Mutualista Montepio quer captar valor recorde de 1,2 mil milhões em poupanças em 2024

Associação Mutualista Montepio tem meta para captar 1,2 mil milhões de euros em poupanças este ano, um valor recorde. Fechou 2023 com lucros de 13,2 milhões, após venda de edifício na baixa de Lisboa.

A Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) tem como objetivo para este ano captar um valor recorde de quase 1,2 mil milhões de euros em poupanças, de acordo com o plano de atividades e orçamento para 2024 a que o ECO teve acesso.

Nos últimos dois anos, que foram os melhores em termos de captação de proveitos de associados, a maior associação mutualista do país conseguiu atrair cerca de 850 milhões de euros em poupanças anualmente, o que permite perceber a dimensão do esforço que terá pela frente este ano.

Para atingir esta meta, a instituição liderada por Virgílio Lima está a contar, em grande medida, que os seus mais de 600 mil associados decidam reaplicar o dinheiro das poupanças que vencerão ao longo do ano, na ordem dos 1,09 mil milhões de euros, em novas subscrições dos seus produtos mutualistas, sobretudo nas modalidades de capitalização.

Entre outros fatores, a AMMG espera ainda que as novas modalidades atuariais “deem também um contributo relevante” para cumprir o objetivo que assume “com prudência” no orçamento para 2024 e que prevê uma margem da atividade associativa – que corresponde à diferença entre poupanças captadas e reembolsos feitos junto dos associados – superior a 100 milhões de euros.

Proveitos e custos inerentes a associados desde 2015

Fonte: AMMG. 2023: Estimativa; 2024: Orçamento.

Isto acontece depois de um ano de 2023 em que a margem associativa foi negativa (-23,4 milhões de euros), com a mutualista a ser pressionada pela fuga de poupanças para os Certificados de Aforro e para o abate antecipado do crédito da casa, uma tendência que afetou a generalidade dos bancos portugueses especialmente na primeira metade do ano.

Apesar destas condicionantes, a AMMG fechou o ano passado com lucros individuais de 13,2 milhões de euros, que representa uma descida de 73% em relação a 2022. Para 2024 aponta para lucros de 21,7 milhões.

Venda de edifício na baixa de Lisboa impulsiona resultado

Para o resultado do ano passado contribuiu a venda da antiga sede da Montepio Comercial na baixa de Lisboa, um edifício que se encontrava devoluto, num negócio que terá gerado uma mais-valia de alguns milhões, segundo a informação transmitida por Virgílio Lima na assembleia de representantes que teve lugar no final do ano passado e que aprovou, de resto, o plano de atividades e orçamento para 2024.

O resultado de 2023 poderá sofrer ainda uma revisão em alta, que “decorrerá da evolução da atividade nos últimos meses do ano, que foi melhor do que o esperado”, assume a AMMG. “Por outro lado, há movimentos de reavaliação de ativos no final do ano que poderão libertar valores adicionais”, acrescenta a mesma fonte.

Um desses ativos poderá ser o banco, avaliado em 1.500 milhões de euros no balanço da mutualista (e sobre o qual já foram reconhecidas perdas por imparidade de 900 milhões).

Como o ECO revelou, havia a perspetiva de o Banco Montepio registar um lucro perto de zero em 2023, mas o resultado foi mais robusto do que Virgílio Lima chegou a antecipar, beneficiando da subida das taxas de juro. Haverá dividendos? Em termos recorrentes, isto é, sem o impacto negativo da venda do Finibanco Angola, fala-se mesmo em resultado histórico.

O mesmo se poderá dizer das seguradoras, cujo desempenho também ficou acima das expectativas.

Apresentação de resultados da Associação Mutualista Montepio - 01JUL20

Mais 40 milhões de DTA em 2024

Os últimos anos têm sido desafiantes para a AMMG, cujo balanço continua a ser suportado por mais de 900 milhões de euros de ativos por impostos diferidos (DTA), criados em 2017, ainda no tempo de Tomás Correia. Os críticos da anterior e atual gestão (Virgílio Lima pertencia à equipa de Tomás Correia) consideram que foi uma operação de “engenharia financeira” para esconder a situação líquida negativa da instituição, que chegou ao final do ano passado com capitais próprios positivos de cerca de 380 milhões, graças aos DTA.

O auditor tem questionado a avaliação desses DTA e também a valorização que a instituição faz do banco, mas ambos temas têm merecido a contestação de Virgílio Lima. A disputa ainda está longe de se resolver.

Para 2024, o plano de atividades e orçamento prevê um reforço dos DTA em cerca de 40 milhões, devendo atingir os 950 milhões de euros. Tal contribuirá para um aumento do ativo da AMMG no próximo ano e, consequentemente, para a melhoria da estrutura de liquidez, com o rácio de liquidez a recuperar para 2,7% após descer em 2023 e a cobertura das responsabilidades a reforçar-se para 113,4%.

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Nova operadora Digi em “fase final de testes” para oferecer preços “mais baixos”

Empresa romena continua sem se apresentar ao público. Mas o ECO sabe que estão em curso "testes" à rede e que resultados satisfatórios poderão ditar avanço para o mercado.

Esta semana, num conhecido fórum na internet, um utilizador brincou que a Digi “está a tornar-se uma espécie de D. Sebastião das telecomunicações cá do sítio”, referindo-se à nova operadora de origem romena que, pelo menos desde 2021, se prepara para lançar ofertas de 5G e fibra ótica no mercado português.

O comentário ilustra bem a expectativa que existe na chegada de uma empresa que, em Espanha, vende ofertas fixas e móveis a “metade dos preços cá”, como afirmou em dezembro João Cadete de Matos, presidente da Anacom até há bem pouco tempo. Não só da parte de alguns consumidores como da própria concorrência, sabe o ECO.

Em maio do ano passado, Serghei Bulgac, CEO do grupo que detém a empresa em Espanha e Portugal, empurrou o lançamento para o início de 2024. Chegados aqui, o ECO apurou junto de fonte familiarizada com os planos da Digi em Portugal que, depois de ter erguido antenas e passado cabos, a empresa está a testar tudo para “perceber como a tecnologia se comporta”, sobretudo a rede de fibra ótica, cujo desenvolvimento “está mais avançado”.

Ainda não haverá um calendário para o lançamento, nem mesmo internamente. Porém, “se tudo correr bem”, esta “pode ser a fase final de testes” antes da entrada no mercado, disse a mesma fonte. Tal deverá acontecer este ano e “só se as coisas corressem muito mal” é que não seria assim.

Na concorrência, há quem acredite que a qualidade do serviço da Digi vá acabar por desapontar os consumidores mais expectantes e exigentes. A empresa está ciente disso e testar é a palavra de ordem: “É um risco entregar um serviço que não cumpra, minimamente, [com] o que o mercado pede”, comentou esta mesma fonte. Nas operadoras incumbentes tenta-se refidelizar o máximo de clientes, incluindo, em alguns casos, com o compromisso de não serem abrangidos pelo aumento de preços já anunciado para fevereiro de 2024, noticiado em primeira mão pelo ECO, e que poderá superar os 4%, confirmaram várias fontes.

Para a operação, a Digi conta já com 400 trabalhadores em Portugal, sobretudo pessoal técnico. Destes, cerca de 10% corresponderão a funcionários da área corporativa. A empresa está sedeada em Lisboa, nas proximidades da nova sede da Anacom, o regulador do setor, e também tem “uma grande expressão a norte”. Nesta fase “muito embrionária”, só existem planos para lançar o serviço no continente, sem incluir, por isso, as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

A Digi investiu mais de 67 milhões de euros só na compra das licenças 5G, o que implica que o montante a gastar em Portugal será bastante superior. Ora, apesar de não existir uma pressão interna para a entrada no mercado, é investimento que tem de ser rentabilizado e a Digi não quer perder o bom momento, numa altura em que praticamente todos os dias se especula sobre a empresa em fóruns e redes sociais, havendo até um grupo que se dedica a encontrar, confirmar e mapear onde estão instaladas as antenas da empresa.

A política de preços, essa, não está ainda definida, “mas de certeza que serão mais baixos do que aquilo que existe no mercado português”, referiu fonte próxima da Digi. Por agora, “as questões que estão a ser tratadas são muito técnicas”, e a isso não é alheio o facto de o grupo romeno ter escolhido para CEO da Digi Portugal, nesta fase, Emil Grecu, que é Chief Technology Officer (CTO) da companhia a nível global. O nome já tinha sido revelado pelo ECO no passado. O que ainda não era público é que o gestor há dois anos que vive em Portugal.

O ECO contactou a Digi Portugal acerca destas informações. Fonte oficial da empresa não quis fazer comentários nesta fase.

Importa recordar que a Digi poderá ainda beneficiar do acesso à rede de fibra ótica da Vodafone Portugal e de mais espetro do que o que adquiriu no leilão da Anacom em 2021, nos termos de um acordo celebrado por ambas no final de 2023.

A operadora liderada por Luís Lopes aceitou dar “acesso à oferta grossista bitstreamda rede de fibra ótica detida pela Vodafone” à empresa concorrente, assim como ceder à Digi 40 MHz de espetro para o 5G, numa tentativa de convencer a Autoridade da Concorrência a aprovar a compra da totalidade da Nowo, outra operadora presente em Portugal. Não é certo que o acordo acabe por produzir efeitos, pois o regulador ainda está a analisar a proposta de concentração ao abrigo de uma investigação aprofundada.

(Notícia atualizada às 9h36 com mais informação, referindo o acordo entre a Digi e a Vodafone Portugal celebrado no final do ano passado)

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Regulador britânico impôs restrições a sete corretoras de seguros

  • ECO Seguros
  • 10 Janeiro 2024

Em causa está a atividade dos representantes que contrataram para exercer atividade financeira regulamentada pelo órgão regulador.

A Autoridade de Conduta Financeira (FCA) britânica impôs restrições a sete corretoras de seguros devido às atividades praticadas pelos representantes que designaram para exercer atividade financeira regulamentada que não seguiram as regras do órgão regulador, avançou o jornal britânico Insurance Post. Todas as corretoras assinaram um acordo voluntário com a autoridade onde concordaram em restringir a sua atividade com os representantes.

Os representantes designados são uma pessoa ou empresa que leva a cabo atividades financeiras reguladas. Importa salientar que não têm licença fornecida pela FCA mas por outra empresa, denominada de principal, esta sim autorizada pelo órgão, que não só disponibiliza os seus serviços como é encarregue de fiscalizar as atividades dos AR, clarifica o regulador.

Matt Brewis, head of insurance na FCA, o órgão que lidera registou atividades contrárias às regras do órgão regulador.

Segundo Matt Brewis, head of insurance na FCA, o regulador registou três tipos de infrações: empresas que não têm pessoal suficiente a supervisionar as ações dos AR, “mas aceitam dinheiro de bom grado para emprestar a sua autorização aos AR sem verificar (a sua atividade)”; algumas empresas permitem que o AR as represente em diferentes setores que estão envolvidos; e existem casos que o tamanho da empresa de AR é superior à empresa que o supervisiona – ações contrárias às regras impostas pelo órgão regulador.

Uma vez impostas as restrições, estas podem ser mantidas ou até agravadas “se as expectativas do regulador não forem satisfeitas”, escreve o jornal britânico.

Importa salientar que as restrições podem ir desde de terminar a atividade regulamentada, passam pela prevenção da integração de novos AR, até o término de relação contratual com alguns AR.

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Conselho consultivo do Banco de Fomento vai ajudar a definir estratégia

A estreia das 15 personalidades independentes foi esta quarta-feira. Celeste Hagatong e Ana Carvalho explicaram os constrangimentos passados do BPF e os planos para o futuro.

O recém-criado conselho consultivo do Banco Português de Fomento teve a sua primeira reunião esta quarta-feira na qual foi feito um balanço da atividade da instituição e apresentadas as orientações estratégicas para o próximo triénio.

“O encontro também serviu para estabelecer as datas das próximas reuniões que serão cruciais para a análise e emissão de pareceres sobre o Plano de Atividades e Orçamento para 2024 a 2026 e as contas consolidadas do Grupo Banco Português de Fomento referentes a 2023”, avança o Banco de Fomento em comunicado. Mas também para apresentar as próximas prioridades como a consolidação das garantias mútuas, a integração da Sofid, qual a estratégia a seguir em termos de seguros de crédito à exportação, que estavam anteriormente na Cosec, apurou o ECO.

O conselho consultivo, nomeado por despacho conjunto dos ministros da Finanças e da Economia na terça-feira, é composto por “15 personalidades independentes com reconhecido mérito profissional e científico” de várias áreas de especialidade como banca, economia, ambiente, transportes, energia, etc. “Áreas especializadas de grande importância para o desenvolvimento do BPF, tais como a economia do mar, as alterações climáticas, a energia, as políticas públicas, a internacionalização, a logística, entre outros”, frisa o comunicado.

A reunião, que decorreu no Ministério da Economia, teve diversos momentos. Desde logo uma espécie de resenha histórica do banco, os constrangimentos sofridos desde a sua criação, e a refundação que a nova equipa liderada por Celeste Hagatong e Ana Carvalho estão a tentar implementar. É à luz deste contexto que as várias personalidades deverão apreciar o plano de atividades que lhes será apresentado ainda este trimestre, ao que apurou o ECO.

A “frontalidade” com que a situação foi apresentada, permitiu intuir, a quem ouviu, que a instituição vive “uma fase crucial” e que “já foram percorridas todas as etapas e que é desta que o banco tem de arrancar ou deixará de fazer sentido”.

Entre as 15 personalidades independentes – que se apresentaram uma a uma num tour de table – o espírito foi de apoio e de disponibilidade para ajudar em cada área, ao que o ECO apurou.

Este Conselho deve “colaborar na definição das orientações estratégicas do BPF, emitindo pareceres não vinculativos sobre diversas matérias relativas ao objeto social e atividades do banco, incluindo a definição de orientações estratégicas e soluções de financiamento”, explica o comunicado da instituição. Recordando que devem também emitir pareceres anuais sobre o Relatório e Contas do BPF, assim como sobre o seu Plano e Orçamento.

Este órgão estava previsto no decreto-lei de 2020 que regula a atividade e o funcionamento do BPF, mas só agora foi nomeado. Tem como presidente Guilherme D’Oliveira Martins e mais 14 personalidades: Álvaro Cordeiro Dâmaso, em representação do Governo Regional dos Açores; Catarina Castro, em representação do Governo Regional da Madeira; o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Vítor Bento; o presidente do Instituto Português de Corporate Governance, João Moreira Rato; Fausto Brito e Abreu; Filipe Duarte Santos; Isabel Braga da Cruz; Jorge Vasconcellos; José Luís Alvim; Manuel Caldeira Cabral; Maria José Sousa; Pedro Oliveira; Pedro Reis e ainda Rosário Macário.

De acordo com as regras, os membros do conselho são designados pelo ministro da Economia, por sua iniciativa ou sob proposta do conselho de administração, têm um mandato de três anos, podendo ser reeleitos apenas uma vez, e não são remunerados.

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António Costa anuncia “regresso à escola” em breve para atualizar conhecimentos

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

"A dinâmica de transformação e do conhecimento vai-nos tornar a todos rapidamente desatualizados naquilo que sabemos", disse o primeiro-ministro, que se preparar para voltar "brevemente" à escola.

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta quarta-feira que em breve vai “regressar à escola”, num discurso em que sublinhou a necessidade da constante atualização de conhecimentos para não perder o comboio da transição digital.

A dinâmica de transformação e do conhecimento vai-nos tornar a todos rapidamente desatualizados naquilo que sabemos e, portanto, vamos ter ao longo da vida de regressar mais vezes à escola. É o que me vai acontecer, aliás, brevemente”, referiu Costa em Barcelos, durante a inauguração de uma residência para estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e Ave.

O chefe do Governo sublinhou que a transição digital “vai obrigar a fazer diferente do que se fazia”, sendo que, em certos casos, serão as máquinas a fazer um conjunto de atividades que até aqui são feitas por pessoas. “É preciso dar uma nova oportunidade, uma nova carreira, um novo horizonte de vida a quem vai deixar de fazer o que a máquina vai passar a fazer por ele”, disse.

Para António Costa, é preciso olhar “para as gerações que ainda vão ser ativas” e dar-lhes novas oportunidades para poderem regressar ao sistema educativo e obterem novas qualificações. Por isso, defendeu que é preciso fazer “um enorme investimento” na educação de adultos e na educação ao longo da vida.

Na sua intervenção, Costa afirmou ainda que o investimento em curso em residências universitárias é “absolutamente crucial” para Portugal atingir a meta de 60 por cento dos jovens até aos 20 anos frequentarem o ensino superior. Costa sublinhou que, ao abrigo do Programa Nacional para o Alojamento de Estudantes do Ensino Superior (PNAES), financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o número de camas disponíveis vai aumentar em 78 por cento, até finais de 2026.

“Este é um dos programas fundamentais do PRR”, referiu, lembrando que o alojamento é “uma das maiores barreiras” ao ingresso no ensino superior. Por outro lado, Costa destacou a diversificação da oferta de universidades e politécnicos, classificando-a como “uma enorme mais-valia” para o país e para a qualificação da população.

A residência do IPCA hoje inaugurada custou mais de dois milhões de euros e tem capacidade para 62 camas. Atualmente com 7.300 estudantes, aquele Politécnico era, até agora, a única instituição pública de ensino superior que não dispunha de qualquer residência. Para 2025, está prevista a abertura de uma segunda residência, com capacidade para mais 133 camas.

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Embaixadora dos EUA alerta para aumento do antissemitismo em Portugal

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

A diplomata apresentou-se como "uma mulher judia americana", que sente que também em Portugal existem comportamentos hostis contra pessoas de origem judaica.

A embaixadora dos Estados Unidos da América em Portugal, Randi Charno Levine, alertou esta quarta-feira para o que considera ser o aumento do antissemitismo na Europa, e também em Portugal, defendendo o diálogo entre diferentes comunidades.

“O crescimento do antissemitismo na Europa deve ser um sinal de alerta para toda a gente e, infelizmente, acho que aconteceu muito rapidamente”, disse Levine, na Covilhã, depois de sublinhar que “a desestabilização no Médio Oriente é uma preocupação para toda a gente”.

Em visita a Belmonte e à Covilhã, no distrito de Castelo Branco, a diplomata apresentou-se como “uma mulher judia americana”, que sente que também em Portugal existem comportamentos hostis contra pessoas de origem judaica, em certos casos “um discurso negativo, de ódio”.

Levine deslocou-se a Belmonte – onde se concentra uma comunidade judaica e visitou o Museu Judaico e a sinagoga da vila, acompanhada do rabino local – e depois à Covilhã, onde também existe a zona da antiga judiaria e quis conhecer a história dos lanifícios. “Seguir a história dos judeus em Portugal é importante para mim, particularmente agora, por causa do crescimento do antissemitismo global, incluindo na Europa”, frisou Levine.

A diplomata enfatizou que, desde que desempenha funções em Portugal, tem promovido a interação com representantes de diferentes religiões e salientou que é importante essa comunicação com outros elementos da comunidade. “Eu sou uma mulher judia, tenho muito orgulho das minhas origens. Cheguei aqui, participei, organizei diálogos inter-religiosos em minha casa, convidei pessoas da comunidade indiana, da comunidade muçulmana e acho que não deve ser com receio que combatemos o discurso de ódio”, vincou a diplomata.

Na Câmara da Covilhã, onde foi recebida pelo presidente, Vítor Pereira, a embaixadora destacou a “ponte entre o antigo e o moderno” que encontrou nas duas localidades que visitou e que lhe permitem “aprender mais sobre a história”. “É maravilhoso para mim ver que há quem preserve a história dos judeus, da marca que deixaram em Portugal e honrem essa história”, enalteceu Randi Charno Levine.

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Aberto processo disciplinar contra procuradora que arrasou Ministério Público

O Conselho Superior do Ministério Público instaurou um processo disciplinar à procuradora Maria José Fernandes pelas críticas ao MP na Operação Influencer.

O Conselho Superior do Ministério Público – liderado pela Procuradora-Geral da República, Lucília Gago – instaurou esta quarta-feira um processo disciplinar à procuradora Maria José Fernandes pelas críticas feitas à atuação do MP na Operação Influencer, num artigo de opinião publicado no Público, avança a CNN.

Em causa um artigo de opinião da autoria da procuradora-geral adjunta, no qual Maria José Fernandes afirma que há no Ministério Público quem entenda que “a investigação criminal pode ser uma extensão de poder sobre outros poderes, sobretudo os de natureza política”.

Não se referindo diretamente à Operação Influencer, a procuradora-geral adjunta Maria José Fernandes defendeu que existe no Ministério Público quem entenda que “a investigação criminal pode ser uma extensão de poder”, denunciando situações de recolha de meios de prova por vezes “intrusivas e humilhantes”.

“No DCIAP deveria privilegiar-se o pensamento crítico, a discussão interdisciplinar, nomeadamente com colegas de outras jurisdições tocantes ou conexas”, escreveu, dizendo temer que se “tornem cabines herméticas, onde pontuam algumas prima donnas intocáveis e inamovíveis”. O tom crítico vai ainda mais longe quando a procuradora-geral adjunta defende que se permitiu a criação de “uma bruma de autossuficiência totalmente nefasta e contrária ao que deve ser a qualidade e a excelência desta profissão” na carreira de procurador.

“Os desfechos de vários casos já julgados permitem extrair que há aspetos do trabalho dos procuradores de investigação a carecer de revisão e aprimoramento pelo exercício da autocrítica”, assinala.

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Mariana Tavares é a nova sócia da Cruz Vilaça

A CVA conta com uma equipa reforçada, com a passagem a sócia da sua consultora sénior Mariana Tavares, em janeiro de 2024.

A CVA acaba de nomear a sócia a sua consultora sénior Mariana Tavares, em janeiro de 2024. Mariana Tavares é uma advogada com experiência em Direito da União Europeia e Direito da Concorrência, com destacada atuação como assessora no Tribunal de Justiça da União Europeia e Consultora Internacional da ONU. Exerceu cargos de direção na Autoridade da Concorrência contribuindo ativamente para o desenvolvimento de leis e políticas de concorrência. Doutorada pelo King’s College London, possui um LL.M pela Duke University e uma pós-graduação em Direito Europeu pela Université Libre de Bruxelles.

Para José Luis Cruz Vilaça, sócio fundador da sociedade, “esta nomeação da Mariana Tavares justifica-se num contexto de uma estratégia de crescimento sustentado, fruto do aumento da carteira de clientes e das questões cada vez mais complexas que nos colocam, de direito internacional e europeu, em vários setores, e que tem vindo a tornar a nossa sociedade uma referência no mundo da advocacia em Portugal e na Europa, em particular nos domínios do direito europeu e da concorrência, em setores como o digital, a energia e os direitos fundamentais. O CV da Mariana encaixa-se no perfil de que precisamos, uma advogada muito sénior na prática de direito europeu e da concorrência, com valências em vários setores. Temos aliás mais novidades para 2024, pois a CVA irá intensificar a sua atividade no plano internacional, continuando a ter em vista a resposta às necessidades dos nossos clientes, através de protocolos de cooperação já assinados com sociedade de advogados altamente especializados, nomeadamente em Espanha e no Brasil, reforçando as componentes ibérica, europeia e na América Latina.”

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Costa recorda a professor em protesto que foi ele que descongelou carreira dos docentes

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

"Sabe quem descongelou as carreiras? Fui eu", disse António Costa a um professor de Ponte de Lima que ficou colocado em Elvas.

O primeiro-ministro voltou esta quarta-feira a recordar que foi o seu Governo que descongelou as carreiras dos professores, após ser abordado por um docente de Ponte de Lima que ficou colocado em Elvas. Em Barcelos, à margem da inauguração de uma residência para estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, António Costa foi abordado por Rui Garcia, um professor de Ponte de Lima que ficou colocado em Elvas e vive numa carrinha.

“Sabe quem descongelou as carreiras? Fui eu”, referiu o líder do executivo, no final da conversa, com alguma tensão, que manteve com aquele professor. O primeiro-ministro aproveitou para lembrar também a medida que vai ser implementada, segundo a qual um professor fica vinculado ao Estado se cumprir 1.095 dias de serviço.

“A partir desse momento, ficou vinculado ao Estado, é um contrato definitivo, acabou a precariedade”, disse. Até aqui, a regra era cumprir três anos consecutivos completos, o que os professores “dificilmente conseguiam”. Quanto ao local onde os professores vão lecionar, o primeiro-ministro disse que o concurso do próximo ano vai ser “absolutamente decisivo”.

“Para aumentar as oportunidades de as pessoas ficarem colocadas mais próximas do local que lhes interessa, houve o desdobramento dos quadros de zona pedagógica e o aumento muito significativo do aumento de vagas postas a concurso”, explicou.

Em relação ao apoio de, no máximo, 200 euros aos professores deslocados para o pagamento de rendas de casa, Costa explicou que a opção foi contemplar as duas regiões onde o custo da habitação é “muitíssimo superior” ao do resto do país, concretamente a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve. “Até agora, não havia apoio nenhum a nenhum professor deslocado”, lembrou.

Tratando sempre o primeiro-ministro por “senhor António Costa”, Rui Garcia disse que “não é normal” o tempo que demora até à vinculação de um professor. “Corro risco de me reformar e não estar vinculado”, disse, acrescentando que o diploma aprovado “não está adequado ao perfil do professor contratado”.

Costa reclamou então para o atual executivo as medidas para resolver o problema dos docentes. “Eu mudei as regras para resolver o seu problema e o senhor engoliu e nada disse a nenhum dos outros primeiros-ministros”, atirou ainda António Costa.

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Amazon anuncia corte de centenas de empregos no Prime Vídeo e MGM Studios

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

"Identificámos oportunidades de reduzir ou interromper investimentos em determinadas áreas", indica a empresa, que está focada "em iniciativas de conteúdos e produtos de maior impacto".

A multinacional Amazon vai despedir centenas de trabalhadores da plataforma Prime Vídeo e dos MGM Studios, após identificar “oportunidades de reduzir ou interromper investimentos”, segundo um e-mail interno citado pela agência Bloomberg.

Identificámos oportunidades de reduzir ou interromper investimentos em determinadas áreas, ao mesmo tempo que […] estamos focados em iniciativas de conteúdos e produtos de maior impacto”, avançou o responsável pela área de streaming e pelos estúdios da empresa, Mike Hopkins, no e-mail.

No último ano, a Amazon analisou o seu negócio para melhorar a oferta de filmes, programas ao vivo e de desporto, de modo a criar uma experiência de entretenimento personalizada para os clientes. Mike Hopkins adiantou que os trabalhadores em causa vão ser notificados entre esta quarta e até ao final da semana.

Também a plataforma de streaming e videojogos Twitch, que é detida pela Amazon, prepara-se para despedir 500 trabalhadores. O presidente executivo da Twitch, Dan Clancy, já admitiu que, mesmo com os cortes, a plataforma ainda é “significativamente maior do que o necessário, dado o tamanho do negócio”.

Empresas como a Walt Disney e a Paramount Global também já anunciaram o despedimento de trabalhadores.

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Fidelidade, Tranquilidade e Genesis dominam publicidade de seguros

35 milhões de euros é uma estimativa razoável para o valor que as empresas de seguros investiram em publicidade em 11 meses de 2023. TV é o meio preferido. Veja os rankings.

Os grupos Fidelidade, Tranquilidade/Generali e Genesis/Liberty foram os maiores investidores em publicidade nos 11 primeiros meses de 2023, revelam dados compilados pela agência Dentsu com base em valores do estudo de MediaMonitor, da Marktest. Os investimentos publicitários das empresas de seguros são estimados pela compra de espaço nos meios de comunicação TV, Rádio, Imprensa, Out-of-Home, Internet e Cinema a preços de tabela o que significaria que de janeiro a novembro do ano passado tinham sido investidos o equivalente a 605 milhões de euros em espaço publicitário nos diferentes meios.

Entre a comédia e o institucional destacaram-se as campanhas da Fidelidade Pets, Keepwells como porta de entrada nos seguros de saúde, Joana Marques como cara da LOGO e Mariana Monteiro da Tranquilidade, surpresa na Ageas Seguros, os 25 anos anos da Ok! e o perigo das influências na Genesis.

No entanto, esta estimativa deve ser ajustada pelo facto de a Medicare, o maior investidor na classe seguros da MediaMonitor, não ser uma empresa de seguros. Não vende seguros mas, sim e apenas, planos de saúde, não concorrendo diretamente com seguradoras ou outros operadores do setor. Excluindo a Medicare do ranking, a classe seguros investiu em publicidade 343 milhões de euros em 11 meses de 2023 a preços de tabela, o que deverá significar cerca de 35 milhões de euros em termos reais, uma vez que elevados descontos – em torno dos 90% – são prática corrente dos meios de comunicação para contratos de elevado valor.

Decisores que representaram mais de 60% dos investimentos publicitários: Sérgio Carvalho da Fidelidade, Maria João Silva da Tranquilidade/Generali e André Taxa da Genesis by Liberty.

Assim, a análise deve ser focada na evolução do setor e no peso relativo dos investidores. Os dados da Dentsu permitem concluir que, excluindo a Medicare, o crescimento do investimento publicitário nos 11 meses de 2023 foi já superior em 15% a todo o ano de 2022, que já tinha crescido 39% em relação ao ano anterior.

Investimentos crescem, mas a TV continuou o meio preferido das seguradoras em 2023.

A TV continua a ser o meio preferencial das seguradoras tendo contado com 93% dos valores investidos em 2023, seguido do display – os banners – na Internet com 4% do total, com a publicidade exterior ou out-of-home com 2%, a Rádio e a Imprensa com 1% cada e, por fim, o Cinema que, no caso dos seguros, tem uma procura marginal.

As seguradoras que mais investiram de janeiro a novembro de 2023 foram as do grupo Fidelidade. A própria companhia com a Ok! Seguros e a Multicare representou 30,6% dos investimentos, enquanto a Tranquilidade com a marca própria e a LOGO contou 21%. Se a estes números se juntarem as parcerias com a Keepwells (em conjunto com a Sonae e Advance care) e da CTT, o grupo Tranquilidade/Generali chega mesmo a atingir os 29,1% do total.

Tradicional investidora em publicidade, a Liberty continuou a apostar na sua marca Genesis com a campanha publicitária “A Decisão Inteligente”, desenvolvida pela agência Leo Burnett tornou-se um sucesso e conhecida pela campanha “influencer”, levando a investimento equivalente de 57 milhões de euros e a ser a segunda marca mais anunciada em 2023.

O Grupo Ageas Portugal também aposta fortemente em publicidade e, através da Ageas Seguros, Médis e Seguro Directo conta com 15,6% do total dos investimentos de 2023. A Zurich fecha o top 10, após ter lançado em vários meios a campanha “seguros a favor” no final do ano passado.

No top 20 também surgem empresas a promover seguros como a CGD e a mediadora Vitorinos e a corretora MDS com presença de destaque entre as 105 diferentes entidades que procuraram dar-se a conhecer e aos seus produtos através de publicidade.

Pelo seu peso relativo, o ranking de investimento na TV quase coincide com o total, tendo 18 empresas seguido os investimentos neste meio que cresceu 22% no ano passado. Fidelidade, Genesis e Tranquilidade lideram o ranking com Seguro Directo a estar nos 10 primeiros, afastando neste meio a Zurich em relação à classificação geral. LOGO, Keepwells, Ok! Seguros, Multicare, Ageas Seguros e Médis, completam os primeiros classificados neste meio.

Na Internet a OK! Seguros tem campo preferido com Tranquilidade, Genesis e Ageas Seguros em destaque. Neste meio surgem distribuidores de seguros de grande dimensão como a Vitorinos e a MDS, sendo ainda terreno de ataque para a Mapfre e Lusitania, num total de 28 empresas a escolherem banners para divulgação e promoção das suas marcas. Também a LOGO entra neste top 10.

No Out-of-Home, as campanhas foram lideradas pela Tranquilidade com larga distância sobre as outras 13 companhias que escolheram este meio. Em relação à tabela geral nota-se o peso da Zurich, da MetLife e da CTT/Tranquilidade, celebrando a nova parceria que colocou a marca da Generali nas preferências dos agentes CTT e Banco CTT. Ok! Seguros, Genesis, LOGO, Ageas Seguros, Seguro Directo e Fidelidade também estão nas 10 de topo.

A Rádio teve na Zurich a sua principal investidora, em que também se destacaram a Ageas Seguros e a área de seguros da CGD. Como meio preferido verificou-se a escolha da Asisa e da Real Vida num total de 18 anunciantes a optarem também por este meio. Ok! Seguros demonstra a presença multimedia como escolha, Tranquilidade, Seguro Directo e Lusitania entram igualmente no top 10.

A Imprensa é a favorita de 95 anunciantes, quase todos os que investiram em publicidade este ano. Para além das marcas líderes destaque ainda para AdvanceCare e a seguradora de crédito Crédit y Caución entre as 10 maiores deste meio. Fidelidade, Multicare, Ageas Seguros, CA Seguros, Tranquilidade, Seguro Directo, CTT/Tranquilidade e Ok! Seguros marcam presença numa classe com forte competição das marcas para obter voz.

Finalmente o OK! Seguros e a LOGO mantiveram a sua lealdade à publicidade em cinema embora com valores reduzidos. Ambas as companhias utilizam massivamente os meios para comunicar os seus produtos e serviços exclusivamente distribuídos por canais diretos.

 

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Concorrência investiga comercializador de software empresarial por restrição de vendas

"A empresa em causa terá impedido os seus distribuidores de apresentar propostas no âmbito de procedimentos de contratação pública e privada", indica a Autoridade da Concorrência.

A Autoridade da Concorrência (AdC) está a investigar uma das principais empresas de comercialização de Software de Aplicação Empresarial por restringir vendas aos distribuidores, com o objetivo de limitar a distribuição e repartição do mercado deste tipo de produtos e dos serviços associados.

A investigação a esta empresa, cujo nome não foi revelado pela AdC, foi aberta em novembro de 2022. Daí “resultaram indícios de que a empresa em causa terá impedido os seus distribuidores de apresentar propostas no âmbito de procedimentos de contratação pública e privada, pelo menos, entre 2015 e 2022″, indica a entidade em comunicado.

Após esta investigação, a AdC avançou com uma Nota de Ilicitude (acusação) dirigida à empresa responsável pela prática e à sua sociedade mãe e “procedeu ao arquivamento relativamente aos distribuidores, pondo fim à fase de inquérito e dando início à fase de instrução do processo”. Nesta fase, as empresas acusadas podem ser ouvidas e defender-se.

O organismo recorda que “sempre que um fornecedor implemente um sistema de distribuição através do qual qualifica um conjunto de distribuidores para revender os seus produtos (distribuição seletiva), deve abster-se de interferir na sua liberdade comercial, já que tal é uma prática contrária à Lei da Concorrência e prejudicial aos consumidores”.

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