Hoje nas notícias: Apagão, corrupção e ex-colónias
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
A maioria dos portugueses inquiridos numa sondagem da Católica para a RTP consideram que Portugal não deve um pedido oficial de desculpas pela colonização, enquanto os inquiridos em Angola e Cabo Verde têm uma visão oposta. O novo Governo de Luís Montenegro não fez qualquer ajuste às normas éticas e de transparência, contrariando as recomendações do mecanismo anticorrupção. Conheça as notícias em destaque esta quarta-feira.
Portugueses consideram que o país não deve desculpas às ex-colónias
Para 58% dos portugueses inquiridos numa sondagem da Universidade Católica para a RTP, Portugal não deve qualquer pedido oficial de desculpas aos países africanos de língua portuguesa pelos séculos de colonização, enquanto 35% considera que esse pedido de desculpas deveria acontecer. Em Angola, as respostas são distintas: 59% considera que esse pedido de desculpas é devido, enquanto 36% discorda. Um resultado semelhante foi obtido em Cabo Verde: 58% espera um pedido de desculpas oficial, 30% considera que este não deve acontecer. Os inquiridos nos três países rejeitam a retirada de estátuas e marcas da presença portuguesa e, por outro lado, surgem de acordo na necessidade de devolver à origem obras de arte retiradas durante o período colonial.
Leia a notícia completa na RTP (acesso livre).
Governo ignora recomendações do Mecanismo Anticorrupção
Em 23 de junho, o atual Governo aprovou um código de conduta decalcado do aprovado pelo Executivo anterior. Além disso, anunciou que se mantém em vigor o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção, cuja aprovação fora anunciada pelo primeiro Governo de Luís Montenegro a 13 de fevereiro de 2025 — dois dias antes de emergir o caso Spinumviva — e que só foi publicado em Diário da República em 5 de junho, dia em que aquele Governo se extinguiu e tomou posse o atual. Ao não alterar os instrumentos de prevenção de corrupção, o Governo contraria a recomendação que o Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) desenhou após as legislativas antecipadas de maio, sobretudo no que diz respeito à obrigação de publicidade de assunção de conflitos de interesse.
Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).
Privados propõem apenas 28 salas novas para reforço do pré-escolar
Os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo propõem abrir apenas 28 novas salas de pré-escolar no próximo ano letivo, um número que a Aeep, a associação que representa este setor, reconhece ser “muito residual”. Rodrigo Queiroz e Melo, diretor executivo da Aeep, realça que “alertou no passado para a necessidade de o Governo rever em alta” o montante de 208 euros mensais por aluno. “O que os valores em causa permitem é ‘fechar turmas’, isto é, completá-las, mais do que propriamente abrir turmas inteiras de raiz”, justifica, sobre os privados candidatarem-se a preencher apenas 1.700 das 6.000 vagas pretendidas pelo Executivo, a maioria em turmas que já existem.
Leia a notícia completa no Público (acesso pago).
Altri investe 90 milhões em nova fábrica de fibras em Constância
A fábrica de produção de fibras têxteis sustentáveis da Altri que vai ser construída em Constância e que será a primeira unidade industrial do mundo da suíça AeoniQ representará um investimento de 90 milhões de euros. “Numa primeira fase, vamos avançar com a produção de cerca de 1.700 toneladas de filamento, que deverá ser uma realidade ainda em 2027”, revelou o CEO do grupo, José Soares de Pina, adiantando também que a construção da nova unidade deverá arrancar no próximo ano. O responsável indica ainda que, em resultado deste investimento, serão criados mais de 100 novos postos de trabalho.
Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Apagão pode exigir mais dinheiro para redes. ERSE pede à REN “alternativas”
Numa altura em que ainda decorre a investigação sobre o apagão de larga escala ocorrido a 28 de abril, da qual sairá o muito aguardado relatório técnico final com as conclusões detalhadas, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) avisa que os investimentos de quase 1,7 mil milhões de euros na rede de transporte de eletricidade previstos pela REN entre 2025 e 2034 poderão vir a aumentar. O regulador recomenda, por isso, que na versão final do Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Transporte do setor elétrico (PDIRT-E 2024) — que a REN encaminhará para aprovação pelo Governo — sejam identificados e fundamentados quaisquer impactos adicionais nos investimentos em redes.
Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.