Montenegro elogia “responsabilidade política” do PS e vai agendar “oportunamente reunião de trabalho”

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

O primeiro-ministro elogiou o "exercício de responsabilidade política e compromisso" do líder do PS e comprometeu-se a agendar "oportunamente uma reunião de trabalho".

O primeiro-ministro saudou esta segunda-feira o “exercício de responsabilidade política e compromisso” do líder do PS e comprometeu-se a agendar “oportunamente uma reunião de trabalho” sobre a valorização de carreiras e salários na Administração Pública.

“Aproveito o ensejo para lhe transmitir que oportunamente agendaremos uma reunião de trabalho sobre essa temática, o que deverá acontecer na sequência das negociações com as organizações representativas dos trabalhadores. O tempo e o modo de condução desses processos negociais serão, obviamente, definidos pelo Governo”, refere Luís Montenegro, na resposta à carta que lhe foi hoje enviada por Pedro Nuno santos, e a que a Lusa teve acesso.

O primeiro-ministro acrescenta que, “até pela experiência infrutífera nesse domínio dos últimos governos”, o secretário-geral do PS saberá que essas negociações se revestem de “especial complexidade”. “Ainda assim, o Governo está fortemente empenhado em superar toda as dificuldades com a máxima rapidez”, refere.

Na carta, assinada por Luís Montenegro e em que se despede “com os melhores cumprimentos e estima pessoal”, o primeiro-ministro começa por acusar a missiva enviada por Pedro Nuno Santos, considerando que “veio confirmar a declaração pública de disponibilidade do Partido Socialista em apoiar a valorização de carreiras e salários dos trabalhadores da Administração Pública, em especial os por si mencionados.

“Esse propósito inscreve-se nas prioridades enunciadas na campanha eleitoral e reafirmadas na tomada de posse do Governo a que presido. A disponibilidade do Partido Socialista para firmar um acordo que salvaguarde as soluções legislativas que executem essas orientações, constitui um exercício de responsabilidade política e compromisso que saúdo democraticamente”, refere.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, escreveu ao primeiro-ministro, disponibilizando-se para negociar um acordo que, em 60 dias, resolva a situação de certos grupos profissionais da administração pública. Numa carta dirigida a Luís Montenegro, à qual a agência Lusa teve acesso, Pedro Nuno Santos acrescenta que “a disponibilidade do PS para este acordo pressupõe uma negociação prévia com as organizações representativas dos trabalhadores”.

“Estou certo de que será possível trabalhar no sentido de construir esse acordo num prazo de sessenta dias, por forma a resolver a situação destes profissionais da Administração Pública ainda antes do fim do período de funcionamento da Assembleia da República, em julho deste ano”, lê-se na carta de uma página, assinada por Pedro Nuno Santos.

Na missiva, o líder socialista reitera o interesse do PS em “trabalhar em conjunto com o Governo com o objetivo de construir um acordo que permita encontrar soluções, se necessário em sede de orçamento retificativo, para um conjunto de matérias sobre as quais existe um amplo consenso político e partidário, manifestado durante a campanha eleitoral para as últimas eleições legislativas”.

“Está em causa a valorização das carreiras e dos salários dos trabalhadores da administração pública, em especial dos profissionais de saúde (de todos, não apenas dos médicos), das forças de segurança, dos oficiais de justiça e dos professores”, frisa.

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Ex-vice do Conselho Superior da Magistratura concorre à presidência do Supremo

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

"Posso confirmar que manifestei a minha disponibilidade para o cargo. Não apresentei formalmente a candidatura a todos os meus colegas, porque ainda estou a enviar o programa", afirmou Sousa Lameira.

O juiz conselheiro José Sousa Lameira, ex-vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM), vai concorrer às eleições para a presidência do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em 15 de maio. A informação foi avançada esta segunda-feira pelo Expresso e confirmada pelo próprio magistrado à Lusa.

“Posso confirmar que manifestei a minha disponibilidade para o cargo. Não apresentei formalmente a candidatura a todos os meus colegas, porque ainda estou a enviar o programa [eleitoral]”, afirmou. Sousa Lameira explicou também que todos os juízes conselheiros do STJ “são potenciais candidatos” e que o “hábito é manifestar a disponibilidade” aos colegas antes da formalização, não existindo um prazo limite para a apresentação de candidaturas.

Questionado sobre as razões e as ideias para avançar com a candidatura à sucessão do juiz conselheiro Henrique Araújo, que deixa a presidência do STJ em maio por atingir o limite de 70 anos de idade, Sousa Lameira preferiu reservar uma resposta para mais tarde.

“Só vou falar depois de comunicar a todos os meus colegas, eles são os principais destinatários”, sentenciou o juiz conselheiro, de 67 anos, que, caso seja eleito, também não poderá levar o mandato de cinco anos até ao fim, tal como sucedeu com Henrique Araújo e com o antecessor António Joaquim Piçarra.

José Sousa Lameira foi vice-presidente do CSM, órgão superior de gestão e disciplina da magistratura judicial, entre abril de 2019 e abril de 2023. O atual juiz conselheiro trabalhou de perto com o ainda presidente Henrique Araújo, que, por presidir ao STJ desde maio de 2021, é também, por inerência, presidente do Conselho Superior da Magistratura.

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“thePitch”, a nova agência de comunicação corporativa que chega ao mercado pela mão da Plot

  • + M
  • 8 Abril 2024

Marta Cordeiro e Nuno Alexandre Silva são os responsáveis por assumir o leme da nova agência que chega ao mercado a 8 de abril e espera ganhar 10 grandes clientes até ao final do ano.

Inspirar e ajudar líderes e marcas a comunicar com impacto“. É este o objetivo da thePitch, agência de comunicação corporativa lançada no mercado pela Plot.

A nova agência quer ser a “parceira ideal” para as empresas que precisam de uma apresentação original e diferenciadora, distinguindo-se pela capacidade de “desenvolver apresentações e suportes de conteúdo únicos para os seus clientes“, explica-se em nota de imprensa.

Aos clientes tem a propor serviços de “slidetelling”,presentation design” e “strategic consultancy, para os quais conta com uma “equipa experiente, com um forte know-how e visão estratégica, especializada na criação de experiências de comunicação diferenciadoras e memoráveis”, profissionais estes que “pensam estrategicamente e de forma consistente cada apresentação desde o racional editorial até à concretização visual dos slides e da experiência”.

Marta Cordeiro, enquanto CEO (chief executive officer), e Nuno Alexandre Silva, como CCO (chief creative officer), são os responsáveis por assumir o leme da nova agência que chega ao mercado a 8 de abril.

Marta Cordeiro e Nuno Alexandre Silva, CEO e CCO da thePitch.

“Levamos muito a sério todas as apresentações. Um bom momento de comunicação pode significar, por exemplo, uma equipa motivada, uma venda de um negócio ou até mesmo um crescimento na carreira profissional. A thePitch nasceu para ajudar todas as marcas e líderes a terem momentos de comunicação claros, com objetivos bem definidos e, acima de tudo, momentos com empatia”, diz Marta Cordeiro, citada em comunicado.

“Quando olhamos para o negócio dos grandes momentos de apresentação, vemos um mercado partido entre os consultores de comunicação que trabalham as mensagens, os criativos que criam os visuais, e os consultores que apoiam no momento da experiência, do delivery. A thePitch traz uma visão diferente de consistência e de ligação narrativa e visual para apoiar as marcas de forma integrada. Para fazer a diferença temos de ousar ser diferentes”, acrescenta a CEO da agência.

Em 2024 a thePitch vai promover os seus serviços junto das marcas que já trabalham com o grupo Plot e espera ganhar dez grandes clientes nacionais.

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Dstgroup abre 50 vagas para estágios de verão. Paga 820 euros por mês

Jovens que estejam a frequentar o ensino profissional ou superior podem candidatar-se aos estágios no Dstgroup. Em causa estão estágios de verão (de junho a setembro) que pagam 820 euros por mês.

O Dstgroup, empresa do setor da engenharia e construção, tem abertas candidaturas para estágios de verão. Estão disponíveis 50 vagas em várias áreas – da engenharia civil às energias renováveis – para estágios que terão associados uma remuneração de 820 euros por mês.

“O Dstgroup anunciou hoje [esta segunda-feira] que vai abrir 50 novas vagas para os estágios de verão de 2024, que decorrerão de junho a setembro, com remuneração de 820 euros por mês. Esta iniciativa tem como objetivo a abertura de portas para o universo da empresa a todos os jovens que estejam a frequentar qualquer tipo de ensino, seja profissional ou superior”, informou a empresa, numa nota enviada às redações.

Portanto, o objetivo deste programa de estágios é aproximar os estudantes do “contexto real de trabalho”, sendo que os estágios são direcionados para as seguintes áreas: engenharias civil, eletrotécnica, eletrónica industrial e computadores, mecânica, energias renováveis, telecomunicações e informática, gestão e sistemas de informação, mecânica automóvel, desenho técnico e maquinação, preparação e gestão de obra, soldadura avançada e técnico de manutenção industrial.

Os interessados devem avançar com as suas candidaturas pela via virtual, preenchendo o formulário disponível aqui.

No ano passado, o Dstgroup recebeu mais de 300 candidaturas e acolheu 32 estágios. “Dos candidatos que já tinham o seu percurso escolar concluído, dois alunos transitaram para estágio curricular, um para estágio profissional e outro para contrato de trabalho“, indica a empresa.

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Emigrantes já não ficam com registo inativo no SNS

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

Os portugueses residentes no estrangeiro continuarão a ter o mesmo acesso aos serviços do que os residentes no país, ou seja, pleno acesso para quem tem contactos com o sistema nos últimos cinco anos.

O anterior Governo mandou, nos últimos dias em funções, suspender a medida prevista no despacho com as novas regras do Registo Nacional de Utentes que determinava que os portugueses com residência fiscal no estrangeiro teriam o seu registo “inativo”. Nelson Magalhães, vice-presidente da USF-AN (Unidade de Saúde Familiar – Associação Nacional), disse à Lusa que a decisão foi transmitida às unidades através de um email da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), datado de 30 de março.

O despacho em causa (n.º 1668/2023) “define as regras de organização e os mecanismos de gestão referentes ao Registo Nacional de Utentes (RNU), assim como as regras de registo do cidadão no SNS [Serviço Nacional de Saúde] e de inscrição nos cuidados de saúde primários”. As novas regras determinavam que os portugueses com residência fiscal no estrangeiro teriam o seu registo “inativo”, mesmo os frequentadores dos serviços.

A notícia deste alegado afastamento dos emigrantes portugueses do SNS, divulgada pela Lusa a 13 de dezembro do ano passado, provocou forte indicação das comunidades portuguesas no estrangeiro e agitou o meio político e partidário, culminando na audição do então ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na Comissão Parlamentar da Saúde, a 10 de janeiro deste ano. Nessa audição, o deputado social-democrata Miguel Santos afirmou que uma das primeiras medidas do PSD, se fosse Governo, seria revogar o despacho.

De acordo com Nelson Magalhães, a aplicação do despacho foi várias vezes adiada, tendo ficado com a data limite de 31 de março, mas, um dia antes, surgiu a indicação de que o processo de implementação da tipologia de Registo no RNU, que estava prevista para o final de março e que classificava os registos com a condição de “ativo”, “transitório” ou “inativo” tinha ficado suspenso “por decisão superior” e até “uma data a definir oportunamente”.

Assim, os portugueses residentes no estrangeiro continuarão a ter o mesmo acesso aos serviços do que os residentes no país, ou seja, pleno acesso para quem tem contactos com o sistema nos últimos cinco anos. Em curso continua a completude de dados do RNU, nomeadamente sobre os registos com inscrição em cuidados de saúde primários, dando continuidade ao trabalho que as unidades têm vindo a efetuar.

No seguimento do despacho, o anterior Governo garantiu que o SNS assegurará a despesa do atendimento dos emigrantes portugueses, sempre que o Estado português não consiga cobrá-la junto de entidades como seguradoras ou sistemas de proteção social desses cidadãos. Ainda assim, optou por suspender a medida.

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Sindicato pede que seja travada “imediatamente” privatização da Azores Airlines

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

O júri do concurso da privatização da Azores Airlines manteve a decisão de aceitar apenas um concorrente no relatório, mas admitiu reservas quanto à capacidade do consórcio Newtour/MS Aviation.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) pediu esta segunda-feira ao Governo Regional dos Açores para que “pare imediatamente” a privatização da Azores Airlines, depois de o júri do concurso ter manifestado reservas sobre o único concorrente. Num comunicado, a estrutura sindical lembrou que “o júri constituído para avaliar o processo de privatização da Azores Airlines entregou, na passada sexta-feira, o relatório final sobre o processo”, tendo mantido “a sua posição já expressa no relatório preliminar”.

Ou seja, destacou, “manteve apenas um dos consórcios que concorreram” e mesmo esse “não apresenta as mínimas condições para garantir a continuidade da operação da companhia”. O Sitava recordou também que “o presidente do júri foi ainda mais longe”, admitindo “reservas quanto à capacidade financeira do consórcio para garantir a viabilidade futura da companhia”. O sindicato considera, assim, que “entregar a companhia a esta entidade seria um verdadeiro desastre”.

“Parece-nos, pois, óbvio que com a entrega deste relatório e principalmente com o seu resultado, este processo terá que parar imediatamente”, destacou, indicando: “A traumática experiência por que passámos deve servir de exemplo para não voltar a repetir”. “Ao Governo Regional voltamos agora a apelar para que pare imediatamente o processo”, salientou o sindicato, defendendo que “reconhecer um erro e inverter a trajetória não fragiliza o Governo”.

O júri do concurso público da privatização da Azores Airlines manteve a decisão de aceitar apenas um concorrente no relatório final, mas admitiu reservas quanto à capacidade do consórcio Newtour/MS Aviation em assegurar a viabilidade da companhia. “Entregámos o relatório final. Esse relatório final, no essencial, mantém o que já estava no relatório preliminar”, declarou o presidente do júri, Augusto Mateus, numa conferência de imprensa no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, na semana passada.

O júri manteve a nota que tinha sido atribuída à Newtour/MS Aviation (46,69), único concorrente admitido, e que foi contestada pelo consórcio aquando da apresentação do relatório intercalar, em outubro de 2023. “No caderno de encargos, a positiva começa com nota de 25 e nota máxima é 100. A nota que atribuímos à proposta é 46,69. Percebe-se que 46,69 está mais próximo de 25 do que de 100. Não é uma nota muito expressiva. Chamamos à atenção para isso”, afirmou.

O caderno de encargos da privatização da Azores Airlines prevê uma alienação no “mínimo” de 51% e no “máximo” de 85% do capital social da companhia.

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Carta de Pedro Nuno deixa “uma grande parte do país de fora”, critica IL

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

"Trata-se da evidência e a confirmação de que Pedro Nuno Santos e o PS de Pedro Nuno Santos estão empenhados em fazer oposição ao PS de António Costa", acusou Rui Rocha.

O presidente da IL, Rui Rocha, acusou esta segunda-feira o líder socialista de estar empenhado em “fazer oposição ao PS de António Costa” com a carta “taticista” enviada ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, que deixou “grande parte do país de fora”.

Em declarações aos jornalistas no parlamento, Rui Rocha criticou Pedro Nuno Santos por ter enviado uma carta ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, na qual se disponibilizou para negociar um acordo que, em 60 dias, resolva a situação de certos grupos profissionais da administração pública. “Trata-se da evidência e a confirmação de que Pedro Nuno Santos e o PS de Pedro Nuno Santos estão empenhados em fazer oposição ao PS de António Costa”, acusou, considerando que isso não resolve os “problemas dos portugueses”.

Apesar de subscrever a necessidade de olhar para as carreiras dos profissionais de saúde, dos polícias ou dos professores, o líder da IL criticou o facto de esta missiva deixar “uma grande parte do país de fora” e questionou se essas áreas não são uma prioridade para o PS. Entre os exemplos do que não foi abordado, Rui Rocha apontou os alunos sem professores, utentes sem consultas e cirurgia a tempo ou as “famílias e empresas asfixiadas pelos impostos”.

“Mais do que esta troca taticista de cartas sobre um eventual orçamento retificativo – que se calhar nem vai existir – e esta demonstração de abertura, ela própria taticista porque tem prazo marcado, o que é preciso perguntar ao primeiro-ministro é se para além destas carreiras, está ou não em condições de garantir a baixa de impostos necessária às famílias e às empresas, a reforma da saúde, que o próximo ano letivo vai começar com professores nas escolas, se o sistema eleitoral passa não desperdiçar as centenas de milhares de votos”, questionou.

Rui Rocha considerou que estas são “questões estruturais que nem Pedro Nuno Santos ainda quis tratar” e sobre as quais não há ainda uma visão do primeiro-ministro. O primeiro-ministro confirmou ter recebido a carta do secretário-geral do PS, a que dará, “naturalmente, resposta”, segundo fonte do gabinete de Luís Montenegro. “A carta foi recebida e terá, naturalmente, resposta”, disse à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, escreveu ao primeiro-ministro, disponibilizando-se para negociar um acordo que, em 60 dias, resolva a situação de certos grupos profissionais da administração pública, uma carta à qual a agência Lusa teve acesso. Em 19 de março, após uma audição com o Presidente da República em Belém, Pedro Nuno Santos tinha-se manifestado disponível para viabilizar um Orçamento retificativo da AD limitado a “matérias de consenso”, referindo-se à valorização das grelhas salariais destes grupos profissionais da administração pública até ao início do verão.

Um dia depois, questionado sobre este desafio, Luís Montenegro disse ter registado “com satisfação o sentido de responsabilidade” da comunicação feita pelo secretário-geral do PS, mas escusou-se a responder se estaria disponível para negociar uma viabilização de um eventual Orçamento Retificativo.

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Ambientalistas contestam declaração favorável condicionada a dessalinizadora no Algarve

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

A construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira, cujo valor base é de 90 milhões de euros, é uma das medidas de resposta à seca que afeta a região sul de Portugal.

A Plataforma Água Sustentável (PAS) contestou esta segunda-feira a emissão da Declaração de Impacto Ambiental (DIA) favorável condicionada à construção da estação de dessalinização de água do mar, no Algarve, emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA). “A Plataforma Água Sustentável considera que a DIA emitida a 03 de abril de 2024 […] não cumpre os requisitos que permitam classificá-la como uma DIA”, lê-se num comunicado da plataforma, que reúne várias associações ambientalistas da região Sul do país.

Os ambientalistas asseguram que a sua posição tem por “base objetiva” o facto de não terem sido apresentados e analisados “inúmeros elementos do projeto, informações imprescindíveis e de importância fulcral, pelo que, consequentemente, não foram avaliados diversos impactos de valor significativo”.

A APA emitiu em 3 de abril uma DIA favorável ao projeto da estação de dessalinização de água do mar a instalar em Albufeira, no distrito de Faro, embora condicionada ao cumprimento de um conjunto de condições. Segundo aquela entidade, apesar de se considerar que os impactos não são significativos, foi incorporado na decisão “um conjunto de exigências visando a salvaguarda destes possíveis impactos, bem como o desenvolvimento de eventuais medidas de minimização adicionais”.

De acordo com a APA, dado que o procedimento de avaliação de impacto ambiental decorreu na fase de estudo prévio, “ocorrerá um segundo momento de avaliação na fase de projeto de execução, tendo em vista a verificação da conformidade ambiental do projeto de execução com a DIA” emitida. A PAS sublinha agora que é “inaceitável” remeter para o Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) a clarificação dos aspetos que, segundo a plataforma, deveriam ter estado em análise no âmbito do DIA.

Para os ambientalistas há uma “extensa lista de condicionantes” expressas na DIA, relativamente a diversos fatores, dos domínios da geomorfologia, hídrico, paisagístico, da vida marinha, pesca, poluição sonora e rejeição do efluente, entre outros, que, necessariamente, têm que ser objeto de avaliação ambiental ‘a priori’, e não apenas em sede de RECAPE.

A PAS é um movimento criado em 2020 e agrupa a Rocha Portugal, Almargem – Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, CIVIS – Associação para o Aprofundamento da Cidadania, Faro 1540 – Associação de Defesa e Promoção do Património Ambiental e Cultural de Faro, Glocal Faro, Quercus – Núcleo Regional do Algarve e a Regenerarte – Associação de Proteção e Regeneração dos Ecossistemas.

A construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira, cujo valor base é de 90 milhões de euros, é uma das medidas de resposta à seca que afeta a região sul de Portugal, prevendo-se que o equipamento tenha uma capacidade inicial de conversão de água do mar em potável de 16 hectómetros cúbicos.

De acordo com a Águas do Algarve, empresa responsável pelo abastecimento de água em alta na região, que tem a seu cargo a gestão de infraestruturas como barragens ou Estações de Tratamento de Águas Residuais, a conclusão da obra está prevista para o final de 2026. Este é o ano estabelecido como limite para a utilização de fundos do PRR, programa de apoio criado pela União Europeia para revitalizar a economia após a pandemia de covid-19.

O Algarve está a ser afetado por uma seca que causou uma escassez das reservas hídricas e o anterior Governo tomou medidas de restrição do consumo para serem aplicadas a partir de março, como cortes de 25% à agricultura e de 15% ao setor urbano.

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Rússia declara estado de emergência em mais duas regiões devido a inundações

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

O governador afirmou que a situação "é imprevisível" e apelou à população para que abandone imediatamente as suas casas e não corra riscos desnecessários.

As autoridades russas declararam esta segunda-feira o estado de emergência devido às inundações nas regiões siberianas de Kurgan e Tyumen, juntando-se à região de Orenburg, onde este regime foi declarado a 4 de abril. “Estamos a implementar o regime de emergência a nível regional”, afirmou o governador da região de Kurgan, Vadim Shumkov, na rede social Telegram.

O governador afirmou que a situação “é imprevisível” e apelou à população para que abandone imediatamente as suas casas e não corra riscos desnecessários. Segundo as autoridades locais, mais de 60 outras localidades podem ser inundadas pelos rios Tobol, Uy, Iset e Miass.

No início do dia, o governador da região de Tyumen, Alexandr Moor, anunciou o estabelecimento antecipado do estado de emergência devido a possíveis inundações dos rios Tobol e Ishim. Na segunda-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, deu instruções ao governo para criar uma comissão especial para lidar com a situação nas regiões afetadas.

O número de casas inundadas na região de Orenburg (sul da Rússia), atingida pelas cheias do rio Ural desde sexta-feira à noite, aumentou para mais de 10.000, enquanto o número de pessoas evacuadas ultrapassa as 6.000, segundo as autoridades locais. Só em Orsk, uma cidade com quase 200.000 habitantes, onde as autoridades descreveram domingo a situação como crítica, mais de 6.500 casas foram inundadas.

As autoridades advertem que o pico das inundações ainda não foi ultrapassado e que a normalização do nível das águas do rio Ural só deverá ocorrer no final do mês. As cheias do Ural provocaram a rutura de uma barragem e a água inundou a parte antiga de Orsk, levando as autoridades a declarar o estado de emergência regional no dia 4, que foi aumentado domingo para o nível federal.

As três regiões russas fazem fronteira com o Cazaquistão, onde as inundações foram descritas no sábado como a pior catástrofe natural dos últimos 80 anos pelo Presidente cazaque, Kasim-Yomart Tokayev.

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As eleições, os jovens e as mulheres. ECO magazine chega às bancas

  • ECO
  • 8 Abril 2024

O ECO é agora também uma edição mensal, premium, em papel, com a assinatura “A ECOnomia nas suas mãos” e o mesmo compromisso com os leitores. A quarta edição já está nas bancas.

  • Para comprar a quarta edição do ECO magazine, clique aqui.

Não me revejo nos líderes atuais”. A frase é de Mafalda Rebordão. Empreendedora, gestora de parcerias estratégicas da Google a partir de Londres, membro do conselho estratégico da CIP para o investimento estrangeiro e do conselho consultivo de Marcelo Rebelo de Sousa . Com 26 anos já viveu em cinco países, mas afirma querer regressar a Portugal, país que, diz, ‘não a quer receber’.

Em várias esferas, na pública como na privada, não há lugar para os jovens e muito menos para jovens com ambição. Porque não há espaço, porque somos demasiado novos, porque Portugal é demasiado pequeno, porque os jovens têm muita vontade de fazer coisas, porque os jovens acham que isto se muda depressa e não é assim que funciona nas empresas, porque ‘vocês’ [jovens] estão habituados, lá fora, a uma velocidade e essa velocidade não existe em Portugal“, diz. “É tal a quantidade de preconceitos e barreiras que acabamos, nós próprios, portugueses, a criar ao nosso país”, atira.

“Os jovens estão fora, as mulheres estão fora, e não há espaço em Portugal. O país está a tornar-se uma estância de férias ou um lar de idosos”, lamenta a jovem na grande entrevista da nova edição do ECO magazine, no momento em que o país está a viver o pós-eleições e as mudanças políticas que resultaram do voto dos portugueses.

O ECO magazine foi também ouvir o que empresárias, gestoras, empreendedoras, advogadas, diretoras de comunicação, de marketing, criativas ou dirigentes associativas têm a dizer sobre os desafios que enfrentam no mundo do trabalho e das empresas.

Anna Lenz (Nestlé), Cristina Castanheira Rodrigues (Capgemini Portugal) e Mónica Ferro (United Nations Population Fund) assinam as opiniões nesta edição, trazendo uma reflexão sobre os desafios da economia e do setor alimentar, mas também da demografia, em Portugal e no mundo.

Uma análise sobre a evolução das insolvências em Portugal, mas também uma reportagem à têxtil Calvelex são outros dos grandes temas nesta edição, na qual também damos conta da transformação dos escritórios em espaços residenciais (Metro Quadrado), da nova ‘explosão’ da bitcoin e das oportunidades de crescimento que apresenta (Portefólio Perfeito), dos esforços de internacionalização das startups (Saber Fazer) e onde ‘descodificamos’ os lucros históricos da Banca.

O ECO magazine traz também os contributos das diversas marcas que fazem parte do universo ECO. “Estamos mais abertos a mudar de emprego. Porquê?” é o tema trazido pelo Trabalho by ECO; “Como as autarquias do interior atraem mais turismo” é escalpelizado pelo Local Online; enquanto o Capital Verde dá conta do esforço que está a ser feito pelos parques de escritórios em tornarem-se mais verdes no artigo “Segredo dos escritórios ‘verdes’ está na eficiência”.

ECO Seguros analisa como os “Seguros de crédito querem prevenir a economia em 2024” nesta edição enquanto no Fundos Europeus reflete-se se os fundos vindos da Europa são, a longo prazo, uma “Maldição ou bênção?” para a economia nacional. A Advocatus explica como os “Contribuintes triunfam em arbitragens fiscais” e no +M aproveita-se a campanha da ‘estante’ do Ikea para mergulhar no fenómeno das campanhas virais em “Quer um ‘viral’ para a sua marca? Más notícias, provavelmente não vai acontecer”.

E depois dos negócios, ficam as sugestões de business & leisure da Time Out, parceira editorial do ECO. E nesta edição avançamos para a estrada com o Auto ECO onde, todos os meses, testamos algumas das propostas do mundo automóvel.

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Editorial

As empresas não podem parar

Perante um resultado eleitoral como o que foi registado nas eleições de 10 de março, a única certeza sobre a governação nos próximos meses é a incerteza. A Aliança Democrática ganhou as eleições por muito pouco, houve mesmo uma reconfiguração do sistema político com o fim do bipartidarismo e a emergência do Chega (mais de um milhão de votos) abre um período novo na política nacional. Para um país que precisava de reformas estruturais depois de oito anos de um primeiro-ministro que foi especialista em gerir o situacionismo, o novo quadro político não antecipa nada de bom.

Luís Montenegro vai ser primeiro-ministro, mas para fazer mudanças, muitas delas como as que tinha apresentado aos portugueses no programa eleitoral, precisa de apoio alargado e maioritário no Parlamento. Quem o dará? Este jogo em que o Chega tem 48 deputados tem novas regras, mas elas não estão escritas em lado nenhum, ninguém as conhece. Como vai comportar-se o PS de Pedro Nuno Santos neste contexto? Vai manter a lógica tradicional ou perceber que há um novo quadro? Os socialistas não querem pôr o PSD no centro do sistema, mas os socialistas vão ter de ultrapassar esse dilema.

O Governo vai passar o teste do programa de Governo — é preciso uma maioria de rejeição que, sem
o PS, não terá viabilidade —, mas a aprovação do Orçamento do Estado para 2025 é outra história. Imprevisível.

Luís Montenegro vai ter uma primeira oportunidade para uma primeira boa impressão na função de primeiro-ministro. Tem seis meses para mostrar o que vale, de que é feito, para chegar em condições para ir a eleições antecipadas, para se preparar para os miniciclos eleitorais. E tem de ser capaz de formar um Governo politicamente muito forte, com capacidade de decisão.

Os gestores e empresários vão ter de decidir, apesar da incerteza política. Não vão poder parar, nem esperar pelas reformas que andaram a pedir nestes longos meses de campanha eleitoral. O quadro económico é, também ele, incerto, exige decisões e capacidade de risco.

Na verdade, é o que os empresários e gestores têm feito nos últimos 23 anos.

António Costa

Diretor ECO

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Costa defende governação “à escala global” e “mais democrática”

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

"É absolutamente essencial que olhemos para as Nações Unidas e para as propostas que o secretário-geral António Guterres tem apresentado para a sua reorganização interna", defendeu Costa.

O ex-primeiro-ministro português António Costa defendeu esta segunda-feira “uma governação à escala global que seja mais democrática”, face aos novos desafios universais, apoiando reformas propostas por António Guterres nas Nações Unidas.

É absolutamente essencial que olhemos para as Nações Unidas e para as propostas que o secretário-geral António Guterres tem apresentado para a sua reorganização interna” e para “a reforma do sistema financeiro internacional”, referiu António Costa, ao intervir remotamente numa conferência internacional sobre democracia, que decorre na ilha do Sal, Cabo Verde.

Costa apontou esta necessidade, face ao bloqueio nas Nações Unidas. “Olhamos com revolta para a forma como o sistema das Nações Unidas bloqueia com o facto de um dos seus membros permanentes com direito a veto ser ele próprio o autor de uma grosseira violação do direito internacional, através da invasão da Ucrânia”, disse.

Por outro lado, considerou “insuportável ver como Israel tem vindo a exercer o seu legítimo direito à defesa e soberania, direito de combater uma organização terrorista, com um excesso de violência e brutalidade desumana que tem atingido o povo palestiniano na faixa de Gaza, perante, também, a impotência das Nações Unidas”.

“Temos de reforçar a capacidade de intervenção das Nações Unidas”, referiu. António Costa destacou também a necessidade de combate às desigualdades.”A democracia tem de ser global e temos de reduzir em cada país as desigualdades se queremos fortalecer a democracia”, caso contrário, as assimetrias fomentam o populismo, declarou. Num tom otimista, o ex-primeiro-ministro rematou a intervenção referindo que “as democracias são mais resilientes do que se pensa” e deu o exemplo do Senegal, com a recente eleição de Diomaye Faye como novo Presidente.

Costa interveio na conferência sobre “Liberdade, Democracia e Boa Governança” após a apresentação de uma mensagem em vídeo de Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, em que apelou a uma “solidariedade global” para “pressionar aqueles que ameaçam a vida de todos”, no caso, a Rússia.

Do seu lado, o Presidente ucraniano defendeu a exportação de cereais ucranianos para evitar insegurança alimentar noutros pontos do globo e ao mesmo tempo evitar instabilidade. Que aquilo que se passa na Ucrânia “não se repita em nenhuma parte do mundo”, foi o princípio defendido.

Cerca de 20 oradores constam do programa da conferência internacional sobre “Liberdade, Democracia e Boa Governança” organizada pelo Governo do arquipélago, hoje e terça-feira na ilha do Sal. No final, será apresentada a Declaração do Sal, sobre proteção dos direitos humanos, promoção das liberdades e boa governança em África e no mundo.

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Lisnave mais do que duplica lucro para quase 16 milhões em 2023

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

A empresa líder na reparação naval teve vendas de 169 milhões e vai distribuir mais de três milhões de euros pelos seus trabalhadores.

A Lisnave, empresa de reparação de navios, totalizou quase 16 milhões de euros de lucro em 2023, valor que compara com o resultado líquido de sete milhões de euros apurado no ano anterior.

“A assembleia-geral de acionistas da Lisnave aprovou o relatório de gestão e contas relativo ao ano passado e a empresa líder na reparação naval totalizou vendas de 169 milhões, com lucros de 15,9 milhões de euros, mais do dobro dos sete milhões apurados em 2022”, indicou a empresa, em comunicado.

Em 2022, as vendas tinham sido de cerca de 119 milhões de euros, segundo o relatório de contas da Lisnave. Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) fixou-se em 24,5 milhões de euros, mais do que duplicando o valor de 2022.

No final do mesmo ano, a Lisnave contava com 118 trabalhadores. Perante o resultado apresentado, que o grupo diz ser representativo da sua “solidez e bom desempenho”, a Lisnave vai distribuir mais de três milhões de euros pelos seus colaboradores, uma decisão igualmente aprovada na assembleia-geral de acionistas. Para 2024, o grupo espera resultados positivos, embora inferiores aos apurados no ano anterior.

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