Startup Portugal reestrutura programa que leva startups a feiras internacionais

Na sequência do novo contrato programa com o IAPMEI, a Startup Portugal cortou a feira Startup Summit, no Brasil, do Business Abroad, programa que leva startups às feiras internacionais.

A Startup Portugal já não vai levar em agosto uma comitiva de startups portuguesas à Startup Summit, em Florianópolis, no Brasil. O corte da feira internacional surge no âmbito da reestruturação do programa Business Abroad, depois de fechado o novo contrato programa com o IAPMEI.

“No âmbito do novo contrato programa celebrado com o IAPMEI para 2025, foi necessário repensar algumas das missões inicialmente previstas para este ano, assim como outros projetos, de forma a que a Startup Portugal possa cumprir todas as suas obrigações públicas, mantendo a missão de promover e defender o ecossistema português de empreendedorismo”, adianta fonte oficial da Startup Portugal, ao ECO.

Em dezembro, a Startup Portugal tinha anunciado o reforço do programa Business Abroad com a adição da Suécia e do Canadá, com as cimeiras Techarena e Web Summit Vancouver, que substitui Collision, em Toronto, ao lote de feiras previstas para 2025. Singapura era igualmente um destino na mira, mas a sua realização iria depender do número de inscrições.

Agora, na sequência do novo contrato programa com o IAPMEI, a Startup Summit, que se realiza de 27 a 29 de agosto, deixa de fazer parte do programa que leva startups nacionais a feiras tecnológicas em mercados considerados estratégicos para o ecossistema de empreendedorismo nacional.

Estará mais alguma, das previstas para este ano, em risco? “Mais nenhuma das missões core previstas para este ano está a ser reequacionada neste momento”, garante fonte oficial da Startup Portugal.

A reorganização do programa é conhecida numa altura em a Startup Portugal prepara uma nova missão à Web Summit Rio, cimeira tecnológica na qual marca presença desde o seu arranque.

Este ano 11 startups — que no seu conjunto, já levantaram mais de sete milhões de euros e empregam cerca de 200 colaboradores, segundo dados da Startup Portugal — integram o programa Business Abroad na cimeira na cidade carioca que decorre de 27 a 30 de abril.

Desde o seu início, o programa já levou mais de 320 startups portuguesas a eventos tecnológicos internacionais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Câmara de Cascais autorizada a instalar 444 câmaras de videovigilância

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

"O Tribunal de Contas deu luz verde e Cascais avança com a instalação do sistema de videovigilância de espaço público", indica a autarquia. Investimento é de 12,5 milhões.

A Câmara de Cascais obteve autorização do Tribunal de Contas (TdC) para a instalação de 444 câmaras de videovigilância, num investimento 12,5 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira o município do distrito de Lisboa.

“Depois de ter ultrapassado todos os procedimentos legais e processuais, o Tribunal de Contas deu luz verde e Cascais avança com a instalação do sistema de videovigilância de espaço público”, indica, em comunicado, o município presidido pelo social-democrata Carlos Carreiras.

Segundo a nota, serão instaladas 444 câmaras para “locais criteriosamente escolhidos pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Guarda Nacional Republicana (GNR)”, com base no “histórico de ocorrências, índices criminais, concentração de multidões e circuitos de passagem”.

“O sistema de videovigilância de espaço público tem como objetivo proteger pessoas e bens, prevenir a prática de crime, promover uma melhor capacidade de resposta e coordenação por parte das forças de segurança”, justifica a autarquia.

A Câmara de Cascais refere ainda que o visionamento das imagens captadas vai poder ser feito num Centro de Controlo e Segurança Municipal, um espaço que está a ser construído, assim como no Comando Metropolitano de Lisboa da PSP ou no Comando Territorial de Lisboa da GNR.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Porto de Leixões reduz carga em 2024 e perde liderança do Noroeste Peninsular

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

Os números de 2024 representam ainda a perda de liderança do porto de Leixões no Noroeste Peninsular, uma vez que pela primeira vez o porto da Corunha, na Galiza, ultrapassou Leixões.

O porto de Leixões reduziu em 2% a carga movimentada entre 2023 e 2024, ao passar de 14,7 milhões de toneladas para 14,4 milhões, perdendo a liderança do Noroeste Peninsular para o porto da Corunha, na Galiza.

De acordo com os dados disponibilizados no site da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), em 2024 o porto de Leixões movimentou 14.381.791 toneladas de mercadorias, menos 2% do que as 14.673.070 movimentadas em 2023.

Os números de 2024 representam ainda a perda de liderança do porto de Leixões no Noroeste Peninsular, uma vez que pela primeira vez desde que há registos disponíveis publicamente que permitem a comparação (desde 2015), o porto da Corunha, na Galiza, ultrapassou Leixões.

Em 2024, segundo dados da Puertos del Estado, o porto da Corunha movimentou 14.605.648 toneladas, um número superior em 5,2% aos 13.879.975 movimentados em 2023 e também superior ao de Leixões de 2024 (14.381.791 toneladas). Ao longo dos últimos anos, Leixões tem vindo a registar uma diminuição da carga movimentada, algo marcado pela pandemia de covid-19 e pelo encerramento da refinaria da Petrogal, em Leça da Palmeira (também em Matosinhos, distrito do Porto).

Em 2019, ainda antes da pandemia de covid-19, o porto de Leixões movimentou 19,5 milhões de toneladas, número que se reduziu para 17 milhões em 2020, 15,1 milhões em 2021 (ano do encerramento da refinaria da Petrogal), 14,9 milhões em 2022, 14,7 milhões em 2023 e 14,4 em 2024.

Já o porto da Corunha tem vindo a crescer nos últimos anos, com 10,5 milhões de toneladas movimentadas em 2020, 11,8 milhões em 2021, 14,8 milhões em 2022, 13,9 em 2023 (a única descida pós-covid-19) e 14,6 milhões em 2024. Em 2019, o porto da Corunha tinha movimentado 13,5 milhões de toneladas de mercadorias, valor que superou em 2022, algo que o porto de Leixões não logrou até agora.

Em ambos os casos os números não incluem pescado ou abastecimento, mas apenas carga contentorizada, fracionada, ‘ro-ro’ [carga e descarga de veículos com rodas], granéis sólidos e granéis líquidos. Apesar da descida global, em 2024 o porto de Leixões registou um aumento de 4% na carga fracionada (1,39 milhões de toneladas para 1,44 milhões) e 2% na contentorizada (6,9 milhões de toneladas para 7,2 milhões).

Questionada pela Lusa, a APDL confirma que “a principal justificação para um menor nível de atividade do Porto de Leixões nos últimos anos tem a ver com o encerramento da Refinaria de Leça da Palmeira, levando a que o movimento de granéis líquidos se reduzisse de cerca de oito milhões de toneladas, em 2019, para cerca de 2,5 milhões de toneladas, em 2024″.

Existem outros fatores que vêm influenciando este tipo de tráfego como por exemplo as crises geopolíticas internacionais e a maior eletrificação do modo rodoviário”, acrescenta a administração portuária liderada por João Pedro Neves. A APDL refere, no entanto, que há “outros tipos de carga que tem registado uma evolução positiva”, como “a carga fracionada, associada principalmente à exportação de ferro e aço, e a carga contentorizada, que reflete a boa dinâmica da indústria do norte e centro de Portugal”.

Questionada sobre se os números evidenciam a necessidade de expansão do porto, fonte oficial da APDL refere que Leixões “apresenta limitações, quer ao nível dos fundos dos terminais, dado que a profundidade não ultrapassa os -12 metros (ZHL [Zero Hidrográfico de Leixões]), como em relação aos terraplenos portuários, cuja área é manifestamente insuficiente, face ao movimento portuário atual, designadamente dos terminais de contentores”.

“Por esse facto, a APDL procedeu à elaboração do Plano Estratégico do Porto de Leixões 2024-2035, que visa definir a estratégia de desenvolvimento do Porto de Leixões no horizonte 2035”, que “será em breve apresentado publicamente, onde serão divulgados os respetivos investimentos e ações associados”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal e braço privado do Banco Mundial criam fundo de cooperação para África lusófona

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

O fundo foi constituído com uma contribuição de 1,5 milhões de euros por Portugal e será gerido pela IFC, braço do Banco Mundial para o setor privado.

Portugal e a Sociedade Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), braço do Banco Mundial para o setor privado, assinaram esta quinta-feira, em Washington, um acordo de criação de um fundo de cooperação técnica para a África lusófona.

O acordo foi assinado pelo ministro de Estado e das Finanças de Portugal, Joaquim Miranda Sarmento, e pelo vice-presidente da IFC, Ethiopis Tafara, à margem de uma reunião informal dos ministros das Finanças da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na capital norte-americana, onde decorrem esta semana as reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

O fundo foi constituído com uma contribuição de 1,5 milhões de euros por Portugal e será gerido pela IFC, segundo o Ministério das Finanças.

“Assinámos um instrumento de financiamento desses países. A lusofonia e a CPLP e os PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa] são um eixo fundamental da política de Portugal, independentemente dos Governos. É algo que é transversal e consistente ao longo de diferentes Governos, de diferentes combinações políticas e é muito importante para nós”, disse hoje à Lusa, em Washington, Joaquim Miranda Sarmento.

“São países com os quais temos uma relação histórica, cultural, social, política muito forte, com quem temos laços de amizade muito significativos e são países que, no seu desenvolvimento, oferecem também oportunidades de investimento e de geração de riqueza para as empresas portuguesas, ajudando-as a internacionalizarem-se cada vez mais”, acrescentou.

O fundo, denominado ‘Portugal-IFC Partnership in Lusophone Africa’, é uma iniciativa estratégica que visa fortalecer a cooperação técnica entre Portugal e os países africanos de língua oficial portuguesa no âmbito do Compacto Lusófono, iniciativa da qual a IFC é parceira.

A iniciativa “destina-se a financiar atividades de assistência técnica fundamentais para alavancar a implementação de projetos bancáveis, focado na redução do gap de infraestrutura, desenvolvimento dos setores produtivos e promoção da inclusão financeira com uma abordagem que integra dimensões sociais, ambientais, de género, e de governança”, segundo fontes oficiais.

O Compacto Lusófono para o Financiamento do Desenvolvimento é uma iniciativa estratégica lançada em novembro de 2018 que reúne o Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento, Portugal, os PALOP e o Brasil (desde 2024) com o propósito de acelerar o crescimento sustentável, inclusivo e diversificado do setor privado na região.

O Compacto visa mobilizar e alavancar investimentos privados e parcerias público-privadas através de uma combinação de financiamentos, garantias, assistência técnica e reformas políticas que eliminem os entraves ao desenvolvimento. A IFC tornou-se parceira do Compacto Lusófono em 2021, considerando os objetivos em comum.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

25 de abril. Governo cancelou agenda para agradar eleitorado do Chega, sugere Rui Tavares

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

Rui Tavares afirma que Montenegro, ao cancelar a participação em eventos no 25 de Abril, quis, de forma "sonsa", dar "qualquer coisa ao eleitorado" de "um partido que compete com ele por votos".

O líder do Livre acusou esta quinta-feira o Governo de não dar importância ao 25 de Abril por coincidir o luto nacional com a data, e sugeriu que o primeiro-ministro cancelou a agenda para agradar o eleitorado do Chega.

Em declarações aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, o co-porta-voz do Livre, Rui Tavares, afirmou que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ao cancelar a participação em eventos de celebração no 25 de Abril, quis, de forma “sonsa”, dar “qualquer coisa ao eleitorado” de “um partido que compete com ele por votos à direita e que fala da democracia como 50 anos de corrupção”.

“Para um Governo em Portugal, lamento, o 25 de Abril é o dia mais importante de todos, porque sem o 25 de Abril os governos não teriam a legitimidade democrática que têm”, afirmou.

Rui Tavares considerou que “não seria difícil ao Governo português”, à semelhança do que foi feito noutros países, “ter iniciado o luto nacional do dia 26, que é o dia das exéquias fúnebres do Papa Francisco”, acusando o executivo de não ter “vontade política” e imaginação para “resolver as coisas de outra forma”.

Significa que não pensaram nisso e, se calhar, se não pensaram nisso era porque não davam muita importância ou não deram muita importância porque estas coisas são, apesar de tudo, fáceis de evitar”, atirou.

Sobre a decisão de adiar para o dia 1 de maio as celebrações festivas do Governo da Revolução dos Cravos, o líder do Livre insistiu que “há um dia para comemorar o 25 de Abril que é o 25.º dia do mês de abril”, argumentando que “tudo o resto é utilizar, ainda por cima de uma forma desrespeitosa”, a figura do Papa Francisco para não o fazer.

“É a celebração dos 50 anos do primeiro voto livre, justo e universal, contando com todas as mulheres em Portugal. Um Governo que não percebe que só é Governo por causa do voto e que no próprio dia em que se comemoram os 50 anos do primeiro voto na história do nosso país, que foi um voto livre e justo, é um Governo que é ingrato em relação ao voto e à democracia”, acrescentou.

Rui Tavares lembrou ainda que houve “muito católicos que lutaram pelo 25 de Abril em Portugal”, acabando até presos pela PIDE, e disse acreditar que esses crentes “não vêem contradição nenhum entre essa tristeza (pela morte do Papa) e essa alegria”.

Questionado sobre se esta questão será abordada no discurso do Livre durante a sessão solene no parlamento, Rui Tavares recusou antecipar os temas da intervenção do partido, acrescentando que o discurso caberá à líder parlamentar, Isabel Mendes Lopes.

Os jardins da residência oficial do primeiro-ministro em São Bento (Lisboa) vão estar abertos para visitas ao público durante o dia 25 de Abril entre as 10:00 e as 17:00, com distribuição de cravos, mas sem festa e sem a presença de Luís Montenegro, que viajará nesse dia para Roma para participar nas cerimónias fúnebres do Papa Francisco.

As celebrações festivas da Revolução de 1974 foram adiadas para o 1.º de Maio devido ao luto nacional e “por respeito à morte do Papa Francisco”, disse à Lusa fonte do gabinete de Luís Montenegro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pedro Soares dos Santos reconduzido na presidência da Jerónimo Martins

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

Os acionistas, em assembleia-geral, decidiram também que o pagamento do dividendo bruto de 59 cêntimos ocorrerá no próximo dia 15 de maio,

O Conselho de Administração da Jerónimo Martins, eleito esta quinta-feira para o triénio 2025-2027, deliberou reconduzir Pedro Soares dos Santos como administrador-delegado, depois da assembleia-geral ter aprovado os sete pontos na ordem de trabalhos.

Na assembleia-geral foram aprovados seis novos nomes para integrar o Conselho de administração, sob proposta da acionista Francisco Manuel dos Santos: Agnieszka Słomka-Gołębiowska, António Domingues, Fabio Villegas, Francisco Sá Carneiro, João Vale de Almeida e Nigyar Makhmudova.

Além de Pedro Soares dos Santos, são reconduzidos Elizabeth Ann Bastoni, José Soares dos Santos (em representação da Sociedade Francisco Manuel dos Santos), María Ángela Holguín Cuéllar e Sérgio Tavares Rebelo. Ao todo, o Conselho de Administração é composto por 11 membros.

Pedro Soares dos Santos é presidente do Conselho de Administração desde 18 de dezembro de 2013. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a dona do Pingo Doce adianta que foi “aprovada a distribuição de um dividendo bruto de 59 cêntimos de euro por ação (excluindo as ações próprias em carteira)”.

O pagamento do dividendo ocorrerá no próximo dia 15 de maio, passando as ações a ser transacionadas sem direito ao mesmo dois dias úteis antes dessa data, ou seja, no dia 13 de maio.

A Jerónimo Martins adianta que também foram aprovados os documentos de prestação de contas do exercício de 2024, incluindo o relatório de gestão, as contas individuais e consolidadas, o relatório de governo societário e outros documentos de informação societária e de fiscalização e auditoria.

A reunião magna deliberou ainda “um voto de apreço, reconhecimento e confiança ao Conselho de Administração e a todos e a cada um dos seus membros e, de forma especial, ao seu presidente, Pedro Soares dos Santos, e à Comissão de Auditoria e a todos e a cada um dos seus membros”.

Além da eleição do Conselho de Administração, da Comissão de Auditoria e da mesa da assembleia-geral da empresa para o triénio 2025-2027, de acordo com as propostas apresentadas, foi também eleito o Revisor Oficial de Contas e a Comissão de Vencimentos para o mesmo período e aprovada a política de remuneração dos órgãos da sociedade.

O lucro da Jerónimo Martins caiu 20,8% no ano passado, face a 2023, para 599 milhões de euros. Em igual período, as vendas subiram 9,3% para 33.464 milhões de euros. O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 2,9% para 2.232 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concorrência acusa associação empresarial regional de fixar preços no turismo

A investigação revelou indícios de que a associação empresarial, visada no processo, terá fixado os preços mínimos a cobrar pelos seus associados e outros prestadores de serviço.

A Autoridade da Concorrência (AdC) abriu uma investigação a uma associação empresarial regional por fixação de preços mínimos no setor do turismo, que resultou na emissão de uma acusação contra esta associação, adianta o regulador em comunicado.

A abertura da investigação remonta a junho de 2024, “da qual resultaram indícios de que a associação de empresas visada no processo terá fixado os preços mínimos a cobrar pelos seus associados e outros prestadores de serviços, por via da recomendação de preços constantes de tabelas de honorários partilhados pela visada, bem como através da determinação de percentagens mínimas de aumento dos preços a praticar no setor em questão”.

A investigação concluiu ainda que a associação empresarial adotou a conduta restritiva da concorrência em apreço desde, pelo menos, 2020, o que levou a AdC a emitir uma nota de ilicitude (acusação) à associação, dando assim início à fase de instrução do processo.

O comunicado da AdC realça que “as associações de empresas devem abster-se de fixar os preços cobrados pela prestação de serviços no setor que representam, já que tal constitui uma prática contrária às regras da concorrência e prejudicial aos consumidores”.

Acrescenta ainda que, “de acordo com as regras da concorrência, as empresas devem ser autónomas na fixação dos preços e demais condições comerciais dos produtos vendidos ou serviços prestados”.

A associação que é alvo da acusação pode agora, na fase de instrução, “exercer o direito de audição e defesa em relação aos comportamentos investigados pela AdC, à prova reunida e à sanção ou sanções em que poderá vir a incorrer”. Decisão final será tomada após a conclusão da instrução do processo.

(Notícia atualizada às 18h25)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministro das Finanças confiante em acordo EUA-UE que não prejudique economias

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

Miranda Sarmento disse que as tarifas "prejudicam, sobretudo, os consumidores e aqueles que têm menores rendimentos nos países que impõem as tarifas". 

O ministro das Finanças alertou esta quinta-feira que as tarifas “prejudicam o crescimento económico” e afetam particularmente as pessoas com menores rendimentos nos países que impõem essas medidas, mas admitiu confiança num “acordo equilibrado” entre Estados Unidos e União Europeia.

Em declarações à Lusa em Washington, Estados Unidos (EUA), à margem das reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial, Joaquim Miranda Sarmento considerou “impossível” antecipar o resultado das negociações entre os EUA e a União Europeia (UE), embora frisando que as “tarifas prejudicam o crescimento económico e a eficiência económica, e prejudicam, sobretudo, os consumidores e aqueles que têm menores rendimentos nos países que impõem as tarifas”.

É isso que [nos mostra] a experiência de 2016/2017, quando os EUA aumentaram as tarifas. Naturalmente que a incerteza e um contexto internacional mais adverso torna o exercício económico e orçamental mais exigente, mas, em todo o caso, estamos confiantes que, por um lado, a Europa e os EUA conseguirão chegar a um acordo equilibrado que não prejudique nenhuma das economias, e, por outro, que o Governo manterá esta rota de equilíbrio orçamental e de redução da dívida pública”, afirmou.

O momento atual é de acentuadas tensões comerciais depois dos anúncios do Presidente norte-americano, Donald Trump, de imposição de taxas de 25% para o aço, o alumínio e os automóveis europeus e de 20% em tarifas recíprocas ao bloco comunitário, estas últimas, entretanto, suspensas por 90 dias.

Questionado pela Lusa sobre o impacto dessas tarifas nas previsões de crescimento económico de Portugal, Joaquim Miranda Sarmento indicou que o cenário ainda está sob análise, mas reiterou estar “relativamente confiante de que a Europa e os EUA serão capazes de chegar a um entendimento que seja benéfico para ambas as economias”.

“Ainda estamos a analisar, há aqui muitos fatores. Também depende da forma como a UE responder e do impacto que tiverem nas economias que estão mais expostas ao mercado americano, como é o caso da Alemanha ou da França, que depois têm efeitos indiretos na economia portuguesa. Veremos o que acontece nos próximos meses e qual o resultado final dessa negociação”, reforçou.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, avisou na quarta-feira o FMI e o Banco Mundial de que se estão a desviar da sua missão original e que a ajuda americana não será incondicional. “A administração [do Presidente dos EUA, Donald] Trump está disposta a trabalhar com eles [FMI e Banco Mundial], desde que se mantenham fiéis às suas missões”, disse, considerando que “estão a ficar aquém”.

Segundo o responsável, as instituições “têm de se afastar das suas agendas dispersas e desfocadas, que têm impedido a sua capacidade de cumprir os seus mandatos fundamentais”. Em relação ao FMI, Scott Bessent defendeu que a organização “gasta uma quantidade desproporcionada de tempo e recursos em questões sociais, de alterações climáticas e de género”.

Face aos alertas deixados pelo secretário do Tesouro, o ministro das Finanças português advogou ser importante que os EUA continuem a ter “um papel vital” no multilateralismo e que possa haver um “diálogo profícuo entre os EUA e a UE”, alinhado com “decisões internacionais, que promovam, por um lado, um comércio mais aberto, mas também regulado”, e por outro, o “desenvolvimento das zonas do globo que são hoje menos desenvolvidas”.

Contudo, Joaquim Miranda Sarmento realçou haver aqui “uma oportunidade para a Europa” se afirmar cada vez mais num papel de liderança em termos do desenvolvimento internacional e do apoio, cooperação e de comércio internacional com outras regiões do globo. “A Europa deve afirmar-se cada vez mais como um lugar de multilateralização nas relações com os outros blocos económicos”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chicco mostra em campanha como a funcionalidade de um produto pode mudar a vida dos pais

  • + M
  • 24 Abril 2025

Na campanha assinada pela Judas, a Chicco apresenta o seu novo carrinho Bellagio, assim como "redefine o conceito de serviço ao cliente".

A Chicco lançou uma nova campanha onde procura conectar-se com os pais, ao apresentar uma solução pensada nas necessidades reais do dia-a-dia. A criatividade é da agência Judas.

Em Valet Bellagio“, a marca de produtos para a maternidade e infância não só apresenta o seu novo carrinho Bellagio, como também “redefine o conceito de serviço ao cliente, oferecendo com humor e empatia uma solução prática e personalizada que facilita a vida das famílias modernas“.

No spot, disponível nos meios digitais, é mostrada uma situação quotidiana e frequente para os pais: a tarefa aparentemente fácil de guardar o carrinho no carro que acaba sempre por acarretar problemas e complicações, principalmente quando o progenitor não vai acompanhado por outra pessoa.

É neste contexto que a marca apresenta “Valet Bellagio”, um serviço que oferece um assistente que se presta a ajudar os pais na difícil tarefa de dobrar os seus carrinhos. “O valet, ao comprovar por si mesmo a dificuldade que é fechar e guardar o carrinho que os pais carregam, acaba por apresentar-lhes um carrinho que, em apenas 1 segundo, resolve o problema, ao contar com uma tecnologia que faz com que este seja capaz de se dobrar praticamente sozinho”, explica-se em nota de imprensa.

Aspiramos a ser mais do que uma marca: queremos ser um aliado fiel que percebe profundamente as necessidades dos pais. Acreditamos que esta campanha reflete essa mensagem de maneira divertida e, simultaneamente, transmite o nosso objetivo principal, que é ensinar como uma simples funcionalidade num produto pode mudar a sua vida”, diz Nádia Torquato, brand manager da Chicco, citada em comunicado.

“Na Chicco, entendemos que a vida dos pais é um equilíbrio constante entre responsabilidades e momentos especiais. Com o ‘Valet Bellagio’, não só lançamos um novo produto inovador, como também reafirmamos o nosso compromisso de estar presentes em cada etapa do crescimento dos filhos, oferecendo soluções que realmente facilitem o dia a dia das famílias portuguesas”, acrescenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores de D. Maria II em greve na sexta-feira devido a “frustrante silêncio”

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

O sindicato Cena-STE emitiu um pré-aviso de greve para 25 de Abril e 1 de maio. Trabalhadores do setor reivindicam o diálogo no âmbito das negociações do Acordo de Empresa, há muito abandonadas".

O sindicato Cena-STE disse que os trabalhadores do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, vão aderir à greve convocada para sexta-feira devido ao que consideram um “frustrante silêncio” sobre a melhoria das condições laborais.

Num breve comunicado, divulgado esta quinta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos (Cena-STE) referiu que, “para além das reivindicações gerais por melhores salários e contra a precariedade, os trabalhadores reivindicam que é fundamental retomar o diálogo no âmbito das negociações do Acordo de Empresa, há muito abandonadas”.

Em resposta a questões colocadas pela Lusa, fonte oficial do Teatro Nacional D. Maria II afirmou que a suspensão – “consensualizada entre a administração do [teatro] e os sindicatos” – data do ano passado e se “deveu à necessidade de rever profundamente o sistema de carreiras e remunerações em vigor, cuja desadequação à realidade do teatro, 15 anos após a sua implementação, com enormes lacunas e incongruências, não permite a sua mera atualização”.

“Nesse sentido, está a ser empreendido um aturado estudo para a criação de um novo modelo, com apoio externo e participação de todos os departamentos do teatro, o que exige um período prolongado de trabalho técnico. Esta suspensão do processo negocial não é a primeira, tendo anteriormente havido um período solicitado pelos sindicatos, que foi cumprido”, acrescentou a mesma fonte, que assinalou a expectativa de que as negociações sejam retomadas até junho.

O Cena-STE emitiu um pré-aviso de greve para os dias 25 de Abril e 1 de maio, que abrange os trabalhadores do setor. Em declarações à Lusa, o dirigente sindical Rui Galveias explicou que existe uma frustração junto dos trabalhadores daquele teatro nacional, em particular tendo em conta que as negociações do Acordo de Empresa se encontram suspensas, o que faz com que sintam que não há respostas para os problemas levantados.

“O problema dos trabalhadores é mesmo este frustrante silêncio e pausa na evolução dos seus próprios direitos”, afirmou Galveias, que exemplificou com casos de desigualdade salarial, carreiras congeladas e outras, “uma série de problemas que têm que ver também com os problemas que a função pública tem atravessado”.

O sindicalista rematou dizendo que “nada melhor do que no 25 de Abril exercer direitos adquiridos no 25 de Abril”. Por seu lado, a administração do teatro reafirmou, na mesma resposta à Lusa, “o seu empenho na negociação do Acordo de Empresa, que visa a merecida melhoria das condições de trabalho da equipa do teatro, que [considera] ser um bastião da defesa do Serviço Público de Cultura”.

Fechado desde janeiro de 2023 para obras de requalificação que só deverão estar concluídas no começo do próximo ano, o Teatro Nacional D. Maria II tem levado a cabo o projeto “Odisseia Nacional” através do qual tem apresentado múltiplos espetáculos pelo país. Para sexta-feira, com repetição no sábado, está previsto, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, o concerto teatral “Quis Saber Quem Sou”, do diretor artístico do D. Maria II, Pedro Penim.

Fonte oficial do teatro nacional lembrou que só no próprio dia será possível averiguar se é ou não possível levar a cabo o espetáculo: “Caso não haja condições para a apresentação do espetáculo e se verifique a necessidade de cancelamento, o público será informado de imediato”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucros da CUF sobem 15% para 43,4 milhões de euros em 2024

Os trabalhadores do grupo privado de saúde receberam em média mais 8% por ano, o que representou um crescimento da massa salarial de 18,5%.

Mais consultas, urgências, cirurgias, partos e dias de internamento levaram o grupo CUF a registar um aumento de dois dígitos nos lucros em 2024. O grupo de saúde privado teve um resultado líquido de 43,4 milhões de euros no ano passado, o que corresponde a um aumento de 14,7% em relação a 2023.

“O desempenho económico da CUF em 2024 foi igualmente sólido e refletiu o equilíbrio entre consolidação, investimento e valorização das pessoas. Os rendimentos operacionais consolidados atingiram os 891,2 milhões de euros e o EBIT fixou-se nos 92,2 milhões de euros”, afirmou o CEO da CUF, Rui Diniz, em comunicado divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A prestação de cuidados de saúde traduziu-se em 3,3 milhões de consultas (+14,6%), 12,3 milhões de exames, 68 mil cirurgias (+5,6%), 4,6 mil partos (+7%) e 464 mil episódios de urgência (+2,8%). A CUF Oncologia tratou 8,8 mil doentes e o centro académico desenvolveu 133 ensaios clínicos e estudos observacionais. Já o investimento total em equipamentos, tecnologia e infraestruturas para receber os doentes e fazer investigação superou os 113 milhões de euros.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 22,8%, em termos homólogos, para 147,6 milhões de euros, enquanto a margem de EBITDA fixou-se nos 16,6%, acima dos anteriores 15,9%. No que diz respeito à CUF SGPS, subsidiária do grupo que detém as participações na atividade de prestação de cuidados de saúde privados da rede CUF, o resultado líquido consolidado foi de 46,1 milhões de euros.

A empresa distribuiu um prémio extraordinário de 11 milhões de euros pelos 16.800 trabalhadores, o mesmo valor que no ano anterior, e definiu um aumento médio de 8,1% na remuneração anual, o que representou um crescimento da massa salarial na ordem dos 18,5% e uma percentagem mais elevada do que os anteriores 7,8%. A equipa aumentou em quase duas mil pessoas num ano.

No âmbito dos recursos humanos, o grupo promoveu mais de 120 mil horas de formação dirigidas ao desenvolvimento técnico, humano e de liderança do staff e aumentou em 15% o número de apoios (nove mil) dos programas destinados a colaboradores e às suas famílias.

No ano em que celebra 80 anos de atividade, a CUF olha para o futuro com confiança, alicerçada na experiência construída ao longo de décadas, na competência das suas equipas e numa cultura de responsabilidade partilhada. O percurso feito assenta na conjugação de conhecimento, inovação e propósito, que continuará a orientar a criação de valor em todas as dimensões, com impacto duradouro na saúde e na vida das pessoas, e na sociedade”, garante a empresa, no relatório publicado pela CMVM.

Quanto à sustentabilidade ambiental, a CUF diminuiu o consumo de papel em três milhões de folhas, promoveu a utilização de carros elétricos e híbridos, que já representam 44% da frota, e poupou 2.500 metros cúbicos (m³) de água em processos de esterilização de dispositivos médicos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galp vai continuar a ter dois CEO até ao final do mandato

Maria João Carioca e João Diogo Marques da Silva vão liderar a empresa de energia até 2026.

A administração da Galp confirmou esta quinta-feira que a empresa vai manter dois CEO até ao final do mandato, que termina no próximo ano.

A Galp anuncia a decisão unânime do seu conselho de administração de nomear Maria João Carioca e João Diogo Marques da Silva como copresidentes da comissão executiva (CEOs) para o restante do atual mandato”, lê-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A dupla de CEO da Galp vai manter as suas outras funções de CFO e vice-presidente executivo comercial, segundo a mesma nota divulgada pelo regulador dos mercados.

Paula Amorim garante que, “neste momento decisivo”, a administração da Galp está “totalmente” alinhada na “convicção de que esta coliderança representa um passo significativo na execução” da estratégia da empresa. “Reflete o nosso compromisso com a excelência operacional, o crescimento sustentável e a criação de valor a longo prazo para todas as partes interessadas, num contexto geopolítico e económico global complexo e em evolução”, acrescenta a chairwoman da Galp.

“Maria João e João Diogo demonstraram claramente a sua capacidade de liderar a Galp com excelência, combinando uma liderança forte e complementar, visão estratégica e um profundo conhecimento das operações da empresa”, afirma a presidente do conselho de administração da Galp.

Neste momento decisivo, o conselho da administração da Galp está totalmente alinhado na convicção de que esta coliderança representa um passo significativo na execução da nossa estratégia. Reflete o nosso compromisso com a excelência operacional, o crescimento sustentável e a criação de valor a longo prazo para todos os stakeholders.

Paula Amorim

Presidente do conselho de administração da Galp

Ambos foram nomeados CEO interinos da Galp a 10 de janeiro. Maria João Carioca, que encabeçava a pasta das finanças da empresa desde maio de 2023, e João Diogo Marques da Silva, então vice-presidente executivo para a área comercial, foram escolhidos para coliderar a petrolífera na sequência da saída de Filipe Silva, que apresentou a demissão após uma investigação interna do comité de ética sobre um relacionamento com uma diretora de topo da empresa, noticiada pelo ECO.

A Galp vai apresentar resultados trimestrais na próxima segunda-feira. No ano passado, a empresa teve o segundo maior lucro de sempre, no valor de 961 milhões de euros, menos 4% do que em 2023. A administração propôs subir em 15% o dividendo aos acionistas, para 62 cêntimos por ação, e executar ao longo deste ano um programa de recompra de ações no valor de 250 milhões de euros.

Em 2024, Filipe Silva foi o membro mais bem pago da comissão executiva, num total de 1,7 milhões de euros brutos, dos quais 980 mil euros de remuneração fixa e o remanescente dividido entre remuneração variável e PPR – Plano Poupança Reforma (PPR).

Notícia atualizada às 18h06

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.