5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 13 Novembro 2024

Continuam as audições sobre o OE2025. O IGCP realiza leilões de dívida a 10 e 20 anos e a Sonae divulga os resultados. Tanto por cá como nos EUA são divulgados dados sobre a inflação.

Os ministros da Defesa e da Justiça são ouvidos no âmbito da apreciação do Orçamento do Estado na especialidade, enquanto a ministra da Juventude e Modernização marca presença na Web Summit. A Sonae apresenta os seus resultados referentes ao terceiro trimestre e o IGCP realiza dois leilões de dívida, um a 10 e outro a 20 anos. Por cá, destaque ainda para a divulgação de uma série de dados por parte do INE, enquanto lá fora a atenção estará focada na inflação nos EUA.

Continuam as audições sobre o OE2025

As audições no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) continuam. Nesta quarta-feira chegou a vez de serem ouvidos o ministro da Defesa Nacional, ​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​Nuno Melo, e a ministra da Justiça, Rita Júdice.

IGCP realiza leilões de dívida a 10 e 20 anos

O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública realiza esta quarta-feira dois leilões de Obrigações do Tesouro (OT) com maturidades de 10 e 20 anos, com um montante indicativo global entre 1.000 e 1.250 milhões de euros. No anterior leilão comparável a 10 anos, a 8 de maio, o IGCP colocou 405 milhões de euros em OT à taxa de 3,075% e a procura cifrou-se em 736 milhões de euros, 1,82 vezes o montante colocado.

Como vai a inflação nos EUA? E em Portugal?

Esta quarta-feira é apresentado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que refletirá a inflação ao consumidor e fornecerá pistas sobre o comportamento da política monetária, dado que poderá também ter um forte impacto nos mercados. Em setembro, a taxa de inflação nos EUA baixou de 2,5% para 2,3% no último mês, face ao período homólogo. Por cá, o Instituto Nacional de Estatística revela o Índice de Preços no Consumidor de outubro. E divulga ainda estatísticas do emprego no terceiro trimestre..

Sonae apresenta resultados

A Sonae apresenta esta terça-feira os seus resultados referentes ao terceiro trimestre do ano. O grupo fechou o primeiro semestre do ano com um resultado líquido de 75 milhões de euros, o que representou um crescimento de 14% face ao período homólogo.

Ministra Margarida Balseiro Lopes na Web Summit

Esta quarta-feira, a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes marca presença na Web Summit, em Lisboa. A governante vai falar sobre a importância da modernização e do papel da tecnologia na melhoria da governação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Entrevista rápida: João Almeida, Managing Director Card4B

  • BRANDS' ECO
  • 13 Novembro 2024

“A Card4B surgiu em 2007 e o nosso sonho era encontrar soluções e superar desafios na área da mobilidade das cidades”, explica João Almeida, Managing Director Card4B.

A SIBS marca presença na Web Summit 2024 com um stand que exibe as suas mais recentes inovações, juntamente com soluções desenvolvidas em colaboração com parceiros nacionais e internacionais para simplificar o dia a dia das empresas e dos consumidores.

Durante os três dias do evento, o espaço da SIBS promove ainda talks com convidados nacionais e internacionais, centradas no mercado de pagamentos, explorando as tendências e o futuro das transações digitais.

A Card4B surgiu em 2007 e o nosso sonho era encontrar soluções e superar desafios na área da mobilidade das cidades”, explica João Almeida, Managing Director Card4B.

Relativamente à parceria que a Card4B mantém com a SIBS, João Almeida refere que com esta “nova SIBS” conseguiram no espaço de um ano fazer muitas coisas que ao longo de 15 anos foram complicadas de realizar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Custo mais elevado da água dessalinizada deve ser suportado por todos, defende ERSAR

A ERSAR defende que os custos da água dessalinizada não devem recair apenas pelos consumidores urbanos. Vera Eiró encerrou o Green Economy Forum promovido pelo ECO em parceria com a Águas de Gaia.

A presidente da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), Vera Eiró, alerta que os custos da água dessalinizada, na visão do regulador, devem ser repartidos por todos os utilizadores, e não apenas aqueles que estão inseridos no abastecimento urbano, como é o caso dos consumidores domésticos e do setor do turismo. Isto, tendo em conta que os custos operacionais da água dessalinizada podem ser o dobro daqueles que se verificam para a água captada superficialmente. “Estamos num momento absolutamente transformador: vamos começar a produzir água a partir da dessalinização“, afirmou Vera Eiró, no âmbito da 4.ª conferência anual do Capital Verde, o Green Economy Forum, que decorreu esta terça-feira, em Gaia.

Mas a transformação tem um preço. A água proveniente de águas superficiais tem um OPEX (custos operacionais) de 22 cêntimos por metro cúbico, que compara com a água gerada na dessalinizadora, e que deverá ter um OPEX na ordem dos 44 cêntimos por metro cúbico, adianta a presidente.

Neste contexto, “vai ser necessário garantir quem é que paga os custos de quê”, avisa. Na ótica do regulador, “é necessário garantir a repartição dos custos da dessalinização por todos os utilizadores de água, e não só pelos utilizadores do sistema de água para fins de abastecimento urbano”.

Isto porque a dessalinizadora prevista para o Algarve vai permitir libertar água superficial da barragem de Odeleite, que é uma barragem multiusos, usada também para a agricultura. “Se estamos a produzir água que é mais cara, para garantir que há libertação de água, que por sua vez é mais barata, para outros usos que não o abastecimento urbano — sendo que o abastecimento humano é o prioritário — nós temos que garantir que há aqui uma equação financeira que garante que todas as entidades suportem este mecanismo de resiliência [a dessalinizadora]”, defendeu a presidente.

Questionada sobre o impacto que a entrada da água dessalinizada no sistema terá nas faturas da água, Vera Eiró indica que os cálculos não estão fechados. Isto porque faltam dados: ainda não é “evidente” quais serão as fontes de financiamento do CAPEX (investimento), já que os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência não cobrem toda a verba necessária.

De acordo com a notícia avançada pela agência Lusa no início de outubro, a construção da dessalinizadora projetada para o Algarve, que deverá estar pronta até 2027, já foi adjudicada. O Agrupamento Complementar de Empresas — ACE foi o vencedor do concurso público, e é constituído pelas empresas portuguesas Luságua — Serviços Ambientais, Aquapor e a espanhola GS Inima Environment. A infraestrutura terá a capacidade inicial de 16 milhões de metros cúbicos (m3), mas a Águas do Algarve perspetiva que a mesma cresça em capacidade para tratar até três vezes mais do que esse volume, ou seja, até aos 24 milhões m3 de água.

“Não podemos continuar a aceitar perdas de 50 ou 60% de água”

O presidente da Águas de Gaia, Miguel Lemos, sublinhou que “a água não é de borla“, e que “os municípios com perdas de água elevadíssimas são os mesmos que às vezes não cobram nada” por este recurso. Neste sentido, defendeu, “não podemos continuar a aceitar perdas de 50 ou 60% de água”.

Ambos os oradores do painel procuraram dar uma noção da dimensão das perdas de água. “As perdas de água [atuais] dariam para matar a sede a 2.000 milhões de pessoas no mundo“, nomeadamente àquelas que ainda não têm acesso a água potável, lembrou Miguel Lemos. Um desígnio especialmente relevante já que em 2050 prevê-se aumento de 20% da procura de água, ao mesmo tempo que a seca é um fenómeno muito presente, enquadrou.

"As perdas de água [atuais] dariam para matar a sede a 2.000 milhões de pessoas no mundo.”

Miguel Lemos

Presidente das Águas de Gaia

Vera Eiró estimou ainda que as perdas na rede de água em Portugal são equivalentes a oito piscinas olímpicas por dia, ou seja, duas vezes o consumo de água no Algarve, a região mais afetada pela seca em Portugal e onde o consumo tem vindo a crescer. “Temos que garantir que esta água não é distribuída numa rede com buracos. É um tema financeiro e de eficiência energética”, rematou.

Miguel Lemos, presidente das Águas de Gaia

De acordo com o Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal (RASARP) mais recentes, publicado no passado mês de fevereiro pelo regulador, o custo económico correspondente aos 184 mil milhões de litros de água perdida em 2022 ascendeu a 83 milhões de euros, depois de em 2021 ter chegado aos 89 milhões.

Para contrariar esta tendência, contratos com base no desempenho, “em que o objetivo máximo seja diminuir as perdas reais”, “ajudam muito”, considera Vera Eiró. “Mas é preciso que entidades públicas saibam contratar”, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo quer pedir sexto cheque do PRR ainda esta semana

O Governo submete esta semana o sexto pedido de pagamento, mas imediatamente depois pede a suspensão da sua avaliação e entrega um pedido de reprogramação.

O Governo pretende entregar em Bruxelas o sexto pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência ainda esta semana, apurou o ECO. Em causa estão 1,86 mil milhões de euros que têm subjacentes o cumprimento de cerca de 30 metas e marcos. No entanto, o pedido seguirá sem que todos estejam cumpridos.

Na discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2025, na especialidade, o ministro Adjunto e da Coesão anunciou que o sexto pedido de pagamento do PRR ia ser feito este mês, mas o ECO sabe que o Executivo tenciona fazê-lo esta semana.

Mas há um conjunto de marcos por cumprir, nomeadamente o concurso para a compra de dois barcos nos Açores que ficou deserto, a assinatura do contrato relativo a um navio de investigação multifuncional, na região Autónoma da Madeira, cujo concurso também teve problemas; a assinatura do contrato relativo à construção de uma linha de metro ligeiro de superfície entre Odivelas e Loures, investimento que é assegurado pela componente empréstimos do PRR, mas também o relatório intercalar que o Metro de Lisboa já deveria ter entregado. As falhas foram elencadas pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Hélder Reis, na mesma audição, em resposta às questões dos deputados.

Não é a primeira vez que Portugal submete um pedido sem ter tudo cumprido. No terceiro e quarto pedidos de desembolso, feitos em simultâneo, Bruxelas reteve 713 milhões por incumprimentos das metas e marcos. Montante que só foi pago cerca de seis meses depois.

Mas desta vez, em vez de o país ter seis meses para cumprir os marcos que não completou a tempo, será entregue em Bruxelas uma reprogramação do PRR que irá retirar do sexto pedido de pagamento estes marcos em falta. Os 1,86 mil milhões de euros poderão ser reduzidos se o Executivo não encontrar investimentos ou reformas de valor equivalente, já realizados entretanto, que possam entrar no sexto pedido de pagamento. Mas a reprogramação evitará que Bruxelas meta um carimbo de incumprimento no trabalho do novo Executivo.

O Governo submete o sexto pedido de pagamento, mas imediatamente depois pede a suspensão da avaliação do mesmo e entrega o pedido de reprogramação.

Sendo marcos desafiantes, sobretudo os relacionados com o metro, o Governo está a adotar a mesma estratégia que já foi seguida por António Costa quando entregou em maio de 2023 a primeira reprogramação do PRR – passar os investimentos em risco que são financiados a fundo perdido para a componente dos empréstimos.

Mesmo que os atrasos não permitam que estes investimentos sejam financiados pela bazuca europeia, é sempre possível recorrer ao Banco Europeu de Investimento (BEI) ou até mesmo aos mercados internacionais para obter esse financiamento, sobretudo agora que as taxas de juros estão numa trajetória descendente e a melhoria do rating da República baixou em muito o custo do financiamento público.

O Ministério da Coesão tem feito, nas últimas semanas, um levantamento junto dos outros ministérios de quais os investimentos mais atrasados e que podem representar um risco de cumprimento de prazos, apurou o ECO. Desse trabalho dependerá a entrega a Bruxelas da proposta de reprogramação. Algo que poderá acontecer já em dezembro, disse ao ECO, o ministro Adjunto e da Coesão à margem da cerimónia de encerramento do Lisboa 2020 esta terça-feira.

Recorde-se que as regras comunitárias determinam que os Estados-membros só podem submeter dois pedidos de pagamento por ano – daí a urgência em submeter este ano o sexto pedido – e caso não sejam cumpridas todas as metas e marcos subjacentes um determinado pedido, Bruxelas dá seis meses para que os países possam concluir esse trabalho.

Findo esse prazo, caso o incumprimento persista, então o Estado-membro perde o dinheiro correspondente a essa meta ou marco. Algo que já aconteceu com a Hungria. O sucesso da reprogramação é fundamental para que Portugal não perca as verbas associadas aos projetos mais arriscados.

No sexto pedido de desembolso, Portugal está ainda a jogar com o facto de Bruxelas levar muito tempo a apreciar o cumprimento das metas e marcos inerentes a cada pedido, para ter algum tempo “extra” para cumprir mais alguns objetivos acordados com Bruxelas. Até agora há cerca de 16 metas e marcos completamente fechados, quatro que não serão possíveis de cumprir e os restantes dez deverão ser concluídos entretanto.

O prazo mínimo para avaliar os pedidos são dois meses, mas costuma ser dilatado. Veja-se o caso do quinto cheque, submetido em junho e que ainda não recebeu luz verde (neste prazo há que descontar o mês de agosto, quando a Comissão está de férias). Desconfianças de duplo financiamento estão a atrasar os trabalhos. Tudo começou depois de ter sido tirada uma fotografia a um autocarro que tinha autocolantes de dois programas comunitários e que levantou a suspeita de duplo financiamento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS estuda proposta de aumento extra das pensões no Orçamento do Estado para 2025

Em cima da mesa estará uma atualização de 1,25 pontos, tal como já tinha sido apresentada ao primeiro-ministro. Partido será frugal no número de alterações, porque este não é um OE socialista.

O PS deverá avançar com uma proposta de subida extraordinária das pensões no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), apurou o ECO. Está a ser estudado um aumento de 1,25 pontos percentuais face à atualização regular anual para reformas até 1.565 euros mensais brutos, que deverá ter um impacto no aumento da despesa pública de 270 milhões de euros. Esta medida já tinha sido apresentada pelo líder do PS, Pedro Nuno Santos, ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, como alternativa à versão inicial do IRS Jovem do Executivo, que iria custar mil milhões de euros.

O grupo parlamentar está a fechar as propostas para o Orçamento do Estado e deverá apresentá-las na sexta-feira, último dia para a submissão de alterações ao documento, sabe o ECO. Para além da atualização extraordinária das pensões, deverão ser apresentadas iniciativas para aumentar o investimento público na construção e reabilitação de novas habitações para a classe média, nomeadamente jovens, e de residências estudantis, e propostas para aprofundar o regime de exclusividade dos médicos do SNS, de adesão voluntária.

Pensões, habitação para os jovens e SNS são a aposta do secretário-geral socialista. No documento que Pedro Nuno Santos entregou, no início de outubro, a Luís Montenegro, no âmbito das negociações com vista a obtenção de um acordo para viabilizar o Orçamento, já tinham sido elencadas propostas nessas três áreas.

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos. ANTÓNIO COTRIM/LUSAANTÓNIO COTRIM/LUSA

Do mesmo modo, no discurso de encerramento do debate na generalidade do OE, o líder do PS voltou a içar a bandeira das pensões, do parque público de habitação para os jovens e dos médicos do SNS. “Propusemos aumentar as pensões acima da atualização prevista na lei. Nos últimos oito anos, os governos do PS fizeram seis aumentos extraordinários que melhoraram os rendimentos, de forma permanente, da população que vive com pensões baixas. Este esforço tem de continuar no próximo ano. Aumentar pensões não é alimentar clientelas – é respeitar os mais velhos, os nossos pais e os nossos avós”, defendeu, na altura, Pedro Nuno Santos.

A manter-se o desenho da medida que Pedro Nuno Santos apresentou, em outubro, ao primeiro-ministro, o PS deverá propor uma atualização extraordinária de 1,25 pontos percentuais para pensões até 1.565 euros, que acresce ao aumento anual regular que decorre da lei e que, para o próximo ano, o grupo parlamentar estima de 2,5% para prestações até cerca de 1.043 euros, o que corresponde a duas vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), e de 2% para reformas entre 1.043 euros (2IAS) e 1.565 euros (3IAS).

Propusemos aumentar as pensões acima da atualização prevista na lei. Este esforço tem de continuar no próximo ano. Aumentar pensões não é alimentar clientelas.

Pedro Nuno Santos

Secretário-geral do PS

Somando o adicional de 1,25 pontos às percentagens normais da atualização, os pensionistas que ganhem até 1.043 euros teriam direito a um aumento de 3,75% em vez de 2,1% e as prestações entre 1.043 e 1.565 euros seriam atualizadas em 3,25% em vez de 2%. Pelas contas do PS, esta medida deverá ter um custo orçamental de 270 milhões de euros.

O Governo já descartou esta proposta que iria ter um impacto nas atualizações futuras das pensões, defendendo antes a atribuição de um bónus pontual, entre 100 e 200 euros para pensões até 1.527,78 euros, que não conta para cálculo dos aumentos dos próximos anos. No fundo, é repetir a medida implementada no mês passado. Tendo em conta que, em outubro de 2025, há eleições autárquicas, os socialistas criticam “o oportunismo e eleitoralismo” do Executivo da Aliança Democrática.

“Os reformados não podem ficar a espera da próxima Festa do Pontal, em vésperas de eleições autárquicas, para saberem se vão receber um suplemento em outubro”, atirou Pedro Nuno Santos, no encerramento do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2025.

Aumento das pensões pode estar nas mãos do Chega

Mesmo com a oposição dos partidos que suportam o Governo, a proposta do PS de atualização extraordinária das pensões pode passar com a abstenção do Chega, tal como aconteceu com viabilização das alterações ao IRS introduzidas pelos socialistas. Aliás, o partido de André Ventura já entregou uma proposta de alteração ao OE2025 semelhante à do PS, que determina uma subida extraordinária de 1,5% para reformas até 1.018,52 euros mensais brutos.

Tendo em conta que os partidos mais à esquerda do PS — BE, PCP e Livre — e o PAN são tradicionalmente favoráveis à melhoria das reformas, a proposta do PS poderá assegurar 92 votos: 78 do PS, 5 do BE, 4 do PCP, 4 do Livre e um do PAN. Ainda assim, seriam insuficientes para viabilizar o diploma, porque são precisos pelo menos 116. Com o voto favorável ou a abstenção dos 50 parlamentares do Chega, a aprovação estaria garantida. A abstenção favorece sempre o lado com mais votos e o PSD, com 78 lugares, o CDS, com dois, e a IL, com oito, perfazem 88, ou seja, menos do que os 92 de toda a esquerda junta.

O número de propostas de alteração ao OE do PS será menor do que o de anos anteriores. Deverão rondar as poucas dezenas, ao contrário das centenas que o grupo parlamentar costuma apresentar, apurou o ECO. Pedro Nuno Santos já referiu por diversas vezes que é necessário manter as contas públicas equilibradas e que este não é um orçamento do PS, por isso, o partido vai adotar uma postura frugal no número de propostas para não ter um impacto orçamental elevado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jack Teixeira condenado a 15 anos de prisão por fuga de informação do Pentágono

  • Lusa
  • 12 Novembro 2024

Jack Teixeira, lusodescendente de 22 anos, admitiu ter recolhido ilegalmente alguns dos segredos mais sensíveis dos Estados Unidos e partilhado na rede social Discord.

Um juiz federal norte-americano condenou esta terça-feira a 15 anos de prisão Jack Teixeira, membro da Guarda Nacional Aérea do Massachusetts que se declarou culpado de divulgação de informação classificada do Pentágono.

Teixeira, lusodescendente de 22 anos, admitiu ter recolhido ilegalmente alguns dos segredos mais sensíveis dos Estados Unidos e partilhado na rede social Discord.

Os procuradores haviam pedido originalmente uma sentença de 17 anos para Teixeira, dizendo que ele “perpetrou uma das violações mais significativas e consequentes da Lei de Espionagem na história americana”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novo embaixador dos EUA em Israel nega ocupação e existência da Cisjordânia

  • Lusa
  • 12 Novembro 2024

Mike Huckabee, ex-governador do Arkansas, será o novo embaixador dos EUA em Israel. "Há certas palavras que me recuso a usar. Não existe Cisjordânia. (...) Não existe ocupação”, disse.

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou esta terça-feira a intenção de designar o ex-governador do Arkansas Mike Huckabee como embaixador norte-americano em Israel. “Ele adora Israel e o povo de Israel e, da mesma forma, o povo de Israel adora-o”, justificou o político republicano numa declaração.

Huckabee é um defensor acérrimo de Israel e o anúncio da sua nomeação ocorre numa altura em que Trump prometeu alinhar mais estreitamente a política externa de Washington com os interesses do Governo israelita, envolvido em guerras contra o Hamas na Palestina e o Hezbollah no Líbano, dois grupos islamitas apoiados pelo Irão.

“O Mike [Huckabee] trabalhará incansavelmente para levar a paz ao Médio Oriente”, prosseguiu Donald Trump, que foi eleito há uma semana para regressar à Casa Branca, após um primeiro mandato entre 2017 e 2021. Huckabee tem sido um forte defensor de Israel e liderou durante anos visitas de grupos turísticos ao país, anunciando frequentemente as viagens em meios de comunicação de tendência conservadora.

Segundo a cadeia televisiva CNN, o político e ex-pastor batista tem apoiado os colonatos israelitas na Cisjordânia, tendo inclusive lançado a primeira pedra para um novo bairro num dos maiores assentamentos no território palestiniano ocupado em 2017. Na altura, defendeu, em entrevista àquela estação de televisão, que “Israel tem títulos de propriedade da Judeia e da Samaria”, usando termos bíblicos para a Cisjordânia.

“Há certas palavras que me recuso a usar. Não existe Cisjordânia. É a Judeia e a Samaria. Não existe acordo. São comunidades, são bairros, são cidades. Não existe ocupação”, declarou.

Enquanto se aguarda o nome que Trump vai escolher para liderar a diplomacia de Washington, o futuro Presidente norte-americano tem declarado o reforço do seu compromisso com Israel, mas também o desejo de terminar os conflitos na região.

Durante o seu primeiro mandato na Casa Branca, patrocinou os acordos de Abraão, com o objetivo de normalizar as relações de Israel com vários países árabes, e reconheceu Jerusalém como capital israelita, rompendo a neutralidade da comunidade internacional a este respeito.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Deputados franceses rejeitam lei orçamental para 2025

  • Lusa
  • 12 Novembro 2024

Na sequência desta rejeição pela Assembleia Nacional francesa, o governo poderá apresentar ao Senado o texto original em vez do que foi amplamente alterado.

A Assembleia Nacional francesa rejeitou esta terça-feira, em primeira leitura, a proposta de lei do Orçamento de Estado para 2025, com apenas a esquerda a votar a favor do texto que ajudou a reescrever. “É importante que estes debates não tenham sido em vão”, defendeu o ministro francês do Orçamento, Laurent Saint-Martin, na Assembleia Nacional, após a votação.

O resultado das discussões “é uma confusão orçamental que não tem pés nem cabeça, que não tem coerência interna, que não pode ser aplicada em 80% e que, portanto, é indigna do respeito que devemos aos franceses e à nossa assembleia”, afirmou David Amiel, da coligação macronista, afeta ao Presidente Emmanuel Macron.

Já o deputado do União Nacional (RN, sigla em francês, extrema-direita) Matthias Renault denunciou um orçamento “inaceitável” para o partido, que “estabeleceu uma linha vermelha muito clara desde o início, sem aumento global de impostos”. Na sequência desta rejeição pela Assembleia Nacional francesa (câmara baixa do Parlamento), o governo poderá apresentar ao Senado (câmara alta) o texto original em vez do que foi amplamente alterado.

As discussões sobre o orçamento francês, iniciadas em 21 de outubro, foram marcadas pela ausência de deputados da maioria e por alianças variáveis, em que o governo sai frequentemente derrotado. Os oradores da oposição rejeitaram à vez o texto, considerando-o “distorcido”, “irrealista e irresponsável”, e com a omissão de um dos artigos principais, relativo à contribuição da França para o orçamento da União Europeia.

Este orçamento é o orçamento da Nova Frente Popular (NFP), é o orçamento que os franceses escolheram em 7 de julho”, na segunda volta das eleições legislativas que colocaram o NFP na liderança, disse Aurélien Le Coq, deputado da França Insubmissa (LFI, esquerda radical, maior partido da coligação).

O deputado da LFI estimou em “75 mil milhões” as “novas receitas propostas pelo NFP e pelo LFI, para um excedente positivo de 58 mil milhões de euros”.

Este número foi contestado pelo relator-geral do Orçamento, o centrista Charles de Courson, que estimou que as alterações votadas nas últimas semanas resultaram “aparentemente” em 65 mil milhões de euros de receitas adicionais, mas na realidade numa “perda líquida de receitas fiscais de mais de seis mil milhões de euros”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Setúbal vai ter comboios da Fertagus para Lisboa de 20 em 20 minutos

  • Lusa
  • 12 Novembro 2024

"O primeiro comboio parte de Setúbal às 05:43 e o último às 00:43 e de Lisboa o primeiro sai às 05:53 e o último à 00:23", explica o autarca de Setúbal.

A cidade de Setúbal vai ter comboios da Fertagus de 20 em 20 minutos para Lisboa todos os dias, a partir de meados de dezembro, anunciou esta terça-feira o presidente do município sadino, André Martins.

Numa publicação na rede social Facebook, o autarca refere que os comboios da Fertagus, de Setúbal para Lisboa e no sentido inverso, que atualmente se realizam de hora a hora, vão ter uma periodicidade de 20 minutos nos dois sentidos.

O primeiro comboio parte de Setúbal às 05:43 e o último às 00:43 e de Lisboa o primeiro sai às 05:53 e o último à 00:23. Aos fins de semana e feriados, o primeiro parte de Setúbal às 06:03 e o último às 23:03. De Lisboa o primeiro comboio parte de Roma-Areeiro às 06:13 e o último às 00:43”, escreve André Martins.

O presidente da Câmara de Setúbal revela ainda que foi informado pela empresa Fertagus destas alterações, “depois de várias reuniões com o Ministério das Infraestruturas, com a IP – Infraestruturas de Portugal e com a Fertagus”.

“Com esta medida será possível garantir uma melhor mobilidade ferroviária dos nossos munícipes para a capital e para os restantes concelhos da península de Setúbal, além de se aliviar a pressão notória que se sente nas carreiras rodoviárias da Carris Metropolitana para Lisboa”, acrescenta o autarca.

O presidente da Câmara de Setúbal promete “insistir para que o serviço da Fertagus seja estendido a Praias do Sado, para servir os milhares de alunos e professores do Instituto Politécnico de Setúbal e a população” daquela zona do concelho de Setúbal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot aumenta para 137 milhões de euros

  • ECO
  • 12 Novembro 2024

O jackpot desta terça-feira ronda os 137 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 137 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 12 de novembro :

Números: 10, 11, 12, 22 e 50

Estrelas: 1 e 10

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sindicato e APROSE acordam atualização dos salários nos seguros

Ficam oficiais as novas tabelas e condições salariais dos trabalhadores de agentes e corretores de seguros, sócios ou não da APROSE. Veja aqui o que mudou.

O STAS – Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Seguradora, liderado por Patrícia Caixinha, anunciou a publicação da Portaria de Extensão (PE) das alterações ao Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) da APROSE – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros, referentes, nomeadamente, à atualização da tabela salarial para 2024, do valor do subsídio de refeição e das restantes cláusulas de expressão pecuniária.

Acordo renovado: David Pereira, presidente da APROSE, e Patrícia Caixinha, presidente do STAS.

A Portaria de Extensão foi publicada esta segunda-feira no Diário da República, (Portaria n.º 249/2024/1), entrando em vigor no 5º dia posterior à sua publicação, mas a partir de 1 de julho de 2024 no que respeita à tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária.

O CCT celebrado entre o STAS e a APROSE abrange as relações de trabalho entre Empregadores que, no território nacional, se dediquem à atividade de mediação de seguros e resseguros, e que estejam inscritos oficialmente com as categorias de agente de seguros, corretor de seguros e mediadores de resseguros, e Trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias previstas no referido CCT.

A PE agora publicada tem como consequência a aplicação da referida atualização salarial a todo o setor, independentemente da filiação daqueles empregadores na APROSE, ou seja, passam a ser extensíveis a todos os trabalhadores.

Aplicação da nova Tabela Salarial reflete os seguintes aumentos em 2024:

  • Banda Salarial A: 4,52%, com um valor mínimo de 2.409,5€;
  • Banda Salarial B: 4,52%, com um valor mínimo de 1.667€;
  • Banda Salarial C: 4,51%, com um valor mínimo de 1.271€;
  • Banda Salarial D: 4,77%, com um valor mínimo de 1.130€;
  • Banda salarial E: 4,99%, com um valor mínimo de 1.100€;
  • Banda Salarial F: 7,44 %com um valor mínimo de 870,2€;
  • Banda Salarial G: 7,43%, com um valor mínimo de 830€.

Quanto ao Subsídio de Refeição e Cláusulas de Expressão Pecuniária, os novos valores em 2024 são os seguintes:

  • Subsídio de Almoço passa a 9,15€ por dia;
  • Atualização dos valores das despesas de deslocação em serviço;
  • Valor do Km atualizado para 0,44€.

Segundo o STAS, os efeitos desta portaria são estendidos a todo o território continental. Já foi efetuada na RA da Madeira tendo a Secretaria Regional de Inclusão Trabalho e Juventude da Região Autónoma da Madeira, publicado a sua extensão através da portaria n.º 33/2024 de 26 de julho de 2024. Quanto ao Governo Regional dos Açores, é aguardada a publicação da respetiva portaria de extensão aplicável na região.

O STAS nasceu em 28 de fevereiro de 1934 e foi um dos fundadores da UGT em 1978, sendo o sindicato com maior representatividade no setor segurador com acordos de empresas estabelecidos com dezenas de seguradoras, bem como com a APROSE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Maior sindicato da PSP apresenta propostas à tutela para processo negocial de janeiro

  • Lusa
  • 12 Novembro 2024

Associação Sindical dos Profissionais da Polícia quer que o Governo tenha "uma noção clara" da parte financeira "para salvar a PSP", uma vez que "cada dia que passa existem dificuldades crescentes".

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) entregou esta terça-feira à ministra da Administração Interna três documentos com propostas e reflexões políticas e orçamentais para as negociações que terão início a 6 de janeiro de 2025.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos, afirmou que o sindicato fez este “trabalho de casa” com bastante esforço e reflexão, no sentido de facilitar à tutela a abordagem, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado, de procedimentos que têm a ver sobretudo com as tabelas remuneratórias, suplementos remuneratórios e alterações ao Estatuto Profissional.

O dirigente sindical adiantou que estas propostas surgem com base nos acordos assinados com o Ministério da Administração Interna (MAI) em julho passado e para que o Governo tenha “uma noção clara” da parte financeira “para salvar a PSP”, uma vez que “cada dia que passa existem dificuldades crescentes” na instituição.

Paulo Santos adiantou que informou a ministra de que o processo negocial a partir de 6 de janeiro só terá início “após todas as matérias já negociadas ficarem resolvidas, entre elas a colocação do pessoal nos índices remuneratórios por avaliação de serviço e a alteração de três para dois anos da mudança de nível remuneratório, assim como a necessidade de, uma vez que já se está em novembro, de emanar o despacho de pré-aposentação para este ano e os serviços remuneratórios que se encontram por pagar”.

Paulo Santos disse ainda que a estrutura sindical receia que o executivo não “tenha condições políticas e financeiras” para as negociações de janeiro, salientando que a ministra se mostrou “sensível e atenta” a todas as questões apresentadas, mas que “é preciso dar passos efetivos”.

Em julho, quatro sindicatos da PSP e o Ministério da Administração Interna alcançaram um acordo quanto à atribuição de um suplemento de risco, que se traduziu num aumento faseado de 300 euros até 2026, e à negociação a partir de janeiro de 2025 sobre outros assuntos relacionados com questões remuneratórias dos polícias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.