ASF autoriza incorporação da ex-Liberty na Generali Tranquilidade

Os trabalhadores serão integrados e 1.300 dos contratos da Liberty com mediadores já passaram para a Generali. Marca vai continuar a incluir Tranquilidade.

A ASF, entidade supervisora dos seguros, acaba de autorizar a “fusão transfronteiriça por incorporação da Generali Seguros y Reaseguros, S.A. – Sucursal em Portugal, no seguimento da sua cisão da Generali Seguros y Reaseguros, S.A.U., na Generali Seguros, S.A.”. Isto significa o princípio do fim dos passos legais após a aquisição pela Generali dos negócios da Liberty em toda Europa.

Em relação aos colaboradores da ex-Liberty, atual Generali Seguros y Reaseguros, S.A. – Sucursal em Portugal fonte oficial da Generali adiantou que serão integrados após o ato legal de fusão na Generali Seguros.

O STAS – Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Seguradora espera a reunião que se realiza esta quinta-feira com a Generali para iniciar a a discussão de cláusulas pecuniárias. Informou: “Neste momento ainda estamos a finalizar a discussão do clausulado uniformizado para os trabalhadores da Generali e os da Ex-Liberty. Faltando apenas as cláusulas transitórias para salvaguardar as situações anteriores e a sua transição para o novo modelo, como seguro de saúde, PIR (Plano Individual de Reforma), prémios e abonos”.

Em relação aos contratos de mediação com os agentes e corretores de seguros, a mesma fonte explicou que até este momento continuam a existir duas empresas e por isso o contrato com a Liberty mantém-se em vigor até à fusão.

Tínhamos apenas 700 mediadores Liberty sem contrato na Generali – todos os restantes 1.000 já tinham contrato connosco”, afirmou, acrescentando que “destes novos, já estão nomeados mais de 300”. No entanto, aqueles que, até à fusão, não assinarem, manterão as condições do contrato Liberty “é obrigatório por lei”, concluiu.

Em 15 de junho de 2023, o Grupo Generali assinou um acordo para adquirir a Liberty Seguros, seguradora com sede em Madrid e que operava em Espanha, Portugal, Irlanda e Irlanda do Norte, representando os negócios da norte-americana Liberty Mutual na Europa. Esta transação, no valor de 2,3 mil milhões de euros, foi concluída em 31 de janeiro de 2024, representando o maior negócio da Generali em uma década.

A integração tem decorrido de forma autónoma em cada país. Em Portugal a marca Liberty já não é utilizada e, segundo ECOseguros apurou junto de outra fonte, esta não oficial, a marca Generali Tranquilidade vai manter-se no mercado “no futuro previsível”.

Em 2024, o conjunto das duas empresas emitiu prémios no valor superior a 1,8 mil milhões de euros, sendo o 3º maior grupo a atuar em Portugal depois da Fidelidade e Ageas. Já nos ramos Não Vida, em que a Generali Tranquilidade e a Liberty tinham maior presença, o grupo tem 21,7% de quota de mercado por 1.628 milhões de euros de prémios emitidos no ano passado, sendo a Generali Seguros (marcas Generali Tranquilidade, LOGO e a Açoreana) a 2ª maior companhia no mercado.

Atualizado às 19.30 com declarações do STAS.

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Contas bancárias ‘low cost’ aumentam 11% para perto de 250 mil

No ano passado foram constituídas mais de 30 mil contas de serviços mínimos bancários. As chamadas contas ‘low cost’ continuam a atrair sobretudo a população mais idosa.

O sistema financeiro nacional contabilizava 246 mil contas de serviços mínimos bancários (SMB) no final do ano passado, o que representa um aumento de 11% em comparação com o ano anterior, mostram os dados do Banco de Portugal.

Em 2024 foram constituídas mais de 30 mil contas ‘low cost’, sendo que a maioria (64%) resultou da conversão de uma conta de depósito à ordem já existente na instituição, enquanto as restantes da abertura de novas contas.

O Banco de Portugal detalha que aumentou a percentagem de contas de SMB constituídas por pessoas com mais de 65 anos: passou de 37% em 2023 para 38% em 2024. Quase quatro em dez contas ‘low cost’ foram constituídas por clientes mais idosos, revelam os números.

A grande maioria (58%) foi constituída por clientes com idades entre os 25 e 65 anos, mas a percentagem diminuiu em comparação com 2023 (59,1%).

No que toca à domiciliação das contas de SMB por instituição, dois bancos concentravam 55% destas contas – o Banco de Portugal não identifica quais os bancos. Por outro lado, mais de 80% das contas de SMB encontravam-se domiciliadas em apenas cinco instituições.

A conta de SMB é uma conta à ordem que permite aos clientes acederem a um conjunto de serviços bancários considerados essenciais a custo reduzido, incluindo depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços, débitos diretos e transferências por MBWay.

Em 2025, o custo anual dos serviços mínimos bancários não pode exceder 5,22 euros (correspondente a 1% do IAS).

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PfxBiotech levanta 9,5 milhões em programa de aceleração europeu

A biotech, sedeada na Uptec no Porto, foi uma das 71 empresas que obtiveram financiamento no programa europeu, tendo sido atribuído um total de 387 milhões.

A portuguesa PfxBiotech obteve a aprovação de 9,5 milhões de euros do programa europeu Accelerator do European Innovation Council (EIC). À ronda de financiamento de outubro do ano passado, havia 16 candidaturas de empresas nacionais, de um total e 1.211. A biotech, sedeada na Uptec no Porto, foi uma das 71 empresas que obtiveram financiamento, tendo sido atribuído um total de 387 milhões.

A startup nacional é uma das 16 deeptech nacionais tiveram financiamento aprovado no European Innovation Council (EIC) — contabilizando cerca de 91,5 milhões de euros no EIC Accelerator, o principal instrumento da iniciativa integrada no Pilar III do Horizonte Europa —, desde que o programa arrancou, em março de 2021.

O financiamento obtido será para “escalar a produção de proteínas de leite humano através de fermentação de precisão, a começar pela lactoferrina”, pode ler-se em comunicado. Esta proteína tem aplicações na área infantil, mas também em populações com necessidades nutricionais específicas como seniores e desportistas.

“A tecnologia desenvolvida permite não só a produção de proteínas de leite humano, mas igualmente de outras moléculas funcionais (no futuro) e contribuindo para superar desafios como o da sustentabilidade na produção alimentar e o bem-estar animal”, informa comunicado.

O EIC Accelerator apoia startups e PME com tecnologias disruptivas a desenvolverem os seus negócios à escala global, através de financiamento a fundo perdido até 2,5 milhões de euros, combinado com investimentos de capital próprio até 10 milhões vindo do Fundo do EIC. A participação nacional no EIC é acompanhada pela Agência Nacional de Inovação (ANI).

“O desempenho de Portugal no EIC Accelerator representa uma oportunidade para impulsionar negócios deeptech de origem nacional, fomentar a atração e retenção de talento e ampliar a visibilidade das PME tecnológicas e do ecossistema nacional em mercados internacionais mais competitivos. A ANI tem vindo a reforçar o seu papel na promoção da participação nacional no EIC, particularmente no Accelerator, garantindo um compromisso contínuo no apoio às empresas com tecnologias inovadoras e disruptivas”, afirma António Grilo, presidente da ANI, citado em comunicado.

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Moção de censura ao Governo do Chega marcada para sexta-feira às 15 horas

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

Sem o voto favorável do PS, qualquer moção de censura tem chumbo assegurado, visto que, aos 78 deputados socialistas, somam-se os 80 que apoiam o Governo.

O debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega foi marcado para sexta-feira às 15 horas, com uma duração de cerca de três horas, refere-se na página oficial da Assembleia da República.

A conferência de líderes parlamentares está reunida desde as 10h30 para fixar agendamentos, entre os quais a moção de censura apresentada pelo Chega, e debater outros temas como a eventual revisão do Código de Conduta dos Deputados.

Na terça-feira, o Chega entregou no Parlamento uma moção de censura ao XXIV Governo Constitucional por considerar que recaem sobre o primeiro-ministro, Luís Montenegro, “suspeitas gravíssimas de incompatibilidade” no exercício de funções públicas.

De acordo com o Regimento da Assembleia da República, o debate de uma moção de censura “inicia-se no terceiro dia parlamentar subsequente à apresentação da moção de censura”, neste caso, sexta-feira dia 21 de fevereiro.

O Governo tem na Assembleia da República o apoio de 80 dos 230 deputados: 78 do PSD e dois do CDS-PP. Sem o voto favorável do PS, que tem 78 deputados, qualquer moção de censura tem chumbo assegurado.

Na segunda-feira, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, sinalizou o voto contra da sua força política à moção de censura do Chega, dizendo que não dava para o “peditório” deste partido de “extrema-direita”. Bloco de Esquerda e PCP também se demarcaram totalmente da moção de censura apresentada pelo Chega.

No que respeita ao teor da moção de censura — intitulada “Pelo fim de um Governo sem integridade, liderado por um primeiro-ministro sob suspeita grave” — o Chega argumenta que está em causa um “cenário de total e generalizada descredibilização do Governo e do primeiro-ministro” que deve resultar na demissão do Executivo minoritário PSD/CDS-PP.

O Correio da Manhã tem noticiado desde sábado que a mulher e os dois filhos do primeiro-ministro têm uma empresa, de que Luís Montenegro foi fundador e gerente e que tem sede na própria residência do líder do Executivo. Uma vez que casou com comunhão de adquiridos, segundo o jornal, o primeiro-ministro poderia beneficiar dos proveitos.

Porém, o primeiro-ministro tem classificado como “absurda e injustificada” a sugestão de que poderá existir um conflito de interesses por a sua família deter uma empresa. Luís Montenegro adiantou que, do vasto objeto social dessa empresa, apenas teve execução a prestação de consultoria no âmbito da proteção de dados pessoais.

Luís Montenegro, acompanhado de 11 ministros, está no Brasil desde quarta-feira para participar na 14.ª Cimeira Luso-Brasileira e tem regresso previsto a Lisboa na sexta-feira.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro remeteu esclarecimentos sobre “a situação política interna” para o debate da moção de censura “por respeito” ao Parlamento e à 14.ª Cimeira Luso-Brasileira.

Numa mensagem que publicou na rede social X, escreveu: “Por respeito à representação de Portugal na importante cimeira que vamos realizar e à Assembleia da República portuguesa, remeto para o debate da moção de censura que terá lugar após o meu regresso ao nosso país todas as considerações devidas sobre a atual situação política interna”.

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Ideias globais chegam a Lisboa no primeiro TEDxMarvila

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 19 Fevereiro 2025

O Convento do Beato será o palco da primeira edição do TEDxMarvila, no dia 1 de março. Este será o primeiro evento TEDx realizado inteiramente em inglês em Lisboa, sob o tema "The Art of Being Human".

O TEDxMarvila surge como uma oportunidade única para Lisboa se conectar com um público global, reunindo oradores nacionais e internacionais num ambiente culturalmente vibrante. O bairro de Marvila, conhecido pela sua efervescência cultural e económica, acolhe este evento que pretende ser um ponto de encontro para pensadores, criativos e visionários.

A iniciativa, que pretende mergulhar nas nuances da condição humana, abordando temas como empatia, criatividade, inovação e resiliência, tem por objetivo inspirar os participantes a repensar a forma como interagem consigo, com os outros e com o mundo. Serão apresentados casos de sucesso, ideias transformadoras e perspetivas que desafiam o pensamento, com oradores que vão desde pensadores locais a vozes influentes no panorama internacional.
São quatro as temáticas centrais dentro da programação do evento: “Being Human: O que somos?”; “Civilisation: Qual o impacto do desenvolvimento?”; “Power of Difference: Porque é que precisamos uns dos outros?”; “Values: Como é que nos mantemos humanos?”. Estes temas convidam todos os participantes a refletirem sobre a complexidade e beleza da condição humana, promovendo diálogos que desafiam perspetivas e estimulam mudanças significativas.

O evento contará com a participação de um vasto painel de oradores, incluindo figuras como Miguel Stanley, fundador da White Clinic e pioneiro do conceito slow dentistry, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde pelo seu compromisso ético e inovador na medicina dentária; Gisela João, fadista multipremiada que tem revolucionado o fado e levado a música portuguesa a novos territórios; Jonny Thomson, autor de “Mini Philosophy”, que traduz conceitos filosóficos complexos para o quotidiano; Joana Nobre, CEO da Crème de la Crème, uma referência no mundo da beleza sustentável; Natalie Turner, especialista em inovação e criadora do método “Six I’s”, capacita indivíduos e organizações para transformar ideias com impacto real; Pedro Santa Clara, professor e fundador da primeira universidade digital em Portugal, que está a redefinir o ensino superior; Oluwole Omofemi, artista nigeriano que pintou o último retrato oficial da Rainha Isabel II; Inês Feliciano, especialista em património cultural, que explorará a resiliência e identidade dos icónicos azulejos portugueses; e Simon Court, coach de liderança e especialista em construção de equipas de alto desempenho.

Além das palestras, a Talk apresentará a exposição interativa ‘The Heart of Being Human’, curada por Carlos Pissarra, Alina de Oliveira e Lia Proti. Esta mostra artística reunirá talentos locais e internacionais, proporcionando ao público uma imersão visual na essência da humanidade.

O TEDxMarvila também marcará a estreia da curta-metragem “Being Human”, dirigida por Vyra Sachse, desenvolvida por uma equipa multidisciplinar de artistas. Criada exclusivamente para esta edição, a obra audiovisual promete ser um dos momentos altos do evento.

Anel Imanbay, fundadora do TEDxMarvila, sublinha o impacto que este evento poderá ter: “Lisboa é um verdadeiro caldeirão de criatividade e inovação. Queremos lembrar ao nosso público o que significa ser humano e proporcionar uma plataforma onde ideias inspiradoras se transformem em ação”.

A primeira edição do TEDxMarvila conta com o apoio de vários patrocinadores, entre os quais a VIC Properties, cujo CEO, João Cabaça, destaca: “O poder das ideias pode transformar realidades, e este evento é um catalisador para o progresso social e económico.”

Com bilhetes disponíveis em tedxmarvila.com, esta será uma oportunidade exclusiva para vivenciar um evento transformador num dos locais mais emblemáticos de Lisboa. Marcada pela sua herança industrial, Marvila é hoje um hub de empreendedorismo e criatividade que liga o passado e o presente.
Reconhecida por receber grandes eventos, como a Web Summit e, mais recentemente, o Tribeca Festival, esta zona oriental de Lisboa afigurou-se como a escolha inevitável para acolher o TEDx.

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AIMA rejeita 76 mil pedidos de regularização de imigrantes

  • Lusa e ECO
  • 19 Fevereiro 2025

Dos 446 mil processos pendentes já foram emitidos cerca de 10 mil cartões de títulos de residência.

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) vai notificar nos próximos dias 76 mil imigrantes de que os pedidos de regularização foram rejeitados, num primeiro pacote de notificações deste tipo, anunciou esta terça-feira o presidente da instituição, numa altura em que a instituição se prepara para contratar mais 450 funcionários para dar resposta à procura.

Numa audição parlamentar, Pedro Gaspar Portugal explicou que os serviços irão enviar, nos próximos dias, um “bloco de 76 mil notificações de rejeição”, porque esses requerentes não responderam à notificação inicialmente enviada para agendar uma reunião.

Dos 446 mil processos pendentes de regularização associados às manifestações de interesse — um recurso jurídico que o atual governo eliminou e que permitia a regularização de imigrantes com visto de turismo desde que tivessem um ano de descontos e residência em Portugal — foram feitos 250 mil agendamentos, que corresponderam a 233 mil atendimentos, explicou o líder da AIMA.

Agora, “o remanescente [entre os atendimentos e o número de processos pendentes] tem de ser visto porque houve impedimento de cumprir as notificações” por parte dos requerentes, disse Portugal Gaspar.

Nesse sentido, os serviços deverão enviar um total de 213 mil notificações de rejeição, perante as quais “ainda pode o cidadão vir ao processo manifestar o seu interesse” em “audiência de interessados”, passando depois o caso para instrução.

Muitas vezes a ausência de resposta está relacionada com mudanças de morada, saída do país ou regularização através de outros processos, que não o da manifestação de interesse.

Com os atendimentos, houve “pessoas que compareceram e que até tinham mandado de captura internacional”, verificando-se “situações completamente flagrantes” que contaram com o apoio das autoridades judiciais, explicou o responsável da AIMA.

Atualmente, estão em instrução 100 mil casos, para avaliação dos documentos e dos pedidos de regularização, com “133 mil a caminho”, disse Pedro Portugal Gaspar aos deputados da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

Pedro Gaspar Portugal, presidente da AIMALusa

E será no processo de instrução que será possível verificar a documentação adequada, se os requerentes têm a ficha criminal limpa e se preenchem os requisitos exigidos.

No total, dos 446 mil processos pendentes já foram emitidos cerca de 10 mil cartões de títulos de residência, depois da instrução concluída.

“É um processo longo e rigoroso”, explicou Portugal Gaspar, admitindo a sobrecarga de trabalho.

Em 2024, a AIMA recebeu mais de um milhão de emails, 600 mil chamadas telefónicas, situações que geram uma “pressão grande sobre a instituição e sobre os trabalhadores”, reconheceu.

No quadro dos processos de reagrupamento familiar em 2024, os serviços atribuíram 35 mil autorizações de residência, respeitantes a descendentes e ascendentes de pessoas que já tinham a sua situação completamente regular em Portugal, correspondendo a um aumento de quatro por cento em relação a 2023.

“Poucas instituições estão sob esta pressão como tem estado a AIMA”, afirmou Pedro Portugal Gaspar, que lamentou também a pressão que vem do sistema judicial, com milhares a apresentarem ações na justiça para requerer o agendamento dos seus processos.

“Não é que tenhamos receio das ações judiciais”, mas “não faz sentido que processos administrativos e documentais se resolvam na justiça”.

Desde o dia 01 de fevereiro que a AIMA criou uma “unidade orgânica para as contraordenações”, disse ainda Pedro Portugal Gaspar, admitindo que a criação recente da instituição, datada de 29 de outubro de 2023, ainda tem reflexos na organização interna.

A direção “está à procura de construir uma alma AIMA, para ter uma mensagem própria”, que é “herdeira de escolas meritórias da administração pública, como o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) e ACM (Alto Comissariado para os Migrantes), acrescentou.

AIMA já começou a notificar cidadãos da CPLP para trocarem títulos de residência

Agência para a Integração, Migrações e Asilo começou esta terça-feira a notificar os cidadãos com títulos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para os trocar por autorizações de residência.

Aos jornalistas após uma audiência da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, explicou que o processo anunciado na semana passada pelo Governo já arrancou, aproveitando os recursos da estrutura de missão que está a proceder à regularização dos processos pendentes.

“O ponto de situação é que começou precisamente esta quarta-feira (…) essa situação da autorização de residência da CPLP”, disse, referindo-se a um “universo de 212 mil” cidadãos lusófonos que irão ver substituída “a anterior folha de papel por um cartão” de residente em Portugal, semelhante aos dos restantes imigrantes, que inclui recolha de dados biométricos e verificação de documentos.

AIMA vai contratar mais 450 funcionários para dar resposta à procura

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo quer contratar 450 funcionários nos próximos meses, 300 dos quais a termo certo até três anos, face ao aumento da procura dos serviços.

Em audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, explicou que o quadro de pessoal atual da AIMA é de 674 funcionários, mais 2% do que em outubro de 2023, quando foi criada a instituição, após a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e do Alto Comissariado para as Migrações.

Este ligeiro aumento significa que a instituição “aguentou a pressão da mobilidade” e das reformas, explicou Portugal Gaspar, recordando que as notícias davam conta de uma saída de muitos quadros da organização.

Agora, no quadro do reforço de pessoal, prevendo também o fim da Estrutura de Missão da AIMA – uma unidade autónoma e provisória para regularizar os processos pendentes que é extinta até final do semestre -, Pedro Portugal Gaspar prevê recrutar cerca de 150 funcionários, com contratos sem termo, vindos de bolsas da função pública e de outros serviços.

A esse volume, soma-se a abertura de “procedimentos concursais durante este trimestre, até princípio de abril” que permitirão a “contratação de 300 trabalhadores para a instituição” com contratos com termo certo que podem ir até aos três anos.

“Tudo somado dará no fundo qualquer coisa como 450 trabalhadores” adicionais, o que, para a AIMA, “é um reforço muito significativo”, disse, no final, aos jornalistas, admitindo que o processo possa atrasar-se.

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Bruxelas estuda canalizar para a defesa 93 mil milhões de fundos Covid não utilizados

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2025

Comissão Europeia pondera redirecionar milhões de euros de fundos pandémicos não utilizados para aumentar o investimento em defesa, avança o Financial Times.

A União Europeia (UE) está a ponderar redirecionar para a defesa 93 mil milhões de euros em fundos de recuperação da pandemia não utilizados, como forma de aumentar o investimento no setor, noticia esta quarta-feira o Financial Times (acesso pago).

A possibilidade terá sido sinalizada pela presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa reunião do Partido Popular Europeu na terça-feira, indicaram ao jornal britânico quatro fontes próximas ao processo. No entanto, esta opção exigiria alterações nas regras do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, que precisariam de ser apoiadas pela maioria dos países da UE e pelo Parlamento Europeu.

A UE também estuda redirecionar fundos de desenvolvimento regional, mas a presidente da Comissão Europeia também terá mencionado o “financiamento europeu comum” como outra opção a ser explorada.

Os países europeus procuram uma solução para aumentar o investimento em defesa, questão que se tornou ainda mais premente com a ameaça dos Estados Unidos de se retirarem da NATO caso os Estados-Membros não aumentem o financiamento.

Na semana passada, Ursula von der Leyen anunciou que o executivo irá apresentar uma proposta para flexibilização das regras orçamentais de modo a permitir maior margem orçamental para aposta nesta área, com a ativação da cláusula de salvaguarda incluída nos regulamentos para casos excecionais.

O ministro das Finanças português, Joaquim Miranda Sarmento, disse esta semana apoiar Bruxelas na intenção de aliviar as regras orçamentais, mas admitiu que novos instrumentos também podem ser uma possibilidade “Temos de cooperar do ponto de vista militar, procurar dentro dos instrumentos que existem a nível europeu e dentro de novos instrumentos ter respostas adicionais para aquilo que é a necessidade de reforçar a capacidade militar da Europa“, disse em Bruxelas.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu no início deste mês um financiamento comum para a defesa europeia, inspirado no modelo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Defendemos a capacidade da Europa ter um processo de financiamento comum, porque o projeto também é comum”, afirmou em declarações aos jornalistas, no final do primeiro retiro informal de líderes da União Europeia, em Bruxelas.

No entanto, a emissão de dívida comum é rejeitada por países como a Alemanha e Países Baixos. A União Europeia terá de pagar entre 25 mil e 30 mil milhões de euros por ano durante os próximos sete anos da dívida emitida para financiar a resposta a pandemia, de acordo com contas da presidente do executivo comunitário.

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Associação Portuguesa de Imprensa lança iniciativa para capacitar profissionais dos media regionais

  • + M
  • 19 Fevereiro 2025

Na iniciativa será dado acesso a painéis de discussão, workshops práticos e momentos de networking, focados em inovação editorial, estratégias de monetização digital e adaptação às novas plataformas.

É com o objetivo de capacitar os profissionais dos media regionais, fornecendo ferramentas para enfrentar os desafios da digitalização e da sustentabilidade financeira da imprensa local, que a Associação Portuguesa de Imprensa (API) organiza as Jornadas Técnicas da Imprensa Regional 2025.

A iniciativa conta com três sessões que acontecem em Setúbal (14 de março), Aveiro (4 de abril) e Braga (9 de maio), onde diretores, jornalistas e equipas comerciais de jornais e revistas regionais terão acesso a painéis de discussão, workshops práticos e momentos de networking, focados em inovação editorial, estratégias de monetização digital e adaptação às novas plataformas.

“Este é um passo em frente que a API quer dar na profissionalização do setor, sobretudo dos media regionais. Os desafios que os media enfrentam atualmente, com a necessidade constante de captar a atenção dos leitores em diversas plataformas digitais, ao mesmo tempo que procuram manter uma edição em papel atrativa e financeiramente viável, exigem capacitação e adaptação. É esse apoio que queremos dar aos nossos associados e a todos os profissionais do setor”, diz Cláudia Maia, presidente da Direção da Associação Portuguesa de Imprensa, citada em comunicado.

A responsável refere também que “só com a união de todos” se pode “mostrar um setor forte, coeso e preparado para os desafios da sociedade digital”, apelando ainda à participação de todos os meios de comunicação, quer sejam ou não associados da API.

O evento, de entrada gratuita, conta com o apoio do Fundo Cultural da Visapress, que financia a iniciativa, e de parceiros locais, como o Município de Setúbal que proporciona o apoio logístico na primeira sessão, para a qual as inscrições já estão abertas.

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Caso BESA: Álvaro Sobrinho nega acusações e pede arquivamento do processo

  • ADVOCATUS
  • 19 Fevereiro 2025

O antigo presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, pediu o arquivamento do processo por considerar que o caso teve uma duração "excessiva"e nega acusações.

O antigo presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, pediu o arquivamento do processo por considerar que o caso teve uma duração “excessiva”, avança a SIC Notícias. O ex-banqueiro está acusado de desviar 400 milhões de euros para benefício pessoal, prejudicando o BES em Portugal.

Na contestação apresentada, Álvaro Sobrinho sublinha que está inocente, negando as acusações de branqueamento de capitais. O ex-banqueiro acusa ainda os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) de basearem a acusação em “erros e imprecisões”.

O ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, e Álvaro Sobrinho começam a ser julgados a 29 de abril, havendo sessões marcadas até ao mês de julho. Sobrinho é acusado de 18 crimes de abuso de confiança agravado e cinco de branqueamento. Já a Salgado são imputados cinco crimes de abuso de confiança e um de burla qualificada. Também vão ser julgados os ex-administradores do BES Morais Pires, Rui Silveira e Hélder Bataglia.

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Há 20 anos que rácio da dívida externa de Portugal não era tão baixo

Dívida externa líquida de Portugal reduziu-se para 126,5 mil milhões de euros, o correspondente a 44,5% do PIB em 2024. A responsabilidade líquida face ao exterior voltou a diminuir.

A dívida externa líquida de Portugal recuou para 44,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, uma redução de 8,1 pontos percentuais (pp.) face ao ano anterior, revelam os dados publicados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP). A evolução coloca o rácio no nível mais baixo desde março de 2005.

Desde 2021, quando se situava em 77,84%, que o rácio da dívida externa líquida, que corresponde os passivos líquidos perante o exterior (simétrico da PII), excluindo os instrumentos de capital, ouro em barra e derivados financeiros, tem vindo a reduzir-se.

Seguindo a tendência verificada nos anos anteriores, no final de 2023 situava-se em 140,6 mil milhões de euros, tendo diminuído para 126,5 mil milhões de euros no final de 2024.

Fonte: Banco de Portugal

A dívida externa líquida do país está associada à posição de investimento internacional (PII) — o saldo entre o valor dos ativos financeiros emitidos por não residentes que estão na posse de quem reside em Portugal e o valor dos passivos de entidades residentes em Portugal que estão na posse de não residentes. Neste sentido, assinala-se que passou de -82,69% em 2022 para -72,5% do PIB, no final de 2023, e novamente para -58,5% do PIB no final de 2024. Ou seja, a responsabilidade líquida face ao exterior reduziu-se.

“Esta evolução resultou do aumento dos ativos superior ao aumento dos passivos e, no caso da PII em percentagem do PIB, também do crescimento da economia nacional”, explica o BdP.

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Proteção de Dados portuguesa investiga IA da DeepSeek

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

"Está a decorrer uma investigação" à empresa chinesa de inteligência artificial (IA) DeepSeek, adiantou esta quarta-feira a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) à Lusa.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) está a investigar a atividade da tecnológica chinesa de inteligência artificial (IA) DeepSeek, disse esta quarta-feira à Lusa fonte oficial, que adiantou que quando estiver concluída a investigação serão divulgados os resultados.

A Lusa contactou o CNCS no seguimento de vários países terem bloqueado o acesso à DeepSeek. “Está a decorrer uma investigação”, disse fonte oficial, adiantando que quando esta estiver concluída serão comunicadas as conclusões.

“Seja qual for a tecnologia digital, os utilizadores devem ter cuidados no que respeita aos serviços/produtos que usam e/ou subscrevem, nomeadamente procurar saber se os fornecedores são reconhecidos e de confiança no contexto nacional”, disse à Lusa fonte oficial do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), quando questionada sobre o tema, recordando que a entidade disponibiliza um conjunto de instrumentos sobre cibersegurança.

Relativamente à IA generativa, nomeadamente os LLM (Large Language Models, grandes modelos de linguagem), o CNCS sugere boas práticas, como:

  • “evitar partilhar dados sensíveis e/ou pessoais na interação com a ferramenta de IA generativa”,
  • “verificar noutras fontes a veracidade da informação disponibilizada pela ferramenta de IA generativa”,
  • “escolher a ferramenta/tipo de subscrição de IA generativa obedecendo a uma análise de custo-benefício e privilegiando serviços com maior transparência”,
  • e também sugere “não utilizar a IA generativa para fins maliciosos, como a geração de conteúdos enganadores”.

Em pouco mais de uma semana, países da Europa, Ásia, América e Oceânia decidiram bloquear o uso da DeepSeek aos seus funcionários, depois de esta agitar o mercado com um barato modelo de código aberto, devido a suspeitas sobre questões de segurança, nomeadamente em termos de gestão de informação por parte de Pequim.

A Lusa contactou também o Governo e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) sobre este tema.

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Apoio do Estado às equipas de sapadores florestais sobe para 72,8 mil euros por ano

É um aumento de 12% face ao subsídio máximo anual em vigor de 65 mil euros e a sua atribuição terá efeitos retroativos a janeiro de 2024. No futuro, o valor será indexado ao salário mínimo.

O apoio máximo anual do Estado às equipas de sapadores florestais vai subir para 72,8 mil euros com efeitos retroativos a 1 de janeiros de 2024, segundo o decreto-lei publicado esta quarta-feira em Diário da República. Representa um aumento de 12%, ou de 7.800 euros, face ao subsídio em vigor, de 65 mil euros. A partir de 2026, atualização será indexada ao salário mínimo.

“O montante máximo do apoio anual ao funcionamento das equipas de sapadores florestais atribuído pelo Estado é definido por despacho do membro do Governo responsável pela área das florestas e, quando esse montante for assegurado pelo Fundo Ambiental, também do membro do Governo responsável pela área do ambiente, tendo como valor máximo anual 61.600 euros”, de acordo com o mesmo diploma.

Esse valor pode ser majorado até um valor máximo de 11.200 euros por equipa, quando a entidade titular seja uma entidade intermunicipal detentora de brigada ou brigadas de sapadores florestais que prestem exclusivamente serviço público”, estabelece o decreto-lei. Ou seja, os sapadores florestais poderão receber até 72,8 mil euros por ano.

Se as equipas de sapadores florestais forem detidas por cooperativas ou associações reconhecidas como organizações de produtores florestais, entidades gestoras de zonas de intervenção florestal ou órgãos de gestão dos baldios, o montante do apoio anual pode ser majorado em 6.600 euros. Neste caso, o valor pode subir para 68,2 mil euros.

A partir de 2026, “o montante máximo do apoio anual ao funcionamento das equipas de sapadores atribuído pelo Estado, acrescido das majorações previstas, é revisto anualmente em função da variação da retribuição mínima mensal garantida”, segundo o diploma.

Como o acordo tripartido para a valorização salarial assinado pelo Governo e os parceiros sociais prevê que o salário mínimo suba 5,7% no próximo ano para os 920 euros, então o apoio anual máximo dirigido às equipas de sapadores florestais também deverá ser atualizado na mesma proporção (5,7%), atingindo os 65.111 euros, valor que poderá ser reforçado até 76.949 euros.

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