Filipa Machado e Sara Marreiros reforçam direção de marketing da Malo Clinic

  • + M
  • 10 Janeiro 2024

Filipa Machado é a nova head of marketing da Malo Clinic. No âmbito do reforço da equipa de marketing, a empresa contratou também Sara Marreiros para digital & performance manager.

A Malo Clinic reforçou a sua direção de marketing com as contratações de Filipa Machado para head of marketing e de Sara Marreiros para assumir a função de digital & performance manager.

Filipa Machado era senior global brand manager na EMMA – The Sleep Company, tendo antes desempenhado funções de marketing communication manager na FNAC e digital & offline marketing manager na Auchan Retail. A sua carreira iniciou-se na área da assessoria de comunicação, onde trabalhou marcas da área farmacêutica. Possui um MBA pelo ISCTE-IBS, é licenciada em Ciências da Comunicação e pós-graduada em Estratégias de Comunicação e em Imagem, Protocolo e Gestão de Eventos.

“O plano estratégico para a Malo Clinic prevê um forte crescimento a nível nacional e internacional, um contínuo investimento em tecnologia e inovação e a disponibilização da sua expertise clínica a um conjunto crescente de pessoas. Pretendemos aproximar, cada vez mais, a marca dos portugueses e contribuir para a melhoria da sua saúde oral e para o seu bem-estar físico e mental”, refere Filipa Machado, citada em comunicado.

No âmbito do reforço da equipa de marketing, a empresa da área da medicina dentária contratou também Sara Marreiros, licenciada em Gestão de Marketing pelo IPAM e que conta com mais de uma década em marketing digital.

A agora digital & performance manager da Malo Clinic era anteriormente ecommerce traffic manager na Huawei Portugal, tendo também antes disso desempenhado as funções de head of digital performance na agência Reprise, de digital media manager na Master D – Formação Profissional e de campaign manager na Randstad Technologies.

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Montepio Crédito recebe prémio Cinco Estrelas 2024

  • BRANDS' ECO
  • 10 Janeiro 2024

O prémio Cinco Estrelas 2024 foi atribuído ao Montepio Crédito, na categoria Financiamento Sustentável.

O Montepio Crédito, empresa do grupo Montepio, e uma referência no setor do crédito especializado, foi distinguido com o prémio Cinco Estrelas, tendo ficado em primeiro lugar na categoria Financiamento Sustentável.

O Prémio Cinco Estrelas é um sistema de avaliação que mede o grau de satisfação que os produtos, os serviços e as marcas conferem aos seus utilizadores, dentro da respetiva categoria de consumo. E, para isso, tem como critérios de avaliação as principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores.

A recolha de informação, realizada por este sistema de avaliação, utiliza diferentes técnicas de testes e estudos de mercado, adaptados a cada categoria e implementados por empresas especializadas. Nas diferentes fases de testes e estudos são inquiridos consumidores-alvo distintos e complementares.

Nesta análise em concreto, o Montepio Crédito obteve uma nota de 7,68, num máximo de 10, tendo-se destacado nos critérios Satisfação/Experimentação dos consumidores e na intenção de a marca ser recomendada pelos seus clientes.

O Montepio Crédito tornou-se, assim, vencedor do prémio Cinco Estrelas 2024, na categoria financiamento sustentável. Este prémio, referente ao ano de 2023, foi atribuído por Five Stars Consulting e é da exclusiva responsabilidade da entidade que o atribuiu.

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Estão abertas as inscrições para o 26º Festival CCP

  • + M
  • 10 Janeiro 2024

Entre as alterações para a edição deste ano, a direção do festival destaca o facto de, pela primeira vez em 26 anos, haver um Júri Shortlist aberto aos profissionais da indústria.

Já abriram as inscrições para o 26º Festival 2024 do Clube da Criatividade de Portugal (CCP), que acontece entre 17 e 24 de maio na Fábrica do Pão do Hub Criativo do Beato, em Lisboa. O Festival de criatividade do CCP visa promover a criatividade da comunicação comercial nacional nas categorias de Publicidade, Design, Digital, Experiências de Marca, Criatividade em Meios, Craft em Publicidade e Integração & Inovação.

As inscrições efetuadas até ao dia 22 de fevereiro beneficiam de um desconto early bird de 10%. Após essa data, as inscrições prolongam-se com os valores de tabela até ao dia 11 de abril, data final para a inscrição dos trabalhos. Os sócios CCP beneficiam também de um desconto adicional de 5%.

“As entidades que têm até cinco trabalhadores usufruem de 50% de desconto imediato adicional, sendo o desconto para sócios de 2,5% nesse caso. Para a aplicação deste desconto, devem assinalar na inscrição que são freelancers ou empresas indie”, explica o CCP em comunicado.

A direção do festival criativo chama a atenção para algumas alterações na edição deste ano, destacando o facto de, pela primeira vez em 26 anos, haver um Júri Shortlist aberto aos profissionais da indústria, tal como o +M avançou em novembro, sendo que todos os sócios e empresas sócias CCP podem votar neste júri, devendo para isso registar-se e escolher uma só categoria.

“As empresas sócias devem identificar o representante da empresa que irá votar em seu nome. Esse representante não pode votar como sócio profissional. A votação deste novo grupo de Júri Shortlist é feita Online e passa a contar 50% para a apuração da Shortlist final. Os restantes 50% resultam da votação do Júri oficial do Festival”, explica a direção em comunicado.

A partir deste ano, os pontos obtidos com prémios ganhos em Causas Sociais e Autopromoção passam também a contar para os rankings anuais.

Em termos de calendário, a votação online decorre entre 9 de abril e 2 de maio, a entrega de peças físicas entre 6 e 10 de maio e o fecho da shortlist pelos presidentes de júri entre 8 e 13 de maio. A votação presencial decorre nos dias 15, 16 e 17 de maio e Gala de Entrega de Prémios acontece a 24 de maio.

O tema da Semana Criativa de Lisboa 2024, assim como os presidentes de júri e os jurados, serão revelados em breve.

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CGTP contra apoio para empresas que passem trabalhadores para os quadros

CGTP não compreende renovação do Converte+, medida que, diz, "usa dinheiros públicos para premiar a violação da lei" do trabalho. Central sindical pede, assim, explicações ao Ministério do Trabalho.

A CGTP está contra a renovação do apoio às empresas que convertam contratos de trabalho a prazo em vínculos permanente. A central sindical liderada por Isabel Camarinha argumenta que este é um subsídio ao cumprimento do que já está na lei, o que é “inaceitável num Estado de direito“. Pede, por isso, explicações ao Ministério liderado por Ana Mendes Godinho.

“O artigo 44º da Lei nº 82/2023, de 29 de dezembro (Lei do Orçamento de Estado para 2024) procede a uma incompreensível renovação da medida Converte+”, sublinha a CGTP, numa nota enviada esta quarta-feira às redações.

Em causa está uma medida que surgiu no âmbito do acordo tripartido assinado na Concertação Social para combater a precariedade. Esteve em vigor até março de 2020, tendo recebido na primeira edição cerca de 48 mil candidaturas.

No Orçamento do Estado para 2024, o PS decidiu retomar esta medida, determinando que os empregadores que convertem os contratos a termo celebrados até 14 de novembro de 2023 em vínculos permanentes terão direito a um apoio. As candidaturas ainda não estão abertas, mas tal deverá acontecer ao longo deste ano.

Em reação, a central sindical liderada por Isabel Camarinha frisa que “discordou desde o início, uma vez que basicamente estamos perante a atribuição de um apoio financeiro para que as entidades empregadoras cumpram a lei, o que é inaceitável num Estado de direito“.

A CGTP alerta que também as empresas que têm contratos a prazo celebrados “sem respeito pelas regras prescritas na lei do trabalho” podem beneficiar deste apoio, o que é motivo de crítica.

“Assim, tal como a CGTP-IN entendeu desde o início, o que na realidade está subjacente a esta medida é a concessão irrestrita e arbitrária de apoios públicos a empresas que contratam a termo de forma ilegal, para que cumpram a lei. Neste quadro, consideramos totalmente incompreensível e inaceitável que, sem qualquer justificação, a Lei do Orçamento do Estado venha ressuscitar esta medida em 2024″, sublinha a central sindical.

Na nota enviada às redações, a CGTP frisa também que a primeira edição desta medida não chegou a ver a sua eficácia avaliada, daí que “não compreenda a oportunidade da abrupta renovação” do Converte+.

“A renovação da medida CONVERTE+ assume contornos absolutamente chocantes, em que o Governo, em lugar de sancionar os prevaricadores, usa dinheiros públicos para premiar a violação da lei. A CGTP-IN discorda liminarmente da renovação desta medida e exige ao Governo que explique cabalmente a que se deve e o que justifica, quatro anos depois, esta renovação”, remata a central sindical.

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Alemanha com imigração líquida recorde em 2022

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

Em 2022, 2,7 milhões de pessoas chegaram à Alemanha em 2022, enquanto 1,2 milhões partiram.

A Alemanha registou em 2022 a maior imigração líquida desde o início das estatísticas migratórias em 1950, com 1,5 milhões de pessoas, uma evolução estreitamente relacionada com a guerra na Ucrânia, segundo dados oficiais. A migração líquida, também chamada saldo migratório, é a diferença entre as entradas e saídas. Quando as entradas excedem as saídas, há uma imigração líquida.

De acordo com o relatório de migração do Governo alemão, realizado pelo centro de pesquisa do Departamento Federal de Migração e Refugiados (BAMF) com recurso a várias fontes, 2,7 milhões de pessoas chegaram à Alemanha em 2022, enquanto 1,2 milhões partiram.

“2022 foi um ano com movimentos migratórios muito grandes”, disse esta quarta-feira Susanne Worbs, diretora do centro de investigação do BAMF. A responsável relacionou estes números com “os efeitos de recuperação após os anos da pandemia do coronavírus de 2020 e 2021, mas sobretudo com a guerra de agressão russa na Ucrânia, que levou à fuga de milhões de pessoas”.

A maioria dos migrantes que chegaram à Alemanha em 2022 vieram da Ucrânia (41%), seguidos a uma distância clara pelos da Roménia (8%), Polónia (4%) e Turquia (3%). Por outro lado, a Roménia, a Ucrânia, a Polónia e a Bulgária foram os principais destinos de emigração em 2022.

A migração humanitária voltou a aumentar pela segunda vez desde 2016. Em 2021, 148.233 pedidos de asilo foram recebidos, número que aumentou 47% no ano seguinte, para 217.774. A migração no interior da União Europeia (UE) representou cerca de 23% dos imigrantes em 2022.

O reagrupamento familiar de nacionais de países terceiros e a migração educacional e laboral para a Alemanha também desempenharam um papel importante nos padrões de migração. Em 2022, foram emitidas 60.395 autorizações de residência para fins educativos a pessoas que entraram na Alemanha em 2022, em comparação com 41.840 em 2021, o que representou um aumento de 44%.

Em especial, a imigração de futuros trabalhadores qualificados de países terceiros desempenha um papel importante para contrariar a escassez de pessoal qualificado. Em 2022, 73.000 pessoas de fora da UE chegaram à Alemanha em busca de emprego remunerado, 53% das quais eram trabalhadores qualificados com um diploma reconhecido.

Além disso, os imigrantes são mais jovens do que a população em geral: 72% têm menos de 40 anos. A proporção de mulheres e raparigas imigrantes aumentou em 2022 para cerca de 50%, em comparação com cerca de 40% em 2021. Esta evolução é marcada pela chegada de ucranianos, principalmente mulheres e crianças.

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OMS alerta para aumento de hospitalizações em dezembro por covid-19

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

O diretor-geral da OMS instou a vacinarem-se se pertencem a grupos de risco, a usarem máscara onde seja necessário e a frequentarem espaços interiores bem ventilados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou esta quarta-feira para o aumento em dezembro das hospitalizações e internamentos em cuidados intensivos de doentes com covid-19, pedindo aos países que mantenham a vigilância sobre um vírus que continua a matar.

Embora a covid-19 já não seja uma emergência de saúde pública internacional, o vírus [SARS-CoV-2, que causa a covid-19] continua a circular, a mudar e a matar”, afirmou em conferência de imprensa o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, assinalando que em dezembro foram reportados quase dez mil óbitos, bem como aumentos de 42% nas hospitalizações e de 62% nos internamentos em cuidados intensivos face a novembro.

Os números, segundo a OMS, pecam por defeito, uma vez que se trata de dados comunicados por menos de 50 países, a maioria localizados nos continentes europeu e americano. “É certo que também há aumentos em outros países que não estão a ser reportados”, advertiu Tedros Adhanom Ghebreyesus, sublinhando que as cerca de 10 mil mortes registadas em dezembro, apesar de estarem longe do pico da pandemia, não são aceitáveis.

De acordo com a OMS, houve um aumento da transmissão do vírus, potenciado pelos encontros de família durante as festividades do Natal e Ano Novo e pela circulação da nova variante JN.1, a mais comum atualmente no mundo. Ghebreyesus reiterou o apelo aos países para que continuem a vigiar e a sequenciar geneticamente o SARS-CoV-2 e a assegurar o acesso a testes, tratamentos e vacinas para as suas populações.

Dirigindo-se às pessoas, o diretor-geral da OMS instou a vacinarem-se se pertencem a grupos de risco, a usarem máscara onde seja necessário e a frequentarem espaços interiores bem ventilados. A covid-19 é uma doença respiratória pandémica causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado inicialmente em 2019 na China e que assumiu várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.

Desde maio passado a doença deixou de ser uma emergência de saúde pública internacional.

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“Queremos preservar um bom relacionamento institucional com o Presidente da República”, diz Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos assume que "é normal" existirem diferenças, mas diz ter o "cuidado" de preservar a relação institucional do partido com o Presidente da República.

O secretário-geral do PS assegurou que o partido quer “preservar o bom relacionamento institucional com o Presidente da República”, à saída da reunião com Marcelo Rebelo de Sousa em Belém, esta quarta-feira. Pedro Nuno Santos defendeu que se deve separar a “opinião individual dos militantes” da “posição institucional do PS”.

Marcelo Rebelo de Sousa recebeu o presidente reeleito do PS, Carlos César, e o novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que não adiantou muito sobre o que foi falado nesta audição. “Tivemos uma boa reunião com o Presidente da República mas não queria estar a expor o conteúdo“, disse o novo líder do PS.

Questionado sobre algumas críticas à atuação do Presidente da República feitas durante o congresso do PS, na semana passada, Pedro Nuno Santos reiterou que “quem participa no congresso fala com toda a liberdade”, o que “não quer dizer que a liderança do PS tenha o mesmo posicionamento”.

O novo secretário-geral sinalizou ainda que nas suas intervenções teve o “cuidado de preservar a relação do PS com o Presidente”. “Queremos preservar o bom relacionamento institucional com o Presidente”, reforçou. Para Pedro Nuno Santos, “é normal que depois de uma convivência tão prolongada haja diferenças, faz parte da vida democrática”.

Além disso, em resposta aos jornalistas a propósito do protesto de agentes da Polícia de Segurança Pública por o Governo ter atribuído um suplemento de missão apenas à Polícia Judiciária, prometeu dar um “novo impulso” à valorização salarial das forças de segurança, na sequência do que já foi feito pelo atual Governo, sem se comprometer com “nenhuma solução em particular”.

“O respeito que nós temos para com as forças de segurança é total. A nossa sociedade funciona com o trabalho destes homens e destas mulheres, e o trabalho destes homens e destas mulheres deve não só ser respeitado como valorizado”, começou por declarar o secretário-geral do PS. Depois, Pedro Nuno Santos referiu que, “ao longo dos últimos anos, o Governo tem procurado valorizar as carreiras e mesmo do ponto de vista salarial de quem se dedica à PSP ou à GNR” e que “há um compromisso do atual Governo de uma subida dos salários em média de 20% até 2026”.

(Notícia atualizada às 18h)

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Regulador da energia admite revisão de preços da luz mais frequente

Desvios como o que deu origem ao salto histórico da dívida tarifária podem ser atenuados com mais revisões. Caso este desvio fosse todo incorporado nos preços regulados de 2024, estes subiriam 34%.

O regulador da energia defende que a gestão que está a fazer da dívida tarifária, a qual teve um aumento histórico este ano, é “sustentável”. Aponta a volatilidade dos preços de mercado da eletricidade como o principal problema, que é exacerbado pela atual falta de flexibilidade do sistema. Se o armazenamento e uma gestão otimizada dos consumos serão a melhor resposta no futuro, para já o regulador vê a dívida tarifária como um instrumento adequado para responder à volatilidade, e admite fazer revisões de tarifas mais frequentes.

O valor da dívida tarifária aumentou em 1.717 milhões de euros, para um valor, no final de 2023, de 1.995 milhões de euros. Foi o maior aumento de que há registo, quando nos últimos anos a trajetória havia sido descendente. E quem paga esta dívida são todos os consumidores. Isto justificou o pedido por parte dos deputados da Comissão da Energia para ouvirem o presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Pedro Verdelho.

A ERSE esperava que o preço médio da eletricidade no mercado grossista fosse de 200 megawatts-hora (MWh) em 2023, mas a realidade “surpreendeu” o regulador, nas palavras de Pedro Verdelho. Em média, verificou-se um preço de mercado da luz 120 euros por MWh mais baixo do que era previsto em dezembro de 2022, a altura de definir as tarifas reguladas para todo o ano seguinte. E foi este desencontro que desequilibrou as contas, e que está na origem do aumento da dívida tarifária.

Com um preço de mercado muito mais baixo, ao contrário daquilo que seria mais intuitivo, não existem necessariamente menos custos. Porque há dois fatores em jogo: o preço da luz é dado pela tarifa da energia (ligada ao preço da eletricidade) e pela tarifa de acesso às redes (definida, a cada ano, pelo regulador, e que diz respeito ao custo de manutenção e expansão das redes).

Mas há um terceiro fator a complicar as contas: uma parte relevante da energia em Portugal tem preços garantidos, isto é: uma das condições que foram acordadas quando esta capacidade foi instalada é que a tarifa a pagar pela energia não mexe. Geralmente, esta tarifa da energia está acima do preço de mercado, representando um sobrecusto para os consumidores. Mas, em 2022, os preços de mercado estiveram tão altos que os preços garantidos, em vez de representarem um sobrecusto, representaram um sobreganho.

De forma a que não fosse criada uma dívida tarifária maior, o regulador ajustou a meio do ano, em julho, as tarifas. “Se não tivéssemos revisto as tarifas em julho, a dívida seria de 3 mil milhões de euros, em vez de 1,7 mil milhões”, indicou o presidente.

E, se a ERSE tivesse assimilado o desvio de 2023 inteiramente nas tarifas de 2024, em vez de distribuir o desvio por vários anos na forma de dívida tarifária, o aumento nos preços regulados seria de 34% em vez de 2,9%, “muito acima do que seria expectável no próximo ano”, alertou o líder do regulador.

Enquanto os investimentos em flexibilidade não surgirem – e vão demorar a surgir – a revisão excecional de tarifas poderá ser mais frequente“, indicou Verdelho, acrescentando que está a ser avaliado um “aperfeiçoamento dos ajustamentos tarifários”, de forma a que a revisão excecional de tarifas seja substituída “por algo mais automático”. “Já fazemos isso nos ajustamentos da componente de energia, temos de fazer na componente de acesso”, concluiu.

A dívida acumulada deverá recair sobre os consumidores ao longo de um período “alargado”. “Esta alocação num período alargado é sustentável. Consegue-se no fundo recuperar o desvio mas sem afastar muito os preços pagos [a cada ano] dos custos reais que são expectáveis”, defendeu Verdelho perante os deputados.

Mas mantém-se a questão – qual a justificação para tamanho desvio ter acontecido, para que as previsões fossem tão diferentes da realidade. A culpa, indica Verdelho, é da volatilidade, causada por uma fatia cada vez maior de renováveis no mix energético, quando o sistema ainda não é flexível o suficiente para acomodar estas mudanças no modo de produzir energia.

A volatilidade, explicou o líder da ERSE, apesar de inevitável, pode ser acomodada com “a entrada de tecnologias descentralizadas que contribuem para flexibilidade”, contratação de energia mais a longo prazo, com uma revisão mais frequente – e até mais automatizada – das tarifas, tanto de energia como de acesso à rede. Em paralelo, “a existência de tarifas sociais é essencial”, considera.

No futuro, a aposta no armazenamento, a descentralização e gestão individual do consumo virão também dar uma ajuda. O problema de base, a volatilidade, “só será ultrapassado quando tivermos mais armazenamento do sistema”, admitiu Verdelho. “A mensagem chave é flexibilidade”, concluiu.

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Exportações têxteis e vestuário caem 1% em valor e 10% em volume em novembro

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

O vestuário e os têxteis lar e outros têxteis confecionados recuperaram, tendo registado, respetivamente, 2% e 9% de crescimento”, avança a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal.

As exportações portuguesas de têxteis e vestuário caíram 1% em valor e 10% em quantidade em novembro de 2023 face ao mesmo mês de 2022, somando 503 milhões de euros, divulgou esta quarta-feira a associação setorial.

“Embora as exportações de matérias têxteis tivessem ainda ficado no vermelho (-11%), o vestuário e os têxteis lar e outros têxteis confecionados recuperaram, tendo registado, respetivamente, 2% e 9% de crescimento”, avança a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) em comunicado.

Em volume, registou-se também um crescimento nas exportações de têxteis lar e outros têxteis confecionados (+6%) e uma melhoria (apesar da evolução ainda negativa) nas exportações de vestuário (-1%). Em novembro, Itália foi o destino que mais cresceu em valor (+6 milhões de euros, equivalente a +16%) e os EUA os que registaram a maior quebra (-4,4 milhões de euros, equivalente a -11%).

Para Espanha, o setor têxtil e vestuário exportou -9% em volume, mas mais 4% em valor, tendo, assim, aumentado o preço médio por quilo exportado. Em termos acumulados, de janeiro até novembro do ano passado, Portugal exportou 5.396 milhões de euros, uma quebra de 5% face ao período homólogo de 2022.

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Rui Moreira diz que não foi convidado para presidir Conselho Geral e de Supervisão da EDP

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

"Espanta-me um pouco que quase todos os meses me façam perguntas acerca de sítios para onde acham que vou. Sou presidente de Câmara do Porto, ninguém me convidou para nada", disse.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou esta quarta-feira que “ninguém fez nenhum convite” para presidir o Conselho Geral e de Supervisão da EDP, cargo para o qual terá sido alegadamente apontado. “Ninguém me fez nenhum convite”, afirmou Rui Moreira, à margem da operação de reinstalação da estátua d’O Porto, na antiga Casa da Câmara.

“Espanta-me um pouco que quase todos os meses me façam perguntas acerca de sítios para onde acham que vou. Sou presidente de Câmara do Porto, ninguém me convidou para nada”, assegurou, dizendo que as suspeitas de uma eventual saída da autarquia portuenses o “perseguem” desde que foi eleito.

“Ainda cá estou, agradeço que não me façam mais perguntas sobre matérias que, como compreendem, me deixam sem graça”, acrescentou. Na sexta-feira, o jornal Expresso avançou que o atual presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, João Talone, manifestou indisponibilidade para cumprir novo mandato no cargo que ocupa desde 2021.

Segundo o semanário, um dos nomes apontados para o cargo foi o do atual presidente da Câmara do Porto. Esta quarta, o Jornal de Negócios avançou que a diplomacia chinesa quer Rui Moreira como sucessor de Talone.

O ECO apontou entretanto que António Horta Osório e Francisco Lacerda também estão apontados ao lugar que deve ficar vago a 10 de abril, data prevista para a próxima assembleia geral.

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ID Foods quer criar proteínas alternativas, novas embalagens e melhorar a fruta nacional até 2026

“Na totalidade, o projeto tem um investimento de cerca de dez milhões de euros, e um incentivo financeiro de em média 50% deste valor”, precisou ao ECO, fonte oficial da MC Shared Services.

O projeto ID Foods, desenvolvido por várias empresas do agroalimentar e a academia, quer criar proteínas alternativas, novas embalagens e melhorar a fruta nacional até 2026. Em causa está um investimento de 9,7 milhões de euros apoiados em cerca de metade por incentivos financeiros.

A minuta final do contrato de investimento assinado entre a Aicep e a MC Shared Services (o novo nome da Sonae MC Serviços Partilhados), líder deste consórcio, foi publicada em Diário da República na segunda-feira e revela que o investimento em investigação e desenvolvimento tecnológico («I&DT») é de, aproximadamente, 9,7 milhões de euros e que “dado o seu impacto macroeconómico” “reúne as condições necessárias à concessão de incentivos financeiros previstos para os grandes projetos de investimento, o que justificou a obtenção da pré-vinculação das Comissões Diretivas do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização e do Programa Operacional Regional de Lisboa”.

“Na totalidade, o projeto tem um investimento de cerca de dez milhões de euros, e um incentivo financeiro de em média 50% deste valor”, precisou ao ECO, fonte oficial da MC Shared Services.

Segundo o despacho assinado pelo ministro da Economia e o secretário de Estado da Internacionalização, o projeto ID foods “contribui diretamente para o aumento do volume de despesas em I&DT do setor empresarial” com um “investimento de 4,4 milhões de euros por parte das empresas que integram o consórcio promotor”, tem prevista a contratação de 29 pessoas como bolseiros de investigação e colaboradores com elevados níveis de qualificação.

O projeto teve início em 2020 com o objetivo de transformar o setor alimentar nacional através de uma atuação em três eixos e vai decorrer até junho de 2026, avançou a mesma fonte.

Em parceria com a Frulact, que fabrica preparados à base de fruta, e com a Mendes Gonçalves (responsável pelos molhos Paladin), mas também com as Universidades do Minho e do Porto e do INL – Laboratório Ibérico de Nanotecnologia, o objetivo é criar “produtos alimentares saudáveis e proteínas alternativas, bem como na confeção alimentar inovadora”.

No eixo da agroindústria 4.0, com o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, promove o “desenvolvimento de melhorias nas espécies autóctones de frutas nacionais e o aumento” da durabilidade dos produtos.

O terceiro eixo é o da sustentabilidade, no qual se “pretende desenvolver novas embalagens mais sustentáveis e um modelo integrado de economia circular para produtos em fim de vida”. A tarefa está a cargo do Instituto de Investigação da Floresta e do Papel (RAIZ), do Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e da Silvex.

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Alemanha volta a aprovar exportação de armas para a Arábia Saudita

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

O fabricante Diehl Defense poderá enviar mísseis ar-ar telecomandados do tipo Iris T para Riad após um acordo alcançado pouco antes do Natal.

O Governo alemão aprovou a exportação de armas para a Arábia Saudita no final de 2023, decisão tomada pela primeira vez desde 2018, anunciou esta quarta-feira o porta-voz do executivo, Steffen Hebestreit.

No final do ano passado, foi aprovado o envio de mísseis ar-ar telecomandados do tipo Iris T, como se pode verificar numa comunicação do Ministério da Economia à Comissão de Assuntos Económicos do Bundestag (câmara baixa do Parlamento), segundo a revista Der Spiegel. Segundo essa comunicação, o fabricante Diehl Defense poderá enviar estas armas para Riad após um acordo alcançado pouco antes do Natal entre o chanceler alemão, OlafScholz, e vários ministros.

Em novembro de 2018, Berlim ordenou a cessação das exportações de armas para a Arábia Saudita, alegando a participação daquele país na guerra civil do Iémen e o assassínio do jornalista Jamal Khashoggi. Ficaram excluídos desta regra as componentes de armas construídas em projetos de cooperação com outros parceiros, incluindo os Eurofighters construídos pela empresa britânica BAE.

A Arábia Saudita tem atualmente 72 caças desse tipo que agora podem ser armados com mísseis Iris T. O regresso às exportações de armas para a Arábia Saudita representa um abandono do rumo rígido que Berlim tinha seguido, o que gerou críticas por parte de organizações de defesa de direitos humanos.

No entanto, o Governo alemão acredita que a Arábia Saudita está a trabalhar no sentido de uma solução diplomática para o conflito do Iémen. No domingo passado, a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, disse durante uma viagem ao Médio Oriente que a Alemanha está aberta à possibilidade de enviar 48 Eurofighters para a Arábia Saudita.

Segundo o Governo alemão, a Arábia Saudita bloqueia mísseis disparados do Iémen pelos rebeldes houthi do Iémen contra Israel, numa tentativa de reduzir as possibilidades de uma escalada na região.

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