Eólicas no mar de Viana do Castelo fazem quatro anos. E superam as expectativas de produção em até 6%

O projeto WindFloat Atlantic tem vindo a gerar energia limpa capaz de abastecer 25 mil lares portugueses por ano.

O WindFloat Atlantic, um projeto pioneiro de eólicas no mar (energia eólica offshore) com tecnologia flutuante, completa agora quatro anos de operação. De acordo com os promotores, o balanço é positivo: a produção de energia superou o inicialmente estimado.

O projeto WindFloat Atlantic gerou 320 gigawatts-hora (GWh) de energia ao longo dos seus quatro anos de operação, fornecendo energia limpa a 25 mil lares portugueses por ano. A informação é divulgada pela Ocean Winds (OW), empresa internacional dedicada à energia eólica offshore, criada como uma parceria entre a EDP Renováveis e a Engie.

Nos últimos três anos de operação, o projeto tem vindo a superar sucessivamente o objetivo de produção anual de eletricidade anual assumido com as instituições europeias e nacionais, na ordem de 5% a 6% por ano. Para tal tem contribuído a existência de recurso eólico offshore favorável, bem como a disponibilidade anual do parque eólico”, indica fonte oficial, em declarações ao ECO/Capital Verde.

Desde julho de 2020, as três turbinas do projeto têm fornecido energia à rede elétrica nacional portuguesa, demonstrando o potencial da tecnologia eólica flutuante. Todos os anos, em janeiro, tem-se verificado um aumento da produção, atingindo os 78 gigawatts-hora (GWh) em 2022 e 80 GWh em 2023. Em julho de 2024, registou uma produção acumulada total de 320 GWh, o que evitou mais de 33.000 toneladas de emissões de dióxido de carbono e fomentou 1.500 empregos diretos e indiretos entre as fases de desenvolvimento, construção e operação.

Outra das conquistas do projeto foi resistir, em 2023, à tempestade Ciarán, com ondas que atingiram 20 metros de altura e rajadas de vento de até 139 quilómetros por hora. Nos últimos quatro anos, a Ocean Winds identifica “um impacto mínimo” no fundo do mar e na biodiversidade, tendo em conta levantamentos contínuos que identificaram mais de 270 espécies a coexistirem com o projeto, “sem efeitos adversos significativos sobre os mamíferos marinhos ou espécies de aves em perigo”. A empresa afirma mesmo que as estruturas flutuantes fomentaram a vida marinha, contribuindo para um efeito de conservação e recife subaquático.

Quando a EDPR e a Engie combinaram os seus ativos de energia eólica offshore e pipeline de projetos para criar a OW em 2019, a empresa tinha um total de 1,5 GW em construção e 4 GW em desenvolvimento. A OW tem vindo crescer e está agora numa trajetória para atingir a meta de 5 a 7 GW de projetos em operação ou construção em 2025. Atualmente, a capacidade eólica offshore bruta da OW, já em operação, em construção ou com direitos de desenvolvimento avançados concedidos, atingiu mais de 18 GW.

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PRR

Governo cria modelo de fiscalização do PRR mais “expedito”

Foram aprovados dois diplomas que estabelecem um mecanismo especial que elimina "entraves desproporcionados" junto Tribunal de Contas e dos tribunais administrativos, facilitando a arbitragem.

O Governo aprovou dois diplomas que criam novos mecanismos extraordinários para facilitar a fiscalização dos projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pelo Tribunal de Contas (TdC) e pelos tribunais administrativos, acelerando desta forma a execução do PRR, anunciou esta quinta-feira o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, no final do Conselho de Ministros.

São “medidas importantes” que “garantem que continua a existir pelo Tribunal de Contas e tribunais administrativos fiscalização sobre a legalidade financeira e contratual, mas temos de garantir que é expedita e não coloca entraves desproporcionados e injustificados”, argumentou o governante.

Assim, haverá “um regime especial de fiscalização preventiva pelo Tribunal de Contas, continua haver intervenção do TdC, mas é um modelo diferente para projetos do PRR no caso de contratos de despesa ao qual se aplica se aplica um regime especial alternativo ao do visto prévio”, detalhou Leitão Amaro.

Este mecanismo, aprovado sob a forma de proposta de lei, destina-se “aos atos e contratos que se destinem à execução de projetos financiados ou cofinanciados no âmbito do PRR”, de acordo com o comunicado do Conselho de Ministros. “O novo diploma permitirá que os projetos avancem, não tendo de aguardar decisão pelo TdC no âmbito da sua competência de fiscalização prévia, passando esta fiscalização a ser realizada em simultâneo com a execução do projeto”, segundo a mesma nota. Sendo uma proposta de lei, o diploma ainda tem de passar pelo crivo do Parlamento.

Ao nível dos tribunais administrativos, o Governo aprovou “duas medidas importantes: uma facilitação do recurso à arbitragem e outro mecanismo, novo e extraordinário, ligado a estes projetos do PRR, em que é possível de forma acelerada lidar com os mecanismos de suspensão dos processos em caso de apresentação de providências cautelares”, acrescentou. Ou seja, se os contratos forem suspensos por contestação de candidatos que foram preteridos por outro, no âmbito de concursos ou consultas prévias ao mercado, será possível desbloquear o processo de forma mais rápida.

Este decreto-lei “consagra um regime processual especial –- excecional e temporário — aplicável aos contratos que se destinem à execução de projetos financiados ou cofinanciados pelo PRR, permitindo que, nas ações de contencioso pré-contratual que visem a impugnação de atos de adjudicação, se proceda ao levantamento do efeito suspensivo automático mediante uma decisão sumária do juiz“, explica o Governo no comunicado.

O mesmo diploma possibilita “o recurso à arbitragem nos contratos de empreitada de obra pública ou de fornecimento de bens ou prestação de serviços que sejam financiados ou cofinanciados por fundos europeus, nomeadamente pelo PRR, e nos quais, em fase de execução, se suscitem litígios que possam colocar em risco o cumprimento dos prazos contratuais ou a perda de fundos”.

Paralelamente, o Governo também aprovou um “reforço da Estrutura de Missão Recuperar Portugal para que seja dotada de mais meios técnicos e recursos humanos”, indicou o governante. Em concreto, e segundo a nota do Governo, esta resolução de Conselho de Ministros “autoriza o reforço dos recursos humanos da Estrutura de Missão Recuperar Portugal (EMRP), aumentando o limite de elementos no quadro de pessoal de 75 para 137″.

“É um desígnio nacional que o PRR recupere e seja realizado em tempo para que vençamos esta batalha que é superar o atraso em que Portugal estava”, sublinhou António Leitão Amaro.

(Notícia atualizada às 15h38)

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DCIAP vai incluir auditoria à TAP no processo que já existia

A PGR enviou o documento para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal. E esclarece que essa mesma auditoria foi adicionada ao processo que decorre desde fevereiro de 2023, no DCIAP. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a receção esta quarta-feira do relatório da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) sobre a privatização da TAP, em 2015, e enviou o documento para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). E esclarece que essa mesma auditoria foi adicionada ao processo que decorre desde fevereiro de 2023, no DCIAP.

“Confirma-se a receção na Procuradoria-Geral da República, na tarde desta quarta-feira, do relatório da IGF. O mesmo foi remetido ao DCIAP onde, após análise, foi determinada a junção do documento a inquérito que se encontra em investigação nesse departamento e que, como é público, teve origem em participação apresentada pelos, à data, ministros das Infraestruturas e Habitação e ministro das Finanças”, segundo comunicado da PGR enviada ao ECO/Advocatus.

O Ministério Público está a investigar o processo de venda da TAP em 2015 pelo segundo Governo de Pedro Passos Coelho desde Fevereiro de 2023, que ainda decorre e ainda não são conhecidos quaisquer resultados dessas diligências.

Na terça-feira, o ministro das Infraestruturas e Habitação revelava que o Governo já tinha enviado o relatório da auditoria da Inspeção Geral das Finanças (IGF) sobre as contas da TAP ao Ministério Público e à Assembleia da República. Miguel Pinto Luz garante que não há “nada a esconder” e que “foi tudo transparente”.

“O Governo recebeu o relatório a semana passada, homologou o relatório e enviou ao Ministério Público e à Assembleia da República como lhe compete. Todo o cabal esclarecimento será feito, como sempre o Governo disse, este processo foi dos mais escrutinados na democracia portuguesa. Nada há a esconder, foi tudo transparente”, afirma Pinto Luz.

Miguel Pinto Luz recordou que “houve uma Comissão Parlamentar de Inquérito” sobre o assunto e que “não há nenhum facto novo” no relatório da IGF “que não tenha sido abordado” na comissão. O ministro realça que “agora compete às autoridades competentes agirem. Hoje não falarei mais nada sobre o assunto”, disse à chegada de uma reunião com a Área Metropolitana do Porto.

O relatório da IGF revela que TAP foi comprada em 2015 com garantia da própria empresa. A auditoria IGF aponta várias críticas aos gestores da TAP, entre as quais figuram a decisão de participar na manutenção no Brasil, sem partilhar riscos, ou os contratos de serviços a empresas de Neeleman em 2016.

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Empresário diz em tribunal que Pinto Moreira lhe pediu 50 mil euros, ex-autarca nega

  • Lusa
  • 5 Setembro 2024

Pessegueiro referiu que o dinheiro foi pedido pelo então presidente da Câmara de Espinho durante um encontro num café no centro da cidade. Pinto Moreira nega e acusa empresário de incoerência.

O empresário Francisco Pessegueiro, arguido no processo Vórtex, disse esta quinta-feira em tribunal que o ex-presidente da Câmara de Espinho Pinto Moreira lhe pediu 50 mil euros para aprovar dois projetos urbanísticos, o que foi negado pelo ex-autarca do PSD.

Durante o início do julgamento, que começou esta quinta-feira no Tribunal de Espinho, no distrito de Aveiro, Francisco Pessegueiro referiu que o dinheiro foi pedido pelo então presidente da Câmara de Espinho, durante um encontro num café no centro da cidade, numa altura em que estavam em discussão três projetos estratégicos, para a construção de um lar, um hospital e um hotel.

“Foi aí que me foi pedido pelas démarches políticas dele, que seriam necessários 25 mil euros para o lar, 25 mil euros para o hospital e, relativamente ao hotel não conseguiu quantificar, porque era muito problemático a zona onde estava inserido”, disse o empresário.

Questionado pelo juiz presidente, Pessegueiro disse que aceitou pagar os valores pedidos para evitar que os seus projetos fossem “atirados para uma gaveta”. “É muito complicado para um cidadão comum que precisa da Câmara dizer o que quer que seja. A resposta é tácita porque a probabilidade de os meus projetos entrarem para uma gaveta e não se verem mais era total”, disse o empresário, adiantando que não fez queixa porque poderia ter um processo de difamação ou outro tipo de problemas.

Pessegueiro esclareceu ainda que as démarches de Pinto Moreira seriam para garantir a aprovação dos referidos projetos com caráter estratégico na reunião de Câmara, adiantando que o dinheiro seria pago após a venda dos equipamentos, o que nunca chegou a acontecer.

Questionado pelos jornalistas à saída do tribunal, após a pausa para o almoço, Pinto Moreira negou ter pedido qualquer dinheiro a Francisco Pessegueiro. “Eu nunca pedi dinheiro a ninguém e isso vai ser provado em julgamento”, afirmou o ex-autarca que, em tribunal, disse que apenas iria prestar declarações “no momento que entender mais adequado”.

O senhor Francisco Pessegueiro disse numa primeira instância que me tinha entregue dinheiro e hoje acabou por reconhecer que não me entregou dinheiro nenhum. Portanto, a coerência das declarações está demonstrada”, acrescentou.

O processo Vórtex, em que se investigam atos de corrupção envolvendo dois antigos presidentes da Câmara de Espinho, está relacionado com “projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos”.

A operação culminou em 10 de janeiro de 2023 com a detenção do então presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS), o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente daquela autarquia, um arquiteto e dois empresários por suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências.

Em 10 de julho do mesmo ano, o Ministério Público deduziu acusação contra oito arguidos e cinco empresas, incluindo dois ex-presidentes da Câmara de Espinho, Miguel Reis e Pinto Moreira, que também viria a ser constituído arguido no âmbito deste processo, após ter sido ouvido no Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto.

O primeiro está acusado de quatro crimes de corrupção passiva e cinco de prevaricação e o segundo responde por dois crimes de corrupção passiva, um de tráfico de influência e outro de violação das regras urbanísticas.

Já o empresário Francisco Pessegueiro foi acusado de oito crimes de corrupção ativa, um de tráfico de influência, cinco de prevaricação e dois de violação das regras urbanísticas.

Os empresários João Rodrigues e Paulo Malafaia foram acusados de oito crimes de corrupção ativa, um de tráfico de influência, cinco de prevaricação e dois de violação das regras urbanísticas.

Foram ainda acusados mais três arguidos, que à época desempenhavam funções de chefe de divisão na autarquia, e cinco empresas de diversos crimes económico-financeiros.

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Expresso “ligeiramente mais pequeno” lança caderno Ideias

Com um mínimo de 12 páginas, "o Ideias quer lançar um outro olhar sobre a realidade, com uma reflexão sobre temas que faz sentido prolongar face ao Primeiro Caderno e à Economia".

O jornal Expresso vai chegar esta sexta-feira às bancas “ligeiramente mais pequeno“, mas com um novo caderno, o Ideias.

“Acreditamos que esta era a altura certa para um jornal como o Expresso apostar numa maior oferta de conteúdos. A adaptação aos hábitos de consumo dos leitores implicou para nós uma reflexão sobre que conteúdos devemos ter, número de páginas, alinhamentos, etc. Concluímos que fazia sentido apostar num novo caderno de análise, com opinião que acrescente e que faça refletir e com uma análise de temas que permita um tempo diferente entre o noticiário do Primeiro Caderno e os trabalhos de fundo, mais longos, da E, sempre com um olhar crítico sobre a atualidade”, justifica ao +M João Vieira Pereira, diretor do título.

Com um mínimo de 12 páginas, “o Ideias quer lançar um outro olhar sobre a realidade, com uma reflexão sobre temas que faz sentido prolongar face ao Primeiro Caderno e à Economia”, prossegue.

Luís Pedro Nunes e Henrique Raposo, já cronistas do Expresso, passam a integrar o novo caderno, que se junta ao principal, ao de Economia e à revista E. Por outro lado, Isabela Figueiredo, Rodrigo Guedes de Carvalho (a partir do dia 13) e Ricardo Dias Felner juntam-se aos atuais cronistas do jornal da Impresa.

A primeira edição do Ideias aborda temas como o regresso do Fascismo, o fenómeno Mercadona, por que razão fecham restaurantes, além de uma entrevista sobre o sucesso do maior youtuber brasileiro com quase 47 milhões de seguidores.

A mudança de formato não implicará a mudança de gráfica, continuando o Expresso, confirma João Vieira Pereira, a ser impresso na Lisgráfica.

O Expresso fechou o primeiro semestre com vendas em banca de 34 mil exemplares, quase 3 mil assinaturas em papel e vendas digitais de 49 mil exemplares, de acordo com dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação.

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Lidl patrocina e torna-se “parceiro oficial de frescura” da Liga Europa e Liga Conferência até 2027

  • + M
  • 5 Setembro 2024

No âmbito do acordo, a marca, que já tinha apoiado o Campeonato Europeu deste verão, vai dar a mais de 12 mil crianças a oportunidade de entrarem em campo junto dos seus ídolos futebolísticos.

O Lidl tornou-se parceiro oficial da UEFA Liga Europa e UEFA Liga Conferência, num acordo que liga o retalhista às duas competições europeias de futebol até 2027 com o foco de promover uma alimentação mais consciente.

Sob o mote “Estamos na tua equipa”, o Lidl figura durante os próximos três anos como “parceiro oficial de frescura” para ambas as competições. Nesse sentido vai “apoiar os fãs em todos os momentos desta jornada, facilitando o acesso a alimentos saudáveis e frescos a preços baixos e aproximando os adeptos dos maiores torneios de futebol na Europa”, refere-se em nota de imprensa.

Como parte da parceria, a marca de origem alemã traz de volta o ‘Lidl Kids Team’, que vai dar a mais de 12 mil (12.364) crianças a oportunidade de marcarem presença nos jogos, em todos os mercados europeus onde está presente.

Através deste programa exclusivo, o Lidl vai assim permitir que crianças entre os seis e os dez anos dos 30 países onde está presente entrem em campo com os seus ídolos nos jogos das duas competições. O objetivo passa por inspirar as crianças a serem mais ativas.

“Reconhecemos a importância de sensibilizar a comunidade para a relevância de alimentos frescos e saudáveis, disponíveis a um preço acessível, e por isso revimos a nossa estratégia de marketing no que diz respeito às crianças, para as ajudar a entender e apreciar a importância de uma vida saudável desde muito cedo. Através do desporto, neste caso do futebol, acreditamos que conseguiremos inspirar todos a serem mais ativos e a aumentarem as suas ambições de vida saudáveis”, diz Nuno Rodrigues, diretor geral de marketing e estratégia promocional do Lidl Portugal, citado em comunicado.

Já Guy-Laurent Epstein, diretor de marketing da UEFA, diz que é com muita satisfação que vê a continuidade da parceria estabelecida com o Lidl no UEFA Euro 2024. “O Lidl é um dos retalhistas líderes na Europa, com uma presença internacional de referência, e estamos muito entusiasmados em trabalharmos juntos, levando o dinamismo do futebol Europeu a ainda mais fãs. Juntos, ambicionamos criar um impacto social positivo através do poder do futebol“, acrescenta.

Além disso, o Lidl vai também dar a clientes e colaboradores a oportunidade de ganharem bilhetes para os jogos.

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Moreira quer taxa turística única a três euros por dormida no Porto

  • Lusa
  • 5 Setembro 2024

A maioria liderada pelo independente Rui Moreira vai propor que a taxa passe de dois para três euros por dormida nas sete freguesias da cidade.

A maioria na Câmara do Porto quer aumentar a Taxa Municipal Turística de dois para três euros por dormida em todas as freguesias da cidade, de acordo com uma proposta que vai segunda-feira a reunião do executivo.

Na proposta, a que a Lusa teve acesso esta quinta-feira, o presidente da câmara, Rui Moreira, defende ser “imperativo manter o Porto como um destino turístico sustentável, prevenindo a degradação e a excessiva ocupação, o que implica ajustes nas políticas de gestão turística, nomeadamente no valor da Taxa Municipal Turística”.

Nesse sentido, a maioria liderada pelo independente Rui Moreira vai propor que a taxa passe de dois para três euros por dormida nas sete freguesias da cidade.

O município justifica este valor com a despesa associada ao turismo e suportadas pelo município em 2023 em áreas como a cultura, património, ambiente, energia, qualidade de vida, urbanismo, habitação e mobilidade, que se “revelam imprescindíveis para a prestação do serviço ao turismo”.

A estas despesas, somam-se as rubricas da “marca Porto, promoção do turismo na cidade, internacionalização da marca Porto e qualificação da oferta turística”.

De acordo com a proposta, a despesa de 2023 rondou os cerca de 15,5 milhões de euros, o que, dividindo pelos 5,5 milhões de dormidas na cidade, representa um custo de 2,81 euros por dormida.

“O município entende que o princípio da justa repartição dos encargos públicos impõe que os encargos em que incorre com a geração de utilidades aos turistas que visitam a cidade seja imputado, na proporção em que delas usufruem, a estes turistas e não à população residente no município, pelo que se considera razoável a fixação do valor da taxa municipal turística em três euros por dormida”, lê-se na proposta.

A alteração e consequente submissão a consulta pública da alteração do regulamento da Taxa Municipal Turística vai ser discutida na reunião pública do executivo, agendada para segunda-feira.

Em 08 de abril, o executivo aprovou dar início à alteração do regulamento para responder às exigências do turismo e necessidades da população.

No final de fevereiro, um estudo encomendado pelo município apontava para a necessidade de se aumentar a taxa, passando de dois para três euros nas freguesias do centro histórico e para 2,50 euros nas restantes freguesias do concelho.

O estudo, da autoria do professor José Rio Fernandes, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, salientava que o valor atualmente cobrado era reduzido relativamente a outras cidades com uma intensidade turística superior ou idêntica à do Porto.

Na reunião, o vereador da Economia da Câmara do Porto disse ter “alguma dificuldade em acompanhar a diferença entre freguesias”, notando que a diferença do valor da taxa teria de ser justificada legalmente com despesas.

Também o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, disse não concordar com a diferenciação de taxas entre freguesias e que preferia avançar “com uma taxa única de três euros”.

Em 2022, a Taxa Municipal Turística gerou uma receita de 15 milhões de euros, estimando o município que a receita de 2023 seja superior a 20 milhões de euros.

A Câmara do Porto implementou em 2018 a Taxa Municipal Turística para responder ao crescimento da atividade na cidade.

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IFAP pagou quase 54 milhões aos agricultores até 23 de agosto

  • Lusa
  • 5 Setembro 2024

Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) pagou aos agricultores quase 54 milhões de euros até 23 de agosto, destacando-se os montantes no âmbito do PDR2020.

O Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) pagou aos agricultores quase 54 milhões de euros até 23 de agosto, destacando-se os montantes no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020.

O pagamento destes valores já se encontrava previsto.

“Até ao dia 23 de agosto de 2024, o IFAP procedeu a pagamentos num montante de cerca de 53,7 milhões de euros”, lê-se numa nota publicada por este instituto.

No âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), destacam-se 32,7 milhões de euros que se inserem no PDR 2020.

A estes somam-se 2,9 milhões de euros do PRORURAL+ (Programa de Desenvolvimento Rural dos Açores) e 4,4 milhões de euros do PRODERAM 2020 (Programa de Desenvolvimento Rural da Madeira).

Por sua vez, no que diz respeito ao Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA), incluem-se 7,5 milhões de euros para a reestruturação e conversão da vinha, uma medida inserida no PEPAC — Plano Estratégico da Política Agrícola Comum, 1,8 milhões de euros em fundos operacionais para as frutas e produtos hortícolas e um milhão de euros, inserido no POSEI — Programa de Operações Específicas para fazer face ao Afastamento e à Insularidade, que se destinou à Madeira.

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Macron escolhe Michel Barnier para novo primeiro-ministro de França

O negociador da União Europeia para o Brexit vai suceder Gabriel Attal como primeiro-ministro e assumir a tarefa de formar um novo Governo, depois de 51 dias de impasse político em França.

O Presidente Emmanuel Macron escolheu Michel Barnier, o negociador do Brexit para a União Europeia, para suceder Gabriel Attal no cargo de primeiro-ministro de França. A decisão foi anunciada esta quinta-feira pelo Eliseu, em comunicado, ditando o início do fim do impasse político que assola o país desde as eleições legislativas a 30 de junho.

“O Presidente da República nomeou Michel Barnier primeiro-ministro”, lê-se na nota divulgada, na qual esclarece que Barnier ficará encarregue de “formar um governo unido ao serviço do país e do povo francês”.

Macron explica que esta nomeação “surge na sequência de um ciclo de consultas sem precedentes” durante o qual, e em conformidade com o seu dever constitucional, “o presidente assegurou que o primeiro-ministro e o futuro Governo reuniriam as condições necessárias para serem o mais estáveis possível e para terem a possibilidade de reunir o maior número possível de pessoas“.

Barnier vem assim suceder a Gabriel Attal que pediu a demissão a Emmanuel Macron a 8 de julho, mas que só foi aceite no mês seguinte na sequência das últimas eleições legislativas que deram a vitória à coligação de esquerda Frente Popular, na segunda volta, depois de na primeira, a União Nacional de Marine Le Pen ter vencido.

Na noite eleitoral, Jean-Luc Mélenchon, líder da coligação de esquerda, antecipava que Macron o chamasse ao Eliseu para ser nomeado chefe de Governo mas tal não aconteceu tendo o país ficado num impasse político durante dois meses à medida que as negociações entre o presidente os partidos prosseguiam. Laurence Tubiana foi o nome escolhido pelos socialistas, comunistas e ecologistas franceses para ser a próxima a primeira-ministra (embora Mélenchon não tenha concordado com a proposta), mas a sugestão não convenceu Emmanuel Macron, tendo o presidente optado por um político do partido de centro-direita.

Nascido em 1951, nos subúrbios de Grenoble, Barnier conta com uma longa carreira política. Antes de ter sido negociador para o Brexit, em 2016, o veterano do partido republicano foi ministro do Ambiente (1993-1995), ministro para os Assuntos Europeus (1995-1997); ministro dos Negócios Estrangeiros (2004-2005) e ministro da Agricultura (2007-2009). Pelo meio, foi ainda Comissário Europeu para a Política Regional (199-2004) e mais tarde (2010-2014) comissário para o Mercado Interno. Em 2021, falhou a tentativa de obter a nomeação do seu partido conservador para as eleições presidenciais de 2022.

Além de ter como missão formar um novo Governo, Barnier terá como desafio adicional fazer passar pelo Parlamento as reformas e o orçamento para 2025, numa altura em que França está sob pressão da Comissão Europeia e dos mercados obrigacionistas para reduzir o seu défice.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h01)

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PSD vai a votos na sexta-feira com Luís Montenegro como candidato único à liderança

  • Lusa
  • 5 Setembro 2024

Estão em condições de votar 41.851 militantes, numa eleição que decorre entre as 18 e as 23 horas desta sexta-feira. A última vez que houve um candidato único à liderança do PSD foi em 2016.

Perto de 42.000 militantes podem votar na sexta-feira na eleição direta para o presidente da Comissão Política Nacional do PSD, que tem como candidato único o atual líder e primeiro-ministro, Luís Montenegro.

A última eleição direta sem disputa interna no PSD aconteceu há oito anos, em 2016, quando Pedro Passos Coelho concorreu ao seu último mandato e já não era primeiro-ministro.

As 12.ªs eleições diretas no PSD realizam-se na sexta-feira em todo o país entre as 18 e as 23 horas, em simultâneo com a eleição dos delegados ao 42.º Congresso Nacional e com eleições para as lideranças das distritais de Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Santarém e Beja (apenas nesta última há dois candidatos) e de muitas concelhias.

De acordo com o site do PSD, estão em condições de votar 41.851 militantes, com as quotas em dia (o prazo de pagamento terminou a meio de agosto), num universo total de 90.536 militantes ativos (com uma quota paga nos últimos dois anos).

Luís Montenegro foi eleito pela primeira vez presidente do PSD em 28 de maio de 2022, numa eleição em que teve como adversário interno o antigo vice-presidente do PSD e atual secretário-geral adjunto das Nações Unidas Jorge Moreira da Silva, e que venceu com mais de 72% dos votos.

Neste mandato de dois anos, disputou e venceu legislativas antecipadas em 10 de março (em coligação com CDS-PP e PPM), com a mais curta vitória de sempre sobre o PS (cerca de 50.000 votos), e perdeu as europeias de 9 de junho, nas quais os socialistas bateram a Aliança Democrática também por uma curta margem, cerca de 38 mil votos. Sob a sua liderança, o PSD disputou ainda e venceu duas eleições regionais na Madeira e umas nos Açores.

Desde 2 de abril, Luís Montenegro lidera o XXIV Governo constitucional, Executivo minoritário apoiado por 80 deputados (78 do PSD e dois do CDS-PP), contra 78 do PS, numa Assembleia da República em que o Chega tem 50 parlamentares.

A última vez que o PSD tinha tido um candidato único à liderança foi em 2016, nas sétimas eleições diretas, as últimas em que Pedro Passos Coelho — já na qualidade de líder da oposição — foi reeleito presidente do partido com mais de 95% dos votos. Desde então, o lugar de presidente do PSD foi sempre alvo de disputa entre dois ou mais candidatos.

Em 2018, Rui Rio venceu Pedro Santana Lopes e, em 2020, teve de ir a uma inédita segunda volta para derrotar Luís Montenegro, com Miguel Pinto Luz a ficar pela primeira volta. Rio voltaria a vencer as diretas para a liderança do PSD em 2021 contra o então eurodeputado Paulo Rangel, com a mais curta vantagem de sempre em eleições internas no PSD: apenas 1.746 votos separaram os dois candidatos, ainda menos do que a distância entre Rio e Montenegro em 2020 (2.071).

Nas 11.ªs eleições diretas, em que Montenegro bateu Moreira da Silva, votaram 26.984 dos potenciais 44.629 eleitores com quotas em dia, uma taxa de abstenção a rondar os 40%,

Das onze eleições diretas já disputadas no PSD, apenas em quatro houve um candidato único a líder — as próximas serão as quintas -: a primeira que consagrou Marques Mendes por este método, em 2006, e as três reeleições de Pedro Passos Coelho.

A eleição dos restantes órgãos nacionais do PSD será feita no Congresso marcado para 21 e 22 de setembro, em Braga.

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Greenvolt vende 19 projetos solares em Itália por 18,7 milhões

Serão alienados 19 projetos em várias regiões do país, sendo entregues entre 2024 e 2025.

O grupo Greenvolt celebrou um acordo com a Glennmont Partners para a venda de um portefólio de projetos solares fotovoltaicos em Itália por 18,7 milhões de euros, informou a empresa em comunicado.

Serão alienados 19 projetos em várias regiões do país, sendo entregues entre 2024 e 2025 à medida que cheguem à fase “Ready to Build” (pronto a construir). No total, serão alienados projetos solares com uma capacidade de 153 megawatts-pico (MWp), em linha com a estratégia de rotação de ativos com que a Greenvolt se comprometeu.

“No grupo Greenvolt somos especialistas na promoção de projetos até ao início da sua construção, onde a nossa vantagem comparativamente a outros players [atores] no mercado das energias renováveis é maior”, refere o CEO da Greenvolt, João Manso Neto. “Essa vantagem comprova-se com o interesse que sentimos por estes ativos em desenvolvimento em Itália e que nos levaram a fechar este acordo com a Glennmont Partners”, acrescenta.

A alienação destes ativos insere-se na estratégia adotada pela Greenvolt de desenvolver projetos solares que são, posteriormente, vendidos. O objetivo da empresa para este ano é o de alienar mais de 500 MW (megawatts). Além do desenvolvimento de projetos de grande escala, tanto eólicos como solares e de soluções de baterias, em 16 países, a Greenvolt atua no segmento da Geração Distribuída, estando já em 11 geografias. Por fim, gera energia limpa através de biomassa residual em Portugal e no Reino Unido, onde detém a Tilbury Green Power e a Central de Kent.

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Taxas Euribor recuam a seis e doze meses e sobem a três meses

  • Lusa
  • 5 Setembro 2024

Esta quinta-feira, as taxas Euribor recuaram para 3,364% a seis meses e para 3,053% a 12 meses. No prazo mais curto, verificou-se uma subida para 3,470%.

A Euribor caía esta quinta-feira a seis e doze meses, atingindo no prazo mais longo mínimos desde dezembro de 2022, e subia a três meses, em relação a quarta-feira.

  • Assim, a taxa a 12 meses fixou-se em 3,053%, um mínimo desde 16 de dezembro de 2022, aproximando-se dos 3%.
  • A três meses, a Euribor registou 3,470%, avançando ligeiramente face aos 3,449% de quarta-feira.
  • a seis meses, a Euribor recuou face aos 3,379% de quarta-feira, atingindo 3,364%.

A Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, esteve acima de 4% entre setembro e dezembro do ano passado.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,1% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente

Em 18 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer em todos os prazos, tendo baixado a três meses para 3,548% (3,685% em julho), para 3,425% a seis meses (3,644% em julho) e para 3,166% a 12 meses (3,526% em julho).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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