira ameaça voos na Páscoa

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

O sindicato prevê atrasos, cancelamentos, longas filas de espera no check-in e demoras nas entregas da bagagem entre 18 e 22 de abril, já que a empresa processa cerca de 50 voos por dia.

Centenas de voos deverão ser afetados por uma greve do pessoal de assistência em terra no aeroporto londrino de Gatwick durante o fim de semana de Páscoa, entre sexta-feira e 22 de abril, indicou o sindicato Unite.

A greve foi convocada pelos trabalhadores da empresa Red Handling, responsável pelas operações de bagagem e check-in das companhias aéreas TAP, Norwegian, Delta e Air Peace. Contactada pela Lusa, a TAP recusou comentar os eventuais do impacto desta greve na operação da companhia nacional.

Os trabalhadores da Red Handling alegam vários problemas, nomeadamente irregularidades ou falta de contribuições para o fundo de pensões privado e salários pagos em atraso. Fonte sindical afirmou à agência Lusa que uma oferta foi rejeitada na quarta-feira, pelo que a paralisação deverá concretizar-se, a não ser que as negociações sejam reabertas nas próximas horas.

O sindicato Unite prevê atrasos, cancelamentos, longas filas de espera no check-in e demoras nas entregas da bagagem em centenas de voos, já que a empresa processa cerca de 50 voos por dia. A situação deverá ser agravada pelo facto de sexta-feira e segunda-feira serem feriados nacionais no Reino Unido, pelo que esta é uma época popular para viagens ao estrangeiro.

O aeroporto de Gatwick é o segundo maior aeroporto de Londres, atrás do aeroporto de Heathrow, tendo movimentado 43,2 milhões de passageiros em 2024. Além da TAP, a Easyjet, British Airways e Wizz também operam ligações de Gatwick para Lisboa, Porto e Faro, mas não deverão ser afetadas pela greve porque usam outra companhia de assistência em terra.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugueses são favoráveis a política comum de defesa, destaca PwC

"Entre as políticas públicas, a mais relevante desde 2022 é o Joint White Paper for European Defence Readiness 2030", disse esta quinta-feira Luís Rebelo de Sousa, diretor da consultora.

Os portugueses acompanham a opinião dos restantes europeus sobre a importância de a área da defesa ter uma política comum, materializada em estratégias como o Livro Branco sobre a Defesa Europeia. O diretor de Relações Institucionais da consultora PwC disse esta quinta-feira que o documento de Bruxelas é um dos “momentos-chave” dos últimos três anos.

Luís Rebelo de Sousa afirmou que foi em 2022 que a defesa entrou, em definitivo, na agenda europeia, tendo como ponto de partida a Declaração de Versalhes. “Desde então, várias políticas públicas foram implementadas, a que apelidamos de momentos-chave, sendo a mais relevante o Joint White Paper for European Defence Readiness 2030, referiu Luís Rebelo de Sousa, na terceira edição da conferência Relatório Draghi, organizada pelo ECO, e dedicada ao pilar da Defesa e Segurança.

“Estas políticas resultam de uma consensual e consistente opinião pública favorável dos europeus sobre a relevância e necessidade de uma política de defesa e segurança europeia comum. Portugal não diverge da tendência dos cidadãos da União”, sublinhou o diretor da PwC.

Eurobarómetro

 

Luís Rebelo de Sousa enumerou quatro realidades políticas no mundo: tensões transatlânticas (EUA criticam divergência de valores e de responsabilização para com os europeus); preocupações com a defesa europeia (alteração do comprometimento dos Estados Unidos com a NATO e divergência da noção de “interferência”); conversações de paz entre EUA e Rússia (não inclusão da Europa e preocupação com o futuro da NATO) e união da Europa em torno da defesa (pacote financeiro de 800 mil milhões de euros).

“A resposta da União Europeia é finalmente um Joint White Paper for European Defence Readiness 2030, um projeto de investimento comum, com 800 mil milhões de euros, concretizando o compromisso dos países membros da UE no aumento de entre 2 a 5% do respetivo PIB no seu orçamento anual de defesa a ser aplicados na efetivação da desejada autonomia estratégica” e na capacidade de priorizar a indústria, assinalou o especialista.

“Também relevante é a abertura dos líderes e agentes políticos europeus à possibilidade de diversificar as parcerias industriais e militares como alternativas às já estabelecidas com a NATO”, destacou Luís Rebelo de Sousa.

Luís Rebelo de Sousa, diretor da PwCHugo Amaral/ECO

O executivo da PwC listou ainda cinco tendências emergentes no setor: aumento da despesa na defesa (subida do orçamento doméstico de despesa dos países europeus); autonomia estratégica (investimento crescente nas capacidades e no crescimento da indústria de defesa europeia); reavaliação de parcerias (Europa avalia diversificação de parcerias além da NATO); tecnologias emergentes (investimento na próxima geração tecnológica como sistemas autónomos, cibersegurança e inteligência artificial) e recuperação económica através desta indústria (oportunidades de investimento na reconstrução e competitividade da indústria e economia europeias).

Por detrás do Livro Branco da Defesa estão três tipos de fontes de financiamento: ativação da cláusula de escape no Pacto de Estabilidade e Crescimento (650 mil milhões de euros), ação de segurança para a Europa (SAFE) com angariação nos mercados de capitais de até 150 mil milhões de euros e contribuições do Banco Europeu de Investimento e mobilização de capital privado em áreas prioritárias:

  • Defesa aérea e de mísseis
  • Sistemas de artilharia
  • Munições e mísseis
  • Drones e contramedidas anti-drones
  • Mobilidade militar
  • Inteligência Artificial (IA), quântica, cibernética e guerra eletrónica
  • Capacidades estratégicas e proteção de infraestruturas críticas, incluindo transporte aéreo estratégico, reabastecimento aéreo, vigilância marítima e ativos espaciais

A terceira edição da conferência ECO dedicada ao Relatório Draghi parte da declaração do ex-presidente do BCE Mario Draghi sobre defesa europeia: “A Europa tem de reagir a um mundo de geopolítica menos estável, no qual as dependências se estão a transformar em vulnerabilidades, e não pode continuar a depender de outros para a sua segurança”. Declarações proferidas meses antes da nova administração ter chegado à Casa Branca, que deu mais relevância ao tema quer numa perspetiva militar quer ao nível da independência estratégica nas matérias-primas e cadeias de abastecimento.

O relatório Draghi propõe investimentos de 750 a 800 mil milhões de euros por ano – cerca de 4,4% a 4,7% do PIB da UE em 2023 – e que 50 mil milhões de euros desse montante sejam alocados a defesa e segurança.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

El Corte Inglés acaba com Comissão Executiva que supervisionava CEO

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

Nesta reorganização, o grupo espanhol El Corte Inglés criou um comité de acompanhamento, exclusivamente para a coordenação estratégica da empresa.

O El Corte Inglés acabou com a comissão executiva, órgão de decisão que existia há três anos e que se situava na estrutura organizativa acima do presidente executivo (CEO), segundo o Boletim Oficial do Registo Comercial (Borme).

Nesta reorganização, o grupo espanhol El Corte Inglés criou um comité de acompanhamento, exclusivamente para a coordenação estratégica da empresa. Assim, o El Corte Inglés, na sua área executiva, será dirigido pelo atual presidente executivo, Gastón Bottazzini, que responderá diretamente perante o Conselho de Administração.

O El Corte Inglés está, atualmente, a elaborar um novo plano estratégico 2025-2030 e Bottazzini está à frente desta nova direção da cadeia de grandes armazéns, que opera em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo nomeia dirigentes para entidade que substitui Direção-Geral do Tesouro

  • Lusa
  • 17 Abril 2025

José Manuel de Passos Matos será o diretor-geral em regime de substituição. Maria de Lurdes Correia de Castro, Rita da Cunha Leal e Nelson Costa Santos vão ocupar os cargos de subdiretores.

O Governo nomeou, em regime de substituição, os dirigentes da nova Entidade do Tesouro e Finanças (ETF), que resulta da reestruturação da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, apontando José Manuel de Passos Matos para diretor-geral.

José Manuel de Matos Passos era desde agosto do ano passado diretor da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Publico Empresarial (UTAM). Antes, entre 2015 e 2024, tinha sido presidente do Instituto de Gestão Financeira da Educação, de onde se demitiu, em junho, na sequência da fraude (conhecida como “fraude CEO”) de que este organismo foi alvo e que terá lesado o Estado em 2,5 milhões de euros.

De acordo com o despacho de designação dos dirigentes da ETF, publicado esta quinta-feira em Diário da República, Maria de Lurdes Correia de Castro, Rita da Cunha Leal e Nelson Costa Santos vão, por seu lado, ocupar os cargos de subdiretor-geral até à conclusão do procedimento de seleção a realizar pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap).

Os dirigentes agora nomeados em regime de substituição já desempenhavam funções nos organismos alvo de reestruturação e que resultaram na nova Entidade do Tesouro e Finanças, aprovada pelo Conselho de Ministros em 7 de março e que corresponde a uma dos “vetores” da reforma da Administração Pública encetada pelo Governo liderado por Luís Montenegro.

Maria de Lurdes Correia de Castro tinha sido nomeada em 2017 subdiretora-geral da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, cargo em que se manteve até agora.

Já Rita da Cunha Leal era coordenadora da Unidade de Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP) desde setembro de 2024 e Nelson Costa Santos era, desde setembro de 2021, técnico superior especialista em Orçamento e Finanças Públicas no Gabinete de Apoio e Coordenação do Setor Empresarial do Estado da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).

O despacho publicado produz efeitos a 1 de abril, segundo se lê no diploma do gabinete do ministro da Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento. A Entidade do Tesouro e Finanças resulta do diploma que procedeu à reestruturação da DGTF e à extinção, por fusão, da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial e da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos.

A ETF tem por missão assegurar as operações de intervenção financeira do Estado, acompanhar as matérias respeitantes ao exercício da tutela financeira do setor público administrativo e empresarial e da função acionista e assegurar a gestão integrada do património do Estado, com exceção do património imobiliário, bem como a intervenção em operações patrimoniais do setor público.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DIAP do Porto arquivou em 2024 denúncia sobre casas de Pedro Nuno Santos

  • ADVOCATUS
  • 17 Abril 2025

O DIAP do Porto arquivou em 2024 uma denúncia anónima sobre os mesmos factos que levaram esta semana a PGR a abrir uma averiguação preventiva sobre Pedro Nuno Santos.

O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto arquivou o ano passado uma denúncia anónima que versava sobre os mesmos factos que levaram esta semana a Procuradoria-geral da República a abrir uma averiguação preventiva sobre Pedro Nuno Santos, avança o canal Now.

Segundo os procuradores, a denúncia levantava suspeitas sobre os imóveis do secretário-geral do PS e da sua mulher e chegou ao órgão antes das legislativas desse mesmo ano. Mas o DIAP do Porto acabou por arquivar, acabando por não abrir um inquérito formal.

Na quarta-feira, Pedro Nuno Santos foi alvo de uma averiguação preventiva por parte do DCIAP, “na sequência de receção de denúncias e tendo em vista a recolha de elementos”, disse fonte da PGR ao ECO.

Esta é a segunda vez que, no espaço de pouco mais de um mês, o DCIAP usa este mecanismo previsto na lei mas que raramente é usado pelo Ministério Público. A primeira foi a Luís Montenegro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisbon Digital School promove programa de formação online e gratuito para estudantes universitários

  • + M
  • 17 Abril 2025

Para além de talks, cada sessão do programa integra uma dinâmica interativa, quizzes e momentos de networking. A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia.

A Lisbon Digital School volta a promover o programa “O Teu Futuro é Digital”. Na sua quinta edição, este programa gratuito de formação online dedicado a estudantes universitários de todo o país decorre ao longo de quatro sábados durante o mês de maio.

“Esta iniciativa já impactou milhares de estudantes e é, hoje, um dos projetos mais significativos da Lisbon Digital School. Ao longo destes anos, temos procurado dar ferramentas reais a quem está a dar os primeiros passos no mercado e queremos continuar a ser uma ponte entre o ensino e o mundo do trabalho digital”, diz Natacha Gama Pereira, CEO da Lisbon Digital School, citada em comunicado.

Contando com uma agenda atenta às tendências e bastante prática, o curso contempla áreas-chave como estratégia de marcas, social media, influencer marketing, dados, performance, inteligência artificial e empregabilidade, reunindo “profissionais de referência em cada uma destas áreas”, que vão “partilhar conhecimento, experiências e ferramentas com os talentos do futuro”.

No dia 10 de maio, a sessão é dedicada ao tema “As marcas: Estratégia e Branding“, com Glauco Madeira (Lisbon Digital School), Filipa Garcia (Pingo Doce), André Rabanea (Torke CC) e Alexandre Couto (Bar Ogilvy).

Na semana seguinte, a 17 de maio, Ângelo Marques (East Atlantic Engineering), Paulo Rossas (Lisbon Digital School), João Santos (WYgroup) e Pedro Caramez (LinkedIn specialist) falam sobre “As pessoas: Social Media e Influencer Marketing“.

Já no dia 24 de maioOs dados e o futuro: AI, Data e Performance” é o tema da talk que junta Pedro Gomes Mota (Grupo Brisa), Diogo Abrantes (freelancer SEO, SEA, CRO e web analytics para organizações de impacto e sustentabilidade), Eduardo Marques Lopes (Clan), Francisco Pinto e Tiago Janela (WYnova e Bliss Applications).

A última sessão, a 31 de maio, é decicada à temática “Trabalhar em Marketing Digital“, e é ministrada por Nuno Salema (psicólogo clínico e coach), Bruno Oliveira (Sumol+Compal) e Fábio Custódio (Alumni LDS).

Para além das talks, cada sessão integra uma dinâmica interativa, quizzes e momentos de networking. A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia, a qual deve ser feita aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.