Desastres naturais e por ação humana geram prejuízos de 300 mil milhões de euros em 2024

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

Dos prejuízos económicos causados, apenas 136.368 milhões de euros foram segurados, o que representa um aumento de 15,2% em relação ao ano anterior e de 33,3% em relação à década anterior.

As perdas económicas globais causadas por catástrofes naturais e provocadas pelo homem atingiram 320.000 milhões de dólares (303.039 milhões de euros) em 2024, mais 6% do que no ano passado, segundo um relatório da Swiss Re.

Deste montante, 293.569 milhões de euros deveram-se a catástrofes naturais e 10.417 mil milhões de euros a catástrofes provocadas pelo homem e, em comparação com a média dos últimos 10 anos, as perdas económicas registadas foram 26% superiores.

Dos prejuízos económicos causados, apenas 136.368 milhões de euros foram segurados, o que representa um aumento de 15,2% em relação ao ano anterior e de 33,3% em relação à década anterior.

“Pelo quinto ano consecutivo, as perdas seguradas resultantes de catástrofes naturais ultrapassam a marca dos 100.000 milhões de dólares [94.700 milhões de euros]“, explicou Balz Grollimund, diretor de catástrofes da seguradora Swiss Re.

“Grande parte deste peso crescente das perdas deve-se à concentração de valor nas zonas urbanas, ao crescimento económico e ao aumento dos custos de reconstrução. Ao promover as condições que conduziram a muitas das catástrofes deste ano, as alterações climáticas estão também a desempenhar um papel cada vez mais importante. O investimento em medidas de atenuação e adaptação deve, por conseguinte, tornar-se uma prioridade”, acrescentou o direto.

O relatório refere, em particular, que a Europa sofreu “inundações intensas” em 2024, resultando nas segundas maiores perdas seguradas de inundações da história da região.

A Swiss Re mencionou a tempestade “Boris” que atingiu o centro do continente e o DANA de Valência como eventos de grande impacto.

Por outro lado, os Estados Unidos foram afetados por dois grandes furacões, nomeadamente o “Milton” e o “Helene”, e por uma elevada frequência de tempestades destrutivas, que foram responsáveis por pelo menos dois terços das perdas seguradas do ano.

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Grupo Ageas retém talento do The Lisbon MBA Católica | Nova

  • ECO Seguros
  • 11 Dezembro 2024

No concurso 'V.I.P. - Values, Impact, Purpose' os participantes foram desafiados pelas Ageas a trabalhar num caso relacionado com o negócio de saúde Médis. 

O Grupo Ageas Portugal juntamente com a Amrop e o Grupo Impresa são os parceiros do The Lisbon MBA Católica|Nova na primeira edição da iniciativa ‘V.I.P. – Values, Impact, Purpose’ que este ano premiou Deanna Jo Berget com uma proposta para trabalhar no grupo segurador após finalizar o MBA.

Francisco Maria Balsemão, vice-presidente do Grupo Impresa; Maria José Amich, diretora-executiva do The Lisbon MBA Católica | Nova; Cristina Marques, associated partner da AMROP; Marta Melo, recruitment lead na Ageas Portugal, Wendy Herrera, aluna do MBA e B2B sales engineer da Samsung Electronics Deanna Jo Berget, vencedora da competição V.I.P. 2024 Eduardo Caria, responsável de Pessoas e Organização na Ageas; e André Pataco, B2C Commerce & Loyalty manager na Ageas Portugal.

O The Lisbon MBA V.I.P. – Values, Impact, Purpose (Valores, impacto e proposito em português) convida os estudantes a fazem uma apresentação focada nos seus conhecimentos de gestão e revelador das suas competências de comunicação, apresentando as suas recomendações numa oportunidade de negócio real. Nesta primeira edição, os participantes foram desafiados pelas Ageas a trabalhar num caso relacionado com o negócio de saúde Médis.

Na competição são avaliados critérios relacionados com a eficácia da comunicação, de storytelling, como clareza, concisão, capacidade de persuasão, de criar credibilidade e captar interesse junto da audiência.

Segundo o The Lisbon MBA, esta iniciativa insere-se na sua abordagem de ensinar os alunos a aprender fazendo, permitindo que desenvolvam de forma eficaz o “o seu pensamento crítico, a capacidade de resolução de problemas e o trabalho em equipa, entre outros, em contextos de negócio reais.”

Deanna Jo Berget é formada em astronomia, acumula experiência profissional de cerca de 14 anos em educação e gestão, conquistou a preferência do juri composto por executivos do Grupo Ageas Portugal, Amrop e Grupo Impresa, além do The Lisbon MBA. “Foi uma oportunidade única para colocar o meu conhecimento em ação e confrontar-me com um projeto desta complexidade.”, refere a galardoada.

The The Lisbon MBA Católica | Nova é uma joint-venture entre a Católica Lisbon School of Business and Economics e a Nova School of Business and Economics, duas escolas de negócios líderes na Europa, em colaboração com a MIT Sloan School of Management. Ambos os programas do The Lisbon MBA (Full-time and Executive) estão no TOP25 na Europa no Financial Times Executive MBA Ranking 2024

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Setor segurador global dá retorno ao acionista de 11%

  • ECO Seguros
  • 11 Dezembro 2024

Estudo da BCG analisou os lucros das 103 maiores seguradoras cotadas em bolsa a nível global, representando 30% da receita total da indústria e 85% da capitalização de mercado de todas as seguradoras.

A indústria seguradora gerou valorização de 11% nos montantes investidos nas suas ações a nível global em 2023, pela valorização das ações e distribuição de dividendos, lucro superior aos 8% registados no ano anterior, de acordo com o estudo “The 2024 Insurance Value Creators Report: Even Within Lines of Business, Performance Varies Widely”, realizado pela Boston Consulting Group (BCG).

O setor gerou 810 mil milhões de dólares globalmente entre 2019 e 2023. Esta criação de valor é calculada com base na variação da capitalização bolsista e na distribuição total de dividendos. Nesse período, o retorno médio aos acionistas rondou os 9% por ano.

Apesar de uma recuperação no ano passado impulsionada pelo aumento generalizado dos preços das ações, o retorno médio aos acionistas continua atrás de outras indústrias. Na última década, tem, na maioria dos casos, apresentado retornos abaixo do custo de capital, estimados entre os 8% e 11%.

Não obstante, nos últimos cinco anos cerca de dois terços (67%) dos maiores grupos seguradores conseguiram gerar um retorno que superou o seu custo de capital, gerando em média um lucro de 19% ao ano para os acionistas, “o que revela algum otimismo para o futuro”.

O setor tem vindo a perder quota no mercado global. A percentagem de investimento nos mercados de capitais globais das seguradoras com valor igual ou superior a mil milhões de dólares desceu de 3,2% em 2018 para 2,4% em 2023.

Principais geradores de riqueza: Segmento P&C e América

Há disparidades nas oportunidades de criação de valor entre segmentos de seguros e regiões. O segmento que mais contribuiu para a criação de valor a nível global foi o de propriedade e dano (P&C), gerando 316 mil milhões de dólares nos últimos cinco anos, cerca de 39% do total gerado pela indústria. No extremo oposto está o resseguro que gerou 77 mil milhões de dólares, cerca de 10% do total. De destacar ainda os segmentos de vida e saúde (216 mil milhões de dólares) e de multirriscos (201 mil milhões de dólares), representando 26% e 25%, respetivamente, da criação de valor total.

Do ponto de vista regional, a América foi responsável por mais de metade (52%) da criação de valor, correspondendo a 418 mil milhões de dólares. A EMEA (Europa, Médio Oriente e África) contribuiu com 286 mil milhões de dólares, cerca de 35%. A Ásia-Pacífico gerou apenas 13% do total, cerca de 105 mil milhões de euros.

Importa salientar que o estudo analisa o desempenho das 103 maiores seguradoras cotadas em bolsa a nível global que representam 30% da receita total da indústria seguradora e 85% da capitalização de mercado de todas as seguradoras cotadas.

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Orbán diz que Zelensky recusou cessar-fogo natalício, mas Kiev nega

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

"Propusemos um cessar-fogo de Natal e uma grande troca de prisioneiros. É triste que o Presidente Zelensky tenha claramente rejeitado", escreveu Orbán no X. Presidente ucraniano negou esta versão.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse esta quarta-feira que Volodymyr Zelensky recusou uma oferta para um cessar-fogo com a Rússia durante o período natalício, mas o Presidente ucraniano já negou esta informação.

“Propusemos um cessar-fogo de Natal e uma grande troca de prisioneiros. É triste que o Presidente Zelensky tenha claramente rejeitado e descartado isto hoje. Fizemos o que pudemos”, escreveu o chefe do Governo húngaro, que preside ao Conselho da União Europeia (UE) até ao final de dezembro, na rede social X.

Orbán referia-se a uma chamada telefónica com Zelensky, na qual terá sido discutida a possibilidade deste cessar-fogo, depois de ter falado também por telefone com o Presidente russo, Vladimir Putin. Contudo, Zelensky já rejeitou a ideia de que tenha havido sequer uma conversa sobre uma pausa nas hostilidades durante o período natalício.

“Como sempre, o lado húngaro não discutiu com a Ucrânia e, como sempre, a Hungria não avisou (a Ucrânia) sobre as suas conversas com Moscovo”, esclareceu Dmytro Lytvyne, conselheiro da presidência ucraniana, numa mensagem divulgada aos ‘media’. Por seu lado, num comunicado, Moscovo limitou-se a dizer que Orbán, durante a chamada telefónica com Putin, se mostrou interessado em conseguir uma solução diplomática e política para o conflito, “através dos seus contactos com líderes ocidentais”.

Nessa conversa, segundo o Kremlin (presidência russa), Putin denunciou “a linha destrutiva do regime de Kiev”, por excluir uma “resolução pacífica” para a situação na Ucrânia. O Kremlin confirmou ainda que Putin e Orbán, para além de terem falado sobre a guerra na Ucrânia, discutiram ainda a cooperação energética entre os dois países.

Em resposta, Zelensky acusou Orbán de prejudicar a “unidade europeia” com a conversa por telefone com Putin sobre o conflito. “Ninguém deve promover a sua própria imagem à custa da unidade” e “a unidade na Europa foi sempre a chave”, defendeu Zelensky, para quem “não pode haver discussão sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia sem a Ucrânia”, frisou numa mensagem publicada na rede social Telegram.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022. Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

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Mundial2030 vai ter um impacto acima de 800 milhões em Portugal, calcula a PwC

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

O Mundial deve promover "a entrada de 300 a 500 mil visitantes em Portugal, que gastarão entre 500 e 660 milhões de euros em comércio, produtos e serviços locais", estima a PwC.

A participação de Portugal na organização do Mundial2030 de futebol, juntamente com Espanha e Marrocos, vai ter um impacto superior a 800 milhões de euros no PIB, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira pela consultora PwC. “A organização do Mundial de Futebol 2030 terá um impacto de mais de 800 milhões de euros no PIB e estará associada a 20.000 empregos em Portugal”, estimou a PwC no relatório do impacto económico e social do Mundial2030.

Portugal, Espanha e Marrocos vão organizar o Mundial2030 de futebol, oficializou esta quarta-feira a FIFA, depois de ter votado a candidatura única durante o seu congresso extraordinário, realizado em Zurique.

É estimado que o Mundial de Futebol 2030 promova a entrada de 300 a 500 mil visitantes em Portugal, que gastarão entre 500 e 660 milhões de euros em comércio, produtos e serviços locais”, realçou a PwC, acrescentando que “os benefícios intangíveis, como o bem-estar e a utilidade percecionada pelos cidadãos, superarão 8,5 vezes o investimento realizado na organização do evento”.

Portugal estreia-se na organização de Mundiais, após já ter recebido o Europeu de 2004, enquanto a Espanha organizou o Euro1964 e o Mundial1982, e Marrocos acolheu unicamente a Taça das Nações Africanas (CAN), em 1988, condição que irá repetir em 2025. “Para além do impacto económico e social imediato, o Mundial deixará um legado duradouro na marca Portugal, no turismo, na qualidade de emprego, na coesão social, na saúde das pessoas e nas relações internacionais do país”, rematou a consultora.

Os três estádios portugueses que vão acolher jogos do Mundial2030 serão o Estádio da Luz, o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto.

Em 2030, o Campeonato do Mundo vai ser disputado, pela primeira vez, em três continentes, sendo que, além de Europa e África, também passará pela América do Sul, nomeadamente por Argentina, Paraguai e Uruguai, que irão acolher três partidas da fase final, como forma de celebrar o centenário da competição, cuja primeira edição decorreu no Uruguai, em 1930.

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PRR

Montenegro afasta que IGF oculte documentos sobre o PRR

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

"Não me passa pela cabeça, sinceramente, que a IGF possa estar a ocultar qualquer documentação no que toca a ações de fiscalização de aplicação de dinheiros públicos", disse Montenegro.

A IL pediu esclarecimentos, esta quarta-feira, sobre a notícia do ECO em que Ministério Público acusava a Inspeção Geral de Finanças (IGF) de impedir o acesso a documentos fundamentais para avaliar se existem indícios de crime no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“A informação que obtive foi a de que estávamos na presença de informação ou que não estava na posse da IGF ou que era de responsabilidade de ser dada por parte de outros organismos. Não me passa pela cabeça, sinceramente, que a IGF possa estar a ocultar qualquer documentação no que toca a ações de fiscalização de aplicação de dinheiros públicos, em particular de fundos europeus”, respondeu Montenegro.

Já sobre a reprogramação deste instrumento, o primeiro-ministro reiterou que o Governo está “a analisar e formatar uma reprogramação que visa não desaproveitar, não desperdiçar nenhum cêntimo” dos fundos europeus.

“Nós não vamos fazer outra coisa que não seja alocar recursos aos projetos cuja exequibilidade nos dá garantias de poder ser alcançada. Os que saírem desta reprogramação, não significa que vão sair das nossas prioridades, teremos de arranjar é outro instrumento de financiamento”, afirmou.

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Facebook, Instagram, Whatsapp com falhas devido a problema técnico

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

“Estamos cientes de que um problema técnico está a afetar a capacidade de alguns utilizadores acederem às nossas aplicações”, adiantou fonte oficial da Meta.

As redes sociais Facebook, Instagram e Whatsapp estão esta quarta-feira a registar falhas devido a um problema técnico, indicou a Meta, garantindo que está a trabalhar para que os serviços voltem ao normal. O grupo Meta, que é liderado por Mark Zuckerberg, detém estas redes sociais.

“Estamos cientes de que um problema técnico está a afetar a capacidade de alguns utilizadores acederem às nossas aplicações”, adiantou fonte oficial da Meta, em resposta à Lusa. A empresa garantiu que está a trabalhar para que os serviços voltem ao normal o mais rápido possível e pediu desculpa aos utilizadores pelos transtornos causados.

De acordo com a Downdetector, plataforma que fornece informações, em tempo real, sobre vários serviços, compilando dados globais, os problemas no Facebook começaram pelas 17:30 (hora de Lisboa), sobretudo na aplicação, contabilizando-se, uma hora depois, mais de 97.000 queixas.

Pela mesma hora, o Instagram registava 67.000 queixas na plataforma e o Whatsapp perto de 10.000.

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Sonae Arauco apela à reciclagem de madeira em campanha que tem uma mesa enquanto protagonista

  • + M
  • 11 Dezembro 2024

A campanha pretende mostrar que os produtos de madeira em fim de vida devem ser reciclados e reintegrados em novos produtos, estendendo o ciclo de vida e a sua capacidade de reter CO2.

Na sua nova campanha, a Sonae Arauco responde à questão “O que acontece quando uma secretária de madeira chega ao fim da sua vida útil?”, explicando aos consumidores a importância da reciclagem da madeira e o impacto da circularidade.

Transformando um objeto do quotidiano — uma secretária — na protagonista da narrativa, a campanha pretende demonstrar que os produtos de madeira em fim de vida devem ser reciclados e as suas partículas reintegradas em novos produtos, de forma a estender o ciclo de vida da madeira e a sua capacidade de reter CO2.

“Este vídeo conta a história de uma secretária usada – mas é muito mais do que isso. É sobre como a madeira, um recurso natural que usamos diariamente, pode ser reciclada e reutilizada para continuar a reter CO2, contribuindo para um futuro mais sustentável. Este vídeo é sobre todos os móveis e subprodutos gerados na produção de madeira que, ao chegarem ao fim de vida útil, podem e devem ser convertidos em novos produtos de valor acrescentado, como os que fazemos na Sonae Arauco”, diz Joana Martins, diretora de comunicação corporativa da empresa, citada em comunicado.

“A campanha pretende passar esta mensagem através do uso do storytelling, numa abordagem emocional, que vai além do produto, e que quer mostrar como cada um de nós, individualmente, pode impulsionar mudanças positivas na sociedade. Queremos que, através da sensibilização para a reciclabilidade deste material natural, as pessoas conheçam o valor da madeira e os benefícios associados à sua utilização”, acrescenta.

A marca pretende assim reforçar o seu compromisso com o meio ambiente e pretende chamar a atenção para a importância da reciclagem e reutilização da madeira, convidando a sociedade a adotar práticas mais conscientes.

Assinada pela agência Bastarda e produzida pela HDMidia, a campanha conta com uma presença forte em digital, nomeadamente em Google Ads, YouTube, LinkedIn, Facebook e Instagram, com foco geográfico em Portugal, Espanha e Alemanha. O planeamento de meios ficou a cargo da Right Zero.

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Governo britânico planeia cortar 10.000 empregos na função pública

  • ECO
  • 11 Dezembro 2024

Com a ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves, a exigir cortes de 5% no orçamento, fontes do Guardian indicam que a redução de funcionários públicos é inevitável.

O executivo britânico, liderado por Keir Starmer, está a ponderar um corte de mais de 10.000 funcionários públicos para cumprir as metas orçamentais, segundo avançou o The Guardian.

Segundo fontes do jornal britânico, a despesa com a função pública tornou-se demasiado pesada, depois de ter crescido para responder às exigências do Brexit e da pandemia da Covid-19.

Com ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves, a exigir cortes de 5% nos ministérios – parte de uma revisão de despesas no âmbito de uma iniciativa de eficiência governamental –, fontes do jornal indicam que a redução de empregos públicos é inevitável.

Durante o verão, o novo governo trabalhista abandonou o objetivo dos conservadores de cortar 66.000 postos de trabalho na função pública, mas espera-se que sejam reduzidos mais de 10.000. Segundo o porta-voz do governo, é necessário “tornar a função pública mais eficiente e eficaz, com medidas arrojadas para melhorar as competências e tirar partido das novas tecnologias”.

Atualmente existem 513.000 funcionários públicos a tempo inteiro na administração central, um aumento acentuado face ao mínimo recente de cerca de 380.000 em 2016 – atingiu este valor após anos de pressão do ex-primeiro-ministro britânico David Cameron e George Osborne, ex-ministro das finanças sobre Whitehall, nome da rua que acolhe os principais edifícios governamentais de Inglaterra. Em 2010, quando o trabalhista Gordon Brown deixou Downing Street, existiam 490 mil funcionários públicos.

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Desconvocada greve dos trabalhadores dos serviços gerais do aeroporto de Lisboa

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

A suspensão da greve de 24 horas foi decidida depois de ter sido contactado pela Eulen com o objetivo de iniciar negociações em resposta às revindicações dos trabalhadores.

A greve que os trabalhadores da empresa Eulen no aeroporto de Lisboa, que prestam serviços gerais, tinham marcado para quinta-feira foi desconvocada, anunciou o sindicato Stad.

Em comunicado, esta quarta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (Stad) refere que a suspensão da greve de 24 horas foi decidida depois de ter sido contactado pela Eulen com o objetivo de iniciar negociações em resposta às revindicações dos trabalhadores.

“A greve de 24 horas e a concentração junto ao aeroporto que estavam convocadas para amanhã [quinta-feira], 12 de dezembro, foram suspensas por decisão dos trabalhadores, uma vez que o Stad irá reunir na manhã da próxima terça-feira, 17 de dezembro, com representantes da administração da empresa”, lê-se no comunicado.

Na origem desta greve estão revindicações relacionadas com a reposição de “direitos perdidos aquando da mudança da empresa responsável pelo serviço que estes trabalhadores prestam, designadamente, restabelecimento dos horários de trabalho em vigor até junho do corrente ano, pagamento do subsídio de transporte anteriormente recebido e a devolução dos prémios injustamente revogados e respeito pelos trabalhadores”.

Em declarações à Lusa, Vivalda Silva, do Stad, tinha adiantado que em causa estão 35 trabalhadores que se sentem prejudicados pela mudança de condições que se efetuaram, a partir de julho, quando a espanhola Eulen substituiu a empresa SAMSIC na prestação de serviços de serviços gerais no aeroporto de Lisboa.

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Portugal mantém 1.243 refugiados sírios no país. “Não vamos fazer retornar nenhum deles”, diz Montenegro

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

Sobre o acolhimento no futuro, o primeiro-ministro explicou que, se no seio da UE "houver uma evolução no sentido de as portas se irem fechando", "a pressão sobre Portugal pode aumentar".

Portugal não fará retornar à Síria os 1.243 refugiados atualmente acolhidos, após a queda do regime de Bashar al-Assad, disse esta quarta-feira o primeiro-ministro, adiantando que o Governo ainda não decidiu sobre a eventual suspensão de acolhimento de futuros migrantes.

“Com a queda do regime da Síria, sabe-se que há alguns países que estão predispostos ou a suspender o acolhimento de imigrantes sírios ou até a fazer retornar alguns que foram beneficiários do regime de asilo” por fugirem do regime de al-Assad, declarou Luís Montenegro, na Assembleia da República, na sua intervenção inicial no debate preparatório do Conselho Europeu que irá decorrer em Bruxelas nos próximos dias 19 e 20 de dezembro.

O executivo português, referiu, não tem ainda nenhuma decisão tomada sobre o acolhimento de imigrantes sírios e quer ouvir “os países que sofrem mais pressão”. Montenegro adiantou que o país acolhe atualmente 1.243 refugiados sírios, que, garantiu, não fará retornar à Síria. “Não vamos fazer retornar nenhum deles, assumiremos a sua integração e acolhimento”, referiu.

Sobre o acolhimento no futuro, o primeiro-ministro explicou que, se no seio da União Europeia (UE) “houver uma evolução no sentido de as portas se irem fechando”, “a pressão sobre Portugal pode aumentar”. “Teremos de olhar para a nossa situação”, disse.

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“Temos de alterar a política de investimento do Fundo da Segurança Social”, defende Gabriel Bernardino

Gabriel Bernardino, ex-presidente da CMVM, sugere uma nova estratégia de investimento do FEFSS, com maior exposição em ações e que passe a ser focada em objetivos de retorno.

Gabriel Bernardino, ex-presidente da CMVM e da Autoridade Europeia para Seguros e Pensões Ocupacionais (EIOPA), lançou esta quarta-feira críticas à gestão do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) durante o II Fórum da Gestão do Investimento e das Pensões, promovido pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP).

As observações Gabriel Bernardino alinham-se com as preocupações já expressas pelo Tribunal de Contas, Conselho de Finanças Públicas e, mais recentemente, pelo Livro Verde da Segurança Social, sublinhando que “a estratégia de investimento do FEFSS não é compatível com uma perspetiva de longo prazo” e que “temos de alterar a política de investimento do FEFSS”.

Estas declarações surgem num contexto em que mais de 75% do fundo, criado em 1989, para garantir a sustentabilidade da Segurança Social quando o sistema entrar em modo deficitário está investido em dívida pública, com uma predominância significativa de dívida pública portuguesa (54%).

Gabriel Bernardino criticou especificamente o uso do FEFSS como “instrumento de gestão da dívida pública nacional”, referindo-se aos mais de 7,7 mil milhões de euros investidos na aquisição de títulos de dívida da República, principalmente obrigações do Tesouro, através do FEFSS e da Caixa Geral de Aposentações (CGA) no ano passado.

A situação atual do FEFSS reflete uma gestão que tem privilegiado a “aparente” segurança em detrimento do retorno, uma abordagem que, segundo os críticos, pode comprometer a sustentabilidade a longo prazo do sistema de pensões em Portugal.

Esta abordagem “conservadora” na gestão do FEFSS tem sido alvo de críticas generalizadas por vários especialistas. O Livro Verde sobre a sustentabilidade do sistema Previdencial, recentemente publicado, destaca que a estratégia atual do fundo tem sido “caracterizada por uma abordagem bastante prudente”, apesar do seu horizonte de investimento de longo prazo permitir estratégias mais orientadas para títulos de rendimento variável.

A Comissão para a Sustentabilidade da Segurança Social (CSSS) também sublinhou no Livro Verde que o modelo atual do FEFSS depende excessivamente de transferências orçamentais e receitas fiscais consignadas, em vez de adotar uma política mais diversificada e eficiente.

Contabilizando somente as injeções de capital desde 2022, o FEFSS já recebeu mais de 11 mil milhões de euros dotações (transferências de capital e receita de alienações de imóveis), um montante equivalente a um terço do seu atual património.

Gabriel Bernardino propõe uma mudança significativa na abordagem, sugerindo “um mandato de investimento do FEFSS que defina um objetivo de retorno médio anual a longo prazo”, que poderá passar, segundo o ex-presidente da CMVM, pela definição de uma rendibilidade equivalente ao Índice de Preços no Consumidor acrescido de 4%, e não com base em mínimos ou máximos de alocação por ativos, como sucede atualmente.

Esta proposta visa melhorar o desempenho do FEFSS, que tem apresentado uma taxa de rendibilidade média real anual de apenas 2,2% ao longo dos últimos 35 anos.

O ex-presidente da CMVM e da EIOPA também chamou a atenção para o peso significativo das transferências do Orçamento do Estado para a Segurança Social e para a CGA nos últimos anos, que espelham um sistema longe da sustentabilidade. Segundo Gabriel Bernardino, nos últimos cinco anos foram transferidos do Orçamento do Estado cerca de 6,5% do PIB para a Segurança Social e para a CGA.

As críticas de Gabriel Bernardino reforçam a necessidade de uma revisão da política de investimento do FEFSS, alinhando-se com as recomendações do Livro Verde que apontam para uma maior diversificação da carteira de investimentos como essencial para aumentar a rendibilidade do fundo.

É importante notar que estas preocupações não são novas. Em julho de 2021, o próprio Instituto de Gestão do Fundo Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) submeteu uma proposta de reflexão sobre a estratégia de investimento a longo prazo do FEFSS à tutela, mas até ao momento, nenhuma mudança significativa foi implementada.

A situação atual do FEFSS reflete uma gestão que tem privilegiado a “aparente” segurança em detrimento do retorno, uma abordagem que, segundo os críticos, pode comprometer a sustentabilidade a longo prazo do sistema de pensões em Portugal.

As declarações de Gabriel Bernardino vêm reforçar a urgência de uma reavaliação profunda da estratégia de investimento do fundo, visando um equilíbrio mais adequado entre segurança e rendibilidade.

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