EUA cancelam conferência de imprensa em Kiev

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

A conferência de imprensa entre Volodymyr Zelensky e Keith Kellogg foi cancelada após a reunião ter ocorrido, a pedido da parte norte-americana.

Uma conferência de imprensa prevista para depois de uma reunião do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o enviado dos EUA à Ucrânia, Keith Kellogg, foi cancelada esta quinta-feira. De acordo com as autoridades ucranianas, a conferência de imprensa foi cancelada após a reunião ter ocorrido.

A viagem de Kellogg a Kiev coincidiu com a recente disputa entre Trump e Zelensky – depois de Trump ter chamado “ditador” a Zelensky –, que criou tensão entre os dois líderes e lançou ainda mais dúvidas sobre o futuro do apoio dos EUA ao esforço de guerra da Ucrânia.

O porta-voz da presidência ucraniana, Serhiy Nikiforov, não deu qualquer outra razão para além de que o cancelamento ocorreu a pedido dos EUA. A delegação dos EUA não fez qualquer comentário sobre este assunto, para já.

Quando a reunião começou, os repórteres de imagem foram autorizados a entrar numa sala onde os dois homens apertaram as mãos antes de se sentarem frente a frente numa mesa no gabinete presidencial em Kiev. A reunião pretendia discutir os esforços de Trump para colocar um fim à guerra de quase três anos.

Zelensky apelou, depois, para que sejam estabelecidas “relações sólidas” entre Kiev e Washington. “As relações sólidas entre a Ucrânia e os Estados Unidos beneficiam o mundo inteiro”, afirmou.

O encontro com Keith Kellogg foi muito produtivo, com uma boa discussão”, sublinhou Zelensky, adiantando que durante o encontro foram discutidas “a situação no campo de batalha, a forma de repatriar os prisioneiros de guerra ucranianos e as garantias de segurança efetivas”.

A viagem de Kellogg a Kiev coincidiu com a recente aproximação de Donald Trump ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e à disputa entre Trump e Zelensky – depois de o líder norte-americano ter chamado “ditador” ao Presidente ucraniano -, o que criou tensão entre os dois líderes e lançou ainda mais dúvidas sobre o futuro do apoio dos EUA ao esforço de guerra da Ucrânia.

Entretanto, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que conversará com o seu homólogo ucraniano ainda esta quinta.

Estou a dar o alarme esta noite porque estou convencido de que estamos a entrar numa nova era. Isso vai obrigar-nos a fazer escolhas. Vamos também ter de rever as nossas escolhas, as nossas escolhas orçamentais e as nossas prioridades nacionais neste novo mundo”, afirmou o Presidente francês nas redes sociais. “Nós, europeus, temos de aumentar o nosso esforço de guerra”, sublinhou Macron.

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Corticeira Amorim lucra menos 22% em 2024 e propõe dividendo de 32 cêntimos

A empresa liderada por António Rios de Amorim registou vendas consolidadas de 939,1 milhões de euros, menos 4,7% do que no ano anterior, devido ao contexto "adverso" do mercado.

A Corticeira Amorim teve lucros de 69,7 milhões de euros em 2024, o que representa uma queda de 21,6% em relação ao ano anterior. A empresa liderada por António Rios de Amorim diz que o resultado líquido foi penalizado pelo “aumento dos encargos financeiros, decorrentes do maior endividamento médio”.

Apesar da descida a dois dígitos nos lucros, o conselho de administração apresentou uma proposta de pagamento (único) de um dividendo bruto total de 32 cêntimos por ação, superior aos anteriores 20 cêntimos, a ser pago. A Assembleia Geral de acionistas realiza-se no próximo dia 28 de abril.

As vendas consolidadas fixaram-se nos 939,1 milhões de euros no ano passado, menos 4,7% do que em 2023, devido ao contexto “adverso” do mercado, que impactou negativamente os volumes e condicionou a evolução das vendas, segundo o documento enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Aliás, quase todas as unidades de negócio da empresa tiveram uma contração das vendas, exceto a Amorim Cork Composites, cujas vendas cresceram 2,7%, em termos homólogos. Apesar de ter perdido tração, a unidade de rolhas (Amorim Cork) continua a representar a grande fatia (76%) das vendas consolidadas da Corticeira Amorim, contribuindo com 732,3 milhões de euros.

“Encaramos com otimismo o ano de 2025, que se afigura igualmente desafiante. Acreditamos estar numa posição privilegiada para converter desafios em oportunidades, diferenciando-nos dos nossos concorrentes, respondendo com responsabilidade e qualidade à confiança dos nossos clientes”, prevê o presidente e CEO da Corticeira Amorim, na mensagem publicada com o relatório financeiro.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) consolidado foi de 157,6 milhões de euros, após uma diminuição de 11%, enquanto a margem EBITDA se cifrou em 16,8%. Boas notícias para a dívida líquida da corticeira portuguesa (detida em 51% pela Amorim Investimentos e Participações SGPS), tendo em conta que reduziu 19% para 196 milhões de euros.

António Rios Amorim destaca que o resultado da campanha da cortiça de 2024 “foi mais favorável”, depois de dois anos consecutivos de “forte inflação” da matéria-prima. “O negócio rolhas deverá continuar condicionado pela evolução do consumo global, mas as melhorias do mix de produto, as iniciativas de melhoria da estrutura de custos e ganhos de eficiência operacional deverão traduzir-se em aumentos de rentabilidade”, acrescentou o gestor.

Em 2023, a Corticeira Amorim registou um resultado líquido de 88,9 milhões de euros, o que significou uma queda de 9,7% em termos homólogos.

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Lucros da Novabase afundam 86% para 6 milhões de euros em 2024

Venda da Neotalent prejudicou contas da tecnológica, mas volume de negócios subiu 1% para 134,2 milhões de euros. Conselho de administração propõe distribuir 48,3 milhões de euros aos acionistas.

A Novabase viu os lucros afundarem 86,4% para 6,4 milhões de euros no ano passado, depois de em 2023 terem mais que quintuplicado em relação ao ano anterior.

“A evolução do resultado líquido foi impactada pelo ganho de 38,4 milhões de euros da venda do negócio Neotalent em 2023, apresentado em operações descontinuadas. Em 2024, foi registado um acerto à mais-valia após apuramento final das cláusulas de preço definidas no contrato”, esclareceu a Novabase.

O volume de negócios da tecnológica portuguesa aumentou 1%, em termos homólogos, para 134,2 milhões de euros, informou esta quinta-feira a empresa, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O conselho de administração vai propor à Assembleia Geral anual de 2025 o pagamento de um dividendo de 1,35 euros por ação, o que corresponde à distribuição de 48,3 milhões de euros aos acionistas da empresa. Em causa está um retorno do dividendo de 21,4% em relação ao preço de fecho de hoje.

A área de negócio mais relevante da empresa de Tecnologias da Informação é a “próxima geração” (Next-Gen), que abrange tecnologias de vanguarda. A faturação desse segmento também cresceu 1%, mas apresentou uma rentabilidade de dois dígitos, subindo 270 pontos base para 12,2%.

A impulsionar estas contas estiveram os mercados internacionais, entre os quais a Europa e o Médio Oriente, que totalizaram 96% das receitas globais da área.

“O EBITDA do Next-Gen cresceu quase 30% para 12,2%, superando a meta de rentabilidade de dois dígitos definida na Strategy 2019+. Nos últimos dois anos reduzimos a rotatividade do talento de 18% para 10%, fruto da nossa aposta na valorização profissional e competitividade salarial e evolução do mercado de trabalho”, comentou o CEO da Novabase na mensagem que consta no relatório financeiro.

Luís Paulo Salvado esclareceu ainda que “o net cash recuou 11 milhões de euros devido à remuneração acionista e a investimento em fundo de maneio, que se prevê normalizar nos próximos meses”.

Notícia atualizada às 17h19

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Fecho do comércio aos domingos e feriados resultaria na perda de 18 mil empregos

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

A diretora da Associação Portuguesa de Centros Comerciais referiu ainda que "38% das compras são feitas no horário pós-laboral" e que "16% das vendas dos lojistas são feitas aos domingos".

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) afirmou esta quinta-feira que o encerramento dos estabelecimentos comerciais aos domingos e feriados resultaria na perda de 18 mil postos de trabalho diretos.

A diretora-geral da APPC, Carla Pinto, falava na Assembleia da República, na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, no âmbito de uma audição sobre um projeto de lei relativo aos horários de funcionamento do comércio. A dirigente referiu ainda que “38% das compras são feitas no horário pós-laboral” e que “16% das vendas dos lojistas são feitas aos domingos”.

Carla Pinto mencionou também que “os cinemas ainda não recuperaram do período da pandemia” e acrescentou que “o período pós-laboral representa 36% do negócio da indústria do cinema”.

A questão do e-commerce também foi abordada, nomeadamente os casos das chinesas Shein e da Temu, cujas “vendas […] estão a destruir o comércio físico” e “a arruinar milhares de postos de trabalho na Europa”, afirmou a diretora da APCC.

Na mesma sessão, o deputado do Partido Socialista (PS) Hugo Costa disse que “o PS não apoiará” o projeto de lei que visa o encerramento dos estabelecimentos comerciais aos domingos e feriados, acrescentando que o partido é a “favor do funcionamento do mercado”.

Presente também na comissão, o deputado do Partido Social Democrata (PSD) João Vale e Azevedo afirmou que “o PSD é forte defensor da liberdade económica” acrescentando que “qualquer alteração corre o risco de ser um tiro no pé da economia portuguesa”.

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Lesados denunciam irregularidades no programa +CO3SO e falam em “cinco anos desastrosos”

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

O programa foi criado durante a pandemia de covid-19 para apoiar a criação de trabalho, nomeadamente em zonas de menor empregabilidade. "Estes 5 anos [do programa] foram desastrosos", dizem lesados.

Um grupo de lesados do +CO3SO denunciou esta quinta-feira irregularidades no programa, nomeadamente exigências que não estavam previstas na altura da respetiva candidatura, e pediu a intervenção do parlamento face a “cinco anos desastrosos”.

O +CO3SO – Sistema de apoio ao emprego e empreendedorismo, que se insere no Portugal 2020, foi criado durante a pandemia de covid-19 para apoiar a criação de trabalho, nomeadamente em zonas de menor empregabilidade. Os lesados já tinham sido ouvidos na Assembleia da República há cerca de dois anos para denunciar as falhas que já se verificavam, à data, no programa, mas entretanto a situação ainda se agravou.

Estivemos cá em 2023 para falar da execução do programa e das suas várias irregularidades. De lá para cá, só piorou. Estes cinco anos [do programa] foram desastrosos. Quem passou por isto não tem outra coisa a dizer”, lamentou uma das lesadas, Sofia Bernardo.

Este programa previa a comparticipação integral dos custos diretos com os postos de trabalho criados (remuneração base, acrescida das despesas contributivas da entidade empregadora), bem como uma taxa fixa de 40% sobre os referidos custos para financiar outras despesas associadas à criação de postos de trabalho.

Aos beneficiários, empreendedores, micro, pequenas e médias empresas, incluindo empresários em nome individual, foi exigido, por exemplo, que tivessem contabilidade organizada, que operassem em territórios do interior e que não operassem em áreas como jogos de apostas ou seguros.

Contudo, segundo os responsáveis hoje ouvidos no parlamento, os beneficiários viram-se confrontados com a suspensão do programa, pedidos de devolução de adiantamentos e com valores reduzidos face ao surgimento de “novas cláusulas”.

Sofia Bernardo disse que, depois de assinado o contrato, as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) exigiram que a contribuição dos empresários para a Segurança Social fosse de 25%, quando a maioria destes ao abrir atividade foi-lhe atribuída a categoria B – Trabalhadores Independentes, cuja taxa é fixada em 21,4%.

“Trata-se de um processo interno da Segurança Social. Não é controlável pelo cidadão. A CCDR assume que se [o candidato] não tem a taxa em causa não é elegível. É uma bola de neve. A CCDR pede uma coisa que o cidadão não tem autorização para fazer e o concurso só pedia a abertura da atividade”, referiu.

Por outro lado, indicou que, um ano depois de o programa estar em funcionamento, a CCDR informou os empresários de que a base para a incidência contributiva tem de ser de 4.000 euros no primeiro mês, o que disse “não ser real”. A isto soma-se o facto de não ter sido autorizada uma alteração à data para o fim do projeto, quando os mesmos não podiam ser cumpridos devido aos atrasos das CCDR.

“O programa nasce na pandemia de 2020 e depois as CCDR Centro, Porto e Lisboa demoravam cerca de seis meses a analisar e aprovar. Adiámos a data de início, as CCDR não conseguem dar resposta no prazo previsto e este tempo é retirado aos beneficiários. Suspenderam os reembolsos, os programas e, em alguns casos, rescindiram os contratos porque dizem que incumprimos”, alertou.

Perante esta situação, os afetados já contactaram com o parlamento, Presidente da República, Provedoria da Justiça, Bruxelas, Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C) e com a então ministra da Coesão Ana Abrunhosa. Os empresários denunciaram também respostas hostis e intimidatórias vindas do Ministério da tutela, das CCDR e da AD&C.

Descobrimos que as CCDR não funcionam da mesma maneira. Umas só atendem por telefone, outras só por carta. Fomos recebidos pelo presidente de uma CCDR, que até nos acolheu bem, juntamente com uma técnica economista hostil que nos comparou aos beneficiários do rendimento de inserção social”, exemplificou.

Sofia Bernardo referiu ainda que os lesados sentem-se pequenos nos processos que entretanto avançam contra o Estado. “Vimos à procura de uma solução que judicialmente é muito pesada e que ainda estamos abertos a encontrar. O Ministério [da Coesão] tem capacidade de resolver” este problema, rematou.

Os grupos parlamentares que intervieram nesta audiência (PSD, PS e Chega) mostraram-se preocupados e solidários para com este estes empresários e pediram uma explicação cabal. A presidente da respetiva comissão parlamentar, Dulcineia Moura (PSD), assegurou que esta vai questionar o Governo sobre o tema.

A Lusa contactou o Ministério da Coesão Territorial e a AD&C e aguarda uma resposta.

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Há mais desinformação em chatbots russos, chineses e espanhóis, revela estudo

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

Os resultados indicam que os chatbots de IA são sistematicamente mais fracos a fornecer informações precisas em línguas onde os ecossistemas de verificação de factos são menos robustos.

Os principais chatbots do mundo geram mais informações falsas em russo, chinês e espanhol, revelou um estudo desenvolvido pela NewsGuard.

O estudo, intitulado “O fracasso multilingue da IA (inteligência artificial)”, monitorizou os 10 principais modelos de linguagem em IA, como o ChatGPT, Copilot ou Meta AI.

“Foram testados nos 10 chatbots (assistente virtual que usa inteligência artificial e programação para comunicar por texto com utilizadores) um total de 30 perguntas baseadas em 10 alegações falsas divulgadas online. Estas 30 perguntas foram depois traduzidas e testadas em sete línguas, o que resultou num total de 2.100 respostas do chatbot”, refere o estudo. A análise foi feita em sete línguas: russo, chinês, espanhol, inglês, alemão, italiano e francês.

No estudo realizado em janeiro, das 2.100 respostas em todas as línguas analisadas, 555 (26,43%) continham informações falsas, 402 (19,14%) forneceram uma não resposta e 1.143 (54,43) continham uma desvalorização.

Em russo verificou-se uma taxa de reprovação de 55%, sendo que, das 300 respostas, 105 (35%) continham informações falsas, 59 (20%) forneceram uma não resposta, enquanto 136 respostas (45%) continham desinformação.

Na língua chinesa, 51,33% corresponde à taxa de reprovação. Das 300 respostas, 100 (33,33%) continham informações falsas, 71 (23,67%) forneceram uma não resposta e 129 (43%) continham desinformação.

Na análise ao espanhol, verificou-se 48% de taxa de reprovação, pelo que do total de respostas, 81 (27%) continham informações falsas, 63 forneceram uma não resposta (21%) e 156 respostas continham desinformação (52%).

No inglês, a taxa de reprovação centra-se nos 43%. Neste idioma, 69 respostas continham informações falsas (23%), 60 (20%) forneceram uma não resposta e 171 (57%) continham desinformação.

No alemão, a taxa de reprovação é de 43,33%, sendo que 65 repostas continham informações falsas (21,66%), a mesma percentagem foi considerada uma não resposta e 170 (56,66%) continham desinformação.

No caso da língua italiana, a reprovação situa-se nos 38,67%. Das 300 respostas, 75 (25%) continham informações falsas, 41 (13,675) forneceram uma não resposta e 184 (61,33%) continham desinformação.

O francês conta com uma taxa de reprovação de 34,33%. Das 300 repostas, 60 (20%) continham informações falsas, 43 (14,33%) forneceram uma não resposta e 197 (65,67%) continham uma desinformação.

Neste sentido, os resultados indicam que os chatbots de IA são sistematicamente mais fracos a fornecer informações precisas em línguas onde os ecossistemas de verificação de factos são menos robustos.

Além disso, os autores alertam também para a possibilidade de os ecossistemas de notícias conterem um elevado volume de fontes afiliadas ao Estado e pouco fiáveis o que pode influenciar as respostas geradas pelos robôs de IA.

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Portugal manteve 27.º lugar no índice de influência global. China atrás dos EUA

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

A subida da China para o segundo lugar reflete não só a perda de influência do Reino Unido depois do Brexit, mas também o investimento da potência asiática em diplomacia cultural e económica.

Portugal manteve o 27.º lugar num total de 193 países no Índice Global de ‘Soft Power’ produzido pela consultora Brand Finance, no qual a China subiu para o segundo lugar pela primeira vez, atrás dos EUA.

Num índice que mede a influência das nações, Portugal manteve-se estável em quase todos os indicadores, mas subiu em indicadores como o ambiente económico e a atributos da sua população.

“Alguns dos países com melhor desempenho são países pequenos, como a Finlândia, a Estónia, a Irlanda, Singapura ou os Emirados Árabes Unidos, e a razão é que são bastante firmes na sua organização. Desenvolvem uma estratégia para o que querem fazer e depois põem-na em prática”, afirmou o presidente da consultora, David Haigh.

Em declarações à Agência Lusa, este responsável acredita que “Portugal poderia fazer muito mais, porque é um grande país”. O Índice Global de Soft Power é produzido com base num inquérito a mais de 170 mil pessoas em mais de 100 países para recolher dados sobre as perceções dos 193 Estados membros das Nações Unidas, que são classificados através de 55 métricas diferentes.

O ‘Soft Power’ é definido como “a capacidade de um país para influenciar outros na arena internacional através da atração e persuasão em vez da coerção”. Apesar de os EUA manterem a primeira posição, Haigh disse à Agência Lusa acreditar que existe um “desfasamento” desde a eleição do Presidente Donald Trump, que deverá levar à queda na tabela, tal como aconteceu no mandato anterior.

Em 2021, os EUA desceram para o sexto lugar, o pior resultado em seis edições deste estudo. “Não me surpreenderia se desta vez caísse ainda mais e muito, muito rapidamente, porque ele está a fazer uma grande confusão”, disse Haigh.

A subida da China para o segundo lugar reflete não só a perda de influência do Reino Unido depois do Brexit, mas também o investimento da potência asiática em diplomacia cultural e económica, como a Iniciativa Faixa e Rota, meios de comunicação social internacionais, expansão dos centros culturais Confúcio e financiamento de ajuda externa.

Em 2021, a China estava no oitavo lugar. “Eles perceberam que é bom para a sua economia se conseguirem mudar a opinião das pessoas”, disse Haigh. O envolvimento em guerras afetou a reputação de Israel, que desceu para 33.º lugar, e da Ucrânia (46.º), mas a Rússia manteve-se no 16.º lugar, embora esteja bastante abaixo do nono lugar de 2022.

“Muita gente diria que não é justo porque eles são o agressor, mas muitos países simpatizam com a Rússia, por exemplo quanto à interferência do Ocidente”, explicou Haigh.

Em relação aos países lusófonos, Angola desceu para 128.º lugar, Moçambique desceu para 137.º, Cabo Verde desceu para 155.º, Guiné Equatorial desceu para 161.º, Guiné-Bissau subiu para 162.º, São Tomé e Príncipe subiu para 172.º e Timor-Leste desceu para 180.º.

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Portugal precisa de mais mão de obra para cumprir o investimento em habitação, diz Montenegro

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

"Estamos a ter dificuldade, com a nossa capacidade na indústria da construção, de poder aceder e acorrer a tantas solicitações", afirmou o primeiro-ministro, durante a visita ao Brasil.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou esta quinta-feira, no Brasil, que Portugal precisa de mais mão de obra para concretizar o programa de investimento público em habitação, referindo que está a haver dificuldade em acorrer às solicitações.

“Precisamos, efetivamente, de mais capacidade, de mais capacidade empresarial, de mais capacidade de mão de obra, tal é o investimento que, eu não me importo aqui de confessar, estamos a ter dificuldade, com a nossa capacidade na indústria da construção, de poder aceder e acorrer a tantas solicitações”, afirmou o primeiro-ministro, num Fórum Empresarial Brasil-Portugal, em São Paulo.

Neste discurso, Luís Montenegro considerou que os resultados económicos de Portugal só são possíveis graças ao “esforço de muitos estrangeiros, à cabeça dos quais estão os brasileiros” – que representam mais de metade dos imigrantes no país – “a trabalhar em Portugal, e também de muito investimento empresarial brasileiro”.

“Mas nós não devemos olhar para isto de forma contemplativa. Eu acho que isto ainda é pouco. Acho que ainda podemos fazer muito mais. Acho que ainda temos capacidade para acolher mais pessoas, mais talento e, sobretudo, mais empresas e mais investimento”, acrescentou.

Perante uma plateia de empresários, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Luís Montenegro descreveu Portugal como “um país de oportunidades”, com um Governo com “vontade férrea” em investir e que tem em curso “um dos maiores programas de investimento público de que há memória”, com apoio dos fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

De acordo com o primeiro-ministro, trata-se de uma mudança, depois de “um período, nos últimos anos, de suspensão de muitos dos investimentos que estavam projetados”, e “aquilo que não se fez até aqui tem que ser feito agora”.

Como exemplos de investimentos em curso, apontou: “Nós temos já em curso o processo de construção de um novo aeroporto de Lisboa, uma infraestrutura crucial para a economia, nas suas mais diversas áreas de atividade. Temos também já em curso o projeto de alta velocidade ferroviária para o transporte de passageiros e de mercadorias. Temos em curso a valorização dos nossos portos e, portanto, de todo o ecossistema portuário”.

Como tinha feito antes o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, Luís Montenegro convidou “as empresas brasileiras a olharem para esta oportunidade de investimento nas infraestruturas em Portugal”.

Neste ponto, destacou, então, o investimento na habitação: “Um investimento que não tem paralelo nos últimos 50 anos de vida do país, houve apenas um programa que se aproximou. E para o qual nós precisamos, efetivamente, de mais capacidade, de mais capacidade empresarial, de mais capacidade de mão de obra”.

Precisamos mesmo de mais empresas, de mais mão de obra, ainda por cima temos um calendário que não podemos ultrapassar, para nos próximos anos podermos construir, no caso concreto, só no perímetro do Estado, 59 mil novas habitações, num investimento que é superior a 4 mil milhões de euros”, reforçou.

O primeiro-ministro – que na sexta-feira, às 15:00, irá comparecer no parlamento para o debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega por causa da empresa da sua família – antecipou o seu discurso neste fórum em São Paulo, para regressar mais cedo a Portugal.

O Fórum Empresarial Brasil-Portugal é uma iniciativa da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos do Brasil, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, da FIESP e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.

Luís Montenegro chegou esta quinta a São Paulo, vindo de Brasília, onde na quarta-feira participou, com o Presidente do Brasil, Lula da Silva, na 14.ª Cimeira Luso-Brasileira, à qual levou 11 dos 17 ministros do Governo PSD/CDS-PP.

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Confiança dos consumidores recupera ligeiramente na zona euro em janeiro

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

O indicador de confiança dos consumidores aumentou 0,3 pontos percentuais na área da moeda única em comparação com dezembro de 2024 e manteve-se estável na UE.

A confiança dos consumidores recuperou ligeiramente na zona euro em janeiro e manteve-se estável na União Europeia (UE), estando porém abaixo da sua média de longo prazo, divulgou esta quinta-feira a Comissão Europeia.

Uma estimativa provisória, publicada pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, dá conta de que, neste mês de janeiro, o indicador de confiança dos consumidores aumentou 0,3 pontos percentuais na área da moeda única em comparação com dezembro de 2024 e manteve-se estável na UE.

“Com -13,3 pontos na UE e -14,2 pontos na zona euro, a confiança dos consumidores manteve-se abaixo da sua média de longo prazo”, adiantam os serviços do executivo comunitário. Estes são dados divulgados todos os meses pela Comissão Europeia e têm por base inquéritos feitos aos consumidores.

O indicador de confiança dos consumidores é calculado com base em dados de inquéritos aos consumidores da UE, abrangendo as despesas e o consumo final privado.

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Lula da Silva acusa Trump de querer “armar-se em imperador do mundo”

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

O Presidente brasileiro não mencionou diretamente o conflito na Ucrânia, mas disse que é "importante respeitar a soberania de cada país, porque isso fortalece a democracia".

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, acusou esta quinta-feira o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, de querer “armar-se em imperador do mundo” e pediu-lhe para “respeitar a soberania” dos países.

“A democracia, conquistada após a Segunda Guerra Mundial, é um parâmetro e um exemplo da melhor governação que tivemos nos últimos 70 anos, mas através da sua forma de agir, Trump está a tentar armar-se em imperador do mundo”, disse Lula numa entrevista a uma rádio local, a Rádio Tupi.

“Trump foi eleito para governar os Estados Unidos, não o mundo”, insistiu, citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), o chefe de Estado brasileiro. As declarações de Lula da Silva surgem numa altura de grande tensão entre Donald Trump e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, num contexto de discussões entre os EUA e a Rússia sobre a guerra na Ucrânia.

Lula não mencionou diretamente o conflito na Ucrânia, mas disse que é “importante respeitar a soberania de cada país, porque isso fortalece a democracia”. Trump, continuou o chefe de Estado brasileiro, “está a tentar dar a sua opinião sobre todos os países, sobre todas as políticas públicas”.

Sobre as recentes decisões em termos de política alfandegária da administração norte-americana, nomeadamente a imposição de tarifas mais elevadas, Lula da Silva salientou o aumento das tarifas sobre o aço, pedindo ao presidente dos EUA para “parar com esse protecionismo”, e reiterando que haverá “reciprocidade” se Washington alterar o sistema fiscal que abrange os produtos brasileiros.

O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, depois do Canadá. “Todos os dias, ele ameaça outros países”, lamentou Lula, pedindo a Trump que mostre “mais compreensão e amizade para com seus parceiros comerciais”.

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APS capacita profissionais para impulsionar a inovação digital no setor segurador

  • ECO Seguros
  • 20 Fevereiro 2025

A associação que representa as seguradoras reforça a sua aposta na inovação no setor segurador ao lançar curso teórico-prático que dá aos profissionais ferramentas para modernizar as empresas.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) anuncia o lançamento de um curso destinado a preparar as empresas de seguros para inovarem ao captarem as oportunidades e enfrentarem os desafios impostos pela digitalização.

A 3.ª edição da formação “Transformação Digital em Seguros” decorrerá às quartas e quintas-feiras, entre os dias 12 e 27 de março, das 9h15 às 17h15, na sede da APS, em Lisboa.

O programa oferece uma visão abrangente e prática das tecnologias e metodologias mais inovadoras, explorando a sua aplicação no setor segurador, garante a associação.

Ao longo do curso serão abordadas as novas formas de segurar, o impacto da digitalização nos produtos, processos e pessoais, e as considerações legais associadas. A formação foca-se na definição e gestão da estratégia de transformação digital, com uma abordagem prática e alinhada com a realidade do setor. Para isso, serão analisados casos reais.

A formação divide-se em cinco conteúdos programáticos:

  1. A transformação e a estratégia digital;
  2. Alavancas da transformação digital em seguros (com quatro dias dedicados ao tema);
  3. Métodos para a transformação;
  4. Gestão do processo de transformação;
  5. Apresentação do trabalho final.

No final, os formandos deverão ser capazes de compreender as forças que impulsionam a transformação digital e o impacto no setor segurador, desenvolver uma estratégia de mudança digital aplicada ao seu contexto, conhecer e aplicar metodologias que permitem à invocação, saber gerir as dificuldades da mudanças e identificar os impactos legais em áreas críticas.

Para mais informações e inscrições, aqui.

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Mais de 40% dos portugueses ouvem rádio através da internet

  • + M
  • 20 Fevereiro 2025

Embora vários indicadores da escuta de rádio tenham crescido, foi a questão "escutou rádio na internet na véspera" aquele que apresentou o maior crescimento, triplicando os valores de há 10 anos.

São 3 milhões e 452 mil os residentes em Portugal continental com 15 ou mais anos que dizem que “costumam” ouvir rádio pela internet. Este número representa 40,2% do universo em análise.

Os dados são avançados pelo estudo Bareme Rádio, da Marktest, que revela ainda que este indicador quase duplicou os valores de há 10 anos, revelando uma tendência geral de crescimento, mas que foi mais acentuada a partir de 2019.

O mesmo crescimento é também observável em relação aos indicadores “ouviu nos últimos 30 dias” e “ouviu nos últimos 7 dias”, que passaram, respetivamente, de 15,4% e 10,1% em 2014 para 29,8% e 22,7% em 2024.

No entanto, foi o indicador “escutou rádio na internet na véspera” aquele que apresentou o maior crescimento, triplicando os valores de há 10 anos. De um total de 3,5% em 2014, passou para os 10,9% registados em 2024.

Também segundo outros dados da Marktest, a rádio foi o segundo meio com maior crescimento em termos de investimento publicitário em 2024, a preços de tabela, atrás apenas do outdoor. Segundo os dados da MediaMonitor, em 2024 foi registado um crescimento do investimento publicitário de 3,2%. No entanto este crescimento foi maior no meio outdoor (10,9%), rádio (8,7%) e internet (4%).

No caso da televisão, esta cresceu abaixo da média do mercado (3%), enquanto na imprensa e no cinema foi observável uma quebra face a 2023, de 4,1% e 4,3%, respetivamente.

No total do investimento feito, a maior fatia do investimento publicitário — a preços de tabela — foi dirigida à televisão (88,7% do total), enquanto a internet captou 4,9%, o outdoor 2,6%, a imprensa 1,9%, a rádio 1,8% e o cinema 0,2%.

Em rádio, o maior anunciante foi o Modelo Continente, que respondeu por 4,6% do investimento feito neste meio, seguido pela Staples (2,3%), Lidl, Nutribalance e Santa Casa da Misericórdia. Estes cinco anunciantes responderam por 13,6% da publicidade do meio rádio, sendo que, somando-se os cinco anunciantes seguintes, se obtém mais de um quinto do total investido em rádio (20,4%).

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