Linha de Cascais condicionada entre Oeiras-Cascais durante a noite a partir de segunda-feira

  • Lusa
  • 7 Maio 2025

Constrangimentos devem-se aos trabalhos de modernização no troço Oeiras-Cascais, estando assegurado o transporte de passageiros em autocarros

A circulação de comboios na Linha de Cascais vai ter constrangimentos, durante a noite, a partir de segunda-feira, para trabalhos de modernização no troço Oeiras-Cascais, estando assegurado o transporte de passageiros em autocarros, anunciou a Infraestruturas de Portugal.

Em comunicado, a Infraestruturas de Portugal (IP) adiantou que, a partir do mesmo dia, 12 de maio, será reposta sem condicionamentos a circulação de comboios no período noturno entre o Cais do Sodré e Algés, após a conclusão de uma obra do Metropolitano de Lisboa.

Esta obra do Metro, realizada em articulação com a IP e a CP — Comboios de Portugal, provocou constrangimentos na circulação ferroviária entre Algés e o Cais do Sodré.

A intervenção foi realizada no âmbito da expansão do Metropolitano de Lisboa, para construção de um novo túnel que ligará a futura estação de Santos à atual estação do Cais do Sodré, que integrará a linha Circular.

No entanto, com o fim desta empreitada do Metro, em conjunto com a IP e a CP – Comboios de Portugal, inicia-se uma nova fase da obra de renovação da Linha de Cascais, mas desta vez entre Oeiras e Cascais, que obrigará a constrangimentos na circulação ferroviária neste troço durante o período noturno, segundo a IP.

Para minimizar os impactos na mobilidade dos utentes, será disponibilizado transporte aos passageiros através de autocarros, com os horários e as paragens disponíveis em www.cp.pt.

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Vendas da seguradora Mudum atingiram 84 milhões de euros

Objetivos da Mudum para este ano já estão traçados. A seguradora quer acelerar a sua presença no segmento de micro de pequenas empresas e ampliar o alcance de mercado de novas parcerias.

A Mudum Seguros bate um novo recorde de 97.884 apólices comercializadas no ano passado, um aumento em termos homólogos de 12,7%, destacando o negócio automóvel e saúde. A companhia de seguros Não Vida do Crédit Agricole Assurances reforçou “a sua presença através do parceiro Grupo Novobanco, e iniciou uma nova parceria com o Grupo JAP Seguros”.

Afonso Themudo Barata quer “acelerar a sua presença no segmento de micro de pequenas empresas e ampliar o alcance de mercado de novas parcerias”.

O Relatório e Contas 2024 da seguradora indica que o volume de prémios brutos emitidos subiu 5,6% para 84,1 milhões de euros com um resultado líquido de 2,9 milhões de euros, mantendo o rácio de solvência de 223%.

A seguradora aumentou o capital próprio para 497 milhares de euros, impulsionado pelas reservas de reavaliação de ativos financeiros.

Objetivos da Mudum para este ano já estão traçados. A seguradora quer acelerar a sua presença no segmento de micro de pequenas empresas e ampliar o alcance de mercado de novas parcerias.

No âmbito do funcionamento das operações e recursos humanos, a seguradora pretende “continuar neste ano a investir em pessoas, formação e desenvolvimento interno”, assim como em inovar “em processos, produtos e canais para garantir crescimento, competitividade, sustentabilidade e excelência no serviço ao cliente”, refere a Mudum.

As perspetivas da empresa para este ano alinham-se com a estratégia que tem vindo a guiar a empresa no último ano. Reforçou a aposta na digitalização, tendo lançado um novo portal para parceiros, desenvolvido soluções digitais para a subscrição de seguros e lançou um novo seguro de saúde para o setor empresarial.

A nível da sustentabilidade e responsabilidade social, a empresa continuou com uma política de investimento responsável e alinhada com as práticas do Crédit Agricole Assurances. A Mudum pagou 48.3 milhões de euros em indemnizações no ano de 2024.

Já na área de recursos humanos, foi distinguida pelo segundo ano consecutivo como ‘Great Place to Work‘ apostando na diversidade de género (45% de homens e 55% de mulheres.) e na estabilidade laboral, já que 99% dos colaboradores tem contrato efetivo. A seguradora também manteve investimento em programas de desenvolvimento profissional e pessoal, e a empresa disponibilizou ferramentas e mecanismos que permitem aos colaboradores construírem a sua própria carreira e evolução profissional. Registaram-se também cerca de 2.500 horas de formação em temas como ética, compliance, tecnologia e digital.

“Em 2024, a Mudum consolidou-se como uma empresa com um crescimento sólido e sustentável. Inovámos as nossas ofertas, nomeadamente através da criação de soluções de saúde para micro e pequenas empresas; e investimos continuamente em tecnologia e processos – o que nos permitiu abrir portas a novas parcerias estratégicas, como a entrada no setor da mobilidade. Mesmo num contexto exigente, mantivemos uma gestão prudente e equilibrada, assegurando solidez, rentabilidade e crescimento,” afirmou Afonso Themudo Barata, CEO da Mudum Seguros.

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Contas finais indicam que Martinho custou 64,7 milhões de euros às seguradoras

  • ECO Seguros
  • 7 Maio 2025

A maior parte dos prejuízos dos sinistros participados (98,6%) diz respeito a seguros de habitações e a seguros de atividades comerciais e industriais.

A Tempestade Martinho provocou 64,7 milhões de euros em danos cobertos por seguros em Portugal, tendo sido feitas 26.600 participações de sinistros cobertos com apólices de seguros avançou a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) após apurar os dados junto das suas associadas que são todas as companhias de seguros a operar em Portugal.

“Do montante total apurado, cerca de 13,3 milhões de euros já foram pagos em indemnizações, enquanto os restantes 51,3 milhões de euros já se encontram provisionados e afetos ao pagamento das indemnizações devidas”, indica a APS em comunicado.

A maior parte dos prejuízos dos sinistros participados (98,6%) diz respeito a seguros de habitações e a seguros de atividades comerciais e industriais.

Os montantes totais finais são muito superiores aos estimados inicialmente previstos pela associação, apesar do aviso de que o total dos montantes pagos e sinistros participados poderiam ser revistos em alta.

A tempestade que assolou Portugal entre os dias 19 e 23 de março provocou danos em várias regiões do país. Os ventos, que chegaram a 158,8 km/h e as chuvas fortes levaram a quedas de árvores, quedas de objetos e inundações.

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Governo da Madeira salienta crescimento económico e alerta para tempos de incerteza

  • Lusa
  • 7 Maio 2025

Secretário regional da Economia da Madeira realça que o setor tem tido um crescimento significativo há 48 meses na região, mas alerta para os tempos de incerteza e de imprevisibilidade.

O secretário regional da Economia da Madeira, José Manuel Rodrigues, realçou nesta quarta-feira que o setor tem tido um crescimento significativo há 48 meses na região, mas alertou para os tempos de incerteza e de imprevisibilidade. “Nestes tempos, esperemos o melhor e preparemo-nos para o pior. E enfrentemos o que vier, com coragem e determinação”, vincou José Manuel Rodrigues, deputado único eleito pelo CDS-PP, e que formalizou acordo com o PSD para um Governo de maioria.

O governante falava na discussão setorial do Programa do XVI Governo da Madeira para o período 2025-2029, que teve início na terça-feira e termina na quinta-feira, com aprovação garantida face à maioria absoluta formada por sociais-democratas e democratas-cristãos.

José Manuel Rodrigues salientou que o atual executivo “entra em funções com um saldo acumulado muito significativo de crescimento da economia, nos últimos 48 meses” e com “um saldo claramente positivo de criação de empresas, no primeiro trimestre deste ano, e o desemprego mais baixo de há 21 anos”.

“Contudo, estamos conscientes de que temos pela frente um clima geopolítico e um ambiente económico marcados por transformações impensáveis, por incertezas relevantes e, sobretudo, por uma grande imprevisibilidade”, reconheceu, afirmando ser necessário estar preparado para responder às novas exigências provocadas pelos conflitos mundiais e pela guerra comercial em curso.

O secretário regional da Economia, que era presidente da Assembleia Legislativa da Madeira desde 2019, reforçou que “os sinais destes novos tempos não oferecem grandes otimismos, pelo contrário, trazem notas preocupantes de protecionismos, obstáculos ao comércio livre e a escalada de retaliações entre países”.

O desafio que se impõe ao Governo Regional, destacou, “é manter o crescimento económico no turismo, nos serviços, no imobiliário, no setor tecnológico” e “apoiar ainda mais a internacionalização das empresas e aumentar as exportações”.

José Manuel Rodrigues salientou, ainda, a necessidade de “introduzir uma maior diversificação na economia regional e torná-la mais resiliente e preparada para enfrentar o impacto das situações imprevisíveis do mundo”.

O secretário da Economia considerou, também, que “só há verdadeiro crescimento económico” se “a riqueza criada anualmente tiver reflexos na melhoria da vida das pessoas e das famílias”, referindo que o executivo pretende continuar a reduzir impostos e aumentar salários.

Entre várias medidas, o Governo Regional compromete-se a “lançar na negociação, no âmbito da concertação social, a possibilidade de extensão do subsídio de insularidade a todos os trabalhadores, de forma gradual, e a estabelecer um salário de referência para os jovens licenciados”.

Pelo PS, o deputado Vítor Freitas assinalou que não há qualquer referência ao subsídio de insularidade no Programa do Governo, questionando o executivo sobre como é que será cumprida esta promessa.

José Manuel Rodrigues respondeu que há 30 anos que defende que este subsídio, pago apenas aos funcionários públicos, deve ser estendido ao setor privado, apontando que têm existido progressos nesse sentido em alguns acordos coletivos e acordos de empresa firmados recentemente.

O governante defendeu igualmente que o subsídio de insularidade deve abranger os reformados e pensionistas.

O deputado Basílio Santos, do JPP, o maior partido da oposição, descreveu o Programa do Governo como um documento de “palavras bonitas com boas intenções” e questionou quando sairão do papel e deixarão de “embelezar e alimentar notícias que vão passando com medidas repetidas”.

Pelo Chega, Miguel Castro perguntou se o Governo Regional pode assegurar um ‘ferry’ para operar entre a Madeira e o Porto Santo enquanto o navio Lobo Marinho está na sua manutenção anual no início de cada ano, ao que José Manuel Rodrigues respondeu que não existe essa possibilidade no mercado internacional para fretar um navio durante um mês.

Já o deputado único da IL, Gonçalo Maia Camelo, perguntou qual é o plano para o Instituto de Desenvolvimento Empresaria (IDE), referindo que tem estado parado nos últimos anos, enquanto Bruno Melim, do PSD, criticou o discurso da oposição de que está “tudo numa desgraça”.

O parlamento da Madeira é constituído por 23 deputados do PSD, 11 do JPP, oito do PS, três do Chega, um do CDS-PP e um da IL.

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Ministro afasta novas negociações com sindicatos em “greve política” na CP

Ministro reafirma que Governo em gestão não pode assinar o acordo pretendido pelos sindicatos e acusa-os de "parar o país por interesse político" a pensar nas eleições.

O ministro das Infraestruturas afastou esta quarta-feira novas negociações com os sindicatos para pôr fim à paralisação na CP. Miguel Pinto Luz diz que a greve resulta de “uma agenda política de circunstância eleitoral”.

“O Governo é imune a pressões. O Governo negociou quando teve de negociar, com abertura total, indo ao limite do que a lei permitia para um Governo em gestão, e não quiseram“, afirmou o ministro das Infraestruturas em declarações à margem da entrega de Certificados Energéticos da Medway, num hotel em Lisboa.

Tal como afirmou numa conferência de imprensa realizada na véspera, Miguel Pinto Luz argumentou que existe um acordo entre os sindicatos e a administração da CP, mas que não pode ser executado por o Governo se encontrar em gestão. “O acordo estava estabelecido, o Governo não o pode executar por uma questão puramente legal, pela circunstância de ser um governo de gestão”, afirmou.

Conseguiram parar o país por interesse político. E tem a ver com o timing que estamos a viver, de eleições.

Miguel Pinto Luz

Ministro das Infraestruturas

O governante atribui a paralisação à proximidade das eleições legislativas, considerando tratar-se de uma “greve política”. “Conseguiram parar o país por interesse político. E tem a ver com o timing que estamos a viver, de eleições”, disse.

“É uma greve que não serve os interesses da CP, não serve os interesses dos trabalhadores da CP, mas mais importante, e é a mensagem que quero deixar, não serve os portugueses. São centenas de milhares de portugueses hoje prejudicados. Os sindicatos não olharam para os portugueses”, afirmou ainda o ministro das Infraestruturas.

Esta manhã, José Manuel oliveira, coordenador nacional da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) , afirmou que “há uma forte adesão dos trabalhadores à greve, que reivindicam que seja cumprido o acordo relativamente à reestruturação das carreiras profissionais e que o Governo, agora com o argumento de estar em gestão, diz que não pode aplicar”.

Da nossa parte há toda a disponibilidade para com o Governo e administração, se quiserem, podermos reunir e encontrar as soluções que evitem a continuação deste conflito”, disse ainda o responsável sindical.

A circulação de comboios da CP está parada esta quarta-feira em todo o país devido à paralisação convocada por 15 sindicatos. A greve irá fazer-se sentir com mais intensidade nos dias 7, 8 e 9 de maio, mas irá prolongar-se até dia 14. A partir de dia 10, só estará em vigor a paralisação convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).

O Tribunal Arbitral decidiu, por unanimidade, não decretar serviços mínimos, mesmo para os primeiros três dias. O coletivo de árbitros presidido por Jorge Bacelar Gouveia considerou que a concretização dos serviços mínimos “se revelou desaconselhável por não se garantir, quanto à percentagem que se julgou como correspondendo à satisfação das necessidades sociais impreteríveis sem, ao mesmo tempo, se aniquilar o núcleo fundamental do direito à greve, os mínimos padrões de segurança dos utentes no acesso às plataformas das estações ferroviárias e no uso das composições, segundo a informação obtida junto da empresa”.

Segundo um comunicado conjunto dos sindicatos, a paralisação foi convocada contra a “incapacidade da empresa reter os atuais trabalhadores e recrutar novos para preencherem as lacunas existentes”, “a imposição de aumentos salariais que não repõem o poder de compra” e pela “implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado”.

(notícia atualizada às 13h23 com declarações da Fectrans)

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Cibersegurança em discussão no Congresso Segurança & Integridade Digital

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  • 7 Maio 2025

O tema da cibersegurança vai ser o mote do Congresso Segurança & Integridade Digital, que acontece no próximo dia 12 de maio, em Vilamoura.

Cada vez mais cidadãos e governos usam tecnologias para gerirem serviços essenciais e o território está, por isso, muito dependente do mundo digital.

Apesar dos benefícios, esta dependência também exige que se discuta sobre medidas de proteção, nomeadamente de cibersegurança, quer para grandes entidades, instituições, grandes grupos económicos ou governos nacionais, bem como para governos locais e cidadãos comuns, de forma a proteger o território.

O Congresso Segurança & Integridade Digital pretende ser o espaço dessa discussão e trazer soluções para os vários desafios da segurança digital. O evento acontece já no próximo dia 12 de maio, em Vilamoura.

Entre os temas a serem discutidos no congresso está o impacto da Diretiva NIS2 e o novo regime jurídico da cibersegurança em Portugal, a cibersegurança no setor público e privado, a Inteligência Artificial aplicada à segurança digital e ao território, o RGPD: proteção de dados e conformidade legal, a ética, transparência e boas práticas no ambiente digital, Secure Regions & Smart Cities, e a transição digital no território.

Os interessados em participar na sessão devem inscrever-se aqui.

PROGRAMA

9H30 Sessão de abertura

9H45 Painel “Transição Digital no Território”

10H50 Coffee Break

11H00 Painel “O Futuro da Segurança no Território”

14h30 Painel “Inteligência Artificial e o Impacto na Sociedade”

15H50 Coffee Break

16H10 Painel “O Futuro do Desenvolvimento do Território”

17H30 Sessão de Encerramento

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Benfica não conseguiu comprar ações de Luís Filipe Vieira em leilão

Benfica participou no leilão para comprar a posição detida pelo anterior presidente do Benfica, mas ações foram leiloadas a outro licitante por 7,07 euros. Clube já pediu a nulidade da venda.

O Benfica participou no leilão para vender as ações que Luís Filipe Vieira tinha na SAD encarnada, mas não conseguiu comprar a posição de 3,28% que era controlada pelo anterior presidente das Águias. Os títulos foram vendidos a outro licitante por 7,07 euros e o clube já pediu a nulidade da venda.

“O Sport Lisboa e Benfica informa que, através da sua participada Benfica SGPS, tomou parte no leilão das ações tituladas por Luís Filipe Vieira, tendo apresentado uma oferta adequada e sido informado de que as referidas ações foram vendidas a um outro licitante por 7,07 euros“, adianta o clube em comunicado.

O Benfica adianta ainda que, “até ao momento, não recebeu qualquer notificação quanto ao seu direito de preferência, pelo que, cautelarmente, já requereu a nulidade da venda“.

O valor final de licitação no leilão (7,07 euros) ficou bastante acima da cotação atual das ações em bolsa, que negoceiam atualmente nos 3,80 euros.

A posição de Luís Filipe Vieira na SAD benfiquista tinha sido arrestada pelo Novobanco em novembro de 2021. Segundo noticiou esta semana o Jornal de Negócios, o Novo Banco mandatou a JB Capital, uma casa de investimento espanhola, para realizar o leilão desta posição, na qual o próprio clube encarnado disse que iria participar, pretendendo usufruir do seu direito de preferência.

“O Sport Lisboa e Benfica informa os seus sócios e adeptos que tem vindo a acompanhar ao longo dos últimos meses com toda a atenção e rigor o processo executivo onde foram penhoradas ações detidas por Luís Filipe Vieira. Nesse sentido, comunicou atempadamente ao tribunal competente o seu direito de preferência sobre as referidas ações no âmbito do leilão previsto“, fez saber o clube num comunicado divulgado esta segunda-feira, 5 de maio.

“O Sport Lisboa e Benfica reitera que tudo fará no superior interesse do clube para adquirir esse volume de ações”, acrescentou a mesmo nota do clube.

O arresto do total de 753.615 ações detidas por Vieira resulta de uma providência cautelar paralela a uma ação executiva na qual o Novobanco reclamava o pagamento de 7,5 milhões de euros de um financiamento feito à Promovalor. Como a dívida não foi saldada, o banco acionou as livranças pessoais dadas por Luís Filipe Vieira, entre as quais se incluía a participação na SAD encarnada.

(Notícia atualizada às 13h15)

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Compare já o seu PPR com 940 concorrentes com a ajuda da ASF

A ASF quebra anos de silêncio e lança uma ferramenta que permite comprar rendibilidades e comissões de 940 PPR sob a forma de seguros. Os consumidores ganham poder e o mercado ganha transparência.

Para ajudar os consumidores a tomarem opções mais informadas na hora de escolher um Plano de Poupança-Reforma (PPR), a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) disponibilizou no seu site uma plataforma de comparação de 940 PPR sob a forma de seguros e fundos de pensões.

A iniciativa surge após anos de silêncio regulatório sobre dados essenciais como rendibilidades e comissões, contrariando os próprios estatutos da ASF e deixando os consumidores sem informação detalhada desde 2021 que, segundo a ASF, acontecia por falta de uma “normalização na disponibilização dos dados com as comissões cobradas pelas seguradoras.

O objetivo é dar aos consumidores ferramentas que permitam comparar os produtos, que permita que as pessoas consigam verificar a oferta disponível que será mais favorável às suas necessidades e, por outro lado, disciplinar o mercado”, explica Eduardo Farinha Pereira, diretor do Departamento de Supervisão Comportamental da ASF, no decorrer da apresentação desta plataforma aos jornalistas, esta quarta-feira. “Queremos tornar o mercado mais justo”, sublinha.

A nova plataforma nasce de uma norma regulamentar aprovada a 20 de novembro de 2024 e publicada em Diário da República a 12 de dezembro, que obriga seguradoras e sociedades gestoras de fundos de pensões a reportarem à ASF, até 15 de abril, todos os dados necessários para a criação de uma base de dados centralizada, que teria de ser divulgada a partir de 30 de abril deste ano.

Esta base de dados inclui informações sobre rendibilidades históricas até dez anos, comissões de subscrição, transferência e reembolso e níveis de risco, uniformizando critérios de cálculo e apresentação para facilitar a comparação entre produtos.

A ausência prolongada de informação pública sobre os PPR foi uma das críticas feitas à ASF nos últimos anos, sobretudo porque a última divulgação de dados de rendibilidades e comissões destes PPR data de 2021, tendo desaparecido do site oficial do regulador. Agora, com esta plataforma, a ASF procura “implementar medidas que apoiem o consumidor no seu processo de decisão” e, ao mesmo tempo, cumprir os seus estatutos ao trazer maior transparência ao mercado.

“Com maior transparência o mercado é tendencialmente menos conflituoso, para que, no final do dia, quer operadores quer consumidores, consigam fazer isso de forma mais eficiente”, reforça Eduardo Farinha Pereira.

O responsável acredita ainda que “quanto maior a transparência, tendencialmente, menor será o custo para o consumidor”, devido ao aumento da concorrência. “Com esta ferramenta pretendemos que o consumidor consiga tirar o máximo proveito de comparação”, acrescenta.

Mercado em declínio a precisar de confiança

O lançamento da plataforma acontece num momento delicado para o setor: em 2023, o volume de subscrições de PPR atingiu mínimos de uma década, com apenas 1.725 milhões de euros investidos, uma queda de 53% em dois anos. A presidente da ASF, Margarida Corrêa de Aguiar, já tinha alertado para a perda de “ADN” dos PPR e para a necessidade de repensar o papel destes produtos como complemento de reforma.

Questionado pelo ECO sobre as várias limitações na transparência da informação disponibilizada por alguns PPR sob a forma de seguros, nomeadamente em matéria sobre a discriminação dos principais ativos das carteiras destes produtos, Eduardo Farinha Pereira defende que “não é tão relevante nos PPR de seguro de Vida quanto nos PPR de fundos de investimento saber os ativos que tem em carteira”.

Quanto à nova plataforma de comparação de PPR sob a forma de seguros e fundos de pensões PPR, a ASF pretende que possa ser o ponto de viragem para recuperar a confiança dos investidores e devolver aos consumidores o poder de escolha informado, num mercado que existe desde 1989 e que apresenta ainda uma grande opacidade e até alguma desconfiança.

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Rafaela Oliveira reforça equipa de Penal e Sancionatório da SRS Legal

Rafaela Oliveira é a nova associada da SRS Legal. A advogada vai integrar o departamento de Direito Penal e Sancionatório da firma.

A SRS Legal reforçou o departamento de Direito Penal e Sancionatório com a integração de Rafaela Oliveira, na qualidade de associada.

“A criação da área de Penal e Sancionatório foi bastante bem-sucedida e estamos contentes por podermos contar com a Rafaela Oliveira para nos ajudar a dar resposta à crescente demanda dos Clientes e matérias que estamos a acompanhar. A Rafaela é uma profissional capaz, com provas dadas e reconhecida no mercado”, refere em comunicado o líder do departamento Paulo de Sá e Cunha.

Rafaela Oliveira tem centrado a sua prática nas áreas do Direito Penal, Sancionatório e Compliance. Entre abril e setembro de 2023, no âmbito de um programa de secondment, integrou o departamento jurídico do Hospital Divino Espírito de Santo, em Ponta Delgada. Iniciou o seu percurso na sociedade Sousa Machado, Ferreira da Costa & Associados, tendo posteriormente integrado a Abreu Advogados, de onde transita.

“Estamos muito satisfeitos por, cerca de três meses depois da criação da área de Penal e Sancionatório, termos a capacidade de recrutar um novo membro para este departamento. O Paulo de Sá e Cunha e a Cátia Muchacho têm feito um excelente trabalho e a Rafaela Oliveira vai, certamente, continuar no seu trajeto”, sublinham os managing partners César Sá Esteves e Octávio Castelo Paulo.

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BEI e Santander têm 400 milhões para apoiar PME e setor agrícola

Financiamento tem como objetivo "melhorar o acesso ao financiamento para empresas em setores estratégicos". 325 milhões destinam-se a PME e os restantes 75 milhões ao setor agrícola.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) assinou com o Santander uma operação de financiamento no valor de 400 milhões de euros para apoiar investimentos de pequenas e médias empresas e do setor agrícola.

A operação tem como objetivo “melhorar o acesso ao financiamento para empresas em setores estratégicos de forma a potenciar o desenvolvimento agrícola e o apoio às regiões de coesão económica”, adianta um comunicado divulgado esta quarta-feira.

Dos 400 milhões disponíveis para financiamento, 75 milhões de euros destinam-se ao setor agrícola, no âmbito do Programa Agrícola Pan-Europeu, sendo que pelo menos 10% desse valor será alocado a jovens agricultores e recém-instalados. Trata-se da primeira operação assinada pelo BEI no âmbito do pacote de três mil milhões de euros lançado em 2024 para apoiar empresas agrícolas, com especial atenção às empresas lideradas por jovens empreendedores.

Os restantes 325 milhões de euros serão direcionados ao financiamento de PME e MidCaps em Portugal, “esperando-se que cerca de 60% dos fundos sejam alocados a regiões de coesão, promovendo o desenvolvimento económico em áreas com menor acesso ao crédito e incentivando a modernização empresarial”.

“Este financiamento reforça o compromisso do BEI com o crescimento económico sustentável, garantindo que as PME, incluindo o setor agrícola, tenham acesso a condições de financiamento mais favoráveis”, realça Jean-Christophe Laloux, diretor-geral e chefe de operações do BEI, citado em comunicado. “Ao apoiar jovens agricultores e projetos inovadores, contribuímos para a resiliência e competitividade da economia portuguesa”, acrescenta.

Já Amílcar Lourenço, administrador executivo do Santander Portugal, refere que o banco trabalha para “disponibilizar as melhores soluções aos nossos clientes, conscientes de que decisões de investimento sustentáveis são cruciais para o crescimento dos negócios e, consequentemente, para o desenvolvimento do país”.

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Desemprego recua ligeiramente até março. Emprego em máximos

Entre janeiro e março, a taxa de desemprego foi estimada em 6,6%, valor inferior em 0,1 p.p. ao do trimestre anterior e inferior em 0,2 p.p. ao do primeiro trimestre de 2024.

Apesar dos desafios, o mercado de trabalho português continua a dar provas de resiliência. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nos primeiros três meses do ano, a taxa de desemprego recuou ligeiramente tanto face ao trimestre anterior, como ao homólogo. Já o emprego atingiu máximos de 2011.

“A taxa de desemprego foi estimada em 6,6%, valor inferior em 0,1 pontos percentuais ao do trimestre anterior e inferior em 0,2 pontos percentuais ao do primeiro trimestre de 2024″, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

No total, entre janeiro e março, havia 365,8 mil pessoas desempregadas em Portugal, menos 2,5 mil do que no fim do ano passado e menos 3,8 mil do que no arranque de 2024.

Ora, desse total de desempregados, 36,9% estavam nessa situação há 12 meses ou mais. Em causa estão situações de desemprego de longa duração. Face ao trimestre anterior, o peso dessas situações no total do desemprego diminuiu (0,6 pontos percentuais). Aumentou, contudo, em comparação com o primeiro trimestre de 2024 (em 3,8 pontos percentuais), mostram os dados e o gráfico acima.

“Esta condição teve maior prevalência entre aqueles dos 55 aos 74 anos (56,0%), assim como entre os que completaram, no máximo, o terceiro ciclo do ensino básico (46,2%)”, detalha ainda o INE.

Por outro lado, a taxa de desemprego de jovens (16 a 24 anos), que foi estimada em 21,2% nos primeiros três meses de 2025, tendo recuado em relação ao trimestre anterior (0,6 pontos percentuais) e ao homólogo (1,8 pontos percentuais). Apesar da quebra, continua a corresponder a mais do que o triplo da taxa de desemprego para a globalidade do mercado de trabalho.

Teletrabalho cresce no arranque do ano

Quanto ao emprego, o INE indica que a população a trabalhar aumentou 0,6% em cadeia e 2,4% em termos homólogos, para quase 5,2 milhões de pessoas. É o valor mais elevado da série iniciada em 2011.

Entre estes trabalhadores, 20,9% (quase 1,1 milhões de indivíduos) praticaram teletrabalho no primeiro trimestre de 2025, isto é, trabalharam a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação. A fatia de empregados a cumprir este modelo de trabalho inovador aumentou tanto em cadeia (0,4 pontos percentuais), como em termos homólogos (1,7 pontos percentuais).

“Entre os empregados que trabalharam em casa, 23,4% (264,2 mil) fizeram-no sempre, 38,2% (430,7 mil) fizeram-no regularmente mediante um sistema híbrido que concilia trabalho presencial e em casa, e 14,4% (162,6 mil) trabalharam em casa pontualmente”, revelam os dados do gabinete de estatística.

Entre os empregados que trabalharam em casa, 23,4% fizeram-no sempre, 38,2% fizeram-no regularmente mediante um sistema híbrido que concilia trabalho presencial e em casa, e 14,4% trabalharam em casa pontualmente

INE

Por outro lado, segundo o destaque publicado esta manhã, até março, a subutilização do trabalho abrangeu 628,4 mil pessoas, o que correspondeu a um acréscimo de 0,5% (2,9 mil) em relação ao trimestre anterior e a um decréscimo de 3,4% (21,9 mil) relativamente ao período homólogo.

Já a taxa de subutilização do trabalho, estimada em 11,1%, manteve-se inalterada em relação ao trimestre anterior e diminuiu em termos homólogos (0,6 pontos percentuais)”, lê-se na nota divulgada esta manhã.

Destaque ainda para a população inativa, que aumentou 0,4% em relação ao trimestre anterior e relativamente ao homólogo, para 3,8 milhões de pessoas.

(Notícia atualizada às 11h32)

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Sondagem diária aponta para queda da AD e recuperação da Esquerda e do Chega

  • ECO
  • 7 Maio 2025

PS e liberais também recuam nas intenções de voto, mas menos do que a coligação entre PSD e CDS. Bloco de Esquerda é o partido que mais cresce, alcançando agora os 2,3%, mais meio ponto percentual.

A candidatura da Aliança Democrática (34,8%) é a que mais cai ao quinto dia da sondagem diária da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF e a TVI/CNN, já após os debates entre todos os partidos com representação parlamentar. As intenções de voto na coligação formada pelo PSD e o CDS recuaram junto da classe baixa, mas o PS (26,6%) e a Iniciativa Liberal (6,8%) também caem, ainda que menos.

Por sua vez, o Chega (16,8%) aproveita estas quedas, assim como a esquerda: o Bloco de Esquerda é o partido que mais cresce, alcançando agora os 2,3%, mais 0,5 pontos percentuais do que na sondagem anterior; o Livre sobe quatro décimas e passa para 3,8%, e a CDU também ganha terreno e alcança os 3,5%, mais 0,3 pontos percentuais. O PAN mantém-se nos 0,6%, menos de um terço dos votos que permitiram eleger Inês Sousa Real para a Assembleia da República nas eleições de 2024.

Depois de ter atingido na última sondagem um recorde de 19,8%, o número de indecisos baixou para 18,4%. Na análise da intenção de voto sem distribuição de indecisos, a Aliança Democrática perde apenas 0,4 pontos e fica em 28,4%. O PS não sobe nem desce e continua com 21,7%. O Chega cresce 0,5 pontos, para 13,7%, e os liberais caem 0,4 pontos, para 5,6%.

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