Erro no chatbot de IA da Meta permitia ler mensagens de outras pessoas

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

A Meta corrigiu uma falha de segurança que permitia o acesso às conversas do chatbot Meta AI com outros utilizadores.

A Meta corrigiu uma falha de segurança que permitia o acesso às conversas do chatbot Meta AI com outros utilizadores, filtrando as suas mensagens privadas e as respostas geradas pela Inteligência Artificial (IA), incluindo texto e imagem.

Segundo a agência de notícias Europa Press, esta falha está relacionada com vulnerabilidade do processo pelo qual a Meta AI permite que os utilizadores registados editem as suas mensagens na conversa para regenerar texto e imagem.

Quando um utilizador edita a sua mensagem, os servidores da Meta atribuem um número único a essa mensagem e à resposta gerada pela ferramenta, este número único pode ser encontrado através da análise do tráfego de rede.

Ao trocar um número único por outro número, os servidores tecnológicos devolviam uma mensagem e uma resposta gerada pela Meta AI, mas pertencente a outra conversa de outro utilizador, permitindo assim filtrar as mensagens e a informação processada.

Agora, a gigante da tecnologia implementou uma correção para a falha, podendo o erro ser justificado com o facto dos servidores da Meta não verificarem se um determinado utilizador estava autorizado a ver o número único, o que não é permitido pela Meta.

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+M

Auchan lança livro comemorativo para assinalar 55 anos em Portugal

  • + M
  • 16 Julho 2025

O lançamento do livro, que já está à venda, tem um caráter social, com o valor das vendas a reverter na íntegra para a Fundação Pão de Açúcar-Auchan.

De forma a assinalar os seus 55 anos de atividade em Portugal, a Auchan lança o livro “55 Anos a Inovar em Portugal — Do Pão de Açúcar à Auchan”, que documenta a evolução e o impacto da marca no país.

Escrita pela jornalista Mónica Bello, a obra traça assim o percurso da Auchan desde as suas origens como Pão de Açúcar, em 1970, “destacando os momentos-chave de inovação, adaptação e compromisso com as pessoas, as comunidades e o país”.

“Quando olhamos para trás e vemos mais de 55 anos de presença em Portugal, percebemos que realmente o que conta são as pessoas. As equipas que fizeram acontecer, os clientes que nos acompanham há décadas, os parceiros com quem crescemos. Esta é, no fundo, uma história de todos. Fomos pioneiros em tantas frentes: introduzimos o primeiro código de barras no retalho português, trouxemos os self-checkouts e caixas automáticas, demos vida a novas formas de interação com o cliente, quer com a oferta de produtos locais, quer através da experiência Auchan Live. Fomos desafiados a reinventar a experiência do cliente, colocando sempre o ser humano no centro de tudo o que fazemos”, diz Pedro Cid, diretor geral da Auchan Portugal, citado em comunicado.

A obra é um “testemunho da resiliência e da visão de uma empresa que soube reinventar-se, e que conta hoje com mais de 11 mil colaboradores, mantendo-se fiel aos seus valores e à sua missão de colocar o ser humano no centro das suas operações”, refere a marca em nota de imprensa, acrescentando que a sua história é “um reflexo da capacidade de inovar, de se adaptar às mudanças do mercado e de antecipar tendências futuras, consolidando a sua posição como um dos principais players do retalho em Portugal”.

O livro está à venda fisicamente nas lojas Auchan e a versão ebook está disponível para Kobo. “Brevemente” a obra estará também disponível em formato audiobook.

O lançamento tem ainda um caráter social, com o valor das vendas a reverter na íntegra para a Fundação Pão de Açúcar-Auchan. Esta fundação tem como objetivo promover a solidariedade e a cooperação entre os colaboradores do grupo, bem como apoiar as suas famílias em situações de necessidade.

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Notas dos exames do 9º ano começaram a chegar às escolas

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

As escolas receberam "uma nota do Ministério da Educação a dizer que os alunos que não se encontram aprovados ficam automaticamente inscritos para a 2ª fase".

As notas das provas nacionais do 9.º ano já estão a chegar às escolas e o Ministério da Educação deu ordens para que todos os alunos reprovados fiquem automaticamente inscritos para a 2.º fase, revelou à Lusa a associação dos diretores.

Aqui na minha escola ainda não chegaram, mas tenho conhecimento de escolas que já receberam as notas”, afirmou Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) e diretor emérito da escola Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, em Cinfães.

Manuel Pereira revelou ainda que por volta das 14:00, as escolas receberam “uma nota do Ministério da Educação a dizer que os alunos que não se encontram aprovados ficam automaticamente inscritos para a 2ª fase”.

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Oposição em bloco pede ao Governo reposição do IVA de 6% nos painéis solares

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

Os partidos da oposição aprovaram um projeto de resolução da IL que recomenda ao Governo que a taxa de IVA na compra de painéis solares volte para os 6%.

Os partidos da oposição aprovaram esta quarta-feira, em bloco, um projeto de resolução da IL que recomenda ao Governo que a taxa de IVA na compra de painéis solares volte para os 6%.

A recomendação foi aprovada no plenário da Assembleia da República com os votos a favor da IL, Chega, PS, Livre, PCP, BE, PAN e JPP. Só as duas bancadas que suportam o executivo de Luís Montenegro (PSD e CDS-PP) votaram contra.

Durante três anos, sob o impulso do Governo de António Costa, o IVA aplicado à compra e à manutenção de equipamentos de produção energética renovável (como painéis solares, bombas de calor, turbinas eólicas e sistemas geotérmicos) esteve transitoriamente na taxa reduzida (de 6%), entre 2022 e o final de junho de 2025. Com o fim da medida transitória, a taxa voltou automaticamente para a taxa normal, de 23%, a 1 de julho deste ano.

Com o projeto de resolução agora aprovado, a IL recomenda ao Governo de Montenegro que apresente uma proposta de lei no parlamento, com caráter de urgência, para estender o IVA reduzido “até, pelo menos, ao final do ano de 2025”.

A medida abrange a “aquisição, entrega e instalação, manutenção e reparação de aparelhos, máquinas e outros equipamentos destinados exclusiva ou principalmente à captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica e de outras formas alternativas de energia”. Até recentemente, a verba 2.37 da lista I do Código do IVA — a lista onde estão elencados os bens e serviços tributados à taxa de 6% — continha esta referência, para salvaguardar que a taxa reduzida se aplicava nestas transações.

No texto da iniciativa, a IL defende que a medida tem representado, nos últimos anos, “um sinal claro do compromisso do Estado com a descarbonização, a eficiência energética e a justiça ambiental“, entendendo que a taxa reduzida contribui “para tornar estas soluções mais acessíveis a famílias e empresas” e incentivar o “investimento privado em tecnologias limpas e sustentáveis”.

Para o partido, “ao desincentivar fiscalmente a aquisição de soluções de eficiência energética e produção renovável, o Estado passa um sinal contraditório ao mercado e aos cidadãos, num momento em que se exige maior ambição climática, introduz-se instabilidade e penaliza-se a adoção de comportamentos sustentáveis”.

Um projeto de resolução é uma recomendação que um partido faz ao Governo, sem força de lei, para que o executivo tome uma determinada decisão de política pública. Neste caso, como se trata de uma alteração ao Código do IVA e esse ato tem de passar pelo parlamento, a IL recomenda que seja o Governo a assumir a iniciativa, através de uma proposta de lei para ser apreciada na Assembleia da República.

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“Letras pequenas” dos cartazes dos bancos têm de ter 40 pontos no mínimo

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

As letras dos cartazes publicitários no interior dos bancos têm de ter uma dimensão mínima de 40 pontos, determinou o Banco de Portugal numa alteração publicada esta quarta-feira.

As letras dos cartazes publicitários no interior dos bancos têm de ter uma dimensão mínima de 40 pontos, determinou o Banco de Portugal (BdP) numa alteração publicada esta quarta-feira. Em causa está o aviso que estabelece os princípios e as regras a observar na publicidade a produtos e serviços financeiros sujeitos à supervisão do Banco de Portugal, na publicidade à atividade e na publicidade institucional.

Neste projeto, “foi ajustada para 40 pontos a dimensão mínima dos carateres dos cartazes de interior destinados a visualização no exterior das instalações das entidades supervisionadas”, segundo se lê na nota publicada na página do BdP.

O objetivo é “assegurar-se que, mesmo nos cartazes de dimensões mais reduzidas, existe equilíbrio entre a mensagem publicitária e a informação que as instituições são obrigadas a disponibilizar aos clientes bancários para, por exemplo, compararem diferentes ofertas de crédito”.

Inclui-se nestas regras a publicidade de instituições de crédito, sociedades financeiras, instituições de pagamento e instituições de moeda eletrónica, bem como de intermediários de crédito e outras entidades habilitadas a exercer a atividade de intermediário de crédito.

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Morais Leitão e Uría Menéndez assessoram venda de 50% do portefólio de renováveis da TotalEnergies

A Morais Leitão esteve do lado da TotalEnergies. Já a Uría Menéndez assessorou o consórcio japonês composto pelas empresas MM Capital Partners 2, Daiwa Energy & Infrastructure e Mizuho Leasing.

As sociedades de advogados Morais Leitão e Uría Menéndez assessoraram a venda de 50% do portefólio de energias renováveis da TotalEnergies em Portugal, num valor total de 178,5 milhões de euros, o equivalente a um entreprise value de 550 milhões de euros.

“O portefólio inclui projetos solares e eólicos, em diferentes fases de desenvolvimento, com uma capacidade instalada e projetada significativa, sendo um dos maiores do setor em Portugal”, revelam os escritórios em comunicado.

A transação envolveu a estruturação de uma joint venture entre a TotalEnergies e um consórcio japonês composto pelas empresas MM Capital Partners 2, Daiwa Energy & Infrastructure e Mizuho Leasing.

A Morais Leitão esteve do lado da TotalEnergies. A equipa foi liderada pelo sócio Vítor Pereira das Neves e contou com a participação dos advogados coordenadores Helder M. Mourato e Maria Lobo Xavier, do associado coordenador Dzhamil Oda, da associada principal Carolina Barrueca, e dos associados Carolina Ramos Dias e Maria Lobo Vilela.

Já a Uría Menéndez assessorou o consórcio japonês. A equipa foi liderada pela sócia Catarina Tavares Loureiro e pelo counsel João Louro e Costa e contou ainda com o envolvimento da counsel Tânia Luísa Faria, da associada principal Maria Magalhães, das associadas sénior Margot Lopes Faria e Jill de Soet Palmeiro, e da associada júnior Maria de São José.

A TotalEnergies Renewables integra o grupo TotalEnergies, empresa multi-energética a nível mundial, com operações globais nos setores do petróleo e biocombustíveis, gás natural e gases verdes, energias renováveis e eletricidade.

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Grupo israelita oferece mais de 500 milhões para comprar Hot Mobile à Altice

A Bezeq, através da operadora Pelephone, pretende ficar com o negócio da dona da Meo em Israel, mas a proposta (ainda) não é vinculativa e baseia-se "exclusivamente em informações parciais".

O grupo israelita Bezeq, através da subsidiária de telecomunicações Pelephone, ofereceu até dois mil milhões de shekels (cerca de 513 milhões de euros) para comprar a totalidade do capital da concorrente Hot Mobile, também de Israel, à Altice International.

A Bezeq, com sede em Telavive, esclareceu que a oferta apresentada é não vinculativa (non-binding) e pode não chegar a uma proposta formal de aquisição e/ou materializar-se num acordo com o grupo de Patrick Drahi.

“Importa esclarecer que se trata de uma carta de intenções preliminar e não vinculativa, que foi apresentada sem negociações prévias e baseia-se exclusivamente em informações parciais e acessíveis ao público. Não há conhecimento ou garantia de que a sua apresentação levará ao início de negociações ou, posteriormente, a discussões sobre uma potencial aquisição”, esclarece a Bezeq num comunicado.

A Pelephone e a Hot Mobile são as duas principais operadoras em Israel com aproximadamente 2,6 milhões de clientes e dois milhões de clientes, respetivamente. No primeiro trimestre deste ano, as receitas da Altice International em Israel foram de 267 milhões de euros, o que representou um aumento de 1,4% em relação aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2024.

A Altice International é casa-mãe da Meo (Altice Portugal), mas também tem filiais em Israel (Hot Mobile) e República Dominicana (Altice Dominicana). O negócio da Altice em Israel remonta a 2010, quando a Motorola vendeu a Hot Mobile – na época ainda Mirs Communications – à Altice. Dois anos mais tarde, a empresa foi renomeada em referência à marca Hot, que já pertencia ao grupo que detém a Meo.

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Parlamento aprova lei de estrangeiros, com críticas à pressa do Governo

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

Apesar da luz verde dos deputados, a votação foi marcada por muitas críticas à falta de pareceres obrigatórios e à pressa do Governo, que levou à abstenção da IL.

As alterações à lei de estrangeiros foram aprovadas esta quarta-feira no parlamento, com os votos do PSD, Chega e CDS, e com muitas críticas à falta de pareceres obrigatórios e à pressa do Governo, que levou à abstenção da IL.

As alterações ao regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional tinham já sido aprovadas na Comissão de Assuntos Constitucionais no dia 11, com votos contra da esquerda, que alegou atropelos à lei pela falta de pareceres obrigatórios.

Desta vez, em plenário, a IL optou pela abstenção, com o deputado Rui Rocha a justificar a alteração da posição porque o processo legislativo foi “absolutamente inadmissível da parte do partido social democrata”, com “propostas legislativas à 25.ª hora”.

Trata-se de uma “legislação melindrosa que não teve no seu processo legislativo todas as garantias”, disse Rui Rocha.

Em causa está a ausência de pareceres obrigatórios e a audição de associações de imigrantes e constitucionalistas, pedidos pelos partidos da oposição.

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BPI muda os seus administradores na Allianz Portugal

Reorganizações internas no banco levam à nomeação de Carmen Silva e João Folque Patrício para a administração da seguradora em Portugal.

A reunião da administração da Allianz Portugal, a realizar esta quinta-feira, irá aprovar a cooptação de Carmen Silva e João Folque Patrício, ambos diretores do BPI, para a administração da seguradora em substituição de Sérgio Santos e Rodrigo Quintas.

O Banco BPI detém 35% do capital da Allianz Portugal pertencendo o restante à holding neerlandesa da Allianz, nomeando o BPI administradores não executivos.

O comité executivo é liderado por Teresa Brantuas, tendo Alexandre Scarlet como CFO com os pelouros das Finanças, Controlo, Risco, Atuariado e Reporte, Joana Moniz é diretora Cliente Empresa, Luís Ferreira é o responsável jurídico e compliance, Carlos Varela tem o pelouro da Distribuição, José Francisco Neves as Operações & Marketing e Maria Ana Oliveira Martins é responsável por Cliente Particular e Seguros Pessoais.

A administração, a que também pertence Teresa Brantuas, é presidida por Carsten Reimund, Head of Business Division Iberia & Latin America na Allianz SE.

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Parlamento aprova descida de IRS para este ano e baixa adicional em 2026. Fatura global engorda para 611 milhões

A baixa do imposto proposta pelo Governo assim como a redução extra acordada com o Chega para o próximo ano foram aprovadas em votação final com os votos a favor de PSD, CDS, Chega e abstenção do PS.

Sem surpresas, foi aprovado o texto final que dita uma descida do IRS para este ano, proposta pelo Governo, e uma redução extra de 0,3 pontos percentuais para 2026, acordada entre AD e Chega. O diploma teve luz verde esta quarta-feira em votação final global na Assembleia da República. As duas medidas vão custar cerca de 611 milhões de euros. Já a clarificação de que o prémio salarial é acumulável com o IRS Jovem, proposta pelo PS, foi rejeitada por AD e Chega.

A redução do IRS proposta pelo Governo já para este ano das taxas entre 0,4 e 0,6 pontos percentuais (p.p.) até ao 8.º escalão foi aprovada com os votos favoráveis de PSD, CDS, Chega e IL, abstenção de PS e JPP, e votos contra de Livre, PCP e BE. A iniciativa da AD que plasma o compromisso assumido com o partido de André Ventura e estabelece uma baixa adicional de 0,3 p.p. no Orçamento do Estado para 2026 foi viabilizada com os votos de PSD, CDS, Chega, abstenção de PS, IL e JPP e votos contra de Livre, PCP e BE.

A fatura global para os cofres do Estado vai engordar para os 611 milhões de euros, dos quais 500 milhões dizem respeito à baixa do imposto para este ano, tal como estimado pelo Executivo, e 111 milhões à redução adicional para 2026, segundo as contas do ECO com base no simulador da Comissão Europeia, o Euromod.

A proposta de lei do Executivo determina que a taxa do primeiro escalão desça de 13% para 12,5%, a do segundo de 16,5% para 16%, a do terceiro de 22% para 21,5%, a do quarto de 25% para 24,4%, a do quinto de 32% para 31,4%, a do sexto de 35,5% para 34,9%, a do sétimo de 43,5% para 43,1% e, por último, a do oitavo de 45% para 44,6%. A taxa do último escalão de rendimentos continua nos 48%. Simulações apresentadas pelo Governo mostram que esta nova descida do IRS vai fazer subir o salário líquido entre dois e 15 euros por mês.

A proposta do Executivo reduz as taxas do 1.º ao 8.º escalão de rendimento, trazendo um desagravamento transversal do imposto nos vários níveis de rendimento que o Governo estima rondar os 500 milhões de euros. Apesar de as taxas só baixarem até ao 8.º degrau, a descida também é sentida pelos contribuintes do nono escalão. Isso acontece porque, com a regra da progressividade no cálculo do imposto, o rendimento de um contribuinte é dividido, aplicando-se a cada escalão de rendimentos a respetiva taxa.

O Governo já fez saber, através do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que irá alterar as tabelas de retenção na fonte logo que o possa fazer, depois da aprovação da proposta de lei, para refletir no bolso dos contribuintes a redução com efeitos retroativos a janeiro deste ano.

Antes da votação final global, houve um pequeno debate, no qual a IL quis justificar o voto favorável, apesar de a medida ser muito “curta, exígua”, classificou o deputado Mário Amorim Lopes, que defendeu uma descida mais pronunciada do imposto. “É a lei dos quatro euros. Embora curto, microscópico, vamos ter de acompanhar, porque são sempre mais quatro euros nos bolsos dos portugueses. É melhor do que nada”, gracejou. Hugo Carneiro, do PSD, pediu logo a palavra para corrigir: “Não a lei dos quatro euros mas a proposta de lei n.º 4″.

À esquerda, Livre, PCP e BE criticaram a iniciativa por favorecer quem tem rendimentos mais elevados. “As famílias portuguesas sentem o peso de uma dura realidade, o dinheiro não chega até ao fim do mês. O Livre concorda com a necessidade de baixar o peso dos impostos, mas o problema com esta proposta é que não é isso que faz. Alivia muito pouco os que mais precisam, quando havia condições para uma redução de impostos maior sobre as pessoas que têm mais mês no seu salário”, criticou a deputada Patrícia Gonçalves, do Livre.

Do lado do PCP, Paula Santos considerou também que as propostas de redução do IRS levadas a votos têm um efeito muito reduzido. “Para muitos, o seu impacto é zero, porque nem sequer pagam IRS, porque o seu salário é baixo”, afirmou. Para além disso, notou que “o acordo entre PSD e Chega dá um alívio muito mais expressivo nos rendimentos mais altos”.

Num ataque cerrado ao acordo entre AD e Chega, a líder e deputada única do BE, Mariana Mortágua, concluiu que “o não é não” ou o “não é nunca” do PSD é “vamos embora”. “Afinal, não há mas dois cata-ventos”, atirou.

A iniciativa da AD que adita a proposta do Governo e inclui uma redução adicional de 0,3 p.p. das taxas entre o 2.º e 5.º escalões para o Orçamento do Estado de 2026 também passou no último teste do Parlamento. O projeto verte em letra de lei o acordo entre AD e Chega e levou o partido de André Ventura a retirar os seus projetos de alteração ao IRS.

A proposta do Chega previa, face à proposta do Executivo, uma descida mais substancial de 0,80 pontos percentuais para o 2.º e 3.º patamares de tributação, fixando as taxas em 15,70% e 21,20%, respetivamente. Para o 4-º e 5.º escalões, queria baixar a carga fiscal em 0,90 pontos, estabelecendo as taxas em 24,10% e 31,20%. Mas a iniciativa nem sequer foi a votos. Com a garantia de PSD/CDS de descida da tributação em mais 0,30 pontos percentuais, entre o 2.º e 5.º níveis, em 2026, o partido de André Ventura decidiu deixar cair o projeto.

Tal como o ECO já noticiou, o simulador da Comissão Europeia mostra que uma redução extra de 0,30 pontos percentuais das taxas do 2.º ao 5.º escalões terá um impacto de 111,32 milhões de euros, que terão de ser inscritos no Orçamento do Estado para 2026 (OE2026). Este alívio fiscal vai significar uma poupança mensal de até 7,36 euros e irá beneficiar sobretudo os contribuintes com rendimentos mais elevados. Em média, cada família deverá beneficiar de um ganho de 2,24 euros por mês. Já os agregados com salários mais baixos deverão obter uma poupança que não chegará a um euro por mês.

O simulador permite analisar outro tipo de situações. Por exemplo, um solteiro sem filhos terá um ganho mensal médio em torno dos 1,80 euros, um contribuinte com um dependente poderá obter uma poupança de cerca de dois euros e um casal com dois filhos poderá beneficiar de um alívio mensal de quatro euros.

A iniciativa foi ser aprovada em votação final global esta quarta-feira com os votos favoráveis de PSD, Chega e CDS e abstenção de PS, IL e JPP. Em contrapartida, o Chega deu novamente a mão à AD para ajudar a confirmar a aprovação da descida de IRS protagonizada pelo Governo até ao 8.º e penúltimo escalão com efeitos a janeiro deste ano.

AD e Chega unem-se para chumbar prémio salarial do PS

Já a proposta do PS, que clarifica que a devolução de propinas é acumulável com o IRS jovem, foi rejeitada, em votação final global, com os votos contra de PSD, CDS e Chega, a abstenção de IL, PCP e BE e votos a favoráveis de PS, Livre, PAN e JPP. A iniciativa já tinha sido rejeitada na especialidade, mas os socialistas decidiram avocar o projeto e levá-lo novamente às urnas parlamentares. Mesmo assim, não passou.

A “maioria maior” do Governo de Luís Montenegro superou desta vez uma coligação negativa de Chega com PS. O partido de André Ventura preferiu dar a mão à AD, mantendo assim o pacto formado para o IRS, e chumbou a proposta que reforçava que o prémio salarial de devolução das propinas é acumulável com o IRS Jovem.

De salientar que, na lei, nada impede que um trabalhador beneficie do alívio fiscal e da devolução das propinas, mas o Executivo decidiu não abrir as candidaturas este ano, alegando que um apoio não deve ser somado ao outro. Já se passou mais de meio ano e o Governo ainda não informou sobre o destino a dar a este prémio.

Numa última tentativa para convencer os deputados, antes da votação final, a parlamentar e líder da JS, Sofia Pereira, alegou que “falar do prémio salarial é falar de justiça, é reconhecer quem estudar e quer ficar cá a trabalhar”. A deputada lembrou o que benefício pode chegar até aos 5.000 euros e que já ajudou 96 mil jovens em 2024. “Em 2025, o Governo meteu-o na gaveta e fechou-o à chave”, criticou.

Dirigindo-se a PSD e Chega, atirou: “Estão a virar costas a uma geração inteira, estão a trair, a vedar o acesso a um direito que não foi revogado”. E desafiou os deputados: “Votem a proposta do PS, sejam corajosos e consequentes”.

Mas os argumentos não colheram junto das bancadas de PSD e Chega. O social-democrata Hugo Carneiro justificou o voto contra pela natureza do assunto. “Estamos a falar da devolução de valore que não têm a ver com rendimentos do trabalho”, afirmou. Na ótica do parlamentar, a proposta é “uma tentativa de enganar os portugueses”. Para além disso, cria uma dúvida: “Esta proposta visa salvaguardar que é cumulativa. E antes não era cumulativa?”. “Não é um foguetório como este que vocês vão lá. Por isso, merecerá o nosso voto contra, porque não tem ponta por onde se lhe pegue”.

O Chega também considerou que o “PS veio confundir, misturar alhos com bugalhos, introduzindo questões que não são verdadeiras”. “O prémio salarial não é uma matéria fiscal e não pode ser considerada. Por isso, votamos contra”, justificou o deputado Eduardo Teixeira.

(Notícia atualizada às 14h07)

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Goldman Sachs e PwC lideram assessoria financeira de fusões e aquisições na Europa

O banco norte-americano e a consultora britânica encabeçaram em número e valor de fusões e aquisições registadas na Europa na primeira metade do ano. JP Morgan e Clearwater também se destacaram.

O banco norte-americano Goldman Sachs e a consultora PwC foram os principais assessores de fusões e aquisições (M&A) na Europa durante a primeira metade deste ano, destacando-se pelo valor mobilizado e pelo número de negócios em que estiveram envolvidos, respetivamente.

A Global Data, que classifica os advisors pelo preço e volume das operações que apoiaram, revelou que o Goldman Sachs alcançou a posição de liderança em termos de valor acumulado nas transações, com 23,8 mil milhões de dólares (cerca de 20,5 mil milhões de euros), enquanto a PwC – uma das Big Four, que têm entrado mais neste mercado, além da due diligence – liderou em volume, assessorando 52 negócios.

“O Goldman Sachs foi o principal assessor em valor no primeiro semestre de 2024 e, apesar de ter registado uma queda em valor face ao período homólogo, conseguiu manter a sua posição de liderança nesta métrica também no primeiro semestre de 2025”, explica o analista Aurojyoti Bose, da Global Data. O especialista destaca ainda que “sete das 10 principais [empresas] em valor registaram uma redução no valor total de negócios” nos primeiros seis meses de 2025 face ao mesmo período do ano passado.

O mesmo aconteceu com os oito maiores assessores em número (volume), tendo em conta que registaram uma redução de um ano para o outro entre janeiro e julho. Por exemplo, as seis empresas que compõe os dois pódios caíram todas em termos homólogos: Goldman Sachs (-56,3%), JP Morgan (-18,6%), Barclays (-9,8%), PwC (-13,3%), Clearwater (-12,1%) e Rothschild & Co (-45,1%).

Os consultores, banqueiros de investimento e advogados contactados pela agência Reuters concluíram que a incerteza nos mercados financeiros devido à guerra comercial, que se agudizou com o presidente dos Estados Unidos, as elevadas taxas de juro e as tensões geopolíticas decorrentes dos conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente dificultaram as transações, mas não foram suficientes para derrubar por completo as expectativas de que este seja um ano de sucesso para o M&A numa perspetiva global.

Apesar de todas as surpresas deste ano, desde a incerteza tarifária aos conflitos regionais, os negócios ainda estão a ser fechados. Enquanto as fusões e aquisições na América do Norte enfrentam obstáculos crescentes, os negócios prosperam na Europa e aceleram na Ásia, à medida que os compradores se adaptam à crescente volatilidade do mercado, abordando os negócios com uma visão de longo prazo e mais pragmática para alcançar o máximo valor”, explica Jana Mercereau, responsável de Advisory de M&A na Europa da WTW.

Segundo Jana Mercereau, quem está em setores mais expostos às tarifas pode utilizar esta estratégia para proteger as suas cadeias de abastecimento, transfronteiriças e complexas, “numa tentativa de se tornarem mais resilientes e resistentes ao cenário geopolítico mais volátil”.

A análise da WTW, exposta no Quarterly Deal Performance Monitor, mostra que as empresas compradoras europeias superaram as empresas não envolvidas em atividades de M&A em 9,4 pontos percentuais em negócios avaliados em mais de 100 milhões de dólares (86,1 mil milhões de euros) nos últimos seis meses.

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França começa a reunir apoios para ativar instrumento comercial mais poderoso (e de último recurso) contra os EUA

Instrumento Anticoeração Económica é o instrumento comercial mais poderoso da UE. França lidera iniciativa para ativá-lo caso negociações com EUA falhem e conta com apoio de meia dúzia de países.

Um número crescente de Estados-Membros da União Europeia (UE) defende que o bloco deverá ativar o Instrumento Anticoeração Económica, o instrumento comercial mais poderoso da instituição, contra os Estados Unidos, caso as partes não cheguem a acordo e o presidente norte-americano avance com as tarifas anunciadas de 30% sobre os produtos europeus.

A iniciativa é liderada pela França e conta com o apoio de mais de meia dúzia de capitais europeias, avança esta quarta-feira a Bloomberg (notícia em inglês), que apurou a informação junto de várias fontes. O ECO questionou o gabinete do primeiro-ministro, Luís Montenegro, na segunda-feira sobre a posição de Portugal sobre a ativação do instrumento anticoeração, mas até à publicação deste artigo não obteve resposta.

Como o ECO explicou aqui, na caixa de ferramentas, a União Europeia tem ao dispor o Instrumento de Anticoerção Económica, conhecido pela sigla em inglês ACI, desenhado em 2021 após as restrições comerciais que a China impôs à Lituânia depois de o país anunciar uma melhoria das relações comerciais com Taiwan e disponível na legislação europeia desde dezembro de 2023.

Ativação do ACI permite à UE avançar com contramedidas, que incluem a imposição de tarifas, restrições ao comércio de serviços e ao acesso a investimento estrangeiro direto e compras públicas.

Esta ferramenta pode ser ativada numa “situação em que um país terceiro tenta pressionar a UE ou um Estado-membro a fazer uma escolha específica aplicando, ou ameaçando aplicar, medidas que afetam o comércio ou o investimento contra a UE ou um Estado-membro”.

A questão terá sido abordada na reunião de segunda-feira dos ministros do Comércio da União Europeia, em Bruxelas, na qual se debateu a resposta europeia ao anúncio do presidente norte-americano da imposição de tarifas de 30% sobre todos os produtos da União Europeia, independentemente de todas as tarifas setoriais.

De acordo com a Bloomberg, há contudo Estados-Membros mais cautelosos sobre a ativação do instrumento anticoeração, com receio de que a guerra comercial se intensifique ainda mais, enquanto outros países ainda não se posicionaram.

O ministro francês para Assuntos Europeus, Benjamin Haddad, defendeu que a resposta de Bruxelas deveria incluir a opção de usar esta ferramenta.“Nesta negociação, é preciso demonstrar força, unidade e determinação”, disse à Bloomberg Television na segunda-feira. No entanto, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, considerou no domingo que “o ACI foi criado para situações extraordinárias”. “Ainda não chegamos lá”, disse.

A ativação do ACI permite à UE avançar com contramedidas, que incluem a imposição de tarifas, restrições ao comércio de serviços e aspetos relacionados com o comércio de direitos de propriedade intelectual, e restrições ao acesso a investimento estrangeiro direto e compras públicas.

O regulamento comunitário prevê ainda que “as medidas de resposta da UE estão disponíveis apenas como último recurso e sujeitas a uma série de condições – mas podem ser implantadas rapidamente, se necessário”. Estas “devem ser proporcionais” e “direcionadas e temporárias (ou seja, aplicar-se somente enquanto a violação se aplicar”.

A Comissão Europeia continua em negociações com os Estados Unidos até 1 de agosto para um acordo que evite a aplicação das taxas anunciadas por Donald Trump no domingo. Apesar dos esforços para alcançar um acordo comercial com os EUA, a União Europeia tem em cima da mesa uma lista de possíveis contramedidas que passam por aplicar tarifas sobre a importação de bens norte-americanos no valor de 72 mil milhões de euros.

Na mira da Comissão Europeia encontram-se aeronaves da Boeing, automóveis, bourbon, maquinaria, produtos químicos e plásticos, dispositivos médicos, equipamento elétrico, vinhos e outros produtos agrícolas, noticiam a Reuters e o Politico esta terça-feira.

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