Atividade económica na Zona Euro cai em maio pela 1ª vez em cinco meses

  • Lusa
  • 22 Maio 2025

O índice PMI HCOB da atividade total da Zona Euro situou-se em 49,5 pontos em maio, contra 50,4 pontos em abril, caindo abaixo do limiar de 50 pontos para a expansão da atividade.

A atividade económica na Zona Euro caiu em maio pela primeira vez em cinco meses, afetada pela queda das novas encomendas e pela redução da atividade empresarial concentrada no setor dos serviços, foi esta quinta-feira anunciado.

O índice PMI HCOB da atividade total da zona euro, compilado pela S&P Global e publicado hoje, situou-se em 49,5 pontos em maio, contra 50,4 pontos em abril, caindo abaixo do limiar de 50 pontos para a expansão da atividade.

A criação de emprego está a abrandar em maio, pondo fim a um breve período de expansão nos dois meses anteriores, uma vez que o ligeiro crescimento no setor dos serviços é compensado por declínios na indústria transformadora.

A atividade total na Alemanha diminui pela primeira vez em 2025, juntando-se à tendência da França, que registou uma contração pelo nono mês consecutivo.

Embora este mês quebre a dinâmica de crescimento dos últimos meses, as novas encomendas estão em queda há um ano, uma tendência que se acentuou em maio no setor dos serviços.

As novas encomendas estão em queda há um ano, uma tendência que se acentuou em maio no setor dos serviços.

Em termos de preços, enquanto os custos dos fatores de produção no setor da indústria transformadora caíram pelo segundo mês consecutivo, o setor dos serviços voltou a registar aumentos ligeiramente superiores aos de abril. No entanto, a inflação dos preços de venda abrandou para um mínimo de sete meses, uma vez que as tarifas mais elevadas cobradas pelos serviços foram compensadas pela queda dos preços na indústria.

O economista-chefe do HCOB, Cyrus de la Rubia, refere no relatório que “os esforços para se antecipar às tarifas podem explicar em parte o fato de o setor da indústria transformadora se ter aguentado um pouco melhor recentemente”.

Como os preços da energia caíram, é provável que o aumento dos salários seja o principal fator de aumento dos custos. Ainda assim, parece provável que o Banco Central Europeu (BCE) continue com cortes cautelosos nas taxas de juro, especialmente porque os preços de compra no setor industrial estão em declínio“, explica De la Rubia.

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Acrisure capta 2,1 mil milhões de financiamento e já vale 32 mil milhões

  • ECO Seguros
  • 22 Maio 2025

A dona da corretora portuguesa Universalis assegurou capital para mais aquisições em todo o mundo, captando investimentos da Bain, Fidelity, Apollo Funds, Gallatin Point e BDT & MSD Partners.

A Acrisure, uma das dez maiores corretoras mundiais de seguros, anunciou esta quinta-feira um acordo definitivo para a emissão de novas ações preferenciais sénior convertíveis, no âmbito de uma ronda de captação de capital no valor de 2,1 mil milhões de dólares, liderada pela Bain Capital.

Os fundos angariados serão utilizados para refinanciar parte do atual capital preferencial não convertível, apostar em estratégias de fusões e aquisições e “acelerar o seu desenvolvimento como uma plataforma de serviços financeiros baseada em tecnologia, reforçando a sua estratégia de se tornar o principal fornecedor de soluções fintech para milhões de pequenas e médias empresas nos EUA e internacionalmente”.

Além da Bain Capital Special Situations, os investidores foram a Fidelity Management & Research Company, Apollo Funds, Gallatin Point e BDT & MSD Partners. A Acisure acrescentou que nenhum investidor existente abandonou a empresa como resultado desta transação. A BDT & MSD mantém-se como o maior acionista minoritário da Acrisure, através de fundos afiliados.

O crescimento da Acrisure elevou a avaliação da empresa para 32 mil milhões de dólares, representando um aumento de quase 40% face à última captação institucional de capital, há apenas três anos.

Nos últimos onze anos, a Acrisure concretizou 900 aquisições de empresas e passou de 38 milhões para quase 5 mil milhões de dólares em receitas, empregando mais de 19 mil colaboradores em 23 países. A entrada da Acrisure no mercado português, deu-se no final de 2023, com a aquisição de 100% do capital da Universalis – Corretora de Seguros.

A Morgan Stanley & Co. LLC atuou como agente de colocação exclusivo, e os escritórios Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom LLP e Varnum LLP prestaram assessoria jurídica à Acrisure.

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OPEP+ discute terceiro aumento consecutivo da produção de petróleo em julho

  • Joana Abrantes Gomes
  • 22 Maio 2025

Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados está a ponderar avançar com um novo aumento da produção de 411 mil barris por dia para julho, semelhante aos decididos para maio e junho.

Depois dos aumentos previstos para maio e junho, os países membros da OPEP+ estão a estudar um terceiro aumento consecutivo da produção de petróleo em julho, avança a Bloomberg. A decisão será tomada na reunião da organização agendada para o dia 1 de junho.

Em discussão está um novo aumento da produção de 411.000 barris por dia em julho — o triplo do inicialmente planeado –, embora ainda não haja um acordo final.

Desde que a OPEP+ anunciou aumentos da produção em 411.000 barris por dia para maio e junho, os preços do petróleo nos mercados internacionais têm caído. Neste momento, pelas 10h56 (hora de Lisboa), o barril de Brent está a desvalorizar 1,28%, para 64,10 dólares, enquanto o WTI recua 1,22%, para 60,82 dólares.

“A nossa previsão é de mais um aumento de 411.000 barris por dia na quota da OPEP em julho, semelhante ao de maio e junho”, disse Martijn Rats, estratega global de petróleo da Morgan Stanley, citado pela agência financeira. “O cumprimento por parte dos países sobreprodutores não se alterou muito e, até agora, os anteriores aumentos de quota foram absorvidos pelo mercado”, acrescentou.

Embora a OPEP + diga que os aumentos da oferta são para satisfazer a procura, os delegados têm apresentado outros motivos, entre os quais punir os membros que produzem em excesso até recuperar a quota de mercado e tentar acalmar o Presidente norte-americano, Donald Trump, que tem pedido à organização para aumentar a produção.

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Grupo Bel de Marco Galinha compra Central Cash

Ativos que pertencem à Palmelalimentar - Armazenistas de Produtos Alimentares são utilizados para a atividade de distribuição e comércio por grosso (cash & carry).

O grupo Bel, liderado pelo empresário Marco Galinha, adquiriu o controlo exclusivo sobre o conjunto de ativos que compõem a Central Cash, de acordo com a informação divulgada esta quinta-feira pela Autoridade da Concorrência (AdC) na imprensa.

A operação de concentração foi realizada através da sociedade Vales e Cordilheiras Unipessoal Lda., que foi fundada há cerca de dois anos para operar no comércio grossista, tem sede em Carnaxide e pertence ao grupo Bel.

Os ativos da Central Cash, detidos pela Palmelalimentar – Armazenistas de Produtos Alimentares, S.A., são utilizados para desenvolver a atividade de distribuição e comércio por grosso (cash and carry) de produtos alimentares, de higiene e de limpeza, no território nacional.

Há mais de 40 anos no mercado grossista, a Central Cash tem no portefólio marcas como Perdiz ou DuVale, entre outras de produtos alimentares, higiene, limpeza, perfumaria e cosmética distribuídas por mais de 7.000 metros quadrados (m²) de superfície comercial.

A autoridade presidida por Nuno Cunha Rodrigues está a receber, através de email, observações adicionais sobre este negócio ao longo dos próximos dez dias úteis de forma a tomar uma decisão, que posteriormente será comunicada no site oficial.

“Quaisquer observações sobre a operação de concentração em causa devem identificar o interessado e indicar o respetivo endereço postal, e-mail e nº de telefone. Se aplicável, as observações devem ser acompanhadas de uma versão não confidencial, bem como da fundamentação do seu caráter confidencial, sob pena de serem tornadas públicas”, informa a AdC.

O cash & carry é uma área na qual o grupo Bel tem investido. No ano passado, alocou três milhões de euros para abrir uma loja da cadeia de Cash & Carry Poupança – a maior da marca em Portugal – na cidade de Leiria. Com uma área de 3 mil m², foi o primeiro espaço a abrir portas fora da área da Grande Lisboa, que criou 30 postos de trabalho iniciais na zona centro do país.

A holding de Marco Galinha, fundada em 2001, tem várias áreas de negócio, nomeadamente logística e distribuição, inovação, indústria, comunicação e media, soluções sustentáveis e imobiliário. A estratégia de crescimento da empresa tem sido por sobretudo aquisições. A título de exemplo, em 2024 assumiu o controlo da distribuidora Vasp, ao comprar uma participação, por 4,5 milhões de euros, que elevou a posição no capital para 100%.

Já no ano anterior o grupo Bel havia adquirido a Amaral & Filhos para reforçar a sua presença no setor da distribuição e logística, que é o core da sua atividade.

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Menos de 40% dos portugueses acima dos 50 anos recebem pensões

Menos de 40% das pessoas com 50 a 74 anos a residir em Portugal recebem pensões (de invalidez ou velhice), o que compara com a média europeia de 45,1%.

Menos de 40% dos portugueses com 50 a 74 anos recebem pensões, sejam elas de velhice ou invalidez. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, esta é das menores fatias observadas na União Europeia, sendo que, por exemplo, na Polónia mais de 55% das pessoas nessa faixa etária recebam prestações deste tipo.

Comecemos pelo retrato global do bloco comunitário. “Em 2023, 45,1% das pessoas com 50 a 74 anos receberam pensões na União Europeia. Neste grupo, 39,7% receberam pensões de velhice, 4,6% pensões de invalidez ou outro tipo de benefício por incapacidade, 0,8% receberam ambos estes tipos de pensões“, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Entre os 50 e os 59 anos, detalha o Eurostat, as pensões de invalidez eram as predominantes. Mas nas idades mais avançadas, “as pensões de velhice rapidamente tomavam a dianteira”. Assim, entre os europeus com 70 a 74 anos, a maioria recebia pensões de velhice (97,2% dos homens e 89,5% das mulheres).

Há, porém, diferenças consideráveis entre os países do bloco comunitário. Enquanto na Polónia, mais de 55% das pessoas com 50 a 74 anos recebem pensões (de velhice ou invalidez), em Espanha essa fatia pouco ultrapassa a fasquia dos 30%.

Já em Portugal fica abaixo dos 40%, sendo, portanto, inferior à média comunitária, como mostra o gráfico abaixo.

No que diz respeito às pensões de invalidez, há a notar que a sua análise e aprovação acaba de ficar mais simples, com a automatização do processo pela Segurança Social. “O processo de análise e aprovação dos pedidos de pensão de invalidez foi simplificado, passando a ser feito automaticamente, logo após a receção da deliberação de incapacidade por parte do Serviço de Verificação de Incapacidades“, foi adiantado ainda esta quarta-feira.

Esta é uma das medidas do programa “Primeiro Pessoas”, que já conseguiu retirar do atendimento presencial mais de meio milhão de pessoas, adiantou ao ECO o presidente do Instituto de Informática da Segurança Social, Luís Farrajota.

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A que associação consignar o IRS? Os argumentos das campanhas

A consignação do IRS representa uma receita importante para muitas associações, que reforçam a sua comunicação nesta altura do ano. Conheça algumas das campanhas.

Na altura de entrega do IRS, uma percentagem pode ser destinada a apoiar causas ou instituições. Este ano são 5.273 as entidades pelas quais se pode optar, um aumento de 236 em relação ao último ano.

Com a lista de possíveis beneficiários a crescer, as instituições beneficiárias tentam convencer os contribuintes de que são a melhor opção no momento da decisão. A criatividade e as campanhas de apelo à consignação ganham então palco e podem fazer a diferença.

Os contribuintes podiam escolher até ao final do mês de março, entre estas mais de cinco mil entidades, a qual delas queriam consignar, com essa informação a ser associada ao IRS automático. Mas, caso não o tenha feito, porque pode sempre dar agora essa indicação na entrega da declaração de IRS.

Para isso basta preencher o quadro 11 do Modelo 3 da sua declaração de IRS, assinalando a opção “Instituições de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas de Utilidade Pública”, e indicar o número de contribuinte da entidade a que deseja consignar parte do imposto. Recorde-se que o prazo para entregar a declaração de IRS decorre até 30 de junho.

Este ano duplicou também o limite máximo a consignar, de 0,5% para 1% (excluindo para as associações juvenis e de estudantes, que ficaram fora deste bónus), permitindo que os contribuintes reforcem o apoio às causas que escolhem, sem qualquer custo adicional. Recorde-se que a consignação do IRS não implica a perda de qualquer parte do reembolso, uma vez que a verba “doada” é retirada do imposto devido ao Estado.

No ano passado, quando a percentagem de consignação ainda era de 0,5%, mais de um milhão de famílias doaram 37,4 milhões de euros de receita de IRS, que iriam entregar ao Estado, a cerca de cinco mil instituições solidárias, desportivas, religiosas e culturais. Isto significa que, em média, cada entidade recebeu cerca de 7.500 euros, segundo dados enviados por fonte oficial do Ministério das Finanças ao ECO.

Representando a consignação do IRS, muitas vezes, uma receita importante para estas entidades, são várias as instituições que apostam assim em campanhas para tentarem captar a maior fatia possível deste bolo que tem vindo a crescer, contando muitas vezes com o apoio pro bono das agências e de outros parceiros. O +M compilou algumas das campanhas.

  • Academia Semear

Com o mote “1% do seu IRS Bem Empregado!” e com o desafio “Empregue 1% do seu IRS para empregar pessoas com dificuldade intelectual”, a campanha da Academia Semear evoca uma palavra bem familiar dos portugueses, a empregabilidade, que é o centro da atividade desta associação. A campanha mostra assim casos reais de sucesso de pessoas que, orgulhosamente, têm o seu emprego e quiseram dar a cara pela campanha. O conceito foi criado pela Buzzness, o design de Ricardo Capote e a estratégia digital da Blue Pepper. NIF 508 908 507

  • APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima

Desenvolvida criativamente pela agência Lola Normajean, a campanha de apelo à consignação da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima tem como mote “Sem a sua ajuda, a violência não vai parar”. A campanha convida os portugueses a consignarem gratuitamente 1% do seu IRS à APAV para apoiar as vítimas de crime e violência a encontrarem apoio e segurança, pois “sem a sua ajuda a violência não vai parar”. NIF 502 547 952

  • APOIARTE – Casa do Artista

A APOIARTE – Casa do Artista é outra das instituições que apela à consignação do IRS. Referindo que na Casa do Artista se cuida de “quem nos faz sonhar”, a associação desafia os portugueses a contribuírem com 1% do seu IRS para a APOIARTE. Simone de Oliveira é a protagonista da campanha, que conta com a voz de José Raposo. NIF 501 705 163

  • Associação Acreditar

É sob o conceito “Ajudar é tão fácil como uma brincadeira de criança” que a campanha da Associação Acreditar (Associação de pais e amigos de crianças com cancro) descomplica o processo de consignação, ao transformar o ato de indicar o NIF da Acreditar na declaração do IRS, numa leve e familiar “brincadeira de criança”. Este conceito ganha vida ao incluir o NIF da associação em jogos infantis clássicos, desde a contagem das escondidas até ao desenho a giz de um jogo da macaca ou às fichas de um jogo de quatro-em-linha. A criatividade é da Tux&Gill e a produção da The End Films. NIF 503 571 920

  • Associação Mansarda

Já a Mansarda convida os portugueses a doar 1% do seu IRS para a ajudar na sua missão de apoiar artistas nacionais quando a vida lhes troca as voltas. Sob o conceito “Quanto vale 1% de uma emoção?”, a campanha procura mostrar que os trabalhos dos artistas fazem diferença nas vidas de toda a gente. Para isso, com a ajuda da FCB Lisboa, procurou desenvolver “uma abordagem emocional, próxima e humanizada, lembrando que a arte está em cada arrepio provocado por uma peça de teatro, em cada lágrima ao ouvir uma canção, em cada palavra que faz sonhar — e que aqueles que proporcionam essas emoções também merecem ser amparados”. NIF 513 258 299

  • Associação Salvador

Desenvolvida pela agência Alfred e produzida pela Merlin Filmes + Conteúdos, a campanha de apelo à consignação do IRS da Associação Salvador visa sensibilizar a sociedade para a falta de acessibilidade e de oportunidades e para as suas consequências na vida de milhares de pessoas com deficiência motora. Com voz-off do ator Ivo Canelas, a campanha mostra como a consignação do IRS à Associação Salvador ajuda a que pessoas com deficiência possam “IR”. NIF 506 723 364

  • Associação Sara Carreira

A Associação Sara Carreira também lançou uma campanha onde apela à consignação do IRS, referindo que o principal objetivo da associação é incentivar a continuidade da formação e apoiar o desenvolvimento pessoal de jovens com poucos recursos financeiros, ajudando-os a realizar os seus sonhos e a alcançar novos horizontes, através da atribuição de bolsas de estudo. “Ao fazer esta simples, mas significativa ação, estará a direcionar 1% do seu IRS para a Associação Sara Carreira, contribuindo para um futuro mais justo, onde todos têm a oportunidade de crescer e brilhar”, aponta. NIF: 516 369 652

  • Associação VilacomVida

A Associação VilacomVida, IPSS que representa o Café Joyeux em Portugal e que promove a formação de jovens-adultos com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento (DID), apostou numa campanha protagonizada por Vicente Pereira, 17 vezes campeão do Mundo de Natação Adaptada, e por famílias com crianças com talentos únicos. A campanha “Sem limites”, da autoria da Instinct e com produção da FastForward, conta ainda com a voz da atriz e apresentadora Sofia Cerveira e incentiva à eliminação de rótulos e preconceitos perante as pessoas com diferenças, dando voz a pais de jovens com DID e aos sonhos que têm para os seus filhos. NIF: 514 199 784

  • Cáritas Portuguesa

“Um gesto que pode transformar vidas”, diz a Cáritas Portuguesa, que também aposta em exemplos reais no seu apelo à consignação do IRS, como o da D. Francisca. “Com 62 anos, vive sozinha, trabalha, mas tem uma doença crónica e o seu rendimento não é suficiente para a medicação que necessita de tomar diariamente. O apoio da Cáritas permite-lhe manter a sua saúde e dignidade”, refere esta instituição. NIF 500 291 756

  • Casa dos Rapazes

Idealizada pela Nossa, a campanha da Casa dos Rapazes brinca com números relacionados com a vivência dos jovens que esta associação acolhe e ajuda, até que seja formado o seu NIF. A campanha contou ainda com vários parceiros, nomeadamente a produtora Faz Mossa, a Guel, a UM Mediabrands, a AdStrategy, e a Patrícia Bull, que aceitou dar a voz a esta causa. NIF 500 852 332

  • Comunidade Vida e Paz

No seu apelo à consignação do IRS, a Comunidade Vida e Paz coloca crianças a formular desejos inusitados como ser órfão, crescer numa instituição, ficar doente ou perder o trabalho. O objetivo passa por mostrar que “ficar sem-abrigo não é o sonho de ninguém”. NIF 502 310 421

  • Cruz Vermelha Portuguesa

Já a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) apresentou o #APortaAoLado, um movimento que alia sensibilização social, ativação emocional e envolvimento comunitário. Neste sentido, distribuiu um milhão de mensagens em caixas de correio, despertando a atenção para uma realidade muitas vezes ignorada — mais de 500 mil idosos vivem sozinhos em Portugal e os pedidos de ajuda à CVP aumentaram 126% em dois anos — e onde indica como fazer a consignação. NIF 500 745 749

  • Fundação do Futebol – Liga Portugal

Para aqueles que só têm “olhos para o futebol”, a Fundação do Futebol, da Liga Portugal, mostra que o seu apoio através da consignação do IRS pode ajudar a vida de outras pessoas, também através deste desporto. NIF 514 644 672

  • Fundação do Gil

No caso da Fundação do Gil é o ator Ruy de Carvalho que explica que, embora a mascote da Expo’98 já não esteja no Parque das Nações, o Gil “não desapareceu”, dando vários exemplos das iniciativas desta fundação ao longo de 25 anos e justificando o porquê de os portugueses deverem consignar-lhe o seu IRS. NIF 504 729 292

  • Liga Portuguesa Contra o Cancro

Tal como no ano passado, a campanha da Liga Portuguesa Contra o Cancro volta a contar com Ricardo Araújo Pereira enquanto embaixador e protagonista do vídeo, com o humorista a fazer “piadas” com o tema da consignação do IRS num evento de stand-up comedy, pois “a brincar, a brincar pode ajudar a sério”. NIF 500 967 768

  • Make-A-Wish

Já a Make-A-Wish apela aos portugueses para ajudarem a levar esperança a crianças e jovens gravemente doentes através do seu IRS, com uma campanha criada com inteligência artificial (IA), mas onde o impacto de um desejo é bem real. A campanha contou com a criatividade e produção da Trix e o apoio da Som de Lisboa. NIF 509 196 853

  • Operação Nariz Vermelho

Na campanha da Operação Nariz Vermelho, pensada e produzida internamente, o objetivo passou por mostrar como a missão desta entidade é desenvolvida de forma genuína. NIF 506 133 729

  • “Assino de Cruz”

Destaque ainda para esta campanha através da qual 13 instituições se uniram na promoção da consignação do IRS, com o principal objetivo de “desmistificar conceitos errados e reforçar a mensagem de que a consignação do IRS não implica qualquer custo para o contribuinte”.

A Acreditar, a Aldeias de Crianças SOS, a APAV, a Associação Salvador, a Cáritas Portuguesa, a Cruz Vermelha Portuguesa, a Fundação Gil, a Fundação Rui Osório de Castro, a Just a Change, a Make-A-Wish, o Novo Futuro, a Operação Nariz Vermelho e a SIC Esperança são as instituições que resolveram unir esforços para levar esta mensagem a diversos grupos da sociedade e garantir que mais portugueses aderem à consignação do IRS. A agência Cupido é a responsável pela campanha que aposta num forte apelo à ação para “sensibilizar a população para a facilidade com que pode fazer a diferença na vida de milhares de pessoas”.

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Taxas Euribor sobem em todos os prazos

  • Lusa
  • 22 Maio 2025

A Euribor subiu a três, seis e 12 meses em relação a quarta-feira. No prazo mais curto, inverteu a tendência das últimas sete sessões.

A Euribor subiu esta quinta-feira a três, seis e 12 meses em relação a quarta-feira, no prazo mais curto invertendo a tendência das últimas sete sessões. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,049%, ficou abaixo da taxa a seis (2,118%) e a 12 meses (2,104%).

  • A Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou para 2,118%, mais 0,005 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março indicam que a Euribor a seis meses representava 37,65% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, ao ser fixada em 2,104%, mais 0,020 pontos do que na quarta-feira.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março passado, inverteu a tendência das últimas sete sessões e avançou para 2,049%, mais 0,003 pontos.

Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mais intensamente do que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses). A média da Euribor a três, seis e 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

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Salários abrandam no primeiro trimestre. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" traz-lhe as notícias que estão a marcar o mercado de trabalho, dos salários às novas tendências, todas as quintas-feiras.

O salário médio dos trabalhadores portugueses abrandou nos primeiros três meses do ano. Este é um dos temas do novo episódio do podcast “Ao trabalho!”, que lhe leva todas as quintas-feiras os principais destaques do mundo laboral em menos de cinco minutos.

Esta semana, falamos também sobre a semana de trabalho média dos portugueses — que é superior à média comunitária — e ainda sobre o recuo do número de trabalhadores em lay-off.

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Greve do Metro de Lisboa pode ter impacto nos Santos Populares

  • Lusa
  • 22 Maio 2025

Trabalhadores iniciam na sexta-feira greve às horas suplementares e eventos especiais e que terá impacto na final da Liga dos Campeões de futebol feminino, no sábado, e nos Santos Populares.

Os trabalhadores do Metro de Lisboa iniciam na sexta-feira uma greve às horas suplementares e eventos especiais e que terá impacto na final da Liga dos Campeões de futebol feminino, no sábado, e nos Santos Populares, segundo fonte sindical.

Em declarações à Lusa, Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), adiantou que a greve ao trabalho suplementar e eventos especiais vai durar 30 dias, renovável por igual período.

Em causa está, segundo a sindicalista, a luta pelo aumento do subsídio de almoço e redução para as 35 horas de jornada de trabalho semanal.

A sindicalista defendeu que os trabalhadores “não servem só para os eventos especiais”, ao contrário da empresa, que “vive apenas para os eventos”. “Em causa está o cumprimento do acordo de empresa e o acordo que a empresa fez connosco no final de dezembro para levantar uma greve similar relativamente ao pagamento do dinheiro que é devido aos trabalhadores desde sempre, portanto as variáveis remuneratórias [trabalho suplementar e feriados]”, disse.

De acordo com Sara Gligó, os trabalhadores exigem também a reposição imediata dos efetivos em falta, porque, “sucessivamente nos planos de atividades e orçamentos”, a empresa vai pedindo trabalhadores, mas o Governo não concretiza nas áreas operacionais.

“A empresa tem cumprido as suas metas nas áreas de quadros superiores, mas nos operacionais nem por isso”, disse, adiantando que querem igualmente “a abertura imediata do regulamento de carreiras”.

Sara Gligó alertou para a possibilidade de esta greve ao trabalho suplementar vir a ter impacto já no próximo sábado na final da Liga dos Campeões de futebol feminino e nas Festas de Lisboa, que vão decorrer durante todo o mês de junho em Lisboa.

“A empresa tem falta de efetivos e por isso precisa de recorrer a trabalho suplementar. Possivelmente, teremos tempos de espera superiores e atrasos na manutenção das composições. Tudo depende da empresa. Os sindicatos estão sempre disponíveis para negociar”, disse.

A Lusa contactou fonte da empresa para obter informações, mas tal não foi possível, até ao momento.

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SIBS e EDP anunciam parceria para evitar fraudes em pagamentos

  • Lusa
  • 22 Maio 2025

Colaboração assenta na criação de um canal direto entre as duas entidades, permitindo à SIBS cancelar rapidamente referências reportadas como fraudulentas pelos consumidores à EDP.

A SIBS e a EDP estabeleceram uma parceria para combater a fraude e reforçar a segurança dos consumidores, tendo já bloqueado mais de 250 referências de pagamento fraudulentas desde fevereiro, evitando prejuízos superiores a 65 mil euros.

A colaboração assenta na criação de um canal direto entre as duas entidades, permitindo à SIBS cancelar rapidamente referências reportadas como fraudulentas pelos consumidores à EDP, de acordo com um comunicado conjunto das duas empresas divulgado esta quinta-feira.

Nos primeiros três meses, foram confirmados e bloqueados 100% dos casos denunciados com evidências.

Os consumidores podem sinalizar situações suspeitas através do site ou da linha de apoio da EDP. Após a análise das denúncias e validação das provas — como mensagens ou e-mails falsos –, a EDP partilha a informação com a SIBS, que procede ao bloqueio imediato das referências.

“Esta colaboração reflete o nosso compromisso com a segurança e o bem-estar dos consumidores, ao mesmo tempo que reforça a importância da cooperação com entidades não financeiras na prevenção de fraudes digitais”, afirmou Miguel Silva, diretor de Anti-Fraude do Grupo SIBS, responsável pela gestão das redes multibanco e do MB Way.

O administrador da EDP Comercial, Hugo Gouveia, acrescentou que “a parceria com a SIBS representa mais um passo importante na estratégia de combate à fraude” da comercializadora de energia, destacando ainda que o débito direto continua a ser uma forma de pagamento segura e eficaz.

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Mercadona abre em novembro dois supermercados em Lisboa

O retalhista alimentar quer abrir dez supermercados este ano, contratar mais de 750 pessoas e investir 157 milhões de euros no mercado nacional.

A Mercadona vai abrir em novembro as duas primeiras lojas da cadeia em Lisboa, criando 180 postos de trabalho. Este ano o retalhista alimentar quer abrir dez supermercados, contratar mais de 750 pessoas e estima investir mais 157 milhões de euros.

A localização das duas primeiras lojas da marca na cidade de Lisboa já era conhecida, Alta de Lisboa e na Quinta do Lambert (Lumiar), mas sabe-se agora qual a data de abertura: novembro. Os supermercados são duas das 10 lojas que a cadeia prevê abrir este ano no país, mercado onde já tem 60 lojas.

Na Grande Lisboa, a cadeia tem ainda prevista a abertura em outubro de uma loja em Frielas (Loures). Neste momento, na região existem já supermercados da insígnia em Oeiras, Sintra (3), Torres Vedras e Vila Franca de Xira.

Das dez aberturas previstas para este ano, três lojas já abriram — Fafe (esta semana), Santa Iria de Azóia e Penafiel —, estimando a empresa investir 157 milhões de euros, depois de no ano passado ter realizado um investimento total de 219 milhões de euros em Portugal.

Recrutamento em curso

A empresa já está a recrutar para os 180 postos de trabalho que prevê criar com as duas aberturas em Lisboa. “As vagas em aberto para trabalhar nestas lojas são para operador de supermercado e auxiliar de manutenção. Todas as ofertas de emprego têm um período de formação, com contrato efetivo, e são remuneradas desde o primeiro dia”, informa a Mercadona em comunicado.

“Durante esse período, todas as despesas estão a cargo da empresa — alimentação, transporte, estadia e também viagens a casa de 15 em 15 dias para todos os colaboradores”, refere ainda.

Presente em 12 distritos, a Mercadona já conta em Portugal com 7.000 colaboradores, dos quais 1.700 passaram a integrar o retalhista no ano passado. Este ano, para as 10 lojas a empresa estima contratar 750 pessoas, adianta fonte oficial da empresa ao ECO.

No início do ano, a “empresa anunciou um aumento de 8,5% a todos os colaboradores, fixando o seu salário de entrada em 14.963,90 euros brutos anuais, com progressão salarial até 20.465,10 alcançados num máximo de quatro anos”, a que se soma o subsídio de alimentação diário e o subsídio de domingos, feriados e horas de trabalho noturno.

“Com o cumprimento de objetivos individuais e da empresa, soma-se ainda o prémio anual, que a partir do primeiro ano civil completo é equivalente a um salário extra e, a partir dos quatro anos de antiguidade, é de dois salários extra”, destaca a empresa.

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Têxtil português exige taxa de 20 euros aplicada às compras na Temu e Shein

  • ECO
  • 22 Maio 2025

Associações do setor em Portugal defendem que UE aplique uma taxa de 20 euros por encomenda feita a plataformas chinesas de comércio eletrónico, ao invés dos dois euros que têm sido noticiados.

A diretora executiva da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), Ana Paula Dinis, considera que dois euros por encomenda “é um valor ridiculamente baixo” para a taxa que está a ser estudada pela Comissão Europeia de forma a travar o elevado volume de artigos da Shein e da Temu que está a entrar na Europa. “Devíamos aplicar uma taxa de 20 euros” às compras feitas nessas plataformas de comércio eletrónico, defende a responsável, em declarações ao Diário de Notícias, sugerindo que o valor cobrado financie recursos humanos e financeiros para garantir um maior controlo dessas encomendas nas fronteiras.

Na mesma linha, César Araújo, presidente da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC), admite que a proposta preliminar de Bruxelas é “um escândalo”. Segundo o responsável, entram na Europa artigos “sem nenhum controlo alfandegário”, que tanto “podem ser roupa, como armas ou outros produtos”. Estas encomendas “não pagam nada, não vêm com fatura e não passam por nenhum controlo. Estamos a falar da maior fraude fiscal do século XXI”, sublinha.

Ambas as associações apelam, por isso, ao fim da regra dos minimis, que isenta de direitos alfandegários compras até 150 euros e o pagamento de IVA para transações inferiores a 20 euros. “Os minimis têm de terminar e tem de ser aplicado o IVA e também taxas alfandegárias nas compras nestas plataformas. E isto tem de acontecer agora, porque corremos o risco de deixar de ter indústria e de ter retalho”, salienta Ana Paula Dinis.

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