Carta do PS ao PSD mostra “grande peso de consciência”, diz Paulo Raimundo

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

"Qual é a razão pela qual não se resolveu estes problemas todos [situação de profissionais da administração pública] anteriormente. Nenhuma, a não ser uma opção", afirmou Paulo Raimundo.

O secretário-geral do PCP considerou esta terça-feira que a correspondência “tão ágil” entre PS e PSD mostra o “grande peso de consciência” dos socialistas por não terem resolvido anteriormente a situação de certos grupos profissionais da administração pública.

“Posso dizer à vontade que o PS tem um grande peso de consciência. Aliás, o que mostra esta correspondência tão ágil é um grande peso de consciência porque qual é a razão pela qual não se resolveu estes problemas todos [situação de profissionais da administração pública] anteriormente. Nenhuma, a não ser uma opção”, afirmou Paulo Raimundo no final de uma reunião com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte, no Porto.

O comunista acentuou que o PS optou por não resolver a situação de certos grupos profissionais da administração pública, dado que, as condições criadas hoje são exatamente as mesmas de 8 de março, dia em que o Governo de António Costa decretou um aumento salarial de 7,89% para os 104.250 administrativos que trabalham em empresas do setor privado e que não são abrangidos por contratos coletivos. “Qual é a diferença? Nenhuma. É uma questão de opção e há aqui, vamos dizer, uma tática”, sublinhou.

Segundo Paulo Raimundo, o PS e o PSD “bem podem agora sacudir responsabilidades ao tentarem manobras”, mas o que interessa é dar respostas imediatas aos professores, médicos, enfermeiros, forças de segurança, funcionários judiciais e todos aqueles a quem foram prometidas soluções para os seus problemas. E acrescentou: “Não é amanhã, não é depois de amanhã, o que é preciso garantir são respostas imediatas”.

Ainda em tom de ironia, o líder dos comunistas elogiou o “bom funcionamento dos CTT” na troca de cartas entre os líderes do PS e PSD numa altura em que os portugueses sabem o que custa enviar e receber uma carta. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, escreveu ao primeiro-ministro disponibilizando-se para negociar um acordo que, em 60 dias, resolva a situação de certos grupos profissionais da administração pública.

Numa carta dirigida a Luís Montenegro, à qual a agência Lusa teve acesso, Pedro Nuno Santos acrescenta que “a disponibilidade do PS para este acordo pressupõe uma negociação prévia com as organizações representativas dos trabalhadores”. Na resposta, o primeiro-ministro saudou o “exercício de responsabilidade política e compromisso” do líder do PS e comprometeu-se a agendar “oportunamente uma reunião de trabalho” sobre a valorização de carreiras e salários na Administração Pública.

“Aproveito o ensejo para lhe transmitir que oportunamente agendaremos uma reunião de trabalho sobre essa temática, o que deverá acontecer na sequência das negociações com as organizações representativas dos trabalhadores. O tempo e o modo de condução desses processos negociais serão, obviamente, definidos pelo Governo”, refere Luís Montenegro, na resposta à carta que lhe foi hoje enviada por Pedro Nuno santos, e a que a Lusa teve acesso.

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OPA à Greenvolt ainda aguarda autorizações na Irlanda e Bulgária

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

A oferta de compra da Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro do ano passado pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR.

A Oferta Pública de Aquisição (OPA) à Greenvolt aguarda a autorização de entidades irlandesas e búlgaras, após o perito independente nomeado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter fixado um preço mínimo de 7,30 euros.

Num comunicado, publicado na CMVM, a empresa liderada por João Manso Neto disse que recebeu da Gamma Lux Holdco S.à.r.l. uma comunicação através da qual “foi informada sobre a verificação das condições elencadas no parágrafo 17 do anúncio preliminar de lançamento de oferta pública geral e voluntária de aquisição de ações representativas” do seu capital social, divulgado a 21 de dezembro de 2023.

Nessa nota, a sociedade, do universo da norte-americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR), recordou que, na semana passada, a CMVM revelou que o perito independente tinha fixado o preço mínimo da operação em 7,30 euros, um valor inferior aos 8,30 euros oferecidos pela entidade. Segundo a informação, encontram-se ainda pendentes uma decisão nos termos da lei irlandesa relativa ao investimento estrangeiro de 2023 e de legislação búlgara no mesmo sentido.

Pendente está ainda a aquisição das “ações dos acionistas vendedores ao abrigo dos contratos de compra e venda de ações” e o registo prévio da oferta na CMVM.

“A oferente encontra-se a realizar os atos materiais e jurídicos necessários à verificação das condições pendentes”, indicando que, “na presente data, o dia 31 de maio de 2024 é a data previsível de aquisição pela Oferente pelo menos das ações detidas pelas Actium Capital, S.A., Caderno Azul, S.A., Livrefluxo, S.A., Promendo Investimentos, S.A., V-Ridium Holding Limited e KWE Partners Ltd”.

A oferta de compra da Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro do ano passado pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR, tendo, entretanto, sido constituída, já este ano, a sociedade GVK Omega, com sede em Lisboa, para realizar a operação.

Em 19 de janeiro, o Conselho de Administração da Greenvolt considerou “justo” o valor oferecido pela KKR na oferta de compra do grupo português de energias renováveis, sustentando que capital acionista adicional permitirá “acelerar o plano de negócios”.

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Escola de hotelaria do Estoril apoia criação de escola de Turismo na Guiné-Bissau

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

A futura escola de turismo será em Bolama para "tirar vantagens das ilhas Bijagós" e poderá estar em funcionamento no prazo de um ano.

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) vai apoiar a Guiné-Bissau na criação, na ilha de Bolama, de uma escola de turismo, que poderá ajudar a “alavancar a economia” do país, disse esta terça-feira o ministro da Educação guineense. Henri Mané falava em Bissau no ato da assinatura do protocolo que formaliza a parceria com a escola portuguesa.

O ministro guineense destacou que a futura escola de turismo será em Bolama para “tirar vantagens das ilhas Bijagós”, zona de beleza rara e de vida exótica na Guiné-Bissau. “Pode-se dizer que estamos no caminho certo. A educação é a base para o desenvolvimento e o turismo pode alavancar a nossa economia”, declarou Henri Mané.

O presidente do Conselho de Administração da ESHTE, Carlos Brandão, que representou a instituição na cerimónia, afirmou que, após a assinatura do protocolo para a criação da escola, esta poderá estar em funcionamento no prazo de um ano. Segundo Brandão, vai agora iniciar-se o processo de formalização da candidatura da escola guineense.

O objetivo é dotar a Guiné-Bissau de um estabelecimento de ensino superior dedicado ao turismo, que, como se sabe, é um setor de banda muitíssimo larga”, disse o presidente da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril. Carlos Brandão, que foi recebido por vários membros do Governo guineense e pelo primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, afirmou que, tal como ajudou no crescimento da economia portuguesa, o setor também poderá contribuir para a Guiné-Bissau.

“O boom imobiliário resultou de turistas que foram visitar Portugal e quiseram ficar por lá a viver, aqui também poderá acontecer a mesma coisa, de pessoas que venham cá fazer o seu negócio, gostarem, e ficarem”, declarou.

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Esta é a chave vencedora do Euromilhões. Em jogo estão 82 milhões

  • ECO
  • 9 Abril 2024

O sorteio desta terça-feira tem um prémio de 82 milhões de euros.

Com um primeiro prémio no valor de 82 milhões de euros, decorreu esta terça-feira um novo sorteio do Euromilhões. Como ninguém acertou na chave vencedora no sorteio passado, o jackpot subiu.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 9 de abril:

Números: 19, 23, 26, 27 e 46

Estrelas: 2 e 10

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MAPFRE patrocina atleta paralímpico de canoagem Floriano Jesus

  • ECO Seguros
  • 9 Abril 2024

O patrocínio irá até março do próximo ano enquanto o atleta se esforça para "conquistar a vaga de Portugal que garante o apuramento na paracanoagem para os Jogos Paralímpicos de Paris".

A MAPFRE patrocina desde março deste ano o atleta paralímpico de canoagem Floriano Jesus. Segundo um comunicado enviado pela seguradora, o patrocínio irá durar um ano enquanto o atleta se esforça para cumprir o seu principal objetivo – “conquistar a vaga de Portugal que garante o apuramento na paracanoagem para os Jogos Paralímpicos de Paris, que se realizam este verão.”.

Luis Anula, CEO da MAPFRE Portugal, Floriano Jesus e Mara Pagaimo, esposa de Floriano.

“Esta parceria surgiu na altura certa, veio dar uma força extra para a disputa do objetivo principal desta época – os jogos Paralímpicos Paris 2024. Sendo um atleta individual, será muito importante ter este apoio para as minhas necessidades de treino. É um privilégio fazer parte da equipa MAPFRE e partilhar a minha experiência de vida pessoal e desportiva. Que esta parceria continue para mais experiências e partilhas”, afirma Floriano Jesus.

Segundo a seguradora o foco na excelência, resiliência e em superar objetivos são valores partilhados com o atleta. “A MAPFRE tem um orgulho imenso em patrocinar o Floriano, um atleta extraordinário com uma história de vida de superação que é um exemplo de inspiração para todos nós. Partilhamos Valores e um Propósito: compromisso, resiliência e foco. O nosso compromisso com o melhor serviço e com a sociedade é sólido, e por isso acreditamos no Floriano, que inspira todos a superarem as suas dificuldades e a conquistarem os seus sonhos, independentemente das circunstâncias”, diz Luis Anula, CEO da MAPFRE Portugal.

Recentemente Floriano Jesus conquistou o primeiro lugar na categoria KL1 e o segundo lugar entre os adversários das categorias KL1, KL2 e KL3 no Campeonato Nacional de Canoagem 2024, em Mirandela.

O Atleta deixara de praticar futebol após um acidente de mota que o deixou paraplégico aos 16 anos. Durante a sua recuperação integrou uma equipa de basquetebol em cadeira de rodas e, após de mudar para Montemor-o-Velho, aproveitou a proximidade do Centro de Alto Rendimento para se dedicar à canoagem. Atualmente, concilia os treinos de paracanoagem com a profissão de medidor orçamentista.

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Morreu Carlos Moreno, juiz conselheiro jubilado do Tribunal de Contas

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

Nascido em 1941, escreveu o livro “Como o Estado gasta o nosso dinheiro”.

O juiz conselheiro Carlos Moreno, jubilado do Tribunal de Contas (TdC), faleceu, anunciou esta terça-feira a instituição, em comunicado colocado no seu sítio na internet. “É com tristeza que damos conhecimento do falecimento do Senhor juiz Conselheiro jubilado Carlos Manuel Botelheiro Moreno”, avançou o Tribunal naquele texto.

O presidente do TdC, José Tavares, recordou “as altas qualidades pessoais e profissionais” de Carlos Moreno, que também é classificado no texto como “grande servidor da causa pública”. Depois de se ter jubilado, publicou, em 2010, o livro “Como o Estado gasta o nosso dinheiro”, com o subtítulo “Juiz jubilado do Tribunal de Contas analisa duas décadas de despesismo público”.

Entre os gastos públicos que analisou, e motivaram mais de 100 relatórios de auditoria, estiveram os relativos à Expo 98, aos estádios do Euro 2004, à Casa da Música ou ao Túnel do Rossio, como se detalha na ficha do livro, disponibilizada no sítio da Wook.

Nascido em 1941, formado entre jesuítas, sintetizou o livro – e, de algum modo, o seu próprio percurso – a Anabela Mota Ribeiro, em perfil que esta assinou no Jornal de Negócios, em 2010, da seguinte forma: “Não pode continuar a culpa a morrer solteira sempre que há desperdício de dinheiro público, mesmo que não haja nenhuma ilegalidade”.

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Grupo PIB criou Hub para apoiar Portugal e Espanha

  • ECO Seguros
  • 9 Abril 2024

O hub já está constituído, será dirigido por Martín Navaz, CEO do PIB Iberia, e já conta com responsáveis pelo departamento financeiro, de recursos humanos, de tecnologia e jurídico.

O grupo de corretagem PIB anunciou que criou o Hub Iberia que vai prestar serviços e apoio a Espanha e Portugal. Segundo avançou a Inese, Martín Navaz, CEO do Pib Iberia, é responsável por liderar este projeto e conta com profissionais de várias áreas para estabelecer estratégias, linhas de atuação e diretrizes.

Martín Navaz, CEO do Pib Iberia, é responsável por liderar o Hub Ibérico e conta com profissionais de várias áreas: Gerard Montes como Chief Financial Officer, Inma Portero como People e Communication Director, Marisa Fernández assume a posição de Chief Legal & Compliance, Karo Mleczak como Integration Manager no hub e Patricio Ilyef o Chief Information Officer do Hub.

Nesse sentido, o departamento financeiro conta com Gerard Montes como Chief Financial Officer (diretor financeiro). No grupo desde setembro de 2022, o responsável estreou-se como diretor financeiro na Mobile World Capital Barcelona há dez anos. A partir daí, apenas ocupou esse cargo nas empresas que passou, nomeadamente, a Fish Tecnologies, Grupo NextLink e, desde 2022, no Grupo PIB Espanha.

O departamento de recursos humanos será liderado por Inma Portero. A nova People e Communication Director tem cerca de 25 anos de experiência no ramo, tendo ocupado o cargo de Diretora de Recursos Humanos desde 2010 no GPO Ingeniería Y Arquitectura, no Grupo Titan e desde o ano passado está no Grupo PIB Espanha.

Marisa Fernández assume a posição de Chief Legal & Compliance no hub. Ocupou o cargo de chefe do departamento jurídico na VidaCaixa e Cofidis antes de se unir ao PIB Espanha no ano passado.

Karo Mleczak, ocupará o cargo de Integration Manager no hub, responsabilidade já assumida no Grupo PIB desde julho do ano passado. Foi na Airbnb que passou a maior parte da sua carreira até agora, tendo começado como Account Manager e Supply Acquisition Executive até, cerca de seis anos depois ocupar o cargo de Global Operanations Manager – Loyalty. Juntou-se ao grupo Pib em julho de 2023

A última aposta do hub iberia, Patricio Ilyef, juntou-se ao PIB Espanha em Março e será o Chief Information Officer do Hub. Traz para o grupo a sua última experiencia profissional como CIO da DAS Espanha, cargo que ocupou durante quase 13 anos.

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Sem acordo, Chega pedirá comissão parlamentar de inquérito potestativa ao caso das gémeas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 9 Abril 2024

André Ventura diz que requerimento para comissão parlamentar de inquérito potestativa não é a solução “ideal” ou “desejável”.

O Chega vai requerer uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) potestativa ao caso das gémeas para ser constituída nos próximos dias, caso não seja alcançado um “consenso alargado” com o PSD e o PS até ao final da semana, avançou esta terça-feira André Ventura.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o líder do Chega disse que “não é a solução ideal, não seria a solução desejável, mas é a solução a que, aparentemente, os dois maiores partidos querem remeter esta investigação“.

“Querem abafá-la, no fundo, por alguma razão, e o Parlamento deve focar-se em descobrir a verdade e a possível existência de favorecimentos políticos no acesso à saúde”, acrescentou.

Se, segundo André Ventura, as palavras de Pedro Nuno Santos na segunda-feira deixaram “claríssimo” que o PS não vai viabilizar a comissão parlamentar de inquérito pedida pelo Chega, sobre o PSD ainda não tem “informação definitiva” sobre se estará disposto a viabilizar.

Embora não tenha revelado a posição do PS à CPI pedida pelo Chega ao caso das gémeas, Pedro Nuno Santos disse, em entrevista à TVI e à CNN Portugal, acreditar que esta “não vai acrescentar nada”. O líder socialista afirmou que “não há intenção de se esconder coisa nenhuma” e que o tema, que envolve o Presidente da República, deve ser tratado no âmbito das audições das comissões parlamentares. O funcionamento do Parlamento não se pode “reduzir” às CPI, disse.

Ainda assim, o Chega considera “importante” que este assunto comece a ser tratado pelo novo Parlamento “o mais rápido possível”, ainda mais num cenário em que não há a estabilidade de uma composição maioritária”.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h)

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Programa do Governo vai ser entregue no parlamento ao final da manhã de quarta-feira

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

A entrega do documento ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, será feita às 11:45.

O programa do XXIV Governo Constitucional vai ser entregue na Assembleia da República na quarta-feira ao final da manhã, depois de aprovado em Conselho de Ministros. De acordo com uma nota do gabinete do primeiro-ministro, a entrega do documento ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, será feita às 11:45.

Para as 12:15, está marcada a conferência de imprensa do Conselho de Ministros, que se reunirá a partir das 09:00 na residência oficial do primeiro-ministro para aprovar o documento. Este Conselho de Ministros tinha sido anunciado no sábado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, numa reunião informal que juntou todo o Governo em Óbidos, e em que disse à comunicação social que o programa já estava “muito adiantado”.

“Há sempre um trabalho de articulação, de coordenação, de redação, mas continuaremos nos próximos dias o trabalho. Teremos uma reunião do Conselho de Ministros na quarta-feira às 09:00 onde vamos aprovar o Programa do Governo e remetê-lo ao parlamento”, disse, então. Nessa ocasião, o primeiro-ministro assegurou também que “os compromissos da campanha são para cumprir”.

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, já tinha informado que estava a ser acertado um momento simbólico de entrega do programa do Governo pelo ministro dos Assuntos Parlamentos, Pedro Duarte. Na semana passada, no final do primeiro Conselho de Ministros do executivo, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, escusou-se a responder se o programa do Governo terá, ou não, muitas diferenças em relação ao programa eleitoral.

O Programa do XXIV Governo Constitucional será apresentado e discutido na Assembleia da República entre quinta e sexta-feira e, concluído o debate, o executivo entra em plenitude de funções. O PCP anunciou uma moção de rejeição ao documento, mas que o PS já disse não viabilizar.

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Novo líder irlandês, Simon Harris, espera dar “nova energia” à coligação no poder

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

Simon Harris defende uma posição crítica em relação a Israel junto da União Europeia. "Crianças, mulheres e homens inocentes estão a ser mortos à fome e abatidos. Não ficámos calados", disse.

O mais jovem primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris, prometeu esta terça-feira dar “uma nova energia” à coligação centrista quando se aproximam eleições difíceis e defender uma posição crítica em relação a Israel junto da União Europeia. Aos 37 anos, este antigo ministro, unanimemente considerado um excelente comunicador, será agora o líder mais jovem à mesa das cimeiras da União Europeia (UE).

Sucede no cargo a Leo Varadkar, que se demitiu em março, para surpresa nacional, e tentará, ao aproximarem-se eleições locais e europeias, a 7 de junho, e depois legislativas, em março do próximo ano, reerguer o partido, que está em terceiro lugar nas sondagens, muito atrás da formação nacionalista de esquerda Sinn Féin (antiga ala política do IRA – Exército Republicano Irlandês) e do seu parceiro de coligação, o Fianna Fáil.

Nomeado no fim de março pelo seu partido, o Fine Gael (centro-direita), e confirmado esta terça-feira pelo parlamento irlandês, Harris será recebido durante a tarde pelo Presidente da República, Michael Higgins, para ser empossado. “Quero trazer novas ideias, uma nova energia e, espero, uma nova empatia à vida pública”, declarou, após a votação dos deputados.

Comprometeu-se igualmente a solucionar a grave crise de habitação do país, mas também deslocar-se a Bruxelas esta semana para confirmar a posição da Irlanda, um dos países mais pró-palestinianos da UE desde a guerra desencadeada na Faixa de Gaza pelo ataque sangrento do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, a 7 de outubro do ano passado.

“Crianças, mulheres e homens inocentes estão a ser mortos à fome e abatidos. Não ficámos calados perante os imperdoáveis atos terroristas do Hamas no dia 7 de outubro e não podemos ficar calados perante a reação desproporcional do Governo israelita”, sustentou. Após o anúncio da saída de Leo Varadkar, Simon Harris foi eleito líder do Fine Gael a 24 de março, o que lhe abriu a porta para se tornar primeiro-ministro do país de cinco milhões de habitantes, a coroar uma carreira política fulgurante.

O seu interesse pela política despertou quando fez campanha em prol de serviços de assistência a deficientes, para o seu irmão autista. Juntou-se à juventude do Fine Gael aos 16 anos, e foi alcunhado como “o bebé do Dail”, o parlamento irlandês, quando foi eleito, aos 24 anos. Foi depois nomeado ministro da Saúde, em 2016, com apenas 29 anos, e em seguida ministro do Ensino Superior, em 2020.

Mesmo os seus adversários reconhecem que é um comunicador talentoso, tendo-se tornado, enquanto utilizador hábil das redes sociais, em particular do TikTok, um dos políticos com maior visibilidade da Irlanda.

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TTouch e Wisdom responsáveis pela imagem e comunicação da Rede Capital Social

  • + M
  • 9 Abril 2024

A Wisdom é responsável por desenvolver a estratégia de comunicação da Rede Capital Social, bem como promover a relação com alguns dos públicos prioritários. A TTouch criou o nome e imagem.

A agência TTouch foi a responsável pela criação do nome e da marca Rede Capital Social (RCS), uma nova associação que reúne os maiores investidores sociais do país. Já a Wisdom foi a escolhida como consultora de comunicação.

Segundo Mariana Galindo, diretora geral da TTouch, procurou-se “utilizar um nome simples e direto, que transmitisse facilmente a ligação das diferentes entidades envolvidas e uma linha gráfica que nos mostrasse a vertente orgânica desta rede“.

Quanto ao logo, ele representa, de forma imediata, o encaixe de duas redes para formar uma única associação. Basicamente, desenvolvemos o que será o começo de uma mudança pioneira no ecossistema da inovação social”, explica citada em comunicado.

a cargo da Wisdom recai a responsabilidade de desenvolver a estratégia de comunicação da RCS, bem como promover a relação com alguns dos públicos prioritários, incluindo meios de comunicação social, líderes de opinião e influenciadores.

“Desde há muito que sentia a necessidade de uma mudança no funcionamento no terceiro setor. A Rede Capital Social não é apenas uma forma de financiamento do setor social. É, principalmente, uma forma de capacitação das organizações que o integram. Quando o projeto me foi apresentado fiquei maravilhada. Acredito que esta iniciativa pode, efetivamente, mudar o futuro do setor social. Ter a Wisdom envolvida neste processo é um orgulho”, diz Maria Domingas Carvalhosa, CEO da agência, citada em comunicado.

A Rede Capital Social, promovida por Margarida Couto, Karen Frisch e José Salgado, “traz para Portugal o conceito de venture philantrophy, um conceito inovador de investimento social que pretende eliminar silos e criar uma rede de apoio colaborativo entre o setor privado e o social”, e pretende reunir cerca de 15 milhões de euros de investidores sociais nacionais para apoiar organizações do setor social através da filantropia estratégica, explica-se em nota de imprensa.

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Guarda Revolucionária iraniana ameaça bloquear Estreito de Ormuz

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

"Podemos fechar o Estreito de Ormuz, mas não o fazemos. No entanto, reveremos a nossa política se o inimigo nos pressionar", disse o chefe da Marinha da Guarda Revolucionária Iraniana.

O chefe da Marinha da Guarda Revolucionária Iraniana, Ali Reza Tangsiri, advertiu esta terça-feira que o Irão pode bloquear o Estreito de Ormuz, por onde passa 20% do tráfego marítimo de petróleo bruto, se o “inimigo” pressionar o país persa. “Podemos fechar o Estreito de Ormuz, mas não o fazemos. No entanto, reveremos a nossa política se o inimigo nos pressionar”, disse Tangsiri à agência noticiosa estatal ISNA.

No Irão, o termo “inimigo” é frequentemente utilizado para designar os Estados Unidos ou Israel. Cerca de 20% do petróleo mundial passa pelo Estreito de Ormuz, uma passagem marítima estreita entre o Irão e Omã que as autoridades persas ameaçaram repetidamente bloquear em resposta às sanções dos Estados Unidos.

As ameaças nunca foram concretizadas, mas o Golfo Pérsico tem sido palco de numerosos incidentes nos últimos anos, incluindo ataques e apreensões de petroleiros e navios de carga, no meio das tensões entre o Irão e os Estados Unidos sobre as sanções impostas por estes últimos às vendas de petróleo iraniano.

O aviso dos militares surge no meio das tensões que se seguiram ao ataque ao consulado iraniano em Damasco, no qual foram mortos sete elementos da Guarda Revolucionária, e que Teerão acusou Telavive de ter levado a cabo. A este respeito, Tangsiri garantiu que Teerão “não agirá de forma emocional ou precipitada”, mas que responderá ao ataque ao consulado.

“No momento certo, daremos uma forte bofetada na cara, se Deus quiser, mas não agiremos precipitadamente”, afirmou. Além disso, o comandante naval lamentou a “presença” de Israel nos Emirados Árabes Unidos (EAU), um país árabe com o qual estabeleceu laços diplomáticos ao abrigo dos Acordos de Abraão, rubricados em Washington em setembro de 2020 sob o patrocínio do então presidente norte-americano Donald Trump.

“Sabemos que os sionistas [Israel] não foram para os EAU por razões económicas, mas por razões de segurança e militares. Isso é uma ameaça para nós”, disse o oficial. As autoridades iranianas prometeram vingança pelo ataque ao consulado iraniano, ocorrido no passado dia 01 de abril, com Israel em “alerta máximo” e pronto para “uma variedade de cenários”.

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