Sindicato acusa Aldi de práticas inconstitucionais mas empresa fala em difamação

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

A estrutura sindical acusou o Aldi de impedir o contacto com os trabalhadores e de pressionar e reprimir os que decidem sindicalizar-se.

O sindicato dos trabalhadores do comércio acusou o Aldi de “práticas inconstitucionais” e agendou ações de denúncias para sexta-feira, mas a empresa fala em difamação e diz não ter representantes eleitos do CESP nos seus supermercados. “No próximo dia 23 de agosto, o CESP [Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal] vai denunciar práticas inconstitucionais do Aldi de Norte a Sul do país”, indicou a estrutura, em comunicado.

A estrutura sindical acusou o Aldi de impedir o contacto com os trabalhadores e de pressionar e reprimir os que decidem sindicalizar-se. Por outro lado, o sindicato disse que o Aldi tem práticas de gestão “assentes numa brutal exploração” dos trabalhadores. O CESP agendou, assim, para esta sexta-feira um conjunto de ações de denúncia em Braga, Vila Nova de Gaia, Coimbra, Leiria, Lisboa e Setúbal.

O Aldi negou, em resposta à Lusa, ter adotado qualquer decisão que comprometa a efetivação dos direitos sindicais, notando que não tem representantes eleitos do CESP. A empresa disse ter recebido ofícios do sindicato a solicitar ações “que não encontram o seu respaldo na lei”, explicando que a Constituição determina que os representantes eleitos dos trabalhadores “gozam do direito à informação e consulta”.

Desta forma, e tendo em conta que “inexistem representantes eleitos do CESP” no Aldi, referiu não compreender os pedidos efetuados “a não ser numa tentativa reiterada de que passem a existir”. No que se refere aos protestos, sublinhou que os direitos dos trabalhadores não foram limitados.

“[…] O Aldi tem atuado em conformidade com a lei laboral, não tendo de ceder à postura do CESP que publica afirmações contrárias à realidade e faz uma incorreta interpretação da lei, no que diz respeito ao seu raio de atuação, que como se deixou demonstrado não tem aplicação por não existirem trabalhadores filiados”, sublinhou.

Em declarações à Lusa, o advogado externo, especialista da área laboral do Aldi, Pedro Antunes, vincou que o sindicato quer entrar nos supermercados “e afixar avisos, com vista a ter trabalhadores sindicalizados”, nos espaços públicos e de backoffice, o que, de acordo com a lei, a empresa não é obrigada a aceder.

Pedro Antunes garantiu que a empresa não se opõe aos contactos com os trabalhadores, mas insistiu que não pode permitir afixação de cartazes, tendo também em conta que estes espaços já estão preenchidos com informações legais, de publicação obrigatória. “A obrigação que existe é de não impedir o acesso dos trabalhadores à informação de que existem sindicatos a que se podem filiar. A afixação de cartazes não está prevista na lei, nem temos espaço para que o possam fazer”, rematou.

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Blinken afirma que Israel aceitou proposta de cessar-fogo em Gaza

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Blinken defende que é chegado o momento de concluir um acordo de cessar-fogo em Gaza que devolva a Israel os reféns detidos pelo Hamas e ajuda humanitária aos palestinianos.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou esta segunda-feira que Israel aceitou uma proposta de cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns, e apelou ao movimento islamita palestiniano Hamas para fazer o mesmo.

As declarações foram feitas pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos após uma reunião de duas horas e meia com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, no âmbito da sua nona missão de emergência ao Médio Oriente desde o início do atual conflito no território palestiniano ocupado.

Blinken já tinha referido que era chegado o momento de concluir um acordo de cessar-fogo em Gaza que devolveria a Israel os reféns detidos pelo Hamas e ajuda humanitária aos palestinianos após mais de 10 meses de combates devastadores em Gaza.

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40% do continente em seca moderada e severa no fim de julho

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Foi o nono mês de julho mais quente desde 2000, com o valor médio da temperatura do ar, 23,15 graus celsius, a ser superior em 0,65 °C em relação ao valor registado entre 1981 e 2010.

Cerca de 40% de Portugal continental estava em seca meteorológica moderada e severa no final de julho, indica o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Segundo o boletim climatológico, divulgado esta segunda-feira, houve um aumento da área em seca meteorológica moderada e severa na região sul, afetando os distritos de Faro, Beja, Évora, Setúbal e Portalegre.

De acordo com o IPMA, o mês de julho em Portugal continental foi classificado como quente em relação à temperatura do ar e normal em relação à precipitação. Foi o nono mês de julho mais quente desde 2000, com o valor médio da temperatura do ar, 23,15 graus celsius (°C), a ser superior em 0,65 °C em relação ao valor registado entre 1981 e 2010.

A temperatura mínima registou o oitavo valor mais alto desde 2000, com 16,12°C, uma anomalia de mais 0,28°C superior ao valor normal. A temperatura máxima, com um valor médio de 30,17°C, também representa uma anomalia de + 1,02°C acima do valor normal.

Em relação à precipitação foi o oitavo julho mais chuvoso desde 2000. O IPMA recorda que o início do mês teve temperaturas mínimas muito abaixo do valor normal, especialmente nos dias 7 e 8, e que no dia 23 foi registado o dia mais quente do ano. De acordo com os dados do IPMA, na Europa o valor médio da temperatura média do ar foi 1,49°C acima do valor médio 1991-2020, sendo o segundo julho mais quente, depois do julho de 2010.

Temperaturas acima da média de 1991-2020 foram registadas no sul e no leste da Europa, registando-se ondas de calor em países como Itália ou Grécia, com as temperaturas noturnas em Atenas a rondarem os 30°C, o que excedeu substancialmente o critério de 20°C para a definição de uma noite tropical.

No norte da Europa o mês foi mais húmido do que a média, tendo fortes precipitações provocado inundações em partes dos Estados Bálticos.

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Scholz garante apoio à Ucrânia apesar dos cortes orçamentais

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Vários media alemães noticiaram, no fim de semana, que o Governo, sob pressão do Ministério das Finanças, excluía qualquer apoio orçamental adicional a Kiev, além do já definido.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu esta segunda-feiraque a Alemanha “é e continuará a ser o principal apoiante da Ucrânia na Europa”, apesar dos cortes orçamentais previstos para 2025, que fizeram recear um recuo do país.

Segundo maior contribuinte para o esforço de guerra ucraniano, a seguir aos Estados Unidos, o Governo alemão enfrenta cortes orçamentais num contexto de braço de ferro entre os três partidos da coligação e decidiu reduzir para metade, no próximo ano, o montante que disponibilizará para ajuda militar bilateral a Kiev.

Vários órgãos de comunicação social alemães noticiaram, no fim de semana, que o Governo, sob pressão do Ministério das Finanças, excluía qualquer apoio orçamental adicional a Kiev, além do já definido, o que suscitou ferozes críticas até do partido social-democrata do chanceler Scholz, que o Governo se esforçou por aplacar.

“Prosseguiremos o nosso apoio: com o crédito no valor de 50 mil milhões de euros que estamos a criar com o G7 (grupo das sete maiores economias do mundo). Tal permitirá à Ucrânia adquirir armas em grandes quantidades”, escreveu Olaf Scholz na rede social X (antigo Twitter).

Para compensar os seus cortes orçamentais, Berlim conta conceder à Ucrânia um empréstimo de 50 mil milhões de euros, garantido pelos juros futuros dos bens russos congelados. Este novo instrumento financeiro foi acordado pelos países do G7 na sua cimeira de junho, em Itália.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após a desagregação da antiga União Soviética – e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se. Nos últimos dias, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

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Lisboa arrecadou 203,2 milhões com taxa turística desde 2016

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

O pior ano para as contas de Lisboa foi 2021, ano de pandemia e em que o valor arrecadado foi de 9,9 milhões, inferior aos 12,1 milhões conseguidos em 2020.

A Câmara Municipal de Lisboa arrecadou um total de 203,2 milhões de euros entre janeiro de 2016 e julho deste ano pela cobrança da taxa turística, que em 2023 atingiu os 40,2 milhões de euros, revelou esta segunda-feira a autarquia.

Neste momento, o valor da taxa turística de dormida é de dois euros, por hóspede e por noite, mas “entrará em vigor a 01 de setembro” o aumento para quatro euros, confirmou a Câmara Municipal de Lisboa (CML), na sequência da proposta aprovada em julho pelos órgãos representativos do município.

Em resposta à agência Lusa, a CML esclareceu que a taxa turística de chegada por via marítima, com o valor unitário fixo de dois euros por passageiro (com idade superior a 13 anos) que desembarque de navio de cruzeiro em trânsito, nos terminais localizados no município, manter-se-á conforme tem vindo a ser aplicada desde 1 de janeiro deste ano e efetivamente a partir de 1 de abril.

Na cidade de Lisboa, a taxa turística começou a ser aplicada em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras ou de alojamento local, “até a um máximo de sete noites por hóspede e por estadia”, estando isentos os hóspedes com idade inferior a 13 anos. Inicialmente era de um euro por noite, mas em janeiro de 2019 aumentou para dois euros e em setembro deste ano duplicará para quatro euros.

De acordo com dados da CML, a receita anual arrecadada com a taxa turística tem vindo a aumentar ao longo dos quase nove anos da sua cobrança por parte do município. Nos primeiros três anos, em que o valor era de um euro por noite, o município obteve 46,5 milhões de euros, nomeadamente 11,4 milhões em 2016, 16,5 milhões em 2017, e 18,6 milhões em 2018.

Em 2019, ano em que taxa aumentou para dois euros por noite, a CML amealhou 36,1 milhões, mas a tendência de crescimento do valor anual desta receita foi afetada com a pandemia de covid-19, declarada em março de 2020 e que se prolongou até maio de 2023 (segundo a Organização Mundial de Saúde).

Neste âmbito, o pior ano para as contas de Lisboa foi 2021, em que o valor arrecadado foi de 9,9 milhões, inferior aos 12,1 milhões conseguidos em 2020. Apesar de a pandemia continuar além de 2020 e 2021, em 2022 verificou-se uma recuperação significativa, com o valor da taxa turística a contabilizar 33,1 milhões, atingindo o seu recorde em 2023, com 40,2 milhões.

Este ano, até 31 de julho, a CML somou 25,3 milhões de receita da taxa turística, que a partir de janeiro começou a incluir os passageiros de cruzeiros, apesar de a autarquia não conseguir ainda precisar o valor em concreto neste âmbito, uma vez que a taxa de chegada por via marítima é cobrada pelas entidades incumbidas da exploração dos terminais de navios de cruzeiro.

No total, entre janeiro de 2016 e julho deste ano, Lisboa conseguiu uma receita de 203,2 milhões graças à cobrança da taxa turística. Questionada sobre a perspetiva do impacto do aumento da taxa turística de dormida a partir de 1 de setembro, a CML indicou que “vários indicadores apontam para valores semelhantes, ou ligeiramente acima, no fluxo registado no ano de 2023 no número de dormidas na cidade de Lisboa”.

Sob presidência de Carlos Moedas (PSD), a Câmara de Lisboa reforçou que a atividade turística é um fator distintivo na competitividade da cidade e um motor de crescimento económico e social, sublinhando que também “tem impactos ao nível da intervenção pública para a manutenção de adequados níveis de resposta, ditando a necessidade de definição de políticas de regulação, e/ou de intervenção pública direta, para garantir a sustentabilidade de Lisboa em termos económicos, sociais e ambientais, e minimizar as externalidades negativas”.

Relativamente à aplicação das verbas da taxa turística, a autarquia da capital portuguesa reiterou que os efeitos positivos do turismo implicam o reforço das infraestruturas urbanas e de funcionamento da cidade, nomeadamente o alargamento de intervenções públicas ao nível das infraestruturas, da mobilidade, da limpeza urbana, do espaço público, da segurança e da oferta turística, cultural e de lazer, “num esforço que não deve onerar os residentes, mas antes ser coadjuvado por quem beneficia, de modo direto ou proporcional, dos bens e serviços postos à disposição pela atividade municipal, de par com a mitigação de impactos negativos causados pela própria dinâmica turística, de modo mais ou menos direto”.

Quanto a exemplos concretos da aplicação desta receita, a CML afirmou que são destinados “cerca de oito milhões de euros anuais para o financiamento parcial do reforço da higiene e limpeza urbana” e destacou investimento realizados com verbas da taxa turística, designadamente a Doca da Marinha, Estação Sul-Sueste, Museu Tesouro Real e Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril.

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Digi notifica Concorrência da compra da Nowo

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

A 4 de julho, a AdC anunciou o 'chumbo' da compra da Nowo pela Vodafone Portugal por considerar que esta concentração apresenta "entraves significativos à concorrência" e prejudica os consumidores.

A operadora de telecomunicações Digi já notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) da compra da dona da Nowo, a Cabonitel. Segundo a página da AdC, a Digi notificou a aquisição do controlo exclusivo sobre a Cabonitel, que controla a Nowo, “empresa que oferece serviços de comunicações eletrónicas em Portugal Continental, incluindo comunicações fixas, serviços móveis (enquanto “MVNO”, utilizando a rede MEO), serviços de Internet fixa, serviços de televisão por subscrição e pacotes de telecomunicações”.

A Digi “faz parte do Grupo Digi, com sede social nos Países Baixos e sede de gestão efetiva na Roménia, ativa no setor das telecomunicações na Roménia, Espanha e Itália”, sendo que em Portugal ainda não tem “serviços ativos ou volume de negócios”.

“A Digi está registada na Anacom para oferecer redes e serviços de comunicações eletrónicas a nível nacional e é detentora de direitos de utilização de um total de 95 MHz de espectro radioelétrico e de rede de fibra ótica em fase de instalação em vários pontos do país”, resume a AdC.

Esta aquisição já tinha sido anunciada pela Digi, que comunicou ao mercado romeno que acordou a compra da Nowo e das suas licenças pelo valor de 150 milhões de euros. Podem ser enviadas observações sobre esta operação de concentração à Autoridade da Concorrência, no prazo de 10 dias úteis.

A compra da Nowo pela Digi surgiu depois de cair o negócio pela compra da empresa portuguesa pela Vodafone Portugal. A 4 de julho, a AdC anunciou o ‘chumbo’ da compra da Nowo pela Vodafone Portugal por considerar que esta concentração apresenta “entraves significativos à concorrência” e prejudica os consumidores.

Em setembro de 2022, a Vodafone tinha celebrado um acordo para comprar o quarto operador em Portugal, a Nowo, à Llorca JVCO Limited, dona da Masmovil Ibercom.

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Zelensky reclama controlo de mais de 1.250 quilómetros quadrados em Kursk

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

O Presidente ucraniano voltou a pedir aos seus aliados ocidentais que permitam que Kiev ataque a Rússia com armas de longo alcance, a fim de "parar o avanço" do Exército russo no leste da Ucrânia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reivindicou esta segunda-feira o controlo pelas suas forças de mais de 1.250 quilómetros quadrados e 92 localidades na região russa de Kursk, cenário desde 6 de agosto de uma ofensiva de escala sem precedentes.

Os guerreiros ucranianos continuam as suas operações defensivas nas áreas designadas da região de Kursk. Até hoje, as nossas forças controlam mais de 1.250 quilómetros quadrados do território de Kursk e 92 localidades”, disse Zelensky num discurso perante embaixadores da Ucrânia, em Kiev.

Na mesma intervenção, o Presidente ucraniano voltou a pedir aos seus aliados ocidentais que permitam que Kiev ataque a Rússia com armas de longo alcance, a fim de “parar o avanço” do Exército russo no leste da Ucrânia.

“A Ucrânia só pode impedir o avanço do Exército russo na frente com uma decisão que esperamos dos nossos parceiros: a decisão sobre capacidades de longo alcance”, declarou.

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Sindicato alerta para “fortes constrangimentos” nos aeroportos devido a greve

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Os trabalhadores da empresa de handling SPdH (Groundforce) convocaram uma greve para os dias 31 de agosto e 1 de setembro, em protesto pelos salários baixos.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (Sttamp) avisou esta segunda-feira que a greve dos trabalhadores da Groundforce, agendada para 31 de agosto e 1 de setembro, vai provocar “fortes constrangimentos” nos aeroportos. “[…] Não havendo até ao momento qualquer desenvolvimento negocial que permita desmarcar a greve, a mesma, a acontecer irá certamente provocar fortes constrangimentos nos aeroportos nacionais, nomeadamente Porto e Lisboa, cujos efeitos são nesta altura totalmente imprevisíveis”, alertou o Sttamp, em nota.

Ainda assim, o sindicato garantiu que vão ocorrer atrasos e “inúmeros cancelamentos de voos” para todos os destinos operados pelas companhias aéreas assistidas pela SPdH – Serviços Portugueses de Handling, como a TAP. O Sttamp recomendou ainda aos passageiros com viagens marcadas para os dias da greve, que confirmem as mesmas com os serviços das respetivas companhias aéreas.

Os trabalhadores da empresa de handling SPdH (Groundforce) convocaram uma greve para os dias 31 de agosto e 1 de setembro, em protesto pelos salários baixos, entre outras reivindicações, segundo um pré-aviso, divulgado na semana passada. O Sttamp emitiu um pré-aviso de greve, que abrange todos os aeroportos nacionais, “das 00:00 horas do dia 31 de agosto de 2024, às 24:00 horas do dia 01 de setembro de 2024”.

A paralisação foi convocada contra “a existência de vencimentos base inferiores ao salário mínimo nacional”, protestando ainda contra “o recurso sistemático a trabalhadores de empresas de trabalho temporário” e o “trabalho suplementar em incumprimento com os limites legais em vigor”. O sindicato referiu ainda as “alterações sucessivas de horários à margem das disposições do Acordo de Empresa” e “a forma como decorre o programa de saídas voluntárias, sob ameaça de despedimento coletivo numa empresa em que não há pessoas para trabalhar”.

O Sttamp justificou também a greve com o facto de “que mais uma vez, independentemente do motivo ou da origem que fragiliza a empresa” serem sempre “os trabalhadores a pagar a fatura”. Segundo o pré-aviso, “os trabalhadores assegurarão os serviços necessários à segurança e manutenção dos equipamentos e instalações” e “a prestação dos serviços mínimos indispensáveis à satisfação das necessidades sociais impreteríveis”.

A Menzies Aviation anunciou em junho ter concluído a aquisição de 50,1% na Groundforce Portugal, mais de um ano após o anúncio do acordo para entrada do novo acionista, em março de 2023. A TAP pediu em 2021 a insolvência da Groundforce, num processo cuja lista provisória de credores apontava, nessa altura, para cerca de 154 milhões de euros em dívidas. Posteriormente, segundo o plano, as dívidas reconhecidas fixaram-se em 136,2 milhões de euros.

A Menzies prevê um investimento inicial de 12,5 milhões de euros na Groundforce. A Lusa contactou a TAP para saber qual o impacto esperado da greve e aguarda uma resposta.

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Gripe de aves leva a restrições sanitárias em Viana do Castelo, Esposende e Barcelos

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

As proibições devem manter-se até 15 de setembro e foram aplicadas após ter sido detetada doença da gripe das aves numa exploração caseira de animais de capoeira, em Chafé (Viana do Castelo).

A circulação de carne de aves de capoeira e ovos para consumo humano está, devido à gripe das aves, sob “restrição sanitária” em Viana do Castelo, Esposende e Barcelos, determinou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Num edital que a Lusa consultou esta segunda-feira na página da Internet da DGAV, as proibições, que se aplicam a 26 freguesias e devem manter-se até 15 de setembro, foram aplicadas após ter sido detetada doença da gripe das aves numa exploração caseira de animais de capoeira, em Chafé, distrito de Viana do Castelo.

Entre as limitações impostas nas zonas colocadas sob proteção ou vigilância, encontra-se a circulação de aves, ovos, miudezas ou outros produtos à base da carne de “aves detidas e selvagens” detidas em estabelecimento, matadouro ou estabelecimentos de manipulação de caça ali localizados, descreve o edital da DGAV, datado de 14 de agosto.

Anha, Castelo do Neiva, Chafé e São Romão de Neiva foram as freguesias de Viana do Castelo colocadas “sob proteção”, ao passo que outras 13 freguesias daquele concelho ficaram “sob vigilância”, tal como cinco freguesias de Esposende e quatro de Barcelos (no distrito de Braga).

As freguesias de Viana do Castelo “sob vigilância” são Areosa, Santa Marta de Portuzelo, Vila Franca, Vila de Punhe, Barroselas e Carvoeiro, Mazarefes e Vila Fria, Santa Maria Maior e Monserrate e Miadela, Darque, Cardielos e Serreleis, Perre, Mujães, Subportela, Deocriste e Portela Susã, e Alvarães.

Em Esposende, as freguesias afetadas são Forjães, Esposende, Marinhas e Gandra, Antas, Belinho e Mar, e Vila Chã. Em Barcelos, estão em causa as freguesias de Fragoso, Aldreu, Palme, Durrães e Tregosa.

As restrições, que são iguais para todas as freguesias, abrangem também a realização de “feiras, mercados, exposições e outros ajuntamentos de aves detidas”, bem como a “circulação de aves detidas para estabelecimentos” ali localizados; ou o “repovoamento de aves de espécies cinegéticas”.

Está também proibida a “circulação de ovos para incubação a partir de estabelecimentos” ali localizados e a “circulação de ovos para consumo humano a partir de estabelecimentos aí localizados”, a par da “circulação de subprodutos animais obtidos de aves detidas a partir de estabelecimentos” situados naquelas zonas.

“Em todas as circunstâncias, os detentores de aves de capoeira ficam obrigados a remeter as Informações Relativas à Cadeia Alimentar (IRCA) aos operadores de matadouros onde as mesmas serão abatidas, pelo menos 24 horas antes da chegada de animais no matadouro”, acrescenta a DGAV.

A proibição relativa às miudezas “não se aplica aos produtos tratados termicamente”, desde que seja cumprido o regulamento da União Europeia. A DGAV esclarece que “a circulação de carne fresca de aves de capoeira, de produtos à base de carne de aves de capoeira e de ovos para consumo humano, em território nacional, de explorações situadas nas zonas de proteção e vigilância […] apenas pode ocorrer após aceitação pelo estabelecimento de destino”.

“Em Portugal, desde finais de julho de 2024 têm sido detetados vários casos de infeção por vírus da GAAP [Gripe Aviária de Alta Patogenicidade] do subtipo H5N1 em aves selvagens nas várias regiões do território do continente e a 14 de agosto confirmou-se esta doença em aves domésticas, nomeadamente numa exploração de detenção caseira de aves, localizada no concelho de Viana do Castelo”, lembra a DGAV.

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Consultor de CR7 apontado para a administração da Vista Alegre

  • ECO
  • 19 Agosto 2024

A Visabeira propõe a nomeação de Tiago Craveiro, consultor da empresa de Ronaldo, para administrador não-executivo a ser votada na assembleia-geral extraordinária de 12 de setembro.

O nome de Tiago Craveiro, consultor estratégico da empresa de Cristiano Ronaldo (CR7, SA), vai a votos para administrador não-executivo da Vista Alegre na assembleia-geral extraordinária de 12 de setembro. A proposta da Visabeira, acionista maioritário da empresa de porcelanas e cristais, foi esta segunda-feira comunicada ao mercado, e acontece cerca de dois meses depois do jogador de futebol ter comprado 10% da Vista Alegre.

A empresa justifica esta nomeação, ponto único da reunião magna, com a recomendação do Instituto Português de Corporate Governance de que o número de administradores não executivos deve ser superior ao de executivos. “O número total de membros do Conselho de Administração passa dos atuais 14 para 15”, o que é considerado “adequado à dimensão e atividades da empresa e do grupo”, indica outra nota da Vista Alegre publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Tiago Craveiro, que concluirá o atual mandato em curso na Vista Alegre, é consultor estratégico da CR7, SA desde novembro de 2023, e do presidente da UEFA desde abril de 2022. Antes tinha sido diretor executivo na Federação Portuguesa de Futebol (2012-2022) e secretário-geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (2006-2012).

Após uma passagem pelos gabinetes do governo de Durão Barroso e Santana Lopes, foi ainda jornalista na Media Capital. Aliás, começou a sua carreira profissional – de acordo com o curriculum vitae – no jornalismo político, no Diário de Notícias, após uma licenciatura em Ciências da Comunicação na universidade do Minho.

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“Apagões” de volta à Ucrânia após ataques russos

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

"O sistema energético ainda está a recuperar dos oito ataques massivos dos russos e enfrenta uma escassez de capacidade de geração", explica a operadora da rede elétrica ucraniana.

Os cortes de energia voltaram a afetar as casas ucranianas e deverão durar pelo menos uma semana, devido aos danos causados por ataques de mísseis e drones russos, informou esta segunda-feira a Ukrenergo, operadora da rede elétrica do país. “Por causa do crescente défice de capacidade de geração de eletricidade no sistema elétrico, as restrições de consumo serão aplicadas hoje das 17:00 às 21:00 [locais]”, indicou a Ukrenergo através das redes sociais.

A maioria dos consumidores deverá passar pelo menos uma hora sem eletricidade esta segunda, exceto infraestruturas críticas e empresas que cobrem a maior parte das suas necessidades de eletricidade importando-a do exterior, a preços mais elevados. “O sistema energético ainda está a recuperar dos oito ataques massivos dos russos e enfrenta uma escassez de capacidade de geração, enquanto prosseguem os trabalhos de emergência e de manutenção programada nas instalações elétricas”, justificou a Ukrenergo.

A Ucrânia perdeu mais de nove gigawatts de capacidade de geração este ano, após mísseis russos danificarem ou destruírem todas as suas centrais hidroelétricas e térmicas que permanecem sob o seu controlo. O país depende atualmente das três centrais nucleares que permanecem em mãos ucranianas após a captura da maior, em Zaporijia, bem como da energia solar e outras fontes renováveis e das importações de países europeus, que ascenderam a 1,23 gigawatts no pico de hoje.

A maioria dos ucranianos passou meio dia ou mais sem eletricidade durante várias semanas no início do verão, quando as centrais nucleares da Ucrânia estavam em manutenção e o consumo subiu para níveis recordes devido ao calor.

Embora o país esteja a investir na expansão da produção descentralizada de eletricidade e espere reparar o máximo possível da capacidade danificada durante o inverno, os especialistas alertam que os cortes de energia, também conhecidos como “apagões”, poderão durar ainda mais à medida que as temperaturas começarem a descer.

O risco de novos ataques em grande escala por parte da Rússia também permanece elevado, quando Moscovo acumula mísseis suficientes para atacar as infraestruturas do país vizinho, segundo especialistas militares.

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Deputado do PS contra “secretismo” do Governo quanto à Linha Férrea do Vouga

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Hugo Oliveira explica que ficou a saber do pedido de confidencialidade pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.

O deputado socialista Hugo Oliveira criticou esta segunda-feira o pedido de “secretismo” do Ministério das Infraestruturas relativamente a reuniões sobre a Linha Férrea do Vouga, que aguarda obras no troço de Oliveira de Azeméis até Espinho.

Em comunicado, o parlamentar que foi eleito pelo círculo distrital de Aveiro e que integra a Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação diz-se “preocupado” com o pedido de silêncio que o ministro Miguel Pinto Luz terá dirigido aos autarcas da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria (AMTSM) – onde também Santa Maria da Feira e São João da Madeira são atravessados pela referida linha férrea.

Hugo Oliveira explica que ficou a saber do pedido de confidencialidade pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis: “Joaquim Jorge Ferreira afirmou em reunião de câmara (…) que tinha ‘indicação do ministro para não revelar o que foi discutido na reunião’ entre esse e os autarcas da AMTSM” sobre vários cenários de desenvolvimento para o percurso do chamado Vouguinha.

Para o deputado e atual vice-presidente da Federação Distrital do PS de Aveiro (cuja liderança disputará em setembro com o atual número 1), o receio é que o secretismo em causa se deva ao facto de a tutela estar a proceder a um “debate sobre decisões já tomadas” e vertidas no Plano Ferroviário Nacional, “nomeadamente no que respeita à requalificação integral da Linha do Vouga e à criação de um interface com a Linha do Norte”, em Espinho.

“Embora respeite a posição dos autarcas, não posso aceitar que exista secretismo na discussão desta matéria porque este é um tema que importa e afeta todos – (…) não apenas as autarquias que compõem a AMTSM, mas todos os municípios ligados direta e indiretamente à Linha do Vouga”, defende Hugo Oliveira.

O deputado acrescenta que, “com este género de posições secretas e escondidas, o Governo demonstra a vontade de não cumprimento daquilo que está definido em matéria de investimento na Linha do Vouga”, cujo número total de passageiros, ao exceder os 600.000 por ano, evidencia o potencial desse caminho-de-ferro e atesta “a grande importância que ele tem para os seus utilizadores”.

Hugo Oliveira realça, aliás, que, mais do que discutir “decisões já tomadas”, o que Governo e autarcas deveriam estar a fazer neste momento é “estudar e debater a possibilidade de extensão da Linha do Vouga a sul, até à Universidade de Aveiro”, e a “a criação de uma estação intermodal na zona norte do distrito”, onde a anunciada Linha de Alta Velocidade se irá cruzar com a do Vouguinha.

Questionado pela Lusa quanto ao secretismo pedido pelo Ministro das Infraestruturas, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis não quis comentar o assunto nem as suas ambições para a Linha do Vouga. O Ministério das Infraestruturas, por sua vez, também não esclareceu que justificação tinha o pedido de silêncio dirigido aos autarcas.

Fonte oficial do gabinete de Miguel Pinto Luz reconhece, contudo, que na referida reunião foram “debatidos vários cenários de desenvolvimento da Linha do Vouga, com objetivo de potenciar a sua ligação ao núcleo central da Área Metropolitana do Porto, bem como servir toda a população daquela região com as melhores respostas de mobilidade”.

Na mesma resposta à Lusa, o gabinete acrescenta que “o Ministro das Infraestruturas teve oportunidade de apresentar o ponto de situação das empreitadas realizadas, em curso e previstas em toda a extensão da Linha do Vouga”, mas, embora isso lhe tivesse sido solicitado, não indicou quais são essas intervenções.

O gabinete conclui que a beneficiação da Linha do Vouga é um processo “que está em curso e terá continuidade, como previsto no Plano Nacional de Investimentos 2030”.

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