Borrell afirma que tropas norte-coreanas são globalização da guerra na Ucrânia

  • Lusa
  • 9 Novembro 2024

O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Segurança alertou para a "globalização da guerra" feita com a incorporação de soldados norte-coreanos nas tropas russas.

O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Segurança, Josep Borrell, alertou neste sábado, em Kiev, que a incorporação de soldados norte-coreanos nas tropas russas representa uma “globalização da guerra”.

“Quem imaginaria que as tropas norte-coreanas estariam a lutar contra a Ucrânia”, disse Borrell numa conferência de imprensa conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrí Sibiga, realizada em Kiev, na Ucrânia.

Borrell destacou a necessidade de aumentar a pressão diplomática sobre a Coreia do Norte para evitar que Pyongyang envie mais soldados para lutar com a Rússia, realçando que a sua recente viagem à Coreia do Sul para coordenar as reações com Seul é um passo nessa direção.

“A segurança da Coreia do Sul depende da Ucrânia e também está a ser defendida aqui”, referiu, sobre as ramificações que a entrada de Pyongyang na guerra pode ter na região Ásia-Pacífico.

O chefe da diplomacia europeia insistiu que os parceiros ocidentais da Ucrânia devem permitir que a Ucrânia utilize as suas armas para atacar alvos militares localizados na Federação Russa, uma exigência de Kiev que ainda não recebeu luz verde.

Borrell chegou neste sábado a Kiev, na sua quinta visita à Ucrânia desde o início da invasão militar russa.

Na quinta-feira, a Presidência russa (Kremlin) voltou a fugir à questão da presença de soldados norte-coreanos na Rússia, denunciada pela Ucrânia, Estados Unidos e Coreia do Sul, remetendo a questão para o Ministério da Defesa.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou, nesse mesmo dia, que soldados norte-coreanos estavam a combater na região russa de Kursk, parte da qual está ocupada pelas forças ucranianas, e tinham sofrido baixas.

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Portugal junta-se à COP29 com pavilhão e 55 iniciativas contra alterações climáticas

  • Lusa
  • 9 Novembro 2024

Maria da Graça Carvalho vai presidir à delegação portuguesa na cimeira das Nações Unidas sobre alterações climáticas no Azerbaijão, a COP29, onde Portugal terá um pavilhão próprio com 55 iniciativas.

A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, vai presidir à delegação portuguesa na cimeira das Nações Unidas sobre alterações climáticas no Azerbaijão, onde Portugal terá um pavilhão próprio com 55 iniciativas. A 29.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29) é considerada crucial para serem alcançados compromissos de redução de emissões até 2030 e para aumentar o financiamento climático.

A COP29 decorre em Baku, capital do Azerbaijão, entre 11 e 22 de novembro.

“Ao longo de nove dias, o Pavilhão de Portugal irá receber 55 iniciativas, incluindo conferências, apresentações e debates, com a participação de diversos setores da sociedade, como a administração local, ONG e empresas”, refere o ministério de Maria da Graça Carvalho, em comunicado.

O pavilhão contará ainda com iniciativas conjuntas com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com representantes das instituições europeias”, acrescenta.

Portugal inaugura o seu pavilhão na cimeira na terça-feira, dia 12, pelas 15:30, com uma intervenção da ministra do Ambiente e Energia.

“O Pavilhão de Portugal tem como mote ‘Investing in a Greener Future Together: It’s Worth it’ [Investir Juntos num Futuro mais Verde: Vale a Pena], focado em sete áreas: Ação Climática, Energia, Água, Eficiência de Recursos, Biodiversidade, Cooperação Internacional e Pessoas”, refere o comunicado.

A cimeira que juntará em Baku, capital do Azerbaijão, representantes de 197 países e da União Europeia, é entendida por diversas organizações ambientalistas, entre as quais a portuguesa Zero, como “um momento crucial para que os governos se comprometam a reduzir as emissões para metade até 2030, aumentar o financiamento climático, e a acelerar a ação antes da COP30”, que está marcada para o Brasil, em 2025.

A COP29 realiza-se numa altura em que as recentes tempestades que provocaram mais de duas centenas de mortos em Espanha, são exemplo de agravamento de fenómenos climáticos e meteorológicos extremos que justificam a necessidade de acelerar políticas que travem o aquecimento global.

O último relatório das Nações Unidas sobre emissões de gases com efeito de estufa (UN Emissions Gap Report 2024) prevê um aquecimento global de 3,1 graus celsius até ao final do século, caso se mantenham as políticas atuais e os governos não assumam compromissos mais ambiciosos de redução de emissões.

Na agenda estarão em destaque pontos como a Nova Meta Coletiva Quantificada (NCQG, na sigla em inglês), depois de em 2015, na COP 21 em Paris, os governos terem estabelecido uma verba de 100 mil milhões de dólares por ano. Entretanto, em 2023, na COP28 no Dubai, foi adotada uma decisão para iniciar este ano, em Baku, negociações para alcançar verbas mais ambiciosas para a mitigação dos impactos das alterações climáticas.

Em cima da mesa estará também o balanço global dos progressos desde o Acordo de Paris sobre redução de emissões, alcançado na COP21, esperando-se que de Baku saiam decisões que garantam a aplicação dos resultados deste primeiro balanço e que todos os países apresentem os seus planos.

Em termos de adaptação, a COP29 será também a oportunidade de países e blocos político-económicos chegarem a acordo para operacionalizar os respetivos planos e o Objetivo Global de Adaptação (GGA) até 2025.

Na agenda está ainda a operacionalização plena do Fundo de Resposta a Perdas e Danos (FRLD), que visa apoiar os países menos desenvolvidos e para o qual Portugal se comprometeu com cinco milhões de euros.

Portugal não estará representado pelo primeiro-ministro na cimeira pela primeira vez desde 2015.

A COP29 ficará marcada pela ausência dos presidentes dos Estados Unidos e do Brasil, bem como da presidente da Comissão Europeia Úrsula von der Leyen, entre líderes de vários países que tradicionalmente participam nas negociações.

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Apoio às “janelas eficientes” acaba, mas antes vai ter reforço de 60 milhões

O Governo vai descontinuar o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis e apostar em mecanismos à medida de famílias menos abonadas. Mas, antes, ainda reforçará o programa em 60 milhões de euros.

O Governo quer reformular os apoios à eficiência energética, focando-se nas famílias mais vulneráveis. Para começar, colocará um ponto final no Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis. Contudo, antes do ponto final, triplicará a dotação financeira deste programa em que o Estado apoia a instalação de painéis solares, janelas e torneiras eficientes, aproveitando a totalidade das verbas disponíveis para este fim.

A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho — que nesta sexta-feira esteve no Parlamento a responder às perguntas dos deputados relativas às medidas da Energia e do Ambiente incluídas na proposta do Orçamento do Estado para 2025 — apontou a existência de 90 milhões de euros destinados ao Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, no âmbito da candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apesar de o aviso de 2023, ainda em vigor, ter uma dotação de apenas 30 milhões de euros.

O reforço implicará a soma simples de 60 milhões no atual aviso, que servirão ou para dar vazão às candidaturas que não tenham resposta com os atuais 30 milhões, ou para a abertura de novo aviso. Nesta segunda opção, o Governo promete um processo de candidatura “muito menos burocráticas e com menos grau de complexidade do que as do aviso anterior e que está a ser pago”, diz ao ECO fonte do ministério.

Até ao momento, o beneficiário é obrigado a adiantar a verba, ficando à espera que lhe seja devolvido o valor do apoio. Um segundo risco era o de, aquando da análise da candidatura, a dotação do apoio já estar esgotada, ficando o cidadão com 100% da despesa a seu cargo.

Finalizada a fase de reforço de 60 milhões para o Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis, o plano desenhado pelo executivo para vigorar a partir de 2025 e anunciado nesta sexta-feira pela ministra Maria da Graça Carvalho, passa por reforçar a vertente de suporte a famílias vulneráveis. Isto passará por dois novos mecanismos, mais adequados a quem tem menos recursos.

Num deles, há um valor entregue imediatamente, sob a forma de vale, ao cidadão que vê a sua candidatura aprovada. Noutro, a verba é entregue a entidades públicas e do setor social que procedem ao investimento.

Por um lado, o E-lar, “semelhante ao Vale Eficiência”, segundo a ministra, apoia os beneficiários com medidas de eficiência energética das habitações e a aquisição de eletrodomésticos eficientes. “É chegar com um vale e levar o dinheiro, para ser muito mais rápido”, explicou Maria da Graça Carvalho no Parlamento.

Adicionalmente, em 2025 o Governo pretende promover o programa Áreas Urbanas Sustentáveis, para apoiar intervenções de eficiência energética, em que se inclui tanto o isolamento térmico de edifícios como a atuação em espaços públicos, incluindo zonas verdes, de territórios urbanos com maiores vulnerabilidades. Neste segundo programa, a verba chegará às Juntas de Freguesia, associações de moradores ou IPSS, evitando-se “lidar com um grande número de aplicantes, mas sim com um conjunto de casas, com um facilitador”, detalhou a ministra.

Programa de apoio tinha “pouco impacto”

João Galamba, que foi secretário de Estado da Energia e do Ambiente entre 2018 e 2023, no período da criação do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, concorda com a necessidade de reformular os apoios até aqui existentes. “Era um programa sem grande impacto e que atingiu poucas pessoas”, e que “em termos do seu impacto macro era reduzido”, afirma o economista, ao ECO.

Olhando para opções, João Galamba defende um programa como o “superbonus” promovido em Itália. Lançado em 2020 por Giuseppe Conte e depois reforçado em 2022 por Mario Draghi, este pacote atribuía um apoio equivalente a 110% da verba aplicada em eficiência energética. A medida acabaria por resultar num rombo nas finanças públicas, devido a circunstâncias como a sobrefaturação das obras e equipamentos, o que beneficiava o fornecedor e o cidadão, que tinha a referida majoração. Mas a medida também pode ser vista pelo impulso que trouxe a toda a fileira da construção e dos equipamentos energéticos. Como notava a Reuters em abril, a projeção inicial de custo para o erário público de 35 milhões de euros num período de 15 anos culminou numa fatura para os cofres do Estado que em quatro anos já supera 160 mil milhões de euros.

João Galamba salienta que a majoração de uma medida nacional à imagem do superbónus “não teria de ser 110%”, mas sim promover o impacto dinamizador da economia conseguido em Itália. “É um impacto visível do ponto de vista da transformação das habitações italianas. Teve impacto macro, identificável na atividade económica, designadamente ao nível da indústria de materiais, pequenos instaladores, verificável no país inteiro. Se queremos algo com eficácia económica e de combate à pobreza energética, julgo que seria de apostar numa medida deste género”.

Temos indústrias de materiais que poderiam ser elegíveis. Uma política bem desenhada poderia ser uma coisa com pés e cabeça. Infelizmente, não é.

João Galamba

Eonomista, ex-secretário de Estado e ex-ministro

Sobre o programa cujo fim foi anunciado pela ministra no Parlamento, João Galamba assume uma eficácia “quase simbólica, que chegava a pouca gente”. Considerando a necessidade de pagar o investimento à cabeça e esperar pelo reembolso da parte do Estado, o antigo governante duvida da eficácia do ponto de vista da criação de riqueza económica (ao contrário do verificado com o superbónus) e entende que “é altamente regressivo”, por excluir quem não tem à partida os milhares de euros necessários para, por exemplo, janelas eficientes e painéis solares. “Acho que permitiu a um conjunto de pessoas que já iam fazer aqueles investimentos serem reembolsadas pela despesa incorrida”.

Olhando o desenho das medidas pelo Governo, o ex-secretário de Estado com a pasta da Energia e ex-ministro das Infraestruturas, destaca que “gostaria de ver algo mais ambicioso”. No Orçamento do Estado para 2025, “nem da parte do Governo nem da parte da oposição parece haver grande preocupação em dar incentivos a sério, para que os diferentes agentes económicos, as famílias, mas diria que, mais importante, as empresas, apostem nesta matéria”.

Do ponto de vista da economia nacional, um grande pacote de investimentos traria “imensas vantagens” também para o tecido empresarial que comercializa soluções de eficiência energética, diz. “Temos indústrias de materiais que poderiam ser elegíveis. Uma política bem desenhada poderia ser uma coisa com pés e cabeça. Infelizmente, não é”.

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Cadastro tem 28% de propriedades identificadas

  • Lusa
  • 9 Novembro 2024

As propriedades identificadas no Balcão Único do Prédio (BUPi) ascendem a 28% no continente e 3% na Madeira, o que corresponde a 31% da área identificada.

As propriedades identificadas no Balcão Único do Prédio (BUPi) ascendem a 28% no continente e 3% na Madeira, o que corresponde a 31% da área identificada, num total de 3,942 hectares nos municípios abrangidos no processo.

De acordo com dados avançados à Lusa pelo Ministério da Justiça, em outubro, de 173 municípios em adesão, 155 já disponibilizam balcões de atendimento do BUPi ao cidadão, com 2.411.922 propriedades identificadas no continente (90% das quais entre 2022 e 2024), correspondentes a 28% das 8.638.607 para identificar, segundo dados da AT – Autoridade Tributária e Aduaneira de abril deste ano. Na Região Autónoma da Madeira, o BUPi possui identificadas 8.074 propriedades (3%), das 302.417 por identificar nos cinco municípios sem cadastro predial.

O sistema de registo, criado em 2017 como um projeto-piloto em 10 municípios e depois alargado aos restantes sem cadastro, já identificou 31% da área, com “mais de 1,2 milhões de hectares [ha] georreferenciados, da qual menos de 2% corresponde a área em sobreposição”, do total de 3.942.413 ha para identificar, segundo o Ministério de Rita Alarcão Júdice. Ainda com base na plataforma de cadastro, no continente 365.636 cidadãos identificaram as suas propriedades, apoiados por 811 técnicos alocados, enquanto na Madeira se registaram 2.766 cidadãos e 26 técnicos.

No âmbito do alargamento do sistema de informação cadastral simplificado a todo o território nacional, “visando integrar a informação de planeamento territorial, do registo predial e do cadastro”, o executivo do socialista António Costa inscreveu no seu programa a identificação de todos os proprietários “até 2023”, mas o objetivo ficou adiado.

A proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), apresentada ao parlamento pelo atual Governo, liderado pelo Luís Montenegro, prevê uma dotação de 45 milhões de euros para investimento no cadastro da propriedade rústica e sistema de monitorização da ocupação do solo”, enquadrado na componente Florestas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), apresentada ao parlamento pelo atual Governo, liderado pelo Luís Montenegro, prevê uma dotação de 45 milhões de euros para investimento no cadastro da propriedade rústica e sistema de monitorização da ocupação do solo”, enquadrado na componente Florestas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A componente comunitária (PRR) em 2025 será de 20,8 milhões de euros e, como a Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado (eBUPi), criada para expandir o sistema de informação cadastral simplificado (SICS) e o BUPi, não tem autonomia administrativa e financeira, a operacionalização do projeto será concretizada através da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça.

O investimento nas Florestas, na tutela do Ministério da Agricultura e Pescas, destina-se à Direção-Geral do Território (DGT), na Coesão do Território, e Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, articulando as diferentes áreas governativas “através de uma coordenação operacional, suportada por um sistema de reportes mensais e trimestrais”, explicou fonte da Justiça.

A fase de expansão do SICS e do BUPi permite que os cidadãos com propriedades rústicas ou mistas nos 173 municípios sem cadastro (153 continente, cinco na Madeira e 15 nos Açores) identificarem os seus terrenos na plataforma ou nos municípios aderentes, com apoio técnico, num processo gratuito até ao final de 2025.

Além da interoperabilidade dos sistemas de informação relativos às geometrias cadastrais (carta cadastral), gerido pela DGT, do registo predial, gerido pelo Instituto de Registos e do Notariado (IRN), e das matrizes fiscais, pela AT, o BUPi entregará aos cidadãos, empresas e entidades da Administração Pública o Número de Identificação do Prédio (NIP).

Em relação ao benefício do sistema para o Estado e particulares, a fonte oficial da Justiça destacou que “para o cidadão há sempre uma dimensão mais emotiva, que é a salvaguarda do seu património e do seu legado”.

Por outro lado, o registo “permite valorizar a propriedade, potenciando o seu cuidado e conhecimento, o que gera valor para as gerações atuais – que protegem os seus direitos – e para as gerações futuras que recebem um património identificado geograficamente, protegido legalmente e com potencial de gerar remuneração ao invés de ser apenas uma fonte de despesa”.

Esta atividade promove benefícios não só individuais, mas também para a sociedade principalmente no conhecimento e desenho mais aperfeiçoado do território o que potencia o desenvolvimento económico, social e ambiental dos territórios”, considerou.

Assegurando o conhecimento do território através da informação prestada pelos proprietários, detentores de 97% da propriedade rústica, o sistema permitirá desenvolver e adotar “políticas públicas de âmbito nacional e local de valorização territorial, seja no domínio da transformação da paisagem, ordenamento e gestão do território, prevenção de riscos ambientais, seja no âmbito do apoio a novos métodos de exploração ou novos negócios”, apontou a fonte da Justiça, em articulação com a Coesão Territorial.

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Morreu antigo juiz do Tribunal Constitucional Pedro Machete

  • Lusa
  • 9 Novembro 2024

O antigo juiz do Tribunal Constitucional Pedro Machete morreu hoje, informou o Supremo Tribunal Administrativo (STA), onde o magistrado exercia funções.

O antigo juiz do Tribunal Constitucional Pedro Machete morreu este sábado, informou o Supremo Tribunal Administrativo (STA), onde o magistrado exercia funções. “É com profundo pesar que o Supremo Tribunal Administrativo comunica o falecimento, no dia 9 do corrente mês de novembro, do juiz conselheiro Pedro Machete, da secção de contencioso administrativo deste Supremo Tribunal”, refere em comunicado.

O STA apresenta “as mais sentidas condolências aos familiares e amigos enlutados e declara o seu profundo respeito pela memória do juiz conselheiro Pedro Machete”.

Pedro Machete tinha 59 anos e era filho do antigo presidente do PSD e ministro de vários governos Rui Machete.

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Albuquerque rejeita demissão após moção de censura na Madeira

  • Alexandre Batista
  • 9 Novembro 2024

Presidente do Governo Regional da Madeira afirma confiança em todos os secretários sob suspeita e diz que PS apoia moção de censura que critica mais os socialistas que o próprio PSD.

Miguel Albuquerque assegurou neste sábado que não se demite, mas afirmou-se pronto para voltar a submeter-se a eleições regionais na Madeira. À saída da reunião de emergência da comissão política do PSD-Madeira, o presidente do governo regional indicou como “situação estranhíssima” a moção de censura anunciada pelo Chega na quarta-feira, e já secundada pelo líder do PS-Madeira, Paulo Cafôfo, que na sexta-feira anunciou o voto a favor.

Recorde-se que o partido de André Ventura, liderado na região autónoma por Miguel Castro, ajudou a viabilizar o Executivo do PSD após as eleições de maio, ao abster-se na votação do programa do Governo (votado favoravelmente pelo PSD, CDS-PP e PAN, e com abstenção da IL). A ação do Chega surgiu após ser sabido que o Ministério Público irá investigar o quinto secretário regional do Governo madeirense, num total de oito que formam a equipa de Miguel Albuquerque.

Sobre estes cinco membros do seu Governo, o líder regional diz que “vão ser ouvidos. Qualquer situação de denúncia anónima faz com que os secretários tenham de ser ouvidos. Se a tática é meterem processos contra o Governo para os secretários serem ouvidos, e de cada vez que é ouvido, cai um secretário, não há Governo que aguente. Não há nenhum facto, nenhum ato, que neste momento possa imputar a qualquer titular de cargo público qualquer situação de irregularidade”, afirma Albuquerque, assegurando que “ninguém pediu para sair”.

“Eles querem um líder mole para me tomar o poder. Não faço reestruturações do Governo ao sabor do que os partidos dizem”. Fazê-lo agora seria, diz, “sintoma de fraqueza”.

Este é um processo, diz Albuquerque, que “O PSD irá enfrentar em campo aberto com a cabeça levantada. Fazemos o apelo aos partidos para assumirem sentido responsabilidade relativamente aos interesses da Região Autónoma da Madeira e da sua população. É fundamental que não haja mais instabilidade política, impasses na governação, porque isso prejudica a administração da respublica e da nossa população”.

A moção de censura anunciada pelo Chega “não deixa de ser estranha, uma vez que faz um ataque implacável ao PS, e o grotesco da situação, que penso que só na Madeira pode acontecer, é o PS votar uma moção em que o PS Madeira e o líder do PS Madeira é apelidado de incompetente”, critica o presidente do Governo madeirense, dizendo que o PS é “vilipendiado pelo próprio documento”. Apesar disso, reforça, o líder do PS Madeira “diz que vai votar essa moção em que o PS é mais atacado que o PSD Madeira”.

“Não vai ser através desta moção nem de expedientes parlamentares ou de fação, ou partidários, que o PSD vai entregar o poder”, prometeu, recordando o sufrágio eleitoral decorrido em maio. “Quem determina o Governo da Madeira” e “quem determina quem é o presidente do Governo da Madeira é o povo madeirense através de eleições democráticas.

Numa comunicação aos jornalistas, em tom inflamado, Albuquerque foi taxativo: “não temos qualquer problema de ir a eleições, se for necessário, e estamos preparados para qualquer cenário político que se coloque ao nosso partido. Se pensam que vou sair para porem um líder provisório, para depois deitarem abaixo e conquistarem o poder, estão enganados. Estou aqui para dar a cara e não me demito”.

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Chefe da diplomacia europeia leva promessa de apoio a Kiev na semana da eleição de Trump

  • Alexandre Batista
  • 9 Novembro 2024

Josep Borrell chegou este sábado a Kiev, anunciou o próprio na rede social X. No final da semana de eleições nos EUA, o chefe da diplomacia europeia promete que o apoio da UE à Ucrânia vai prosseguir.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, chegou este sábado a Kiev, anunciou o próprio na rede social X,, com uma foto na plataforma da estação dos caminhos-de-ferro ucranianos.

A visita à capital ucraniana do Alto Representante da União Europeia Para os Negócios Estrangeiros assume particular simbolismo no final da semana da vitória de Donald Trump como Presidente dos EUA, a qual traz incerteza sobre a posição futura dos norte-americanos no conflito que opõe Ucrânia e Rússia.

“Em Kiev para a minha quinta visita desde a invasão russa em grande escala e a última enquanto HRVP [Alto Representante da União Europeia Para os Negócios Estrangeiros]. O apoio da União Europeia à Ucrânia tem sido minha prioridade pessoal durante o meu mandato e manter-se-á no topo da agenda da União Europeia”.

O político espanhol tem sido bastante claro no apoio ao lado ucraniano nesta guerra. “Se não tivéssemos vacilado tanto, talvez a guerra tivesse seguido outro curso”, afirmou, no início de janeiro, instando o bloco europeu a “ser mais rápido na ajuda”.

Numa das visitas anteriores de Borrel a Kiev, em fevereiro, a Rússia executou um ataque aéreo à capital ucraniana, obrigando à evacuação da comitiva para um abrigo.

A partir de dezembro, no próximo mandato europeu, Borrell será substituído pela antiga primeira-ministra da Estónia Kaja Kallas.

 

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Analistas alertam que Trump pode tirar 0,5% ao PIB da Zona Euro

  • Lusa
  • 9 Novembro 2024

A eleição de Donald Trump terá consequências negativas para a Europa, tanto pelas tarifas como pelo aumento da despesa pública na Defesa, preveem analistas.

A eleição de Donald Trump terá consequências negativas para a Europa, tanto pelas tarifas como pelo aumento da despesa pública na Defesa, sendo que o impacto no PIB da Zona Euro pode atingir os 0,5%, calculam analistas. A verificar-se, significará uma relevante redução do crescimento previsto pelo BCE para 2025, numa revisão efetuada em setembro e que já significava uma travagem face às projeções de junho.

Após as eleições de 5 de novembro, Donald Trump irá regressar à presidência dos Estados Unidos e o que se espera da sua governação, segundo os analistas consultados pela Agência Lusa, é uma política protecionista, nomeadamente com o aumento de tarifas aplicadas às importações.

“O principal efeito a médio prazo na área do euro é através do comércio”, nota Thomas Hempell, analista da Generali AM, sendo que “com Trump, uma tarifa geral de 10% sobre as importações seria um fator de mudança que aumentaria os obstáculos fiscais e estruturais à economia da Zona Euro e poderia reduzir pelo menos 0,2 pontos percentuais” da sua previsão de crescimento do PIB de 1,0% para 2025.

Já os analistas da Goldman Sachs projetam que as mudanças de política poderão ter um “impacto de 0,5% no PIB real na área do euro, variando entre 0,6% na Alemanha e 0,3% em Itália”. Por outro lado, para o Reino Unido espera-se um impacto de 0,4%.

“Esperamos que a maior parte do impacto no crescimento se materialize entre o 1.º trimestre de 2025 e o 4.º trimestre de 2025”, indicam.

Os impactos económicos das propostas de Trump foram também analisados por economistas da London School of Economics, num estudo citado numa nota de análise da XTB, onde concluíram que os direitos aduaneiros propostos por Trump levariam a uma redução de 0,11% do crescimento na UE.

“No entanto, a aplicação de direitos aduaneiros de retaliação aos produtos fabricados nos EUA poderá aumentar a pressão no sentido da baixa do crescimento mundial a longo prazo”, acrescentam.

A Alemanha será dos países do Velho Continente mais afetados por esta nova liderança, como destaca o instituto alemão IFO: “o rumo económico de Donald Trump irá colocar grandes problemas à Alemanha e à União Europeia”, alertam, numa nota de análise.

As exportações alemãs para os EUA poderão cair cerca de 15% se forem aplicadas tarifas mais altas, estima o instituto.

“Trump está a seguir uma agenda claramente protecionista baseada em tarifas de importação mais elevadas e em maiores restrições ao comércio internacional, particularmente para a China e potencialmente também para a Europa”, afirma o presidente do ifo, Clemens Fuest, citado na nota, onde recomenda tomar as precauções apropriadas.

Quanto ao impacto nas bolsas europeias, a Allianz GI destaca numa nota de análise que “tarifas mais elevadas poderão afetar as ações dos mercados europeus e emergentes, especialmente aqueles que dependem do mercado dos EUA, tais como fabricantes de bens de luxo, automóveis, produtores de aeronaves e empresas siderúrgicas”.

Por outro lado, “as ações de valor no setor do petróleo, finanças e potencialmente infraestruturas poderiam beneficiar num tal cenário”, admitem os analistas da Allianz GI.

Além dos impactos comerciais, são de destacar também as pressões para um aumento dos gastos militares. Como apontam os analistas da Goldman Sachs, “a reeleição de Trump provavelmente implicará gastos renovados com a defesa e pressões de segurança para a Europa”.

A Generali AM também salienta que “a pressão sobre a Europa no sentido de mais despesas militares irá aumentar o stress fiscal, especialmente para os países que até agora não atingiram a meta de 2% da NATO”.

“Isto também poderá induzir tensões políticas adicionais”, sendo que as regras orçamentais europeias também terão de ser respeitadas, conclui.

O republicano Donald Trump foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos, tendo superado os 270 votos necessários no colégio eleitoral, quando ainda decorre o apuramento dos resultados.

O Partido Republicano recuperou ainda o Senado (câmara alta da Congresso) ao ultrapassar a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes (câmara baixa) os últimos dados indicam que se encontra igualmente na frente no apuramento, com 210 mandatos, a apenas oito da maioria.

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ECO Quiz. Eleições nos EUA, Cristiano Ronaldo e salários

  • Tiago Lopes
  • 9 Novembro 2024

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento com o ECO Quiz.

Esta semana ficou marcada pelas eleições nos Estados Unidos, que culminaram na surpreendente vitória de Donald Trump, sobretudo pela diferença face a Kamala Harris. Após o anúncio da vitória de Trump, a criptomoeda mais popular, a bitcoin, chegou aos 75.208 dólares.

O Eurostat revelou esta semana que o ordenado médio anual ajustado a tempo inteiro foi de cerca de 23 mil euros em Portugal no último ano. Quando comparado com Espanha, são menos 10 mil euros.

O ECO publica todas as semanas um quiz que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento com este quiz do ECO.

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Espanha regista 223 mortos e 50 desaparecidos nas inundações

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

A maioria das vítimas mortais é da região autónoma da Comunidade Valenciana, no leste de Espanha, onde estão confirmados 215 mortos.

O número de mortos confirmados nas inundações de 29 de outubro em Espanha subiu para 223 e as autoridades têm registo de 50 pessoas desaparecidas, segundo os balanços oficiais mais recentes. A maioria das vítimas mortais é da região autónoma da Comunidade Valenciana, no leste de Espanha, onde estão confirmados 215 mortos.

Na região de Castela La Mancha, numa zona vizinha da Comunidade Valenciana, morreram mais sete pessoas e há ainda uma vítima mortal do temporal da semana passada na Andaluzia, no sul do país. Quanto ao número de desaparecidos, as autoridades disseram que até às 20:00 desta sexta havia 50 casos confirmados e registados pelas equipas mistas de polícias e médicos forenses constituídas com este objetivo específico.

Estes casos de desaparecidos correspondem exclusivamente a denúncias em que os familiares forneceram dados sobre as pessoas que procuram, assim como amostras biológicas que permitirão, posteriormente, a identificação das vítimas, no caso de virem a ser encontrados os cadáveres, segundo explicou o Tribunal Superior de Justiça da Comunidade Valenciana, sob cuja tutela está o Centro de Integração de Dados (CID), uma estrutura que funciona em casos como o do temporal da semana passada.

Segundo o CID, o número total de desaparecidos nas inundações poderá continuar a alterar-se, pela possibilidade de alguns casos não terem sido ainda denunciados e por haver neste momento 29 cadáveres ainda não identificados nas morgues de Valência, cujos dados estão a ser cruzados com os dos desaparecidos.

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Elon Musk participou em conversa entre Trump e e Zelensky

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

Fonte ucraniana de alto nível relatou à AFP que Donald Trump "passou o telefone" ao proprietário da rede X, que depois falou brevemente com Zelensky.

O multimilionário Elon Musk participou na quarta-feira na conversa entre o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou um elemento da presidência ucraniana à agência France Presse (AFP). “Posso confirmar”, disse este responsável, sob anonimato, quando questionado sobre a informação avançada pelo meio de comunicação norte-americano Axios.

Outra fonte ucraniana de alto nível relatou à AFP que Donald Trump “passou o telefone” ao proprietário da rede X, que depois falou brevemente com Zelensky. “Trump deu-lhe [a Musk] o telefone, estavam juntos algures. O Presidente [ucraniano] agradeceu-lhe pelos Starlinks [os sistemas de ligação por satélite fornecidos pelo milionário à Ucrânia]”, disse esta fonte.

“Falaram brevemente. Mas a conversa principal, claro, foi com Trump”, acrescentou. Ainda segundo esta fonte, Donald Trump e Volodymyr Zelensky “não discutiram realmente nada de substancial, foi uma conversa para se cumprimentarem”. Zelensky, por seu lado, já descreveu o diálogo com o político norte-americano como produtivo, mas acrescentou que não consegue prever que “ações específicas ele irá tomar”.

O republicano, que venceu na terça-feira as presidenciais nos Estados Unidos contra a democrata e atual vice-Presidente norte-americana, Kamala Harris, tem, sido crítico do apoio financeiro e militar dos Estados Unidos a Kiev para enfrentar a invasão russa e disse que acabaria com a guerra em 24 horas, mas sem nunca explicar como o faria.

Antes da sua eleição, lançou também a incerteza sobre o compromisso com os aliados europeus da NATO, a maioria dos quais parceiros de Kiev. Quanto a Elon Musk, desempenhou um papel sem precedentes na campanha de Donald Trump, gastando mais de 110 milhões de dólares (102 milhões de euros) da sua fortuna para ajudar a eleger o magnata nova-iorquino e organizou uma série de reuniões de campanha a favor da candidatura republicana, no disputado estado da Pensilvânia.

Espera-se que o dono da rede X se junte à futura administração de Donald Trump, mas os contornos precisos do seu papel não foram ainda revelados. Trump e Putin já declararam a sua disponibilidade para retomar o diálogo que o atual Presidente, Joe Biden, interrompeu no seguimento da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot sobe para 123 milhões de euros

  • ECO
  • 8 Novembro 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 123 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 123 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 8 de novembro :

Números: 2, 33, 35, 42 e 48

Estrelas: 1 e 3

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