António Félix da Costa vence corrida de Fórmula E em Itália

  • Lusa
  • 13 Abril 2024

Esta foi o primeiro triunfo da temporada para Félix da Costa após seis corridas disputadas, nono na carreira na Fórmula E.

O piloto português António Félix da Costa (Porsche) conquistou hoje a primeira vitória da temporada no Mundial de Fórmula E, para carros elétricos, ao vencer a primeira de duas corridas do fim de semana em Misano, Itália.

O piloto natural de Cascais, que largou da 14.ª posição, concluiu a prova em 40.04,766 minutos, deixando o segundo classificado, o britânico Oliver Rwland (Nissan), a 0,410 segundos, com o também britânico Jake Dennis (Andretti) em terceiro, a 3,413 segundos.

“Foi uma corrida incrível. Na qualificação estávamos a andar bem, mas cometi um erro e tive de largar de 14.º lugar. Na corrida fizemos uma boa gestão. Estive com muita atenção para ver onde metia o carro. Foi uma estratégia muito boa“, comentou o piloto português da Porsche.

Esta foi o primeiro triunfo da temporada para Félix da Costa após seis corridas disputadas, nono na carreira na Fórmula E.

Os 25 pontos amealhados permitiram ao piloto de 32 anos ascender ao sétimo lugar da classificação, com 45 pontos.

“Foi um início de época complicado. É nos momentos maus que se veem as grandes equipas. Esperemos que o dia de hoje sirva para nos unir. Faltam muitas corridas e estamos na discussão do título. Ainda não estou morto, estou vivo”, concluiu António Félix da Costa.

Oliver Rowland lidera o campeonato, com 73 pontos. Domingo disputa-se a segunda corrida do fim de semana, em Misano.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Índia pede a Irão que garanta segurança de 17 indianos em navio português capturado

  • Lusa
  • 13 Abril 2024

O MSC Aries é um navio de carga com pavilhão português (registo na Região Autónoma da Madeira), sendo a empresa proprietária a Zodiac Maritime Limited, com sede em Londres.

O Governo da Índia está em contacto com Teerão através de canais diplomáticos para garantir a segurança de 17 indianos a bordo de navio com pavilhão português capturado pelo Irão perto do Estreito de Ormuz, afirmou hoje fonte oficial.

Estamos cientes de que o controlo do cargueiro MSC Aries foi tomado pelo Irão. Sabemos que há 17 cidadãos indianos a bordo”, afirmou à agência espanhola Efe fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia.

De acordo com a mesma fonte, o Governo indiano está em “contacto com as autoridades iranianas, através de canais diplomáticos, tanto em Teerão como em Nova Deli, para garantir a segurança, o bem-estar e a rápida libertação dos cidadãos“.

Índia e Irão mantêm relações diplomáticas estáveis desde 1950, apesar de as relações económicas estarem dominadas pelas importações de petróleo iraniano por parte de Nova Deli.

A agência Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária iraniana, anunciou hoje que “um navio cargueiro associado ao regime sionista [Israel]” fora capturado.

O MSC Aries é um navio de carga com pavilhão português (registo na Região Autónoma da Madeira), sendo a empresa proprietária a Zodiac Maritime Limited, com sede em Londres, parte do grupo Zodiac, pertencente ao bilionário israelita Eyal Ofer.

O incidente ocorre no meio da tensão criada pelo ataque israelita ao consulado do Irão em Damasco, em 01 deste mês, que deixou sete membros da Guarda Revolucionária mortos. O Irão prometeu entretanto retaliar, tendo os Estados Unidos alertado para a possibilidade de Teerão responder durante o fim de semana.

O navio saiu de Khalifa, nos Emirados Árabes Unidos, com destino a Nhava Sheva, na Índia, e a última posição recebida foi sexta-feira, exatamente no mesmo local perto do Estreito de Ormuz onde foi apresado.

A agência de notícias estatal iraniana IRNA reconheceu hoje o assalto ao navio, depois de ter sido reportado um ataque a esse mesmo barco, que se suspeitava ter sido levado a cabo pela Guarda Revolucionária, força paramilitar iraniana que promoveu assaltos semelhantes no passado.

O incidente foi inicialmente reportado pela agência de operações comerciais marítimas do Reino Unido (UKTMO), cuja fonte partilhou com a AP o vídeo desse mesmo ataque.

Desde 2019 que o Irão tem sido acusado de estar envolvido em vários assaltos e ataques a navios na zona do golfo de Omã, por onde passa cerca de um quinto de todo o petróleo comercializado no mundo.

O Governo português afirmou que não há cidadãos portugueses a bordo e que já pediu esclarecimentos a Teerão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹 Sabe quais são os maiores teleféricos em vão suspenso do mundo?

  • ECO
  • 13 Abril 2024

Conheça os maiores teleféricos do mundo, com um vão suspenso entre 2.353 e 3.213 metros. Em 2026, Portugal vai entrar na lista do top cinco.

A Madeira vai ter o segundo maior teleférico em vão suspenso do mundo, no Curral das Freiras, em Câmara de Lobos, um investimento privado de 47 milhões de euros. A inauguração está prevista para 2026. Saiba mais sobre o novo teleférico e veja qual é atualmente o top dos maiores teleféricos do mundo.

http://videos.sapo.pt/NGj43Ah8ffFzhWHBHKdI

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo brasileiro suspende publicidade na rede social X após críticas de Musk

  • Lusa
  • 13 Abril 2024

Segundo o Portal da Transparência, o Governo gastou cerca de 650 mil reais (120 mil euros) em comunicação institucional na rede social X, entre 2023.

O Governo brasileiro decidiu não voltar a adquirir campanhas de publicidade no X, após críticas de Elon Musk, dono daquela rede social, que ameaçou não cumprir decisões do Supremo do Brasil.

O Governo liderado por Lula da Silva não irá gastar mais recursos em promover ações do executivo naquela plataforma, face à contenda com Elon Musk, afirmaram sábado fontes da Secretaria da Comunicação brasileira.

Segundo o Portal da Transparência, o Governo gastou cerca de 650 mil reais (120 mil euros) em comunicação institucional na rede social X, entre 2023, ano em que Lula assumiu o poder, e os primeiros meses de 2024.

A medida, que será aplicada a novos contratos de publicidade, é fundamentada por uma diretriz aprovada em fevereiro que procura evitar ações publicitárias em plataformas, aplicações e outros meios que possam “danificar a imagem das instituições do poder executivo”.

A imprensa brasileira noticiou que o representante da rede social no Brasil, o advogado Diego de Lima Gualda, deixou o cargo esta semana.

A polémica começou com uma série de publicações de Elon Musk, que também é dono da Tesla, em que acusou o juiz do Supremo brasileiro Alexandre Moraes, responsável por um processo sobre o uso de redes sociais para a disseminação de notícias falsas, de impor a censura por ter determinado o bloqueio de determinados perfis no X.

Elon Musk ameaçou não obedecer às ordens de bloqueio dessas mesmas contas, afirmando que iria levantar todas as restrições impostas pela justiça brasileira.

Alexandre Moraes instou a rede social a não reativar perfis com ordem de bloqueio ordenada pelo Supremo, sob pena de uma multa diária de 100 mil reais (cerca de 18 mil euros) por cada conta que esteja ativa.

O juiz alertou que “as redes sociais não são terra sem lei e não são terra de ninguém”, e que devem respeito absoluto às leis brasileiras.

A 08 de abril, o Supremo brasileiro ordenou a abertura de investigações contra o empresário, por ataques à justiça daquele país sul-americano. No dia seguinte, o Presidente do Senado brasileiro defendeu ser inevitável a regulação das redes sociais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Maior parte dos governantes vêm da Católica. ISCTE perde a liderança

ISEG e Instituto Superior Técnico completam o pódio das universidades mais frequentadas. Direito, Economia, Engenharia e Gestão são as principais áreas de formação do Executivo de Montenegro.

A Universidade Católica Portuguesa é a principal escola dos 59 ministros e secretários de Estado do Governo de Luís Montenegro. O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e o Instituto Superior Técnico (IST), ambos da Universidade de Lisboa, completam o pódio das instituições de Ensino Superior mais frequentadas, segunda a análise realizada pelo ECO aos currículos dos governantes que estão disponíveis publicamente. O Instituto Universitário de Lisboa – ISCTE, que era a principal fonte da academia do Executivo socialista de António Costa, perde, assim, a liderança.

De salientar que o site oficial do Governo ainda não tem a biografia dos secretários de Estado, pelo que foi necessário consultar o perfil dos governantes na rede social Linkedin. Entre ministros e secretários de Estado, 18 estudaram ou lecionaram na Universidade Católica Portuguesa, uma instituição privada, oito no ISEG e cinco no Técnico, ambos da Universidade de Lisboa, que é pública.

A Nova School of Business and Economics (Nova SBE) da Universidade Nova de Lisboa, o ISCTE, a Universidade do Minho, a Universidade da Beira Interior (UBI), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Universidade de Aveiro e a Universidade de Coimbra também marcam presença na formação dos governantes ainda que em menor número. Por exemplo, a secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, e o secretário de Estado do Trabalho, Adriano Rafael Moreira, estudaram na Nova SBE. A secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, fez uma pós-graduação em impostos no ISCTE e o secretário de Estado Adjunto e da Presidência, Rui Armindo Freitas, tem um mestrado executivo em Corporate Finance pelo ISCTE.

Da Universidade do Minho vêm o ministro da Educação, Fernando Alexandre, o ministro da Agricultura e Pesca, José Manuel Fernandes, o secretário de Estado Adjunto dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, e a secretária de Estado das Pescas, Cláudia Monteiro de Aguiar. Pedro Dias, secretário de Estado do Desporto, formou-se na Universidade da Beira Interior (UBI) e Hernâni Dias, secretário de Estado da Administração Local, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. O secretário de Estado Adjunto e da Segurança Social, Jorge Campino, e o secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, vêm da Universidade de Aveiro e a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, formou-se na Universidade de Coimbra.

Direito, Economia, Engenharia e Gestão são as principais áreas de formação

Direito, Economia, Engenharia e Gestão são as principais áreas de formação do Executivo da Aliança Democrática (AD), coligação liderada pelo PSD. Entre os 59 ministros e secretários de Estado, 14 estudaram Direito, nove Economia, oito Engenharia e igual número formou-se em Gestão.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, licenciou-se em Direito pela Católica, tal como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que é docente da Faculdade de Direito da Universidade Católica no Porto e do MBA Executivo da Porto Business School. António Leitão Amaro, ministro da Presidência, é professor da disciplina de Finanças Públicas na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e na Católica e tem uma licenciatura em Direito. O ministro da Defesa, Nuno Melo, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, a ministra da Justiça, Rita Júdice, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, também vêm do Direito.

Economia é a segunda área de formação mais comum no Governo de Montenegro. O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, é doutorado em Estudos de Desenvolvimento pelo ISEG, e o ministro da Educação, Fernando Alexandre, é licenciado e mestre em Economia pela Universidade de Coimbra, doutor em Economia pela Universidade de Londres e professor associado na Universidade do Minho. De igual modo, o secretário de Estado do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, a secretária de Estado dos Assuntos Europeu, Inês Domingos, a secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, e o secretário de Estado Adjunto e da Segurança Social, Jorge Campino, têm formação na área da Economia.

As engenharias desempenham igualmente um papel importante no currículo do Executivo, com oito governantes a mostrar formação nesta área. Por exemplo, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, é licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pelo IST, mas também tem um MBA pela AESE Businesss School/IESE da Universidade de Navarra. A ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, é professora catedrática no Técnico nas áreas da energia e das alterações climáticas, o ministro da Agricultura e Pesca, José Manuel Fernandes, é licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Minho, e o secretário de Estado da Modernização e da Digitalização, Alberto Rodrigues da Silva, tem um doutoramento em Engenharia Informática e de Computadores.

Gestão é outra das áreas formativas mais comum entre os vários membros do Executivo com pelo menos oito governantes a mostrar currículo nesta disciplina. O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, tem uma licenciatura em Gestão pelo ISEG, mas a sua formação estende-se às Finanças, com um doutoramento pela Universidade de Tilburg, nos Países Baixos, e mestrado pelo ISCTE.

O ministro da Economia, Pedro Reis, é licenciado em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa, com formação complementar na Harvard Business School (EUA). Marisa Garrido, secretária de Estado da Administração Pública, também se formou em Gestão de empresas. Adriano Rafael Moreira, secretário de Estado do Trabalho, Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, e Emídio Sousa, secretário de Estado do Ambiente, têm igualmente experiência curricular nesta área.

É possível identificar outras áreas de formação, menos frequentes, entre os membros do Governo de Montenegro. Por exemplo, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Nuno Sampaio, e a secretária de Estado Adjunta e da Igualdade, Carla Mouro, licenciaram-se em Relações Internacionais. Com estudos específicos em Finanças, apenas o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, revela essa nota no seu currículo. O secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, tem um mestrado em Administração Pública, a secretária de Estado da Habitação, Patrícia Machado Santos, licenciou-se em Arquitetura, e a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, é doutorada em História de Arte.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Primeiro-ministro “não mentiu” e foi “cristalino” sobre alívio fiscal

  • Lusa
  • 13 Abril 2024

Segundo Hugo Soares, é preciso que "fique muito claro" que o Governo e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, não mentiram, nem tentaram enganar os portugueses.

O líder parlamentar do PSD garantiu sábado que o primeiro-ministro “não mentiu” e foi “claro e cristalino” quanto à questão do alívio fiscal, e reiterou que o Governo vai “baixar os impostos já” aos portugueses.

Hugo Soares falava aos jornalistas em Braga para responder às críticas da oposição, incluindo do secretário-geral do PS que acusou o Governo de estar a enganar os portugueses com o “embuste e fraude” que representa o alívio fiscal, quando afinal este rondaria apenas os 200 milhões de euros.

Segundo Hugo Soares, é preciso que “fique muito claro” que o Governo e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, não mentiram, nem tentaram enganar os portugueses.

O líder parlamentar do PSD realçou que Luís Montenegro “foi aliás cristalino na intervenção que fez no debate do programa de Governo”, considerando que a questão também “foi clara” na campanha eleitoral e nos debates que precederam as eleições legislativas.

Hugo Soares deixou ainda uma mensagem à oposição, dizendo que que esta tem de “se preparar melhor, estudar o que se diz e não ir a reboque der quem se enganou, imputando responsabilidades a outros, praticando uma política de má-fé“.

“A oposição tem que se habituar que os políticos não são todos iguais”, vincou Hugo Soares, contrapondo que “há quem seja cristalino” naquilo que diz aos portugueses.

Antes, em declarações à agência Lusa, Pedro Nuno Santos criticou o facto de o ministro das Finanças ter clarificado que os 1.500 milhões de euros de redução do IRS que tinham sido anunciados pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, afinal representarem cerca de 200 milhões de euros, uma vez que não se vão somar aos mais de 1.300 milhões de euros de alívio fiscal inscritos no Orçamento do Estado para 2024 e já em vigor.

Nós estamos perante um embuste, uma fraude, um Governo a enganar os portugueses. Nós estivemos meses a avisar de que as medidas, de que a candidatura da AD não era credível e esta é a primeira prova, é o primeiro momento em que isso fica claro”, acusou o líder do PS.

Segundo Pedro Nuno Santos, “o choque fiscal prometido pelo PSD não durou nem sequer um dia” já que “dos 1.500 milhões de euros de poupança fiscal anunciados por Luís Montenegro, 1.300 milhões são responsabilidade do Governo do Partido Socialista”.

“É grave, é uma vergonha e é inaceitável que isto tenha acontecido no momento da apresentação do programa de Governo e esperamos mais explicações agora do primeiro-ministro”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS quer debate de urgência sobre IRS

  • ECO e Lusa
  • 13 Abril 2024

Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, acusou este sábado o Governo de "total falta de credibilidade" e quer uma discussão de urgência sobre o IRS.

O PS quer um debate de urgência na Assembleia da República, já para a próxima quarta-feira, sobre o IRS.

Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, acusou este sábado o Governo de “total falta de credibilidade”, reafirmando que se trata de “um embuste e uma desfaçatez” e que “tudo o que tinha sido prometido” pela AD “é uma fraude“.

Para a líder parlamentar do PS, “parece afinal que o PSD e a AD andaram a prometer aquilo que já estava no Orçamento do Estado do PS”.

O governo diz que todo o país percebeu mal. Não pode ter sido todo o país a perceber mal seguramente. É mais uma vitimização, uma má-fé da parte deste Governo. Na verdade, este Governo tem de perceber que não pode enganar ‘todos, todos, todos’”, afirmou.

Questionada sobre as declarações do líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, que acusou o PS de má-fé sobre esta matéria, Alexandra Leitão considerou que essa reação foi “bastante ridícula”.

Quando assistimos a uma situação em que todo o país foi enganado, propositadamente ou não, pelo Governo e pelo PSD, virar as coisas dessa forma acho que não merece muito mais comentário”, salientou.

A líder parlamentar do PS considerou ainda que reduzir esta situação “a um problema de comunicação é provavelmente o eufemismo maior dos últimos tempos”, salientando que é “evidente que não é um problema de comunicação”.

“É evidente que aquilo que o Governo tentou fazer foi deixar os portugueses convencidos de que iam ter uma duplicação da redução do IRS. Foi claramente isso que aconteceu. Se o fizeram propositadamente ou não, acho bastante irrelevante, porque o que nós temos de ter é um Governo em quem os portugueses confiem e possam acreditar”, defendeu.

Leitão recusou que o executivo tenha sido ambíguo, salientando que “quiseram beneficiar de um engano que criaram” e referindo que o Governo só veio “desmentir pela boca do senhor ministro das Finanças quando expressamente é perguntado sobre isso”.

Já interrogada se o PS admite aprovar esta redução do IRS, tendo em conta que deverá rondar apenas 200 milhões, a líder parlamentar salientou que “é claramente cedo” para o partido se posicionar, uma vez que a proposta ainda não é conhecida e que o Governo “surpreende de hora a hora”.

Agora estamos focados é em obter da parte do Governo todos os esclarecimentos, a bem da confiança e da credibilidade. Um Governo que está a começar agora o mandato começa de facto muito, muito mal, quebrando já qualquer relação de confiança com o país”, sustentou.

As afirmações forem proferidas já depois de a Presidência do Conselho de Ministro ter garantido, este sábado, em comunicado, que a descida das taxas de IRS sobre os rendimentos até ao oitavo escalão, que segundo o Governo vai perfazer uma diminuição global de cerca de 1500 milhões de euros nos impostos do trabalho dos portugueses face ao ano passado, “é factualmente verdadeira e indesmentível. É isso que acontecerá na próxima semana”.

“A afirmação corresponde cabalmente ao que consta do Programa do Governo: “Redução do IRS para os contribuintes até ao 8º escalão, através da redução de taxas marginais entre 0,5 e 3 pontos percentuais face a 2023” (p. 35), bem como do Programa Eleitoral da Aliança Democrática (pág. 122), no qual se estimava o mesmo valor total da medida (pág. 97, montante de dois mil milhões de euros somando a isenção de prémios de desempenho e esta redução de taxas de IRS)”, afirma a Presidência do Conselho de Ministros, afirmando que “a medida anunciada pelo Primeiro-Ministro é a de sempre e consistentemente a mesma”.

(notícia atualizada pela última vez às 15h00)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo rejeita “embuste” e garante que medida é a mesma que foi anunciada

  • ECO
  • 13 Abril 2024

A descida de IRS é "factualmente verdadeira e indesmentível. É isso que acontecerá na próxima semana", diz a Presidência do Conselho de Ministros em comunicado.

A Presidência do Conselho de Ministro garantiu este sábado, em comunicado, que a descida das taxas de IRS sobre os rendimentos até ao oitavo escalão, que segundo o Governo vai perfazer uma diminuição global de cerca de 1500 milhões de euros nos impostos do trabalho dos portugueses face ao ano passado, “é factualmente verdadeira e indesmentível. É isso que acontecerá na próxima semana”.

A afirmação corresponde cabalmente ao que consta do Programa do Governo: “Redução do IRS para os contribuintes até ao 8º escalão, através da redução de taxas marginais entre 0,5 e 3 pontos percentuais face a 2023” (p. 35), bem como do Programa Eleitoral da Aliança Democrática (pág. 122), no qual se estimava o mesmo valor total da medida (pág. 97, montante de dois mil milhões de euros somando a isenção de prémios de desempenho e esta redução de taxas de IRS)”, afirma a Presidência do Conselho de Ministros, afirmando que “a medida anunciada pelo Primeiro-Ministro é a de sempre e consistentemente a mesma”.

Nenhum membro do Governo ou dos partidos da coligação que o apoia alguma vez sugeriu, indicou ou admitiu outras reduções de taxas, designadamente que tivessem a mesma dimensão, mas a acrescer ao constante na Lei do OE 2024″, garante o Governo no comunicado.

“Que alguns atores políticos ou mediáticos se tenham equivocado, ficcionando outras reduções de taxas de magnitude muito diferente ou superior (e que seriam orçamentalmente irresponsáveis), é um erro sério, que só a eles os responsabiliza”, atira o Executivo.

“Um cálculo básico mostrar-lhes-ia que essa sua ficção de redução superior seria totalmente incompatível com o que o primeiro-ministro afirmou no Parlamento e com o Programa de Governo. Em vez dos 1500 milhões de euros “face ao ano passado” (2023), o impacto seria então de 2600 milhões de euros face a 2023”, enumera.

Muito mais grave, porém, é a tentativa de querer disfarçar esse erro, com acusações inadmissíveis e infundadas relativamente ao primeiro-ministro e ao Governo, de que faltaram à verdade ou enganaram”, acusa a Presidência do Conselho de Ministros.

“O Governo repudia veementemente tais irresponsáveis acusações”, reafirma o comunicado, afirmando ser “merecedora de cabal repúdio essa tentativa de querer disfarçar erros próprios de interpretação, cálculo ou ficção, com imputações incorretas a outros“.

Na noite de sexta-feira, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, em entrevista à RTP, afirmou que a proposta de redução do IRS apresentada pelo Governo deve rondar “os 200 milhões de euros”. O Governo anunciou um corte do IRS de 1.500 milhões, mas este valor, afinal, já inclui a redução, prevista no Orçamento do Estado para 2024, de 1.327 milhões de euros do anterior Executivo liderado por António Costa.

Confrontado com a questão, o ministro das Finanças reconheceu que a redução será “mais do que 200 milhões de euros” mas não se comprometeu com os valores. “Ainda estamos a calibrar, só na sexta iremos apresentar a proposta”, respondeu.

Em causa está a proposta do programa do Governo de Luís Montenegro no qual prevê uma “redução de taxas marginais entre 0,5 e 3 pontos percentuais face a 2023, com enfoque na classe média” até ao 8.º escalão. Os valores apresentados pelo primeiro-ministro previam que o alívio fiscal fosse de 1.500 milhões de euros, mas uma vez que inclui a proposta do anterior Governo esse alívio não deve superar os 200 milhões de euros.

Na sexta-feira, o líder do PS considerou que o alívio fiscal proposto pelo Governo de Luís Montenegro não passa de “um embuste”. Recorrendo à rede social X (ex- Twitter) Pedro Nuno Santos afirma que “os portugueses foram enganados” e exige explicações ao Governo.

“Isto não é um “choque fiscal. É um choque de desfaçatez. É um embuste. O Governo tenta apropriar-se dos valores de uma redução do IRS que foi feita pelo PS no Orçamento de Estado em vigor, e que é mais de seis vezes superior à baixa de IRS que a AD anunciou”, afirmou o líder socialista.

 

(artigo atualizado às 13h05)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Forças iranianas assaltam navio com bandeira portuguesa no estreito de Ormuz

  • Lusa
  • 13 Abril 2024

A agência de notícias estatal iraniana IRNA reconheceu o assalto a um navio junto ao estreito de Ormuz.

Um navio de carga com bandeira portuguesa foi sábado tomado de assalto junto ao estreito de Ormuz por forças iranianas, afirmou agência de notícias do Irão associada à Guarda Revolucionária.

A agência de notícias estatal iraniana IRNA reconheceu o assalto a um navio junto ao estreito de Ormuz, depois de ter sido reportado um ataque a esse mesmo barco, que se suspeitava ter sido levado a cabo pela Guarda Revolucionária, força paramilitar iraniana que promoveu assaltos semelhantes no passado.

A agência norte-americana Associated Press (AP) tinha inicialmente avançado que o navio envolvido no ataque deveria ter sido o MSC Aries, de bandeira portuguesa e associado à empresa internacional Zodiac Maritime, parte do grupo do bilionário israelita Eyal Ofer.

Posteriormente, a agência de notícias Tasmin, associada à Guarda Revolucionária, confirmou que o navio assaltado foi o MSC Aries, referindo-se ao mesmo como um barco “associado ao regime sionista”.

O ataque surge no âmbito de um escalar de tensões entre o Irão e o ocidente.

O incidente foi inicialmente reportado pela agência de operações comerciais marítimas do Reino Unido (UKTMO), cuja fonte partilhou com a AP o vídeo desse mesmo ataque.

Segundo a AP, no vídeo veem-se militares a descer de um helicóptero e a tomar de assalto o navio de carga junto ao estreito de Ormuz (entre o golfo de Omã e o golfo Pérsico). A UKTMO afirmou que imagens mostram que pelo menos três indivíduos terão tomado “rapidamente” de assalto o navio de carga.À AP, a empresa Zodiac Maritime recusou-se a comentar a situação.

Desde 2019 que o Irão tem sido acusado de estar envolvido em vários assaltos e ataques a navios na zona do golfo de Omã, por onde passa cerca de um quinto de todo o petróleo comercializado no mundo.

As tensões, marcadas nos últimos seis meses pela guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, subiram recentemente com um bombardeamento a 01 de abril ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, que matou altos funcionários militares iranianos, e que foi atribuído a Telavive.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Kristalina Georgieva reeleita diretora-geral do FMI

  • Lusa
  • 13 Abril 2024

O FMI estima um crescimento da economia global de 3% este ano, impulsionada pelos Estados Unidos e países emergentes.

A búlgara Kristalina Georgieva foi eleita para um segundo mandato de cinco anos como diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo a organização.

Georgieva, de 70 anos, era o único candidato à sua própria sucessão e, segundo comunicou o FMI, a eleição esta sexta-feira decorreu por consenso. O novo mandato inicia-se em 01 de outubro deste ano.

Segundo o Conselho Executivo do FMI, a liderança de Georgieva é “forte e ágil” e nos últimos anos deu “resposta sem precedentes” às crises globais.

Antiga vice-presidente da Comissão Europeia e antiga diretora-geral do Banco Mundial, Georgieva recebeu o apoio explícito de Alemanha, Espanha, França, assim como da União Europeia, para continuar no cargo. Em 2019, beneficiou de uma mudança nos estatutos do FMI relativa ao limite de idade, permitindo que a sua candidatura fosse válida.

Num discurso divulgado após a sua reeleição, Kristalina Georgieva disse sentir-se honrada com a confiança dada e que nos últimos anos, sob a sua liderança, o organismo com sede em Washington (Estados Unidos) “ajudou os países membros a enfrentar choques sucessivos, incluindo a pandemia, guerra e os conflitos, e a crise do custo de vida”.

Afirmou ainda que foi intensificado o trabalho em temas como alterações climáticas e transição digital, que ganham importância na estabilidade macroeconómica e financeira, crescimento e emprego, e que continuará a fazer com que o FMI contribua para que os países enfrentem os desafios globais.

Tradicionalmente, o diretor-geral do FMI é o candidato proposto pelos países europeus e o presidente do Banco Mundial o proposto pelos Estados Unidos, uma repartição contestada por vários países, em particular China, Índia, Brasil e Rússia, que querem um papel de maior destaque em instituições internacionais

Em meados de 2023, foi designado como presidente do Banco Mundial o indo-norte-americano Ajay Banga.

O FMI estima um crescimento da economia global de 3% este ano, impulsionada pelos Estados Unidos e países emergentes.

Na próxima semana o FMI e o Banco Mundial realizam as suas reuniões da primavera, em que atualizarão as estimativas do crescimento global.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IL acusa Governo de “fazer igual ao PS” na redução do IRS e Bloco fala em embuste

  • Lusa e ECO
  • 13 Abril 2024

"Vergonha: PSD faz igual ao PS e não baixa o IRS. O choque fiscal prometido é mentira", afirma a Iniciativa Liberal.

A IL acusou sábado o PSD de “fazer igual ao PS e não baixar o IRS“, considerando uma vergonha que a redução do imposto ronde afinal os 200 milhões de euros, enquanto o BE fala num embuste.

Vergonha: PSD faz igual ao PS e não baixa o IRS. O choque fiscal prometido é mentira“, lê-se numa publicação na página oficial da Iniciativa Liberal (IL) na rede social X (antigo Twitter).

Nesta mensagem, a IL defende que é “o único partido em quem os portugueses podem confiar para baixar o IRS” e o único “que faz as questões certas”, salientando que, no debate do programa do Governo, no parlamento, tinham questionado o primeiro-ministro sobre o assunto.

“Montenegro faz praticamente igual a António Costa. A IL nunca poderia integrar um Governo que não tem vontade de baixar o IRS aos portugueses, continuando a extração fiscal brutal do PS. Com a IL, o IRS baixaria a sério e os salários aumentariam de forma significativa imediatamente”, lê-se.

Por sua vez, a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, também reagiu na rede social X às declarações do ministro das Finanças, que clarificou que os 1.500 milhões de euros de redução do IRS que tinham sido anunciados por Luís Montenegro afinal representam cerca de 200 milhões.

“A descida do IRS é afinal um embuste. A única promessa que não era a brincar é a redução do IRC sobre os lucros das grandes empresas. Ao fim de uma semana, a imprensa já pede desculpa aos leitores por ter acreditado em Montenegro”, lê-se numa publicação de Mariana Mortágua.

Já na sexta-feira, o líder do PS considerou que o alívio fiscal proposto pelo Governo de Luís Montenegro não passa de “um embuste“. Recorrendo à rede social X (ex- Twitter) Pedro Nuno Santos afirmou que “os portugueses foram enganados” e exige explicações ao Governo.

“Isto não é um “choque fiscal. É um choque de desfaçatez. É um embuste. O Governo tenta apropriar-se dos valores de uma redução do IRS que foi feita pelo PS no Orçamento de Estado em vigor, e que é mais de seis vezes superior à baixa de IRS que a AD anunciou”, afirmou o líder socialista.

Em entrevista à RTP esta sexta-feira, o ministro das Finanças, Miranda Sarmento, defendeu que a redução de IRS prometida pelo Governo é “mais ambiciosa” do que a medida que vigora desde o início de 2024, mas clarificou que rondará os 200 milhões de euros.

Miranda Sarmento clarificou assim que os 1.500 milhões de euros de alívio no IRS referidos pelo primeiro-ministro esta quinta-feira, no início do debate do programa do Governo, não vão somar-se aos cerca de 1.300 milhões de euros de redução do IRS inscritos no Orçamento do Estado para 2024 e já em vigor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ginecologia e Obstetrícia do São João com novas salas de partos e app para grávidas

  • Lusa
  • 13 Abril 2024

Além de espaço, esta requalificação traduz-se no aumento do número de equipamentos disponíveis, passando de três reanimadores para todo o serviço, para sete, ou seja, um para cada sala de parto.

O Hospital de São João, no Porto, aumentou em cerca de 30% a capacidade da urgência de Ginecologia e Obstetrícia, o que se traduz no aumento de duas salas de partos e mais reanimadores de recém-nascidos, foi hoje revelado.

Às cinco salas de partos até aqui existentes, somam-se duas, sendo que “todas foram remodeladas de forma a permitir o acompanhamento permanente e individual da grávida, bem como acesso a meios audiovisuais personalizados“, descreveu a diretora do serviço de urgência de Ginecologia/Obstetrícia da Unidade Local de Saúde do São João (ULSSJ), Elsa Calado.

“Acrescentámos conforto e privacidade”, resumiu a médica, em declarações à agência Lusa. Até aqui, uma vez confirmado o trabalho de parto, as senhoras aguardavam numa sala comum com o pai do bebé, apenas separadas por biombos.

Agora as salas são individualizadas e os pais podem, por exemplo, escolher a música que querem ouvir ou que canal de televisão sintonizar. Os quartos novos são maiores e com espaço para as senhoras caminharem“, descreveu a diretora.

Além de espaço, esta requalificação traduz-se no aumento do número de equipamentos disponíveis, passando de três reanimadores para todo o serviço, para sete, ou seja, um para cada sala de parto.

Em causa estão aparelhos descritos como “de última geração, essenciais no auxílio aos neonatologistas quando um bebé precisa de assistência médica à nascença”.

“Estas melhorias para as mães e para os pais também se refletem na atividade dos profissionais de saúde”, disse Elsa Calado.

Esta reformulação insere-se no programa nacional lançado pela Direção-Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) dedicado ao aumento de capacidade e qualidade assistencial dos blocos de partos do país, tendo a ULSSJ recebido 850 mil euros para este projeto.

A sala de observação que recebe utentes com patologia ginecológica e obstétrica, bem como as áreas de trabalho dos profissionais, também foram melhoradas, refere informação remetida à Lusa por fonte da ULS.

Neste campo, soma-se a criação de uma aplicação, a “Nascer São João”, dirigida a grávidas e recém-mamãs.

Enquanto aguardam o nascimento do bebé, muitas grávidas recorrem à Internet para saber mais sobre gravidez, por isso, considerámos importante que as mulheres pudessem aceder a informação fidedigna e credível, validada pelos nossos profissionais”, aponta a diretora do serviço de Obstetrícia, Marina Moucho, cidadã na informação da ULSSJ.

A app terá conteúdos informativos divididos por seis áreas — gravidez saudável, preparar o parto, o parto, recuperação pós-parto, cuidados ao bebé e aleitamento materno — ou seja conteúdos sobre a saúde e bem-estar da grávida e do bebé que podem ir desde a alimentação na gravidez e a sexualidade até à preparação para o parto, informações sobre a analgesia epidural e anestesia na cesariana, entre outras.

Também será possível consultar o Boletim da Grávida Digital para ver os registos das análises e ecografias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.