Glintt apresenta-se como Glintt Global e cria novo sistema de marca

  • + M
  • 1 Fevereiro 2024

A Havas é a responsável pela assinatura da nova imagem e do novo sistema de marca da Glintt Global, que conta agora com as submarcas Glintt Life e Glintt Next.

A Glintt apresenta-se agora como Glintt Global e criou um novo sistema de marca. Com assinatura da Havas, este novo sistema de marca e a nova imagem “surgem na sequência de um período muito positivo de crescimento da organização, com o intuito de refletir de forma mais clara o seu posicionamento, a sua solidez e as suas ambições de futuro”.

Neste sentido, a Glintt Global passa a atuar no setor da saúde através da submarca Glintt Life – liderada por João Paulo Cabecinha, Luís Esgueva e Eduardo Antunes – e a prestar serviços de consultoria tecnológica através da GlinttNext, cuja liderança é assegurada por Miguel Leocádio.

Segundo Luís Cocco, presidente da Comissão Executiva da Glintt Global, “o novo sistema de marca é mais do que um rebranding, é uma estratégia que vem alinhar a forma como toda a marca estava organizada para suportar e alavancar eficazmente o processo de crescimento contínuo que temos vindo a registar“, diz citado em comunicado.

“Acima de tudo, somos todos Glintt Global, tecnológica de matriz portuguesa com uma ambição global forte, e da Glintt Global nascem duas grandes submarcas: Glintt Life, submarca vertical especializada na área da Saúde e que trabalha de forma sincronizada e convergente todo o ecossistema da saúde; e Glintt Next, com uma atuação multissetorial, que oferece consultoria e soluções tecnológicas aplicadas à transformação do negócio a grandes empresas de diferentes indústrias e setores. Com esta estrutura clara e forte, que reflete muito claramente quem somos hoje e onde pretendemos chegar, poderemos dar corpo às nossas ambições de forma muito mais sustentada e eficiente”, acrescenta.

A Glintt Global conta com cerca de 1.200 colaboradores e está presente em dez geografias entre Portugal e Espanha, prevendo “continuar a crescer de forma orgânica e inorgânica no plano europeu, em 2024”, refere-se em nota de imprensa.

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Cessar-fogo em Gaza? Qatar disse que Israel aceitou, mas afinal ainda não há acordo

  • ECO
  • 1 Fevereiro 2024

O Hamas deu uma primeira resposta positiva a um novo cessar-fogo nos combates na Faixa de Gaza, mas ainda não deu uma resposta oficial à proposta.

Inicialmente, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majid al-Ansari, afirmou que o Governo israelita havia concordado com a proposta de um novo cessar-fogo na Faixa de Gaza, a qual teve uma primeira resposta “positiva” por parte do Hamas, segundo avançou a estação televisiva Al Jazeera.

Contudo, à Reuters, um responsável do Governo qatari disse que, afinal, ainda não há qualquer acordo para um novo cessar-fogo no conflito no Médio Oriente. O Hamas, embora tenha recebido a proposta com agrado, não deu por enquanto uma resposta oficial.

Foi no início da semana, a partir de negociações em Paris, entre responsáveis dos Estados Unidos, de Israel, do Qatar e do Egito, que nasceu o esboço da proposta. Era esperado que o líder do grupo islâmico, Ismail Haniyeh, se deslocasse a Cairo para discutir o plano.

Na quarta-feira, num briefing à imprensa na Casa Branca, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse que nada era definitivo até que o acordo fosse finalizado. “O objetivo é fazer uma pausa prolongada. Quanto tempo? Tudo isso faz parte das discussões, mas [o período proposto] é mais longo do que o de novembro, que foi cerca de uma semana“, revelou.

Durante o cessar-fogo de novembro, foram libertados mais de 100 reféns feitos pelo Hamas no ataque de 7 de outubro contra Israel, em troca de 240 palestinianos presos por Telavive. Alegadamente, o Hamas ainda mantém como reféns cerca de 100 pessoas.

Kirby realçou que será possível retirar mais reféns de Gaza se houver um cessar-fogo mais longo, o que, simultaneamente, facilitaria o aumento do fluxo de assistência humanitária para os civis em Gaza. “Queremos ver este acordo em vigor o mais rapidamente possível”, disse.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h52, com declarações do Qatar à Reuters)

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Novobanco perde batalha judicial de 169 milhões contra o Fundo de Resolução

O banco perdeu novamente na Justiça contra o Fundo de Resolução. A decisão do Supremo não é passível de recurso.

O Novobanco voltou a perder mais uma batalha judicial contra o Fundo de Resolução, o que significa que o Fundo não terá que transferir os 169 milhões de euros pedidos pela instituição financeira.

De acordo com uma notícia avançada pelo Expresso, o banco já tinha perdido em tribunal arbitral em 2021, depois na Relação e agora foi o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) a dar a razão ao Fundo de Resolução, num acórdão que, segundo a mesma notícia, não é passível de recurso.

Por resolver continua outro litígio no tribunal arbitral, relativo a gastos com a venda da operação em Espanha, uma decisão que terá que ser proferida até março. Contactado pelo Expresso, o presidente do Fundo de Resolução, Luís Máximo dos Santos, diz que a decisão “constituiu uma excelente notícia para os contribuintes e para o sistema financeiro no seu todo”. Já o Novobanco não fez comentários.

O Fundo de Resolução injetou no Novobanco mais de 3,4 mil milhões de euros desde 2017, quando a Lone Star ficou com 75% do capital do banco.

O Novobanco apresenta amanhã as contas anuais de 2023. Nos primeiros nove meses do ano, a instituição financeira teve lucros de 640 milhões de euros.

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PCP critica Governo por apresentar excedente e não responder a problemas na saúde

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2024

“Não há um tostão desse excedente orçamental que esteja nos bolsos de todos nós. Há de estar nos bolsos de alguém, nos nossos não é de certeza”, disse Paulo Raimundo.

O secretário-geral do PCP criticou esta quinta-feira o Governo por apresentar um excedente orçamental quando é necessário um “investimento brutal” em setores como a saúde e defendeu uma majoração salarial de 50% para os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Em declarações aos jornalistas na sede nacional do PCP, em Lisboa, depois de uma reunião com a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Paulo Raimundo foi questionado sobre o facto de o Estado ter registado um excedente orçamental de 4,3 mil milhões de euros em 2023 em contabilidade pública. “Enquanto nós precisamos de investimento brutal, urgente, na saúde, na educação, enquanto precisamos de criar condições para fixar médicos, enfermeiros, para responder às necessidades dos médicos de família, às necessidades dos utentes e tratamentos, não se responde a isso, e depois apresenta-se um excedente de 4,3 mil milhões de euros”, respondeu.

Paulo Raimundo defendeu que “há aqui qualquer coisa que não está bem” e questionou “à custa do que é que se atingiu esse excedente orçamental”. “Não há um tostão desse excedente orçamental que esteja nos bolsos de todos nós. Há de estar nos bolsos de alguém, nos nossos não é de certeza”, disse.

Sobre a reunião com a FNAM, Paulo Raimundo disse haver “uma grande sintonia de opiniões” sobre a realidade que se vive no país, mas também sobre “as medidas que é necessário implementar daqui para a frente”. Para o líder comunista, os médicos “têm de ser valorizados, respeitados, têm de ser valorizadas as suas carreiras, têm de se encontrar soluções para que se possam fixar no Serviço Nacional de Saúde (SNS), para dar respostas às necessidades dos utentes”.

Para tal, Paulo Raimundo defendeu que são necessárias medidas como as que constam no programa eleitoral da CDU, designadamente “criar as condições para uma majoração salarial de 50%, 25% de incentivos do ponto de vista da contagem de serviço para efeitos da reforma”.

“Mas também apoios, necessários e fundamentais para que médicos, em particular os jovens, possam ir trabalhar para sítios onde são necessários, desde logo apoios à habitação, um problema que hoje se coloca a várias profissões e naturalmente também aos médicos”, disse. Por sua vez, a presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, salientou que a federação está a encontrar-se com vários partidos, sendo o PCP o segundo, depois do PSD, para lhes dar a conhecer o seu plano de ação e caderno reivindicativo, que visa “melhorar o SNS e devolver-lhe médicos”.

“São propostas que nós viemos a discutir e a apresentar na mesa negocial durante 19 meses ao atual Governo, que infelizmente não teve nem a competência nem a vontade política de agarrar e incorporar algumas das nossas ações, das nossas propostas”, criticou. Por outro lado, Joana Bordalo e Sá referiu que a FNAM também se está reunir com os partidos para perceber quais são as suas propostas para o SNS e mostrar que, independentemente de quem for o interlocutor, “a FNAM vai manter a luta, as suas reivindicações para melhores condições de trabalho e uma grelha salarial que seja mais digna, de forma a devolver os médicos ao SNS”.

Nas suas declarações aos jornalistas, Paulo Raimundo foi questionado sobre o que espera da reunião de hoje do Conselho Regional do PSD/Madeira, que deverá escolher um nome para substituir Miguel Albuquerque na chefia do Governo regional, tendo o secretário-geral do PCP respondido que não espera nada.

“Espero que, dentro dos tempos constitucionais, o senhor Presidente, logo que seja possível, convoque eleições antecipadas e espero também que tudo o que está em investigação seja, dentro dos tempos da Justiça, o mais rapidamente e tão profundamente quanto possível investigado e clarificado”, defendeu.

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Indústria de plásticos expande a Norte com delegação em Oliveira de Azeméis

Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos é a primeira a instalar-se no Centro de Negócios da Área de Acolhimento de UL/Loureiro, gerido pela autarquia. Expansão a Norte “há muito ambicionada".

A Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP), que representa um setor que vale cerca de 4% do PIB nacional e que no arranque deste ano apresentou Joana Martins Mendes como nova diretora executiva, acaba de expandir para o Norte do país com a abertura de uma delegação em Oliveira de Azeméis.

Em funcionamento no Centro de Negócios da Área de Acolhimento de UL/Loureiro, próximo de algumas fábricas de referência deste setor, como é o caso da Simoldes Plásticos, o escritório terá uma “equipa reforçada”, indicou ao ECO fonte oficial da APIP, que é a primeira organização a instalar-se neste edifício gerido pela autarquia.

“A delegação da região Norte era há muito ambicionada, como forma de reforçar a sua componente técnica e proximidade junto dos seus associados e demais parceiros. Pretende ser mais um ponto de encontro e sinergia entre a academia e as empresas do setor, promovendo conhecimento objetivo e científico para a consolidação de uma efetiva transição verde”, indica Pedro Paes do Amaral.

O vice-presidente executivo sublinha ainda que a APIP, que tem sede em Lisboa, será “o motor para que mais organizações, públicas e privadas, possam também instalar-se” neste centro de negócios que, assim que estiverem concluídas as acessibilidades e os serviços previstos, poderá acelerar a integração de novas empresas ou instituições.

Citado em comunicado, Joaquim Jorge Ferreira, presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, apontou esta nova delegação da APIP neste concelho do distrito de Aveiro como “absolutamente estratégica e determinante para o município, particularmente para aquilo que são os projetos de desenvolvimento do tecido industrial do território e para a sustentabilidade dos seus processos produtivos”.

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a APIP é a promotora de dois projetos “estruturantes” para alavancar a transição da cadeia de valor dos plásticos para uma economia circular e neutra em carbono: a Agenda Mobilizadora SustainablePlastics, liderada pela Logoplaste Innovation Lab; e o Roteiro para a Descarbonização da Indústria dos Plásticos, desenvolvido em parceria com a consultora E&Y.

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Projeto da AEP “guia” 600 empresas na resposta a concursos públicos

Promovido pela Associação Empresarial de Portugal em parceria com organizações da Galiza, o Bid4tenders vai apoiar as PME a identificar e dar uma "resposta eficaz" na contratação pública.

Chama-se Bid4tenders e tem como objetivo apoiar e capacitar as empresas para o public procurement como forma de estimular a inovação, fortalecer a cooperação transfronteiriça e estabelecer novos negócios, respondendo às atuais barreiras através de uma nova plataforma digital para os gestores das PME. Promovido pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), o projeto pretende envolver mais de 600 empresas.

“Através do Bid4tenders, vamos trabalhar em prol de uma cultura e prática de cooperação na identificação e resposta a concursos públicos com especial impacto na Eurorregião Norte de Portugal / Galiza, bem como da observação das melhores práticas de procurement e estruturação de um guia operativo a ser usado pelas PME na resposta eficaz a concursos públicos”, explica ao ECO o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

Luís Miguel Ribeiro lembra que “todos os anos mais de 250 mil entidades da União Europeia gastam cerca de 14% do PIB na aquisição pública de bens e serviços. Em Portugal, por exemplo, foram movimentados mais de 12,5 mil milhões de euros em 182 contratos públicos, só em 2022. Mas a verdade é que as empresas ainda se deparam com diversas barreiras no acesso a estas oportunidades e ao conhecimento necessário para as aproveitar”.

As empresas ainda se deparam com diversas barreiras no acesso a estas oportunidades [na contratação pública] e ao conhecimento necessário para as aproveitar.

Luís Miguel Ribeiro

Presidente da AEP

Além de estabelecer uma relação de proximidade e apoiar em termos técnicos mais de 600 empresas e “garantir que, no mínimo, 90 empresas inovem a nível da organização e capacidade de negócio ao participarem e ganharem concursos públicos”, a organização persegue com este projeto os seguintes objetivos:

  • Produzir uma visão holística sobre a contratação pública a nível regional, transfronteiriço, europeu e internacional;
  • Aumentar a literacia das empresas da região transfronteiriça no âmbito do public procurement, levando-as a adotar esta prática comercial;
  • Aumentar a participação das PME em concursos públicos, e na sequência desta capacitação, aumentar também a percentagem de concursos públicos ganhos por PME, sobretudo estabelecendo cooperações à medida;
  • Promover um ambiente de negócios favorável e os benefícios em unir esforços entre empresas, estabelecendo as já mencionadas parcerias empresariais, para responderem de forma mais efetiva e robusta a estas oportunidades de negócio consubstanciadas no public procurement;
  • Apoiar o crescimento e a recuperação económica das PME;
  • Definir uma estratégia conjunta operativa que influencie os processos de tomada de decisão de decisores políticos e entidades públicas da área de cooperação com vista à simplificação processual e a concursos mais resilientes e sustentáveis;
  • Promover a acessibilidade a pessoas com incapacidades, a igualdade de oportunidades, a não discriminação, o desenvolvimento sustentável e a igualdade entre mulheres e homens;

Agendada para esta sexta-feira em Leça da Palmeira (Matosinhos), a sessão de lançamento direcionada a gestores e empresários do Norte de Portugal e Galiza conta com a presença da Comissária Europeia da Política de Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, e dos presidentes das Câmaras de Comércio e Indústria do Arco Atlântico (Norte de Portugal, Galiza, Astúrias, Cantábria, Burgos, Navarra, País Basco e Nova Aquitânia), da Junta de Galiza e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Este projeto transfronteiriço é liderado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) e integra a Confederación de Empresarios de Galicia (CEG) e a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL). O IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação e o Instituto Galego de Promoção Económica (IGAPE) juntam-se também ao projeto enquanto parceiros estratégicos.

O Bid4tenders é um projeto cofinanciado pela União Europeia através do Programa Interreg VI-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027 com um custo total elegível de 585 mil euros, cofinanciado a 75%.

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Alemanha apoia acordo de comércio livre com Mercosul

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2024

Macron garantiu que ia impedir a ratificação do acordo de comércio livre com o Mercosul nas condições atuais, uma posição secundada pelo primeiro-ministro irlandês.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, declarou esta quinta-feira apoio ao acordo de comércio livre entre a União Europeia (UE) e o Mercosul e o processo para concluir as negociações, contrariando os seus homólogos francês e irlandês.

Sou apologista dos acordos de livre comércio, também do acordo do Mercosul”, afirmou Scholz, na conferência de imprensa após a cimeira europeia extraordinária, realizada esta quinta para aprovar a ajuda financeira 50 mil milhões de euros à Ucrânia e no mesmo dia que agricultores de vários países europeus se manifestaram em Bruxelas.

Apesar do acordo alcançado em 2019, a UE e o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) continuam em negociações sobre um texto que reforce compromissos ambientais. Na semana passada, o presidente francês, Emanuel Macron, garantiu que ia impedir a ratificação nas condições atuais, uma posição secundada esta quinta pelo primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, que afirmou que o “tratado comercial não pode ser ratificado na sua atual forma”.

“Não podemos ter uma situação em que impomos regulamentos ambientais aos agricultores (europeus) e permitimos importações de países que não as têm”.

Por seu lado, Scholz lamentou que, em traços gerais, os acordos de livre comércio demorem a concluir-se e escusou-se a avançar uma data para o Mercosul. “Dizer quando é que se pode concluir um acordo que penso ter sido negociado há 20 anos é sempre arrojado”, rematou.

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PCP defende que é preciso “acabar com ditadura da grande distribuição”

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2024

O líder comunista afirma que a grande distribuição "aperta os rendimentos aos agricultores", e assim vai continuar a haver "mais explorações encerradas, menos produção alimentar".

O secretário-geral do PCP saudou esta quinta-feira a “justa luta” dos agricultores, defendendo que é preciso “acabar com a ditadura da grande distribuição” e acusando PS e a direita de serem responsáveis pela concretização da Política Agrícola Comum.

“O que os agricultores precisam hoje, e em particular os pequenos e médios agricultores, é que o seu rendimento, fruto das suas produções, aumente. Para isto acontecer é preciso, desde logo, acabar com uma questão central, que é a ditadura da grande distribuição”, defendeu Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas na sede nacional do PCP, em Lisboa.

Para o líder comunista, “enquanto não se acabar com a ditadura da grande distribuição”, que “aperta os rendimentos aos agricultores”, vai-se continuar a ver “mais explorações encerradas, menos produção alimentar”. “O que se está a passar hoje é uma luta justa dos agricultores e tem de ser também uma justa luta de toda a população, porque primeiro vão os agricultores e depois a seguir vamos nós”, advertiu.

Paulo Raimundo considerou que há um ponto comum que une os agricultores que estão em protesto na Europa, referindo-se à Política Agrícola Comum (PAC), criticando as consequências que teve em Portugal e notando que há responsáveis pela sua conceção política e pela sua concretização. “Bem podem vir agora com declarações, com vídeos enviados para as redações com toda a firmeza, mas são todos responsáveis: PS, PSD e CDS, como protagonistas desta PAC, e o Chega e Iniciativa Liberal como apoiantes”, criticou.

Para o secretário-geral do PCP, esses partidos “são todos cúmplices, cúmplices das 400 mil explorações agrícolas que foram à vida, pelo desprezo da agricultura familiar, por esta política de abandono da produção nacional e alimentar”. Sobre as medidas anunciadas pelo Governo, de apoios de mais de 400 milhões de euros aos agricultores, Paulo Raimundo considerou que a medida é importante mas não chega.

“O que é preciso é criar as condições para que os agricultores aumentem os seus rendimentos, nomeadamente fruto do trabalho que têm e com a venda dos seus produtos”, afirmou. O secretário-geral do PCP advertiu que se está perante uma situação em que “se está a esmifrar os agricultores, os pequenos produtores”.

Os agricultores estão esta quinta na rua com os seus tratores, de norte a sul, reclamando a valorização do setor e condições justas, num protesto que já bloqueou várias estradas de norte a sul. O protesto, organizado pelo Movimento Civil de Agricultores, decorre um dia depois de o Governo ter anunciado um pacote de mais de 400 milhões de euros, destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).

Segundo um comunicado divulgado na quarta-feira, os agricultores reclamam o direito à alimentação adequada, condições justas e a valorização da atividade.

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Revista Seguros & Cidadania da APS é convertida em newsletter

  • ECO Seguros
  • 1 Fevereiro 2024

A APS visa tornar a revista Seguros & Cidadania mais próxima dos seus leitores ao usar linguagem mais acessível e também quer "ser mais sustentável".

A revista Seguros & Cidadania da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) foi convertida em newsletter e passa a ser divulgada bimestralmente, invés de semestralmente, anunciou APS num comunicado enviado às redações.

A revista é editada pela APS que divulga informações e opiniões relacionados com a atividade seguradora para um público não especializado mas interessado no setor, refere a associação no seu site.

A associação visa que este formato, exclusivamente digital, proporcione “uma leitura mais fácil” e quer também ser “mais sustentável”.

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Novobanco tem rating de investimento pela primeira vez

Fitch passou a atribuir ao Novobanco um rating de "BBB-", o mesmo que atribui ao BCP. Analistas destacam recuperação nos últimos anos. Banco apresenta resultados de 2023 esta sexta-feira.

Pela primeira vez na sua história de quase uma década, o Novobanco passou a ter um rating de investimento por uma agência de notação de risco. O banco liderado por Mark Bourke deverá apresentar esta sexta-feira lucros antes de impostos de mais de 700 milhões relativos a 2023.

A Fitch passou a atribuir ao Novobanco um rating de “BBB-” com outlook “estável”, segundo anunciou esta quinta-feira. Coloca-o ao lado do BCP, por exemplo. Nas outras agências de rating, o Novobanco continua a ser avaliado como “investimento especulativo”, estando a um nível de sair de “lixo”.

“A 28 de abril de 2023, o Novobanco anunciou o objetivo de atingir a notação de Investment Grade a médio prazo. O rating anunciado hoje é um marco relevante, e confirma a trajetória positiva do perfil de crédito do Novobanco, atingindo antecipadamente a notação de Investment Grade”, refere a instituição em comunicado.

Para esta decisão, justifica a Fitch, contribuiu “a recuperação do modelo de negócio do banco, suportado numa boa rede de retalho e comercial em Portugal e reservas de capital satisfatórias“. “A capitalização melhorou significativamente em 2023, devido à elevada retenção de lucros e à boa rentabilidade antes de imparidades, beneficiando de uma sólida eficiência de custos e de taxas de juro significativamente mais elevadas”, explicaram os analistas.

Além disso, “os ratings também refletem a estabilidade do financiamento com depósitos e a melhoria da qualidade dos ativos”, apontam ainda, sublinhado, no entanto, que tem um balanço mais fraco em comparação com os pares nacionais com classificações da rating mais elevadas.

A Fitch nota ainda que todo o setor bancário português “registou progressos significativos desde 2016”, está mais resiliente aos choques, reduziu o risco e reforçou a sua capitalização. “A rentabilidade também melhorou devido à forte recuperação económica, à reestruturação do modelo de negócio e às taxas de juro mais elevadas. Tudo isto deverá sustentar um desempenho resiliente face ao abrandamento económico em 2024”, observa.

O Novobanco registou lucros de 640 milhões de euros até setembro, uma subida de quase 50% em comparação com o mesmo período do ano passado, com a margem a duplicar à boleia da subida das taxas de juro. Amanhã o banco dá o pontapé de arranque da temporada de resultados nos principais bancos nacionais.

(Notícia atualizada às 16h48)

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Tem tensão arterial elevada? Infarmed alerta para os riscos destes medicamentos

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2024

O Infarmed pede aos doentes para não tomarem estes medicamentos – usados para aliviar os sintomas de constipação e gripe – se tiverem tensão arterial elevada ou doença renal.

O Infarmed recomenda aos doentes com hipertensão e doença renal para não tomarem medicamentos com pseudoefedrina, usados para aliviar os sintomas de constipação e gripe, como dores de cabeça, febre e dor, rinite alérgica ou rinite vasomotora.

A recomendação consta de uma circular informativa, publicada no site do Infarmed, sobre “Novas medidas para minimizar o risco de efeitos indesejáveis graves” dos medicamentos com pseudoefedrina, nomeadamente o Actifed, Aerinaze, Aspirina Complex, Cegrinaso, Claridon, Dinaxil, Grinhals, Holsigrip e o Sinutab II.

O Infarmed pede aos doentes para não tomarem estes medicamentos se tiverem tensão arterial elevada grave ou não controlada (não tratada ou resistente ao tratamento), doença renal aguda grave (súbita) ou doença crónica renal (de longa duração) ou insuficiência renal, porque são fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome de encefalopatia posterior reversível (SEPR) e da síndrome de vasoconstrição cerebral reversível (SVCR).

A SEPR e a SVCR são doenças raras que podem envolver a diminuição do fornecimento de sangue ao cérebro, podendo causar complicações graves e potencialmente fatais. A autoridade nacional do medicamento apela ainda ao doentes para pararem “imediatamente de utilizar” estes medicamentos e procurarem “assistência médica urgente” se desenvolver sintomas destas síndromes, tais como dor de cabeça intensa de início súbito, sensação de enjoo, vómitos, confusão, convulsões e alterações da visão.

Recomenda também aos profissionais de saúde que aconselhem os doentes a interromper imediatamente a utilização destes medicamentos e procurar tratamento imediato se desenvolverem estes sintomas. O Comité de Medicamentos de Uso Humano da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) adotou as recomendações do Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância, sobre as novas medidas para minimizar os riscos de desenvolvimento destas síndromes.

As recomendações surgem na sequência de uma análise de todos os dados disponíveis, incluindo dados de segurança pós-comercialização, a qual conclui que a pseudoefedrina está associada a riscos de SEPR ou SVCR. Durante a revisão, o Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância consultou um grupo de peritos, representantes dos doentes e dos profissionais de saúde.

Segundo o Infarmed, não foram notificados casos fatais de SEPR ou SVCR, e a maioria dos casos resolveu-se após a interrupção do medicamento e tratamento adequado. Com um diagnóstico e tratamento imediatos, os sintomas de SEPR e SVCR geralmente desaparecem, adianta o Infarmed. “Os riscos de SEPR ou SVCR devem ser considerados juntamente com outros riscos associados aos medicamentos que contêm pseudoefedrina, incluindo acontecimentos cardiovasculares ou isquémicos”, salienta.

Recordando ainda a importância de notificar ao Sistema Nacional de Farmacovigilância quaisquer suspeitas de reações adversas, em particular reações graves ou não identificadas previamente na informação do medicamento, diretamente através do Portal RAM.

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Subsídio de 203 mil euros? São João da Madeira era o “centro da vida” de Pedro Nuno Santos

Durante dez anos, Pedro Nuno Santos recebeu 203 mil euros de ajudas do Parlamento, apesar de ter casa e morar em Lisboa. PS alega que São João da Madeira era “o centro da sua vida pessoal e familiar”.

Apesar de ser dono de uma casa em Lisboa e de ali ter morado quando era apenas deputado do PS, entre 2005 e 2015, Pedro Nuno Santos recebeu quase 203 mil euros em abonos de deslocação e ajudas de custo durante esse período, por ter declarado à Assembleia da República uma morada a cerca de 285 quilómetros, em São João da Madeira (distrito de Aveiro).

Em reação à notícia avançada pela revista Sábado, o PS sustenta que estas ajudas do Parlamento são atribuídas “em função do local onde o deputado reside e tem o centro da sua vida pessoal e familiar”.

“Ora, o centro da vida do [atual] secretário-geral do PS, durante o período em causa, era em São João da Madeira”, garante o partido, acrescentando que o atual líder cumpriu a lei e teve um “comportamento ético e de transparência (…) total e irrepreensível”.

Na mesma nota, o partido alude igualmente a uma outra notícia, publicada na véspera pelo Correio da Manhã, que revelava que Pedro Nuno Santos paga apenas 143 euros de IMI por uma casa em Montemor-o-Novo que lhe custou meio milhão de euros.

“O valor é determinado pela Autoridade Tributária e cabe ao contribuinte efetuar o seu pagamento, o que sempre aconteceu”, contesta o comunicado, emitido pelo gabinete de imprensa sobre a “falsidade das insinuações que têm estado a ser produzidas” contra o sucessor de António Costa e candidato a primeiro-ministro.

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