F.Rego e ARAN reforçam parceria para o setor automóvel

  • ECO Seguros
  • 9 Agosto 2023

São 2300 associados do setor comercial automóvel que têm reforço de oferta de análise de risco e coberturas dirigidas às especificidades da atividade.

A corretora F.Rego acaba de reforçar a sua parceria com a ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel num acordo que prevê o alargamento da relação “com novos produtos, com segmentação da oferta de acordo com a atividade e dimensão de cada associado” afirmam os parceiros.

Pedro Rego e Rodrigo Ferreira da Silva, presidente da ARAN, reforçam a oferta de coberturas a 2300 associados do ramo automóvel.

Os membros da ARAN, associação com sede no Porto e que junta cerca de 2300 empresas do setor automóvel, vão obter – segundo a F.Rego – “condições vantajosas em todos os contratos de seguros, com especial relevância para os específicos da atividade, com coberturas especialmente adaptadas e prémios mais competitivos.

As coberturas mais adequadas serão as Responsabilidades Ambiental e da Atividade, os seguros de Garagistas e Proteção, o que vai implicar o alargamento a outras linhas em curso.

Pedro Rego, CEO da F. REGO, afirma que “num setor com desafios tão específicos, o conhecimento e a experiência são fundamentais para uma gestão de risco eficiente. Estamos muito satisfeitos por formalizar esta sinergia, que nos permitirá colocar a expertise das nossas equipas ao serviço dos associados da ARAN, antecipando e mitigando os diversos riscos que enfrentam”.

Para o Presidente da ARAN, Rodrigo Ferreira da Silva, considerou este acordo como “o resultado de um trabalho diário que se faz na ARAN na escolha das melhores parcerias para os nossos associados” destacando ser a corretora um parceiro com mais de 40 anos de experiência no setor e cobertura nacional “que vai certamente ser uma solução adequada às necessidades dos associados”, concluiu.

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Covid: OMS adverte que estirpe EG.5 pode aumentar infeções e tornar-se dominante

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

A estirpe EG.5 do SARS-CoV-2 apresenta "características que escapam aos anticorpos" e estar em "vantagem de crescimento", avisa a OMS.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu esta quarta-feira que a estirpe EG.5 do SARS-CoV-2, classificada de interesse, pode provocar “um aumento na incidência” de infeções e “tornar-se dominante em alguns países ou mesmo no mundo”.

Em comunicado, a OMS justifica o alerta com o facto de esta linhagem, resultante da sublinhagem recombinante XBB.1.9.2 da variante Ómicron, apresentar “características que escapam aos anticorpos” e estar em “vantagem de crescimento”.

A OMS ressalva que, apesar destes fatores e da “prevalência aumentada” da EG.5, não foram reportadas até à data alterações na gravidade da doença covid-19 (causada pelo SARS-CoV-2) e o risco para a saúde global que a variante representa é baixo. Segundo a OMS, houve um “aumento considerável” de casos na semana de 17 a 23 de julho, período em que a taxa de prevalência global da EG.5 subiu para 17,4% (quatro semanas antes, a prevalência situava-se em 7,6%).

A estirpe EG.5 foi comunicada pela primeira vez à OMS em fevereiro e em 19 de julho foi designada como variante sob monitorização. Agora, face à “avaliação de risco” feita, a OMS decidiu classificar a EG.5 (e as suas sublinhagens) como variante de interesse.

A linhagem EG.5 tem uma mutação adicional no aminoácido F456L na proteína da espícula do SARS-CoV-2 (proteína da superfície do coronavírus que se liga às células humanas) quando comparada com a sublinhagem recombinante XBB.1.9.2 que lhe deu origem e com a sublinhagem recombinante XBB.1.5, ambas da variante Ómicron.

A sublinhagem EG.5.1 tem, ainda, mais uma mutação na proteína da espícula e representa 88% das sequências genéticas disponíveis para a estirpe EG.5 e as suas sublinhagens. À data de segunda-feira tinham sido submetidas à plataforma internacional de partilha de dados genómicos GISAID 7.354 sequências genéticas da EG.5 de 51 países, incluindo Portugal, que enviou 115 sequências, de acordo com a OMS.

China lidera a lista de países com mais sequências genéticas da EG.5 submetidas (2.247), seguindo-se Estados Unidos (1.356), Coreia do Sul (1.040) e Japão (814).

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras. Desde 11 de março de 2020 que a covid-19 é uma pandemia. Em maio passado deixou de ser uma emergência de saúde pública internacional.

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Barragem na Noruega em rutura parcial após dias de chuva torrencial e cheias

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

Pelo menos 1.000 pessoas residem em povoações nas margens do rio naquela zona e as autoridades indicaram que todas foram retiradas antes da rutura da barragem.

Uma barragem no sul da Noruega sofreu esta quarta-feira uma rutura parcial, após dias de chuva torrencial que desencadeou aluimentos de terras e inundações na região montanhosa e obrigou as comunidades ribeirinhas a abandonarem as suas casas, indicaram as autoridades.

Inicialmente, os responsáveis consideraram a hipótese de fazer explodir parte da barragem da central hidroelétrica de Braskereidfoss para impedir que as povoações rio abaixo fossem inundadas, mas a ideia foi descartada depois de a água irromper pela estrutura, disse o porta-voz da polícia Fredrik Thomson à imprensa. “Esperamos conseguir um nivelamento gradual da água e que seja um nivelamento uniforme”, comentou.

A central elétrica do Glomma, o rio mais longo e com maior caudal da Noruega, ficou submersa e fora de funcionamento. Enormes quantidades de água caíram sobre a parte oeste do dique de betão, indicou o porta-voz. Durante horas, a água acumulou-se atrás do dique. Então, um parque de estacionamento ao lado da central elétrica inundou e, pouco depois, a água começou a jorrar por uma brecha na parede de betão, destruindo uma estrada de duas faixas e vedações que atravessavam o topo da represa.

Per Storm-Mathisen, um porta-voz da empresa que opera a central elétrica, a Hafslund Eco, disse à agência de notícias norueguesa NTB que o desvio da água parece estar “a correr bem”. Pelo menos 1.000 pessoas residem em povoações nas margens do rio naquela zona, e as autoridades indicaram que todas foram retiradas antes da rutura da barragem.

Escotilhas na central hidroelétrica deveriam abrir automaticamente se demasiada água se concentrasse atrás da represa, mas não funcionaram como planeado, por razões ainda desconhecidas, segundo Alexandra Bech Gjorv, membro da administração da Hafslund Eco.

Entretanto, na terça-feira, uma septuagenária norueguesa morreu após cair ao rio. Ainda conseguiu nadar até à margem, mas a polícia disse que, por causa das cheias, a equipa de salvamento demorou várias horas a transportá-la até ao hospital e acabou por morrer.

Mais de 600 pessoas foram retiradas de uma região a norte de Oslo, e a polícia do sul do país classificou a situação lá como “incerta e caótica”. O Departamento de Estradas Públicas da Noruega indicou hoje que todas as estradas principais entre Oslo e Trondheim, a terceira maior cidade do país, estavam encerradas.

“Estamos a viver uma situação de crise de dimensões nacionais”, afirmou a governadora do condado de Innlandet, Aud Hove. “Há gente isolada em diversas povoações locais, e os serviços de emergência poderão não conseguir chegar às pessoas que precisam de ajuda”, acrescentou.

O sistema meteorológico batizado como Tempestade Hans fustiga há vários dias partes da Escandinávia e do Báltico, fazendo rios transbordar, danificando estradas e partindo ramos de árvores que feriram pessoas. Mais chuvas torrenciais são esperadas esta quarta no sul da Noruega e no centro da Suécia, depois de cabanas, pequenas habitações e caravanas terem sido engolidas pelos rios e arrastadas pelas fortes correntes.

Os meteorologistas noruegueses indicaram que se pode esperar até 30 milímetros de chuva durante a noite e que “as quantidades não são extremas, mas dadas as condições na região, as consequências podem sê-lo”.

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JMJ: Metro de Lisboa com recorde de 4 milhões de viagens em sete dias

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

Estes 4 milhões de viagens representam um recorde no Metro num período de 7 dias consecutivos e que só na passada sexta-feira foram contabilizadas quase 740 mil viagens, “uma situação inédita".

O Metropolitano de Lisboa registou o recorde de 4 milhões de viagens entre 31 de julho e 6 de agosto, período em que decorreu a Jornada Mundial da Juventude, anunciou esta quarta-feira a empresa.

Numa nota, o Metropolitano de Lisboa informou que estes 4 milhões de viagens representam um recorde no Metro num período de sete dias consecutivos, e que só na passada sexta-feira, 04 de agosto, contabilizou quase 740 mil viagens, “uma situação inédita na história da empresa”.

Segundo a empresa, esta situação foi possível devido ao “reforço de comboios, com mais de 15.600 circulações, tendo todo o evento sido monitorizado permanentemente entre o Metropolitano de Lisboa e todas as entidades envolvidas”. Foi também reforçado o apoio operacional nas estações, com mais 70 voluntários (trabalhadores não operacionais e promotores).

O Metropolitano destacou ainda que o transporte de peregrinos efetuou-se “de forma ordeira e sem incidentes” e elogiou “o empenho e a dedicação” dos trabalhadores, o que “permitiu o cumprimento do plano de mobilidade previamente definido, enquanto operador de transporte estruturante na cidade de Lisboa”.

O Metropolitano de Lisboa destacou ainda que celebrou uma parceria com o Comité Organizador Paroquial do Alto do Lumiar para a cedência de instalações, de 29 de julho a 7 de agosto, para alojamento e pernoita de cerca de 500 peregrinos. A agência Lusa questionou a empresa sobre recordes anteriores de transporte de passageiros, não tendo obtido resposta até ao momento.

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Arte, relógios, carros, vinho. Quais são os investimentos de luxo mais procurados?

  • Joana Abrantes Gomes
  • 9 Agosto 2023

As obras de arte lideram o crescimento do mercado de itens de luxo em 12 meses, mas os whiskies raros registaram a maior valorização na última década, em mais de 300%.

As obras de arte lideram o top 10 dos itens de luxo mais procurados por investidores deste tipo de produtos. De acordo com o Índice de Investimento de Luxo da Knight Frank, em 2023, a arte teve um crescimento de 30% no espaço de 12 meses (até junho) e de 109% a dez anos.

Seguem-se, na lista, os relógios e as joias, cuja procura aumentou 10% no último ano em ambos os segmentos. A dez anos, o índice da imobiliária sediada em Londres estima um crescimento de 147% e 39%, respetivamente.

Com uma valorização de 8% nos últimos 12 meses e de 59% na última década, as moedas surgem em quarto lugar dos itens mais procurados no mercado de luxo, seguidas dos automóveis, que cresceram 5% num ano e 118% numa década.

O vinho aparece em sexto lugar, com a mesma valorização dos carros a 12 meses, mas com um crescimento superior a dez anos (149%).

Em sétimo lugar está o segmento dos diamantes coloridos, em que se verificaram aumentos de 4% no último ano e de 13% na última década, seguindo-se as carteiras (crescimento de 1% em 12 meses e de 60% em dez anos).

Já o mobiliário teve um crescimento nulo (0%) no espaço de um ano e de 36% a dez anos, enquanto as garrafas raras de whisky, embora tenham registado uma quebra anual na procura pela primeira vez em vários anos (-4%), mantêm a mais forte valorização a dez anos (322%).

Mercado de itens de luxo mostra sinais de abrandamento

Apesar de o cabaz dos artigos de luxo ter registado um crescimento de 7%, foi o desempenho anual mais fraco do Índice de Investimento de Luxo da Knight Frank desde o segundo trimestre de 2021, revela, em comunicado, a Quintela + Penalva | Knight Frank, que desde 2021 é associada da imobiliária sediada em Londres.

Estes dados, segundo refere a nota, “demonstram que as pessoas continuam dispostas a gastar em artigos pessoais de luxo”. No entanto, o abrandamento dos mercados do vinho e dos automóveis clássicos — ambos em sexto e sétimo lugares, respetivamente — e que por tradição tinham um aumento a dois dígitos e que muitas vezes sustentaram o desempenho do índice, moderaram o crescimento.

Citado no comunicado, Andrew Shirley, editor do índice, justifica que “a incerteza económica e as taxas de juro mais elevadas lançaram alguma incerteza sobre os colecionáveis de luxo”.

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Crescimento do desemprego “não é dramático”, diz Costa Silva

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

"Apesar de ter crescido o desemprego, não é dramático. Temos de investigar quais são as razões, mas a meu ver, nesta altura, não é um grande sinal de alerta ou de perturbação", disse o ministro.

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, disse esta quarta-feira que o crescimento do desemprego em Portugal no segundo trimestre do ano “não é dramático”, acrescentando, porém, que é preciso investigar as razões para esta evolução negativa.

É uma notícia que, apesar de ter crescido o desemprego, não é dramático. Temos de investigar quais são as razões, mas a meu ver, nesta altura, não é um grande sinal de alerta ou de perturbação”, afirmou o ministro, em declarações à margem da cerimónia de inauguração do Festival do Bacalhau, em Ílhavo, no distrito de Aveiro.

António Costa Silva reagiu assim aos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao segundo trimestre, divulgados esta quarta, e que apontam para uma taxa de desemprego de 6,1%, o que representa uma subida homóloga de 0,4 pontos percentuais e uma descida de 1,1 pontos face ao trimestre anterior.

Questionado pela Lusa, o ministro disse que é preciso olhar com “calma e ponderação” para os números do INE, considerando que a taxa de desemprego registada no segundo trimestre “continua a ser baixa ao nível dos mínimos históricos do país”. O responsável pela pasta da Economia referiu-se também ao “ligeiro declínio” nas exportações, notando que no primeiro trimestre as exportações cresceram.

Se olhar para os produtos farmacêuticos, tivemos um crescimento de 155%. Se olhar para a indústria de componentes, tivemos um crescimento de 22,5%. A indústria alimentar cresceu mais de 15%, a metalomecânica mais de 20%”, lembrou, considerando natural que o país não consiga manter durante o ano todo este nível de exportações.

Apesar do cenário que se vive na Europa, com alguns países em situação de recessão e a situação da Alemanha com “a economia estagnada”, o governante destacou que a economia portuguesa tem mostrado “uma resiliência grande”.

“A capacidade que as nossas empresas têm de diversificar os mercados exportadores é absolutamente extraordinária”, observou o ministro, adiantando que espera que estes “condicionalismos negativos” existentes em algumas economias europeias de “estagnação e provavelmente de recessão” não tenham “um impacto ainda muito significativo” este ano.

O ministro transmitiu, também, uma mensagem de “serenidade”, salientando que, apesar de tudo, com a guerra na Europa e os “efeitos graves” que ela coloca, a economia portuguesa “está a responder e vai continuar a responder”. O INE apresentou também os resultados das exportações e importações que recuaram 4,9% e 6,1%, respetivamente, no segundo trimestre em termos homólogos.

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Exportações de vinhos portugueses sobem quase 4% para 447,6 milhões até junho

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

No semestre, destaca-se um crescimento das exportações de vinho para o Reino Unido no valor de 13,3 milhões de euros, para o Brasil, com 6,1 milhões, e para Angola, com quatro milhões.

As exportações de vinhos portugueses totalizaram 447,6 milhões de euros na primeira metade do ano, uma subida de 3,9% relativamente ao primeiro semestre de 2022, segundo dados da associação ViniPortugal divulgados esta quarta-feira.

“Nos primeiros seis meses do ano, as exportações totais de vinho atingiram os 447,6 milhões de euros, 158,3 milhões de litros, a um preço médio de 2,83 euros por litro”, indicou, em comunicado, a ViniPortugal. Em comparação com o mesmo período de 2022, verificou-se um crescimento de 3,4 milhões de litros nas exportações em volume, 16,8 milhões de euros em valor e 0,05 euros no preço médio.

No período em análise, destaca-se um crescimento das exportações de vinho para o Reino Unido no valor de 13,3 milhões de euros, para o Brasil, com 6,1 milhões de euros, e para Angola, com quatro milhões de euros. Excluindo o vinho do Porto, observa-se um aumento das exportações em volume de 3,2 milhões ou de mais 2,44% e de 12,2 milhões de euros em valor (+4,9%).

Por sua vez, no preço médio por litro há um aumento de 0,03 euros (1,61%) comparativamente ao mesmo período de 2022. Aqui destaca-se o Brasil, com uma progressão de 6,3 milhões de euros (+22,52%), bem como Angola, com 3,9 milhões de euros (+22,24%).

O ganho verificado entre janeiro e junho “pode explicar-se pelo aumento da matéria-prima disponível e uma certa normalização dos mercados externos após o início do conflito na Ucrânia”, apontou, citado na mesma nota, o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão.

De acordo com o mesmo responsável, o valor médio dos vinhos tem vindo a crescer e Portugal “já começa a ser reconhecido como país produtor” nos mercados onde trabalha. “Foi, de facto, um crescimento acima das expectativas e acreditamos que se este ritmo se mantiver iremos terminar 2023 com resultados muito positivos”, assinalou.

A ViniPortugal é a Associação Interprofissional do Vinho, que tem por objetivo promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos.

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Fundos vão andar este verão pelo caminhos de Portugal

  • ECO
  • 9 Agosto 2023

De 1 a 31 de agosto, a Agência para o Desenvolvimento & Coesão vai divulgar, diariamente, nas redes sociais um destino de norte a sul do país que teve financiamento do Portugal 2020.

Percorrer o país visitando os projetos apoiados pelos fundos do Portugal 2020. Esta é a proposta lançada este verão pela Agência para o Desenvolvimento & Coesão.

De 1 a 31 de agosto, traçamos-lhe um caminho onde pode descobrir alguns dos projetos apoiados pelos programas do Portugal 2020, distribuídos pelos 18 distritos do continente e pelas duas Regiões Autónomas”, escreve a agência que coordena a política de desenvolvimento regional e assegura a coordenação geral dos fundos estruturais.

Os oito quilómetros dos Passadiços do Paiva, em Arouca; a centenária livraria Lelo, no Porto; o trilho da margem do Cávado; o parque biológico de Vinhais; o complexo monumental de Santiago da Guarda, em Ansião; o Museu Portugal Romano em Coimbra, onde pode experimentar o peso de um elmo e uma espada romana ou sentir a adrenalina de um campo de batalha com a ajuda de modernas tecnologias; as aldeias de Xisto; o Convento de Cristo em Tomar; o Dino Parque na Lourinhã, o Jurassic Park nacional onde até pode brincar aos arqueólogos e descobrir pequenos fósseis em caixas de areia, são algumas das sugestões deste extenso roteiro que não só lhe dá sugestões de onde ir este verão, mas também mostrar no terreno onde os fundos europeus do Portugal 2020 têm sido investidos.

A iniciativa, que faz parte da “política de transparência do Portugal 2020, sendo uma forma de comunicar e divulgar os projetos apoiados”, passa também pela divulgação diária nas redes sociais de um destino diferente entre parques, praias, museus e castelos.

A AD&C deixa ainda um desafio: “Quando visitar estes projetos, partilhe nas redes sociais as suas fotografias com a referência #peloscaminhosdoportugal2020” e junte outras sugestões de projetos apoiados pelo Portugal 2020 para visitar”.

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Países amazónicos não podem “aceitar neocolonialismo verde”, diz Lula

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

As novas garantias verdes, que os países europeus querem incluir e que Lula qualifica como ameaças paralisaram mais uma vez o processo de ratificação do acordo do Mercosul.

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, disse esta quarta-feira, na Cimeira da Amazónia, que os países em desenvolvimento não podem aceitar “um neocolonialismo verde” com a desculpa de “proteger o meio ambiente”.

Não podemos aceitar um neocolonialismo verde que, a pretexto de proteger o meio ambiente, impõe barreiras comerciais e medidas discriminatórias, desrespeita os marcos regulatórios e as políticas nacionais”, disse Luiz Inácio Lula da Silva no segundo dia da Cimeira da Amazónia, na cidade de Belém.

O chefe de Estado brasileiro tem sido muito crítico nos últimos meses às exigências ambientais que a União Europeia (UE) anexou ao acordo comercial que alcançou com o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) firmado em 2019. Essas novas garantias verdes, que os países europeus querem incluir e que Lula da Silva qualifica como ameaças paralisaram mais uma vez o processo de ratificação do acordo, negociado há quase um quarto de século.

 

Em nova crítica aos países classificados como desenvolvidos, Lula da Silva comentou que os países detentores de florestas tropicais, como a Amazónia, “herdaram do passado colonial um modelo económico predatório”, baseado “na exploração irracional dos recursos naturais, na escravidão e exclusão sistemática das populações locais”.

“Os efeitos são sentidos por nossos países até hoje”, declarou no âmbito da cimeira da Organização do Tratado de Cooperação Amazónica (OTCA), hoje estendida a países como República do Congo, República Democrática do o Congo e a Indonésia, que têm grandes áreas de floresta tropical. Nesse sentido, Lula da Silva destacou que “não se pode falar de florestas tropicais e mudanças climáticas sem abordar a responsabilidade histórica dos países desenvolvidos”.

“Foram eles que, ao longo dos séculos, mais desperdiçaram recursos naturais e mais poluíram o planeta. Os 10% mais ricos da população mundial concentram mais de 75% da riqueza e emitem quase metade de todo o carbono lançado na atmosfera “, mencionou o chefe de Estado brasileiro. “Não haverá sustentabilidade sem justiça. Também não haverá sustentabilidade sem paz”, concluiu.

Na terça-feira, líderes e ministros de oito nações amazónicas assinaram uma declaração que estabelece planos para impulsionar o desenvolvimento económico nos seus países, ao mesmo tempo que se evita que o desaparecimento da Amazónia “chegue a um ponto sem volta”. Alguns cientistas dizem que quando 20% a 25% da floresta for destruída, as chuvas cairão drasticamente, transformando mais da metade da floresta tropical em savana tropical, com imensa perda de biodiversidade.

As oito nações – Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela – são membros da OTCA, e expressaram esperança de que uma frente unida lhes dê uma voz importante no meio ambiente global antes da conferência do clima (COP28) em novembro.

Vários grupos ambientalistas expressaram frustração com a declaração conjunta de terça-feira, dizendo que era em grande parte uma compilação de boas intenções com poucos objetivos e prazos concretos. No entanto, a maior organização indígena da região elogiou a inclusão de duas de suas principais reivindicações.

A cimeira reforça a estratégia de Lula da Silva de alavancar a preocupação global com a preservação da Amazónia. Encorajado por uma queda de 42% na desflorestação durante seus primeiros sete meses no cargo, o Presidente brasileiro buscou apoio financeiro internacional para a proteção da floresta.

A Amazónia se estende por uma área com o dobro do tamanho da Índia. Dois terços estão no Brasil, com outros sete países e o território da Guiana Francesa partilhando o terço restante. Todos os países amazónicos ratificaram o acordo climático de Paris, que exige que os signatários estabeleçam metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

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Lesados do Banif e BES recebem em setembro relatório sobre recuperação de créditos

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

A expectativa dos lesados do BES e Banif é que este relatório dê argumentos fortes para que seja criado um fundo de recuperação de créditos.

O grupo de trabalho que junta lesados do Banif e do BES receberá em setembro um relatório com as expectativas de recuperação de créditos, um passo que os lesados esperam que seja a antecâmara da criação do fundo de recuperação.

Esta terça-feira decorreu, no Ministério das Finanças, mais uma reunião do grupo de trabalho, disse em comunicado a associação de lesados do Banif (Alboa), acrescentando que foi acordado que, “até ao dia 15 setembro, o grupo de trabalho irá ter acesso a dois relatórios – do BES e do Banif – que analisam as expectativas de recuperabilidade dos créditos dos lesados e os pressupostos legais de criação de um fundo de recuperação de créditos”.

À Lusa, fonte envolvida nas negociações disse que este relatório será feito por juristas encarregados pelo grupo de trabalho e que, após ser apresentado em 15 de setembro, será avaliado pelo Governo. A expectativa dos lesados é que este relatório dê argumentos fortes para que seja criado um fundo de recuperação de créditos.

À semelhança do fundo criado para os lesados do papel comercial da rede do BES em Portugal, nesta solução de minoração de perdas os lesados cedem os seus créditos ao fundo pagando este, em troca, parte do valor perdido pelos investidores. Depois, será esse fundo a dirimir processos na Justiça ficando com os valores que sejam recuperados. Entre os créditos do BES que os lesados esperam que sejam recuperáveis estão os bens arrestados a Ricardo Salgado (ex-presidente do banco), segundo fonte ligada ao processo.

Os lesados pediram celeridade ao Governo, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e ao Banco Portugal na análise dos referidos relatórios – por ser vital para a derradeira decisão do Governo – tendo as entidades manifestado total empenho nesse sentido”, refere a Alboa no comunicado, recordando ao executivo que este foi “mantendo vivas as expectativas criadas ao longo destes últimos anos” no sentido ser recuperado parte do dinheiro investido.

Nos meses finais de 2022, arrancaram no Ministério das Finanças reuniões de um grupo de trabalho para encontrar uma solução que compense os investidores não qualificados do Banif, das sucursais exteriores do Banco Espírito Santo (BES) e do Banco Privée pelas perdas sofridas na queda destes bancos.

Há anos que estes lesados têm tido promessas políticas de verem o seu problema minorado, desde logo da parte do primeiro-ministro, António Costa, mas o processo tem-se arrastado. O BES terminou em agosto de 2014 e o Banif em final de 2015, deixando lesados milhares de clientes que investiram em títulos financeiros.

Em dezembro de 2019, uma comissão de peritos nomeada pela Ordem dos Advogados concluiu que foram encontrados indícios de práticas ilícitas na venda dos produtos financeiros no Banif e validaram 2.330 pedidos de lesados, sendo o valor dos investimentos em causa de 230 milhões de euros.

Segundo a ALBOA, o ‘lesado Banif’ tem em média 61 anos, baixa escolaridade (39% têm escolaridade inferior ao 4.º ano do ensino básico) e é proveniente dos Açores ou Madeira. A aplicação média é de 73,5 mil euros e as obrigações subordinadas Banif são o produto financeiro mais comum.

Quanto aos lesados das sucursais exteriores do BES, estes são sobretudo emigrantes da Venezuela e África do Sul. Há ainda lesados do Banco Privée (que pertencia ao Grupo Espírito Santo). Estes lesados estão agrupados na ABESD – Associação de Defesa dos Clientes Bancários e na ALEV – Associação de Lesados Emigrantes na Venezuela.

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Vanguard investe 4 milhões em 40 quilómetros de ciclovias e em mil bicicletas elétricas na zona da Comporta

  • Ana Petronilho
  • 9 Agosto 2023

Investimento da promotora imobiliária faz parte do projeto Terras da Comporta que ascende a um total de 2,3 mil milhões de euros e é composto por dois empreendimentos residenciais e turísticos.

A Vanguard, uma das maiores promotoras imobiliárias nacionais, vai investir quatro milhões de euros para construir 40 quilómetros de ciclovias e vias pedonais na zona da Comporta e Alcácer do Sal e em mil bicicletas elétricas.

Este projeto está incluído no investimento total de 2,3 mil milhões de euros da Vanguard previsto no Terras da Comporta, que é composto por dois empreendimentos residenciais e turísticos com imóveis em madeira, o “Dunas” no Carvalhal (concelho de Grândola) e o “Torre” na Comporta (concelho de Alcácer do Sal). Soma-se ainda o “Muda Reserve” em Muda, também na zona da Comporta. Com todos estes projetos, até 2030 a Vanguard diz que serão criados mais de cinco mil postos de trabalho diretos e indiretos.

As mil bicicletas, que atingem os 25 km/hora e têm uma autonomia para 60 quilómetros – sendo possível fazer a deslocação de Melides ao Carvalhal, por exemplo – resultam de uma parceria entre a Vanguard e a empresa portuguesa Epike Bikes. Desta forma, ficará disponível “um meio de transporte sustentável dentro do perímetro dos empreendimentos” assim como “nas zonas urbanas adjacentes e nos acessos às praias”, de acordo com o comunicado da promotora.

Além das ciclovias e das bicicletas, a Vanguard vai ainda investir dois milhões de euros para construir, também em madeira, duas escolas do colégio Brave Generation Academy, que tem como dono o investidor Tim Vieira, um dos “tubarões” do antigo Shark Tank português. Uma das escolas ficará no “Muda Reserve” e outra no “Dunas” e deverão ficar concluídas no primeiro semestre de 2024.

Na mesma altura, ficará também concluída uma unidade da CUF no Carvalhal na qual a Vanguard vai investir dois milhões de euros. A nova clínica de proximidade, localizada no “Dunas” vai funcionar com serviços semelhantes aos de um centro de saúde, incluindo consultas médicas, serviços de telemedicina, cuidados de enfermagem e análises clínicas, podendo ser alargados no futuro, de acordo com a procura dos utentes. Para já ficam de fora os serviços de urgência ou de internamento.

A somar a estes projetos, a Vanguard tem ainda planos para desenvolver na zona da Comporta “uma importante área de serviços, cultura, comércio, mercado, zona desportiva, show-room do grupo, espaço de cowork e espaço para crianças num investimento de mais de 30 milhões de euros”.

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67% dos portugueses já compraram artigos reutilizados e 65% já venderam

Os consumidores continuam a ser atraídos principalmente pelos preços mais acessíveis, mas mostram-se também preocupados com a sustentabilidade.

67% dos portugueses já compraram e 65% já venderam artigos reutilizados. A maioria realiza as compras através de plataformas online e as categorias mais procuradas são tecnologia, livros e vestuário. As conclusões são de um estudo da Gfk, a pedido da Wallapop, que realizou 600 entrevistas em Portugal.

Segundo os dados obtidos, dos 67% inquiridos que já compraram um artigo reutilizado, 80% fizeram-no no decorrer do último ano, na sua maioria através de plataformas online, as quais se destacam “pela facilidade no envio dos artigos, uma vez que quando os vendedores chegam a um acordo com um comprador, podem organizar o envio por correio”, refere-se em nota de imprensa.

O principal motivo de atração dos consumidores pelas plataformas de artigos reutilizados continua a ser os preços mais acessíveis, mas 65% dos inquiridos dizem “sentir-se melhor” ao realizar este tipo de compras por ser uma ação mais sustentável. A quase totalidade, 97%, refere ainda que compraria produtos mais sustentáveis se os preços fossem mais baixos.

“A utilização de uma plataforma como a Wallapop permite capacitar os compradores e os vendedores portugueses a participar numa forma de consumo mais sustentável. Quando um utilizador faz algo tão simples como vender um artigo que já não utiliza, para que um comprador o possa comprar com qualidade e a um preço mais acessível, está a ajudar a tornar o planeta um pouco mais sustentável ao consumir de forma mais responsável“, afirma Sara Van-Deste, head of special projects na Wallapop, citada em comunicado.

Van-Deste acrescenta que quando se fala em categorias como a tecnologia, os livros e o vestuário, “estas ações tornam-se ainda mais relevantes porque falamos na sua maioria de produtos que são rapidamente descartados pelos utilizados por uma questão de atualização, mas que se encontram em perfeitas condições para serem comprados por outra pessoa“.

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