Multimilionários em ascensão: a nova geografia da riqueza global

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 14 Março 2025

O número de multimilionários cresceu 4,4% em 2024, ultrapassando 2,3 milhões de indivíduos no mundo. Os EUA lideram, impulsionados pelo mercado financeiro e tecnologia, segundo a Knight Frank.

O número de multimilionários (HNWIs – High Net Worth Individuals, pessoas com património superior a 10 milhões de dólares) aumentou 4,4% em 2024, atingindo 2.341.378 indivíduos globalmente. Estes dados fazem parte do mais recente The Wealth Report, da consultora imobiliária multinacional Knight Frank, parceira da Quintela + Penalva em Portugal.

Todas as regiões do mundo registaram um aumento na população de multimilionários, mas os Estados Unidos lideraram a expansão com um crescimento de 5,2%. A Ásia seguiu de perto, com um aumento de 5%, e a África registou uma subida de 4,7%. A Europa teve um crescimento mais modesto, com 1,4%, ficando atrás da Australásia (3,9%), do Médio Oriente (2,7%) e da América Latina (1,5%).

Liam Bailey, diretor mundial do estudo na Knight Frank, destaca os fatores que impulsionaram essa expansão: “embora a economia global tenha abrandado em 2024, a resiliência dos EUA ajudou a aumentar a confiança dos investidores. As tendências que impulsionam a criação de riqueza, incluindo o crescimento dos mercados financeiros, a valorização das bolsas de valores e a corrida às criptomoedas, continuaram. E, apesar das tensões geopolíticas, o comércio mundial manteve-se resiliente, contribuindo para esse crescimento”.

Quase 40% dos multimilionários do mundo vivem nos Estados Unidos.

Centros de riqueza e novas tendências
Quase 40% dos multimilionários do mundo vivem nos Estados Unidos, seguidos da China (20%). O Japão é o único outro país a ultrapassar os 5% da população global de HNWIs. Nos países do Médio Oriente, o crescimento de 2,7% da população multimilionária reflete uma estratégia de diversificação económica. Economias como a Arábia Saudita estão a investir fortemente em setores como o do turismo, hotelaria, tecnologia, biotecnologia e energias renováveis, reduzindo a dependência do petróleo e do gás.

Outro dado histórico do The Wealth Report 2024 é o facto de, pela primeira vez, o número de indivíduos com património superior a 100 milhões de dólares ter ultrapassado os 100.000. Este marco reforça a crescente concentração de riqueza e o papel da elite financeira na definição de tendências económicas globais.

Impacto no mercado de luxo e imobiliário
O crescimento da população multimilionária tem reflexos diretos no mercado de luxo, desde o setor imobiliário até aos bens de consumo premium. O aumento da riqueza em países asiáticos e do Médio Oriente impulsiona investimentos em propriedades de alto valor, joalharia, arte e carros de colecionador.

Xangai – A China é o segundo país com maior concentração de multimilionários.

Lisboa e outras cidades europeias continuam a ser destinos atrativos para investidores estrangeiros, apesar do crescimento mais moderado da riqueza no continente. O segmento imobiliário de luxo e os mercados emergentes de residências exclusivas e investimento alternativo continuam a crescer, impulsionados pelo aumento global do património.

Com a dinâmica financeira global a evoluir rapidamente, a ascensão dos multimilionários promete continuar a redefinir os mercados e a influenciar decisões económicas a nível internacional.

Dubai – Nos países do Médio Oriente, a população multimilionária teve um crescimento de 2,7%.

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Porto e Gaia investiram 57 milhões no desporto nos últimos quatro anos

Porto e Gaia disputam o título de Capital Mundial do Desporto 2027 com Buenos Aires. O vencedor será anunciado entre abril e maio. Têm de provar até domingo que têm tudo para saírem gloriosas.

Só nos últimos quatro anos, os municípios do Porto e de Vila Nova de Gaia investiram 57 milhões de euros no desenvolvimento desportivo. Agora, finalistas na corrida a Capital Mundial do Desporto 2027, juntamente com Buenos Aires (Argentina), as duas câmaras estão, até domingo, empenhadas numa operação de charme para “convencer” o comité de avaliação de que são merecedoras do título, que deverá ser anunciado em abril ou maio deste ano.

Liderado por Gian Francesco Lupattelli, presidente da ACES Europa Associação das Capitais e Cidades Europeias do Desporto, o comité de avaliação irá “testemunhar o impacto positivo que o desporto tem na vida da população“, começou por notar Rui Moreira, autarca do Porto, convencido de que “a candidatura será levada a bom porto”.

A comitiva conhecerá alguns dos equipamentos fruto de um grande investimento das duas câmaras. “Só no Porto foram investidos em políticas e infraestruturas desportivas cerca de 35 milhões de euros, entre 2021 e 2024“, contabilizou Moreira, antes de a comitiva começar o périplo por vários equipamentos das duas cidades.

“Trata-se de um investimento significativo para a realidade portuguesa e que se concentrou em seis grandes áreas de atuação: incentivo ao exercício físico regular; melhoria das infraestruturas e equipamentos desportivos e democratização do seu acesso; dinamização do desporto escolar; apoio a clubes e associações locais; organização de eventos e programas desportivos; atração de grandes competições nacionais e internacionais”, detalhou o autarca da Invicta.

Receção da comissão de avaliação da candidatura do Porto e Gaia a Capital do Desporto em 2027.Andreia Merca/CM Porto 14 março, 2025

Vamos dar uma imagem daquilo que somos na prática desportiva e vamos dizer apenas a esta comissão de que não estamos dependentes de infraestruturas nem da prática desportiva. Estamos apenas dependentes da decisão deles [do comité de avaliação da ACES Europa Associação das Capitais e Cidades Europeias do Desporto]”, assinalou, por sua vez, Guilherme Aguiar, vereador do desporto do município de Vila Nova de Gaia.

“Iremos fazer a defesa da candidatura num passeio de barco pelo rio Douro e vamos visitar equipamentos desportivos que são símbolo das duas cidades”, detalhou o vereador da câmara gaiense.

A comitiva começou esta sexta-feira por visitar o Complexo Desportivo do Monte Aventino e o Estádio do Dragão no Porto, para depois fazer a travessia para o outro lado do rio Douro. Já em Vila Nova de Gaia, os dois municípios tiram da cartola o Pavilhão Multiúsos Nelson Mandela e o Complexo da Lavandeira (Centro de Alto Rendimento, Pavilhão e Estádio Municipal) para convencer o comité a dar-lhes o título.

Para Rui Moreira, as duas cidades que, pela primeira vez, apresentam uma candidatura conjunta, têm razões de sobra para ganharem esta disputa com Buenos Aires, até pelo investimento na ordem de 57 milhões de euros no desenvolvimento desportivo nos últimos quatro anos. Mas, mais do que a rede de equipamentos, o presidente da câmara do Porto destacou as pessoas, os clubes e as associações desportivas como grandes trunfos nesta candidatura que acredita ter tudo para ganhar.

“Acreditamos que não só preparámos uma candidatura forte, como também temos os melhores argumentos que são as pessoas”, além da vantagem de ter mar e rio “que poucas cidades têm”. O que proporciona “condições quase únicas ao nível dos desportos náuticos”, sustentou. Acresce o facto de serem palco de eventos desportivos de projeção internacional e terem políticas de incentivo à prática desportiva. Além de apoiarem mais de 20 mil atletas federados como mote de coesão territorial, inclusão e educação para a cidadania. As duas cidades têm, assim, até domingo para mostrar o que valem.

Apesar de admitir ser difícil antecipar o retorno económico no caso do Porto e Gaia vencerem o título, Rui Moreira acredita que o evento terá um “impacto importante” ao trazer também por arrasto o turismo desportivo. Acresce ainda o impacto de fomento. “Vai levar a que seguramente os nossos sucessores — nós, Porto e Gaia, estamos de saída — tenham a motivação para continuar a investir no desporto”. Este é o último mandato do independente Rui Moreira e do socialista Eduardo Vítor Rodrigues à frente das câmaras do Porto e Gaia, respetivamente.

“É também uma forma de deixarmos aqui a semente daquilo que é preciso continuar a fazer”, reiterou Moreira. “Agora tenho a certeza de uma coisa, isto vai apaixonar e vai encantar as pessoas nas várias modalidades”, argumentou Rui Moreira.

Já o presidente da ACES Europa, que depois segue para Buenos Aires para decidir a vencedora, destacou as potencialidades do país para acolher eventos de grande dimensão. Ainda assim, Gianfranco F. Lupattelli acabou por revelar o seu candidato preferido: “Sou europeu, quero que ganhe Portugal. Os americanos [da comitiva] preferem que ganhe Buenos Aires. Esta é a motivação para que vença o melhor”.

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Aguiar-Branco conta com dissolução do Parlamento na quarta-feira

  • Lusa
  • 14 Março 2025

"A informação que eu recebi foi de que a dissolução [será] a 19 de março, com efeitos a partir de 20", revelou o presidente da Assembleia da República.

O presidente da Assembleia da República disse esta sexta-feira ter informação de que o Parlamento será dissolvido na quarta-feira, com efeitos a partir de quinta, mas afirmou que vai esclarecer e informar os grupos parlamentares durante a tarde.

A informação que eu recebi foi de que a dissolução [será] a 19 de março, com efeitos a partir de 20“, adiantou José Pedro Aguiar-Branco.

No final de uma maratona de votações no plenário, Aguiar-Branco tomou a palavra para se despedir dos deputados, uma vez que será o último plenário no qual participa, indicando que na próxima semana estará “ausente do país”.

“É o meu último plenário, não é o último plenário da Assembleia, que esse será na próxima semana, na quarta-feira”, indicou.

Na sequência desta intervenção, o deputado do PSD Hugo Carneiro questionou se na próxima quarta-feira a reunião será plenária ou já da Comissão Permanente, o órgão que funciona quando a Assembleia da República está dissolvida.

Aguiar-Branco explicou que estava previsto que na quarta-feira já se reunisse a Comissão Permanente, mas, dado o calendário que lhe foi transmitido, ainda poderia haver uma última reunião plenária para o debate preparatório do Conselho Europeu, que esteve inicialmente previsto para esta semana. E acrescentou que, “se houver alguma alteração”, esse debate será feito em Comissão Permanente.

“Eu vou clarificar hoje e notificarei. Esta era a informação que eu tinha, foi a que me foi transmitida, não lhe posso resolver isto neste momento. Será feita a respetiva indicação durante a parte de tarde”, indicou, depois de o deputado socialista Filipe Neto Brandão ter dito que “importa clarificar” quando é que o parlamento será dissolvido.

“Até porque tem consequências para saber se pode haver uma comissão na quarta-feira de manhã, ou não”, afirmou o presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

O Presidente da República anunciou na quinta-feira, numa comunicação ao país, que as eleições legislativas antecipadas vão realizar-se a 18 de maio, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo PSD/CDS-PP.

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Gastronomia de alta-costura<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 14 Março 2025

As grandes casas de moda estão a apostar na intersecção entre a alta-costura e a alta-gastronomia, criando restaurantes e cafés que refletem o seu ADN de luxo e exclusividade. Vamos conhecê-los?

Este artigo integra a 13.ª edição do ECOmagazine, que pode comprar AQUI. O fenómeno, não sendo novo, tem vindo a ganhar força, com novas inaugurações em cidades como Paris, Milão e Nova Iorque. Recentemente, esta última, testemunhou a inauguração de três grandes espaços: o novo Armani/Ristorante na Madison Avenue, o Le Café Louis Vuitton na 5ª Avenida e a renovação do Blue Box Café da Tiffany’s. Além disso, há rumores de que a Prada pode estar prestes a abrir um restaurante no Soho, fortalecendo ainda mais a presença das casas de moda na gastronomia. A abertura de restaurantes e cafés por marcas de luxo faz parte de uma estratégia mais ampla de expansão para o lifestyle. Estas marcas estão a investir na criação de espaços que traduzem a sua identidade de forma tangível e experiencial,

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TAP assinala 80 anos com promessa de manter “portugalidade” e “foco no Brasil”

Administrador executivo salienta que "a TAP não esteve sempre na esfera pública e conseguiu sempre ser portuguesa". Aposta no Brasil e EUA é para manter, mas companhia está a explorar outros mercados.

Fundada a 14 de março de 1945, por iniciativa de Humberto Delgado, a TAP assinalou os seus 80 anos com uma cerimónia no seu espaço na feira de turismo BTL, em Lisboa. Mário Chaves, chief operating officer da companhia, acredita que, mesmo privatizada, a TAP manterá sempre a sua “portugalidade”. Foco no Brasil é para manter, mas a empresa está a olhar também para outras possibilidades de expansão.

“A TAP viveu muitos momentos nestes 80 anos. Se virem a história, a TAP não esteve sempre na esfera pública e conseguiu sempre ser portuguesa. Sendo português quero que a empresa fique sempre com a sua portugalidade. É uma marca, tem as nossas cores, é a TAP e a TAP é Portugal”, disse esta sexta-feira o administrador com o pelouro operacional, à margem do evento, quando questionado sobre a privatização.

No dia anterior, o CEO da transportadora aérea, Luís Rodrigues, admitiu um atraso no processo de venda devido à queda do Governo. “Neste momento, ninguém está a falar no fim da privatização da TAP, mas num adiamento de dois ou três meses”, afirmou na CNN Summit dedicada ao turismo que decorre na BTL, em Lisboa.

A TAP está, neste momento, a cumprir o seu plano de reestruturação. A TAP também vive num contexto de um aeroporto que está sobrelotado, em que as possibilidades de expansão são limitadas. Está a explorar caminhos alternativos para continuar o seu crescimento. No contexto mundial que existe mundial, a TAP tem de estar sempre com atenção àquilo que acontece em todos os mercados para se conseguir adaptar.

Mário Chaves

Administrador executivo com o pelouro operacional

Mário Chaves assinalou que a TAP “está a cumprir o seu plano de reestruturação” e “vive num contexto de um aeroporto que está sobrelotado, em que as possibilidades de expansão são limitadas”. A companhia está, no entanto “a explorar caminhos alternativos para continuar o seu crescimento”, disse.

O chief operational officer afirmou que “o foco no Brasil é, obviamente, para manter” e que existiu um investimento nos EUA que está a dar frutos”. “Temos de esperar pelos eventos para perceber como a TAP se adapta. Se se adaptou nos últimos 80 anos também se irá adaptar agora”, disse.

“A TAP tem-se expandido. Abriu este ano uma rota Porto-Boston e tem outros sítios onde está a procurar mercado e onde possa pôr mais voos e aumentar a oferta”, acrescentou.

Esta é uma empresa com um forte peso na economia nacional e uma marca distintiva do nosso país, uma empresa que sempre soube, e saberá, responder a todos os desafios que lhe são colocados.

Miguel Pinto Luz

Ministro das Infraestruturas e Habitação

O Ministério das Infraestruturas enviou na terça-feira à tarde um comunicado onde também assinala os 80 anos da companhia, destacando os 16,1 milhões de passageiros transportados em 2024. “A resiliência dos trabalhadores da TAP permitiu que a companhia alcançasse um nível de excelência e um papel estratégico e diferenciador a nível mundial. Esta é uma empresa com um forte peso na economia nacional e uma marca distintiva do nosso país, uma empresa que sempre soube, e saberá, responder a todos os desafios que lhe são colocados”, afirmou o ministro Miguel Pinto Luz, citado na nota.

O Supremo Tribunal de Justiça proferiu, na quinta-feira, a decisão final sobre a nulidade de uma norma do Acordo de Empresa anterior dos tripulantes de cabine, rejeitando a reclamação apresentada pela TAP, segundo avançou o Diário de Notícias. Os tripulantes com contrato de trabalho seja sem termo devem agora ser incluídos na categoria de “CAB I” com a subsequente evolução salarial. Num comunicado aos associados o SNPVAC pede agora uma reunião com “caráter de urgência” à administração da TAP. Confrontado com esta questão, Mário Chaves preferiu não responder: “Não há muitas companhias aéreas com esta idade. O foco hoje deve ser a comemoração dos 80 anos e nada mais”.

Estatuto “para a vida” no programa de milhas

Para assinalar o 80.º aniversário foi editado o livro “Voar É Preciso”, que inclui mais de 700 imagens, a maioria inéditas, que mostram a história de oito décadas da TAP. O trabalho resulta de uma parceria transatlântica entre Portugal e o Brasil, sendo da autoria de Rita Tamagnini, diretora de Comunicação Corporativa & Relações Externas da TAP, e Gianfranco Beting, empresário brasileiro, executivo do setor e publisher da revista Flap International, no Brasil.

Na cerimónia a TAP anunciou ainda o lançamento de um novo estatuto do programa Miles & Go, o Tier for Life, apresentado por Sofia Lufinha, a administradora executiva com o pelouro do serviço a clientes. “Os nossos clientes que viajaram connosco todos estes anos vão ganhar um estatuto para a vida, ou seja, quem fez dois milhões ou três milhões de milhas em acumulado, será gold ou navigator for life e vai manter todos os benefícios do estatuto a partir desse momento“, explicou. Quem tiver este estatuto irá receber o cartão correspondente, “feito com materiais dos aviões”. No site da TAP será possível consultar as milhas acumuladas desde 1998.

Foram também anunciados os seis novos chefes dos menus da classe executiva da TAP, que representam diferentes regiões de Portugal: Ana Moura, Marco Almeida, Ana Braz, Ricardo Luz, Rita Magro, António Galapito.

(notícia atualizada às 15h33 com comunicado do Ministério das Infraestruturas e Habitação)

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+M

MB Way já é a forma de pagamento mais utilizada pelos portugueses nas compras online, segundo a Marktest

  • + M
  • 14 Março 2025

Os pagamentos através de multibanco ou de referência multibanco foram destronados para a segunda posição, com estas opções a serem utilizadas por cerca de 3,8 milhões de portugueses.

O MB Way passou a ser, pela primeira vez, a forma de pagamento mais utilizada pelos portugueses nas suas compras online. Este método de pagamento registou um crescimento de quase 500 mil utilizadores, havendo agora mais de quatro milhões de compradores online a pagar com MBWay.

Os pagamentos através de multibanco ou de referência multibanco foram assim destronados para a segunda posição, com estas opções a serem utilizadas por cerca de 3,8 milhões de portugueses. As conclusões fazem parte do Barómetro e-commerce, estudo da Marktest que realizou seis mil entrevistas.

A análise, que teve por objetivo identificar e caracterizar os comportamentos dos portugueses no que diz respeito ao comércio eletrónico, apurou ainda que o vestuário, calçado e artigos de moda, as viagens para férias, os bilhetes para espetáculos e eventos desportivos e os livros são as categorias de produtos nas quais os portugueses que já compram online assumem de forma mais evidente a intenção de comprar mais no futuro.

Estas já são, no entanto, as categorias mais compradas em ambiente online pelos consumidores portugueses, sendo que o vestuário, calçado e artigos de moda destacam-se, ao serem indicados por mais de 70% dos portugueses.

Entre as categorias de produtos comprados que também superam os 50% de referências surgem as de viagens (54%) e de bilhetes (51%), às quais se segue a de livros (48%).

Já os artigos de decoração para o lar, bem como os de filmes e música, foram os que apresentaram maior crescimento em relação a 2024, subindo mais de três pontos percentuais.

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Votação do alargamento da licença parental travada no Parlamento

Alargamento da licença parental partiu de uma iniciativa subscrita por 24 mil cidadãos. Foi aprovada na generalidade, baixou à especialidade, mas daí não saiu.

Num último esforço, Bloco de Esquerda, PCP, Livre e PAN ainda pediram que as votações na especialidade do alargamento da licença parental fossem feitas esta sexta-feira no plenário, mas o PSD, o CDS (ambos com votos contra) e o PS (com a abstenção) impediram-no. A iniciativa que tinha sido subscrita por 24 mil cidadãos deverá ficar, então, pelo caminho.

Atualmente, os progenitores têm direito a um subsídio correspondente a 100% da remuneração nas licenças de 120 dias (quatro meses), bem como nas licenças de 150 dias (cinco meses), mas apenas se cada um dos progenitores gozar, pelo menos, 30 dias (um mês). Caso não haja essa partilha, a licença de 150 dias paga 80% do salário de referência.

Há também a possibilidade de receber o subsídio parental inicial por 180 dias (seis meses), indicando a lei em vigor que o montante a receber é o correspondente a 83% da remuneração de referência, nos casos em que cada um dos progenitores goze, pelo menos, 30 dias (um dia).

O projeto de lei de iniciativa de cidadãos que esteve a a ser discutido no Parlamento viria dilatar estes prazos. Previa que o subsídio a 100% fosse pago nas licenças de seis meses, mesmo que não haja partilha entre os pais.

Por outro lado, criava a possibilidade de receber este subsídio por 210 dias (sete meses) com 100% do salário desde que cada um dos progenitores goze, pelo menos, 30 dias (consecutivos ou é dois períodos de 15 dias). Ou seja, numa licença de sete meses, bastaria um mês gozado pelo pai para que a licença fosse paga a 100%, segundo esse projeto de lei.

Na especialidade, vários dos partidos apresentaram propostas de alteração, mas não chegaram a ser feitas votações, porque foram sendo pedidos adiamentos e, entretanto, o país entrou em crise política. Num último esforço, BE, PCP, Livre e PAN pediram que essas votações fossem feitas esta tarde em plenário. Mas tal foi travado.

Importa notar que a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, tinha avisado que o alargamento proposto poderia agravar a desigualdade de género, já que a maioria dos cuidados com os filhos ainda recai sobre elas, prejudicando-as no mercado de trabalho.

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Portos de Sines e do Algarve já têm nova administração. Conheça a equipa

O novo executivo composto por Pedro do Ó Ramos, Fernanda Nunes e Jaime Puna, assume a liderança da administração numa altura de forte internacionalização para o Porto de Sines.

Pedro do Ó Ramos, Fernanda Nunes e Jaime Puna APS

O Portos de Sines e Algarve (APS) já tem um novo conselho de administração que entrou em funções na segunda-feira, dia 10 de março. Pedro do Ó Ramos assume o cargo de presidente, acompanhado por Fernanda Nunes e Jaime Puna, como vogais executivos.

“O novo executivo assume a liderança da APS numa altura de forte internacionalização para o Porto de Sines, destacando-se ainda os desafios inerentes à transição energética e sustentabilidade ambiental, bem como a prossecução da estratégia de inovação e digitalização”, lê-se no comunicado da administração dos Portos de Sines e do Algarve.

A nomeação de Pedro do Ó Ramos surge depois de o Governo substituir José Luís Cacho como presidente da administração dos Portos de Sines e do Algarve.

Licenciado em Direito, pela Faculdade de Direito de Lisboa, Pedro do Ó Ramos foi secretário de Estado do Mar e deputado em várias legislaturas na Assembleia da República. Foi ainda vogal do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Habitação (INH) e presidente da Comissão Executiva do projeto “Velhos Guetos, Novas Centralidades”, sob os EEA Grants, com funções interventivas de regeneração urbana.

Com pós-graduação em logística pela Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE), e Mestrado em Ciências Empresariais, também pela ESCE, Fernanda Nunes acumula uma vasta experiência na área de logística e gestão portuária. Recentemente foi diretora da delegação de Lisboa/Setúbal da Jomatir Logistics, tendo ainda exercido funções de business manager na Medway e logistics manager na Mediterranean Shipping Company (MSC) e Pionner.

É professora de gestão logística e portuária na Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal (ESCE IPS).

Jaime Puna, doutorado em Engenharia Química no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (IST/UL), desenvolveu funções de chefe de produção na antiga unidade de fabrico de produtos químicos para manutenção industrial, Triquímica. É atualmente professor adjunto no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) onde leciona nas áreas de Engenharia Química, Biológica, e Qualidade e Ambiente.

Foi investigador responsável (IR/co-IR) de projetos de I&D nas áreas da bioenergia, tendo sido responsável do Laboratório de Tecnologia Química do ISEL, entidade onde exerceu também funções de coordenador da Licenciatura em Engenharia Química e Biológica.

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Merz chega a acordo para aprovar plano de despesas para a Defesa e Infraestruturas na Alemanha

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Março 2025

O futuro chanceler alemão e líder dos conservadores chegou a acordo com os Verdes, esta sexta-feira, sobre um aumento maciço do endividamento do Estado na maior economia da Europa.

O futuro chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, chegou a acordo com os Verdes sobre o pacote de despesas no valor de 500 mil milhões de euros para Defesa e Infraestruturas, avança o Politico.

Os Verdes concordaram com o plano do líder dos conservadores alemães após terem garantido compromissos para proteger as despesas relacionadas com o clima, segundo pessoas familiarizadas com as negociações.

A União Democrata-Cristã (CDU), em coligação com a União Social-Cristã (CSU), espera aprovar o acordo durante a atual legislatura, onde terá a necessária maioria de dois terços com os votos do Partido Social-Democrata (SPD) e os Verdes.

A votação está marcada para a próxima terça-feira, 18 de março, antes da primeira sessão da nova composição do Bundestag, prevista para 25 de março.

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Costa desafia líderes europeus a debater defesa e recursos para o próximo orçamento da UE

Ucrânia e defesa na agenda, mas presidente do Conselho Europeu abre também porta à discussão sobre o próximo orçamento de longo prazo da UE e os novos recursos próprios para pagar a dívida pandémica.

Como garantir que o orçamento de longo prazo da União Europeia terá verbas necessárias para os objetivos a que se propõe, nomeadamente o investimento em defesa, e como é que será pago o ‘monstro’ da dívida europeia emitida para financiar a resposta à pandemia. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, quer iniciar o debate sobre o tema na reunião da próxima semana dos líderes europeus e já lançou o repto.

O tema tem vindo a ganhar peso nas instâncias europeias. Primeiro, devido à necessidade de aumento do investimento em defesa europeia e para o qual é preciso encontrar soluções de financiamento. Depois, porque a Comissão Europeia terá de começar, a partir de 2028, a pagar a dívida emitida para financiar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e os restantes programas de apoio para mitigar o impacto da pandemia. Uma ‘bomba relógio’ que, como o ECO explica aqui, coloca uma pressão acrescida nas negociações do próximo Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia para 2028-2034 e que abrange quase 40 programas de despesa por um período de sete anos, estabelecendo limites máximos para cada domínio de despesa.

Na carta-convite dirigida aos líderes europeus para o Conselho Europeu de 20 e 21 de março, que terá lugar em Bruxelas, António Costa assinala que o elemento central da ordem do dia será a competitividade. No entanto, realça que o objetivo passará também por dar seguimento à reunião extraordinária do Conselho Europeu de 6 de março, nomeadamente abordando os acontecimentos mais recentes no que toca à Ucrânia e as próximas etapas no domínio da defesa.

António Costa abre, contudo, a porta a um novo tema e propõe ao Conselho Europeu “a primeira troca de pontos de vista sobre o próximo quadro financeiro plurianual (QFP) e os novos recursos próprios”, que deverá ocorrer durante o jantar de quinta-feira.

É necessária uma abordagem abrangente em matéria de despesas e receitas. O meu objetivo é que este contributo possa ser tido em conta pela Comissão nas suas propostas para o pacote QFP, que deverão ser apresentadas antes do verão.

António Costa

Presidente do Conselho Europeu

É necessária uma abordagem abrangente em matéria de despesas e receitas. Tendo em conta os desafios que estamos a enfrentar, é importante que todos encaremos este debate com um espírito de abertura e de responsabilidade coletiva. O meu objetivo é que este contributo possa ser tido em conta pela Comissão nas suas propostas para o pacote QFP, que deverão ser apresentadas antes do verão”, argumenta.

Neste sentido, aponta duas questões para guiar o debate:

  • Como abordar a principal equação financeira do próximo QFP, ou seja, como garantir que o orçamento disporá dos recursos necessários para a União Europeia alcançar os objetivos que se propôs?
  • Qual será o papel dos novos recursos próprios no próximo QFP, especialmente à luz do futuro reembolso do Next Generation EU?

Da agenda do dia farão parte outros pontos, como a migração e os recentes acontecimentos no Médio Oriente. De acordo com o programa previsto por António Costa, os líderes europeus terão um almoço de trabalho com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, no qual debaterão “o multilateralismo e outras questões mundiais, em especial os preparativos para a Terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos e a Quarta Conferência Internacional sobre o Financiamento do Desenvolvimento”.

Esforçar-me-ei por que a nossa reunião dure apenas um dia, mas, dada a incerteza que rodeia os eventuais desenvolvimentos a nível internacional, não posso excluir a possibilidade de termos de continuar na manhã de sexta-feira“, admite sobre um Conselho no qual o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deverá intervir na manhã do primeiro dia.

Os líderes europeus acordaram na semana passada acelerar a mobilização do financiamento para reforçar o investimento em defesa, apoiando o plano “Rearmar a Europa”, numa altura em que a apresentação do Livro Branco sobre o futuro da defesa europeia está prevista para a próxima semana, antes do Conselho.

Acolhendo com “satisfação” a recomendação da Comissão de “ativação, de forma coordenada, da cláusula de escape nacional sob o Pacto de Estabilidade e Crescimento como uma medida imediata”, na cimeira extraordinária de 6 de março, os líderes europeus pediram, contudo, ao executivo comunitário que “explore outras medidas, levando em consideração as opiniões do Conselho, ao mesmo tempo em que garante a sustentabilidade da dívida, para facilitar gastos significativos com defesa em nível nacional em todos os Estados-membros”.

Ademais, solicitou à instituição liderada por Ursula von der Leyen que proponha “fontes de financiamento adicionais para a defesa “inclusive por meio de possibilidades e incentivos adicionais oferecidos a todos os Estados-membros, com base nos princípios de objetividade, não discriminação e igualdade de tratamento dos Estados-membros, no uso de suas alocações atuais sob os programas de financiamento relevantes da UE, e que apresente rapidamente propostas relevantes”.

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Transporte aéreo cresce 6% no arranque do ano. Aeroportos portugueses receberam 4,2 milhões de passageiros em janeiro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Março 2025

No primeiro mês do ano, 4,2 milhões de pessoas passaram pelos aeroportos portugueses. França foi o principal país de origem e de destino dos voos, seguida por Espanha e Reino Unido.

Os aeroportos portugueses receberam 4,2 milhões de passageiros em janeiro, o que evidencia uma subida de 5,9% face ao mesmo mês de 2024, de acordo com as estatísticas rápidas divulgadas esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Janeiro registou um desembarque médio diário de 65,6 mil passageiros, valor histórico e que é 6,8% superior ao observado no mesmo mês de 2024 (61,4 mil), enquanto o número de aeronaves que aterraram nos aeroportos nacionais em voos comerciais teve um ligeiro aumento de 1,6%, para 16 mil.

No mês em análise, 81,1% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, ou seja, 1,6 milhões. A maioria (63,2% do total) era proveniente do continente europeu, refletindo uma subida homóloga de 6,1%. O continente americano foi a segunda principal origem, com 11,1% do total de passageiros desembarcados (mais 7,1% face a janeiro de 2024).

Aeronaves aterradas e passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais – diário

Fonte: INE

Quanto ao destino dos passageiros, 82,4% corresponderam a tráfego internacional, num total de 1,8 milhões de pessoas. O principal destino foram países da Europa (66,4% do total), com um crescimento homólogo de 4,1%. O segundo principal destino dos passageiros embarcados foi, igualmente, o continente americano (10,3% do total).

O gabinete estatístico nota ainda que, no primeiro mês de 2025, verificou-se um decréscimo de 0,5% no movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais face a janeiro de 2024, num total de 18,2 mil toneladas. Porém, em relação a dezembro, trata-se de uma desaceleração de 9,1 pontos percentuais.

França foi o principal país de origem e de destino dos voos em janeiro, com o número de passageiros desembarcados e embarcados a aumentarem 6,5% e 1,9%, respetivamente, em termos homólogos.

Espanha e Reino Unido ocupam a segunda e terceira posições, como principais países de origem, e posições inversas como principais países de destino, enquanto o Brasil e a Alemanha alternam a quarta e a quinta posição consoante país de origem ou de destino dos voos.

Ainda no período em análise, as estatísticas rápidas do transporte aéreo dão conta de que o aeroporto de Lisboa movimentou mais de metade do total de passageiros (56,9%), cerca de 2,4 milhões. Este valor aponta para um aumento de 6,9% comparativamente a janeiro de 2024.

O aeroporto do Porto, por sua vez, concentrou 22,4% do total de passageiros, com uma subida homóloga de 2,1%, para 949,6 mil. Funchal foi o terceiro aeroporto com maior movimento de passageiros em janeiro, tendo registado um crescimento de 9,3%, para 330 mil.

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Barcelense Mecwide dispara faturação e empregos após entrar nos data centers

Com fábricas em Portugal, Moçambique e Angola, o grupo de engenharia fundado e detido por Carlos Palhares aumentou 50% a faturação para 170 milhões de euros em 2024, empregando 1.600 trabalhadores.

A empresa portuguesa de serviços de engenharia especializada Mecwide alcançou um volume de negócios de cerca de 170 milhões de euros em 2024, o que representa um crescimento de mais de 50% face ao ano anterior.

“Somos um player de referência em Portugal, onde continuamos a reforçar a nossa posição de liderança, mas a maior parte do nosso negócio é realizado além-fronteiras, desde os Países Nórdicos ao resto da Europa, até à nossa forte presença em África”, afirma André Pinto, CEO da Mecwide.

“Acreditamos que a engenharia, a inovação e a gestão são os motores da nossa diferenciação e criação de valor e, por isso, temos vindo a reforçar a nossa aposta nestas áreas”, conclui o líder da empresa de Barcelos, citado em comunicado.

André Pinto, CEO da MecwideMecwide

No ano passado, a empresa criada por Carlos Palhares concluiu a construção de uma nova unidade industrial em Angola, no valor de 42,5 milhões de euros, o maior investimento da empresa de Barcelos no país.

O Grupo tem vindo a apostar no setor dos data centers e estabeleceu uma parceria com a norueguesa CTS. Em junho do ano passado, o braço norueguês CTS Nordics, a americana Victaulic e a barcelense Mecwide inauguraram em Vila Nova de Cerveira uma fábrica dedicada ao pré-fabrico de tubagens para a construção de data centers. Com perto de 60 trabalhadores no arranque, a unidade industrial no Alto Minho representou um investimento de oito milhões de euros.

E foi também com a colaboração da empresa liderada por Carlos Palhares que o CTS Group desenhou e construiu um complexo de data centers para a Green Mountain, “destinado exclusivamente ao TikTok”.

“Queremos produzir em Portugal, aproveitando o know-how e a capacidade industrial do país, levando essa expertise ao mercado global”, realça André Pinto, a propósito da parceria com o grupo norueguês.

Criado em 2009, com sede em Barcelos e 1.600 trabalhadores, o grupo Mecwide tem fábricas em Portugal, Moçambique e Angola. É atualmente controlada em exclusivo por Carlos Palhares, após o empresário ter recomprado 51% da empresa à capital de risco Inter-Risco, que esteve no capital durante cerca de uma década.

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