Funnyhow assina branding do novo canal V+ TVI

  • + M
  • 13 Agosto 2024

Assinada pela agência criativa Funnyhow, a identidade do novo canal de televisão por cabo da Media Capital encontra no "+" o seu elemento central.

A Funnyhow foi a responsável pelo branding do V+ TVI, o novo canal generalista por cabo da Media Capital, que veio substituir o TVI Ficção e que foi para o ar no dia 9 de agosto.

“Queríamos criar uma marca versátil, virada para o futuro, mas que fosse sobretudo fácil de entender. E o V+ é literalmente isso: vê mais de tudo o que queres. Mais informação, mais entretenimento, mais séries, mais tudo”, explica César Sousa, chief creative officer da Funnyhow, citado em comunicado.

“Nesse sentido, o + acaba por ser mais do que um simples elemento de design. É uma ponte entre o telespectador e o mundo de possibilidades que este símbolo oferece, prometendo mais conteúdos, mais inovação e maior conexão com os espectadores e com os diferentes temas que estes procuram”, acrescenta.

Já Hugo Antonelo, CEO da Funnyhow, refere que trabalhar num “rebranding tão significativo” é “sempre um desafio entusiasmante”. “A nossa missão foi respeitar o legado da TVI, ao mesmo tempo que criávamos algo novo e relevante para o futuro, com esta marca que vem preencher o espaço da TVI Ficção com uma oferta televisiva pensada para o público português”, diz ainda.

O projeto “foi desenvolvido com o objetivo de criar uma identidade visual atual e versátil, capaz de se destacar num território competitivo, refletindo assim a ambição da estação de oferecer ‘mais’ aos seus espectadores“, lê-se ainda em nota de imprensa.

O novo canal de televisão da Media Capital foi para o ar no passado dia 9 de agosto, em todos os operadores nacionais (posição 12 nas grelhas da Meo e Vodafone e 18 na Nos).

“Queremos acima de tudo ser um canal de companhia, um canal bem disposto”, disse Hugo Andrade, na apresentação do canal.

Segundo disse o diretor do canal, o objetivo é que o V+ TVI “seja um canal muito positivo“. “Não quero um canal feito de desgraças. Mais do que ver, quero que as pessoas tenham vontade de estar no canal. E isto tem um posicionamento de ser claramente um projeto de companhia positiva, descontraída, sem o peso do dia-a-dia. O posicionamento é de ser ligeiro e próximo”, explicou na altura à margem do evento ao +M.

O novo canal pretende “ser uma verdadeira alternativa à oferta existente no cabo e diferenciadora face à concorrência”, com uma programação bastante diversificada que vai desde o entretenimento à informação, ficção, desporto, música, culinária, fama ou crime.

No primeiro fim de semana de emissão, o novo canal da Media Capital registou um share de 0,6%. Face ao último fim de semana de emissão do TVI Ficção, o V+ verificou uma ligeira diminuição (-0,2 pontos percentuais).

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Mais de um terço dos jornalistas ambientais já foram ameaçados. 11% sofreram violência física

Mais de metade dos inquiridos diz que a desinformação enquanto ameaça à transmissão de informação fidedigna cresceu na última década. 93% consideram que as redes sociais são a principal ameaça.

Mais de um terço (39%) dos jornalistas que fazem a cobertura de temas ambientais diz já ter sido alvo de ameaças. A mesma percentagem de inquiridos refere já ter feito autocensura para permanecer em segurança. Estes valores revelam uma ligeira subida em relação a 2018, onde estas percentagens eram de 33% e 31%, respetivamente.

As conclusões são do relatório “Covering the Planet: Assessing the State of Climate and Environmental Journalism Globally”, desenvolvido pela Earth Journalism Network (EJN) em colaboração com a Deakin, uma universidade australiana. O estudo inquiriu 744 jornalistas e editores, oriundos de 102 países, que fazem a cobertura de temas ambientais.

As principais ameaças que estes jornalistas dizem ter sofrido foram “ameaças verbais” (52%), “ameaças de pessoas envolvidas em atividades ilegais” (43%), “ameaças e assédio online” (43%) e “ameaças legais” (30%). No entanto, 11% dizem ter mesmo experienciado “violência física”.

Quanto aos inquiridos que afirmaram já ter tido necessidade de praticar autocensura (39%), estes apontam “aqueles que praticam atividades ilegais” (42%) e o “governo” (41%) como os principais motivos que os levaram a sentir essa necessidade de se autocensurarem.

Já 76% inquiridos dizem que a falta de fontes limita a cobertura jornalística. Estes profissionais identificam o acesso a financiamentos de jornalismo de investigação (79%), treino e workshops (75%), bolsas para participar em conferências (72%), dados relevantes (67%) e a especialistas (60%) como as suas principais prioridades para conseguirem aumentar a sua capacidade de cobertura sobre questões de ambiente e alterações climáticas.

As conclusões do inquérito apontam também para a existência de uma certa tensão entre o financiamento de trabalhos jornalísticos por parte das ONG (organizações não governamentais) para a cobertura de temas ambientais e o desejo dos profissionais por liberdade e independência no seu trabalho.

Os jornalistas dizem preferir que o financiamento destas entidades não seja vinculado a temas específicos e que gostariam de ter a liberdade de fazer a cobertura dos temas de ambiente que sejam mais relevantes para o seu público, refere o estudo.

Os profissionais inquiridos também alegam procurar não só expor os problemas, mas apontar soluções, com 72% a referirem escrever, de forma balanceada, tanto sobre problemas ambientais, como sobre as suas possíveis soluções. Quase um terço (29%) aponta a existência de alterações em políticas governamentais em resultado do seu trabalho.

Mais de metade dos inquiridos (58%) também diz que a desinformação enquanto ameaça à transmissão de informação fidedigna cresceu na última década, sendo que 93% consideram que as redes sociais são a principal fonte dessa desinformação.

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Gripe das aves detetada em gaivotas nos distritos de Aveiro e Leiria

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

No início do mês tinham sido reportados casos nos distritos de Aveiro e Faro. A manipulação de aves doentes ou mortas deve ser evitada.

A gripe das aves foi detetada em gaivotas recolhidas nas praias de Espinho, Aveiro, e entre as praias de Vieira de Leiria e Pedrógão, em Leiria, anunciou esta terça-feira a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

“Foram confirmados mais dois novos casos de infeção por vírus da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade do subtipo H5N1, em gaivotas recolhidas nas praias de Espinho, em Aveiro, e entre as praias de Vieira de Leiria e a de Pedrógão, na Marinha Grande, Leiria”, lê-se numa nota da DGAV. Nas imediações dos locais de recolha das aves não existem estabelecimentos com aves de capoeira registados.

No início do mês tinham sido reportados casos nos distritos de Aveiro e Faro. A DGAV voltou a apelar para o reforço das medidas de segurança e vigilância, bem como para a notificação da mortalidade em aves domésticas e selvagens. Por outro lado, já tinha apelado ao reforço dos procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais, bem como ao “rigoroso controlo” dos acessos aos locais onde são mantidas as aves.

A manipulação de aves doentes ou mortas deve ser evitada. A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.

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Mpox declarada emergência de saúde pública em África

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

Desde janeiro de 2022, foram registados 38.465 casos em 16 países africanos, com 1.456 mortes, incluindo um aumento de 160% dos casos em 2024.

O Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC África) declarou “emergência de saúde pública”, o mais alto nível de alerta, face à epidemia do vírus Monkeypox (Mpox), conhecido por “varíola dos macacos”, em vários países do continente.

“O Mpox atravessou agora as fronteiras, afetando milhares de pessoas em todo o nosso continente (…). Anuncio, com o coração pesado, mas com um compromisso inabalável para com o nosso povo, para com os nossos cidadãos africanos, que estamos a declarar o Mpox uma emergência de saúde pública continental”, declarou o presidente do CDC Africa, Jean Kasenya, numa conferência de imprensa.

“Esta declaração não é uma mera formalidade, é um claro apelo à ação. É o reconhecimento de que não podemos continuar a dar-nos ao luxo de ser reativos. Temos de ser proativos e agressivos nos nossos esforços para conter e eliminar este flagelo”, acrescentou.

Este anúncio, que permitirá desbloquear fundos para o acesso às vacinas e uma resposta continental, surge na véspera de uma reunião do comité de emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliar se deve ser declarado o nível mais elevado de alerta sanitário a nível internacional, em resposta a esta doença.

Anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, a varíola é uma doença viral que se propaga dos animais para os seres humanos, mas também é transmitida por contacto físico próximo com uma pessoa infetada com o vírus. Desde janeiro de 2022, foram registados 38.465 casos em 16 países africanos, com 1.456 mortes, incluindo um aumento de 160% dos casos em 2024 em comparação com o ano anterior, de acordo com dados publicados na semana passada pelo CDC África.

O continente enfrenta a propagação de uma nova estirpe, detetada na República Democrática do Congo (RDCongo) em setembro de 2023 e apelidada de “Clade Ib”, que é mais mortal e mais transmissível do que as estirpes anteriores. A “Clade Ib” provoca erupções cutâneas em todo o corpo, enquanto as estirpes anteriores se caracterizavam por erupções e lesões localizadas na boca, no rosto ou nos órgãos genitais.

O Mpox foi descoberto pela primeira vez em seres humanos em 1970, na atual RDCongo (antigo Zaire), com a propagação do subtipo Clade I (do qual a nova variante é uma mutação), que desde então tem estado principalmente confinado a países da África Ocidental e Central, onde os doentes são geralmente infetados por animais infetados.

Em 2022, uma epidemia mundial do subtipo Clade 2 propagou-se a uma centena de países onde a doença não era endémica, afetando principalmente homens homossexuais e bissexuais. A OMS declarou um alerta máximo em julho de 2022 em resposta a este surto mundial, mas levantou-o menos de um ano depois, em maio de 2023. A epidemia causou cerca de 140 mortes num total estimado de 90.000 casos.

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Nova Farfetch: O que mudou em seis meses sob o domínio coreano

A venda da Farfetch aos sul-coreanos da Coupang forçou a saída de centenas de pessoas e levou a uma reorganização da empresa, que mantém presença em Guimarães, Porto e Lisboa.

Seis meses após os sul-coreanos da Coupang terem tomado conta da Farfetch, o marktplace de roupa de luxo, criado por José Neves e o primeiro unicórnio de capitais portugueses, é hoje uma empresa bem diferente daquela que o vimaranense idealizou. Com algumas equipas quase reduzidas a zero após o plano de despedimentos anunciado em meados de fevereiro, menos exuberante e mais concentrada, a nova Farfetch está a moldar-se cada vez mais à imagem da Coupang, conhecida como a Amazon da Coreia.

Comprar a Farfetch por 500 milhões de dólares surgiu para o grupo sul-coreano como uma “oportunidade” para fechar um negócio a “um preço muito atrativo”, num momento em que a empresa nem sequer estava compradora. No entanto, a Coupang não comprou a Farfetch para perder dinheiro. Entre a formalização da aquisição, no final de janeiro, e o anúncio de um doloroso plano de reestruturação, que incluía a dispensa de entre 25% e 30% dos colaboradores, passaram apenas duas semanas.

Bom Kim, CEO da Coupang, assumiu a liderança da Farfetch após a demissão de José Neves em meados de fevereiro.

Apesar de a empresa não ter confirmado ao ECO o número de pessoas exatas que abandonaram a empresa durante este período, os despedimentos em Portugal poderiam abranger cerca de 1.000 trabalhadores, metade das pessoas dispensadas pela tecnológica portuguesa fundada em 2008 a nível global. Segundo apurou o ECO, a equipa mais afetada, tecnologicamente, foi a de FPS (Farfetch Platform Solutions) que foi “quase extinta”.

Este desinvestimento na FPS, a unidade de negócio criada em 2015 para digitalizar o negócio das grandes marcas de luxo e que prometia ser um dos grandes dinamizadores do negócio, confirma uma mudança estratégica na nova Farfetch, com os sul-coreanos focados em transformar a empresa mais à sua imagem. Com menos luxo – a Richemont, fabricante das joias Cartier e dos relógios IWC, tinha anunciado em agosto de 2022 a venda de uma posição de 47,5% na retalhista de artigos de luxo online YOOX Net-A-Porter à Farfetch, um negócio que caiu com a venda à Coupang –, a Farfetch traz uma oferta “mais modesta” e focada em novos designers.

Guimarães concentra operações

A reestruturação da Farfetch no país incluiu ainda uma reorganização dos espaços onde a tecnológica está presente. Depois de anos marcados por um forte crescimento, que coincidiu com a abertura de novos escritórios no Porto e em Braga, a companhia encerrou as operações na capital minhota no final de setembro do ano passado, pouco mais de quatro anos após a inauguração do espaço que ocupou na Avenida Dom João II. Com grande parte dos colaboradores em regimes híbridos de trabalho, a decisão da tecnológica foi concentrar as equipas nos escritórios em Matosinhos e Guimarães.

A abertura do escritório de Braga, o quarto no país, foi anunciada no início de março de 2018 — a inauguração oficial aconteceria em julho do mesmo ano — com a empresa então ainda liderada por José Neves apostada em criar um pólo de tecnologia na cidade com 150 trabalhadores. “Braga é considerada uma das cidades mais jovens do país, dinâmica e inovadora, e reúne as condições certas para receber um novo pólo de tecnologia da Farfetch. Este novo escritório é também sinónimo da continuação da nossa aposta em Portugal e da importância do país no desenvolvimento da nossa operação”, afirmava na altura Luís Teixeira, diretor-geral da Farfetch em Portugal, um dos executivos que entretanto também abandonou a empresa.

Pouco mais de quatro anos após esta inauguração, a Farfetch colocou o escritório de Braga, juntamente com o espaço que mantinha na Avenida da Boavista, no Porto, na lista de locais a encerrar, o que aconteceu logo após o verão do ano passado. Os escritórios fecharam portas definitivamente em setembro passado.

A saída de Braga, a quarta cidade em que a Farfetch estava presente no país, além de Lisboa, Porto (Matosinhos) e Guimarães, ocorreu ainda antes da entrada dos sul-coreanos da Coupang, num período em que a tecnológica de sangue português estaria já a enfrentar dificuldades. Foi no dia 29 de novembro que a empresa, sem que nada o previsse, decidiu cancelar a apresentação de resultados referentes ao terceiro trimestre do ano, precisamente o período no qual o primeiro unicórnio português avançou com a descontinuação dos escritórios em Braga e no Porto, o que mostra que estas decisões já visavam tentar estancar os problemas de liquidez.

Já este ano, um novo ajuste nas equipas. O Centro de Creative Operations (CrOps) que a empresa mantinha em Leça do Balio, em Matosinhos, foi encerrado no final do maio e as pessoas transferidas para a unidade de Guimarães, no Avepark, conforme avançou o ECO. Apesar do encerramento da unidade de operações em Matosinhos, a Farfetch manteve operações nesta localização – mas mais curtas.

Recentemente, o escritório da Lionesa diminuiu a área utilizável para metade, “dado que não justifica a dimensão do mesmo pela quantidade de gente que o utiliza (visto que grande parte dos colaboradores está em full remote)”, conforme explicou ao ECO uma fonte próxima da empresa.

O Fuse Valley, onde a Farfetch previa instalar o seu novo centro tecnológico, foi projetado pelo arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels.Fusão

Com estas mudanças, grande parte das equipas portuguesas transitaram para os “principais” locais da Farfetch no país: Guimarães e a Lionesa. Na gaveta ficaram os planos para o megaprojeto imobiliário em Matosinhos, o chamado vale da Farfetch (Fuse Valley), apesar de a promotora imobiliária do projeto garantir que este é para continuar, mesmo que não inclua a Farfetch.

Este mega projeto imobiliário no valor de 200 milhões de euros, anunciado em 2021, além do futuro campus global da Farfetch, previa acolher outras empresas, um hotel e 42 apartamentos. O projeto inicial previa que dos 140 mil metros quadrados, 60 mil fossem ocupados pela Farfetch.

Em termos de distribuição de equipas, tirando aquelas que tiveram que ser recolocadas, devido ao encerramento de escritórios, a distribuição mantém-se. Em Lisboa estão os departamentos de programação/tecnologia e serviço ao cliente e operações.

Nos escritórios de Matosinhos que a empresa mantém abertos, pelo menos por agora, contabiliza-se a equipa de desenvolvimento da plataforma, serviços financeiros e gestores de contas das lojas associadas, bem como uma parte do serviço ao cliente. É para esta unidade que a Farfetch está a contratar. Segundo a informação disponibilizada na página de carreiras da companhia, há atualmente 41 oportunidades de trabalho abertas para Matosinhos (Porto).

A empresa está a procurar desde supervisores de contas de pagamentos, até analistas de dados, engenheiros de software, especialistas na gestão de talento até um gestor de operações financeiras.

Guimarães é agora a nova casa do centro de operações, além de manter toda a parte “criativa” do negócio. No Avepark, nas Taipas, há profissionais com diversos perfis, desde os fotógrafos especializados que estão responsáveis por fotografar todos os produtos que depois serão catalogados para o site, assim como os “stylists“. Além das pessoas associadas a todo este fluxo de produção, há ainda equipas de engenharia de processo, planeamento, compras, gestão de projetos, design, traduções e descrições, gestão de catálogo ou análise de dados.

Em termos de organização de equipas, segundo adiantou um trabalhador ao ECO, “o modus operandi continuou igual, as mesmas responsabilidades e prioridades mas distribuídas por bastante menos gente.”

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Governo prolonga prazo de concurso para armazenamento de energia

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

O concurso tem um investimento de 99,75 milhões de euros e foi lançado, em 31 de julho, através do Fundo Ambiental.

O prazo para candidaturas ao concurso para armazenamento de energia na rede elétrica nacional, com um investimento de cerca de 100 milhões de euros, vai ser prolongado de 2 para 9 de setembro, anunciou esta terça-feira o Governo.

“O Ministério do Ambiente e Energia prolongou até 09 de setembro o prazo para a submissão de candidaturas ao aviso do Fundo Ambiental que visa promover a flexibilidade de rede e o armazenamento de energia na rede elétrica nacional”, informou o Governo, em comunicado.

O concurso tem um investimento de 99,75 milhões de euros e foi lançado, em 31 de julho, através do Fundo Ambiental, sendo que as candidaturas tinham de ser submetidas no portal desta entidade, inicialmente, até ao dia 2 de setembro, prazo que agora foi prolongado por sete dias.

Os projetos elegíveis podem receber até 30 milhões de euros, tendo em vista a “crescente necessidade de otimizar e gerir a rede elétrica de forma flexível, especialmente à luz da atual conjuntura geopolítica e seus impactos no mercado energético”. A iniciativa visa acelerar a transição energética em Portugal, instalando pelo menos 500 megawatts (MW) de capacidade de armazenamento de energia na rede elétrica até 2025, como previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Para a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, este concurso é “uma oportunidade única para empresas e instituições que desejam contribuir para um futuro energético mais sustentável e independente em Portugal, e, assim, fazerem parte da solução para os desafios energéticos atuais”, aponta, citada em comunicado.

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Governo autoriza financiamento de 180 milhões para construção e renovação de escolas

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

A maior fatia vai para a CCDR do Centro (60 milhões de euros). O Norte e Lisboa e Vale do Tejo recebem 50 milhões e 12 milhões serão atribuídos ao Algarve e oito milhões para o Alentejo.

O Governo vai autorizar um financiamento de 180 milhões de euros para a construção e renovação de escolas para garantir o cumprimento das metas no âmbito do PRR, anunciou esta terça-feira o Ministério da Coesão Territorial. “O Governo vai autorizar as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) a atribuir financiamento aos municípios, até ao montante de 180 milhões de euros, para a construção e renovação de escolas”, refere o executivo em comunicado.

De acordo com o gabinete do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, a medida vai permitir aprovar candidaturas que, inicialmente, não estavam contempladas no concurso lançado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O executivo quer, assim, acautelar atrasos nos projetos que já foram contratualizados no âmbito do PRR e, através deste overbooking, garantir que é cumprida a meta fixada, que prevê a construção ou renovação de 75 escolas até junho de 2026.

“Este investimento adicional cria uma rede de segurança que nos permitirá, perante eventuais atrasos na conclusão das intervenções financiadas pelo PRR, cumprir as metas previstas e não desperdiçar verbas”, sublinha o ministro Castro Almeida, citado em comunicado. Dos 180 milhões de euros agora autorizados, a maior fatia vai para a CCDR do Centro (60 milhões de euros). O Norte e Lisboa e Vale do Tejo recebem 50 milhões de euros, 12 milhões de euros serão atribuídos ao Algarve e oito milhões de euros para o Alentejo.

As intervenções a financiar serão selecionadas de acordo com a “maturidade do projeto”, refere a tutela, que explica que a primeira prioridade serão as escolas já em fase de construção, seguidos dos projetos adjudicados e, por fim, dos projetos com aviso de concurso já publicado.

“Em caso de empate na seleção das intervenções, aplicar-se-á o critério da ordem de receção de candidaturas ao concurso aberto em janeiro de 2024”, acrescenta o comunicado. Os contratos ao abrigo do PRR, que representam um investimento de 450 milhões de euros, já foram todos assinados.

“Numa próxima fase, serão financiadas as demais escolas abrangidas pelo acordo celebrado com a Associação Nacional de Municípios, estando, para esse efeito, a decorrer um procedimento de empréstimo junto do Banco Europeu de Investimento”, acrescenta a tutela.

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Starbucks em dificuldades volta a trocar de CEO

As vendas da Starbucks estão a cair há dois trimestres seguidos e as ações já perderam 20% desde janeiro. Com os fundos ativistas à porta, a empresa acaba de nomear um novo líder: Brian Niccol.

Unidade de produção de café da fábrica Nestlé, Porto - 26OUT20
O atual CEO da Starbucks foi despedido do cargo para dar lugar a um novo líderHugo Amaral/ECO

A Starbucks nomeou um novo CEO, pouco mais de um ano depois de o líder atual ter assumido essa função. A popular rede de cafetarias está sob pressão dos investidores após ter registado dois trimestres consecutivos de quebra nas vendas, e numa altura em que as margens estão a ser pressionadas pelo aumento dos preços do café.

Brian Niccol é o gestor escolhido para comandar os destinos da Starbucks a partir do dia 9 de setembro, sucedendo a Laxman Narasimhan, na liderança desde março de 2023. Atualmente, Niccol é CEO da cadeia de restaurantes Chipotle e também já foi líder do Taco Bell. É também administrador da retalhista Walmart.

A saída de Narasimhan é imediata, incluindo do Conselho de Administração, revela a Starbucks num comunicado. A atual CFO, Rachel Ruggeri, assume o cargo de CEO interina até à chegada do novo responsável. Com a notícia, as ações da Starbucks estão a valorizar mais de 22% em bolsa, para máximos desde fevereiro.

Esta dança das cadeiras ocorre depois de os fundos Elliott Investment Management, do investidor ativista Paul Singer, e Starboard Value terem adquirido grandes quantidades de ações da Starbucks, segundo a imprensa especializada, com os títulos a acumularem perdas de 20% desde o início deste ano.

(Notícia corrigida a 14 de agosto, às 7h: Laxman Narasimhan assumiu a função de CEO em março de 2023 e não em setembro de 2022, como indicava a versão anterior desta notícia. As nossas desculpas.)

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Rocket do Hamas atinge arredores de Telavive

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

As brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas, anunciaram que "dispararam dois rockets M90 contra Telavive e os seus subúrbios", a partir da Faixa de Gaza.

Um rocket caiu esta terça-feira ao largo de Telavive, de acordo com o Exército israelita, que reportou um disparo a partir da Faixa de Gaza, ataque já reivindicado pelo braço armado do Hamas palestiniano.

As brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas, anunciaram que “dispararam dois rockets M90 contra Telavive e os seus subúrbios”, a partir da Faixa de Gaza, devastada desde 7 de outubro pela guerra entre Israel e o grupo islamita. Um jornalista da AFP no local relatou uma explosão.

Os últimos ataques com rockets do movimento islamita em Telavive datam de há mais de dois meses. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), um projétil identificado a ser disparado da Faixa de Gaza “caiu no espaço marítimo no centro” do país.

Simultaneamente, adiantaram as FDI na rede social Telegram, foi identificado um outro projétil que não chegou a atravessar território israelita.

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Administração da RTP autorizada a comprar serviços acima do valor anual de 20 mil euros

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

A medida produz efeitos desde 2 de abril, ficando ratificados todos os atos entretanto praticados pelo Conselho de Administração da RTP no âmbito dos poderes agora delegados pela tutela.

A administração da RTP pode celebrar contratos de aquisição de serviços que ultrapassem o montante anual de 20 mil euros, desde que não exceda o previsto na lei, segundo o despacho publicado esta terça-feira em Diário da República.

O despacho n.º 9173/2024, do gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, delega no Conselho de Administração da Rádio e Televisão de Portugal (RTP) a competência prevista no n.º 3 do artigo 42.º (sobre encargos com contratos de aquisição de serviços) da Lei n.º 82/2023, de 29 de dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2024).

A Lei do OE2024 estabelece no n.º1 do artigo 42.º que os encargos globais com contratos de aquisição de serviços não podem exceder os encargos globais pagos em 2023, acrescidos de 2%.

De acordo com o n.º 3 do artigo 42.º da mesma lei, a celebração de um novo contrato de aquisição de serviços com objeto diferente de contrato vigente em 2023 carece de autorização prévia do membro do Governo responsável pela respetiva área setorial, com possibilidade de delegação.

“Delego no Conselho de Administração da RTP SA a competência prevista no n.º 3 do artigo 42.º” da Lei do Orçamento do Estado para 2024, “podendo este órgão celebrar contratos de aquisição de serviços que excedam o montante anual de 20.000,00 Euro, desde que cumprindo o disposto n.º 1 do mesmo artigo”, lê-se no documento.

O despacho “produz efeitos desde 02 de abril de 2024, ficando, por este meio, ratificados todos os atos entretanto praticados pelo Conselho de Administração da RTP SA, no âmbito dos poderes ora delegados”.

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RTP2 alcança share de 4,8% com transmissão dos Jogos Olímpicos

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

A cerimónia de encerramento - tal como a de abertura - foi a mais vista das últimas três edições. Contou com uma audiência total de 2,1 milhões de telespectadores e uma audiência média de 478 mil.

Os Jogos Olímpicos de Paris, onde Portugal obteve o melhor resultado de sempre, “foram os mais vistos desde 2016”, de acordo com a análise da Universal McCann (UM), agência de meios do grupo IPG Mediabrands.

“A medalha de ouro de Rui Oliveira e Iuri Leitão em ciclismo de pista na prova de Madison, as medalhas de prata de Pedro Pichardo no tripo salto e Iuri Leitão no omnium e a medalha de bronze de Patrícia Sampaio no judo, fizeram Portugal ter a melhor prestação de sempre em termos qualitativos”, refere a UM, que analisou as audiências.

“Durante o período dos Jogos Olímpicos (entre 26 de julho e 11 de agosto) a RTP2, que transmitiu a maioria das provas, alcançou um share de 4,8%”, sendo que “este resultado foi superior ao verificado durante os períodos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, (4,4%) e de Tóquio (2,1%)”, adianta a Universal McCann, que recorda que a medalha de bronze de Patrícia Sampaio foi a primeira a ser conquistada por Portugal nestes Jogos Olímpicos.

“No dia 1 agosto foram 378 mil os portugueses que viram em direto a prova de judo na RTP2, o que representou uma audiência média de 180 mil telespetadores e um share de 7,4%”, prossegue.

Depois, “Portugal teve de esperar até dia 8 de agosto pela conquista da 2.ª medalha. Iuri Leitão, atual campeão do mundo de omnium, conquistou a medalha de prata na corrida de omnium”, tendo esta prova sido “vista por um total de 674 mil telespetadores, o que representou uma audiência média de 164 mil telespetadores e um ‘share’ de 6,0%”.

Outra medalha para Portugal foi obtida no dia seguinte por Pedro Pichardo no triplo salto. “A prova do atual campeão olímpico foi vista por um total de 879 mil telespetadores, o que representou uma audiência média de 396 mil telespetadores e um share de 11,2%, tendo sido a mais vista entre os atletas medalhados”, salienta a UM.

Um dia após a conquista da prata por Pedro Pichardo, “Iuri Leitão e Rui Oliveira fizeram história ao conquistarem a medalha de ouro na prova de Madison em ciclismo de pista”. Trata-se da “primeira medalha de ouro na história de Portugal nos Jogos Olímpicos que não é ganha no atletismo e Iuri Leitão torna-se assim o primeiro atleta português a conquistar duas medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos”, sublinha a UM.

A cerimónia de encerramento, “tal como se verificou na cerimónia de abertura, foi a mais vista das últimas três edições”. Esta foi transmitida em direto e em exclusivo pela RTP1, durante o prime-time, a partir do estádio de França em Saint Denis.

A cerimónia que marcou o fim das olimpíadas contou com uma audiência total de 2 milhões e 106 mil telespectadores, o que representou uma audiência média de 478 mil telespetadores e um share 11,0%“, aponta a UM.

Face a cerimónias anteriores “vemos que esta foi a que verificou maior audiência”, sendo que o horário de transmissão da cerimónia “ajudou a impulsionar as audiências e a fazer com que esta tivesse sido a mais vista das últimas três”, conclui.

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MOBI.E lança concurso para instalar 156 postos de carregamento em 62 municípios

  • Lusa
  • 13 Agosto 2024

Com um orçamento de dois milhões de euros, o concurso dispõe de 66 lotes, cada um deles com dois a seis postos de carregamento. Cada posto terá uma potência de 22 quilowatts, com duas tomadas.

A Mobi.E lançou esta terça-feira um concurso internacional para instalação e exploração de 156 postos de carregamento para carros elétricos, em 62 municípios, selecionados na primeira fase do projeto Ruas Elétricas, com um orçamento de dois milhões de euros.

“A iniciativa tem um orçamento de dois milhões de euros que foram praticamente esgotados nesta primeira fase e visa dotar de postos de carregamento zonas urbanas, especialmente em ruas onde predominam edifícios de habitação ou comerciais sem parqueamento próprio”, refere a entidade gestora da rede de mobilidade elétrica, em comunicado.

A concurso encontram-se 66 lotes, cada um deles com dois a seis postos de carregamento, a serem instalados numa mesma rua, sendo que cada posto terá uma potência de 22 quilowatts (kW), com duas tomadas, e deve aceitar um meio de pagamento eletrónico.

O objetivo, explicou a entidade, é que utilizadores sem estacionamento privado possam passar a usufruir de períodos de carregamento mais prolongados, pensados para minimizar o impacto na rede elétrica e reduzir os custos.

As propostas dos Operadores de Pontos de Carregamento (OPC) devem ser apresentadas através da plataforma de compras públicas acinGov até 11 de setembro, prevendo-se que os postos entrem em funcionamento até ao final de 2025.

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