O dia em direto nos mercados e na economia – 4 de novembro

  • ECO
  • 4 Novembro 2024

Ao longo desta segunda-feira, 4 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Konecta e Google Cloud formam aliança estratégica para impulsionar a inovação da experiência do cliente com base em IA

  • Servimedia
  • 4 Novembro 2024

A parceria inclui a melhoria do Digital Drive da Konecta com o Customer Engagement Suite da Google Cloud e as soluções de IA generativa.

A Konecta, líder global em experiência do cliente (CX) e serviços digitais, e a Google Cloud anunciaram esta segunda-feira uma parceria estratégica de três anos. A parceria reforça a liderança da Konecta no fornecimento de soluções inovadoras de experiência do cliente, alimentadas por IA, automação e tecnologias de nuvem.

A parceria permitirá à Konecta transferir a sua força de trabalho de 100.000 pessoas para o Google Workspace, melhorando a colaboração e a produtividade das suas equipas globais. Como fornecedor certificado do Google Cloud, a Konecta também implementará o Customer Engagement Suite do Google Cloud para os seus próprios clientes, melhorando as suas operações de serviço ao cliente.

Além disso, através desta parceria, até 500 engenheiros da Konecta serão certificados em tecnologias Google Cloud, ajudando a impulsionar o desenvolvimento e a implementação de soluções de IA de próxima geração para os clientes. Ao integrar as capacidades de IA do Google Cloud nos seus serviços, a Konecta irá melhorar os seus serviços de experiência do cliente (CX), ajudando as empresas a automatizar as interações com os clientes, a tirar partido da IA da Vertex para criar e implementar agentes de IA e a proporcionar experiências mais personalizadas.

Os pilares da parceria entre a Konecta e a Google Cloud para os próximos três anos incluem uma Unidade Digital alimentada por IA e soluções CX melhoradas. A parceria acelera o crescimento da Unidade Digital da Konecta, que se dedica a fornecer soluções de ponta de CX e Contact Center as a Service (CCaS). A Konecta e a Google Cloud irão colaborar em iniciativas de go-to-market (GTM) para introduzir serviços baseados em IA que melhoram a satisfação do cliente, automatizam tarefas de rotina e melhoram a eficiência operacional.

Também ofertas avançadas de CX com integração de IA e CCaS. A Konecta integrará tecnologias de IA e CCaS nas suas ofertas de CX, permitindo às empresas tirar partido de soluções automatizadas de serviço ao cliente, agentes de IA e plataformas de comunicação personalizadas. Estas soluções avançadas transformarão a forma como as empresas gerem as interações com os clientes, melhorando os resultados e a satisfação.

Com mais de 500 engenheiros certificados em tecnologias Google Cloud, a Konecta proporcionará um novo nível de especialização técnica aos seus clientes, assegurando uma implementação perfeita de soluções de IA e CCaS. Esta certificação reforça ainda mais a posição da Konecta como um fornecedor fiável de soluções de IA e de serviço ao cliente baseadas na nuvem.

Nos próximos três anos, a Konecta irá migrar o seu ambiente de comunicações internas de 30.000 funcionários atuais para mais de 100.000 no futuro, utilizando o Google Workspace, melhorando a colaboração, a segurança e a produtividade das equipas globais. Esta transformação permitirá à força de trabalho da Konecta servir melhor os clientes, fornecendo respostas mais rápidas e ágeis às suas necessidades.

Nourdine Bihmane, CEO da Konecta, disse que o acordo estratégico “com o Google Cloud permite-nos melhorar significativamente as nossas soluções de experiência do cliente com GenAI e automação. Como fornecedor certificado da Google Cloud, estamos a capacitar as nossas equipas com as ferramentas e conhecimentos para fornecer operações de serviço ao cliente mais personalizadas, eficientes e inteligentes. Este é um passo fundamental na nossa missão de liderar o setor da experiência do cliente baseada em IA.

Os consumidores atuais exigem interações mais rápidas, mais informadas e personalizadas com as marcas em que confiam”, disse Tara Brady, presidente da Google Cloud EMEA. A nossa parceria estratégica com a Konecta vai permitir que os seus clientes ofereçam experiências de serviço ao cliente de alto nível e acelerem a sua transformação digital. Juntos, estamos a ajudar as empresas a aproveitar o poder da IA para alcançar resultados comerciais significativos.

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Harris ou Trump? Investidores votam na estabilidade

Analistas estão a antecipar que nenhum dos candidatos vai conseguir dominar o Senado e a Câmara dos Representantes, o que vai forçar cedências. Um cenário que agrada aos investidores.

Kamala Harris ou Donald Trump, um dos dois será o próximo presidente dos Estados Unidos. As últimas sondagens divulgadas antes das eleições, agendadas para terça-feira, mostram que está tudo em aberto. Os mercados estão a antecipar um governo dividido, com republicanos e democratas a partilharem o poder na Casa Branca, Senado e Câmara dos Representantes. Um cenário que agrada aos investidores, uma vez que vai limitar a aprovação de propostas mais polémicas.

“Depois de uma campanha eleitoral extraordinária, as tensões estão muito elevadas antes da votação nos EUA em novembro – e as implicações para os mercados podem ser bastante diferentes dependendo de quem ganha”, escreve Greg Meier, diretor e economista-sénior da Allianz Global Investors, numa nota na qual antecipa potenciais impactos das eleições dos EUA nos mercados.

Para o especialista, há três áreas que serão afetadas pelos resultados eleitorais desta semana: crescimento económico, inflação e procura por ativos seguros.

“Dada a nossa suposição subjacente de um governo dividido, pensamos que uma segunda presidência de Trump poderia significar ações internacionais e dos EUA mais fracas, mas um apoio ao dólar e ao ouro dos EUA, com implicações menos claras para os títulos do Tesouro dos EUA”, antecipa o responsável da gestora de ativos alemã.

Dada a nossa suposição subjacente de um governo dividido, pensamos que uma segunda presidência de Trump poderia significar ações internacionais e dos EUA mais fracas (…) Com a probabilidade de Harris continuar pelo menos algumas das políticas do Presidente Joe Biden, o impacto no mercado, caso ganhe, poderá ser mais neutro, com um possível apoio às ações.

Greg Meier

Diretor e economista sénior da Allianz GI

Já num cenário em que a democrata Harris seja a vencedora, Meier diz que há a probabilidade da candidata continuar algumas das políticas de Joe Biden, pelo que o impacto no mercado “poderá ser mais neutro, com um possível apoio às ações e matérias-primas dos EUA.”

“Independentemente de quem ganhe, acreditamos que a política fiscal poderá ter um impacto surpreendentemente limitado, já que as propostas fiscais e de despesas mais agressivas dos candidatos não conseguem tornar-se lei sem o apoio do Congresso”, acrescenta o analista, que reconhece que, caso as sondagens falhem, e o Governo tenha maioria no Senado e na Câmara dos Representantes o impacto no mercado seja bem diferente.

Meier realça que “os mercados não gostam de incerteza” e em períodos pré-eleitorais a volatilidade tende a aumentar. Mas, “uma vez conhecidos os resultados, os mercados provavelmente voltam a focar-se no crescimento económico e nas taxas de juro“. “Isto significa que para a maioria dos investidores o importante é analisar qualquer volatilidade e permanecer investido.”

George Brown, economista sénior da Schroders, concorda que, “num governo dividido, com republicanos e democratas a terem qualquer combinação de controlo partilhado sobre a Casa Branca, o Senado e a Câmara dos Representantes, o destino dos cortes fiscais de 2017 provavelmente será misto, com algumas disposições a expirar, enquanto outras poderão ser prorrogadas ou restringidas.”

Este é (mais um) dos pontos de desacordo entre Trump e Harris. O antigo presidente norte-americano defende um prolongamento destes cortes fiscais além de 2025, mas a democrata tem criticado o programa implementado em 2017 por favorecer os ricos e as grandes corporações.

“Uma coisa que torna o resultado das eleições extremamente crucial é que os eleitores dos EUA estão mais divididos do que nunca em tópicos-chave que vão desde a imigração, políticas fiscais, política externa e, em geral, valores sociais”, aponta Peter Garnry, Chief Investment Strategist do Saxo.

Para o mesmo especialista, “os riscos geopolíticos para os EUA e os seus aliados e rivais são particularmente elevados, uma vez que Harris e Trump têm convicções e atitudes muito diferentes.”

Outro aspeto que poderá ser influenciado pelo resultado das eleições é a política monetária da Reserva Federal dos EUA, que desceu taxas pela primeira vez no passado mês de setembro. Enquanto Trump poderá tentar interferir nas decisões do banco central, reduzindo a independência da autoridade monetária, uma Administração democrata deverá deixar o chair Jerome Powell tomar as decisões sobre taxas de juro sem interferências.

Trump vs Harris. Quem ganha e quem perde

Um dos maiores riscos para os mercados, num cenário de uma vitória republicana com controlo do Congresso, é o maior protecionismo. Uma má notícia para as exportadoras e empresas de fora dos EUA, mas que pode beneficiar companhias mais expostas ao país.

Tarifas mais elevadas sobre as importações e impostos mais baixos seriam, em teoria, bons para as pequenas capitalizações dos EUA e, em geral, para as empresas cuja maior parte das suas receitas provém da economia dos EUA“, prevê o Saxo. Entre as empresas europeias nem todas perdem. O setor da defesa poderá ganhar com a eleição de Trump, “porque a Europa seria forçada a acelerar os planos de gastos na sua própria indústria de defesa caso os EUA reduzissem o seu compromisso na Ucrânia e continuassem a minar a confiança na força da NATO”, explica Garnry.

Já os bancos poderão ser animados pelas políticas fiscais de Trump e pelos seus projetos para avançar com a desregulamentação.

Num cenário de vitória democrata, mas sem o controlo do Senado e da Câmara dos Representantes, “a reação imediata poderá, na verdade, ser positiva, uma vez que o mercado ficará aliviado pelo facto de as políticas populistas inflacionistas não poderem ser implementadas em nenhum dos cenários.”

Uma vitória de Donald Trump poderá favorecer petrolíferas do país e a banca, assim como empresas norte-americanas mais expostas ao país. Harris deverá beneficiar as empresas de energias renováveis, infraestruturas e ter um efeito positivo no mercado como um todo.

Se Harris ganhar com uma vitória limpa (controlo total do Congresso), “O impacto óbvio no mercado é uma recuperação nas ações de energia limpa” e um impacto positivo nas construtoras devido ao foco na habitação. “Os semicondutores também deverão reagir de forma mais positiva a uma medida de Harris, uma vez que limita o impacto de tarifas mais elevadas”, antecipa o analista do Saxo.

Os analistas do IG concordam que uma vitória democrata será mais favorável às empresas de energias limpas, enquanto Trump vai beneficiar as petrolíferas americanas, na medida em que pretende dar prioridade a um aumento da produção de petróleo e gás no país.

Para o setor tecnológico, o IG estima que com “o impacto pode ser misto. Potenciais guerras comerciais, especialmente com a China, podem prejudicar empresas com cadeias de abastecimento globais como a Apple e a Nvidia”. Já a “desregulamentação e a redução dos impostos corporativos poderiam beneficiar gigantes da tecnologia com mercados domésticos fortes”.

Com Harris, a vontade demonstrada pela candidata para regular a inteligência artificial pode criar alguma incerteza no curto prazo para empresas como a gigante Nvidia.

Ações ignoram ciclos eleitorais

Apesar do calendário eleitoral ter sempre impacto na negociação e causar alguma instabilidade nos mercados, a história mostra que o comportamento das ações norte-americanas tende a ignorar se o presidente é republicano ou democrata. Controlar Senado e Câmara dos Representantes, ou partilhar o poder também tem pouco impacto na evolução dos índices acionistas.

“A política pode suscitar fortes emoções e preconceitos, mas seria sensato que os investidores ignorassem o ruído e se concentrassem no longo prazo. Isto porque, embora os mercados possam ser voláteis em anos eleitorais, o partido político que ocupa a Casa Branca quase não fez diferença quando se trata de retornos de investimento a longo prazo“, escreve o Capital Group, numa análise ao impacto das eleições nas bolsas.

Segundo a gestora de ativos, “desde 1933, houve oito presidentes democratas e sete republicanos, e a direção geral do mercado foi sempre ascendente. Sair do mercado para evitar um determinado partido ou candidato no poder poderia ter prejudicado gravemente os retornos a longo prazo de um investidor.”

“Por definição, as eleições têm vencedores e perdedores claros. Mas os verdadeiros vencedores foram os investidores que evitaram a tentação de basear as suas decisões nos resultados eleitorais e permaneceram investidos a longo prazo“, remata o Capital Group.

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“IA tem potencial transformador incrível”, mas só 3% dos trabalhadores nacionais estão “prontos para o futuro”

Country manager da Adecco Portugal diz ao ECO que há mais razões para o otimismo do que para a preocupação em realção ao impacto da IA no trabalho. E apela ao investimento na requalificação.

Apesar do entusiasmo recente em torno da inteligência artificial, cerca de nove em cada dez trabalhadores portugueses estão receosos quanto ao seu futuro no mercado de trabalho, mostra um novo estudo da empresa de recursos humanos Adecco.

Em declarações ao ECO, a country manager para Portugal, Alexandra Andrade, assegura que há mais motivos para estar otimista do que preocupado, mas apela ao investimento urgente na requalificação do capital humano. Até porque a fatia de trabalhadores considerados “preparados para o futuro” ainda é muito magra.

Alexandra Andrade é country manager da Adecco Portugal.

“Acredito firmemente que existem mais razões para otimismo do que preocupação. Vejo esta transformação como uma oportunidade ímpar de crescimento e inovação“, sublinha a responsável, em declarações ao ECO na sequência da divulgação do estudo “Global Workforce of the Future“, que teve por base um inquérito realizado junto de 35 mil trabalhadores em 27 economias, incluindo Portugal.

Na visão de Alexandra Andrade, “a inteligência artificial possui um potencial transformador incrível“, abrindo a porta a um aumento da eficiência e a que os trabalhadores, livres de tarefas repetitivas, possam dedicar-se a funções mais estratégicas e criativas.

Porém, a country manager da Adecco Portugal atira que “é fundamental reconhecer que o impacto da inteligência artificial depende da forma como gerirmos a sua implementação“, sendo que, neste momento, existe uma “preocupação significativa” entre os trabalhadores, realça.

O nosso estudo revela que, apesar do entusiasmo em torno da IA, existe uma preocupação significativa: 93% dos colaboradores em Portugal expressam incertezas sobre a segurança no emprego.

Alexandra Andrade

Country manager da Adecco Portugal

De acordo com o referido estudo, 93% dos trabalhadores em Portugal expressam incertezas quanto a segurança no emprego, valor que está alinhado com a média global.

No entanto, enquanto noutros países a formação dos trabalhadores para estas novas ferramentas tecnológicas já está mais avançada, em Portugal o cenário é diferente. Na China, na Suíça e na Bélgica, 41% dos trabalhadores já receberam formação sobre a aplicação da inteligência artificial no trabalho, mas por cá apenas 14% trabalhadores estão nessa situação, valor que também está abaixo da média global (25%).

A explicar esse desfasamento está, nomeadamente, a dimensão das empresas portuguesas, que “muitas vezes não têm os recursos necessários para investir em formação tecnológica”, mas também a mentalidade empresarial, que “em alguns casos ainda não valoriza adequadamente o desenvolvimento contínuo, identifica Alexandra Andrade.

Formação em inteligência artificial

Média global de trabalhadores que já fizeram formação nesta área: 25%
Média portuguesa de trabalhadores que já fizeram formação nesta área: 14%

“Além disso, persiste uma ideia de que a inteligência artificial é algo distante ou reservado às grandes corporações, quando, na verdade, é uma ferramenta poderosa acessível a empresas de todos os tamanhos”, acrescenta a gestora.

Além do fosso na formação entre Portugal e os demais países, há a notar que apenas 3% dos trabalhadores que exercem funções por cá são considerados “preparados para o futuro”, segundo o inquérito da Adecco. Ou seja, são adaptáveis e têm as competências tecnológicas necessárias para “prosperar num mercado cada vez mais automatizado”. Globalmente, a média de trabalhadores prontos para o futuro é de 11%.

Estar preparado para o futuro significa ser adaptável, possuir competências tecnológicas e ter uma disposição constante para aprender.

Alexandra Andrade

Country manager da Adecco Portugal

“Estes dados sublinham a necessidade urgente de um investimento adequado em requalificação e na criação de um ambiente seguro para os trabalhadores. Se não fizermos isso, poderemos gerar mais ansiedade do que inovação“, argumenta Alexandra Andrade.

A gestora salienta que também cabe aos próprios trabalhadores serem proativos no seu desenvolvimento pessoal e profissional. “Esta atitude não só contribui para o seu crescimento individual, mas também para a evolução das organizações”, frisa a responsável da Adecco Portugal.

Alexandra Andrade considera ainda que os trabalhadores que estão prontos para o futuro não só aceitam a mudança, como a antecipam e procuram formas de utilizar as novas ferramentas para ser “tornarem mais eficientes e inovadores”.

IA permite poupar uma hora de trabalho por dia

A inteligência artificial não é um tema apenas de futuro. Pelo contrário, já está a ter impacto no trabalho, sendo que o estudo recente da Adecco indica que os empregados já estão a poupar, em média, uma hora por dia, à boleia desta tecnologia.

Os trabalhadores nos setores da energia, utilities e tecnologia limpa foram os que pouparam mais tempo, 75 minutos por dia, enquanto os do setor aeroespacial e de defesa foram os que apresentaram as menores poupanças, com 52 minutos por dia”, refere o relatório.

E acrescenta: “os trabalhadores na área da tecnologia pouparam, em média, 66 minutos diários, os dos serviços financeiros 57 minutos, e os da indústria transformadora 62 minutos por dia”.

Mas não basta olhar para o tempo poupado. Há que também ver o modo de como estão a ser utilizadas as horas que, entretanto, ficaram livres, com 28% dos trabalhadores inquiridos a afirmarem que as usam para trabalho mais criativo, 26% a dizerem que a inteligência artificial permite-lhes dedicar mais tempo ao pensamento estratégico e 27% a referirem que esta tecnologia ajudou a melhor o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

“No entanto, há indícios de que o tempo poupado graças à inteligência artificial nem sempre é usado de forma produtiva, com 23% dos utilizadores a afirmarem que continuam a lidar com o mesmo volume de trabalho”, alerta o mesmo estudo.

As empresas devem proporcionar formação contínua, assegurando que os colaboradores compreendem como utilizar as ferramentas de IA para gerar valor, em vez de simplesmente redistribuírem o tempo para tarefas operacionais.

Alexandra Andrade

Country manager da Adecco Portugal

Questionada sobre este ponto, a country manager da Adecco Portugal defende que a chave reside “numa gestão eficaz”. “As empresas devem estabelecer diretrizes claras e proporcionar formação contínua, assegurando que os colaboradores compreendem como utilizar as ferramentas para gerar valor, em vez de simplesmente redistribuírem o tempo para tarefas operacionais. Criar uma cultura que valorize atividades de maior impacto é essencial”, observa Alexandra Andrade.

Por outro lado, perante as referidas poupanças de trabalho, a responsável admite que a inteligência artificial pode levar a uma redução da carga horária, embora alerte que a transição para uma semana de trabalho reduzida não depende apenas da adoção de tecnologia, mas também de uma mudança cultural e estrutural nas empresas.

Um dos argumentos que é usado frequentemente contra a redução da semana de trabalho são os baixos níveis de produtividade de que padece a economia nacional. E também nesse ponto a inteligência artificial pode ajudar, assegura a country manger.

Contudo, é preciso (mais uma vez) que a adoção tecnológica seja acompanhada de estratégias de desenvolvimento de competências, assevera a mesma. “Caso contrário, o impacto na produtividade poderá ser limitado. Nunca podemos esquecer que as pessoas estão no centro de tudo“, remata Alexandra Andrade.

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TAP baixa juro em emissão de dívida e fica perto da Air France – KLM

Companhia aérea portuguesa passou teste dos investidores antes da privatização e conseguiu baixar custos de financiamento. Lufthansa é, dos três pretendentes, a que consegue juro mais baixo.

A TAP foi a semana passada ao mercado para emitir 400 milhões de euros em obrigações colocadas junto de investidores institucionais. O juro fixado é menor do que o da emissão anterior e ficou perto do que a Air France – KLM aceitou pagar este ano. Dos três pretendentes, a Lufthansa é a que tem custos de financiamento mais baixos.

Foi uma espécie de teste ao apetite dos investidores antes do processo de privatização, e a companhia aérea superou-o. Conseguiu vender 400 milhões de euros em títulos de dívida sénior, a reembolsar daqui a cinco anos, com uma taxa de cupão de 5,125%, inferior aos 5,625% que aceitou pagar em novembro de 2019 para emitir 375 milhões de euros, também com um prazo de cinco anos. O encaixe da nova emissão permitirá saldar a anterior.

Na altura, as taxas de mercado eram muito mais baixas: a referência, a taxa de juro de depósitos do BCE, era então de -0,5% e agora está em 3,25%. O que justifica então o juro mais reduzido? O risco financeiro da TAP, que é bem menor.

A TAP tem vindo a baixar o endividamento e a melhorar os resultados, o que se traduz numa desalavancagem das contas. Se há cinco anos, a dívida líquida era equivalente a 5,2 vezes o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), no final de junho deste ano era 2,1 vezes.

Uma evolução que tem sido reconhecida pelas agências de rating, que desde março de 2022 têm vindo a melhorar a classificação da TAP. É o caso da Moody’s, que na última avaliação, feita em julho, elevou o rating para Ba3 e destacou o “perfil de liquidez muito mais forte, com a TAP a ter cerca de 1,1 mil milhões de euros no balanço, contra 426 milhões em 2019″.

Perto da Air France – KLM, mas ainda longe de IAG e Air France

O juro anual que a TAP ficará a pagar nos próximos cinco anos (5,125%) não ficou longe do que a Air France – KLM aceitou pagar em maio, quando emitiu 650 milhões, também a reembolsar em 2029, com uma taxa de 4,625%. Uma diferença de apenas 50 pontos base que reflete também o facto de a companhia franco-neerlandesa ter um rating da S&P Global dois níveis acima do da portuguesa.

Ao contrário da TAP, cujas obrigações só no dia 7 deverão chegar às mãos dos investidores, os títulos da Air France – KLM são transacionados no mercado. Aí, os investidores estavam a exigir uma taxa de 4,34%, já mais distante do cupão fixado para a emissão da transportadora aérea portuguesa, segundo dados da Refinitiv.

A Air France – KLM é um dos dois pretendentes à privatização, que o Governo pretende relançar até ao final do ano. Os outros dois, IAG e Lufthansa, têm custos de financiamento mais baixos.

A emissão do grupo dono da IAG e British Airways, com maturidade em março de 2029 (um prazo menor que a da TAP) tinha, na negociava sexta-feira a uma yield de 3,655%. Já a companhia alemã apresentava uma taxa de 3,359% para uma emissão com reembolso em julho de 2029. Ambas têm um rating de BBB-, já dentro das classificações de menor risco.

O futuro comprador da TAP irá ter influência nos custos de financiamento da companhia portuguesa.

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5 coisas que vão marcar o dia

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros é ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças no âmbito do OE2025. O dia será ainda marcado com o arranque da nova operadora, Digi, em Portugal.

No dia em que os ministros começam a ser ouvidos na Comissão de Orçamento e Finanças no âmbito do OE2025, a Corticeira Amorim apresenta os resultados do 3.º trimestre de 2024 e são igualmente conhecidos os resultados da oferta das obrigações do Sporting. Durante a tarde destaque para o lançamento da operação da Digi no país.

É a vez de Rangel explicar OE2025 na AR

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, será ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças, pelas 15h30 desta segunda-feira, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) que já foi aprovado na generalidade, com a abstenção do PS. O debate da especialidade está marcado para o período compreendido entre 22 e 29 de novembro, data prevista para a votação final global do documento.

Digi inicia operação em Portugal

A nova operadora vai arrancar com a operação em Portugal, cerca de três anos depois de ter adquirido licenças 5G no país. Durante o evento, que decorrerá esta tarde num hotel da capital, a Digi promete revelar os “próximos passos em Portugal, com uma apresentação exclusiva” da oferta.

Corticeira Amorim apresenta resultados do 3.º trimestre

A Corticeira Amorim apresenta esta segunda-feira os resultados do 3.º trimestre de 2024 depois de ter fechado o primeiro semestre com uma quebra das vendas de 7% e um resultado líquido de 36,5 milhões de euros. Ainda assim, o grupo liderado por António Rios de Amorim conseguiu assegurar as receitas acima de 500 milhões de euros. Também é esperado que o banco Montepio divulgue os resultados dos primeiros nove meses do ano.

Finanças reúnem-se com sindicatos da Administração Pública

O Ministério das Finanças marcou uma reunião, para esta manhã, com os sindicatos que representam os funcionários públicos, para negociar a atualização da base remuneratória da administração pública. Frente Sindical da Administração Pública (Fesap) e Frente Sindical são recebidos nas Finanças esta segunda-feira.

Apresentação dos resultados da oferta das obrigações do Sporting

O dia fica ainda marcado pela apresentação dos resultados da oferta das obrigações do Sporting cujo período de subscrição terminou a 31 de outubro. Dias antes a SAD leonina anunciou o aumento da emissão obrigacionista de 30 milhões para 40 milhões de euros, em nota divulgada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Cofares implementou um plano de contingência para apoiar as farmácias e as pessoas afetadas pela DANA

  • Servimedia
  • 4 Novembro 2024

O stock de produtos essenciais e críticos foi reforçado e os armazéns de Valência e Castellón estão operacionais, embora com restrições de acesso.

A Cofares está a implementar um plano de contingência para ajudar as farmácias e as pessoas afetadas pela DANA (depressão isolada de níveis elevados), em particular na Comunidade Valenciana, com uma rubrica extraordinária de 12 milhões de euros, um reforço do stock de produtos essenciais e mais pessoal.

De acordo com este domingo, foi aprovada uma rubrica extraordinária de 12 milhões de euros para ajudar financeiramente as farmácias que sofreram danos materiais em consequência da DANA, incluindo o adiamento gratuito de todos os pagamentos devidos em novembro, cujo processamento será adiado para janeiro, sem qualquer custo para as farmácias.

Do mesmo modo, foram aprovados adiantamentos de tesouraria gratuitos durante seis meses e estão a ser estudadas outras iniciativas de apoio relacionadas com a gestão das farmácias, tais como facilitar o contacto dos associados com fornecedores que os ajudem a reconstruir as suas farmácias, a renovar equipamentos, etc.

Os armazéns de Cofares em Valência e Castellón estão operacionais, embora, devido às consequências extremas da tempestade, as entregas tenham sido condicionadas nestes dias pelas condições climatéricas, restrições de tráfego e acessos na zona. Neste sentido, foi dada prioridade às atividades essenciais de entrega de encomendas às farmácias, equilibrando as atividades não críticas aos centros da rede do grupo. Também estamos a colaborar com a Unidade Militar de Emergência (UME), a Guardia Civil, a Polícia e a Proteção Civil para aceder à Zona 0 da catástrofe: Chiva, Picanya e Requena. E a Guardia Civil escoltou reboques carregados de medicamentos e produtos sanitários até aos armazéns de Cofares para reabastecer o seu stock. Isto permitiu a realização de praticamente todos os percursos, com exceção de quatro, por se tratar de zonas intransitáveis, onde se está a trabalhar para identificar os pontos de acesso escoltados pela Guardia Civil e para estabelecer pontos de entrega.

O plano de contingência inclui também o reforço do stock de produtos essenciais e críticos, como alimentos para bebés, máscaras, luvas e outros produtos de primeira necessidade. De facto, durante o fim de semana, foi tratado o dobro do volume habitual de encomendas para um fim de semana normal. Além disso, o serviço de entrega nas farmácias foi reforçado com a adição de sete a dez veículos adicionais à frota da Aldaia, para cobrir a perda de veículos e reforçar o serviço. Este número será aumentado nos próximos dias com a incorporação de mais veículos de outros centros de trabalho de Cofares.

Outras medidas que foram levadas a cabo foram o reforço do pessoal com a incorporação de 15 novos empregados, o que significa um aumento de mais de 10% do pessoal, e o reforço dos turnos habituais com pessoal voluntário. Cofares também enviou três carregamentos de alimentos e água para o armazém de Aldaia para garantir o abastecimento dos trabalhadores e das suas famílias, muitos dos quais vivem na zona 0.

Ativou um sistema de comunicações por satélite, bem como uma contingência de rede 5G para resolver a indisponibilidade da rede de comunicações na zona 0 e, assim, manter as operações ativas.

Também está a colaborar com a plataforma de Puerto de Sagunto da AZA Logistics, que altruisticamente cedeu as suas instalações e pessoal nos primeiros momentos do surto da DANA para que Cofares pudesse receber e distribuir medicamentos.

Por seu lado, como é habitual em situações de crise, a Fundação Cofares também se mobilizou e está já a gerir a doação de produtos de higiene básica e de primeiros socorros a entregar nas zonas afetadas, com a colaboração da Farline (marca própria da Cofares), está a coordenar internamente várias necessidades de produtos para colaborar com a UEM e vai ainda centralizar as doações de produtos recebidos dos laboratórios farmacêuticos. A Fundação prevê ainda lançar, num futuro próximo, uma campanha de angariação de fundos na sua conta corrente (via Bizum ou através de pontos Fidelitas entre os seus membros) para as necessidades dos afetados pela tempestade.

O Presidente da Cofares, Eduardo Pastor, transmitiu a sua “dor e tristeza” às pessoas que sofreram perdas e danos, especialmente aos farmacêuticos. “Estamos a trabalhar 24 horas por dia para lhes dar todo o apoio e ajuda possível, incluindo a manutenção das nossas operações e medidas financeiras extraordinárias para apoiar as farmácias mais afetadas”, afirmou.

Agradeceu também às autoridades e às forças de segurança “por todo o apoio que nos deram desde o início, que foi essencial”, bem como à equipa de Cofares, que se deslocou aos seus centros e está a trabalhar “incansavelmente, apesar de ter sofrido, em muitos casos, com a devastação da tempestade”.

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Quatro seguradoras na corrida à compra da Esure

  • ECO Seguros
  • 3 Novembro 2024

A seguradora que vende 91% através de sites comparadores de preços foi colocada à venda pela gestora de fundos de investimento Bain. Ageas, Allianz, Aviva e os finlandeses da Sampo estão interessados.

A insurtech britânica Esure foi colocada no mercado pela sua atual proprietária, a gestora de fundos Bain Capital, que a adquiriu em 2018 por 1,21 mil milhões de libras. Segundo a Bloomberg, os conselheiros financeiros estão a lançar o valor de 1,5 mil milhões de libras e estão a procurar seguradoras com interesse em reforçar presença no Reino Unido.

Segundo a Bloomberg a Ageas estará na primeira linha após ter rompido a negociação com a Direct Line, uma concorrente da Esure. Também a Allianz e a Aviva são apontadas pela Bloomberg que revela que o Hastings Group, pertencente à gigante finlandesa Sampo, teria manifestado interesse em estudar a compra logo que se esta hipótese foi conhecida.

O Esuregroup faturou 2 mil milhões de libras em 2023, com prejuízo líquido de 60 milhões, mas está a crescer negócio 17% durante este ano. Com 102% de rácio combinado no ano passado e 92% em 2022, o grupo vende 91% dos seguros através de sites comparadores de preços e 8% através do canal direto.

Tem produtos automóvel e habitação e usa as marcas Esure, e First Alternative, como alternativas quanto ao perfil de risco dos clientes, e Sheilas’ Wheels claramente dirigido a mulheres automobilistas. O ramo automóvel significa 75% do seu negócio sendo o restante habitação.

Segundo dados recolhidos por ECOseguros, o mercado de seguro automóvel no Reino Unido vale 19 mil milhões de libras por ano, tendo como líder o AdmiralGroup (marcas Admiral, Bell e Diamond) com 13% de quota e 4,9 milhões de veículos segurados. Com cerca de 12% de quota estará a Direct Line, que também usa Churchill e Privilege como marcas e a Aviva que usa igualmente a Quotemehappy.com como canal comercial.

Nenhuma das partes quis confirmar as informações e não há data prevista para evolução do negócio.

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Afinal, ministra recua e fecha a porta a greve nas polícias

  • Lusa
  • 3 Novembro 2024

O MAI esclareceu que a discussão do direito à greve na polícia não fará parte das negociações previstas para janeiro com as associações sindicais, após as declarações da ministra Margarida Blasco.

O Ministério da Administração Interna esclareceu hoje que a discussão do direito à greve na polícia não fará parte das negociações previstas para janeiro com as associações sindicais, após as declarações da ministra Margarida Blasco.

No encerramento do congresso da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) Margarida Blasco afirmou: “Vamos começar no dia 6 de janeiro um conjunto de revisões e é um ponto que pode estar e estará, com certeza, em cima da mesa. Neste momento não vou dizer se sim ou se não, porque vai ter de ser submetido a um estudo“, quando questionada pelos jornalistas sobre se estava disposta a conceder o direito à greve aos polícias.

Contudo, horas depois, um esclarecimento do Ministério da Administração Interna enviado às redações refere que “a posição do Governo é clara: nesse diálogo pode ser discutida a representação laboral e os direitos sindicais. Mas não o direito à greve”.

No final do congresso, que decorreu em Lisboa, a questão do reconhecimento do direito à greve na polícia foi abordada pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos, que destacou que esse ponto é há muito tempo reivindicado pelos sindicatos e manifestou mesmo a sua satisfação pela abertura demonstrada pela ministra.

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Oito Estados da OPEP+ mantêm cortes na produção de petróleo

  • Lusa
  • 3 Novembro 2024

Um conjunto de Estados que integram o grupo OPEP+ vão prolongar os cortes na produção de petróleo até ao final de dezembro, para trvar a queda dos preços.

Vários membros da aliança petrolífera OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia, anunciaram este domingo o prolongamento dos cortes na produção de petróleo até ao final de dezembro, pretendo contrariar a recente queda dos preços nos mercados.

Em comunicado publicado no seu portal, a aliança declarou que Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã “concordaram em prolongar por um mês os seus cortes voluntários de 2,2 milhões de barris por dia em mais um mês, até ao final de dezembro de 2024”.

A decisão destina-se a sustentar o preço do americano WTI e do Brent, referência para a Europa, perto dos 70 dólares, perante uma incerteza da procura e um aumento da oferta.

O anúncio surge um mês depois de uma reunião do comité ministerial conjunto de supervisão da OPEP+, que reúne os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros aliados, como a Rússia, ter decidido aumentar gradualmente a oferta a partir do início de dezembro, depois dos cortes da produção nos últimos dois anos.

Entre uma das medidas acordadas nessa reunião figurava o aumento de 180.000 barris diários no mês de dezembro, a cargo de oito dos 22 países da aliança.

A próxima reunião dos ministros da OPEP+ está marcada para o início de dezembro, em Viena, onde está sediada a OPEP, mas este anúncio vai empurrar o aumento da produção para o próximo ano.

Assim, a retoma da produção entrará em vigor três meses depois do inicialmente previsto, uma vez que na última reunião ministerial, em junho, OPEP e aliados previam o aumento da saída de barris já em outubro.

A agência France-Presse (AFP) assinala que os preços do petróleo têm sido prejudicados, desde há vários meses, pelas incertezas económicas – destacando-se a China, o segundo maior mercado e o principal motor do aumento da procura mundial – e nos Estados Unidos da América, de onde se aguardam os resultados das eleições de 05 de novembro.

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Alexandra Nunes nomeada diretora da Área de Especialidades da Aon Portugal

  • ECO Seguros
  • 3 Novembro 2024

Há mais de 30 anos no setor segurador, Alexandra Nunes começou sua carreira em 1991, passando por diversas seguradoras nacionais e internacionais antes de ingressar na Aon.

A Aon Portugal anunciou a nomeação de Alexandra Nunes como Diretora da Área de Especialidades, cargo que acumula com a Direção de Sinistros, função que já desempenha desde 2021.

Alexandra Nunes, que integrou a Aon em 2016, “tem liderado a gestão de sinistros da totalidade da carteira de clientes da corretora e em especial pelo acompanhamento próximo dos sinistros mais complexos.”

Carlos Freire, CEO da Aon Portugal, destaca a importância dessa nomeação: “Esta é uma das áreas de grande relevância na Aon, considerando que agrega o expertise das diversas Specialties à função relevante de Gestão de Sinistros (consultoria e gestão de sinistros).” Também elogia o conhecimento técnico e jurídico de Alexandra, enfatizando que esta combinação “terá um impacto muito positivo junto dos nossos clientes e do mercado.”

Há mais de 30 anos no setor segurador, Alexandra Nunes começou sua carreira em 1991, passando por diversas seguradoras nacionais e internacionais antes de ingressar na Aon. Formada em Direito, com uma pós-graduação em Gestão de Empresas pela AESE Business School, traz uma sólida bagagem técnica para a nova função.

Sobre o novo desafio, Alexandra comenta: “Estou muito entusiasmada com este novo desafio e com este novo ciclo na Aon, reforçando o meu contributo para continuarmos a oferecer as melhores soluções aos nossos clientes.”

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5ª Conferência: O que devem esperar empresas de seguros em 2025

  • ECO Seguros
  • 3 Novembro 2024

Carla Sá Pereira, partner de seguros da consultora EY, abriu a 5ª conferência ECOseguros abordando as perspetivas económicas do país e quais as estratégias das empresas nacionais e europeias.

Carla Sá Pereira, Partner, Insurance, Consulting Financial Service EY, preparou a audiência para o que deve esperar o ecossistema dos seguros em 2025.Hugo Amaral/ECO

A emergência da Inteligência Artificial, como ponto de absolutamente relevante no atual meio envolvente dos seguros, foi um dos pontos extra destacados por Carla Sá Pereira Partner, Insurance, Consulting Financial Service EY na intervenção inicial da 5ª Conferência ECOseguros A EY, é uma consultora de topo no setor segurador, parceira do ECOseguros desde o nosso início em 2019, e Carla Sá Pereira voltou a exercer uma capacidade de síntese exemplar para ilustrar os principais indicadores, ameaças, oportunidades e incertezas que vão condicionar o setor no próximo ano, em toda a cadeia de valor, em Portugal e no mundo

Veja, ou reveja, a intervenção da Carla Sá Pereira:

A 5ª Conferência ECOseguros com o tema geral “Os seguros como parceiros do crescimento económico e da proteção social” teve lugar na passada semana em Lisboa, no Centro Cultural de Belém.

Empresas que apoiam a Conferência

A 5ª Conferência ECOseguros foi possível devido ao apoio recebido de importantes protagonistas do setor segurador, permitindo o acesso gratuito aos profissionais inscritos. As companhias de seguros apoiantes foram a Ageas Seguros, Allianz, Azuaga, BPI Vida e Pensões, Caravela, CA Seguros, Fidelidade, GamaLife, Generali Tranquilidade, Mgen, Mútua Saúde, Prévoir e Real Vida.

Entre as corretoras e mediadoras de seguros, apoiaram a 5ª Conferência a Innovarisk Seguros, MDS, NacionalGest e Universalis/Acrisure.

Entre as tecnológicas estiveram Cleva, lluni, MPM e RandTech Computing.

Entre protagonistas especiais na área dos seguros estiveram presentes a Broseta – Advogados, EY, Future HealthCare e NTT Data.

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