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Plano de insolvência da dona da Visão foi aprovado

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

O plano de insolvência da Trust in News foi aprovado por 77% dos credores – 23% votaram contra.

O plano de insolvência da Trust in News (TiN), dona da Visão, foi aprovado, com 77% dos credores a votar favoravelmente e 23% contra, de acordo com despacho de homologação a que Lusa teve acesso esta terça-feira.

O administrador da TiN, Luís Delgado, afirmou, em declarações à Lusa, que “a maioria substancial dos credores acreditou” no plano de insolvência da dona da Visão “e isso foi um grande passo”. A maioria “dos credores aprovou o regresso da gerência anterior com supervisão do administrador de insolvência”, acrescentou Luís Delgado, num comentário ao despacho.

O administrador da TiN rematou, sublinhando que “a maioria substancial dos credores decidiu ajudar uma empresa de comunicação social e com isso apoiou a democracia”. Em 17 de maio, a Lusa tinha noticiado que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e o Instituto da Segurança Social (ISS) tinham votado favoravelmente o plano de insolvência TiN.

“Na assembleia para discussão e votação da proposta do plano de insolvência, foram atribuídos votos no total de 32.227.923,51 euros”, lê-se no despacho, que adianta que “excluindo as abstenções, votaram credores cujos votos totalizam o montante de 28.843.105,90 euros”. Destes credores, “77% votou favoravelmente e 23% votou contra”.

O plano da TiN, que detém publicações como a Visão e a Exame, prevê a injeção de até 1,5 milhões de euros pelo acionista único, Luís Delgado. Segundo o documento, a que a Lusa teve acesso, a TiN propõe aos credores um “compromisso de aporte de até 1,5 milhões de euros, faseadamente, e em função das necessidades da empresa para reforçar a tesouraria”, por parte do acionista único.

O plano mantém ainda a intenção de suspender, licenciar ou vender publicações deficitárias como TV Mais, Telenovelas, Caras Decoração, Prima, Visão Saúde, Visão Surf e This is Portugal, sendo que, “com exceção da Telenovelas, todas as outras publicações já estão suspensas”. Prevê ainda um ajuste na periodicidade, se necessário, de algumas revistas, mantendo apenas as mais rentáveis, além da redução de 70% do espaço físico (50% já foi reduzido) e o encerramento da delegação no Porto.

Será ainda reduzido “o quadro de funcionários, proporcional à suspensão de publicações, com reestruturação interna”. Quanto ao pagamento das dívidas proposto, será faseado, no caso da AT e ISS em 150 prestações, além de um “plano de pagamento de 12 a 15 anos para credores comuns e garantidos” e da “possibilidade de permuta de publicidade para pagamento de parte das dívidas”.

Para aumentar receitas, o plano prevê o “aumento de assinaturas digitais e melhoria da plataforma de e-commerce, parcerias estratégicas com outros grupos editoriais”, a “exploração de novos formatos de conteúdo, como podcasts e vídeos”, e o “licenciamento de marcas para gerar receita adicional”.

Quanto ao impacto desta reestruturação, a empresa aponta uma “melhoria gradual da rentabilidade, com um retorno a resultados positivos esperado a médio prazo”, evitando a liquidação da empresa e “preservando postos de trabalho e ativos”. Ficará, segundo o plano, ajustado “o modelo de negócio para um formato mais sustentável, alinhado às tendências digitais”, garantindo ainda o “pagamento aos credores, comparativamente a um cenário de liquidação, onde muitos não receberiam os seus créditos”.

O plano prevê também a “criação imediata de uma task force com dois diretores editoriais, diretora comercial, diretora financeira e diretor de recursos humanos, com a tarefa de reanalisar todos os custos e contratos passíveis de serem renegociados ou cessados, sem qualquer penalização para a empresa, e apresentar medidas e sugestões para aumentar as receitas, tendo em conta os recursos existentes” e os melhores exemplos nacionais e internacionais. As sugestões deste órgão “serão implementadas após aprovação da gerência e do administrador da insolvência”.

Fundada em 2017, a Trust in News é detentora de 16 órgãos de comunicação social, em papel e plataformas digitais.

(Notícia atualizada às 19h42 com mais informação)

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Disney+ assegura direitos de transmissão da Liga dos Campeões Feminina a partir da próxima época

  • + M
  • 27 Maio 2025

O acordo é válido por cinco anos, tendo a The Walt Disney Company assegurado os direitos da transmissão em direto da competição desde a época 2025/26 até à de 2029/30.

A Disney+ vai assegurar a transmissão da Liga dos Campeões Feminina, permitindo aos seus subscritores assistir a todas as partidas da competição sem qualquer custo adicional.

Sendo o único sítio onde os fãs podem assistir a todos os jogos em direto da competição, “a cobertura na Disney+ será lançada em outubro de 2025, marcando uma nova era para Liga dos Campeões Feminina da UEFA, com a introdução de 18 equipas na fase de grupos”, refere-se em nota de imprensa, onde se acrescenta que a competição vai contar com um total de 75 partidas.

A transmissão na Disney+ é assegurada pela ESPN, propriedade da The Walt Disney Company, contando com comentários disponíveis em diversas línguas, bem como com programação pré e pós-jogo. O acordo é válido por cinco anos, tendo a The Walt Disney Company assegurado os direitos da transmissão em direto da competição desde a época 2025/26 até à de 2029/30.

“A Liga dos Campeões Feminina da UEFA é das melhores referências em termos de espetáculo, dedicação e paixão no futebol. Trazer este incrível campeonato aos nossos clientes reflete o nosso compromisso em oferecer uma vasta gama de entretenimento ousado e dinâmico. Como o futebol feminino continua em crescimento com audiências por todo o mundo, estamos orgulhosos por oferecer a emoção e o entusiasmo de cada partida aos clientes Disney+ por toda a Europa, sem qualquer custo adicional“, diz Karl Holmes, diretor-geral do Disney+ na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), citado em comunicado.

Já Guy-Laurent Epstein, co-diretor executivo da UC3 (entidade comercial responsável por gerar receitas das competições de clubes da UEFA), começa por referir que “a Liga dos Campões Feminina da UEFA tem tido um crescimento exponencial nos últimos anos” e que o interesse a nível mundial tem vindo a crescer.

Estes novos acordos de transmissão não só refletem este facto como são marcos importantes no desenvolvimento contínuo do futebol feminino na Europa, sublinhando a sua crescente importância crescente e o seu atrativo para os adeptos de todo o mundo. Estamos ansiosos por trabalhar com o Disney+ para continuar a fazer crescer o futebol feminino na Europa”, acrescenta.

A Disney+ conta atualmente com dois planos de subscrição sem anúncios e com um plano com anúncios. O plano “standard com anúncios”, lançado em outubro, está disponível por 5,99 euros/mês, mas os clientes do serviço de streaming da Disney dispõem também da opção de assinatura “standard”, que custa 9,99 euros/mês e “premium”, com o custo de 13,99 euros/mês.

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Energéticas criticam falta de explicação “oficial e detalhada” sobre apagão

  • ECO
  • 27 Maio 2025

A maior entidade representativa das empresas de energia elétrica espanhola exige "transparência e uma explicação técnica rigorosa", um mês depois do apagão.

Um mês depois do apagão que deixou a Península Ibérica sem eletricidade, a Iberdrola e a Endesa criticam que não haja uma explicação “oficial e detalhada” para o episódio, avança o El País.

A associação espanhola de empresas de energia (Aelec), da qual fazem parte a Iberdrola, Endesa e EDP, criticou duramente a Red Eléctrica de España (REE) esta terça-feira e, indiretamente, o Ministério da Transição Ecológica, responsável final pela investigação do apagão de 28 de abril.

Em comunicado, a maior entidade representativa das empresas de energia elétrica espanhola exige diretamente à REE “transparência e uma explicação técnica rigorosa” do apagão que deixou Portugal e Espanha durante mais de 10 horas sem eletricidade. “Maior clareza é essencial”, afirma a Aelec.

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Ageas já investiu mais de 10 milhões em capital de risco

  • ECO Seguros
  • 27 Maio 2025

O Grupo Ageas Portugal reafirma, assim, a aposta em inovação e mantém o compromisso de continuar a investir em startups nacionais e internacionais através do Fundo Ageas INvest I.

O Grupo Ageas Portugal confirmou que o Fundo Ageas INvest I, criado há dois anos e meio, já foi capitalizado com mais de 10 milhões de euros e investiu seis milhões em oito startups de base tecnológica ligadas ao setor segurador, avança a empresa em comunicado.

Nuno Horta, responsável de Inovação do Grupo Ageas Portugal: “O Fundo Ageas INvest I é um pilar essencial da estratégia de inovação do Grupo Ageas Portugal”. Segundo o gestor, o objetivo passa por “garantir o acesso às melhores startups e fomentar o seu desenvolvimento”.

A seguradora pretende continuar a aposta no fundo de investimento de risco “reforçando o compromisso com o ecossistema empreendedor e de inovação”.

Gerido pela Armilar Venture Partners, o fundo foca-se em startups e scaleups, em áreas de “Seguros” e “Beyond Insurance” (além seguros), Seed (financiamento nas primeira etapas da startup) e Series A (primeira ronda significativa de financiamento). Das oito que investiu, seis são portuguesas — Knok, Maven, Coverflex, Student Finance, Tonic e Automaise — e duas internacionais: Bdeo (Espanha) e Equall (EUA).

“O Fundo Ageas INvest I é um pilar essencial da estratégia de inovação do Grupo Ageas Portugal”, sublinha Nuno Horta, responsável de Inovação do grupo. Segundo o gestor, o objetivo passa por “garantir o acesso às melhores startups e fomentar o seu desenvolvimento”.

A avaliação das candidatas combina critérios estratégicos e financeiros. “Dou o exemplo de uma parceria já concretizada, neste caso com a Bdeo, que foi já incorporada na Seguro Directo e na Ocidental. Fazia todo o sentido avançar com esta parceria, dado que esta insurtech apresenta uma plataforma de Inteligência Artificial capaz de identificar e avaliar danos, assim como estimar reparações e possíveis custos, seja no seguro automóvel ou multirriscos habitação”, assinala o responsável que também menciona a Coverflex, “que são nossos parceiros na venda de seguros Médis e de outras linhas de negócio na Ocidental Vida e na Ageas Seguros”.

O processo de encontrar as empresas a investir pode ser proativo, visto que a Armilar Venture Partners dispõe de uma ferramenta de Inteligência Artificial e marca presença nos principais eventos da indústria, ou reativo, através de candidaturas diretas à Armilar e ou à área de inovação do Grupo Ageas Portugal.

“Foi um gosto envolvermo-nos neste desafio que nos colocou o Grupo Ageas Portugal, formando uma parceria de longo prazo com um player tão relevante na sua indústria, indústria essa que, por sua vez, tem sido uma área na qual o VC (Venture Capital) se tem desenvolvido a um grande ritmo. Esta dinâmica resulta também das expectativas de geração de valor do Insurtech, o que torna esta oportunidade ainda mais desafiante.”, explica Duarte Mineiro, Partner da Armilar.

O Grupo Ageas Portugal reafirma, assim, “a aposta em inovação e mantém o compromisso de continuar a investir em startups nacionais e internacionais através do Fundo Ageas INvest I”.

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Trump avisa Putin de que está “a brincar com o fogo”

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

"O que Vladimir Putin não percebe é que, se não fosse eu, muitas coisas muito más já teriam acontecido à Rússia, e quero dizer MUITO más. Ele está a brincar com o fogo!", escreve Trump.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu esta terça-feira o seu homólogo russo de que está “a brincar com o fogo”, dois dias após ter acusado Vladimir Putin de estar “completamente louco”.

O que Vladimir Putin não percebe é que, se não fosse eu, muitas coisas muito más já teriam acontecido à Rússia, e quero dizer MUITO más. Ele está a brincar com o fogo!”, escreveu Donald Trump na rede social Truth Social. No domingo, Trump tinha expressado desagrado com a falta de avanços nas negociações para um cessar-fogo na Ucrânia e com a continuação dos ataques russos contra território ucraniano.

Moscovo intensificou a ofensiva no passado fim de semana, com um ataque recorde com ‘drones’ que causou pelo menos 13 mortos na madrugada de domingo, segundo as autoridades ucranianas.

Sempre tive muito boas relações com o Presidente russo, Vladimir Putin, mas algo aconteceu com ele. Ficou completamente LOUCO!”, escreveu o Presidente norte-americano no domingo na Truth Social, fazendo uso das habituais letras maiúsculas para acentuar a mensagem.

“[Putin] está a matar desnecessariamente muitas pessoas, e não estou a falar apenas de soldados. Mísseis e ‘drones’ estão a ser disparados contra cidades ucranianas sem qualquer motivo”, denunciou Trump. A presidência russa reagiu a estas críticas dizendo que Vladimir Putin toma as decisões necessárias para garantir a segurança do país.

O porta-voz do Kremlin, a sede da presidência russa, Dmitri Peskov, desvalorizou a reação de Trump, qualificando-a como emocional. “Este é um momento muito importante que está ligado, naturalmente, à carga emocional de absolutamente toda a gente e a reações emocionais”, disse Peskov. O líder norte-americano também criticou no domingo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por “não fazer nenhum favor ao seu país ao falar da forma como fala”.

“Tudo o que sai da sua boca cria problemas. Não gosto disso e é melhor que pare”, avisou. Volodymyr Zelensky pediu no domingo que se faça pressão sobre a Rússia, para a obrigar a cessar os ataques. O líder afirmou que “o silêncio dos Estados Unidos e de outros países apenas encoraja Putin”. Desde meados de fevereiro, Washington tem feito repetidos apelos a um cessar-fogo e tem abordado Moscovo para esse fim, sem resultados concretos até à data.

Trump falou há uma semana com o homólogo russo durante uma conversa telefónica de quase duas horas. Na altura, mostrou-se positivo, e excluiu qualquer pressão adicional sobre Moscovo. Os governos russo e ucraniano mantiveram os seus primeiros contactos diretos em mais de três anos na Turquia, em 16 de maio, o que resultou no único compromisso tangível: a troca de 1000 prisioneiros de cada lado.

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Portugal leva 20 startups à Web Summit em Vancouver com mira na América do Norte

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

Desde o seu lançamento, o programa Business Abroad da Startup Portugal já apoiou a presença de mais de 320 'startups' em eventos internacionais.

A Web Summit em Vancouver tem importância geopolítica e posiciona o Canadá como uma porta de entrada para a América do Norte para as startups portuguesas, afirmou hoje o diretor executivo da Startup Portugal. António Dias Martins falava a propósito da presença portuguesa no evento que decorre de 27 a 30 de maio, em Vancouver.

É a primeira edição da conferência tecnológica em solo canadiano, após a Collision Conference, que teve lugar de 2019 a 2024 em Toronto.

Portugal está representado por 20 startups selecionadas pelo programa Business Abroad, pela Unicorn Factory Lisboa ou registadas de forma independente, que atuam em áreas como inteligência artificial, fintech, sustentabilidade e tecnologia aplicada à saúde.

“A presença de Portugal na Web Summit Vancouver vem reforçar a internacionalização e as oportunidades de negócio das nossas ‘startups’. O Canadá é um mercado de inovação relevante, e esta participação permite-nos criar pontes entre os dois países e, desta forma, promover Portugal e atrair ‘startups’ internacionais”, sublinhou Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa.

Ricardo Lima, responsável pela área de startups da Web Summit, destacou que “os eventos Web Summit ajudam a criar pontes entre os ecossistemas tecnológicos de todo o mundo, da Europa ao Médio Oriente, América do Sul e agora América do Norte”.

“Estamos entusiasmados por receber algumas das startups mais promissoras de Portugal em Vancouver”, acrescentou.

Entre as empresas presentes na iniciativa estão a Enline, que usa gémeos digitais e IA para monitorizar ativos energéticos; a GoParity, plataforma de financiamento colaborativo para projetos sustentáveis; a Trustful Clinical Budgeting, com soluções financeiras para ensaios clínicos; e a Pix Force, especializada em análise de imagem baseada em inteligência artificial (IA).

A delegação inclui ainda startups como a BridgeIn, SIDIS, Sqill, Vericasa, Aidvize, Sentivue, Bandora, Archreall, Sparkzz, Qualitymap, Blueprint, Allos Solution, Web3 Antivirus, Loopa, Ativo Labs e Jsonify.

Além da participação na Web Summit, a delegação nacional marcará presença no evento EU Startup Ecosystem in Canada – Networking Event, na quinta-feira, 29 de maio, promovido pela Delegação da União Europeia no Canadá e pela Câmara de Comércio da UE no Canadá-Oeste. O encontro reunirá representantes de vários países europeus e investidores da América do Norte.

Desde o seu lançamento, o programa Business Abroad da Startup Portugal já apoiou a presença de mais de 320 ‘startups’ em eventos internacionais. A organização sem fins lucrativos tem como missão promover o empreendedorismo em articulação com entidades públicas e privadas do ecossistema nacional.

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Judas assina primeira campanha da Amigo

  • + M
  • 27 Maio 2025

A campanha é protagonizada por quatro amigos que apresentam o serviço da operadora aos portugueses, "de forma simples, divertida e direta". Marca presença em televisão, digital e redes sociais.

A Judas é a responsável pela primeira campanha lançada pela Amigo, a marca de telecomunicações “low cost” pertencente à Vodafone.

A agência já tinha criado a marca e a estratégia digital da Amigo, dando agora uma “nova vida” ao projeto com a campanha de lançamento da marca, presente em televisão, digital e redes sociais. O planeamento de meios foi da Dentsu Media.

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“Estamos muito orgulhosos de ter feito algo inédito em Portugal, pela primeira vez uma agência foi responsável por criar uma marca de um novo serviço de telecomunicações, desenvolver a estratégia de comunicação 360º, digital e a campanha de lançamento. Um processo longo no qual ganhámos novos amigos. Em especial uma equipa de marca que se tornou parte da família Judas. Resultado deste trabalho é a nova campanha que mostra que a Amigo é mais do que uma operadora: é uma nova atitude num mercado que precisa de novas soluções simples”, diz Vasco Thomaz, diretor criativo da Judas, citado em comunicado.

A campanha é protagonizada por quatro amigos que apresentam o serviço aos portugueses, “de forma simples, divertida e direta”. Estes quatro amigos representam as diferentes características da marca e vão “acompanhar os portugueses na descoberta dos serviços amigo, explicando de forma próxima e divertida que a relação com as telecomunicações pode ser simples, só com o essencial, e a um preço mais baixo”, refere-se em nota de imprensa.

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Rússia estará a imitar meios de comunicação tradicionais para espalhar desinformação

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

Do conjunto de estratégias utilizadas faz parte a criação e divulgação de capas falsas, bem como a publicação de vídeos com o logótipo de canais de televisão ou jornais internacionais.

Uma investigação do fact-cheking espanhol Maldita identificou uma série de manobras da Rússia para desenvolver e amplificar campanhas de desinformação e mensagens de propaganda, como a utilização de imagens e sites que imitam meios de comunicação tradicionais.

De acordo com a plataforma espanhola, a Rússia utiliza “estratégias como a personificação de grandes jornais, canais de televisão e jornalistas, bem como a criação de sites com aparência de media tradicionais para dar credibilidade ao conteúdo que divulgam“.

Uma destas estratégias passa pela criação e divulgação de capas falsas, com mensagens que beneficiam a Rússia, como a suposta manchete do ‘Hull Daily Mail’, de 13 de março: “70.000 soldados ucranianos na região de Krusk morreram em vão”.

A narrativa falsa foi associada ao jornal britânico sendo difundida em vários perfis de media social e sites pró-Kremlin, como o Pravda, uma rede russa de propaganda e desinformação.

No mesmo mês, também foi partilhada uma suposta primeira página do jornal francês ‘Libération’, onde era afirmado que algumas marcas que saíram do mercado russo aquando da invasão da Ucrânia, estavam agora a regressar.

Além disso, “várias capas falsas da revista satírica francesa ‘Charlie Hebdo’ também foram lançadas este ano com Zelensky a pedir dinheiro em nome do papa ou com o Presidente da Ucrânia num caixão”.

Deste conjunto de estratégias faz ainda parte a publicação de vídeos com o logótipo de canais de televisão ou jornais internacionais, umas das fórmulas mais usadas pela Rússia.

Por exemplo, em abril deste ano, um vídeo com o selo o canal britânico BBC alegou que a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, tentou fugir do país.

A própria BCC desmentiu a narrativa manipulada, sendo que já em 2018, tinha alertado para um vídeo falso com o logótipo do canal onde era difundida a mensagem de que “uma guerra nuclear entre a Rússia e a OTAN” era iminente.

Outro exemplo menciona que aquando do apagão energético em Espanha e Portugal, em 28 de abril, uma imagem mostrava um suposto artigo do ‘The Independent’ onde se lia “Apagão massivo em Espanha-Portugal ao vivo: consequência das ações europeias contra a Rússia”.

Tratava-se, uma vez mais, de uma narrativa falsa, mas que foi compartilhada em diversas redes sociais.

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Alojamento Local quer taxa turística da ilha São Miguel incluída na passagem aérea

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

"Em vez de termos cerca de três mil proprietários a fazer o trabalho para as autarquias, seriam quatro ou cinco operadores a fazer " gestão da taxa turística, defende a associação de AL dos Açores.

A Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) defendeu esta terça-feira a inclusão na passagem aérea do valor da taxa turística em vigor em São Miguel e uma distribuição equitativa da verba pelos seis concelhos da ilha.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da ALA considerou que a “melhor forma de cobrar uma taxa turística em São Miguel” seria através dos operadores aéreos e não pelos alojamentos, como acontece atualmente.

“Para chegar aos Açores, é preciso transporte aéreo. Se essa cobrança fosse já na passagem aérea, seria mais simples porque em vez de termos cerca de três mil proprietários a fazer o trabalho para as autarquias, seriam quatro ou cinco operadores a fazer essa gestão”, afirmou João Pinheiro.

Os municípios da ilha de São Miguel acordaram cobrar uma taxa turística de dois euros por noite a partir de 1 de janeiro deste ano. O responsável da ALA salientou que os “empresários souberam adaptar-se à nova realidade”, mas alertou para o “peso burocrático” e para a “sobrecarga de trabalho” provocada pela cobrança da taxa na maior ilha açoriana.

Somos ilhas. Temos as nossas fronteiras com o mar. Conseguimos muito bem fazer a gestão de quem entra e quem sai e isso não sobrecarregava os nossos proprietários”, disse. Além disso, acrescentou João Pinheiro, também deveria existir uma distribuição “equitativa” do valor da taxa turística pelos seis concelhos da ilha de São Miguel – Ponta Delgada, Ribeira Grande, Lagoa, Vila Franca do Campo, Povoação e Nordeste.

“Ponta Delgada é quem vai sair beneficiada desta taxa turística porque o turista vai dormir em Ponta Delgada e vai produzir a pegada ecológica e fazer os seus passeios pela restante ilha. Quase 70% das dormidas são em Ponta Delgada”, argumentou. Por outro lado, os empresários do Alojamento Local deveriam ter um “papel ativo” na aplicação do valor gerado pela taxa turística, já que os autarcas prometeram que a verba iria ser aplicada no turismo, defendeu o responsável.

“Já que a medida está implementada e nós estamos a ter este papel de angariar a taxa turística pelos municípios, que nós também tenhamos um papel ativo […] para que o dinheiro seja gasto no sentido em que foi projetado”, reforçou. João Pinheiro adiantou também que algumas câmaras municipais distribuíram panfletos sobre a taxa turística direcionados para os turistas, mas alertou que na maioria dos concelhos “ainda falta essa informação oficial”.

Já quanto aos constrangimentos que existiram nas plataformas dos municípios no início da cobrança, o presidente da ALA confirmou que a situação já está ultrapassada. Em 2 de dezembro, o presidente da Associação de Municípios dos Açores (AMRAA) anunciou que os seis concelhos da ilha de São Miguel iriam começar a cobrar a taxa turística municipal de dois euros por noite em 01 de janeiro.

Contudo, o município do Nordeste só começou a aplicar a tarifa este mês devido a atrasos no processo. A taxa é cobrada pelo alojamento em que o turista estiver hospedado (unidade hoteleira, alojamento local ou turismo rural) e não se aplica aos residentes nos Açores nem a quem estiver deslocado por questões de saúde.

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Horizon Capital torna-se acionista maioritária da consultora ERA com investimento de 83 milhões

Sociedade de private equity britânica entrou no capital da empresa especializada em otimização de processos e redução de custos. Investimento também reforça a presença em Portugal.

A sociedade de private equity Horizon Capital entrou na estrutura acionista da consultora de gestão britânica ERA Group através de um investimento inicial de 70 milhões de libras (cerca de 83 milhões de euros) que a tornou na nova dona, com a participação maioritária, da empresa especializada em otimização de processos e redução de custos.

O investimento destina-se a impulsionar o crescimento da consultora a nível global através da inovação tecnológica e da atração de talento qualificado. “Permitir-nos-á não só acelerar o nosso crescimento a nível global, mas também reforçar a nossa presença em Portugal, alavancando o talento da nossa equipa e a capacidade de resposta às necessidades do tecido empresarial nacional”, afirmou João Costa, country manager do ERA Group em Portugal.

O CEO do ERA Group, Mark Taylor, referiu que o acordo com a Horizon Capital permite consolidar a visão a longo prazo da empresa, que se dedica à análise do desempenho financeiro das organizações. “A Horizon Capital partilha da nossa visão estratégica, da gestão de capital humano e de que é necessário reforçar o investimento em tecnologia e no nosso talento. Esta aliança vem trazer maior resiliência e capacidade de resposta aos desafios da economia atual”, constatou.

O investimento da Horizon Capital, uma sociedade de capital privado sediada em Londres que investe em empresas de serviços B2B e tecnologia, surge num momento estratégico para a consultora com sede em Kent, no Reino Unido, tendo em conta que procura responder a um mercado em rápida transformação, de acordo com a informação divulgada à imprensa.

No âmbito desta operação, a ERA Group – antiga Expense Reduction Analyst – mudou também a sua liderança com a nomeação de um gestor com experiência na área do procurement e cadeia de abastecimento para o cargo de presidente do conselho de administração: Matthew Eatough, fundador da consultora internacional Proxima Group, que “traz consigo um profundo conhecimento do setor e uma visão estratégica orientada para o crescimento sustentável”.

A ERA está presente em 60 países através de uma rede internacional de cerca de mil colaboradores, que em seis anos analisaram um volume global de 900 milhões de euros em custos empresariais. Em Portugal, a consultora trabalha sobretudo com empresas com faturação superior a 30 milhões de euros, localizadas maioritariamente na região norte e centro do país.

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Rádio pública norte-americana avança com processo contra Trump por corte de financiamento

  • + M e Lusa
  • 27 Maio 2025

O processo foi movido pela NPR e por outras três estações associadas. Querem que a diretriz de Trump de cortar o financiamento seja bloqueada permanentemente e declarada inconstitucional.

A National Public Radio (NPR) avançou com um processo contra Donald Trump esta terça-feira, pela sua diretriz de cortar todo o financiamento federal. No início do mês, o Presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva com o objetivo de cortar os subsídios públicos à rádio e à televisão públicas, a NPR e a PBS, acusando as emissoras de parcialidade.

Segundo a NPR, a medida de Trump viola as proteções da Primeira Emenda à liberdade de expressão e à imprensa, bem como a autoridade do Congresso, refere a CNBC e “ameaça a existência de um sistema de rádio público do qual milhões de americanos em todo o país dependem para obter notícias e informações vitais”.

A NPR exige que a diretriz de Trump seja bloqueada permanentemente e declarada inconstitucional. O objetivo da medida de Trump, segundo os advogados da NPR, é “punir e controlar a cobertura jornalística e discursos que considere ‘tendenciosos’”, algo que “não se pode manter”.

Tanto a NPR como a PBS (Public Broadcasting Service) já tinham prometido contestar a ordem executiva do Presidente norte-americano, que referiu que os meios de comunicação públicos recebem milhões de dólares dos contribuintes para difundirem “propaganda radical disfarçada de notícias”.

Embora os fundos federais representem cerca de 1% do orçamento total da NPR, significam entre 8% e 10% para as mais de 1.300 estações que integram a sua rede. Três delas juntaram-se ao processo da NPR: a Rádio Pública do Colorado e as estações locais Aspen Public Radio e KSUT, a última das quais transmite para quatro tribos de nativos americanos nos estados do Arizona, Colorado, Novo México e Utah.

O ataque à NPR e à PBS não é o primeiro do atual Governo norte-americano aos media públicos: em março, Trump ordenou o encerramento da Agência dos Estados Unidos para os ‘Media’ Globais (USAGM), o que levou à suspensão das operações da rádio Voz da América e à demissão de mais de 1.300 funcionários, que também processaram o Governo.

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Desinformação ganhou muitos votos, defendem jornalistas

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

Mafalda Anjos e Sofia Branco atiram culpas aos media, defendendo que estes amplificam as mensagens desinformativas e apontando que a cobertura jornalística "piorou imenso" desde as últimas eleições.

A desinformação ganhou muitos votos nas últimas eleições legislativas portuguesas, segundo jornalistas, considerando que é mais fácil e barato fazer circular desinformação do que desmentir uma narrativa desinformativa.

Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a jornalista Mafalda Anjos defendeu que nas últimas eleições legislativas “a desinformação ganhou muitos votos”, pois “a desinformação sempre foi um poderoso instrumento de propaganda” que hoje em dia tem cada vez mais instrumentos para facilitar a sua circulação.

“Porque é que a desinformação se propaga tão rápido nas redes? As fake news têm maior probabilidade de serem difundidas nas redes, porque é muito mais fácil correr uma mentira do que a verdade. A energia necessária para desmentir uma narrativa é muito maior do que a necessária para a produzir” afirmou.

Além disso, “os media ficam indignados com as mentiras, mas acabam por amplificar a mensagem“, até porque a pressão da televisão não permite, por vezes, identificar e descodificar esta mensagem, defendeu Mafalda Anjos. “Os media não podem ser apenas ‘pé de microfone’, uma falha comum aos media em tudo o mundo“, afirmou.

A jornalista e presidente da Associação Literacia para os Media e Jornalismo, Sofia Branco, reiterou que a desinformação ganhou muitos votos nas últimas legislativas, ao mesmo tempo que o “jornalismo perdeu outros tantos”.

A cobertura jornalística piorou imenso desde as últimas eleições“, afirmou Sofia Branco, destacando que o grande problema são as televisões privadas que têm impacto numa cobertura que não ajuda ao esclarecimento, nem ao jornalismo.

Para a antiga presidente do Sindicato dos Jornalistas em cima da mesa está a pressão das audiências que se traduzem em dinheiro, dizendo que as “televisões privadas estão numa dimensão muito irresponsável”.

O jornalismo não é uma coisa à parte, é reflexo da sociedade onde se insere e Portugal tem um problema de exigência no jornalismo. Quanto mais exigente é o publico melhor será o jornalismo“, afirmou a jornalista.

Já o especialista em assuntos internacionais e comentador Germano Almeida destacou que a ascensão do Chega foi, em parte resultado dos meios de comunicação social, pois estes perderam a capacidade de alcance das suas mensagens.

O especialista destacou que da estratégia de desinformação faz parte a descredibilização do mediador, perspetiva partilhada por Mafalda Anjos que também considera que à “extrema-direita importa acabar com a imagem dos media, acabar com os gatekeepers (intermediários) […] a estratégia é dizer que os media são todos mentirosos“.

Como parte das soluções, Sofia Branco realçou o papel da literacia mediática, pois a partilha de desinformação pode estar relacionada com a falta de competência para descodificar estas narrativas, enquanto Mafalda Anjos salientou o desenvolvimento do pensamento crítico e literacia digital.

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