APAVT alerta para a importância de confiar as férias a alguém credenciado com a campanha “Só nas mãos de quem sabe”

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  • 29 Maio 2025

Desenvolvida pela Message in a Bottle, a campanha recorre ao humor e a situações absurdas para alertar para o risco de se confiar as férias a alguém que não é agente de viagens.

Assinalando o Dia Nacional do Agente de Viagens, celebrado esta sexta-feira, a APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo lança a campanha “Só nas mãos de quem sabe”. A iniciativa pretende “alertar o público para os riscos de adquirir viagens através de vendedores não certificados“, bem como “valorizar o papel profissional dos agentes de viagens“.

Desenvolvida pela Message in a Bottle, a campanha recorre ao humor e a situações absurdas para transmitir a mensagem de que confiar as férias a alguém que não é agente de viagens é tão arriscado como pedir a um polícia para celebrar um casamento ou ir ao cabeleireiro para tratar de uma dor de dentes.

A nossa intenção é sensibilizar com leveza, criando empatia com o consumidor e orgulho junto dos profissionais. Esta campanha mostra que o agente de viagens é muito mais do que um intermediário – é um verdadeiro consultor, alguém que garante segurança, apoio e qualidade em todas as fases da viagem“, diz Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, citado em comunicado.

A campanha conta com divulgação nos canais digitais, através de vídeos curtos, imagens partilháveis e conteúdos educativos, onde se inclui “um apelo direto” ao consumidor para verificar o Registo Nacional das Agências de Viagens e Turismo (RNAVT) antes de comprar qualquer serviço.

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Mota-Engil tem 142 vagas para estágios em sete países

Candidaturas aos estágios na Mota-Engil estão abertas até agosto. Há 142 vagas disponíveis, sendo que, mais de metade, são em engenharias. Ainda assim, há vagas também em marketing, RH e direito.

Já estão abertas as candidaturas ao programa de estágios da Mota-Engil. Este ano, há 142 vagas disponíveis em sete países. A construtora procura candidatos com licenciatura ou mestrado em áreas tão diversas como engenharia civil, direito, gestão de recursos humanos e marketing.

“A Mota-Engil acaba de lançar a 12ª edição do StartME – o programa corporativo de estágios do grupo –, o qual tem permitido a integração de jovens através de um modelo de seleção, acolhimento, formação contínua e acompanhamento da carreira profissional“, anuncia a cotada, numa nota enviada às redações.

Na edição deste ano, há oportunidades de estágio em Portugal (74), Angola (28), Colômbia (duas), México (dez), Moçambique (três), Peru (22) e Uganda (três).

O grupo procura candidatos com habilitações ao nível da licenciatura ou mestrado nas áreas de arquitetura (6 vagas), engenharia civil (71 vagas), comunicação e marketing (uma vaga), economia, gestão e contabilidade (18 vagas), e engenharia elétrica (seis vagas).

Há também oportunidades na área de engenharia de ambiente (dez vagas), engenharia geológica (uma vaga), recursos humanos (uma vaga), engenharia de gestão industrial (quatro vagas), informática (uma vaga), direito (uma vaga), engenharia mecânica (13 vagas), engenharia de minas (quatro vagas) e áreas de qualidade, segurança e ambiente (cinco vagas).

“As candidaturas decorrerão até final de agosto, estando disponível toda a informação no site corporativo e restantes plataformas de comunicação do Grupo Mota-Engil”, realça ainda a cotada, que indica que o programa terá início a 6 de outubro.

Segundo detalha a Mota-Engil, este programa está dividido em três fases: primeiro, um processo de seleção “transversal e rigoroso”; Segue-se um período nas instalações do grupo para “promover o alinhamento com a cultura e os valores do grupo”. Já a última fase consiste na colocação dos selecionados nos estágios de 12 meses, período em que são acompanhados por tutores.

“Num programa que acolheu nas 11 edições anteriores um total superior a 1.100 jovens, de destacar a elevada taxa de retenção, que na última edição foi de 96% após término do estágio“, remata a cotada.

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IVA é mais regressivo em Portugal do que na Zona Euro. A culpa é da desigualdade na propensão a consumir

A desigualdade aumenta com o pagamento do IVA e este aumento é maior em Portugal porque a desigualdade na propensão a consumir é mais acentuada, conclui o Banco de Portugal.

O IVA é mais regressivo em Portugal do que na média dos países da Zona Euro, um resultado da maior propensão ao consumo pelas famílias com mais rendimentos. A conclusão é de um estudo do Banco de Portugal (BdP) divulgado esta quinta-feira, que revela que o país está entre os cincos Estados onde a receita do IVA tem mais peso na economia.

O estudo divulgado em antecipação ao Boletim Económico de junho revela que, em Portugal, a desigualdade após o pagamento do IVA aumenta, subindo de 30,3 para 31,96. “Esta característica é comum a todos os países da área do euro, mas o IVA em Portugal distingue-se por contribuir para um aumento da desigualdade pós-imposto acima da média da área do euro, revertendo cerca de um terço do efeito redistributivo gerado pela aplicação do IRS”, explicam os economistas do banco central.

Contudo, a maior regressividade do IVA — que implica que o imposto absorve uma fatia maior do rendimento das famílias mais pobres face às que têm maiores rendimentos — não resulta de uma menor eficácia das taxas reduzidas na mitigação do impacto deste imposto. Reflete, sim, uma maior desigualdade na propensão a consumir em Portugal entre as famílias com mais rendimentos e as famílias com menos rendimentos.

Fonte: “O IVA em Portugal e a sua incidência na distribuição de rendimento” – Boletim Económico de junho, Banco de Portugal

O efeito regressivo do IVA reverte mesmo em cerca de um terço o efeito redistributivo gerado pela aplicação do IRS, um imposto progressivo. Segundo dados do Banco de Portugal, a Grécia é o país da Zona Euro em que o IVA é mais regressivo, sendo a Bélgica o país no qual apresenta menor regressividade. No entanto, como o impacto na desigualdade depende, para além da regressividade, da taxa média de imposto, a Grécia mantém-se como o país no qual o imposto mais aumenta a desigualdade, mas é o Luxemburgo que surge no extremo oposto.

Apesar de o IVA ser um imposto de aplicação homogénea na Zona Euro e ter de cumprir regras comunitárias comuns existem algumas diferenças tanto na taxa normal — que varia entre 17% e 25% –, como no número e no tipo de taxas reduzidas aplicadas. O Banco de Portugal destaca que, atualmente, nenhum país na Zona Euro aplica a taxa normal mínima de 15% estabelecida na legislação europeia e em todos os países existem bens e serviços isentos de IVA.

Nos cálculos do supervisor bancário, a taxa média do IVA apresenta uma tendência de ligeiro aumento na média dos países do euro, tendo Portugal seguido este movimento, com um de 10% para 13%. Ou seja, o país passou de uma posição abaixo da média da do euro nos anos 2000, para uma posição entre a média (12%) e o percentil 75 (14%) nos anos mais recentes, explicam os economistas.

Fonte: “O IVA em Portugal e a sua incidência na distribuição de rendimento” – Boletim Económico de junho, Banco de Portugal

O Banco de Portugal conclui também que “Portugal está entre os cinco países da área do euro onde a receita do IVA tem mais peso na economia“. Entre 2000 e 2023, a receita do IVA em Portugal, em rácio do Produto Interno Bruto (PIB), aumentou 1,4 pontos percentuais (pp.), situando-se em 9% em 2023.

“Este aumento foi particularmente marcado durante a crise da dívida soberana. Durante todo o período considerado, Portugal manteve-se quase sempre acima da média da área do euro, posicionando-se na última década no quartil superior de países com um rácio 1 pp. acima da média”.

Os economistas do banco central destacam que a posição relativa reflete a maior importância do consumo na estrutura da economia portuguesa — 79% em Portugal face a 73% na Zona euro em 2023 — e o facto de a taxa média de IVA em Portugal ser ligeiramente superior à média da Zona Euro.

Em Portugal, o IVA correspondia a um quinto da receita fiscal em todos os países da Zona Euro, enquanto em Portugal representava 36%.

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Transitários exigem averiguação da legalidade da taxa “abusiva” aplicada pela Menzies

Associação dos Transitários de Portugal exige a averiguação da legalidade da "taxa de continuidade do serviço" pela ANAC, Autoridade da Concorrência e Ministério das Infraestruturas.

A Associação dos Transitários de Portugal (APAT) “exige” a averiguação da legalidade da “taxa de continuidade do serviço” aplicada pela Menzies Aviation Portugal, antiga Groundforce, desde 2024. A entidade que representa mais de 250 empresas a operar em território nacional pede a suspensão até que sejam concluídas as avaliações.

Os transitários opõem-se à manutenção da taxa de continuidade do serviço, considerando que está a “prejudicar gravemente a logística nacional, incluindo empresas e consumidores”. A taxa aplicada pela Menzies “continua a afetar gravemente a integridade das operações logísticas e das transações comerciais, desprezando os donos das cargas, distorcendo o mercado e colocando em risco princípios constitucionalmente consagrados”, refere a APAT em comunicado.

Sete meses depois dos transitários terem contestado a taxa “abusiva” imposta pela Menzies, e sem intervenção da tutela, os transitários assumem a exposição da situação à ANAC, Autoridade da Concorrência e aos Ministérios das Infraestruturas e da Economia.

A associação argumenta ainda que esta taxa “coloca em risco o princípio da continuidade territorial e a igualdade de acessos ao território continental”, e diz que o mercado funciona “como um monopólio, uma vez que a liberdade de escolha e a concorrência são inexistentes do ponto de vista do cliente da carga”.

“A aplicação indiscriminada desta taxa a todas as cargas – independentemente do
seu valor, volume ou natureza – gera efeitos profundamente desproporcionados, sobretudo quando aplicada a cargas de reduzida dimensão ou valor económico: precisamente o caso da maioria das operações com destino a Lisboa”, alerta a associação.

No caso da capital, a APAT explica que “chega mesmo a representar um acréscimo superior a 100% sobre os valores previamente cobrados a título de handling, comprometendo gravemente a sustentabilidade económica das operações, numa situação prática de monopólio e contribuindo ativamente para degradar o já de si frágil setor da carga aérea”.

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Porto vai ser ‘capital da Indústria 4.0’ com 500 especialistas na Alfândega

Profissionais da eletrónica, semicondutores, dispositivos médicos e equipamentos industriais aterram no Porto para cimeira da transformação digital na indústria organizada pela Critical Manufacturing.

O Porto vai transformar-se na capital mundial da Indústria 4.0 nos dias 12 e 13 de junho com a realização da segunda edição da MES & Industry 4.0 International Summit (MESI 4.0 Summit). No edifício da Alfândega deverá juntar mais de 500 participantes, como profissionais dos setores da eletrónica, semicondutores, dispositivos médicos e equipamentos industriais.

Organizada pela portuguesa Critical Manufacturing, esta cimeira internacional dedicada à transformação digital na indústria juntará decisores, especialistas em tecnologia e líderes de opinião, garantindo aos participantes “acesso privilegiado” a estratégias práticas, casos de estudo reais e uma visão aprofundada sobre o futuro da manufatura inteligente.

A organização destaca como oradores principais o presidente e arquiteto de soluções da 4.0 Solutions, Walker Reynolds, reconhecido como uma das vozes mais influentes na área da automação industrial; e Thomas Kaufmann, vice-presidente executivo e Chief Operations Officer da divisão Automóvel da Infineon, que abordará a convergência entre transformação digital, descarbonização e resiliência das cadeias de abastecimento.

Na cidade Invicta vão estar igualmente os líderes de algumas das empresas globais que estão a construir o futuro da indústria, como a TDK Electronics, amsOSRAM, Red Hat, Alfa Laval Group Digital, Vandewiele, Medtronic, Jabil, Keysight, HCL Tech, LTTS, Imec, Danfoss e ASMPT. Rick Franzosa, presidente de investigação para a indústria na Tech-Clarity e ex-analista da Gartner, é outro dos nomes que vai subir também ao palco principal.

“A MESI 4.0 Summit foi concebida como uma plataforma aberta para profissionais da indústria partilharem experiências, trocarem ideias e fomentarem o pensamento inovador. Ao reunir diferentes perspetivas, estamos a criar um espaço de diálogo construtivo que promove soluções eficazes. Esta cimeira é sobre aprendermos uns com os outros, questionar o status quo e impulsionar a digitalização da produção de forma significativa”, aponta Francisco Almada Lobo, CEO da Critical Manufacturing.

Francisco Almada Lobo, cofundador e CEO da Critical Manufacturing

No mesmo comunicado de imprensa, a multinacional com sede na Maia, onde tem mais de 450 funcionários, destaca o workshop “Missão: Indústria 4.0 – Adoção de Novas Tecnologias Digitais”. Conduzido por Jeff Winter, um dos maiores influenciadores da Indústria 4.0 no LinkedIn, vai explorar aplicações concretas de tecnologias como inteligência artificial, digital twins, plataformas de dados e MES (manufacturing execution system).

Sublinhando que “a maior barreira à transformação digital não é a tecnologia, mas sim saber utilizá-la de forma eficaz”. Jeff Winter, que é vice-presidente de estratégia de negócio da Critical Manufacturing, salienta que a MESI 4.0 Summit “existe precisamente para colmatar essa lacuna, reunindo quem está a liderar esta mudança” e que os participantes “podem esperar conversas francas, lições práticas e estratégias para aplicar diretamente na sua fábrica”.

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Guerra comercial não trava receitas da Nvidia e ações disparam 6%

A Nvidia continua a desafiar o cerco dos EUA à China com um aumento de 69% das receitas e uma subida de 5% das ações. A guerra tecnológica aquece e a liderança americana parece cada vez mais em jogo.

Num trimestre marcado pelo endurecimento das restrições às exportações de tecnologia para a China, a Nvidia alcançou um crescimento de 69% nas receitas, atingindo 44,1 mil milhões de dólares e superando as estimativas dos analistas de 43,3 mil milhões de dólares.

As ações da empresa liderada por Jensen Huang abriram a subir cerca de 5%, mas já estão a valorizar 6%, num efeito que se está a alastrar também às restantes empresas de semicondutores.

O forte desempenho da Nvidia deve-se, em grande parte, à procura “incrivelmente forte” por produtos que alimentam aplicações de inteligência artificial, segundo o CEO Jensen Huang, apesar do impacto direto das novas regras de exportação aplicadas pelo governo dos EUA.

Jensen Huang criticou publicamente as limitações de exportação, defendendo que proteger os fabricantes chineses apenas os torna mais fortes a longo prazo.

Em abril, a empresa incorreu numa provisão de 5,5 mil milhões de dólares devido ao excesso de inventário e a obrigações de compra do chip H20, cuja exportação para a China passou a exigir licença especial, reduzindo em 2,5 mil milhões de dólares as vendas previstas naquele mercado.

Para o segundo trimestre fiscal, a Nvidia prevê receitas de 45 mil milhões de dólares, um valor que já incorpora uma estimativa de perda de 8 mil milhões de dólares em vendas na China, mas que ainda assim poderá ficar ligeiramente abaixo dos 45,5 mil milhões de dólares apontados pelos analistas. Mesmo assim, o guidance da empresa reflete a confiança da empresa na capacidade de reorientar parte da procura para outros clientes, incluindo contratos recentemente anunciados com “soberanos de inteligência artificial” na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos.

Efeito de Trump transversal no mercado

O impacto das restrições comerciais espelha-se numa perda potencial de 50 mil milhões de dólares em vendas anuais na China, um dos maiores mercados de semicondutores, que a Nvidia classificava antes como “inacreditavelmente subexplorado”.

Jensen Huang criticou publicamente as limitações de exportação, defendendo que proteger os fabricantes chineses apenas os torna mais fortes a longo prazo e apelando a uma revisão das regras que, diz ele, fragilizam a liderança norte-americana em inteligência artificial.

Apesar destes constrangimentos, a margem bruta ajustada da Nvidia manteve-se em 71%, em linha com as expectativas comunicadas em fevereiro e com as estimativas de mercado, mesmo após excluída a contribuição negativa da provisão de abril. Para o atual trimestre, a empresa antecipa uma ligeira melhoria para cerca de 72%, acima das projeções médias dos analistas de 71,7%.

O otimismo dos investidores relativamente à Nvidia reflete-se também no efeito de contágio para as ações de outras empresas de semicondutores, que acumulam também ganhos esta quinta-feira em bolsa, beneficiando de uma perceção generalizada de que o ciclo de compras para inteligência artificial continua em fase de aceleração e não em arrefecimento.

Esta dinâmica chega num momento em que os EUA intensificam medidas protecionistas, com tarifas e limitações de licenciamento, na tentativa de conter o avanço tecnológico da China, mas acabam por reforçar o apetite por fornecedores alternativos fora do mercado chinês.

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FMI identifica reformas urgentes para Europa reduzir fosso de 30% da riqueza face aos EUA

A União Europeia arrisca ficar presa à sombra dos EUA se não avançar já com reformas estruturais profundas, alerta o Fundo Monetário Internacional, que vê Portugal entre os mais atrasados.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta esta quinta-feira para uma “grande e persistente diferença de rendimento per capita” da Europa face aos EUA que, no ano passado, se situava “próximo dos 30% para muitas economias europeias avançadas e ainda maior para outras”. Portugal, por exemplo, apresenta um rendimento por habitante em paridade do poder de compra 40% abaixo dos EUA.

Num relatório intitulado “Prioridades da Europa em matéria de reformas estruturais a nível nacional”, que analisa as prioridades de reforma estrutural ao nível nacional para a Europa, os analistas do FMI identificam deficiências críticas na produtividade total dos fatores, e a utilização da mão-de-obra e a intensidade de capital como as principais causas desta disparidade económica.

A análise do FMI surge num momento em que Portugal prepara uma nova legislatura sob a liderança da AD – Coligação PSD/CDS, cujo programa eleitoral para 2025-2029 apresenta várias medidas que se alinham com as recomendações da instituição internacional para acelerar o crescimento económico europeu.

O estudo do FMI é claro na identificação do problema central: “deficiências na utilização da mão-de-obra, intensidade de capital, e mais importante – produtividade total dos fatores desempenham um papel” na explicação do gap económico europeu face à maior economia do mundo. Esta análise é particularmente relevante para Portugal, que integra o grupo de países europeus com maiores distâncias face à fronteira económica.

Segundo o relatório, “estas deficiências de longa data irão agravar-se com perspetivas demográficas que podem mecanicamente reduzir a taxa de participação agregada e também enfraquecer a inovação”. Uma realidade que Portugal conhece bem, enfrentando um dos mais acelerados processos de envelhecimento populacional da Europa.

Reformas do mercado de trabalho lideram prioridades

O FMI identifica cinco áreas prioritárias para reformas estruturais, sendo que as reformas do mercado de trabalho e construção de capital humano lideram a lista de prioridades em termos de frequência e urgência. Esta área representa quase um terço de todas as prioridades identificadas entre os países europeus analisados, destacam os analistas do Fundo.

As recomendações específicas incluem “construir capital humano através da melhoria dos sistemas educativos e ampliação de programas de formação”, mas também “incentivar a participação da força de trabalho de vários grupos populacionais (mulheres, jovens e seniores), e atrair e integrar trabalhadores estrangeiros, especialmente aqueles com competências valiosas”.

Para fomentar a competitividade do tecido empresarial, o FMI recomenda “cortar burocracias, reduzir barreiras à entrada e saída de empresas, e facilitar obstáculos estruturais à construção”.

O programa da AD demonstra alinhamento com estas prioridades. Segundo o programa eleitoral, o partido de Luís Montenegro propõe-se a “continuar a aumentar o salário mínimo com a meta de 1.100 euros e o salário médio para 2 mil euros”, além de continuar a promover medidas específicas para os jovens já em vigor, como o IRS Jovem reduzido e isenção de IMT e de Imposto de Selo na compra da primeira casa.

As reformas fiscais estruturais ocupam o segundo lugar nas prioridades identificadas pelo FMI na maioria dos países europeus. A instituição liderada por Kristalina Georgieva destaca que estas reformas “podem reduzir distorções e encargos administrativos, levando a uma alocação mais eficiente de recursos, maior produtividade e, em alguns casos, melhor utilização da mão de obra”.

A AD apresenta uma estratégia fiscal que vai ao encontro destas recomendações, prometendo reduzir IRS em dois mil milhões de euros, dos quais 500 milhões já em 2025, baixando a carga fiscal sobre os rendimentos, em especial para a classe média. Esta medida alinha-se com a recomendação do FMI de reduzir distorções fiscais sobre o trabalho.

Regulamentação empresarial e inovação

O relatório do FMI identifica também como prioritárias “as reformas de regulamentação empresarial, o aprofundamento dos mercados de crédito e capital domésticos, e o melhoramento do desenho das políticas de inovação”. Para fomentar a competitividade do tecido empresarial, o FMI recomenda “cortar burocracias, reduzir barreiras à entrada e saída de empresas, e facilitar obstáculos estruturais à construção”.

O programa da AD responde também a estas recomendações com o “Plano de Ação Prioritária para um Estado ao Serviço das Pessoas”, que promete “modernizar a máquina do Estado, para um serviço mais ágil, centrado nas pessoas e empresas” e “simplificar e acelerar os licenciamentos”, lê-se no programa eleitoral. Adicionalmente, propõe uma redução transversal de IRC sobre as empresas, com diminuição gradual até 17% e uma simplificação fiscal.

O FMI alerta que “a implementação bem-sucedida das prioridades exigirá esforços políticos significativos”. Portugal, como um dos 27 membros da União Europeia e economia mais desenvolvida, beneficia de um contexto institucional mais favorável, mas o relatório sublinha a importância da “coordenação entre reformas domésticas e ao nível da União Europeia” para maximizar os ganhos.

Para Portugal, que se enquadra no grupo de economias avançadas, um ganho próximo dos 5% do PIB por via da implementação das reformas prioritárias sugeridas pelo FMI, representaria um impulso significativo para convergir com os níveis de rendimento dos parceiros europeus mais desenvolvidos.

O Fundo estima ganhos substanciais da implementação das reformas prioritárias, sublinhando que a implementação de todas as reformas prioritárias poderia elevar o nível do PIB no médio prazo em mais de 9% nas economias dos Balcãs Ocidentais, próximo de 7% na região da Europa Central, Oriental e do Sudeste (CESEE), e quase 5% nas economias avançadas excluindo CESEE.

Para Portugal, que se enquadra no grupo de economias avançadas, um ganho próximo dos 5% do PIB por via da implementação das reformas prioritárias sugeridas pelo FMI, representaria um impulso significativo para convergir com os níveis de rendimento dos parceiros europeus mais desenvolvidos.

O relatório enfatiza ainda que “as reformas domésticas e ao nível da União Europeia interagem de múltiplas formas”, sendo frequentemente complementares. Os analistas destacam, por exemplo, que o aprofundamento dos mercados de capitais através de reformas domésticas seria difícil sem o completar da União dos Mercados de Capitais ao nível da União Europeia.

A AD reconhece esta dimensão europeia no seu programa, reafirmando o “compromisso firme com a pertença à União Europeia” e a “participação ativa no processo de integração europeia”. O alinhamento entre as recomendações do FMI e as propostas do programa eleitoral da AD sugere uma estratégia coerente para reduzir o gap económico face aos parceiros mais desenvolvidos, embora o sucesso dependa da capacidade de execução e da coordenação com as iniciativas europeias.

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Trump recorre de decisão judicial que bloqueia nova política tarifária

  • Lusa
  • 29 Maio 2025

Presidente norte-americano decidiu recorrer após ter tido conhecimento da decisão do tribunal federal, que considerou a sua política tarifária ilegal.

O Governo dos EUA recorreu esta quinta-feira de uma decisão judicial que bloqueia a maioria das tarifas de importação impostas pelo Presidente Donald Trump, argumentando que este extrapolou a sua autoridade ao adotar a medida.

O Presidente norte-americano decidiu recorrer após ter tido conhecimento da decisão do tribunal federal, que considerou a sua política tarifária ilegal, apesar da insistência do Governo na necessidade destes impostos, argumentando que existem défices comerciais significativos que criaram uma “emergência económica nacional”.

O recurso foi interposto no Tribunal de Recurso dos Estados Unidos, de acordo com documentos judiciais obtidos pela cadeia de televisão norte-americana CNN.

Esta rápida ação do Governo de Trump criou incerteza para as empresas e para os consumidores do país, abrindo caminho para uma batalha comercial que se pode prolongar.

A decisão judicial de bloqueio afeta as chamadas tarifas do “Dia da Libertação”, quando Trump anunciou a imposição de tarifas contra a China, o México e o Canadá, para combater a entrada de fentanil nos Estados Unidos.

Estas tarifas podem agora ficar congeladas enquanto os recursos são resolvidos em tribunal, mesmo antes de os Estados Unidos conseguirem fechar acordos comerciais com países terceiros.

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Sabseg reforça proteções aos enfermeiros da Ordem

O protocolo renovado entre a corretora e a Ordem dos Enfermeiros prevê extensão de coberturas base e facultativas e tem como parceiros aa companhias Ageas Seguros e Caravela.

A corretora de seguros Sabseg reforçou o protocolo institucional com a Ordem dos Enfermeiros (OE), que assegura aos seus membros com inscrição ativa o acesso a condições preferenciais em soluções de proteção pessoal e profissional, com aconselhamento gratuito, acompanhamento especializado e apoio permanente, em todo o território nacional.

Em parceria com as seguradoras Ageas Seguros e a Caravela, a Sabseg refere que o protocolo “traduz-se numa resposta concreta às necessidades específicas da classe de enfermagem, procurando apoiar quem diariamente assegura os cuidados de saúde da população, através de segurança contratual, consultoria especializada e processos simplificados”.

“Este é um protocolo que se traduz em valor real para os profissionais de enfermagem”, sublinha Miguel Machado, CEO da Sabseg, “colocamos à disposição dos membros da Ordem soluções concretas, eficazes e acompanhadas de aconselhamento gratuito”, conclui.

O protocolo oferece condições exclusivas em seguros seguro de Saúde com possibilidade de extensão a cônjuge e dependentes, de Acidentes Pessoais e de Trabalho, de Multirriscos Habitação e Automóvel.

O protocolo confere condições particulares para seguro de Vida ligados ou não ao crédito habitação e Seguro para cães e gatos, com cobertura de responsabilidade civil e despesas veterinárias.

Melhoria da cobertura de Responsabilidade Civil Profissional

O seguro de Responsabilidade Civil Profissional recebe melhoramento com possibilidade de reforço face à cobertura base contratada pela Ordem dos Enfermeiros que assegura apenas a cobertura mínima legal para o exercício da profissão.

O protocolo permite agora, por iniciativa por parte do membro da OE, a realização de um upgrade facultativo a essa apólice incluindo aumento dos capitais cobertos, redução ou eliminação de franquias, cobertura de funções de coordenação, ensino, direção clínica ou atuação no estrangeiro, Proteção jurídica complementar, tanto em sede civil como disciplinar e inclusão de retroatividade para atos clínicos anteriores à subscrição.

O aconselhamento gratuito, considerado pela Sabseg como elemento diferenciador, é assegurado por consultores especializados, com experiência na mediação de seguros para profissionais de saúde e inclui a análise individualizada da situação do membro da OE, simulação comparativa de soluções ajustadas ao seu perfil, apoio na leitura e compreensão das coberturas, explicação clara das exclusões, franquias e condições particulares e assistência permanente na gestão da apólice e, se necessário, na tramitação de sinistros.

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IGAS abre inspeção na ULS de Gaia/Espinho sobre cirurgias ‘fora de horas’ depois de denúncias contra ex-presidente

Processo foi instaurado no início de junho de 2024 e agrega várias denúncias sobre a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho, incluindo o anterior presidente do conselho de administração.

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou um processo de averiguação à Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho por suspeitas de acumulação de funções, conflito de interesses e atividade cirúrgica realizadas fora do horário regular. Em causa estão denúncias contra o anterior presidente do conselho de administração, Rui Guimarães.

A informação consta de uma nota divulgada no site daquela entidade e revela que o processo foi instaurado em 4 de junho de 2024 por despacho do inspetor da IGAS, encontrando-se em fase de desenvolvimento.

“O processo de inspeção 057/2024-INS agrega várias denúncias recebidas nesta Inspeção-geral sobre a referida entidade, incluindo o anterior presidente do conselho de administração”, refere.

De acordo com o Observador, Rui Guimarães faturou cerca de 52 mil euros em três anos em cirurgias fora do horário regular ao abrigo do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), mecanismo para reduzir o excesso de doentes em lista de espera. Segundo aquele jornal, o médico trabalhava aos sábados no Hospital de Gaia quando, ao mesmo tempo, liderava a própria unidade hospitalar. Por cada sábado ganhava cerca de 1.700 euros.

Rui Guimarães foi um dos presidentes de conselhos de administração afastado pelo Governo em fevereiro. O médico foi nomeado diretor clínico do Hospital de Barcelos durante o Governo de Pedro Passos Coelho, tendo sido nomeado CEO do Centro Hospital de Gaia/Espinho durante o Governo de António Costa.

Em declarações ao site da AESE como alumnus do PADIS – Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde, Rui Guimarães apontou como principais conquistas “sentir o privilégio de ver o” seu “centro hospitalar reconhecido pelo que tem feito durante a pandemia”.

“Sentir orgulho em vestir a mesma camisola que as nossas equipas. Reduzir os tempos de espera dos doentes. Criar melhores infraestruturas, nomeadamente novo serviço de medicina intensiva construído em 90 dias. Sentir o reconhecimento e apreço da nossa população pelos nossos profissionais”, afirmou o médico.

O peso das cirurgias no SNS realizadas fora do horário regular disparou nos últimos cinco anos e, em 2024, já representavam 32,6% do total das operações nos hospitais públicos, tendo superado as 239 mil intervenções, de acordo com dados da Direção Executiva do SNS disponibilizados ao ECO.

Nos últimos cinco anos (terminados em 2024), as cirurgias realizadas fora de horas representaram cerca de 26% das cirurgias totais realizadas nos hospitais públicos, tendo registado um aumento todos os anos ao longo deste período. Os dados revelam que o número de cirurgias “fora de horas”, contratualizada pelo Conselho de Administração com os diretores de serviços, aumentou 21% em 2024 face a 2023 e 170,36% face a 2020.

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Oposição chumba contas da Câmara de Évora com acusações de falta de controlo

  • Lusa
  • 29 Maio 2025

A oposição na autarquia de Évora chumbou a prestação de contas referente a 2024, acusando a gestão CDU de falta de controlo Presidente relaciona a decisão com a proximidade das eleições autárquicas.

A oposição na Câmara de Évora chumbou a prestação de contas referente a 2024, acusando a gestão CDU de falta de controlo, mas o presidente do município relacionou a decisão com a proximidade das eleições autárquicas.

“As contas são o que são e traduzem aquilo que foi a realidade da câmara durante o ano de 2024”, afirmou o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, eleito pela CDU, em declarações à agência Lusa nesta quinta-feira.

Escusando-se, para já, a comentar as razões de ordem política da oposição, o autarca comunista considerou que os argumentos utilizados “não justificam o voto contra as contas” e assinalou a proximidade das eleições autárquicas.

“Estamos em ano eleitoral”, lembrou, defendendo que esta decisão tem “uma componente política fundamental”, que resulta da proximidade das autárquicas conjugada com algumas dúvidas sobre as contas municipais.

A proposta de prestação de contas de 2024 foi chumbada na mais recente reunião de câmara, realizada na quarta-feira, com os votos contra de PS, PSD e Movimento Cuidar de Évora, tendo recolhido apenas votos favoráveis da CDU.

Contactada pela Lusa, a vereadora do PS Lurdes Pratas Nico justificou o voto contra por considerar que se mantêm as razões pelas quais os socialistas votaram desfavoravelmente a prestação de contas referente a 2023.

“A falta de controlo interno, inconformidades com o regulamento interno, ausência de processos de reestruturação e, um dos aspetos mais importantes, o facto de as reconciliações bancárias de 2024 não estarem concluídas”, enumerou.

Também em declarações à Lusa, o vereador do PSD Henrique Sim-Sim assumiu que, “desta vez, era impossível deixar passar as contas”, apontando à gestão CDU “falta de transparência e falta de rigor nas contas públicas”.

“Reconciliações bancárias por fazer desde 2021, o equilíbrio financeiro em causa e um peso muito excessivo no que diz respeito aos custos com o pessoal, que aumentaram 12 milhões de euros entre 2021 e 2024”, deu como exemplo.

Já Florbela Fernandes, vereadora do Movimento Cuidar de Évora, contactada pela Lusa, alegou que os resultados das contas de 2024 “são péssimos para Évora e muito preocupantes” e explicou que o voto desfavorável “tem a ver com a falta da ação” da gestão CDU.

“Corremos o risco de não cumprir o saneamento financeiro e voltarmos ao PAEL [Programa de Apoio à Economia Local] e isso tem graves consequências para o concelho”, pois “a lei diz que já estamos em incumprimento há dois anos consecutivos”, referiu.

Nas declarações à Lusa, o presidente do município disse que a câmara tem “feito um esforço para resolver o problema da reconciliação bancária” e que “a maior parte dos assuntos foi resolvida”, garantindo que o que falta “não oferece preocupação”.

“Tem a ver, essencialmente, com problemas de capacidade interna para podermos dar resposta” à questão da reconciliação bancária, devido “à saída de funcionários e entrada de novos”, adiantou.

Para o autarca, “a generalidade das contas de 2024 tem indicadores positivos e, se comparados com o ponto de partida, em 2013”, quando a CDU venceu as eleições e assumiu a gestão do município, “são indicadores muito positivos”.

A dívida global do município passou de 95 milhões de euros, em 2013, para 50,3 milhões, no final de 2024, enquanto o prazo médio de pagamento desceu de 755 dias para 104, no mesmo período, salientou.

Ainda assim, Pinto de Sá reconheceu como aspeto negativo das contas de 2024 “os pagamentos em atraso na ordem de 2,5 milhões de euros”.

Carlos Pinto de Sá cumpre o terceiro e último mandato na presidência da Câmara de Évora, cujo executivo é composto por dois eleitos da CDU, dois do PS, dois do PSD e um do Movimento Cuidar de Évora.

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Super Bock mostra a importância de se estar atento aos amigos “porque nem sempre estamos super”

  • + M
  • 29 Maio 2025

Com criatividade d’O Escritório, a campanha estende-se ao packaging. As garrafas têm rótulos especiais onde não consta a palavra "super".

É sob o mote “porque nem sempre estamos super” que a Super Bock alerta em campanha para a “importância de estar atento a quem nos rodeia“, mostrando que “a amizade autêntica se manifesta nos gestos simples e nos momentos mais necessários”.

A campanha mostra diferentes grupos de amigos que, “entre conversas, brindes e trocas de olhar, encontram o momento ideal para mostrar que os amigos existem para todas as ocasiões” Através da assinatura “Olha pelo teu pack” a marca reforça assim a ideia de que “cuidar dos nossos é essencial”.

“Este ano, voltamos a brindar à amizade. A essa ligação que se sente nos brindes, nas conversas sem filtros, nos reencontros que sabem bem e nos silêncios cúmplices. Porque os verdadeiros amigos fazem a diferença: nos dias bons e nos dias em que nem tudo está super. Às vezes, basta estarem lá com aquele discreto apoio que muda tudo“, diz Bruno Albuquerque, diretor de marketing de cervejas e patrocínios do Super Bock Group, citado em comunicado.

Com criatividade d’O Escritório, a campanha marca presença em televisão, digital, out of home (OOH) e redes sociais. O planeamento de meios ficou a cargo da Initiative, enquanto a Live Content assegurou a amplificação digital e a LPM a comunicação.

A campanha estende-se ao packaging da marca de cerveja, pelo que garrafas selecionadas dos formatos 33cl, 30x25cl e 6x33cl exibem rótulos especiais onde não consta a palavra “super” (de Super Bock), enquanto as caixas e packs ganham destaque com elementos gráficos inspirados no mote “porque nem sempre estamos super”.

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