Fundo de Estabilidade da UE arrecada 5 mil milhões e conclui financiamento para 2024

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

O Mecanismo Europeu de Estabilidade indicou que o fundo "levantou 3 mil milhões de euros numa nova obrigação longa de 3 anos a 2,5%, com vencimento em 15 de dezembro de 2027".

O Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) arrecadou cinco mil milhões de euros, completando assim o programa de financiamento para o ano de 2024, segundo foi anunciado esta terça-feira.

Em comunicado, o Mecanismo Europeu de Estabilidade, que é o sucessor do FEEF, indicou que o fundo “levantou 3 mil milhões de euros numa nova obrigação longa de 3 anos a 2,5%, com vencimento em 15 de dezembro de 2027”. Além disso, foram arrecadados mais 2 mil milhões de euros “com a reabertura da obrigação em circulação de 28 de maio de 2031 com um cupão de 2,875%”.

“Os 5 mil milhões de euros levantados da dupla tranche de hoje permitiram concluir o programa de financiamento de 20 mil milhões do FEEF para 2024″, sinaliza Silke Weiss, diretora de Financiamento e Relações com Investidores do FEEF, citada na nota. “Este foi o primeiro título de 3 anos do FEEF por um ano, então era o momento certo para oferecer um vencimento mais curto”, acrescenta.

Os gestores principais conjuntos foram Barclays, NatWest Markets e TD Securities. O Fundo Europeu de Estabilidade Financeira foi criado em 2010 como um mecanismo temporário de resolução de crises pelos Estados-membros e, após prestar assistência financeira à Irlanda, a Portugal e à Grécia através da emissão de obrigações e outros instrumentos de dívida, deixou de o poder fazer em 2013.

Atualmente, o FEEF continua a emitir obrigações no âmbito da gestão do prolongamento dos empréstimos existentes, mas não pode conceder novos empréstimos. O FEEF é o mutuário irmão e antecessor do Mecanismo Europeu de Estabilidade.

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Espanha anuncia que vai doar 100 mil vacinas contra mpox a países africanos

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

O Ministério da Saúde espanhol salienta que as 100 mil doses correspondem a 20% das suas reservas e vão permitir vacinas até 500 mil pessoas.

Espanha vai doar 100 mil frascos de vacina contra a mpox a países da África Central e instou a Comissão Europeia a liderar uma iniciativa para os Estados-membros darem igual contributo, anunciou esta terça-feira o governo. Em comunicado, o Ministério da Saúde espanhol salienta que as 100 mil doses correspondem a 20% das suas reservas e vão permitir vacinas até 500 mil pessoas.

“Não faz sentido armazenar vacinas onde não há problemas, e agora é o momento de o provar”, sublinhou o ministério, que insiste ser essencial agir na África Central, epicentro do atual surto que levou à segunda declaração de emergência de saúde pública internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

No dia em que a OMS fez a declaração, em 14 de agosto, a Autoridade de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias (HERA, na sigla inglesa) da Comissão Europeia anunciou que iria fornecer ao continente africano mais de 215 mil doses da única vacina contra a mpox aprovada na Europa e nos EUA. Para conter o atual surto, seriam necessários cerca de 10 milhões de doses da vacina, recorda o ministério.

Neste contexto, a Espanha comunicou à Comissão Europeia a sua doação e pediu-lhe que liderasse um compromisso coletivo de todos os Estados-Membros no sentido de darem o mesmo contributo. “Temos de ultrapassar a tendência para enfrentar a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional para o mpox armazenando vacinas e não protegendo os países da África Central, onde o problema é atualmente mais grave”, sublinhou o secretário de Estado da Saúde espanhol, Javier Padilla, nas redes sociais.

O anúncio espanhol acontece 24 horas depois de a Alemanha ter divulgado que vai doar 100 mil doses da vacina. Semelhante compromisso, na mesma quantidade de doses, tinha sido previamente anunciado pela França. A mpox é uma doença viral que se propaga dos animais para os seres humanos, mas que também pode ser transmitida entre seres humanos através do contacto físico, provocando febre, dores musculares e lesões cutâneas.

Uma nova estirpe (“clade 1b”) de mpox foi detetada na República Democrática do Congo (RDCongo) em setembro de 2023 e depois notificada em vários países vizinhos. O ressurgimento em África está a ter um grande impacto na República do Congo, RDCongo, Burundi, Quénia, Ruanda e Uganda.

Na passada sexta-feira, a Comissão Europeia pediu aos Estados-membros que solidariamente enviassem vacinas para o continente africano. O envio das vacinas corresponde a um pedido nesse sentido feito na passada sexta-feira pela Comissão Europeia.

“Escrevi aos ministros da Saúde da UE sobre os planos de doação de vacinas e terapêuticas contra o vírus mpox. A solidariedade mundial é fundamental para enfrentar as ameaças globais à saúde”, escreveu a comissária europeia da tutela, Stella Kyriakides, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

“Contamos com os Estados-membros para apoiarem os nossos parceiros africanos na gestão do surto”, sendo que “a Comissão está pronta a coordenar” a mobilização, acrescentou a responsável. Desde janeiro, foram notificados quase 21.500 casos e 591 mortes pela doença em 13 países africanos.

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Jornalismo da Renascença distinguido em Timor-Leste

  • + M
  • 27 Agosto 2024

A condecoração, "em reconhecimento ao notável contributo prestado a Timor-Leste e ao povo timorense”, é atribuída a José Luís Ramos Pinheiro e a Pedro Mesquita.

O estado timorense vai distinguir José Luís Ramos Pinheiro e Pedro Mesquita, da Rádio Renascença, com a Ordem de Timor-Leste pelo estado timorense.

A condecoração é atribuída “em reconhecimento ao notável contributo prestado a Timor-Leste e ao povo timorense”, segundo se refere em nota de imprensa, que cita a Presidência da República de Timor-Leste. A Casa Civil da Presidência da República timorense refere também que a distinção “é uma expressão pública do profundo apreço e gratidão do povo timorense, assim como uma demonstração do reconhecimento pessoal do Presidente da República”.

No caso de Pedro Mesquita, repórter principal da Renascença acompanhou na Áustria o processo negocial entre timorenses pró-indonésia e independentistas e entrevistou em 1999 Xanana Gusmão em Jacarta, quando este se encontrava em prisão domiciliária. Já em Timor-Leste, elaborou várias reportagens junto da resistência e das milícias integracionistas (pró-indonésia). “Entre 2000 e 2012, acompanhou todo o processo de reconstrução e as primeiras eleições presidenciais, bem como a cerimónia da independência”, acrescenta-se em nota de imprensa.

Em conjunto com José Luís Ramos Pinheiro, em 1999, os dois quadros da Renascença realizaram em conjunto a primeira entrevista, em Portugal, a Xanana Gusmão. José Luís Ramos Pinheiro, gerente do grupo desde 2003, era então diretor de informação da estação.

A cerimónia de entrega da condecoração está marcada para 29 de agosto.

Esta é a segunda vez que o estado timorense condecora profissionais da Renascença, uma vez que, em 2017, também a jornalista Anabela Góis foi distinguida com a Ordem de Timor-Leste.

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Pensionistas que acumulam reformas da Segurança Social e da CGA recebem suplemento faseado

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Para os pensionistas da Segurança Social o cheque será pago em 8 de outubro, enquanto para os pensionistas da CGA o suplemento chegará a 18 de outubro.

O suplemento extraordinário dirigido aos pensionistas será pago em duas fases e proporcionalmente para os reformados que acumulem pensões da Segurança Social com as da Caixa Geral de Aposentações (CGA), segundo diploma.

O suplemento será pago conjuntamente com as pensões do mês de outubro de 2024. Assim, para os pensionistas da Segurança Social o cheque será pago em 8 de outubro, enquanto para os pensionistas da CGA o suplemento chegará a 18 de outubro.

Não obstante, para os pensionistas que recebam através destes dois sistemas (Segurança Social e CGA) “o suplemento é pago por cada uma das entidades responsáveis, na proporção do valor da respetiva pensão à data de atribuição do suplemento”, esclarece o decreto-lei publicado em Diário da República na sexta-feira.

O Governo aprovou na semana passada, em Conselho de Ministros, a atribuição de um suplemento extraordinário para os pensionistas com reformas mais baixas, com um custo estimado em cerca de 422 milhões de euros.

Os portugueses com pensões brutas até 509,26 euros (o equivalente ao Indexante dos Apoios Sociais) vão receber um bónus de 200 euros. Para quem recebe reformas brutas entre 509,26 euros e 1.018,52 euros, o suplemento será de 150 euros. Já as pensões brutas entre 1.018,62 euros e 1.527,78 euros terão direito a um cheque de 100 euros.

De notar que este é um suplemento por pensionista e não por pensão, pelo que quem recebe várias pensões verá estes montantes somados para se apurar se tem ou não direito. Serão abrangidos os pensionistas de invalidez, velhice e sobrevivência do sistema de Segurança Social, os pensionistas por aposentação, reforma e sobrevivência da CGA e os pensionistas do setor bancário, num total de 2,4 milhões de beneficiários.

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Sistema de videovigilância com 41 câmaras ativado em Faro

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

O investimento global do município, que incluiu a empreitada de ampliação da rede de fibra ótica e a instalação do sistema, foi de “mais de 400 mil euros, acrescidos de IVA”.

A cidade de Faro inaugurou esta terça-feira um sistema de videovigilância com 41 câmaras, operadas pela PSP durante 24 horas por dia e instaladas em 32 locais de maior afluência de cidadãos e de trânsito da capital algarvia.

“Para nós, isto vem dar um acréscimo de segurança, tanto para a vida noturna como para o cidadão que anda durante o dia em Faro, além da vigilância à mobilidade nas principais artérias da cidade. Penso que a partir de hoje estaremos todos mais seguros”, disse aos jornalistas o presidente da autarquia, Rogério Bacalhau.

Os 32 locais foram selecionados pela PSP e, segundo explicou o autarca, estão relacionados “com o histórico de problemas” e de denúncias registadas em “pontos negros” da cidade, visando a prevenção de crimes e a repressão de infrações rodoviárias. O investimento global do município, que incluiu a empreitada de ampliação da rede de fibra ótica e a instalação do sistema, foi de “mais de 400 mil euros, acrescidos de IVA”, disse o presidente da Câmara de Faro.

O segundo comandante distrital da PSP de Faro, intendente Mário Oliveira, explicou, durante a sessão de inauguração da rede, que 27 câmaras foram instaladas nas zonas de comércio e de diversão noturna e as restantes 14 nos seis principais eixos rodoviários da cidade, funcionando ininterruptamente 24 horas por dia, nos sete dias da semana.

Para respeitar a proteção da privacidade, as janelas, portas e zonas privadas filmadas estão ‘pixelizadas’, as imagens só ficarão guardadas durante 30 dias, a informação é encriptada e as imagens só saem da polícia para o Ministério Público. O acesso ao sistema só está disponível a agentes treinados para o efeito e a extração de imagens apenas autorizada a agentes de investigação criminal, acrescentou.

O comandante distrital da PSP, superintendente Dário Prates, disse que este projeto era “há muito ansiado pela Câmara Municipal de Faro, pela PSP e pelos cidadãos”, e garantiu que será usado “sempre respeitando e protegendo os direitos fundamentais”, sendo uma “ferramenta essencial no apoio à atividade policial e para a prevenção do crime”.

O intendente Mário Oliveira recordou que o sistema de videovigilância tem sido implementado de forma faseada no Algarve, tendo sido ativadas 26 câmaras em Olhão, em 2021, e 61 câmaras em Portimão, em 2022. Estes dois sistemas de videovigilância, adiantou, já foram utilizados para recolha de prova criminal em 181 processos-crime: 137 em Portimão e 44 em Olhão.

A PSP está a trabalhar no alargamento do sistema de videovigilância naquelas duas cidades, com o aumento do número de câmaras, “que está em vias de ser autorizado”, e também na instalação de novos sistemas nas cidades de Lagos e de Tavira, revelou ainda o segundo comandante distrital da PSP.

A sessão que marcou o início do funcionamento do sistema de videovigilância de Faro contou com a presença do diretor nacional da PSP, superintendente Luís Carrilho, e do secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia. No seu discurso, o governante reforçou que a videovigilância é um dos meios tecnológicos que o Governo pretende promover, a par das câmaras de uso individual (bodycams), “que é um processo mais complexo”, contribuindo para “uma polícia mais valorizada”.

Telmo Correia reforçou que a videovigilância “faz sentido em muitos casos”, citando dados da PSP de que, na Amadora, na zona onde foram instaladas câmaras, a criminalidade “diminuiu qualquer coisa como 60% e foram evitados crimes graves, incluindo tentativas de homicídio”.

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Presidente finlandês diz que reconhecer Palestina é “uma questão de tempo”

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

"Não se trata de reconhecer ou não [o Estado palestiniano], mas sim de saber quando o faremos", disse o Presidente da Finlândia, Alexander Stubb.

O Presidente da Finlândia, Alexander Stubb, disse esta terça-feira que o reconhecimento do Estado palestiniano por Helsínquia é “apenas uma questão de tempo”, uma iniciativa que contará com a oposição do partido de extrema-direita que integra a coligação governamental.

“Não se trata de reconhecer ou não [o Estado palestiniano], mas sim de saber quando o faremos. Nesse sentido, vamos analisar quando é que é o momento certo para podermos realmente influenciar o estabelecimento da paz, chegar a um cessar-fogo e concretizar a solução dos dois Estados [Israel e Palestina]”, disse Stubb, numa conferência de imprensa.

O chefe de Estado finlandês, o primeiro no poder a declarar-se abertamente a favor do reconhecimento da Palestina, sublinhou que, neste momento, o país nórdico deve “manter as linhas de comunicação abertas em todas as direções”.

O primeiro-ministro conservador finlandês, Petteri Orpo, admitiu na segunda-feira que a Finlândia poderá reconhecer o Estado palestiniano “quando chegar a altura”, mas disse que para tal seria necessário um cessar-fogo entre Israel e as milícias palestinianas e progressos no processo de paz.

Por outro lado, a líder do Partido dos Finlandeses (extrema-direita) e principal parceiro do governo, Rikka Purra, rejeitou categoricamente que o país reconheça a soberania palestiniana. “A posição do Governo é muito clara: não vamos recompensar o Estado palestiniano pelas suas atividades terroristas”, declarou à imprensa local.

O presidente do Partido Social Democrata (SDP) e líder da oposição, Antti Lidtman, apelou este fim de semana para que a Finlândia reconheça o Estado palestiniano o mais rapidamente possível, apesar de nenhum dos anteriores líderes do seu partido – incluindo a antiga primeira-ministra Sanna Marin – se ter atrevido a dar esse passo quando estavam em funções.

Mais de 140 países reconheceram a soberania da Palestina como Estado independente, incluindo a Espanha, a Irlanda e a Noruega, em maio passado.

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Duas ONG climáticas levam Comissão Europeia a tribunal por risco de falhas em metas ‘verdes’

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

A Rede Europeia de Ação Climática e a Rede Global de Ação Legal anunciaram terem colocado a Comissão Europeia em tribunal por temerem falhas nas metas climáticas de 2030.

A Rede Europeia de Ação Climática (CAN) e a Rede Global de Ação Legal (GLAN), duas organizações não-governamentais na área do clima, anunciaram esta terça-feira terem colocado a Comissão Europeia em tribunal por temerem falhas nas metas climáticas de 2030.

Em comunicado, a CAN e a GLAN argumentam ter recorrido ao Tribunal de Justiça da UE (TJUE) por considerarem que o executivo comunitário “estabeleceu limites de emissões anuais ilegais até 2030 para cada país da União nos setores da construção, agricultura, resíduos, pequena indústria e transportes, que cobrem cerca de 57% do total das emissões de gases com efeito de estufa da UE 27″.

“Consideramos que os objetivos da UE para 2030 não foram derivados da melhor ciência climática disponível“, além de existir “uma série de falhas jurídicas no objetivo para 2030 e na avaliação de impacto que o acompanha, de onde se deduz que as atribuições anuais de emissões são contrárias ao direito do ambiente”, acrescentam as associações climáticas na nota de imprensa.

Por estas razões, a CAN e a GLAN entendem que “a ambição global da UE em matéria de clima continua a afastar-se de forma alarmante do limite de 1,5°C do Acordo de Paris”, razão pela qual o processo judicial agora concretizado visa ser “um apelo aos decisores da UE para que acelerem a ação climática e ultrapassem o nível inadequado de ambição do pacote legislativo Fit for 55, permitindo assim reduções acentuadas das emissões a curto prazo e alcançando pelo menos 65% de reduções brutas das emissões até 2030”.

As ONG esperam, por isso, um acórdão que obrigue a Comissão a rever e a aumentar os limites nacionais de obrigação para redução de emissões anuais de gases com efeito de estufa, esperando-se que, em termos de prazos, haja uma primeira audiência no Tribunal Geral (primeira instância do TJUE) no segundo semestre de 2025 e um acórdão no início de 2026.

“Temos de utilizar todos os canais disponíveis para pressionar a Comissão Europeia a fazer com que a ambição climática da UE corresponda à sua quota-parte justa para o objetivo de 1,5°C do Acordo de Paris. A UE tem de acelerar a redução das emissões e conseguir uma redução de, pelo menos, 65% até 2030, se quiser ser um ator credível“, salienta o responsável pelo departamento climático da CAN Europa, Sven Harmeling, citado pelo comunicado.

Como as ONG não podem ter acesso direto ao TJUE, o processo agora concretizado foi iniciado há um ano, quando as duas organizações intentaram uma primeira etapa administrativa contra a instituição europeia naquele tribunal, à qual dizem que Bruxelas “respondeu de forma insatisfatória”, o que levou depois à contestação de agora.

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Control Space investe mais de 10 milhões e reforça a norte e Lisboa

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Especializada em soluções de armazenamento, a empresa portuguesa está a reforçar a rede com três novos espaços no Porto, Vila Nova de Gaia e Montijo.

A empresa portuguesa Control Space, especializada em soluções de armazenamento, anunciou hoje um investimento de mais de 10 milhões de euros na abertura de três novos espaços a norte do país e na região de Lisboa.

Este plano de expansão, que adiciona 15.000 metros quadrados (m2) de área disponível em 2025, inclui dois novos locais no norte do país, respetivamente, no Porto e em Vila Nova de Gaia, e um terceiro espaço na região de Lisboa, próximo do Fórum Montijo, esclarece a empresa num comunicado.

Com esta expansão, a Control Space aumentará a sua área total de armazenamento para cerca de 27.000 m2, seguindo a estratégia de crescimento delineada na recente joint venture com a Incus Capital.

O cofundador da Control Space, Albano Costa Lobo, esclarece no comunicado que a empresa tem como missão oferecer soluções de armazenamento “seguras e flexíveis”, sobretudo no “contexto da crise” que se vive no setor da habitação em Portugal, e que faz com que as famílias e as empresas procurem alternativas para a falta de espaço.

A Control Space é uma empresa de soluções de armazenamento para guardar bens, de forma temporária ou a longo prazo e que tem quatro áreas localizadas em Lisboa e no Porto.

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Rua mais cara do país fica em Loulé e tem casas de 7,6 milhões. Conheça o “top 10”

Das dez ruas mais caras, mais de metade ficam em Lisboa e Cascais. A mais exclusiva é na Quinta do Lago em Loulé, onde se pede, em média, 7,6 milhões por habitação, segundo o Idealista.

É na Quinta do Lago, localizada em Almancil (Algarve), que fica a rua mais cara do país com os anúncios ao imóvel a apontarem para uma média de 7,63 milhões de euros, de acordo com um estudo do portal de imobiliário Idealista, que identificou as dez ruas com as habitações mais caras do país.

A completar o pódio deste ranking de luxo encontram-se a rua Garret, em Lisboa, com um preço médio de 4,02 milhões, e a rua Birre, em Cascais, a fixar-se nos 3,93 milhões de euros.

No quarto lugar está a avenida Marginal, na freguesia de Cascais e Estoril, com o preço médio pedido pelos proprietários a rondar os 3,62 milhões de euros. A meio da tabela está a urbanização Quinta do Monte Funchal, localizada em Lagos, com um custo de 3,25 milhões de euros. A rua de Buenos Aires, na freguesia da Estrela, em Lisboa, está na sexta posição com o preço médio da habitação de luxo a rondar os 3,17 milhões de euros.

Na sétima posição encontra-se a Avenida da República, localizada em Cascais, que conta com casas a um preço médio de 2,89 milhões de euros. No oitavo e nono lugar estão a rua Glicínias (2,85 milhões de euros) e a rua das Codornizes (2,83 milhões de euros), ambas em Cascais. No último lugar do ranking está a rua dos Gladíolos, na Charneca da Caparica, com as casas de luxo a custar em média 2,7 milhões de euros.

De acordo com o Idealista, o ranking das ruas mais caras continua a ser dominado pela zona de Cascais e Estoril, Lisboa e Algarve, à semelhança do ano passado. Loulé trocou de posição com a capital, subindo ao primeiro lugar do pódio este ano, com a Quinta do Lago a ganhar a distinção da rua mais cara do país. Há um ano, o top era dominado pela Rua Garret, em Santa Maria Maior, onde o custo médio fixava-se nos 4,4 milhões.

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Bruxelas questiona países da UE sobre revisão das ajudas estatais na aviação

  • Lusa e ECO
  • 27 Agosto 2024

Comissão vai rever orientações de 2014 sobre os auxílios estatais aos aeroportos e companhias aéreas e pediu contributos aos Estados-menbros.

A Comissão Europeia questionou hoje os Estados-membros da União Europeia (UE) acerca das regras europeias sobre ajudas estatais dos países aos aeroportos e companhias aéreas, admitindo uma revisão perante necessidade do setor e para alinhamento com metas climáticas.

“A Comissão Europeia lançou hoje um convite à apresentação de contributos para recolher informações sobre o âmbito e o conteúdo da sua revisão das orientações de 2014 sobre os auxílios estatais aos aeroportos e companhias aéreas”, indica a instituição em comunicado, numa alusão às normas da UE que estipulam as condições em que os países e as autoridades locais podem apoiar este setor com ajudas públicas.

Bruxelas pretende, assim, “recolher factos e provas sobre o funcionamento deste quadro e avaliar em que medida as orientações podem ou não ter de ser alteradas ou revistas, nomeadamente “analisar a evolução do mercado da aviação desde a adoção das orientações para o setor da aviação e as necessidades do setor da aviação, bem como a prática decisória da Comissão, avaliar se as orientações para o setor da aviação devem ser atualizadas e simplificadas a fim de reduzir a carga administrativa e melhorar o cumprimento por parte dos Estados-membros e avaliar a melhor forma de alinhar as orientações para o setor da aviação com as prioridades do Pacto Ecológico para a Europa”, elenca Bruxelas.

As partes interessadas devem enviar as suas contribuições até 08 de outubro. As apertadas regras da UE limitam o tipo de ajuda públicas que os países podem dar, nomeadamente ao setor da aviação, visando assegurar boas ligações entre regiões e a mobilidade dos cidadãos europeus, minimizando simultaneamente as distorções da concorrência no mercado único da UE.

Porém, devido à pandemia de covid-19 e aos efeitos da guerra da Ucrânia causada pela invasão russa, a Comissão Europeia flexibilizou estas normas para permitir certos apoios.

A TAP foi uma das companhias europeias que recebeu auxílios de Estado durante a covid. A Comissão Europeia aprovou a 21 dezembro de 2021 o plano de reestruturação que abriu caminho à injeção de 3,2 mil milhões de euros na companhia aérea, dos quais 569 milhões em compensações pelos prejuízos provocados pela pandemia da covid-19. Com a nova tranche, o montante já colocado na TAP sobe para 2,89 mil milhões de euros.

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Incêndio no Prior Velho. Generali Tranquilidade já pagou 700 mil euros de indemnizações

A seguradora informou que já regularizou 75% das participações recebidas de clientes e pagou estas indemnizações em apenas sete dias úteis. As restantes estão em processo de peritagem.

A Generali Tranquilidade assegurou esta terça-feira que regularizou, em sete dias, 75% dos sinistros dos seus clientes afetados em 16 de agosto pelo incêndio no armazém no Prior Velho, utilizado para recolha de veículos no aeroporto de Lisboa, e que causou a perda total ou parcial de mais de 200 veículos.

A companhia afirmou que “está a acompanhar, desde o primeiro momento, os clientes afetados pelo incêndio no Prior Velho e a prestar apoio personalizado à rede de parceiros”, através da ativação de um plano de ação dedicado a este sinistro.

Para garantir a rápida resolução dos processos, a Generali Tranquilidade criou uma equipa dedicada à resolução deste evento que já permitiu à Generali Tranquilidade regularizar 37 processos, correspondentes a 75% dos sinistros participados, em apenas 7 dias úteis, tendo sido já pagas as indemnizações de 700 mil euros aos seus segurados relativos a casos de perda total dos veículos.

Os restantes processos estão em fase de peritagem podendo daí resultar a decisão de reparar o veículo ou a constatação de perda total. Nesse sentido a Generali Tranquilidade refere que “continua comprometida em assegurar um acompanhamento próximo dos seus clientes e parceiros, agilizando ao máximo todos os processos associados a este incêndio”.

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Exército israelita resgata mais um refém do Hamas em Gaza

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Os militares disseram que Qaid Farhan Alkadi, um árabe com cidadania israelita de 52 anos, foi resgatado "numa operação complexa no sul da Faixa de Gaza".

O exército de Israel anunciou esta terça-feira que resgatou mais um refém entre as dezenas de pessoas que continuam raptadas em Gaza desde o ataque do grupo islamita Hamas em 7 de outubro ao território israelita.

Os militares disseram que Qaid Farhan Alkadi, um árabe com cidadania israelita de 52 anos, foi resgatado “numa operação complexa no sul da Faixa de Gaza”.

O seu estado de saúde é estável e está a ser transferido para o hospital para novos exames médicos”, disse o exército israelita, que já informou a família de Alkadi sobre o resgate.

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