Jardim Zoológico celebra 141 anos com visitas gratuitas

  • Lusa
  • 26 Maio 2025

No 141.º aniversário, o Jardim Zoológico terá visitas guiadas gratuitas, entrada gratuita para aniversariantes e um fim de semana dedicado ao Dia da Criança com atividades educativas para famílias.

O Jardim Zoológico de Lisboa vai assinalar, na quarta-feira, o 141.º aniversário com visitas guiadas gratuitas, entrada gratuita para aniversariantes e um fim de semana dedicado ao Dia da Criança com atividades educativas para toda a família. A celebração marcará o quase um século e meio desde a inauguração, em 1884, do primeiro parque com fauna e flora da Península Ibérica.

Para assinalar a data, segundo um comunicado divulgado pelo Jardim Zoológico de Lisboa, convida-se o público a conhecer as novas crias que surgem dos programas de reprodução e a participar em visitas guiadas limitadas com sessões às 11:30 e às 15:00, sem necessidade de inscrição prévia.

Entre os nascimentos de animais mais recentes, destacam-se as três crias de canguru-de-parma, o macaco-aranha-da-colômbia, o bisonte-americano, a girafa-de-angola e o leão-africano, além de um novo koala cujo nome, “Kilupi”, foi escolhido através de uma votação pública.

A programação estende-se até ao fim de semana, nos dias 31 de maio e 01 de junho, com a iniciativa “Missão Planeta Terra” – um peddy paper que percorre diferentes ecossistemas e tem como objetivo envolver as crianças na causa da conservação da natureza.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Linha de Leixões supera 155 mil passageiros nos primeiros três meses após reabrir

  • Lusa
  • 26 Maio 2025

Apeadeiro do Hospital São João é o mais utilizado. "A tendência de procura tem sido crescente", indica a CP.

O número de passageiros na Linha de Leixões superou os 155 mil nos primeiros três meses após a reabertura em 9 de fevereiro, divulgou esta segunda-feira a CP à Lusa, sendo o apeadeiro do Hospital São João o mais utilizado.

Nos primeiros três meses de funcionamento do serviço a passageiros na Linha de Leixões (entre 9 de fevereiro e 9 de maio) foram registadas mais de 155 mil validações de títulos de transporte (155.072). A tendência de procura tem sido crescente”, pode ler-se numa resposta da CP – Comboios de Portugal à Lusa.

Na mesma resposta, a CP refere que das novas paragens, “o novo apeadeiro no Hospital de São João foi o local de maior procura, com o registo de quase 24 mil validações”, seguindo-se “as estações de São Gemil, com 12.628, e de Leça do Balio, com 10.651”.

“Nos dias de maior procura, ultrapassam-se as 2.500 validações. Os dados indicam que há mais passageiros a viajar nos dias de semana do que aos fins de semana. As faixas horárias com maior procura são as das 09:30 às 17:00 e a das 17:00 às 20:00”, refere ainda a transportadora.

A CP aponta ainda que “os títulos Andante representam 87% das validações no troço Campanhã-Leça do Balio”. O serviço de passageiros efetua paragem em Porto-Campanhã, Contumil, São Gemil, Hospital São João (novo apeadeiro) São Mamede de Infesta, Arroteia (novo apeadeiro) e Leça do Balio. Para já, ficou de fora a reabertura até Leixões.

Realizam-se “60 comboios nos dias úteis, 30 em cada sentido, com oferta de dois comboios por hora e por sentido nas horas de ponta da manhã e da tarde”, e “aos sábados, domingos e feriados realizam-se 34 comboios, 17 por sentido”. Em 5 de março entrou em funcionamento uma linha de autocarro da Unir, com uma frequência por hora, entre a estação de Leça do Balio e a Câmara de Matosinhos.

Hoje, a Lusa noticiou que a Infraestruturas de Portugal (IP) contratou a instalação de três dos seus abrigos-tipo nas estações de Leça do Balio e São Mamede de Infesta, na Linha de Leixões. De acordo com informação publicada no portal de contratação pública Base e consultada pela Lusa, a IP contratou à empresa José Pereira Remelhe & Filhos, por 282.182,50 euros, uma empreitada de “melhoria das condições de segurança e conforto” nas estações de Leça do Balio e São Mamede de Infesta, em Matosinhos (distrito do Porto), parte da Linha de Leixões.

Segundo os desenhos do concurso consultados pela Lusa, as intervenções mais relevantes são a instalação de dois abrigos-tipo de betão da IP (com espaço para máquina de venda automática) em São Mamede de Infesta e de um idêntico em Leça do Balio. A empreitada tem um prazo de 90 dias a contar de 22 de maio.

Em 12 de março, a IP já tinha adiantado que as estações de Leça do Balio e São Mamede de Infesta, na Linha de Leixões, iriam receber obras de beneficiação da sinalética, abrigos, mobiliário urbano, informação ao público e máquinas de venda e validação, segundo a Infraestruturas de Portugal.

Em 24 de fevereiro, a Lionesa alertou que a “falta de conforto e infraestruturas de acesso” na Linha de Leixões podem comprometer o sucesso da reativação, mostrando-se disponível para “criar condições” em Leça do Balio, estação próxima ao seu centro empresarial.

“O trajeto ainda carece de intervenção para garantir uma experiência de mobilidade mais eficiente e acessível”, considerando que, “sem um plano de investimento e requalificação que contemple estas necessidades, a linha corre o risco de não atingir o seu verdadeiro potencial como solução estruturante para a mobilidade da região”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Angola tem 100 jovens por cada 5 mais velhos

  • Lusa
  • 26 Maio 2025

O número de idosos terá crescido 46% entre 2014 e 2024, passando de 612.430 para 895.554 pessoas com 65 ou mais anos.

Angola tem aproximadamente 100 jovens por cada cinco idosos, proporção que não se alterou significativamente na última década, apesar do crescimento gradual da população com 65 ou mais anos, que terá atingido as perto de 900 mil pessoas em 2024.

Cálculos feitos pela Lusa com base no Relatório Temático sobre as Características dos Idosos em Angola, publicado recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), indicam que o número de idosos terá crescido 46% entre 2014 e 2024, passando de 612.430 para 895.554 pessoas com 65 ou mais anos.

“Estima-se que, num período de cerca de 10 anos, a população idosa poderá contar com aproximadamente mais 227.660 idosos, um crescimento de cerca de 3% por ano”, refere-se no estudo, que projeta para 2024 um total de 895.554 idosos.

Apesar deste aumento, os idosos continuam a representar uma fração reduzida da população angolana: apenas 2,4% em 2014 e com um índice de envelhecimento de 5%, o que significa que existiam 100 jovens por cada cinco idosos – proporção que terá subido ligeiramente para 5,8% em 2024.

O INE salienta que o relatório tem como principal fonte de dados os resultados definitivos do Censo Populacional de 2014, complementados por informações do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (2015-2016) e do Inquérito de Despesas e Emprego em Angola (2018-2019).

Segundo o Censo de 2014, da população residente com 65 ou mais anos de idade, 43,3% eram homens e 56,7% mulheres, sendo a área rural a que concentrava o maior número de idosos, refere o estudo. As províncias de Luanda e Huíla são as que, em termos absolutos, detinham o maior número de idosos, com 102.982 e 68.190, respetivamente, enquanto Cunene e Bengo são as províncias que apresentam maior proporção de idosos em relação à sua população total, com cerca de 4%.

O português (única língua oficial em Angola) é a língua mais falada na faixa etária com 65 anos ou mais (52,3%), seguido do umbundu e do kimbundu (línguas nacionais de origem africana), com 33,9% e 20,9%, respetivamente. A proporção de idosos com baixos níveis de escolaridade é elevada: mais de metade da população com 65 anos ou mais nunca frequentou a escola e apenas 2,8% completaram o II ciclo do ensino secundário, segundo o relatório.

A taxa de alfabetização entre os idosos era de apenas 26,9%, com acentuadas desigualdades entre áreas urbanas e rurais, e entre homens e mulheres. Do ponto de vista económico, 39,5% da população idosa encontrava-se empregada, sobretudo em atividades ligadas à agricultura, pesca e comércio informal, sendo a taxa de desemprego nesta faixa etária de 8%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

MBO na moda da Sonae. Dona do Continente vende MO e Zippy a consórcio de Pimentel e Oxy Capital

Consórcio formado por Francisco Pimentel, atual CEO da MO, e pelo Fundo Mercúrio da Oxy Capital compra as duas marcas de moda do grupo Sonae, que encaixa 20 milhões de euros com este negócio.

A Sonae fechou um acordo para a venda dos negócios de moda MO e Zippy a um consórcio composto por Francisco Pimentel, atual CEO da MO, e pelo Fundo Mercúrio, da Oxy Capital. Segundo a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esta operação representa um encaixe de cerca de 20 milhões de euros para o grupo liderado por Cláudia Azevedo, que espera a conclusão do negócio até ao final do primeiro semestre.

Este movimento de Management Buy Out (MBO), com a atual equipa de gestão a participar na aquisição das duas conhecidas marcas de vestuário portuguesas, “demonstra a sua aposta e compromisso com o negócio”. Já para a Sonae, sublinha na mesma nota, é “uma operação que se enquadra na estratégia de gestão ativa do portefólio, procurando encontrar as melhores oportunidades de desenvolvimento para os seus negócios”.

“A Sonae tem vários casos de MBO de sucesso na sua história, que revelam a cultura empreendedora dos nossos gestores e a nossa capacidade de projetar empresas para além do perímetro do grupo. Estamos num negócio enquanto formos o seu melhor acionista. Quando surgem oportunidades melhores para as empresas e para as suas pessoas, que estejam enquadradas com os nossos valores, como neste caso, procuramos concretizá-las”, refere João Dolores, administrador financeiro (CFO) da Sonae.

Estamos num negócio enquanto formos o seu melhor acionista. Quando surgem oportunidades melhores para as empresas e para as suas pessoas, que estejam enquadradas com os nossos valores, como neste caso, procuramos concretizá-las.

João Dolores

CFO da Sonae

No comunicado partilhado esta segunda-feira com o regulador do mercado, a dona do Continente contabiliza que o valor da transação ascende a perto de 20 milhões de euros, “implicando uma perda contabilística estatutária, não monetária, de cerca de 24 milhões de euros”. Por outro lado, refere ainda que a valorização acordada está em linha com o valor (NAV) atribuído a estes negócios, conforme reportado no mais recente anúncio de resultados” do grupo.

Com a saída da Zippy e da antiga Modalfa do portefólio, a Zeitreel (antiga Sonae Fashion) passa a ter apenas no portefólio a Salsa Jeans, que soma perto de 200 lojas, 1.200 funcionários e presença em meia centena de países — ainda na semana passada entrou no leste europeu com primeira loja na Bulgária –; e a espanhola Losan, especializada no negócio grossista de vestuário de criança que diz comercializar em mais de 40 países através de 4.000 pontos de venda.

Citado na mesma nota, Francisco Pimentel diz que o consórcio assume esta nova etapa com “muito entusiasmo e orgulho nas marcas que [tem], estando cientes da grande responsabilidade acrescida para todos na MO, assim como para a Catarina Leão e a equipa da Zippy”. “Acreditamos que este passo de maior autonomia é o mais adequado e será especialmente propício ao desenvolvimento e sucesso sustentado destes negócios”, acrescenta.

Fundadas pela Sonae em 1995 e 2004, respetivamente, a MO e a Zippy ocupam atualmente “posições de liderança nos seus segmentos em Portugal e contam com uma presença internacional significativa”, sublinha o grupo nortenho, que no primeiro trimestre deste ano viu os lucros subirem 77% para 43 milhões de euros e as vendas atingirem um valor recorde de 2,6 mil milhões.

Retalhista especializado em moda e acessórios, a MO detém mais de 120 lojas de moda em Portugal e conta ainda com uma área de negócio dedicada à gestão da categoria têxtil em retalhistas internacionais. Já a Zippy, especialista no universo infantil, está presente em mais de 40 países através de uma estratégia multicanal que inclui lojas próprias e franchising.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Kiev já pode usar as armas alemãs na Rússia. Moscovo classifica decisão de “perigosa”

  • Lusa
  • 26 Maio 2025

"Já não há limitações de alcance para as armas fornecidas à Ucrânia", disse o chanceler alemão. Rússia responde que a decisão é "bastante perigosa".

O chanceler alemão, Friedrich Merz, disse esta segunda-feira que a Alemanha passa a estar entre os países que já não impõem à Ucrânia a condição de não utilizar armas alemãs contra alvos militares na Rússia. Moscovo qualificou a decisão de “bastante perigosa”.

“A Ucrânia pode agora defender-se, por exemplo, atacando posições militares na Rússia”, disse Merz, embora tenha evitado esclarecer se o seu Governo entregará mísseis de longo alcance Taurus à Ucrânia, como tinha prometido antes de se tornar chanceler.

“Já não há limitações de alcance para as armas fornecidas à Ucrânia, nem pelos britânicos, nem pelos franceses, nem por nós, nem pelos americanos”, explicou Merz, referindo-se a medidas que tinham sido tomadas por outros países em 2024.

O anúncio do chanceler alemão surge horas depois de Moscovo ter atacado o território ucraniano com um número recorde de ‘drones’. O ataque ocorrido esta madrugada envolveu 355 drones e nove mísseis de cruzeiro, tendo visado várias regiões, entre as quais Kiev, Kharkiv e Odessa.

Se estas decisões foram efetivamente tomadas, são absolutamente contrárias às nossas aspirações de chegar a um acordo político (…). Trata-se, portanto, de uma decisão bastante perigosa”, afirmou o porta-voz da Presidência russa (Kremlin), Dmitri Peskov, num vídeo difundido pelos meios de comunicação social russos.

Mais tarde o chefe da diplomacia alemão, Johann Wadephul, desdramatizou, em Lisboa, as críticas russas à decisão da Alemanha de pôr fim à limitação de eliminar as restrições ao tipo de armamento a enviar para a Ucrânia.

O governo federal alemão sempre disse que ia apoiar a Ucrânia na área da Defesa, na sua defesa contra o agressor que é a Rússia. Houve muitas possibilidades para fazer [o Presidente russo, Vladimir] Putin regressar à mesa das negociações. Essas oportunidades foram sempre rejeitadas e o que dissemos também sempre é que isto não pode ficar sem consequências”, argumentou Waddephul.

Numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo português, Paulo Rangel, o chefe da diplomacia alemã referiu que a Alemanha vai falar a nível europeu, mas também com outros parceiros, como os Estados Unidos e Canadá, sobre os próximos passos a dar, mas evitou falar sobre os mísseis de longo alcance Taurus.

Tal como o chanceler federal [Friederich Merz] já disse por diversas vezes, não vamos agora falar sobre sistemas de armas concretos para também manter uma certa ambiguidade, mas, portanto, vamos continuar a agir de forma responsável, mas também de forma eficaz. Isso foi assim no passado e será assim também no futuro”, frisou.

“Mas o certo é que continuaremos a apoiar a Ucrânia na sua defesa contra o agressor Putin e evitar que, de facto, Putin consiga continuar a sua guerra de invasão”, acrescentou, adiantando que segue na terça-feira para os EUA, para se encontrar com o homólogo norte-americano, Marco Rubio.

(Notícia atualizada às 19h24 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Dezenas de alunos portugueses” podem ser afetados pela bloqueio de estrangeiros em Harvard

Presidente do Harvard Club of Portugal sinaliza que "serão, com certeza, dezenas" os alunos portugueses afetados pelo travão aos alunos estrangeiros em Harvard decidido pela administração de Trump.

A decisão da administração de Donald Trump de proibir a Universidade de Harvard de acolher alunos estrangeiros pode prejudicar dezenas de portugueses, sinalizou ao ECO o presidente do Harvard Club of Portugal, associação que reúne antigos alunos da referida instituição de ensino superior. José Tenório de Figueiredo mostra-se preocupado, e espera que o bloqueio seja revertido.

“Vejo com preocupação e tristeza esta decisão. Tem um impacto muito grave nos alunos que já lá estão e naqueles que estavam em processo“, sublinha o responsável, em conversa com o ECO.

Questionado sobre quantos alunos portugueses poderão ser prejudicados, José Tenório de Figueiredo explica que o clube que preside não tem esse levantamento feito, mas garante que “serão, com certeza, dezenas“.

No total, os alunos estrangeiros representam hoje mais de um quarto dos estudantes da Universidade de Harvard, frisa o mesmo. “São alunos de mestrado e doutoramento. São projetos de anos, conseguidos com muito esforço, que agora se veem suspensos“, assinala o presidente do Harvard Club of Portugal.

José Tenório de Figueiredo mostra-se preocupado também com a universidade em si, dizendo que os alunos estrangeiros acrescentavam muito a essa instituição. “É um problema muito grande do ponto de vista científico“, atira.

São alunos que acrescentavam muito à Universidade de Harvard. É um problema muito grande do ponto de vista científico.

José Tenório de Figueiredo

Presidente do Harvard Club of Portugal

Já sobre se esta decisão será ou não revertida, o responsável lembra que o Presidente dos Estados Unidos tem “mostrado vontade de reverter” decisões em outros campos, como se tem observado na aplicação de tarifas aduaneiras à União Europeia. “Espero que esta decisão seja reversível também“, afirma.

Importa notar que um tribunal norte-americano travou (mas apenas temporariamente) a decisão da administração de Donald Trump. No entanto, ainda este fim de semana, Donald Trump defendeu a sua decisão de proibir alunos estrangeiros em Harvard, acusando a instituição de ser pouco transparente.

Segundo noticiou a Reuters, a administração de Donald Trump revogou a capacidade da Universidade de Harvard matricular estudantes estrangeiros e está a forçar os atuais estudantes internacionais dessa instituição a serem transferidos para outras escolas.

A secretária de segurança interna dos Estados Unidos, Kristin Noem, acusou Harvard de “fomentar a violência, o antissemitismo e de colaborar com o Partido Comunista Chinês”. Segundo esse departamento, estas decisões foram tomadas depois de Harvard ter recusado dar informação acerca de alguns estudantes estrangeiros

Em reação, Harvard considerou ilegal estas decisões, que afetam milhares de estudantes. Segundo a Reuters, Harvard acolheu 6.800 estudantes internacionais no último ano letivo, o correspondente a 27% do total de novos alunos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mota-Engil assina contrato de 250 milhões com a brasileira Petrobras

O novo contrato da empresa liderada por Carlos Mota Santos tem uma duração estimada de 48 meses e abrange serviços de manutenção, construção e montagem em plataformas de petróleo offshore.

A construtora Mota-Engil informou esta segunda-feira que ganhou um novo contrato no Brasil através da sua participada Empresa Construtora do Brasil (ECB). O acordo, no valor de 1,61 biliões de reais (cerca de 250 milhões de euros), foi assinado com a Petróleo Brasileiro (Petrobras).

O novo contrato da empresa liderada por Carlos Mota Santos tem uma duração estimada de 48 meses e abrange serviços de manutenção, construção e montagem em plataformas de petróleo offshore, nomeadamente a instalação de tubulação, fabrico e implementação de estruturas metálicas, caldeiraria (abertura e encerramento de vasos, filtros, tanques, torres, trocadores de calor), montagem de andaimes, pintura, manutenção elétrica/de instrumentação e automação.

Segundo a Mota-Engil, este contrato “reforça significativamente a sua carteira de encomendas no Brasil, junto de um dos mais importantes clientes do setor de oil & gas, para o qual tem prestado diversos serviços nos últimos anos, e num mercado core onde pretende reforçar ainda mais a sua presença”, de acordo com a informação transmitida em comunicado, publicado esta tarde no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A ECB, empresa da Mota-Engil através da qual foi assinado este contrato, é a sexta maior construtora brasileira. A Mota-Engil encontra-se em processo de compra da totalidade do seu capital para ficar com a metade remanescente que neste momento ainda pertence à família Rezende, como avançou a Globo.

A Mota-Engil tem uma carteira de encomendas no valor de mais de 15 mil milhões de euros, o que representa um recorde na história da empresa com sede no Porto.

Na semana passada, a Mota-Engil financiou-se em 95 mil milhões de euros por via de um empréstimo obrigacionista sustentável a cinco anos junto de mais de quatro mil investidores. A procura total pelas obrigações atingiu os 106,58 milhões de euros, mais 12% do que a oferta disponível.

Fundada há 78 anos, e há mais de três décadas cotada em bolsa, a empresa tem uma capitalização bolsista de aproximadamente 1,4 mil milhões de euros. Em 2024, teve o melhor resultado de sempre ao lucrar 123 milhões de euros, mais 8% do que no ano anterior, o que a levou a rever em alta os objetivos para os próximos cinco anos. Amanhã, dia 27 de maio, irá publicar um trading update referente ao primeiro trimestre.

Notícia atualizada às 16h55 com mais informação

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Habitação, mobilidade e desenvolvimento. Local Summit discute já amanhã o próximo ciclo autárquico

Quando faltam escassos meses para as autárquicas, a realizar em setembro ou outubro, e um ano para o prazo limite de execução do PRR, o ECO realiza a segunda edição do Local Summit, em Lisboa.

Cerca de uma dezena de autarcas do Algarve ao Minho, especialistas em transportes e direito e o Governo central juntam-se em debate na segunda edição do Local Summit, nesta terça-feira. Habitação, mobilidade, planeamento e estratégias de desenvolvimento sobem ao palco no Centro Cultural de Belém.

A um ano do final do prazo de aplicação dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência e a menos de dois meses da data em que se saberá quando decorrerão as eleições autárquicas, o poder local vai fechando dossiers e ultima os planos para o novo ciclo.

Autarcas de Aveiro, Cascais, Coimbra, Faro, Lisboa, Loures, Mondim de Basto, Sintra e Viana do Castelo terão a seu cargo o lançamento das bases para a segunda metade da década, seja enquanto candidatos, ou como os executantes das políticas públicas nos seus concelhos nos últimos 12 anos.

“Estratégias e modelos locais para a habitação” será o tema inicial, logo após a abertura do Local Summit por Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação. Bruno Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, e Ricardo Leão, presidente da Câmara Municipal de Loures, juntam-se a Patrícia Viana, sócia da Abreu Advogados, e Luís Menezes Leitão, presidente da Associação Lisbonense de Proprietários, para a discussão de um dos mais prementes constrangimentos do país, a que as autarquias tentam responder, por vezes com queixas da falta de resposta por parte do Estado central: a habitação.

No segundo painel, Ana Paula Vitorino, presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, e Faustino Gomes, presidente do conselho de administração da Transportes Metropolitanos de Lisboa, debaterão a mobilidade urbana e o planeamento sustentável nas autarquias, tendo a seu lado o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e o vice-presidente da câmara de Cascais, Nuno Piteira Lopes.

Numa perspetiva mais global, três “veteranos” autárquicos, Basílio Horta, José Ribau Esteves e Rogério Bacalhau, a cumprirem o último de três mandatos em Sintra, Aveiro e Faro, respetivamente, debaterão estratégias de desenvolvimento em conjunto com o presidente da câmara de Coimbra, José Manuel Silva, a cumprir o seu primeiro mandato.

O encerramento estará a cargo de Carlos Moedas, presidente da maior das 308 câmaras, a de Lisboa, responsável pela gestão do município onde reside mais de um quinto da população do país.

Inscrições e mais informações aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

APS lança curso sobre impacto do Pacote Omnibus no setor segurador

  • ECO Seguros
  • 26 Maio 2025

A formação está marcada para dia 4 de junho e pode ser assistida presencialmente, na sede da APS, em Lisboa, ou online.

A Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) anunciou o lançamento de um curso sobre o “Pacote Omnibus da União Europeia: Simplificação de Deveres da Sustentabilidade Empresarial”. Segundo avançou em comunicado, o curso dedicar-se-á a analisar as alterações ao quadro legislativo europeu em matéria de sustentabilidade empresarial e nos impactos das alterações no setor segurador.

Serão abordadas as principais propostas legislativas do Pacote Omnibus, com destaque para as alterações às Diretivas CSRD e CSDDD, ao Regulamento da Taxonomia e ao papel do EFRAG na simplificação das normas ESRS. Entre os temas a ser destacado está também a Bússola da Competitividade Europeia, enquanto instrumento estratégico relevante para compreender o enquadramento e os objetivos desta evolução regulatório.

Além de serem analisadas as consequências práticas das alterações nas seguradoras, também será estuda perspetivas de evolução legislativa e recomendações para empresas seguradoras.

O Pacote Omnibus da UE, também conhecido como Pacote de Simplificação da União Europeia, é um conjunto de propostas da Comissão Europeia com o objetivo de simplificar e harmonizar as regras e regulamentos europeus, especialmente em matéria de sustentabilidade, com o objetivo de reduzir a burocracia e os custos para as empresas e assim reforçar a competitividade da região.

A formação será conduzida por Paulo Câmara, professor na Universidade Católica Portuguesa e especialista em ESG e Corporate Governance. Paulo Câmara quer “proporcionar uma compreensão clara das alterações legislativas e dos seus impactos práticos no setor segurador, facilitando a preparação de estratégias eficazes face aos desafios da sustentabilidade empresarial”, indica a APS.

A formação está marcada para dia 4 de junho entre as 9h30 e 12h30 e pode ser assistida presencialmente na sede da APS, em Lisboa, ou online.

Para inscrições e mais informações, aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Zurich Portugal nomeia Maria Paula Monroy como chief risk officer

  • ECO Seguros
  • 26 Maio 2025

Há mais de uma década no grupo segurador, a executiva exercia a mesma função na Zurich Colômbia desde 2019 e, anteriormente, foi risk manager na Zurich Brasil.

A Zurich Portugal anunciou a nomeação de Maria Paula Monroy para o cargo de chief risk officer (CRO). Com mais de dez anos de experiência no Zurich Insurance Group, a executiva exercia a mesma função na Zurich Colômbia desde 2019 e, anteriormente, foi risk manager na Zurich Brasil. A gestora muda-se agora para Portugal, para liderar a área de gestão de risco da Zurich.

Maria Paula Monroy nova chief risk officer da Zurich Portugal: “Ao fortalecer a nossa capacidade de resposta aos desenvolvimentos e dinâmicas de um mercado em mudança, garantimos que estamos sempre um passo à frente no serviço que providenciamos aos nossos clientes e parceiros de negócio”.

Com uma abordagem muldisciplinar, vamos gerir com as várias equipas, de forma ativa e contínua, os riscos financeiros e não financeiros, para contribuir com a execução da nossa estratégia de negócio, permitindo que a organização encontre oportunidades de criação de valor sem ser exposta a riscos excessivos“, afirmou Maria Paula Monroy, no comunicado que oficializa a sua entrada.

Ao fortalecer a nossa capacidade de resposta aos desenvolvimentos e dinâmicas de um mercado em mudança, garantimos que estamos sempre um passo à frente no serviço que providenciamos aos nossos clientes e parceiros de negócio”, acrescenta a nova CRO.

Formada em Economia pela Universidade de los Andes (Colômbia), a nova CRO iniciou a carreira como senior financial economist na ASOFONDOS – Associação Colombiana de Administradores de Fundos de Pensões e Desemprego – antes de ingressar no Zurich Insurance Group.

A nomeação mereceu elogios de Helene Westerlind, CEO da Zurich Portugal: “A sua década de experiência no Zurich Insurance Group, em várias funções e países, combinada com a sua formação diversificada e liderança, vão contribuir para o sucesso do nosso negócio local.

Zurich está presente em Portugal há 106 anos, conta com mais de 550 colaboradores e uma rede de distribuição superior a 1.800 agentes de seguros, corretores, bancos e parcerias, servindo mais de 830 mil clientes em todo o país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ordem económica global “está a fragmentar-se”, diz Lagarde

  • Lusa
  • 26 Maio 2025

Presidente do BCE disse que aumentar a importância internacional do euro "permitiria que governos e empresas da União Europeia tomassem empréstimos a um custo menor".

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) alertou esta segunda-feira que a ordem económica global “está a fragmentar-se”, defendendo, por isso, que “aumentar a importância internacional do euro pode ter implicações positivas para a zona do euro”.

Christine Lagarde discursava numa conferência, em Berlim, apontando a guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos como a justificação. “A economia global prosperou com base na abertura e no multilateralismo, apoiados pela liderança americana”, apontou, acrescentando que “esta ordem mundial provou ser extremamente benéfica para a União Europeia […] mas hoje está a fraturar-se”.

Lagarde defendeu que o euro é, atualmente, a segunda maior moeda global, correspondendo a 20% das reservas cambiais, em comparação com 58% do dólar, existindo hoje uma incerteza sobre se o dólar manterá o papel dominante no sistema financeiro e comercial internacional.

Aumentar a importância internacional do euro “permitiria que governos e empresas da União Europeia tomassem empréstimos a um custo menor e ajudaria a impulsionar a procura interna num momento em que a procura externa está a tornar-se menos segura” e protegeria a zona do euro das flutuações da taxa de câmbio, acrescentou Lagarde, numa discussão sobre o euro num mundo fragmentado.

Isso “protegeria a Europa de sanções ou outras medidas coercitivas”, afirmou Lagarde num evento organizado pelo Centro Jacques Delors na Escola Hertie, em Berlim.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Quem está seguro de si, está seguro connosco”, diz Cofidis em campanha protagonizada por Catarina Furtado

  • + M
  • 26 Maio 2025

Catarina Furtado, rosto da marca desde 2024, é a protagonista da nova campanha da Cofidis, que pretende transmitir uma mensagem de confiança. A criatividade é da Judas e a produção da Krypton.

Com o intuito de reforçar o posicionamento da sua marca como um “parceiro financeiro próximo, humano e responsável”, a Cofidis lançou uma nova campanha multimeios que “aposta numa mensagem de confiança, segurança e apoio aos projetos de vida dos portugueses”.

Sob o mote “Quem está seguro de si, está seguro connosco”, a campanha faz da construção de uma ponte a metáfora para simbolizar, visualmente, “a relação de compromisso, solidez e empatia que a Cofidis estabelece com clientes e parceiros”.

Este conceito é traduzido em três filmes, um institucional, centrado na missão da marca, outro de crédito, com foco nas soluções de financiamento, e um focado nos seguros, que destaca a importância da proteção financeira. Catarina Furtado, rosto da marca desde 2024, é a protagonista do filme institucional.

Esta campanha é um reflexo da forma como queremos estar presentes na vida das pessoas: com proximidade, responsabilidade e confiança. Acreditamos que cada passo em direção a um sonho precisa de bases sólidas — e é isso que oferecemos. Na Cofidis, empoderamos as pessoas a concretizar os seus projetos e a proteger as suas conquistas, com soluções simples e seguras”, diz Martta Oliveira, da direção de inovação e criação de valor da Cofidis, citada em comunicado.

Já Catarina Furtado, refere que a confiança se constrói “com tempo, com gestos que revelam cuidado, com uma escuta ativa das necessidades das pessoas e com a coerência das palavras e das ações”. “E é isso que reconheço na relação com a Cofidis porque o pude constatar: o compromisso com quem precisa de segurança para seguir em frente. Esta campanha fala de responsabilidade, de presença e de humanidade — e são esses os princípios que me movem também”, acrescenta a apresentadora.

A campanha marca presença em televisão, exterior, plataformas digitais e redes sociais, “mantendo a consistência visual e emocional que tem distinguido a comunicação da Cofidis nos últimos anos”. A criatividade é da Judas e a produção da Krypton.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.