Plano ou seguro de saúde? Saiba quais são as seguradoras que os distinguem

O regulador dos seguros avança com os nomes das empresas que anunciaram seguir as suas recomendações por uma comunicação transparente e clara que distingue os planos dos seguros de saúde.

A maioria das seguradoras que comercializam seguros de saúde confirmaram junto do regulador ter adotado ou pretendem adotar os procedimentos às recomendações sobre a correta diferenciação entre seguros de saúde e planos de saúde, avançou a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Em causa estão recomendações do regulador que visam garantir que as seguradoras prestam informação de forma clara para o consumidor saber exatamente o que está a contratar.

Entre as orientações emitidas pelo regulador destacam-se: evitar o uso da palavra “plano” para descrever coberturas de seguros de saúde, a exigência de revisão dos documentos pré-contratuais e contratuais para clarificar a natureza dos produtos, e a obrigação de informar ativamente os consumidores sobre as diferenças entre seguros e planos — incluindo através dos canais digitais. As seguradoras também devem assegurar que os seus distribuidores seguem estas diretrizes durante todo o processo comercial.

As empresas que comunicaram à ASF, até maio de 2025, ter implementado ou pretenderem implementar integralmente estas práticas são: Fidelidade, Lusitania, Allianz Portugal, Real Vida, Una Seguros, Crédito Agrícola Seguros, Ageas Portugal, Médis, Caravela, Mudum, Cardif, Via Directa, Mapfre, Victoria, Multicare, Chubb, Zurich, Aegon Santander, RNA Seguros, Generali, Asisa, Planicare, MGEN Portugal, MPS – Mútua Portuguesa de Saúde, Mutuelle Générale de l’Éducation Nationale (MGEN), Lloyd’s Insurance Company e Bupa Global.

De acordo com relatório da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), a seguradora Prévoir produziu seguros de saúde em 2024. No entanto, não consta na lista.

“Esta ação da ASF visa contribuir para um mercado mais transparente, fomentando a confiança dos consumidores e promovendo um ambiente concorrencial saudável e equitativo”, afirmou Eduardo Pereira, diretor do Departamento de Supervisão Comportamental da ASF.

A ASF aproveita para sublinhar que seguros de saúde e planos de saúde são produtos distintos, com níveis de proteção muito diferentes. Enquanto os primeiros oferecem cobertura de risco e são regulados no âmbito da atividade seguradora, os segundos proporcionam descontos em serviços médicos e não têm reembolsos nem garantias associadas.

A lista de entidades foi construída com base na informação comunicada pelas próprias seguradoras e refere-se apenas àquelas que exploram o ramo Doença (Saúde). Trata-se de uma recomendação, não sendo juridicamente obrigatórias.

Cada vez mais portugueses têm seguro de saúde, seja individual ou de grupo, cerca de quatro milhões já têm cobertura segundo o Observatório dos Seguros de Saúde da ASF. De 2019 a 2023 o crescimento do número de pessoas com seguro de saúde foi de 30%.

Para promover uma compra informada de seguros de saúde, além desta recomendação, o regulador lançou recomendações para as seguradoras criarem um seguro de saúde padrão para tornar a comparação entre a oferta mais fácil. As empresas de seguros não estão obrigadas a seguir as recomendações. Mas aquelas que o fizerem vão constar numa outra lista “de honra” da ASF.

(Artigo atualizado às 15h09 de 4 de julho. Foi retirada a informação que a Ocidental não consta na lista, uma vez que a sua designação legal é agora Ageas Portugal, que notificou o regulador)

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Jogador português Diogo Jota morre aos 28 anos em acidente de viação

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Julho 2025

O futebolista português de 28 anos atuava no Liverpool desde 2020 e contava com 49 internacionalizações pela Seleção Nacional A.

Diogo Jota (1996-2025) morreu na madrugada desta quinta-feira, vítima de acidente de viaçãoEPA/ADAM VAUGHAN

Diogo Jota, futebolista português de 28 anos, que jogava no Liverpool, e o seu irmão André Silva, de 26, morreram esta madrugada num acidente de viação na província espanhola de Zamora, perto de Palacios de Sanabria, avançam o diário desportivo espanhol A Marca e a agência de notícias Efe.

O jogador do Liverpool morreu quando o carro em que viajava com o irmão, também futebolista profissional, atualmente no Penafiel, se terá despistado ao quilómetro 65 da A-52, incendiando-se de seguida.

De acordo com testemunhas que chamaram o 112, o veículo ficou envolto em chamas, que se propagaram também à vegetação próxima. O jornal A Marca cita diversas fontes que apontam para o rebentamento de um pneu durante uma ultrapassagem como a possível causa do acidente.

O jogador da Seleção deixa três filhos, a mais nova com apenas seis meses, e tinha-se casado no passado dia 22 de junho.

O ponta-de-lança iniciou a sua carreira nas camadas jovens do Gondomar, a que se seguiu o Paços de Ferreira, clube no qual se destacou, motivando a transferência para o Atlético de Madrid. Acaba por não jogar em Espanha e é emprestado ao Futebol Clube do Porto, na época de 2016/2017, que ficou marcada como o início da sua maior afirmação. Seguiu-se um empréstimo ao Wolverhampton, de Inglaterra, que venceu a segunda divisão inglesa em 2018, voltando à Premier League e tendo Diogo Jota como um dos principais jogadores.

Chegou ao Liverpool em 2020, proveniente do Wolverhampton, tendo marcado 65 golos em 182 jogos pelo atual campeão inglês. Conquistou a Premier League na época 2024/2025, a Taça de Inglaterra em 2022 e a Taça da Liga de Inglaterra em 2022 e 2024 pelos “reds”.

Natural de Gondomar, Diogo Jota teve a sua estreia na Seleção Nacional A em 14 de novembro de 2019, contando desde então com 49 internacionalizações e 14 golos marcados. Fez ainda 9 jogos pelos Sub-19, 20 pelos Sub-21 e um nos Jogos Olímpicos.

O último jogo da carreira acabaria mesmo por ser a final da Liga das Nações, no dia 8 de junho, em que Portugal ganhou à Espanha e venceu o troféu pela segunda vez.

Jota era uma figura muito popular no balneário do Liverpool e bastante acarinhado pelos adeptos do clube, que tinham até um cântico dedicado ao “camisola 20”.

A bandeira do Liverpool no seu estádio (Anfield) foi colocada a meia haste e o clube cancelou os treinos agendados para esta quinta-feira e marcou um jogo de homenagem ao jogador para 13 de julho. Em comunicado, o atual campeão inglês fala numa “perda inimaginável”.

“É com choque e profundo pesar que enviamos as sentidas condolências à família e amigos do Diogo Jota e irmão André Silva, que também foi nosso atleta nos escalões de formação”, reagiu, por sua vez, o Futebol Clube do Porto.

Numa publicação na rede social X, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, lamenta a morte “inesperada e trágica” de “um atleta que muito honrou o nome de Portugal e do seu irmão“. “É um dia triste para o futebol e para o desporto nacional e internacional”, escreveu.

Também no X, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) diz-se “completamente devastada” com a morte de Diogo Jota e do seu irmão André Silva. “Muito mais do que o fantástico jogador, com quase 50 internacionalizações pela Seleção Nacional A, Diogo Jota era uma extraordinária pessoa, respeitado por todos os colegas e adversários, alguém com uma alegria contagiante e referência na própria comunidade“, lê-se na publicação.

A FPF indica já ter solicitado à UEFA um minuto de silêncio antes do jogo desta quinta-feira da Seleção Portuguesa com a Espanha, no Europeu feminino.

Num comunicado publicado na página da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa “lamenta profundamente a morte trágica e prematura” de Diogo Jota e do seu irmão André Silva, elogiando como o internacional português “demonstrou um elevado profissionalismo e dedicação, inserido numa geração que tem levado o futebol português ao mais alto nível”.

Também Cristiano Ronaldo, capitão da Seleção Portuguesa, se juntou às declarações de pêsames pelo falecimento dos dois jogadores, com uma expressão que ilustra o choque da notícia: “não faz sentido”.

Também Lisa Bandari, Embaixadora britânica em Portugal, apresentou as suas condolências: “Estou profundamente triste com o falecimento do futebolista português Diogo Jota e do seu irmão, André. Apresento as minhas sinceras condolências à sua família, amigos, colegas de equipa e todos aqueles que o admiravam em Portugal, no Reino Unido, e além-fronteiras”.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h19)

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“Foi António Costa que me apresentou a Pinho”, diz Sócrates. Primeira sessão da Operação Marquês termina ao fim de 7 horas tensas

  • ADVOCATUS
  • 3 Julho 2025

Primeira sessão da Operação Marquês termina após sete horas. José Sócrates está acusado de 22 crimes – três de corrupção, 13 de branqueamento de capitais e seis de fraude fiscal.

Arranca esta quinta-feira, no Campus de Justiça, o julgamento do processo Operação Marquês que tem como principal arguido o antigo primeiro-ministro José Sócrates, que está acusado de 22 crimes – três de corrupção, 13 de branqueamento de capitais e seis de fraude fiscal.

Em julgamento vão também estar Carlos Santos Silva, empresário e amigo do ex-primeiro-ministro, acusado de 23 crimes; Joaquim Barroca, ex-administrador da construtora do Grupo LENA, acusado de 15 crimes; José Pinto de Sousa, empresário e primo de José Sócrates, acusado de dois crimes; Hélder Bataglia, empresário, acusado de cinco crimes; Sofia Fava, ex-mulher de Sócrates, acusada de um crime.

Neste processo, o Ministério Público reclama aos arguidos um total de 58 milhões de euros, tendo arrestado vários bens. Segundo as contas da acusação, José Sócrates teria dado cerca de 21 milhões de euros de prejuízo ao Estado, Zeinal Bava cerca de 16 milhões, Henrique Granadeiro cerca de 14 milhões, Carlos Santos Silva três milhões e 300 mil euros, Ricardo Salgado três milhões de euros e Armando Vara 1,4 milhões de euros.

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OpenAI faz um dos maiores contratos de IA de sempre com a Oracle

Acordo de 30 mil milhões de dólares ao ano prevê que a Oracle forneça 4,5 GW de capacidade de computação à criadora do ChatGPT, devendo para isso construir vários novos 'data centers' nos EUA.

A OpenAI contratou à Oracle 4,5 gigawatts (GW) de capacidade de computação, num dos maiores acordos de sempre deste tipo para inteligência artificial (IA). Ao abrigo deste contrato de 30 mil milhões de dólares ao ano, a Oracle vai instalar múltiplos novos centros de dados nos EUA para satisfazer as necessidades da criadora do ChatGPT.

De acordo com o Financial Times, os 4,5 GW de capacidade correspondem a cerca de um quarto de toda a capacidade operacional atual dos centros de dados nos EUA, sendo suficiente para abastecer milhões de casas. A Bloomberg, que avançou inicialmente a notícia, apontou também que 1 GW está em linha com a capacidade de um reator nuclear.

O acordo entre a OpenAI e a Oracle está inserido no projeto “Stargate”, lançado em parceria com o japonês SoftBank em janeiro, através do qual ambas esperam investir até 500 mil milhões de dólares em novos data centers. Até ao momento, segundo o jornal britânico, as duas empresas mobilizaram 50 mil milhões, incluindo da própria Oracle e do fundo soberano MGX de Abu Dhabi.

Em cima da mesa estão localizações como Texas, Michigan, Wisconsin, Wyoming, Novo México, Geórgia, Ohio e Pensilvânia para a instalação dos novos centros, refere o FT. Estas instalações são essenciais para o funcionamento de plataformas de IA generativa, sendo o local onde a informação é processada.

As ações da Oracle subiram mais de 5% esta quarta-feira, estando a cotar em máximos históricos de 229.98 dólares.

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Hoje nas notícias: Reforma do Estado, Sócrates e imigrantes

  • ECO
  • 3 Julho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Cinco Ministérios vão deixar de estar sujeitos a fazerem a contratação de veículos de forma centralizada, ficando o processo apenas dependente de despacho do titular da pasta. O arquiteto responsável pela remodelação da casa onde José Sócrates viveu em Paris está entre as 18 pessoas que o Ministério Público decidiu há dias acrescentar ao rol de testemunhas do processo principal da Operação Marquês. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Serviços críticos do Estado ganham margem para comprar viaturas

Os ministérios da Defesa, Justiça, Administração Interna, Educação e Saúde vão deixar de estar sujeitos a fazerem a contratação de veículos em regime centralizado, ficando o processo apenas dependente de despacho do titular da pasta. Esta mudança faz parte de um pacote de medidas de reforma orçamental cujos primeiros dois diplomas deverão ser aprovados esta quinta-feira em Conselho de Ministros. A gestão do parque automóvel do Estado, em particular, faz parte do decreto-lei de simplificação orçamental — a aprovar mais tarde — que visa dar maior autonomia e evitar prazos demasiado prolongados em setores considerados críticos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

MP chama a depor arquiteto que remodelou casa de Sócrates em Paris

Benny Benlolo, o arquiteto de interiores que remodelou a casa onde José Sócrates viveu em Paris, é uma das 18 pessoas que o Ministério Público acrescentou recentemente ao rol de testemunhas do processo principal da Operação Marquês, cujo julgamento arranca esta quinta-feira, em Lisboa. Entre as novas testemunhas da acusação constam ainda Jean-Luc Schneider, responsável pelo registo contabilístico da Espírito Santo Enterprises, conhecida como o “saco-azul” do Grupo Espírito Santo; o empresário Joe Berardo; a filha de Armando Vara, Bárbara Vara, que embora acusada neste caso, acabou por escapar ao julgamento; o empresário mexicano Carlos Slim Helú, um dos homens mais ricos do mundo segundo a revista Forbes; e Joaquim Lalanda e Castro, que foi o “patrão” de Sócrates na Octapharma.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

AIMA notificou 10 mil dos 40 mil imigrantes com ordem para deixarem o país

A Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA) já notificou cerca de 25% dos mais de 40.000 imigrantes — ou seja, “perto de 10 mil” — com ordem para saírem do país, de acordo com dados do Ministério da Presidência. “Os 40 mil estão a ser notificados paulatinamente, à medida que vai sendo feito um controlo de qualidade das decisões”, acrescenta o gabinete do ministro António Leitão Amaro. Os imigrantes que estão a ser notificados são aqueles que não cumpriram todos os requisitos obrigatórios na lei para terem direito a um título de residência.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Montenegro esconde clientes da Spinumviva em nova declaração de rendimentos

Na declaração de rendimentos que substituiu a que foi entregue em 29 de abril, o primeiro-ministro omitiu os nomes dos clientes da Spinumviva. Luís Montenegro entregou a declaração de substituição à Entidade para a Transparência (EpT) em 27 de maio, dois dias antes de os clientes da empresa da família passarem a estar acessíveis a consulta pública através da declaração inicial. Isto porque, segundo as regras da EpT, após o registo da entrada de uma declaração de rendimentos, esta fica no estado de “não publicada” durante 30 dias, passando depois a ser acessível ao público. Daí que, para impedir o acesso público à lista de clientes da Spinumviva, Montenegro tenha entregue à EpT uma nova declaração de rendimentos, na qual omitiu os clientes. Além disso, apresentou um pedido de oposição à consulta pública da declaração de substituição.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Luís Filipe Vieira vai candidatar-se à presidência do Benfica

Luís Filipe Vieira vai mesmo ser candidato à presidência do Benfica nas eleições de 25 de outubro, garante o Jornal de Notícias. Embora o antigo presidente dos encarnados ainda não tenha revelado publicamente a sua intenção de avançar para uma candidatura própria, a publicação refere que Vieira já deu vários passos nesse sentido. Ainda assim, num comunicado publicado na quarta-feira em que critica e censura a direção de Rui Costa, na sequência da abertura do inquérito que, em última instância, visa a sua expulsão de associado, Vieira deixou uma mensagem aos adeptos em que indicia que irá participar nas eleições. Para já, João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho estão confirmados como candidatos ao sufrágio de outubro, não se sabendo ainda se Rui Costa vai recandidatar-se.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Fintech francesa Qonto avança com pedido de licença bancária

A obter luz verde do regulador francês, a fintech vai poder oferecer serviços bancários aos clientes nos oito mercados europeus onde está presente, incluindo Portugal, onde opera desde outubro.

Alexandre Prot e Steve Anavi, cofundadores da francesa Qonto.

A francesa Qonto apresentou um pedido de licença bancária junto do Autorité de Contrôle Prudentiel et de Résolution (ACPR) para passar a oferecer serviços bancários. Ao obter luz verde do regulador, a fintech francesa, a operar em Portugal desde outubro, quer atingir dois milhões de clientes entre PME e freelancers até 2030.

“O nosso principal objetivo com a licença bancária é atingir dois milhões de PME e freelancers em toda a Europa até 2030, expandindo a nossa base atual de mais de 600 mil clientes. A licença irá permitir-nos oferecer serviços bancários abrangentes, incluindo maiores capacidades de crédito, produtos de poupança e opções de investimento, além de dar à Qonto maior agilidade e independência”, afirma Alexandre Prot, CEO e cofundador da Qonto, ao ECO.

“Essa transformação fortalecerá nossa posição como a principal solução de gestão financeira para empresas na Europa, permitindo-nos aprimorar toda a experiência do cliente e oferecer serviços mais competitivos, mantendo os nossos níveis excecionais de satisfação do cliente de NPS 70+ e a classificação de 4,8/5 no Trustpilot”, reforça.

Fundada em 2017 em França, a fintech tem vindo a aumentar a sua presença geográfica, expandindo para Espanha (2019), Alemanha (2020) e Itália (2023), tendo no ano passado reforçado com a entrada em outubro na Bélgica, Áustria, Países Baixos e Portugal, tal como avançou o ECO.

Uma entrada que visava ganhar uma fatia de um target de 1,2 milhões de PME e trabalhadores independentes e um valor de mercado estimado em 625 milhões de euros, apontava na altura sem precisar metas.

“Não divulgamos números específicos de desempenho por país”, reage o CEO. “Portugal representa um importante mercado em crescimento dentro da nossa estratégia de expansão europeia, e temos observado uma resposta positiva dos clientes desde o lançamento em outubro passado”, diz apenas.

A startup oferece uma solução financeira empresarial dirigida a servir as necessidades específicas das PME e freelancers, oferecendo uma conta empresarial que engloba “serviços bancários empresariais, incluindo cartões, contas e transferências e ferramentas financeiras, incluindo faturas, escrita contabilística, e muito mais”, descrevia o CEO em outubro ao ECO.

Desde o início do ano passado, a empresa adicionou serviços pay later à oferta que, diz a Qonto facilitou 50 milhões de euros de financiamento desde o arranque do serviço.

A fintech já levantou mais de 600 milhões de euros em financiamento, tendo uma equipa de mais de 1.600 pessoas.

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Manutenção global dos novos barcos elétricos da Transtejo com novo contrato em julho

  • Lusa
  • 3 Julho 2025

A empresa que assegura a ligação fluvial entre as margens do Tejo opera "no fio da navalha" no Seixal, Cacilhas e Montijo, alertou a Comissão de Utentes dos Transportes Públicos do Seixal (CUTS).

Um dos novos barcos elétricos da Transtejo que asseguram a ligação entre o Seixal e Cais do Sodré (Lisboa)Lusa

A Comissão de Utentes dos Transportes Públicos do Seixal (CUTS) disse esta quarta-feira que o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH) garantiu que será assinado em julho um novo contrato de manutenção dos barcos elétricos da Transtejo.

Num documento tornado público sobre a reunião realizada entre a CUTS e o chefe de gabinete do ministério na terça-feira, a comissão adianta que o MIH adiantou que o contrato de manutenção dos barcos incluirá a presença de equipas técnicas em Portugal e penalizações contratuais sempre que os navios estejam inoperacionais por motivos técnicos, eletrónicos ou de software.

Na mesma reunião, segundo a comissão, o ministério confirmou que a situação do Seixal é crítica e reconheceu a ausência de redundância na frota da Transtejo, indicando que a empresa opera “no fio da navalha” não apenas no Seixal mas também noutras ligações como Cacilhas e Montijo.

A Comissão de Utentes dos Transportes Públicos do Seixal refere também que foi reconhecido que o projeto de eletrificação da frota, iniciado em 2019, careceu de um planeamento técnico robusto e que o investimento público de aproximadamente 100 milhões de euros, distribuído entre aquisição de navios, baterias, infraestruturas de carregamento e eletrificação de cais, foi descoordenado e insuficiente para garantir um serviço eficaz.

A CUTS reforçou no encontro que há uma degradação generalizada da confiança dos passageiros, o que tem conduzido a uma redução da procura e ao agravamento da sobrelotação noutras ofertas, como a Fertagus.

Relativamente à situação da frota, a comissão adianta que foi comunicado que está prevista para prevê a chegada do 10.º e último navio elétrico e que o abate de navios a diesel será adiado para garantir redundância operacional.

Por outro lado, foi ainda indicado à comissão que está em curso o recrutamento de técnicos especializados nas áreas de Engenharia do Ambiente e Engenharia Eletrotécnica, embora os processos sejam morosos e dificultados pela discrepância salarial entre o setor público e privado.

No que respeita às coimas contratuais, o Ministério informou que a Transtejo se encontra a regularizar as penalizações relativas a 2022 e 2023, em articulação com o IMT.

A CUTS alertou para a necessidade de preparar antecipadamente o sistema para as exigências do outono/inverno, período tradicionalmente mais instável, solicitando a criação de planos de contingência para evitar novo colapso na ligação Seixal-Lisboa.

A Transtejo Soflusa (TTSL) é a empresa responsável pela ligação fluvial entre o Seixal, Montijo, Cacilhas, Barreiro e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa. Em 2024, a TTSL transportou na ligação fluvial entre o Seixal e Lisboa um total de 1.040.043 passageiros.

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EUA e China fecham acordo que prevê envio de terras raras e fim de restrições

  • Lusa
  • 3 Julho 2025

Entendimento inclui o compromisso de Pequim de retomar as exportações de minerais de terras raras, anunciou o secretário do Comércio norte-americano, Howard Lutnick.

Os Estados Unidos e a China formalizaram um entendimento comercial alcançado no mês passado em Genebra, que inclui o compromisso de Pequim de retomar as exportações de minerais de terras raras, anunciou o secretário do Comércio norte-americano, Howard Lutnick.

Segundo Lutnick, o acordo foi assinado há dois dias e consagra os termos negociados entre Washington e Pequim ao longo deste ano, após sucessivas acusações mútuas de violação de acordos anteriores. “Vão entregar-nos terras raras e, quando o fizerem, levantaremos as nossas contramedidas”, declarou, em entrevista à Bloomberg.

A Siemens AG, uma das principais fornecedoras mundiais de software de design de semicondutores, foi libertada pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos da necessidade de solicitar licenças para operar no mercado chinês, segundo revelou a empresa alemã em comunicado.

As restrições à exportação tinham sido impostas em maio, como parte de um pacote de medidas adotado pelos Estados Unidos em resposta às limitações chinesas à exportação de minerais de terras raras.

A Siemens confirmou que restabeleceu o acesso total ao seu software e tecnologia para os clientes chineses. As outras duas principais empresas mundiais no setor do software de automação de design eletrónico (EDA, na sigla em inglês) – Cadence Design Systems Inc. e Synopsys Inc. – não responderam ainda a pedidos de comentário sobre se receberam comunicações semelhantes, segundo a agência de notícias Bloomberg. O Departamento do Comércio dos Estados Unidos também não comentou, acrescentou a agência.

As terras raras são materiais cruciais utilizados na produção de turbinas eólicas, aviões, semicondutores e tecnologia avançada. Ao abrigo do acordo comercial alcançado na semana passada, Washington comprometeu-se a autorizar o envio para a China de software de design de chips, etano e motores a jato, desde que Pequim cumpra a promessa de acelerar a aprovação das exportações de minerais críticos.

Um responsável da Casa Branca confirmou que os dois países concordaram com os termos necessários para aplicar o acordo de Genebra. A embaixada da China em Washington recusou comentar, enquanto o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês não respondeu de imediato.

A assinatura do acordo gerou otimismo nos mercados: os índices acionistas asiáticos e os futuros europeus avançaram, e um índice global de ações atingiu novo máximo histórico.

Lutnick indicou que o Presidente norte-americano, Donald Trump, pretende concluir, até 9 de julho, uma série de dez acordos comerciais com os principais parceiros dos EUA. “Vamos fechar os dez acordos principais, organizá-los por categorias, e os restantes países alinharão depois disso”, explicou.

Embora não tenha especificado quais os países envolvidos, Trump sugeriu que os EUA estão perto de um entendimento com a Índia. O principal negociador japonês, Ryosei Akazawa, também tem reuniões agendadas na capital norte-americana, tendo reiterado que o Japão “não pode aceitar” tarifas de 25% sobre automóveis.

Trump já afirmou que, na ausência de acordos até 9 de julho, enviará “cartas” a cada país com os termos propostos, aplicando tarifas unilaterais – as chamadas “tarifas recíprocas”, que poderão atingir até 50%. A maioria dessas medidas foi anunciada a 02 de abril, mas suspensa por 90 dias para permitir negociações.

O alcance real dos acordos permanece incerto, dado que pactos comerciais geralmente requerem anos de negociações. Um acordo anterior com o Reino Unido, por exemplo, continua com questões pendentes, incluindo tarifas sobre metais importados.

O acordo agora alcançado com a China não aborda temas mais sensíveis, como o tráfico de fentanil ou o acesso pleno das empresas norte-americanas ao mercado chinês.

A primeira ronda de negociações, em Genebra, resultou numa redução de tarifas por ambas as partes, mas foi rapidamente seguida de acusações mútuas de incumprimento. Após novas conversações em Londres este mês, os negociadores anunciaram um entendimento, sujeito à aprovação de Trump e do Presidente chinês, Xi Jinping.

Segundo Lutnick, o levantamento das contramedidas dos EUA depende da chegada efetiva das terras raras. Esta semana, o Departamento do Comércio norte-americano já autorizou o carregamento de etano com destino à China, embora o seu desembarque continue condicionado a autorização específica.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 3 de julho

  • ECO
  • 3 Julho 2025

Ao longo desta quinta-feira, 3 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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O desporto, um aliado na luta contra a solidão indesejada que se intensifica no verão entre os idosos

  • Servimedia
  • 3 Julho 2025

Os especialistas concordam que as interações sociais de qualidade são essenciais para a saúde física, mental e emocional dos idosos.

Em Espanha, mais de dois milhões de pessoas com mais de 65 anos vivem sozinhas e cerca de 55% delas não têm companhia regular. De acordo com os últimos dados do Instituto do Idoso e dos Serviços Sociais (Imserso), 11,4% deste grupo reconhece que se sente particularmente triste durante os meses de verão.

Precisamente por esta razão, a atividade física em grupo é um dos instrumentos mais eficazes para combater o isolamento e promover a saúde geral deste grupo, especialmente durante os meses do ano em que o sentimento de solidão se intensifica.

O calor extremo, a redução das atividades comunitárias e a ausência temporária de familiares e amigos durante o verão agravam uma situação que vai muito além da esfera emocional. A solidão prolongada na velhice não só afeta o humor e a autoestima, reduzindo o interesse em interagir e socializar, como também está associada a um risco acrescido de doença, deficiência cognitiva, depressão e ansiedade.

Como refere Alfonso Arroyo, vice-presidente da GO fit, “os nossos centros desempenham um papel fundamental, não só como espaços de exercício físico, mas também como ambientes sociais que combatem a solidão e reforçam a convivência e o sentido de comunidade”. De facto, há anos que a GO fit trabalha com um modelo que entende o exercício como parte de uma experiência mais ampla, na qual se fomenta a criação de laços, a manutenção de atividades saudáveis e o sentimento de estar acompanhado dentro de uma comunidade.

Várias associações também intensificam o seu trabalho durante o verão para nos lembrarem da importância de não esquecermos os nossos idosos. A Fundação Amigos dos Idosos, por exemplo, lançou uma nova edição da sua campanha de solidariedade verão da Dominga, centrada na angariação de fundos para programas que acompanham e apoiam os idosos que sofrem de solidão indesejada. Por seu lado, a Fundación Grandes Amigos lançou vários vídeos em que os idosos falam sobre o que o verão significa para eles.

Para além destas iniciativas, são promovidas várias recomendações para mitigar a solidão, como manter uma rotina de chamadas ou videochamadas com familiares e amigos; incentivar atividades que mantenham a mente ativa e reforcem um sentido de propósito, como escrever cartas ou diários, cuidar de plantas e participar em jogos de tabuleiro.

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Auditores alertam para o facto de que haverá retrocessos a nível da equidade, do quadro laboral e das alterações climáticas sem normas adequadas de informação sobre sustentabilidade

  • Servimedia
  • 3 Julho 2025

"Col-legi de Censors Jurats de Comptes de Catalunya" manifesta o seu empenhamento na sustentabilidade e afirma que a divulgação de informações não financeiras das empresas é do interesse público.

O setor da auditoria está preocupado com a mudança de rumo que a UE pode tomar com o pacote legislativo Omnibus, que afetará o âmbito de aplicação da CSRD (Corporate Sustainability Reporting Directive) e que fará com que 99% das empresas não sejam obrigadas a comunicar as suas práticas sustentáveis.

Esta situação, somada à incerteza em torno da aprovação em 2025 do projeto de lei que deve transpor a Diretiva relativa aos relatórios de sustentabilidade das empresas (CSRD), levou o “Col-legi de Censors Jurats de Comptes de Catalunya” (CCJCC) a fazer um apelo, no âmbito do 35º Fórum de Auditoria, em defesa dos valores na área da sustentabilidade.

Neste sentido, Joan Vall, presidente da CCJCC, manifestou a vontade da CCJCC em manter a promoção da sustentabilidade e das políticas ESG (Environmental, Social and Governance): “consideramos que a proposta Omnibus, dado que reduz o âmbito de aplicação do reporte e verificação dos critérios ESG inicialmente previstos na CSRD, deve ser revista e voltar ao âmbito inicialmente previsto”. Joan Vall acrescentou que “é totalmente inadequado entender a transparência como um ónus administrativo para as empresas e os auditores, enquanto agentes impulsionadores da transparência, têm um papel fundamental na defesa e promoção da veracidade da informação financeira e não financeira, que é de enorme importância para a nossa sociedade”.

Perante uma plateia de mais de 1.000 profissionais do setor, foi salientado que os atrasos nas obrigações de reporte ESG podem comprometer a concretização dos desafios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para 2030, tendo sido também sublinhada a necessidade de não retroceder em relação ao atual nível de aplicação da EINF (Declaração de Informação Não Financeira). Da mesma forma, foi também instado a continuar a trabalhar na promoção da implementação voluntária dos compromissos ESG por parte das empresas e outras organizações, bem como a continuar a promover a formação de profissionais especializados no domínio da sustentabilidade.

O Presidente da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas de Espanha, Víctor Alió, alertou para o erro da recente proposta do Governo de aumentar os limites das auditorias obrigatórias, uma vez que “esta alteração irá gerar um aumento da economia paralela e problemas para os acionistas minoritários. Longe de reduzir os encargos administrativos das empresas, irá reduzir os direitos dos diferentes grupos que trabalham com elas”.

“A nível europeu, estamos a acompanhar a evolução da proposta Omnibus com alguma preocupação. Consideramos que é prioritário não retroceder em relação ao quadro jurídico anterior à CSRD e que se deve preservar o papel que a emissão e verificação das declarações de informação não financeira está a ter no nosso país. Valorizamos positivamente a sua primeira parte, conhecida como “stop the clock”, que creio que, no caso de países como a Espanha, que estão atrasados na sua aprovação, nos ajudará a implementá-la com menos tensões. Mas estamos muito preocupados com a confusão que se está a gerar, com todo o tipo de propostas, o que torna muito difícil, depois de uma década a trabalhar nesta questão, perceber onde estamos”, explicou Víctor Alió.

INOVAÇÃO E TALENTO

Sob o lema “Inovação e talento num mundo em mudança”, o Fórum de Auditoria, o encontro profissional organizado pelo “Col-legi de Censors Jurats de Comptes de Catalunya” e com a participação do Instituto de “Censors Jurats de Cuentas de España”, aborda os desafios que o setor enfrenta, como a aplicação da IA ou a atração de talento, com a participação de representantes das “big four” e de especialistas de organizações como o Barcelona Supercomputing Center.

É um dos maiores eventos do sector e este ano assinala 35 anos de história ininterrupta, sempre ligada a Sitges, como a Presidente da Câmara Municipal de Sitges, Aurora Carbonell, presente na inauguração do Fórum, quis sublinhar: “Sitges sempre foi uma cidade aberta ao conhecimento, ao debate e à modernidade, e por isso estamos especialmente orgulhosos de ser o vosso local habitual. Esta ligação com o Fórum faz parte do espírito de uma cidade que aposta no talento, na qualidade, na inovação e na projeção internacional. Sitges será sempre a vossa casa, porque partilhamos valores e partilhamos a vontade de crescer e de o fazer em conjunto”, sublinhou a presidente da Câmara.

Como já é tradição, durante o jantar de gala do Fórum de Auditoria, serão entregues os Prémios de Membros Honorários do Col-legi de Censors Jurats de Comptes de Catalunya, que este ano serão atribuídos a Ramon Agenjo, diretor e secretário do Conselho de Administração da Damm, presidente do Grupo Cacaolat e diretor-patrono da Fundação Dam; e Carmina Ganyet, diretora-geral corporativa da Inmobiliaria Colonial, diretora da Repsol, Fluidra e SFL, figura na lista da Forbes das 100 mulheres mais influentes da Catalunha, entre outras.

Juntam-se, assim, à lista de galardoados que, em edições anteriores, distinguiram personalidades que se destacaram pelos seus méritos profissionais ou pessoais, como Anna Garriga, antiga reitora da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade de Girona; Jaume Amat, antigo auditor superior do Tribunal de Contas da Catalunha; Antoni Cañete, presidente da PIMEC; Anna Gener, CEO Barcelona da Savills; e Joan Gual, antigo presidente do CaixaBank.

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Marshall Wace volta a reduzir a sua posição em baixa na Telefónica em plena subida das acções

  • Servimedia
  • 3 Julho 2025

O fundo reduziu a sua posição curta na operadora para 0,5% no início de julho.

A Marshall Wace reduziu ainda mais a sua posição em baixa na Telefónica no início de julho. De acordo com os registos da Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV), o fundo reduziu a sua posição curta de 0,59% para 0,47% a partir de 1 de julho. Este movimento é uma continuação do que foi feito em junho, quando reduziu a sua posição de 0,68% para 0,59%.

Após este último movimento, apenas um investidor em baixa mantém uma posição superior a 0,50%. Trata-se da BlackRock IM, com 0,73%. Além disso, a Marshall Wace segue os passos do Canada Pension Plan Invesment Board, que em abril reduziu a sua posição de 0,57% para 0,45%.

Estas alterações surgem no meio de uma recuperação que as ações do operador estão a ter em 2025. Até à data, subiram 16% este ano, para 4,57 euros, acima da subida média de 12,6% do setor europeu das telecomunicações.

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