Governo garante que presidente do Instituto da Vinha e do Vinho está “na plenitude de funções”

Ministério desmente exoneração do líder do Instituto da Vinha e do Vinho, destacando que Bernardo Gouvêa tem "participação ativa no grupo de trabalho que está a ultimar medidas para o setor do vinho".

O Governo assegura que o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) “está na plenitude das suas funções”, depois de a Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas (Anceve) ter referido que a entidade se encontranuma situação de indefinição e paralisia, em consequência da exoneração verbal do conselho diretivo em janeiro passado”.

Em resposta ao ECO, o Ministério da Agricultura sustenta que “prova disso é a participação ativa no grupo de trabalho”, constituído pela tutela liderada por José Manuel Fernandes, que está “a ultimar medidas adicionais para o setor do vinho”.

Contactado pelo ECO, Bernardo Gouvêa não quis comentar a alegada exoneração verbal, a que alude a associação de produtores de vinhos liderada por Paulo Amorim. Começou por remeter todas as explicações sobre o caso para o Ministério, confirmando depois que está ainda a desempenhar o cargo.

Em comunicado divulgado esta manhã, a Anceve tinha denunciado que o “Instituto da Vinha e do Vinho, uma instituição fundamental para a fileira vitivinícola, se encontra numa situação de indefinição e paralisia, em consequência da exoneração verbal do conselho diretivo em janeiro passado”.

Bernardo Gouvêa, presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV)

“Aliás, estranhamente [passados seis meses] ainda não formalizada pela tutela, [o] que impacta muito negativamente um setor que sofre neste momento os efeitos gravíssimos de uma crise internacional com tendência a agravar-se nos próximos tempos”, acrescenta a associação.

No mesmo comunicado, assinado pelo líder da Anceve, a associação lamentou que o setor não tenha sido “auscultado quanto à exoneração do conselho diretivo do IVV” ou sobre a “equipa eventualmente designada para lhe suceder”. E dizia ainda “desconhecer os motivos para a decisão intempestiva do Governo”.

No início do ano, a Revista de Vinhos noticiou que Bernardo Gouvêa iria deixar a presidência do IVV por decisão do Ministério da Agricultura, escrevendo que a comunicação do afastamento teria acontecido numa reunião realizada a 23 de janeiro. O respetivo despacho de exoneração nunca chegou a ser publicado.

Já no final desse mês, também a Grandes Escolhas, outra publicação especializada no setor, confirmava que a “demissão verbal” do conselho diretivo do instituto, composto pelo presidente Bernardo Gouvêa e pela vice-presidente Sandra Vicente, tinha acontecido num encontro com o secretário de Estado da Agricultura.

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Como podem as marcas sobreviver à inteligência artificial? Seis dicas da VML Branding

  • + M
  • 7 Julho 2025

Embora as infinitas possibilidades da IA, esta tecnologia pode também trazer desafios para as marcas, que tentam acompanhar os desenvolvimento tecnológicos. Conheça as dicas da VML Branding.

Num mundo cada vez mais pautado pela inteligência artificial (IA), que veio democratizar a produção criativa, surgem dúvidas sobre por onde pode passar o futuro do branding. Poderá a IA tornar-se numa ferramenta para elevar a autenticidade, criatividade e significado, em vez de apenas amplificar o ruído?

“Uma marca estática arrisca-se à irrelevância. Uma marca que persegue todas as tendências perde a sua identidade. Com a IA a democratizar a criação de conteúdo, é mais fácil do que nunca gerar recursos alinhados com a marca em escala, mas igualmente fácil para essas ideias se perderem no ruído“, sublinha Bernardo Neves, head of design da VML Branding em Portugal, citado em comunicado.

O futuro das marcas será assim moldado por aqueles que sejam capazes de aproveitar a tecnologia com intenção, “usando a IA não como um atalho, mas como um catalisador para construir marcas que verdadeiramente perduram“, refere a agência do grupo WPP em comunicado.

Embora as infinitas possibilidades da IA, a curadoria, a intuição e a autenticidade humanas — “qualidades que nenhum algoritmo alguma vez conseguirá replicar” — serão, ainda assim, indispensáveis e capazes de ajudar uma marca a vencer.

Conheça as seis estratégias para que as marcas consigam prosperar com a utilização da IA como ferramenta, partilhadas pela VML Branding:

1. Manter o propósito, com um tom fresco

As marcas duradouras são aquelas que esclarecem aquilo que defendem e permitem que essa essência oriente cada decisão criativa, com o seu núcleo a permanecer estável, ao mesmo tempo que as suas expressões evoluem com os tempos. Embora as ferramentas de IA possam ajudar a explorar novos formatos e a manter as mensagens frescas, estas devem ser sempre filtradas através da “lente fundamental” da identidade da marca, aponta a VML Branding.

2. Realidade primeiro

“Num feed de conteúdo generativo e narrativas dramatizadas, a autenticidade torna-se numa moeda rara e valiosa — um clichê que nunca foi tão verdadeiro”, aponta a agência do grupo WPP. Assim sendo, há histórias que não precisam de embelezamento ou espetáculo, uma vez que “a sua honestidade e capacidade de identificação são o que as torna memoráveis”. Aquilo que outrora era ‘desejável’ é agora um fator essencial para as marcas explorarem, naquela que é uma “tarefa árdua sobre como mostrar que isto é mesmo real”.

3. Curadoria é mestria

Com a abundância de opções geradas por IA, é necessária uma curadoria especializada e uma cultura visual desenvolvida para “elevar as marcas, selecionando, refinando e amplificando as ideias que se alinham com a intenção estratégica”, de forma a garantir coerência e evitar a sobrecarga generativa.

4. Distinção leva à memória

Para conseguir vingar, as marcas não devem reagir a cada tendência passageira mas antes concentram-se em “criar momentos distintivos, visuais únicos ou experiências que se tornam parte da memória cultural e distinguem a marca dos seus concorrentes”, aconselha a VML Branding.

5. Construir rituais, não apenas conteúdo

Duradouras são também as marcas que sejam capazes de se integrar na vida quotidiana através de rituais e significados partilhados. Mais que apenas uma presença no feed, tornam-se hábitos, tradições e pontos de referência para o consumidor.

6. “IA é relevância, ofício humano é ressonância”

Embora a IA melhore a agilidade e capacidade de resposta, a intuição e experiência humanas “permanecem cruciais para criar histórias e símbolos que ressoem emocional e culturalmente”, sublinha a agência.

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Governo lança crédito de 100 milhões destinado a pagar projetos do Programa de Desenvolvimento Rural

  • Lusa
  • 7 Julho 2025

A linha destina-se a financiar os pedidos de pagamento dos projetos do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020 que transitam para o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum.

O Governo vai lançar uma linha de crédito de 100 milhões de euros, com juros bonificados a 100%, destinada a financiar os pedidos de pagamento dos projetos do PDR 2002 que transitam para o plano estratégico da PAC.

“O Ministério da Agricultura e Mar, em articulação com o Ministério das Finanças e o Banco Português de Fomento, irá disponibilizar uma linha de crédito de 100 milhões de euros, com juros bonificados a 100% e integralmente suportados pelo Orçamento do Estado”, indicou, em comunicado.

Esta linha destina-se a financiar os pedidos de pagamento dos projetos do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020 que transitam para o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC). Conforme assegurou o Ministério da Agricultura, este mecanismo não vai implicar custos adicionais para os promotores dos projetos e permite garantir a total execução dos fundos do PDR 2020.

Um regulamento do Parlamento Europeu de dezembro de 2021 define que os pagamentos de candidaturas aprovadas em ‘overbooking’ (acima da capacidade) só podem ser efetuados a partir de 1 de janeiro de 2026.

O ministério tutelado por José Manuel Fernandes precisou que a linha de crédito vem responder às limitações deste regulamento, permitindo que os beneficiários não interrompam os projetos já em curso.

O Governo está a resolver os constrangimentos herdados e a acelerar a execução dos fundos, assegurando que não perderemos um cêntimo do PDR 2020 ou do PEPAC. O nosso objetivo é claro: melhorar o rendimento dos agricultores, promover a renovação geracional, reforçar a competitividade do setor e reduzir o défice da balança comercial agroalimentar”, vincou.

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ExpressGlass compra Newcar e passa a contar com 124 lojas em Portugal

  • ECO Seguros
  • 7 Julho 2025

Com a aquisição da Newcar, o número total de lojas da empresa de reparação e substituição de vidros automóveis passará a ser de 124. O grupo presta serviços a todas as seguradoras de Portugal.

A ExpressGlass fortalece a sua posição em Portugal com a aquisição da Newcar, empresa também especializada em reparação e substituição de vidros automóveis, com uma rede de 36 lojas em todo o país.

António Nunes, diretor-geral da Newcar, Joana Marques, CEO da ExpressGlass e Luís Oliveira, cofundador da Newcar.

“A aquisição da Newcar representa um passo estratégico para o fortalecimento da presença e expansão da rede ExpressGlass em áreas-chave de Portugal”, afirma Joana Marques, CEO da ExpressGlass. “A qualidade do serviço prestado pelos técnicos da Newcar é elevada, e acreditamos que os valores e a visão da Newcar estão perfeitamente alinhados com os da ExpressGlass”, conclui a responsável.

Fundada em 1998 por Luís Oliveira e Nuno Mendonça, a Newcar é atualmente liderada por António Nunes. O diretor-geral terá uma “papel fundamental no apoio à ExpressGlass durante este período de transição”, lê-se no comunicado.

“Para nós, esta transação representa uma oportunidade única de integrar a nossa experiência de anos no mercado com a força e a visão estratégica da ExpressGlass. Juntos, estamos confiantes de que poderemos alcançar novos patamares de excelência no setor,” refere António Nunes, CEO da Newcar.

Atualmente, a ExpressGlass conta com 88 lojas, sendo 47 próprias e 41 franchisadas. Com a aquisição da Newcar, o número total de lojas passará a ser de 124. O grupo presta serviços a todas as seguradoras de Portugal.

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Bruxelas congela mil milhões de euros de fundos do PRR a Espanha

Bruxelas congelou mil milhões de euros em subvenções europeias atribuídas a Espanha por não cumprir o aumento do imposto sobre o diesel e os investimentos na digitalização.

A Comissão Europeia congelou quase mil milhões de euros no quinto cheque do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de Espanha por não cumprir dois marcos importantes: o aumento do imposto sobre o diesel e os investimentos na digitalização das autoridades regionais e locais.

“A Comissão Europeia suspenderá o pagamento referente a esses marcos”, lê-se no comunicado da Comissão Europeia publicado esta segunda-feira. “Espanha terá mais tempo para concluir os marcos pendentes, mas ainda receberá um pagamento parcial pelos marcos que foram cumpridos com sucesso”.

Bruxelas avaliou positivamente o quinto pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de Espanha no valor de 23 mil milhões de euros.

O plano de recuperação e resiliência espanhol contempla 111 reformas e 142 investimentos em 595 marcos e metas. O valor total é de 163 mil milhões de euros, dos quais 79,8 mil milhões em subvenções e 83,2 mil milhões em empréstimos.

A Comissão Europeia detalha que Espanha concluiu satisfatoriamente 82 dos 84 marcos e metas vinculados ao quinto pedido de pagamento, que abrange etapas importantes na execução de 20 reformas e 49 investimentos.

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Apagão. IL pede audição de cinco ministros

  • Lusa
  • 7 Julho 2025

Os liberais referem que o apagão “expôs fragilidades na preparação e resposta” do país a situações de crise energética.

A IL requereu esta segunda-feira a audição de 12 personalidades, entre as quais de cinco ministros e da ex-titular da Administração Interna, para identificar o que falhou no apagão energético de 28 de abril e “contribuir para soluções concretas”.

No requerimento, a IL refere que o apagão “expôs fragilidades na preparação e resposta” do país a situações de crise energética e salienta que a Rede Europeia dos Gestores de Redes de Transporte (ENTSO-E) classificou o incidente com o nível “mais grave da escala internacional”.

“Em Portugal, apesar da existência de um plano de investimento plurianual para reforço da resiliência energética, o incidente revelou debilidades sérias na resposta operacional, no funcionamento do SIRESP, na capacidade de atuação da Proteção Civil e na comunicação com a população”, lê-se.

O partido frisa em particular que os “efeitos potenciais do apagão sobre hospitais, telecomunicações e transportes foram particularmente preocupantes”. Neste contexto, a IL considera que a Assembleia da República “deve acompanhar com rigor e sentido de responsabilidade este processo”, não obstante a investigação formal em curso, “ouvindo com urgência e profundidade as entidades envolvidas na gestão, regulação e resposta ao incidente”.

“O objetivo das audições é identificar o que falhou, compreender os riscos sistémicos e contribuir para soluções concretas, esclarecer tecnicamente as causas e falhas associadas ao apagão de 28 de abril, avaliar o grau de preparação das entidades públicas para cenários de crise energética”, refere-se.

A IL diz ainda querer “identificar falhas nos mecanismos de coordenação e comunicação entre autoridades, apresentar soluções concretas de reforço da resiliência da rede elétrica e da prontidão civil e monitorizar a aplicação dos investimentos previstos para mitigar este tipo de risco”.

Assim, o partido requer a audição urgente dos ministros do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, e da Presidência, António Leitão Amaro.

Entre as 12 personalidades que a IL quer ouvir no parlamento, consta também a ex-ministra da Administração Interna Margarida Blasco e presidentes de entidades como a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), o SIRESP ou a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

A IL sugere que estas audições sejam realizadas em conjunto por três comissões parlamentares: a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a Comissão da Reforma do Estado e Poder Local e a Comissão de Infraestruturas, Mobilidade e Habitação.

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Margens de refinação da Galp caem 20% no segundo trimestre

Apesar de um segundo trimestre pior que no ano anterior, a Galp regista uma subida nas margens de refinação do segundo trimestre face aos primeiros três meses de 2025.

A Galp publicou, esta segunda-feira, uma atualização dos indicadores de produção da empresa, relativos ao primeiro semestre do ano. As margens de refinação da petrolífera caíram 20% face ao período homólogo, embora registem uma recuperação de 10% em relação aos primeiros três meses do ano.

Estes dados servem de antevisão em relação a alguns dos principais indicadores que podem influenciar os resultados financeiros da petrolífera no último semestre. A “época” de apresentação de resultados até junho das cotadas do PSI inicia-se, precisamente, com a divulgação do relatório e contas da Galp, no próximo dia 21 de julho.

As margens de refinação da Galp desceram 20% dos 7,7 dólares por barril registados no segundo trimestre do ano passado, para os 6,1 dólares correspondentes ao período entre abril e junho. Contudo, a empresa nota uma melhoria de 10% face aos 5,6 dólares que foram divulgados em relação ao primeiro trimestre de 2025.

A quebra acontece depois de a cotada ter começado o ano com um declínio de 53% nas margens de refinação do primeiro trimestre, em comparação com os primeiros três meses do ano anterior.

Apesar de margens mais baixas, o volume de produção subiu tanto em termos trimestrais como homólogos, 8% e 6%, respetivamente, cifrando-se nos 104 mil barris de petróleo ou equivalente por dia.

No segmento comercial, os produtos petrolíferos reforçaram as vendas em 4% para os 1,9 milhões de toneladas, face ao trimestre homólogo, enquanto as vendas de gás ficaram quase estagnadas, apresentando uma subida de 1% para os 3,9 terawatts-hora (TWh). A eletricidade destacou-se, com uma subida de 12% para os 2 TWh.

Olhando à eletricidade renovável, a petrolífera regista um preço médio de 25 euros por megawatt-hora de abril e junho, uma melhoria de 50% em relação ao trimestre homólogo, mas uma quebra de 64% face aos três meses que antecederam este período.

(Notícia em atualizada pela última vez às 17:13)

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Ana Cáceres Monteiro deixa 24 Horas e lança agência de comunicação

A liderança do 24 Horas é assumida por Mário Carneiro. A ex- jornalista está a lançar a Cáceres Monteiro Consulting, agência de branded content, public affairs e consultoria de comunicação.

Ana Cáceres Monteiro deixou a direção do 24 Horas, título relançado no início de junho. No projeto desde o início, com as funções de diretora-geral da empresa e da plataforma de informação e entretenimento, lançada numa fase inicial nas redes sociais, as funções que desempenhava vão ser assumidas por Mário Carneiro, sabe o +M.

Como o +M avançou o final de junho, o então pivot do Now trocou o canal da Medialivre pelo novo projeto de José Paulo Fafe, integrando a empresa com a função de chief operating officer.

“Mais do que uma contratação, eu vejo a vinda do Mário Carneiro como um regresso. O Mário esteve nos primórdios deste novo 24 Horas, foi com ele que há um ano e meio começámos a esboçar o que iria ser este projeto, e é com ele que nos iremos afirmar a breve trecho como uma multiplataforma de informação e entretenimento”, comentava na altura José Paulo Fafe, sócio-gerente da editora, com quem não foi possível falar até ao momento.

 

Entretanto, nas redes sociais, Ana Cáceres Monteiro anunciou esta segunda-feira o lançamento da CMC – Cáceres Monteiro Consulting, da qual é co-fundadora, uma agência que se propõe fazer branded content, public affairs, consultoria de comunicação, gestão de redes sociais e podcasts corporativos.

Encerrei recentemente o meu ciclo no projeto 24 Horas, ao qual desejo o maior sucesso e as maiores felicidades, tanto à equipa como ao caminho que o título venha a traçar. Mantenho-me aliás como sócia da PressCo. Foi uma etapa desafiante e enriquecedora, mas senti que era o momento certo para iniciar um novo capítulo profissional“, diz a profissional ao +M, numa declaração por escrito.

“A CMC nasce da convicção de que comunicar bem é hoje um ativo estratégico para qualquer organização. A nossa missão é ajudar marcas e instituições a construir discursos com autenticidade, relevância e direção, seja através de conteúdos editoriais, presença pública ou posicionamento institucional. O que nos distingue é a combinação entre uma sólida experiência em jornalismo e corporate publishing e uma abordagem feita à medida, pensada para as exigências e oportunidades do presente“, prossegue, a propósito da nova agência. Francisco e Maria Palha, filhos da Ana Cáceres Monteiro, são os seus sócios neste projeto, conta.

Lançado inicialmente nas redes sociais, tanto o site como a aplicação do 24 Horas ficam online até ao final do mês. Além de José Paulo Fafe, a título individual e através da Concept & Connected, o promotor é a AI Investments, liderada por Maurício Almeida, brasileiro radicado em Portugal, que assume uma posição maioritária.

A empresa de publicidade exterior DreamMedia, de Ricardo Bastos, e a Prime Energize Holding (António Mira) são os restantes acionistas. Ana Cáceres Monteiro tinha também uma participação.

“Pretendemos crescer. Estamos neste momento com uma estrutura acionista fechada, mas que irá crescer nos próximos seis meses. Temos dois grupos de media interessados em participar e estamos em fases de negociações”, garantia a diretora do 24 Horas em entrevista ao +M, no final de maio.

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Faturação da DS Seguros sobe 40% no 1.º semestre para 7 milhões de euros

  • Lusa
  • 7 Julho 2025

A mediadora emitiu mais de 30.000 apólices e cerca de 12.000.000 euros em novos prémios, com destaque para as áreas de Vida e Saúde.

A DS Seguros anunciou esta segunda-feira que atingiu uma faturação de sete milhões de euros no primeiro semestre do ano, uma subida de 40% face ao mesmo período do ano anterior.

A mediadora emitiu mais de 30.000 apólices e cerca de 12.000.000 euros em novos prémios, segundo adiantou em comunicado, com destaque para as áreas de Vida e Saúde.

No ramo Vida Risco registou-se um crescimento de 16% nos primeiros seis meses do ano, com a emissão de cerca de 2,5 milhões de euros em prémios novos e mais de sete mil novas apólices emitidas.

Já no ramo Saúde, “foram emitidas cerca de duas mil novas apólices, o que representa um crescimento de 20% relativamente ao mesmo semestre do ano passado”, avança a DS Seguros.

Estes segmentos “são os seguros mais importantes para as famílias atualmente”, salientou, em comunicado, o diretor coordenador nacional da DS Seguros, Luís Tavares.

A mediadora de seguros conta atualmente com um total de 185 lojas em território nacional, em funcionamento e em preparação para inaugurar, e tem como meta ultrapassar as 200 até ao final deste ano.

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Venda de empresas do Grupo Dourogás à Iberis Capital assessorada por CS’Associados, KPMG e Cavaleiro & Associados

O Grupo Dourogás foi assessorado pela Cavaleiro & Associados e a KPMG, enquanto a Iberis Capital foi assessorada pela CS Associados.

O Grupo Dourogás, do setor gasista português, alienou a totalidade do capital da Dourogás Natural e Dourogás Líquido à Iberis Capital, sociedade gestora portuguesa de investimentos de private equity. O Grupo foi assessorado pela Cavaleiro & Associados e a KPMG, enquanto a Iberis Capital foi assessorada pela CS’ Associados.

“Com a venda da Dourogás Natural e Dourogás Líquido, que incluem os segmentos de gás natural veicular, compra e venda de títulos de emissão e unidades autónomas de gás (UAGs), a Dourogás pretende focar-se na produção de gases renováveis para a indústria, mantendo também a unidade de comercialização de gás para os segmentos doméstico, serviços e industrial, dando continuidade à agenda de descarbonização da economia que tem pautado a atividade do Grupo ao longo dos anos. A Iberis tem sob gestão 10 fundos com participações em empresas de setores que vão do aeroespacial às tecnologias aplicadas à saúde”, revela a firma em comunicado.

Em comunicado revelam que o contrato de venda entre as duas empresas já foi formalizado, tendo a Autoridade da Concorrência aprovado a operação no passado 28 de maio.

A equipa da Cavaleiro & Associados foi coordenada por João Quintela Cavaleiro e Pedro Seixas Silva, contando com a participação de Tiago da Rocha Matos e Vitor Furtado Sousa. Já a equipa KPMG foi coordenada pelos sócios José Luís Silva e Ricardo Cardador. Por outro lado, a equipa da CS’Associados numa equipa coordenada pelo sócio Bernardo Abreu Mota, acompanhado por Francisco Albuquerque Reis.

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Contratos de obras públicas registados no Portal Base crescem 75% até maio

  • Lusa
  • 7 Julho 2025

O valor total dos primeiros cinco meses foi de 2.314 milhões de euros.

O valor total dos contratos de empreitadas de obras públicas registados no Portal Base foi de 2.314 milhões de euros até maio, mais 75% face aos primeiros cinco meses de 2024, segundo a AICCOPN.

Segundo a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), o valor das empreitadas com contrato celebrado e registado no Portal Base teve um “crescimento significativo” até maio, de 75%. O valor total dos primeiros cinco meses foi de 2.314 milhões de euros.

Ainda até final de maio, o valor total dos concursos de obras públicas promovidos ascendeu a 4.892 milhões de euros, menos 3% face aos 5.018 milhões de euros registados no mesmo período de 2024.

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Ministro das Finanças da Irlanda reeleito presidente do Eurogrupo

Paschal Donohoe foi esta segunda-feira reeleito para um terceiro mandato à frente do grupo informal dos ministros da Zona Euro, após os dois outros candidatos terem retirado a candidatura. 

O ministro das Finanças da Irlanda e atual presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, foi esta segunda-feira reeleito para um terceiro mandato à frente do grupo informal dos ministros da Zona Euro, após os dois outros candidatos terem retirado a candidatura.

“Foi uma grande honra e privilégio servir como Presidente do Eurogrupo desde 2020. Estou muito grato aos meus colegas ministros pela confiança que depositaram em mim para continuar a liderar o nosso importante trabalho para um terceiro mandato”, disse o líder do Eurogrupo, em comunicado.

A eleição por consenso teve lugar esta tarde durante a reunião do grupo, com o novo mandato de dois anos e meio a ter início a 13 de julho. Logo no início da reunião, os ministros da Economia, Comércio e Empresas de Espanha, Carlos Cuerpo, e o ministro das Finanças da Lituânia, Rimantas Sadzius, retiraram a sua candidatura, sendo assim apenas votado o nome do governante irlandês.

Paschal Donohoe foi reeleito para um terceiro mandato à frente do Eurogrupo.European Union

Para Paschal Donohoe, perante as mudanças geopolíticas “significativas”, a Zona Euro demonstrou ser muito resiliente. “Será uma tarefa minha fortalecer ainda mais a nossa zona monetária comum e facilitar progressos tangíveis nas nossas principais áreas de trabalho durante este próximo mandato – da coordenação orçamental à União dos Mercados de Capitais, e do euro digital à União Bancária”, considerou.

Uma Zona Euro mais forte e competitiva irá reforçar o papel internacional do euro e aumentará ainda mais a nossa resiliência e prosperidade, em benefício dos nossos cidadãos”, defendeu.

Paschal Donohoe assumiu a liderança do Eurogrupo, pela primeira vez, em 13 de julho de 2020, sucedendo no cargo a Mário Centeno, então ministro das Finanças de Portugal. O grupo informal foi criado em 1997 e qualquer ministro da Zona Euro pode concorrer ao cargo.

(Notícia atualizada às 16h24)

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