UE preparada para reagir “com firmeza” a restrições aduaneiras de Trump

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

“Há quem diga que as penalizações aduaneiras aplicadas pela UE são superiores às existentes para as importações para os EUA, mas as evidências demonstram que isso é falso”, disse o comissário europeu.

A União Europeia (UE) declarou esta quarta-feira que não há “nenhuma justificação” para a aplicação de penalizações aduaneiras equacionadas pelo Presidente, Donald Trump, e anunciou que está preparada para reagir com “firmeza e rapidez”.

“Há quem diga que as penalizações aduaneiras aplicadas pela UE são superiores às existentes para as importações para os EUA, mas as evidências demonstram que isso é falso”, disse o comissário europeu para o Comércio, Maroš Šefčovič, em Washington, onde tem em agenda reuniões com o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, com o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, e com o principal conselheiro económico de Trump, Kevin Hassett.

O comissário europeu acrescentou que a União Europeia é “uma das economias mais abertas do mundo” e que “mais de 70% das importações entram sem serem tributadas”. No entanto, face à possibilidade de a Casa Branca ‘apertar’ com restrições aduaneiras “sem nenhuma justificação”, o representante do executivo comunitário referiu que Bruxelas está preparada para reagir com “firmeza e rapidez”.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, estimou na terça-feira que a nova taxa sobre os automóveis que tenciona impor à União Europeia a partir de 2 de abril será de cerca de 25%. Trump acrescentou que, no caso dos semicondutores e dos produtos farmacêuticos, as tarifas serão de 25% ou mais “e vão aumentar muito substancialmente ao longo do ano”.

“A União Europeia tem sido muito injusta para connosco. Temos um défice de 350 mil milhões de dólares. Não aceitam os nossos automóveis, não aceitam os nossos produtos agrícolas, não aceitam quase nada, aceitam muito pouco. Vamos ter de corrigir isso e vamos fazê-lo. Não tenho dúvidas”. Não tenho dúvidas sobre isso”, afirmou em Mar-a-Lago, no âmbito de uma cerimónia de assinatura do decreto-lei e tem repetido ao longo de várias intervenções.

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João Ribeiro, da SaTG, é jurado na ronda final dos Effie Awards em Nova Iorque

  • + M
  • 19 Fevereiro 2025

Os Effie Awards, que reconhecem as pessoas, marcas e agências com o marketing "mais eficaz do mundo", entram na ronda final entre 4 e 6 de março, com a votação dos casos que chegaram a shortlist.

João Ribeiro, co-fundador e diretor-geral da Stream and Tough Guy (SaTG), será jurado na ronda final dos Effie Awards em Nova Iorque, em representação da Associação Portuguesa de Agências de Publicidade (APAP).

Ter a possibilidade de ser jurado na ronda final dos Effie Awards nos EUA é o ponto alto da carreira de quem trabalha em planeamento estratégico há mais de 20 anos, pelo que agradeço à APAP esta oportunidade e espero contribuir ativamente com o meu critério nas discussões de avaliação dos casos e ganhar mais conhecimento sobre os Effies de forma a poder aplicá-lo em Portugal”, diz João Ribeiro, citado em comunicado.

Os Effie Awards, que avaliam e reconhecem “as pessoas, marcas e agências por trás do marketing mais eficaz do mundo”, entram na ronda final entre os dias 4 e 6 de março, com a votação presencial dos casos que chegaram a shortlist.

João Ribeiro “esteve envolvido em 97 casos vencedores nos Prémios Eficácia, onde se destacam quatro Grandes Prémios”. Foi também “distinguido como o melhor diretor de estratégia pelo Clube da Criatividade de Portugal em 2020, 2021, 2022 e 2024”, refere-se em nota de imprensa.

Este ano, os Prémios à Eficácia, organizados pela Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) passam pela primeira vez a Effie Awards Portugal, depois de Portugal se ter juntado à rede global Effie Worldwide, que abrange 125 países.

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Vasp tem “papel essencial” na difusão da informação e da cultura portuguesa

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

Numa altura em que a imprensa vive "dificuldades enormes", Marco Galinha lembrou ainda que "o digital é muito importante, mas a monitorização hoje da imprensa escrita é fundamental".

O presidente do Conselho de Administração da Vasp, Marco Galinha, destacou o “papel essencial” da distribuidora na difusão da informação e da cultura portuguesa e realçou a importância da imprensa escrita. A Vasp “desempenha um papel essencial na difusão da informação, da língua e da cultura portuguesas“, afirmou Marco Galinha, presidente do conselho de administração da Vasp, na cerimónia de abertura do 50.º aniversário da empresa, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, realçando ainda “a missão” da empresa, detida pelo grupo Bel, de “garantir a distribuição de jornais e revistas a todo o território nacional”.

O também fundador e CEO do grupo Bel recordou os “desafios e oportunidades” da Vasp ao longo das suas cinco décadas de história e os “seus líderes visionários” que deixaram a sua “marca”, apontando que a empresa se reinventou “continuamente para responder às exigências do mercado”.

Apesar de sublinhar que a venda de jornais e revistas “tem vindo a diminuir”, Marco Galinha prometeu honrar o “legado” da distribuidora e “construir um futuro sustentável”, nomeadamente através da “diversificação e inovação”.

Olhamos para o futuro com responsabilidade e entusiasmo, apostando na tecnologia e eficiência”, garantiu o presidente do conselho de administração da Vasp, dando nota que está agora a apostar em “sistemas avançados de rastreamento e otimização de rotas”, uma vez que percorre “mais de 10 milhões de quilómetros por ano para ligar fornecedores a clientes”.

Numa altura em que a imprensa vive “dificuldades enormes”, Marco Galinha lembrou ainda que “o digital é muito importante, mas a monetização hoje da imprensa escrita é fundamental” e prometeu “dar o apoio com o diálogo” e apresentar soluções.

Por fim, enalteceu o “compromisso” da Vasp com “a sociedade e a democracia portuguesa” e realçou que a empresa tem hoje “níveis de qualidade próximos de 100%”, fruto do “trabalho enorme” da equipa atual e passada.

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Parlamento aprova nova audição a ex-governante Hernâni Dias devido a declarações contraditórias

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

O pedido de audição surge depois de a Entidade para a Transparência ter contrariado o antigo governante, que disse no parlamento ter o aval deste órgão para a constituir duas empresas.

O parlamento aprovou esta quarta-feira, com os votos contra do PSD, a audição ao ex-secretário de Estado Hernâni Dias, solicitada pelo BE, devido a afirmações contraditórias do antigo governante sobre a criação de duas empresas.

A audição ao ex-secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território foi aprovada esta tarde pela comissão de Poder Local e Coesão Territorial da Assembleia da República, segundo confirmou à agência Lusa o presidente da comissão, Bruno Nunes (Chega).

O pedido de audição a Hernâni Dias foi feito pelo BE e surge depois de a Entidade para a Transparência ter contrariado o antigo governante, que disse no parlamento ter o aval deste órgão para a constituição de duas empresas.

Em 4 de fevereiro, durante uma audição parlamentar, o ex-secretário de Estado rejeitou qualquer conflito de interesses na constituição de duas empresas, dizendo ter contactado previamente a Entidade para a Transparência para perceber se a sua posição como governante permitia a atividade.

Hernâni Dias acrescentou ainda que a resposta da Entidade para a Transparência foi afirmativa, com algumas condições. Contudo, um dia depois, a Entidade para a Transparência negou ter dado qualquer aval a Hernâni Dias antes da constituição de empresas, ao contrário do que tinha sido assegurado pelo ex-governante no parlamento.

Foi-nos respondido em comissão pelo ex-secretário de Estado, Hernâni Dias, de que teria obtido um parecer favorável da Entidade da Transparência. A Entidade da Transparência vem agora dizer que não deu esse parecer e nem sequer entende que tenha competência para dar esse tipo de pareceres de forma prévia. Parece-me que, intencionalmente ou não, o ex-secretário de Estado mentiu nos esclarecimentos que prestou à comissão e que, por essa mesma razão, vale a pena voltar a ouvir o ex-secretário de Estado”, justificou em 6 de fevereiro, em declarações aos jornalistas, a deputada bloquista Joana Mortágua.

Uma vez que Hernâni Dias já não é governante, a sua presença no parlamento não é obrigatória e será enviado um convite para nova audição.

Em 28 de janeiro, Hernâni Dias demitiu-se do cargo de secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, depois de ter sido noticiado pela RTP que criou duas empresas imobiliárias já enquanto governante e responsável pelo recém-publicado decreto que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, a polémica lei dos solos.

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Remessas de emigrantes atingem novo recorde e ascendem a 4,3 mil milhões de euros em 2024

Remessas dos emigrantes portugueses crescem 4,4% no ano passado face a 2023. Valor enviado por emigrantes na Suíça e França representa 52,2% do valor total recebido em território luso.

As remessas dos emigrantes portugueses alcançaram o valor mais elevado de sempre em 2024, ascendendo a 4,3 mil milhões de euros, de acordo com os dados publicados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP). Este quadro resulta de um crescimento de 4,4% face ao ano anterior.

A contribuir para esta evolução estiveram sobretudo os emigrantes portugueses na Suíça, com 1.135,18 milhões de euros enviados para Portugal, e em França, com 1.108,96 milhões de euros. No total, as remessas oriundas dos dois países representaram 52,2% do valor total recebido em território luso.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Na lista seguem-se as remessas de emigrantes portugueses no Reino Unido (718,8 milhões de euros), Angola (314 milhões de euros) e Estados Unidos (249,9 milhões de euros).

Por outro lado, os imigrantes em Portugal enviaram para fora do país 845 milhões de euros em 2024, uma subida de 5,8% face ao ano anterior. A contribuir para esta evolução estiveram sobretudo os imigrantes brasileiros a viver em Portugal, com 398,6 milhões de euros, seguidos pelos imigrantes chineses, com 45,3 milhões de euros.

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Keep it Real assume comunicação digital da Arcádia

  • + M
  • 19 Fevereiro 2025

A agência fica encarregue da criatividade, estratégia e gestão das redes sociais da marca chocolateira que pretende "manter-se atual e criar, manter e estreitar a sua ligação com os consumidores".

A Keepit Real é agora responsável pela comunicação digital da Arcádia, substituindo a Adagietto. A agência fica encarregue da criatividade, estratégia e gestão das redes sociais (Instagram, Facebook, TikTok e LinkedIn) da marca de chocolates.

Com esta aposta, a Arcádia pretende “manter-se atual e criar, manter e estreitar a sua ligação com os consumidores através de conteúdos criativos e campanhas de comunicação inovadoras que promovam a marca e reforcem o seu posicionamento no mercado“, refere-se em nota de imprensa.

Este novo desafio é um reflexo do compromisso da Keep it Real em criar experiências autênticas e envolventes nas redes sociais, alinhadas com os valores e a história de marcas icónicas. A Arcádia, com mais de 90 anos de tradição, mantém-se fiel à qualidade e ao sabor inconfundível que a tornaram uma referência no setor de chocolates, e agora, com o apoio da Keep it Real, vai continuar a conquistar o público digital com conteúdos inspiradores e inovadores”, diz João Pedro Ferreira, CEO da Keep it Real, citado em comunicado.

“Estamos muito entusiasmados com a oportunidade de trabalhar com uma marca tão icónica como a Arcádia. Queremos não só reforçar a sua presença digital, mas também criar uma comunicação mais próxima e emocional com os seus seguidores/consumidores“, acrescenta.

Já Rute Pinheiro, marketing manager da Arcádia, refere que a marca sabe que gerir redes sociais “não é só publicar conteúdos”, mas sim “criar ligações genuínas e partilhas que fazem sentido”, pelo que foi percetível que a Keep it Real seria o “parceiro certo”.

A Keep it Real destacou-se pela sua abordagem criativa, autêntica e super alinhada com os nossos objetivos. Estamos entusiasmados por trazer uma nova energia às redes da Arcádia e criar ainda mais proximidade com quem nos acompanha. É acima de tudo uma parceria, é sobre contar a nossa história de forma real e impactante – sempre com um toque especial“, acrescenta.

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EIOPA cria grupo consultivo para guiar políticas partilha de dados

  • ECO Seguros
  • 19 Fevereiro 2025

As conclusões do grupo vão apoiar o futuro trabalho do supervisor em matéria de partilha de dados e os seus esforços para enfrentar desafios e oportunidades emergentes no contexto de digitalização.

A Autoridade Europeia de Supervisão de Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) anunciou esta terça-feira a criação o seu grupo consultivo de peritos para a utilização e partilha de dados no setor segurador, sendo já conhecidos os seus membros.

A necessidade de responder às complexidades do uso de dados pessoais no setor segurador aliada aos potenciais fortes impactos sociais fez com que a EIOPA criasse este grupo.

Entre as candidaturas apresentadas ao convite lançado pela EIOPA em dezembro do ano passado foram nomeados 26. Entre estes, William Vidonja, head of conduct of business da Insurance Europe, Simon Hatzesberger, manager na Deloitte e Alejandra Fernandez, actuarial valuation director da VidaCaixa.

De acordo com a EIOPA, as conclusões deste grupo vão apoiar o futuro trabalho do supervisor em matéria de partilha de dados e os seus esforços para enfrentar desafios e oportunidades emergentes no contexto de digitalização.

Além disso, as resoluções servirão de base para a “reflexão coletiva sobre a forma de otimizar, com dados, o impacto positivo dos seguros em benefício da economia e da sociedade, tendo simultaneamente em conta a necessidade de uma utilização ética dos dados.”.

Segundo o regulador dos seguros europeu, o grupo consultivo de peritos é composto por peritos “de alto nível” com diversas experiências e formações, como o setor segurador, o meio académico, as associações de consumidores e as organizações de partes interessadas.

Espera-se que conclua o seu trabalho num ano, ou seja, em março de 2026.

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“Unicórnio” português de cuidados de saúde reforça presença nacional

  • ECO Seguros
  • 19 Fevereiro 2025

O programa de tratamento da Sword Health pode ser disponibilizado gratuitamente ou o cliente pagar parte do tratamento, conforme as condições da apólice do seguro do paciente.

O “unicórnio” português Sword Health revelou que está a reforçar a sua presença em Portugal. Segundo comunicado enviado pela empresa, após testemunhar forte procura pelos seus serviços, a empresa na área de artificial intelligence care cobre atualmente mais de 90% das seguradoras privadas que atuam no país na área da saúde.

Entre as seguradoras e planos de saúde com os quais a Sword já estabeleceu parceria encontram-se a Multicare, Médis, Advancecare, Allianz, entre outras. A empresa prevê que vai tratar um total de 250 mil portugueses ao longo dos próximos cinco anos.

“Queremos criar acesso às nossas soluções também em Portugal, aumentando o acesso dos portugueses aos cuidados de saúde de que precisam, onde e quando precisam. Agora, mais de 90% das seguradoras privadas passam a disponibilizar a nossa solução inovadora de tratamento da dor física reabilitação”, afirma André Eiras dos Santos, Diretor de Expansão da Sword Health.

O programa de tratamento da Sword pode ser disponibilizado gratuitamente ou o cliente pagar parte do tratamento, consoante as condições da apólice do seguro do paciente.

A solução da plataforma de prestação de cuidados de saúde que recorre a inteligência artificial da Sword que está disponível no país é o Thrive, destinado ao tratamento de patologias músculo-esqueléticas, que podem ser uma lombalgia, uma entorse, uma lesão meniscal ou a recuperação após a colocação de uma prótese de anca.

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Jerónimo Martins entra na Eslováquia com a Biedronka a 5 de março

A entrada da Biedronka na Eslováquia é o primeiro passo de internacionalização dado pela insígnia polaca Biedronka, que tem sido o motor do crescimento das vendas do grupo Jerónimo Martins.

O grupo Jerónimo Martins, que fechou o ano passado com vendas de 33,5 mil milhões de euros, vai abrir a primeira loja da Biedronka na Eslováquia no dia 5 de março, confirmou ao ECO fonte oficial da retalhista portuguesa.

A entrada da Biedronka na Eslováquia, que foi inicialmente noticiado pela imprensa local, é o primeiro passo de internacionalização com a marca de retalho alimentar polaca do grupo Jerónimo Martins, que detém os supermercados Pingo Doce.

A intenção de avançar para a Eslováquia com a Biedronka já tinha sido noticiada em 2023, sendo que grupo da família Soares dos Santos pretendia abrir a primeira loja na Eslováquia até ao final do ano passado, mas acabou por adiar esta inauguração para o primeiro trimestre de 2025.

O grupo está atualmente presente em três países: Portugal, com marcas como o Pingo Doce e o Recheio; na Polónia com a Biedronka e a Hebe (saúde e beleza); e na Colômbia, com as lojas Ara. Além da Eslováquia, já foi também referida a possibilidade de entrar na Roménia, mas, para já, essa hipótese ainda não está à vista.

As vendas da Jerónimo Martins cresceram 9,3% em 2024, atingindo 33,5 mil milhões de euros. O grande motor de crescimento do grupo Jerónimo Martins continua a ser a Biedronka. A insígnia polaca faturou o equivalente a 23,6 mil milhões de euros no ano passado, uma subida de 9,6% em termos homólogos, passando a pesar 70,4% no volume de negócios global da companhia.

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Governo avalia transferência das gares e estações de transportes da IP para as áreas metropolitanas

Governo pretende passar a gestão de gares intermodais de transportes da IP para as áreas metropolitanas. Pinto Luz desafia ainda autarcas a dificultarem a entrada de carros particulares nas cidades.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, anunciou esta esta quarta-feira, no Porto, que o Governo está a avaliar a transferência da gestão de estações e gares intermodais de transportes da Infraestruturas de Portugal (IP) para a Área Metropolitana de Lisboa (AML). Um modelo de gestão que poderá vir a ser replicado no resto do país.

“Nós, no caso de Lisboa, estamos — e aqui no Porto temos que pensar nisso — a avaliar a transferência de alguns equipamentos que hoje estão do lado da Infraestruturas de Portugal (IP), nomeadamente grandes estações, grandes gares intermodais, para gestão metropolitana”, afirmou o ministro, durante a tomada de posse do Conselho de Administração da Transportes Metropolitanos do Porto (TMP) que qualificou de “momento histórico”. Será esta equipa a responsável pela gestão da rede de transportes metropolitanos Unir e o sistema de bilhética Andante.

Numa cerimónia, que aconteceu na sede da Área Metropolitana do Porto (AMP), Miguel Pinto Luz considerou que a IP “é uma empresa muito grande”, fazendo uma alusão a um “navio-almirante das infraestruturas“. Aliás, frisou, a IP “faz um grande trabalho, mas tem de se focar no que tem de fazer. Não tem que fazer tudo e em todos os momentos”, diz, sublinhando que a AML, por exemplo, pode “fazer bem” algum do trabalho que está a cargo da IP.

Nós, no caso de Lisboa estamos — e aqui no Porto temos que pensar nisso — a avaliar a transferência de alguns equipamentos que hoje estão do lado da IP, nomeadamente grandes estações, grandes gares intermodais, para gestão metropolitana.

Ministro das Infraestruturas e da Habitação

Miguel Pinto Luz

Miguel Pinto Luz assinalou ainda que “os Transportes Metropolitanos de Lisboa [TML], são tecnologicamente muito avançados, com dados permanentes em tempo real, e informação em tempo real”. E entende mesmo que a TML “vai liderar a questão da bilhética”, uma vez que está “tecnologicamente à frente das próprias empresas públicas”.

A este propósito, o ministro destacou existir um grande esforço no sentido de modernizar os transportes, desde à CP, Metro de Lisboa, Transtejo. Trata-se, pois, de um “mercado tão concorrencial que tem de servir os cidadãos”.

O ministro voltou a referir que “nas próximas semanas o Governo anunciará um grande pacote de investimentos rodoviários”. Isto, num país que tem das emissões de dióxido de carbono mais altas da União Europeia, apontou.

A finalizar, Pinto Luz deixou ainda um recado aos municípios: “É preciso coragem dos autarcas” para seguirem o exemplo de outras cidades europeias que fecham ao trânsito ao veículo individual e dão “primazia ao transporte público”.

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Portugal adere à iniciativa para o escudo antimíssil europeu

Ministério da Defesa Nacional confirma ao ECO a adesão de Portugal ao Sky Shield que tem como objetivo promover o fortalecimento de capacidades europeias de defesa aérea.

Portugal aderiu à iniciativa European Sky Shield, uma proposta criada pelo chanceler alemão Olaf Scholz em 2022 para criar um futuro escudo antimíssil continental, confirma ao ECO o Ministério da Defesa Nacional.

“Portugal aderiu recentemente ao Sky Shield, com o objetivo de fortalecer o pilar europeu da NATO”, afirma ao ECO fonte oficial do Ministério da Defesa Nacional, sem mencionar qual o gasto para o país.

“Trata-se de uma iniciativa da Alemanha lançada em 2022, com o objetivo de promover o fortalecimento de capacidades europeias de defesa aérea de curto, médio e longo alcance, levando as nações participantes a adquirir em conjunto os equipamentos”, detalha o Ministério da Defesa Nacional.

Portugal aderiu recentemente ao “Sky Shield”, com o objetivo de fortalecer o pilar europeu da NATO.

 Ministério da Defesa Nacional

 

Liderado pela Alemanha, este sistema de proteção antimíssil, que surgiu como resposta à invasão russa da Ucrânia, foi concebido com o objetivo de “criar um sistema europeu de defesa aérea e antimísseis através da aquisição comum de equipamentos de defesa aérea e mísseis pelas nações europeias”.

24 países europeus já aderiram a esta iniciativa, sendo Portugal e a Albânia os mais recentes. Para já, países como Espanha, França ou Itália não mostraram interesse em fazer parte desta iniciativa.

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IP lança concurso de 150 milhões para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde para quatro vias

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

O contrato terá uma duração de 1.385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029.

A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quarta-feira o concurso público para o alargamento da Linha do Minho de duas para quatro vias no troço entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), com um preço base de 150 milhões de euros.

De acordo com o anúncio, publicado em Diário da República (DR), em causa está a passagem do troço entre Contumil e Ermesinde para quatro vias, permitindo resolver um ‘garrote’ na operação ferroviária a norte do rio Douro, aumentando a capacidade do eixo que recebe comboios das linhas do Minho e do Douro.

As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1.385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029. O preço tem um fator de ponderação de 50% na avaliação das propostas, e a qualidade também 50%. O total da obra pode custar até 219,5 milhões de euros entre 2025 e 2029, segundo uma portaria publicada em DR em novembro.

A portaria do Governo, assinada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, estabelece que haverá um “financiamento máximo nacional de 90% do montante global dos contratos”.

Em causa estão, no máximo, 26,3 milhões de euros em 2025, 37,5 milhões em 2026, 55,6 milhões em 2027, 58 milhões em 2028 e 42 milhões em 2029, mas estes “encargos orçamentais podem ser repartidos de forma diferente” ao longo dos anos, desde que não ultrapassem o orçamentado e sejam repartidos por diferentes componentes da obra.

A obra compreende a passagem do troço da Linha do Minho de duas para quatro linhas, incluindo a execução e fiscalização da obra, a aquisição de carril e travessas polivalentes, a instalação de telecomunicações e sinalização e a realização de testes e certificações. Haverá também lugar à beneficiação das coberturas das plataformas na estação de Ermesinde.

Em novembro de 2023, a IP já tinha encomendado um estudo de procura e uma análise custo-benefício para a ampliação da Linha do Minho entre Contumil e Ermesinde. O projeto de alargamento da Linha do Minho de duas para quatro vias entre as estações de Contumil e Ermesinde teve um parecer favorável condicionado da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em maio de 2023.

A obra obrigará à demolição de 21 casas e aumentará a capacidade de estacionamento em Rio Tinto, no concelho de Gondomar, distrito do Porto. Em março de 2023, a Lusa noticiou que o projeto deveria avançar em 2024 e custar 120 milhões de euros, segundo fonte da IP, responsável pelo projeto.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto, que esteve em consulta pública entre 20 de março e 03 de maio de 2023, prevê a demolição de 88 edifícios ao longo do traçado, dos quais 21 habitações atualmente em uso. A freguesia de Rio Tinto vai também ganhar 144 lugares de estacionamento e uma ligação pedonal entre a estação de comboios e a de Campainha, do Metro do Porto, segundo o EIA.

Segundo o estudo, “uma vez que o parque de estacionamento atual tem uma capacidade para 120 viaturas ligeiras, existirá um acréscimo de 144 lugares de estacionamento”. No âmbito da construção do novo parque de estacionamento, “será feita também a melhoria da acessibilidade rodoviária ao mesmo, através de uma nova ligação entre a Rua Padre Joaquim Neves e a Rua Garcia da Orta”.

Segundo a IP, “está também prevista a melhoria das condições de conforto e acessibilidade” nas estações de Rio Tinto e no apeadeiro de Palmilheira/Águas Santas (Maia), sendo criadas “novas interfaces rodoferroviárias na sua vizinhança, beneficiando a mobilidade das populações e promovendo a utilização dos transportes públicos”.

Em fevereiro de 2020, após uma consulta pública em outubro de 2019, a APA declarou a não conformidade de um anterior projeto de execução para a ampliação das linhas do troço, que se baseava numa Declaração de Impacto Ambiental (DIA) emitida em 2009.

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