Cellnex compra ativos detidos pela Nos Technology

  • Lusa
  • 28 Agosto 2024

Os ativos "têm por atividade a disponibilização de infraestruturas passivas de suporte a redes de comunicações sem fios".

A On Tower Portugal, subsidiária da Cellnex Portugal, notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) da compra de um conjunto de ativos detidos pela Nos Technology, informou esta quarta-feira a entidade reguladora.

A operação de concentração em causa “consiste na aquisição, pela On Tower Portugal, S.A., à Nos Technology – Concepção, Construção e Gestão de Redes de Comunicações, S. A., dos ativos correspondentes a seis macro-sites para colocação de equipamento de telecomunicações móveis“, lê-se no comunicado do site da AdC.

Estes ativos “têm por atividade a disponibilização de infraestruturas passivas de suporte a redes de comunicações sem fios”.

A On Tower Portugal é uma subsidiária totalmente detida pela Cellnex Portugal, a qual, por sua vez, é uma filial portuguesa integralmente detida pela Cellnex Telecom, empresa com sede em Espanha, que opera infraestruturas passivas de telecomunicações sem fios em vários países europeus.

“Em Portugal, a Cellnex opera atualmente, através da OMTEL e da Towerlink Portugal, Unipessoal, Lda., um conjunto de macro-sites e de micro-sites”, refere a nota.

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E-Redes investe 7,6 milhões em Sines em nova subestação e rede de alta e média tensão

  • Lusa
  • 28 Agosto 2024

O projeto da empresa da EDP em Sines destina-se a “abastecer cerca de 1.800 clientes residenciais e oito clientes empresariais”.

A E-Redes está a construir uma nova subestação e rede de alta e média tensão em Sines, num investimento de 7,6 milhões de euros, para abastecer cerca de 1.800 casas e oito empresas, informou esta quarta-feira a empresa. Em comunicado, a empresa do grupo EDP indicou que a nova subestação de Sines, no distrito de Setúbal, vai integrar o sistema elétrico nacional e a sua construção tem conclusão prevista para o final deste ano.

“Foram já concluídos os trabalhos relativos à execução de fundações especiais, constituição da plataforma e construção das infraestruturas civis”, precisou. Agora, acrescentou a E-Redes, estão “em curso os trabalhos relacionados com a empreitada eletromecânica”.

Além da nova subestação, com “uma potência instalada inicial de 31,5 MVA [megavolt-ampere]”, o investimento inclui igualmente a construção da rede de alta tensão, para “alimentar a subestação e toda a nova rede MT [média tensão] a interligar à já existente”, precisou. Segundo a empresa, este projeto em Sines implica “um investimento estimado de 7,6 milhões de euros” e destina-se a “abastecer cerca de 1.800 clientes residenciais e oito clientes empresariais”.

“As novas infraestruturas vão permitir aumentar a capacidade de receção de produção na Rede Nacional de Distribuição (RND) e melhorar a qualidade de serviço na rede de MT a sul da cidade de Sines”, destacou. O projeto vai “contribuir para a transição energética na zona de grande procura de Sines, através da atribuição de capacidade de ligação à rede RND”, acrescentou.

Ainda de acordo com a E-Redes, “estas novas infraestruturas fazem parte da política de investimento e manutenção na rede elétrica” da empresa. Esta política tem “como eixos principais a melhoria no abastecimento de energia elétrica, o aumento da resiliência da rede, a renovação e reabilitação dos ativos, a automação e digitalização na gestão da rede, a par de medidas de otimização nas operações”.

A E-Redes é a empresa do grupo EDP responsável pela operação da rede de distribuição de energia elétrica em Portugal continental, em baixa, média e alta tensão.

 

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Atrasar entrada na reforma aumenta mortalidade entre trabalhadores

Estudo feito com base na população espanhola mostra que adiar a saída do mercado de trabalho aumenta o risco de morte dos trabalhadores, especialmente nos empregos com mais acidentes.

A idade da reforma vai voltar a subir já no próximo ano. Desde 2014 que a idade de acesso à pensão de velhice praticada por cá está ligada à evolução da esperança média de vida, pelo que vem subindo há vários anos (com exceção dos anos pandémicos). E Portugal não é o único país que tem aumentado a idade da reforma. No vizinho ibérico, por exemplo, até o acesso à reforma antecipada foi limitado, sendo que um novo estudo baseado na população espanhola mostra que atrasar a pensão agrava o risco de morte entre os trabalhadores dos 60 aos 69 anos.

“Muitos países têm reformado os seus sistemas públicos de pensões face ao envelhecimento demográfico, e de modo a manter a solvência financeira. Uma das principais políticas tem sido limitar o acesso a reformas antecipadas ao aumentar a idade mínima. Ainda que haja literatura extensa sobre a resposta da força de trabalho a essas reformas, há poucos estudos sobre o impacto do adiamento das pensões na mortalidade“, começam por explicar os autores do estudo publicado esta quarta-feira pela Fundación de Estudios de Economía Aplicada (Fedea).

No caso espanhol, uma das medidas adotadas para fomentar a sustentabilidade do sistema de pensões foi limitar o acesso às reformas antecipadas, em função da data em que os trabalhadores começaram a fazer descontos.

Assim, enquanto os indivíduos que começaram a contribuir para a Segurança Social antes de 1 de janeiro de 1967 podem pedir a pensão a partir dos 60 anos, aqueles que só começaram a descontar depois dessa data têm acesso à reforma a partir dos 65 anos.

Os investigadores decidiram, portanto, comparar pessoas que começaram a contribuir um ano antes de 1 de janeiro de 1967 e as que começaram a fazer descontos um ano depois, lançando a questão: afinal, qual foi o impacto da limitação do acesso à reforma antecipada na mortalidade?

“Concluímos que os indivíduos que contribuíram a partir de 1967 têm uma maior probabilidade de morrer entre os 50 e os 86 anos, em 3,1 pontos percentuais”, lê-se no estudo agora divulgado.

E se olharmos apenas para a faixa etária do 60 aos 69 anos, adiar a saída do mercado de trabalho por somente um ano é mesmo sinónimo de um agravamento do risco de mortalidade de 4,4 pontos percentuais (“o equivalente a um aumento relativo de 38%”), destacam os investigadores.

Convém notar que há diferenças consideráveis entre profissões. O aumento do risco de mortalidade é maior em profissões onde há mais acidentes de trabalho e em empregos onde o fardo psicológico é mais pesado, isto é, com níveis elevados de stress.

O estudo mostra também que trabalhadores de setores em que o indivíduo é menos valorizado têm maior risco de mortalidade ao adiarem a sua entrada na reforma. Em contraste, os trabalhadores “que se sentem reconhecidos” e têm uma “perceção de realização no seu trabalho” não registam um impacto negativo na mortalidade por adiarem a saída do mercado de trabalho.

Perante este cenário, os investigadores assinalam que retirar ou limitar o acesso às pensões antecipadas pode exacerbar as disparidades sociais, em termos de mortalidade, e diminuir a progressividade do sistema de pensões, uma vez que as pensões com piores condições de trabalho coincidem, frequentemente, com baixos salários.

Por outro lado, os autores do estudo da Fedea notam que permitir aos trabalhadores reduzir gradualmente o tempo de trabalho pode mitigar os impactos negativos na mortalidade do adiamento da saída do mercado de trabalho.

Em Portugal, importa explicar, a reforma antecipada está disponível, regra geral, a partir dos 60 anos de idade (com 40 anos de descontos), mas está associada a cortes significativos. Já a criação de um regime de reforma a tempo parcial foi um dos pontos que ficou no acordo de rendimentos celebrado pelo Governo anterior, e deverá avançar com este Executivo (até faz parte do seu programa).

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Reformados da Função Pública também só vão descontar menos para o IRS a partir de outubro

Tal como a Segurança Social também a Caixa Geral de Aposentações vai aplicar as novas tabelas um mês mais tarde do que o previsto no despacho, porque as prestações de setembro já foram processadas.

Os reformados da Função Pública, beneficiários da Caixa Geral de Aposentações (CGA), também só vão sentir a descida da retenção na fonte nas suas pensões em outubro, um mês mais tarde do que o estabelecido no despacho do Governo, tal como os pensionistas da Segurança Social, adiantou fonte oficial do Ministério do Trabalho e do Ministério das Finanças ao ECO.

“Assim como as pensões de setembro da Segurança Social também as da CGA já foram processadas em agosto, não tendo sido possível considerar as novas tabelas”, justificam os dois gabinetes ministeriais, ainda que as prestações da CGA sejam pagas mais tarde, a 18 de setembro e não no dia 8, como acontece no caso das reformas do sistema previdencial.

Assim, a redução extraordinária nas tabelas de retenção como forma de compensar o que foi descontado a mais entre janeiro e agosto, tendo em conta a descida do IRS aprovada pelo Parlamento para este ano, só será aplicada a partir de outubro. “Às pensões de outubro serão aplicadas as novas tabelas previstas” para setembro e outubro, indica a mesma fonte oficial.

Uma vez que os pensionistas só vão beneficiar de um mês da descida extraordinário dos descontos para o IRS em vez de dois, como definido no diploma legal, serão depois feitos acertos. “As retificações resultantes da não aplicação da nova tabela nas pensões de setembro serão efetuadas até ao mês de dezembro, inclusive”, esclarece a tutela.

Em outubro, mês em que os pensionistas sentirão então uma redução significativa dos adiantamentos do imposto ao Fisco, também será pago o suplemento entre 100 e 200 euros aos reformados cuja soma de prestações não ultrapassem os 1.527,78 euros por mês.

Este apoio extraordinário estará sujeito a retenção na fonte, mas de forma autónoma. Isto é, o “brinde” não soma à prestação regular para apuramento da taxa de desconto. Assim, os pensionistas irão também beneficiar de uma descida significativa da retenção que irá incidir sobre este “cheque” extra.

“Em novembro e dezembro serão aplicadas já as novas tabelas” regulares sem o efeito do mecanismo da retroatividade a janeiro, e com os ajustes decorrentes da não aplicação do alívio nos descontos em setembro, salienta o Executivo, o que significa que a retenção na fonte irá subir face a outubro mas ficará abaixo da que foi praticada em agosto e setembro.

As novas tabelas de retenção na fonte em sede de IRS refletem a redução do imposto, aprovada pelo Parlamento, e permitem compensar, em dois meses, o valor descontado a mais desde janeiro por trabalhadores dependentes e pensionistas. Assim, em setembro e outubro, e de forma extraordinária, salários brutos até 1.175 euros estarão livres de retenção, quando até agosto descontavam 114,68 euros por mês, uma vez que esta isenção aplicava-se até aos 934 euros, no caso de um solteiro sem filho.

Nas pensões, não haverá lugar a retenção na fonte até aos 1.202 euros para um solteiro, divorciado, viúvo ou casado (dois titulares), quando até aqui este reformado descontava a partir dos 838 euros mensais. Isto significa um ganho, em setembro e outubro, de 111,71 euros por mês.

A partir de novembro e até ao final do ano, estarão em vigor outras tabelas já sem o efeito do mecanismo da retroatividade aplicado em setembro e outubro. Deste modo, em novembro, a retenção na fonte volta a aplicar-se a remunerações mensais a partir dos 935 euros e a pensões a partir dos 937 euros mensais para não casados sem filhos.

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Chega pede reunião urgente a Marcelo sobre referendo à imigração

Anúncio de André Ventura ocorre após Marcelo Rebelo de Sousa ter alertado para a diferença entre a realidade e as narrativas que se constroem sobre imigração.

O presidente do Chega, André Ventura, anunciou esta quarta-feira que pediu uma reunião de urgência ao Presidente da República sobre um referendo à imigração, após Marcelo Rebelo de Sousa ter alertado para a diferença entre a realidade e as narrativas que se constroem sobre este tema.

Em declarações aos jornalistas, na sede do partido em Lisboa, André Ventura disse esperar que a reunião se possa realizar “nos próximos dias”, tendo como objetivo explicar ao Chefe de Estado que “o pedido de referendo não é nenhuma atitude persecutória, nem de narrativas, nem de perceções”.

“Não é um joguete político, é uma questão estrutural para o futuro “, afirmou.

A posição do Chega tem lugar após o Presidente da República ter defendido ser “fundamental” ao falar-se de imigração em Portugal, país “que foi sempre de emigração”, saber do se está a falar. Segundo a Lusa, Marcelo Rebelo de Sousa detalhou, em resposta a uma pergunta de um aluno da Universidade de Verão do PSD, que decorre em Castelo de Vide, Portalegre, os números sobre a imigração em Portugal para concluir que “ter estes números presentes é ter presente a diferença entre a realidade e discursos ou narrativas sobre ela”.

André Ventura anunciou que o partido avançou com um projeto para o Parlamento “colocando a discussão do plenário a realização de um referendo”, com duas questões: “Concorda que haja uma definição anual de limites máximos de autorização de residência a cidadãos estrangeiros?” e “concorda que seja implementada em Portugal um sistema de quotas revisto anualmente orientado consoante os interesses económicos globais do país e das necessidades do mercado de trabalho?”.

Segundo o líder do Chega, as questões foram “pensadas” de acordo com as “linhas e quadro das orientações anteriores do Tribunal Constitucional”, argumentando que “não são inclinadas”.

Voltou ainda a colocar o referendo à imigração como uma das questões fundamentais para as negociações do Orçamento do Estado, embora o Governo já tenha afirmado publicamente que “no Orçamento discutem-se questões de Orçamento“.

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#27 As férias de Ramiro Brito. O especial interesse nos carros clássicos

  • ECO
  • 28 Agosto 2024

Mantém contacto com as equipa, mas a um ritmo mais baixo. "Um empresário nunca desliga totalmente, as empresas são parte de nós, estão presentes no nosso consciente mas também no subconsciente", diz.

  • Ao longo do mês de agosto, o ECO vai publicar a rubrica “Férias dos CEO”, onde questiona os gestores portugueses sobre como passam este momento de descanso e o que os espera no regresso.

O empresário bracarense Ramiro Brito, CEO do Grupo Érre e presidente da Associação Empresarial do Minho desde abril, tem especial interesse no restauro de carros clássicos e vai aproveitar para atualizar o visionamento de séries sobre o assunto na Netflix. Na rentrée vai ser a discussão do Orçamento do Estado para 2025 que irá centrar as atenções, prevê.

Que livros, séries e podcasts vai levar na bagagem e porquê?

Livro: “O homem que sabe pensar”, de James Allen, pelo interesse permanente que tenho pela filosofia e os exercícios introspetivos que nos ajudam a lidar connosco mesmos. Eu acredito na importância da filosofia na atividade empresarial e como elemento intrínseco de gestão.

Podcasts: Não tenho nenhum em mente mas serão sempre ligeiros e não propriamente de conteúdo mais estrutural.

Series: sou um apaixonado por carros e tenho de atualizar as séries de restauros de viaturas que existem na Netflix. É interessante perceber como se podem dar segundas vidas a carros icónicos e torná-los utilizáveis nos dias de hoje. Tenho especial interesse na transformação de alguns modelos clássicos em modelos elétricos.

Desliga totalmente ou mantém contacto com as equipas durante as férias?

Eu acredito que um empresário nunca desliga totalmente. As empresas são parte de nós, estão presentes no nosso consciente mas também no subconsciente. Eu mantenho sempre contacto com as equipas mas num ritmo mais calmo e menos ativo.

As férias são um momento para refletir sobre decisões estratégicas ou da carreira pessoal?

As férias são tradicionalmente para mim e para o meu grupo momentos de ajustamentos e reorientações. A distância permite reflexão em perspetiva e isso leva inevitavelmente a novas decisões e ajustes. A título pessoal é tempo de me recentrar e focar. Com a gestão do Grupo Érre e a Presidência da AEMinho é sempre preciso refletir com a distância necessária para entender melhor os resultados e preparar o recomeço.

Que temas vão marcar o seu setor na rentrée?

Eu espero uma rentrée especialmente ativa por via da discussão do Orçamento de Estado, que vai estar na ordem do dia. O meu foco vai estar em entender como contribuir para este debate. É importante que o país entre num ciclo sustentável e duradouro de confiança e crescimento e o nosso papel é sermos agentes ativos nesse processo.

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Omnicom consolida agências criativas numa única estrutura, o Omnicom Advertising Group

  • + M
  • 28 Agosto 2024

As agências vão continuar a trabalhar com os clientes atuais, dizendo o grupo que a nova solução permite maior amplitude de recursos. As mudanças entram em vigor no início de janeiro de 2025.

A Omnicom avançou com a criação do Omnicom Advertising Group (OAG), uma nova organização, a nível global, que consolida numa só estrutura as várias agências criativas do grupo.

Integram esta nova organização a BBDO, a DDB e a TBWA, bem como várias das principais agências do Advertising Collective, como a Goodby Silverstein & Partners, GSD&M, Merkley & Partners e Zimmerman. O braço criativo da Omnicom está presente em Portugal através da BBDO, DDB e TBWA, assim como do Omnicom Creative HUB.

O objetivo passa por reunir as diferentes marcas sob uma única liderança para encontrar “soluções criativas poderosas”, refere o grupo, sendo que cada uma das agências vai manter a sua “marca, cultura e pessoas únicas, enquanto capitaliza os investimentos partilhados em ferramentas inovadoras, tecnologias, competências especializadas e plataformas de IA”.

“Essa base aumentará a capacidade das agências de fornecer criatividade de classe mundial e acelerar o seu crescimento, bem como desbloquear maiores oportunidades de crescimento pessoal e profissional para os seus talentos“, acrescenta-se em nota de imprensa.

Para a liderança da nova estrutura o grupo apontou três profissionais da TBWA. Troy Ruhanen será o responsável por liderar a nova estrutura enquanto CEO global, Deepthi Prakash assume o cargo de diretor de operações e Denis Streiff de CFO (chief financial officer).

“A OAG vai fazer do melhor ainda melhor. Uma das partes mais empolgantes desta nova divisão é a de podermos investir coletivamente em ofertas inovadoras – como as recentes parcerias pioneiras da Omnicom no campo da inteligência artificial generativa”, diz Troy Ruhanen, citado em comunicado.

“Isso vai levar a nossa criatividade para um nível acima e manter os nossos clientes no topo das suas indústrias. Embora estejamos animados para crescer juntos, vamos continuar a celebrar e a proteger a singularidade da cultura e do empreendedorismo de cada uma das agências“, assegura.

Já John Wren, chairman e CEO da Omnicom considera que o OAG vai permitir que as culturas das agências se “mantenham fortes” e evoluam através de investimentos conjuntos. “Com Troy a liderar esta nova divisão, estou confiante de que as nossas agências criativas e todas as nossas mentes incrivelmente talentosas vão continuar a definir o padrão da indústria”, acrescenta.

Dentro da nova estrutura, as diferentes agências vão ser lideradas pelos seus CEO globais, nomeadamente por Nancy Reyes (BBDO), Alex Lubar (DDB), Erin Riley (TBWA\Worldwide) e James Fenton (Advertising Collective). Os líderes das agências vão responder diretamente a Troy Ruhanen.

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Lucro da seguradora Ageas cresce 21% no 1º semestre

  • Lusa
  • 28 Agosto 2024

A seguradora belga detentora do Grupo Ageas Portugal, que inclui a Ageas, Ocidental e Médis cresceu os lucros acima das expectativas do mercado.

A seguradora belga Ageas obteve um lucro de 642 milhões de euros na primeira metade do ano, mais 21% face a idêntico período do ano passado, superando a previsão dos economistas consultados pela Bloomberg (500 milhões de euros).

A Ageas anunciou também em comunicado o início do programa de recompra de ações no montante de 200 milhões de euros.

O analista de mercado Thomas Couvreur da KBC, citado pela Bloomberg, adiantou que os resultados líquidos da seguradora são “significativamente mais robustos”.

O lucro líquido operacional da Ageas cresceu 0,3% até junho, para 613 milhões de euros, com o consenso dos analistas contactados pela Bloomberg a situar-se nos 579 milhões de euros.

Na Bélgica, este indicador caiu 12%, para 232 milhões de euros, enquanto na Europa foi de 101 milhões de euros, contra 47 milhões de euros no ano anterior, e na Ásia recuou 10% para 267 milhões de euros.

O volume de prémios do ramo Vida aumentou 32% para 6.490 milhões de euros, enquanto o volume de prémios do ramo Não Vida cresceu 2,8% para 1.530 milhões de euros.

No primeiro semestre, a rendibilidade dos capitais próprios da Ageas foi de 16,4%, quando no período homólogo anterior se situou em 16,9%.

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África vai receber cerca de um milhão de doses de vacina contra a mpox

  • Lusa
  • 28 Agosto 2024

"Estamos a avançar no sentido de garantir quase um milhão de doses" de vacinas contra a mpox, disse o Jean Kaseya, diretor-geral do CDC África.

Cerca de um milhão de doses de vacina contra a mpox são esperadas em África, epicentro de um ressurgimento deste vírus, afirmou esta quarta-feira o diretor do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC África). “Estamos a avançar no sentido de garantir quase um milhão de doses” de vacinas contra a mpox, disse o Jean Kaseya, diretor-geral do CDC África, numa reunião do Comité Regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para África, realizada em Brazzaville.

Jean Kaseya, que apelou à transferência de tecnologia, disse que 215 mil doses de vacina já tinham sido “asseguradas” pelo fabricante dinamarquês Bavarian Nordic. Vários países, incluindo Espanha (500 mil doses), França e Alemanha (100 mil doses cada) já prometeram enviar vacinas para os países africanos, que estão na linha da frente da epidemia.

“Estamos a dizer à Bavarian Nordic que precisamos de uma transferência de tecnologia para os fabricantes africanos” e “acreditamos que muito em breve a vacina contra o mpox será fabricada em África’, acrescentou Jean Kaseya. De acordo com Jean Kaseya, até 27 de agosto foram referenciados 22.863 casos suspeitos e 622 mortes ligadas à mpox no continente.

Quanto aos casos confirmados, o CDC África prefere não falar muito sobre eles, porque ainda existem países com uma taxa de teste inferior a 30% e também ainda há países que enfrentam uma série de desafios em termos de qualidade e transporte, acrescentou. A OMS estima que são necessários 135 milhões de dólares (121 milhões de euros) para financiar a resposta internacional ao mpox durante os próximos seis meses.

Na terça-feira, a OMS lançou um apelo de 87,4 milhões de dólares (78,5 milhões de euros) para apoiar as suas próprias atividades de luta contra o vírus. O ressurgimento do mpox em África, que afeta a República Democrática do Congo e 12 outros países do continente, incluindo Burundi, Quénia, Ruanda e Uganda, e o aparecimento de uma nova variante levaram a OMS a ativar o seu nível mais elevado de alerta mundial em 14 de agosto.

Anteriormente conhecida como varíola do macaco, o mpox é uma doença viral que se propaga dos animais para os seres humanos, mas também é transmitida entre seres humanos, causando febre, dores musculares e lesões cutâneas.

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RedClick é o novo nome da Generali na Irlanda

Após a compra da Liberty na Europa no ano passado, o grupo Generali continua o processo de integração lançando uma nova marca para o mercado irlandês.

A Generali acaba de lançar a RedClick, uma nova marca para os mercados da Irlanda do Norte, na sequência do seu processo das operações da Liberty Mutual na Europa, no ano passado. No momento da compra a Liberty europeia tinha a sua sede em Madrid, e incluía Espanha, Portugal e Irlanda na mesma holding, que foi a adquirida por 2,3 mil milhões de euros.

A sede na Irlanda já renovou a imagem, a operação de rebranding foi realizada de um dia para outro em todas as frentes.

Enquanto em Espanha a marca vai ser Generali, em Portugal a marca mudou para Generali Tranquilidade para aproveitar a notoriedade da marca existente no mercado português há mais de um século.

O logotipo simplificado da RedClick

Para os mercados irlandês e da Irlanda do Norte, a Generali optou por esta designação no seguimento do objetivo – segundo Jaime Anchústegui Melgarejo, International CEO da Generali – de atingir o top 10 nesses mercados.

Através da RedClick, a seguradora vai manter uma base existente de mais de 250 mil clientes, 400 colaboradores Dublín, Cavan y Enniskillen e explorar a rede de mais de 250 agentes, procurando desenvolver a sua carteira em que predominam os seguros automóvel e habitação.

Lorenzo Ioan, já quadro da Generali, será o diretor geral RedClick e explica o conceito da nova marca no seu Linkedin, “o “Red” é a cor da Generali e da paixão com que se trabalha, o Click é a simplicidade e astúcia que clientes, brokers e parceiros esperam de nós”, conclui.

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DGC abre três processos por infrações na publicidade dirigida a menores

  • Lusa
  • 28 Agosto 2024

Foram analisadas 372 mensagens comerciais de 13 operadores económicos, divulgadas em sites, redes sociais (Facebook, Instagram, Tik Tok e YouTube) e na televisão.

A Direção-Geral do Consumidor (DGC) abriu três processos de contraordenação por infrações na publicidade a alimentos dirigida a menores de 16 anos, que podem resultar em multas de 3.500 ao 45.000 euros, anunciou esta quarta-feira.

As infrações foram detetadas no âmbito de uma ação de fiscalização sobre publicidade dirigida a menores de 16 anos de alimentos com elevado valor energético, teor de sal, açúcar, ácidos gordos saturados e ácidos gordos transformados, em que foram analisadas 372 mensagens comerciais de 13 operadores económicos, divulgadas em sites, redes sociais (Facebook, Instagram, Tik Tok e YouTube) e na televisão, explicou a entidade, em comunicado.

A DGC verificou que a grande maioria (97%) das mensagens analisadas cumpria com as normas em vigor, mas “foram detetadas infrações ao Código da Publicidade por parte de três operadores económicos em publicações nas redes sociais, mais concretamente no Facebook, Instagram e Youtube”.

Segundo o Código da Publicidade, lembrou, é proibida a publicidade a géneros alimentícios e bebidas de elevado valor energético, teor de sal, açúcar, ácidos gordos saturados e ácidos gordos transformados “na internet, através de sítios, páginas ou redes sociais, bem como em aplicações móveis destinadas a dispositivos que utilizem a internet, quando os seus conteúdos tenham como destinatários os menores de 16 anos”.

A decisão da DGC contou com um parecer técnico solicitado à Direção-Geral da Saúde (DGS), que confirmou que os géneros alimentícios e bebidas em causa excediam os valores definidos.

Os produtos analisados abrangeram várias categorias, tais como chocolates, produtos de confeitaria e pastelaria, barras energéticas, sumos, iogurtes, leites fermentados, refeições pré-preparadas e prontas a consumir, molhos e temperos.

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Scholz e Starmer anunciam tratado sem precedentes para “redefinir” relações bilaterais

  • Lusa
  • 28 Agosto 2024

O chefe do Governo britânico espera que o tratado esteja pronto até ao final deste ano, para clarificar os termos do acordo que aborda questões bilaterais.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciaram esta quarta-feira em Berlim que os dois governos vão trabalhar num tratado bilateral para aprofundar as relações entre os dois países. “A Alemanha e o Reino Unido estão ligados por uma amizade firme e por valores e interesses comuns. Somos aliados na Europa e na NATO e perante outros desafios, sendo tempo de elevar as nossas relações para um outro nível”, refere um comunicado conjunto dos dois líderes.

Numa aparição conjunta, Scholz observou que será o primeiro tratado deste tipo entre a Alemanha e o Reino Unido. O chanceler referiu ainda o anúncio de Starmer de querer melhorar as relações entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) e disse estar satisfeito com a atitude amigável do novo executivo de Londres, liderado pelos trabalhistas.

“A decisão histórica de sair da UE foi tomada pelos britânicos e não se trata de revogar o ‘Brexit’ [processo da saída britânica do bloco europeu]. Trata-se de conseguir as melhores relações possíveis para benefício das partes”, disse Scholz. Starmer, por seu lado, lembrou que a Alemanha é o segundo parceiro comercial do Reino Unido e que, com uma intensificação da cooperação, podem ser criados mais postos de trabalho em ambos os países.

O chefe do Governo britânico disse ainda esperar que o tratado esteja pronto até ao final deste ano, para clarificar os termos do acordo que aborda questões bilaterais, mas que também pode ser um começo para melhorar as relações entre o Reino Unido e a UE. Os temas que o tratado abordará serão, entre outros, a cooperação na política externa, a transformação industrial e a cooperação na luta contra a migração irregular.

No que diz respeito à luta contra a imigração ilegal, Starmer disse que o fundamental será a cooperação para desmantelar as redes de tráfico de seres humanos. Por outro lado, tanto Starmer como Scholz reiteraram o seu compromisso em ajudar a Ucrânia a resistir à invasão russa e disseram que esse auxílio continuará enquanto for necessário.

“É importante para mim reiterar isto porque ultimamente as pessoas têm querido dar a impressão de que a Alemanha irá reduzir a ajuda. Este não é o caso”, assegurou Scholz. “Temos uma dívida para com a Ucrânia. Eles lutam por si próprios, defendem-se, mas também lutam por todos os povos da Europa”, acrescentou Starmer.

Os dois líderes europeus abordaram ainda a situação no Médio Oriente e, depois de sublinharem que Israel tem o direito de se defender, apelaram ao acesso à ajuda humanitária a Gaza e à intensificação dos esforços para alcançar um cessar-fogo.

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