Fidelidade desafiou mercado a “Pensar Maior” no atendimento ao cliente

  • ECO Seguros
  • 1 Junho 2025

O terceiro encontro da iniciativa que reúne parceiros, colaboradores, redes de distribuição e acionistas contou com representantes das marcas Delta Cafés, Dove, El Corte Inglés.

A Fidelidade reuniu colaboradores, rede de distribuição, parceiros de negócios e convidados para refletir sobre as principais tendências e expectativas do consumidor, bem como a importância da qualidade no atendimento e da satisfação do cliente.

Sérgio Carvalho, diretor de Marketing e Clientes, sublinhou que “a excelência será chave para continuarmos a conquistar espaço na vida dos nossos clientes e merecer a sua preferência”,

No terceiro encontro da iniciativa “Road to Pensar Maior”, intitulada de “Pensar Maior o Cliente”, vozes internas da seguradora cruzaram-se com testemunhos de outras marcas como Delta Cafés, Dove, El Corte Inglés, bem como com a perspetiva da gastronomia através do chef Rodrigo Castelo, do restaurante Ó Balcão. O debate percorreu as principais tendências de consumo, a importância de garantir um atendimento de excelência em todos os pontos de contacto e a necessidade de adaptar propostas de valor a diferentes gerações sem perder o foco na proximidade.

O diretor de marketing e clientes da Fidelidade, Sérgio Carvalho, sublinhou que “a excelência será chave para continuarmos a conquistar espaço na vida dos nossos clientes e merecer a sua preferência”, reforçando que a seguradora pretende acompanhar cada fase do ciclo de vida dos consumidores “e conhecer as suas preferências, para proporcionarmos uma experiência única a cada pessoa. Com a proximidade que nos caracteriza”.

O Road to Pensar Maior é um ciclo de eventos corporativos que reúne colaboradores, rede de distribuição, parceiros de negócio e acionistas, com o objetivo de inspirar e mobilizar os diferentes públicos envolvidos para os temas da distribuição, da longevidade e dos clientes.

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Diretor de campanha de Mendes acusa Rio de regressar por “pequena vingança”

  • Lusa
  • 1 Junho 2025

O diretor da campanha presidencial de Marques Mendes, Duarte Marques, acusou Rui Rio de apoiar Gouveia e Melo para Belém como uma "oportunidade para fazer a sua pequena vingança".

O diretor da campanha presidencial de Marques Mendes, Duarte Marques, acusou Rui Rio de apoiar Gouveia e Melo para Belém como uma “oportunidade para fazer a sua pequena vingança” e não pelo interesse nacional. O ex-líder do PSD Rui Rio foi apresentado no sábado, no Porto, como mandatário nacional da candidatura de Gouveia e Melo a Presidente da República.

Não foi o interesse nacional que colocou Rui Rio a apoiar Gouveia e Melo mas sim uma ideia de vingança. Rio não lida bem com as críticas. E nunca lidou bem com a independência de Luís Marques Mendes como comentador. Assim, aproveitou esta oportunidade para fazer a sua pequena vingança“, criticou o também antigo deputado do PSD Duarte Marques, numa publicação na rede social X.

Na sua intervenção no Porto, Rui Rio defendeu que o país precisa de um presidente que “não se perca no comentário avulso”, mas aposte no que é “nobre e estruturante”.

Para o antigo líder social-democrata entre 2018 e 2022, o país precisa de um chefe de Estado “que não se feche no Palácio de Belém e aproveite a comunicação social para falar com os portugueses, mas que não caia na tentação de fazer dela um modo de vida”.

Precisamos de um Presidente com dimensão e sentido de Estado, condições essenciais para um exercício pleno das suas funções: para ser o verdadeiro guardião do regular funcionamento das instituições democráticas, o árbitro e moderador entre poderes, e, fundamentalmente, a entidade de último recurso da vida nacional, porque reconhecidamente livre, isento e independente“, defendeu Rio.

O almirante Gouveia e Melo apresentou formalmente a sua candidatura a Presidente da República na quinta-feira, no mesmo dia em que o PSD aprovou o apoio ao ex-líder Marques Mendes para Belém.

Mendes, que foi comentador televisivo na SIC durante mais de uma década, apresentou a candidatura a Belém no início de fevereiro, em Fafe, para as eleições presidenciais de janeiro do próximo ano.

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Secretário-geral fica com a gestão interina na IL

  • Lusa
  • 1 Junho 2025

O secretário-geral da Iniciativa Liberal, Miguel Rangel, vai dirigir interinamente o partido até à próxima convenção, na sequência da demissão "com efeitos imediatos" de Rui Rocha

O secretário-geral da Iniciativa Liberal (IL), Miguel Rangel, vai dirigir interinamente o partido até à próxima convenção, na sequência da demissão “com efeitos imediatos” do presidente dos liberais, Rui Rocha. Numa mensagem enviada este domingo aos militantes, o partido refere que os vice-presidentes do partido comunicaram que “não pretendem exercer a sua prerrogativa estatutária de assumir” o cargo de presidente da comissão executiva.

O objetivo é “darem a palavra aos membros da Iniciativa Liberal para poderem eleger um novo presidente”, lê-se ainda na mensagem. Por isso, e de acordo com os estatutos, a comissão executiva vai continuar em gestão, coordenada pelo secretário-geral até à eleição, em convenção, do novo líder dos liberais, acrescenta-se na nota.

Não foi ainda anunciada a data da próxima convenção.

Rui Rocha, que se demitiu no sábado de líder da IL, reconheceu que o partido não atingiu “a preponderância que todos desejavam” nas legislativas de 18 de maio.

Em declarações aos jornalistas, numa conferência de imprensa, Rui Rocha anunciou que vai ocupar o lugar como deputado na Assembleia da República, e explicou que sai por não estar agarrado ao cargo e perante um ciclo político novo.

Explicou que a decisão surge da avaliação feita por si de dois anos e meio de liderança do partido e dos recentes resultados das eleições legislativas, nas quais a Iniciativa Liberal alcançou o melhor resultado em legislativas, crescendo no número de votos e em deputados eleitos.

Nas legislativas de 18 de maio, a IL conseguiu eleger nove deputados, mais um do que nas eleições anteriores, em 2024.

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Montenegro tem formação de Governo “em curso” e está preparado para prova de 4 anos

  • Lusa
  • 1 Junho 2025

O primeiro-ministro afirmou que o processo de formação de Governo "está em curso", e assegurou que está preparado para uma legislatura de quatro anos, avisando que tem "coração de trepador".

O primeiro-ministro afirmou este domingo que o processo de formação de Governo “está em curso”, e assegurou que está preparado para uma legislatura de quatro anos, avisando que tem “coração de trepador”, adequada aos altos e baixos da governação. Luís Montenegro deu o tiro de partida para o Bike Tour Lisboa/Oeiras 2025, um passeio ciclístico que liga a Praça do Comércio a Oeiras, e foi questionado se tem pedalada para uma legislatura de quatro anos.

Tenho certeza que sim, é uma corrida longa, feita de várias etapas, e etapas que umas vezes são mais planas, mais – como se diz no ciclismo – para roladores, e outras vezes têm mais altos e baixos, são mais para trepadores, portanto para aqueles que têm a resistência forte, que têm um batimento cardíaco mais baixo. Este é o meu caso, eu tenho uma pulsação de trepador“, afirmou.

Montenegro detalhou que a sua pulsação “não chega aos 50 batimentos por minuto”, e que os seus médicos “ainda hoje dizem que é uma pulsação muito adequada àqueles que trepam montanhas”.

O primeiro-ministro afirmou que esta será “uma semana sempre exigente”, admitindo que a posse do Governo possa ocorrer esta semana, como afirmou no sábado o Presidente da República. “Nós vamos ainda proceder à escolha dos membros do Governo, isso ainda não está feito”, disse.

Já à pergunta se ainda não há convites feitos, respondeu: “Está em curso, está em curso”.

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Polestar 3: O gigante sueco que sonha ser atleta

O Polestar 3 long range alia um destacável desempenho elétrico, luxo escandinavo e tecnologia de topo, mas o preço elevado e a bagageira limitada desafiam famílias exigentes.

Quando um carro custa mais de 90 mil euros, não basta ser bonito. Tem de justificar cada cêntimo com argumentos sólidos. O Polestar 3 Long Range Dual Motor (LRDM) apresenta-se como a resposta sueca aos caprichos das famílias modernas que querem um SUV elétrico premium sem abdicar da performance nem do conforto. Mas será que este “flagship” nórdico consegue equilibrar a equação entre ambição e realidade familiar?

A história da Polestar é uma das mais fascinantes metamorfoses da indústria automóvel moderna. Nascida em 1996 como Flash Engineering, uma pequena equipa sueca que corria no campeonato nacional de turismos, a marca evoluiu de especialista em preparação de Volvos para corrida até se tornar, em 2017, numa marca independente de veículos elétricos premium. Esta transformação acelerou quando a Volvo adquiriu totalmente a Polestar em 2015, reposicionando-a como a sua divisão de alta performance elétrica.

O Polestar 3, revelado oficialmente em outubro de 2022, representa a maturidade desta evolução. É o primeiro modelo da marca a utilizar a plataforma SPA2, desenvolvida especificamente para veículos elétricos, e partilha esta base tecnológica com o Volvo EX90. Posicionado como o “flagship” da marca, este SUV de “segmento E” quer demonstrar que a eletrificação não significa necessariamente abdicar da alma desportiva que sempre caracterizou a Polestar.

Com 517 cavalos e 910 Nm de binário extraídos de dois motores síncronos de ímanes permanentes, o Polestar 3 LRDM com pack performance (versão testada pelo ECO) acelera dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,7 segundos. Mas a velocidade máxima limitada a 210 km/h sugere que os engenheiros suecos preferiram privilegiar a eficiência à velocidade pura.

A bateria de 111 kWh (107 kWh úteis) fornecida pela CATL promete uma autonomia WLTP de até 628 quilómetros na versão long range dual motor, um valor que coloca o Polestar 3 numa posição confortável face à concorrência. No entanto, os consumos declarados de 19,8 a 21,8 kWh/100 km revelam que esta generosidade energética tem um preço, especialmente quando comparados com rivais mais eficientes como o Tesla ModelY.

O carregamento rápido a 250 kW permite recuperar 70% da bateria em apenas 30 minutos, uma capacidade fundamental para viagens longas. Porém, o carregamento em corrente alternada limita-se a modestos 11 kW, o que significa que uma carga completa numa wallbox doméstica que demora mais de 10 horas a carregar 100%.

Gigante gentil com aspirações desportivas

Pesando entre 2.584 e 2.670 kg, o Polestar 3 é indiscutivelmente um peso-pesado. No entanto, os engenheiros suecos conseguiram um feito notável: fazer com que este gigante se comporte de forma surpreendentemente ágil no alcatrão. A distribuição de peso 50:50 entre eixos, combinada com a suspensão pneumática adaptativa e o sistema de vetorização de binário no eixo traseiro, transforma este SUV familiar numa espécie de “atleta disfarçado”.

A direção assistida eletricamente, configurável em três modos distintos, adapta-se tanto aos passeios familiares quanto às incursões mais dinâmicas.

Para uma “família moderna”, o Polestar 3 oferece argumentos convincentes, mas também algumas deceções. Os cinco lugares são espaçosos e confortáveis, com bancos ergonómicos que proporcionam excelente suporte lateral sem comprometer o conforto em viagens longas. O interior, fiel à tradição escandinava, prima pela qualidade dos materiais e pelo design minimalista, mesmo recorrendo extensivamente a materiais reciclados.

Com um preço de partida de 94.900 euros (acrescido de DLTP), o Polestar 3 LRDM posiciona-se num território de luxo onde cada euro deve ser justificado. Para uma família que procura um SUV elétrico premium, a equação “value for money” torna-se complexa.

Contudo, a bagageira revela-se um ponto menos positivo. Com apenas 484 litros na traseira e modestos 32 litros na frente, fica aquém do esperado para um SUV desta dimensão e preço. Para uma família em férias ou para quem transporta regularmente equipamentos volumosos, esta limitação pode ser frustrante, especialmente quando rivais como o BMW iX oferecem capacidades superiores.

O sistema de infoentretenimento baseado em Android, impulsionado por um processador Nvidia, representa o que de mais moderno existe no mercado. O ecrã central de 14,5 polegadas é intuitivo e responsivo, oferecendo uma experiência digital de alta qualidade.

Porém, nem tudo são rosas no reino digital. O controlo dos vidros exclusivamente por botões virtuais é uma solução questionável que pode causar distração durante a condução. Da mesma forma, os ajustes dos retrovisores exteriores e do volante apenas por botões capacitivos no volante revelam-se menos práticos do que seriam desejáveis.

Com um preço de partida de 94.900 euros (acrescido de DLTP), o Polestar 3 LRDM posiciona-se num território de luxo onde cada euro deve ser justificado. Para uma família que procura um SUV elétrico premium, a equação “value for money” torna-se complexa.

Fica a sensação que o Polestar 3 é um excelente automóvel que poderia ser extraordinário com alguns ajustes. Talvez seja exatamente isso que o torna tão tipicamente sueco.

Pelos pontos positivos, temos um veículo com um desempenho excecional, tecnologia de ponta, qualidade de construção exemplar e uma marca em ascensão com credenciais ambientais sólidas. A autonomia generosa é também um argumento forte para famílias ativas. Mas o preço elevado, a bagageira limitada, alguns detalhes ergonómicos questionáveis e consumos que poderiam ser melhores constituem pontos de fricção importantes. Quando comparado com alternativas como o Tesla Model Y Performance (mais barato e eficiente) ou o BMW iX (mais espaçoso), o Polestar 3 LRDM enfrenta uma batalha difícil.

É claramente um automóvel impressionante que honra a herança desportiva da marca. Consegue ser simultaneamente um SUV familiar confortável e um veículo de performance convincente, algo que poucos conseguem equilibrar com tal mestria.

Para famílias que valorizam o design escandinavo, a performance elétrica e não se importam de pagar um prémio por uma marca em ascensão, o Polestar 3 LRDM pode justificar o investimento. No entanto, para o consumidor pragmático que procura o melhor valor pelo dinheiro, existem alternativas que oferecem mais espaço, melhor eficiência ou preços mais atrativos.

Fica a sensação que o Polestar 3 é um excelente automóvel que poderia ser extraordinário com alguns ajustes. Talvez seja exatamente isso que o torna tão tipicamente sueco: ambicioso, bem executado, mas ainda com margem para evoluir. Para quem pode pagar o privilégio, é uma escolha defensável. Para todos os outros, vale a pena esperar para ver como a concorrência responde.

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Gouveia e Melo ataca “reação corporativa” à sua candidatura

  • Lusa
  • 1 Junho 2025

O candidato à Presidência da República Henrique Gouveia e Melo atacou a "reação corporativa e profundamente antidemocrática" à sua candidatura de quem acha que a política é "um clube fechado".

O candidato à Presidência da República Henrique Gouveia e Melo atacou a “reação corporativa e profundamente antidemocrática” à sua candidatura de quem acha que a política é “um clube fechado”. “Aproveito a oportunidade para chamar a vossa atenção sobre uma reação corporativa e profundamente antidemocrática que tenho vindo a assistir nos últimos dias“, disse Henrique Gouveia e Melo num jantar com apoiantes no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. Para o almirante, tratou-se de “uma reação de uma determinada franja de sociedade instalada“.

“Se por um lado são arautos da democracia e apelam à resistência e ao dever cívico dos cidadãos para participarem ativamente na política e na vida da comunidade, por outro atacam ferozmente qualquer cidadão que tente imiscuir-se na definição política que eles próprios acham que criaram”, sustentou.

Após uma longa salva de palmas dos seus apoiantes, dirigiu-se-lhes dizendo que “a política não é um clube fechado onde só se entra por convite, muito menos poderá ser refém de qualquer casta”. “A democracia não é isso“, vincou.

O antigo presidente da Câmara do Porto e do PSD Rui Rio é o mandatário nacional da candidatura de Henrique Gouveia e Melo à Presidência da República, foi hoje anunciado. O anúncio foi feito num jantar que está a decorrer hoje no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, tendo o nome de Rui Rio sido anunciado pelo próprio Henrique Gouveia e Melo e o ex-líder do PSD entrado na sala de seguida, sob aplausos.

No seu discurso, em que referiu que era sua intenção “não voltar aos palcos principais da política nacional”, Rui Rio apontou “a instável conjuntura externa” a “complexa situação económica e social” do país e a “degradação acentuada que a própria qualidade da democracia tem sofrido” como motivos para regressar à vida pública.

Henrique Gouveia e Melo anunciou oficialmente a sua candidatura à Presidência da República na quinta-feira, em Lisboa.

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Rui Rio é o mandatário nacional de Gouveia e Melo

  • Lusa
  • 31 Maio 2025

O antigo presidente da Câmara do Porto e líder do PSD, Rui Rio, é o mandatário nacional da candidatura de Henrique Gouveia e Melo à Presidência da República-

Henrique Gouveia e Melo (E), cumprimenta o mandatário da campanha, Rui Rio (D), durante o jantar de apresentação da sua candidatura à Presidência da República, evento promovido pela Associação Cívica Honrar Portugal no edifício da Alfandega, no Porto, 31 Maio 2025. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA

O antigo presidente da Câmara do Porto e líder do PSD Rui Rio é o mandatário nacional da candidatura de Henrique Gouveia e Melo à Presidência da República. O anúncio foi feito num jantar que está a decorrer este sábado no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, tendo o nome de Rui Rio sido anunciado pelo próprio Henrique Gouveia e Melo e o ex-líder do PSD entrado na sala de seguida, sob aplausos.

No seu discurso, em que referiu que era sua intenção “não voltar aos palcos principais da política nacional”, Rui Rio apontou “a instável conjuntura externa” a “complexa situação económica e social” do país e a “degradação acentuada que a própria qualidade da democracia tem sofrido” como motivos para regressar à vida pública.

Aceitei porque reconheço nesta candidatura uma convergência de pensamento relativamente à situação do país e às ações concretas que urge implementar. Aceitei porque sinto que o candidato tem a visão correta, a capacidade necessária e a determinação para continuar a servir Portugal“, disse Rui Rio no seu discurso.

O antigo líder do PSD afirmou ainda que aceitou o convite de Gouveia e Melo por ver no almirante na reserva “a sobriedade, a coragem e a frontalidade” que quer que caracterizem o Presidente da República. “Transversal a toda a sociedade e descomprometido com qualquer interesse partidário. Convicto nas suas ideias e determinado na prossecução dos seus objetivos“, vincou Rui Rio.

O antigo autarca do Porto considerou ainda que o almirante é “independente dos interesses corporativos dominantes e capaz de incentivar as rotutas indispensáveis à reposição da qualidade da nossa democracia e ao esvaziamento do populismo que a degrada”. “Se vejo no candidato as características que acabo de descrever, então sinto que não tenho o direito de ceder à minha comodidade pessoal e recusar o honroso convite que me foi feito“, completou.

Já Henrique Gouveia e Melo disse que viu sempre em Rui Rio “um homem íntegro, do centro, um homem equilibrado com grande sentido de Estado, que esteve disponível para o diálogo e para contribuir para as reformas de que o país necessita”. “Enquanto líder da oposição, no passado, e ao longo da sua extensa atividade política, é verdadeiramente um homem que encarna o melhor das gentes do Norte e estou muito grato por ser o meu mandatário nacional”, disse o candidato presidencial.

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PSG conquista Liga dos Campeões pela primeira vez

  • Lusa
  • 31 Maio 2025

O PSG sagrou-se campeão europeu pela primeira vez na história, ao golear o Inter Milão, por 5-0, na final da Liga dos Campeões de futebol... e com jogadores do Benfica, FCPorto e Sporting.

O Paris Saint-Germain sagrou-se campeão europeu pela primeira vez na história, ao golear o Inter Milão, por 5-0, na final da Liga dos Campeões de futebol, em Munique, na Alemanha. Sem mega-estrelas, mas com jogadores que saíram do Benfica, FCPorto e Sporting.

Os franceses, que contaram com os portugueses Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos, marcaram por Achraf Hakimi (12 minutos), Désiré Doué (20 e 63), Khvicha Kvaratskhelia (73) e Senny Mayulu (86), consumando a decisão mais desnivelada de sempre da principal competição europeia de clubes, que se iniciou em 1955/56, então como Taça dos Campeões.

Depois de ter perdido a final de 2020 para o Bayern Munique, no Estádio da Luz, em Lisboa, em plena pandemia de covid-19, o PSG conquista a sua primeira ‘Champions’ à segunda tentativa, enquanto o Inter Milão, três vezes campeão europeu, volta a perder o encontro decisivo dois anos volvidos.

O clube parisiense, que já tinha conquistado esta época a Liga francesa, a Taça de França e a Supertaça francesa, alcança o seu segundo troféu europeu, após ter erguido a Taça das Taças, em 1995/96.

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Rui Rocha demite-se da presidência da Iniciativa Liberal. Mas vai “andar por aqui”

Há dois anos como presidente, Rocha demite-se "para renovação de ciclo político", confirmou o ECO junto do partido. Contudo, assumirá o lugar no novo Parlamento. Partido segue para eleições internas.

Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, demitiu-se do lugar “para renovação do ciclo político”, apurou o ECO junto do partido. Apesar da possibilidade deixada pelos estatutos de subida de um vice-presidente, o ECO sabe que a comissão executiva seguirá Rocha, pelo que haverá eleições internas.

O sucessor de João Cotrim Figueiredo na presidência da IL enviou um email aos seus colegas de partido indicando a decisão, informação avançada pelo Observador e já confirmada pelo ECO. Sem ser detalhado nas razões da demissão, Rocha admite que, com estas legislativas, abria-se “um ciclo político com enormes desafios e para o qual a Iniciativa Liberal não parte com a preponderância de um peso eleitoral pelo qual lutámos e todos desejávamos”. E assume ter “integral responsabilidade nisso”.

Ao ECO, Bernardo Blanco, figura de destaque do partido, agradece ao líder demissionário “pelo trabalho que desempenhou com muito sacrifico pessoal”. Agora, diz, “é tempo do partido passar por uma reflexão estratégica para perceber como pode crescer para resultados perto dos dois dígitos, como teve nas eleições europeias. Somos um partido exigente”. Olhando já para uma futura liderança, Bernardo Blanco afirma que o partido tem “várias pessoas capazes para assumir a liderança e certamente nos próximos dias haverá novidades. Parece-me desejável que haja uma candidatura agregadora, dado que há autárquicas daqui a poucos meses e queremos obviamente ter bons resultados”.

Entre as reações que já vieram a público está a do deputado liberal Mário Amorim Lopes, que no X deixa elogios ao colega de bancada e agora presidente demissionário, enaltecendo que este foi “ímpar e inexcedível a liderar o partido”.

 

Crescimento aquém da dinâmica da direita em Portugal

No email, o líder demissionário escreve: “Durante os quase dois anos e meio em que tive a honra de exercer a função de Presidente da Comissão Executiva, a Iniciativa Liberal defendeu um Portugal mais livre em quatro eleições regionais (Açores e Madeira), umas eleições europeias e duas eleições legislativas a que se somaram ainda as eleições internas de 2023 e 2025″.

Adicionalmente, escreve que “a Iniciativa Liberal passou a estar representada em todos os parlamentos, obteve o seu melhor resultado de sempre em eleições de âmbito nacional nas Europeias de 2024 e o melhor resultado de sempre em legislativas em número de votos, em percentagem e em número de mandatos nas eleições de 2025“.

Nas últimas legislativas, realizadas a 18 de maio, a Iniciativa Liberal foi a quarta força partidária mais votada, com 5,4%, correspondentes a 338.664 votos, o que lhe assegurou nove deputados para a Assembleia da República. Entre eles, o próprio Rui Rocha, que afirma que irá assumir o lugar em São Bento.

No seu percurso em legislativas desde a criação em 2017, a Iniciativa Liberal tem um crescendo contínuo de votação e evoluiu do deputado único em 2019 até aos atuais nove, depois de em 2022 e 2024 ter alcançado oito lugares na Assembleia da República. Contudo, num contexto de subida exponencial da direita em Portugal, sobretudo à luz da dimensão da ascensão do Chega, o crescimento da IL é bastante comedido.

Aquando do último resultado expressivo da esquerda, na maioria absoluta do PS de António Costa em 2022, PSD e Chega, somados, tinham 84 lugares em São Bento. Nessas mesmas eleições, a IL disparava de um para oito deputados. Três anos decorridos e com duas chamadas às urnas pelo meio, os eleitores elevaram os partidos de Luís Montenegro e André Ventura para 147 deputados, numa subida de quase 60%. Já o partido de Rui Rocha ganhou apenas um lugar.

O email indica, precisamente, que “com as eleições legislativas de 2025 abre-se um novo ciclo político que se inicia com uma representação parlamentar significativamente diferente”.

A última das grandes decisões do agora demissionário presidente foi o sentido de voto aquando da moção de confiança apresentada pelo PSD de Luís Montenegro, a qual resultaria num chumbo que levaria à queda do Executivo e marcação de legislativas, das quais resultou a configuração da Assembleia tal como tomará posse na próxima terça-feira. Na altura, a 11 de março, a IL afirmou-se enquanto única força partidária a votar ao lado da coligação PSD/CDS, o que não impediu o chumbo.

No email em que agora apresenta a demissão de líder, Rocha considera que tomou “as decisões certas nos momentos mais críticos”.

Recorde-se que Rui Rocha foi reeleito para um segundo mandato na IL há menos de quatro meses, tendo alcançado 73,4% dos votos, contra 26,6% do conselheiro nacional Rui Malheiro. Em janeiro de 2023, o Rocha chegou à liderança com 51,7%, ficando Carla Castro a uma curta distância, com 44% dos votos dos membros do partido.

No artigo 27.º dos estatutos da IL estão definidos os critérios de substituição numa situação de “renúncia ou impedimento definitivo”. No caso do presidente da Comissão Executiva, lugar ocupado por Rui Rocha, “assumirá o cargo um vice-presidente por ordem da lista que a elegeu; a impossibilidade desta substituição implica a demissão da Comissão Executiva e a convocação de uma Convenção Nacional para eleição de nova Comissão Executiva, mantendo-se entretanto a cessante em funções de gestão corrente e sob a coordenação do Secretário-geral”. Contudo, confome o ECO apurou, a comissão executiva irá sair.

 

Leia aqui a mensagem de Rui Rocha, enviada aos membros da IL:

Liberais,

Durante os quase dois anos e meio em que tive a honra de exercer a função de Presidente da Comissão Executiva, a Iniciativa Liberal defendeu um Portugal mais livre em quatro eleições regionais (Açores e Madeira), umas eleições europeias e duas eleições legislativas a que se somaram ainda as eleições internas de 2023 e 2025.

Vivemos em dois anos e meio todos estes desafios que, noutras circunstâncias, partidos e lideranças provavelmente só teriam de enfrentar em períodos de tempo bem mais alargados, correspondentes a uma ou mesmo a duas legislaturas.

Nesse período, a Iniciativa Liberal passou a estar representada em todos os parlamentos, obteve o seu melhor resultado de sempre em eleições de âmbito nacional nas Europeias de 2024 e o melhor resultado de sempre em legislativas em número de votos, em percentagem e em número de mandatos nas eleições de 2025. Ao mesmo tempo, o partido deu passos claros no sentido de uma gestão mais profissional, com reforço das equipas e novas ferramentas, crescendo quer em número de núcleos, quer de membros.

Ao longo deste tempo como Presidente da Comissão Executiva a minha prioridade permanente foi a de garantir a autonomia estratégica, política e financeira da Iniciativa Liberal.

Foi por isso que recusámos sempre qualquer possibilidade de integrar coligações pré-eleitorais, apresentando-nos a todas essas eleições com a nossa visão, as nossas propostas e as nossas pessoas. Foi por isso que nos apresentámos a essas eleições com as nossas bandeiras, como único partido que confia nas pessoas e recusa uma visão dirigista, estatista e despesista do país. Foi por isso que recusámos integrar o governo em 2024, constatando que não estavam garantidas as condições para executar uma agenda reformista. Foi por isso que garantimos a atividade do partido com total equilíbrio financeiro e sem endividamento.

E, olhando para estes últimos meses, estou mesmo convencido que tomámos as decisões certas nos momentos mais críticos. Tomámos a decisão certa na discussão da moção de confiança, fizemos uma boa campanha eleitoral, apresentámos as nossas propostas com uma visão positiva para o país, representámos bem os nossos eleitores, estivemos à altura das circunstâncias.

Todavia, com as eleições legislativas de 2025 abre-se um novo ciclo político que se inicia com uma representação parlamentar significativamente diferente. Um ciclo político com enormes desafios e para o qual a Iniciativa Liberal não parte, reconhecendo a minha integral responsabilidade nisso, com a preponderância de um peso eleitoral pelo qual lutámos e todos desejávamos.

Desta vez foi Liberal para mais portugueses, mas ainda não os suficientes. Ainda não os suficientes para acelerarmos Portugal conforme queríamos e era tão necessário. A exigência que sempre apliquei na minha ação pessoal, profissional e política não me permite ignorar este facto e impõe que decida em conformidade.

A minha intenção sempre foi a de servir a Iniciativa Liberal. Foi assim quando, ainda recém-entrado no partido prescindia das minhas horas de almoço, das noites ou de fins de semana para colaborar com a equipa de comunicação. Foi assim quando assumi responsabilidades em diferentes órgãos locais e nacionais da Iniciativa Liberal. Foi assim como cabeça de lista pelo círculo de Braga em 2022. Foi assim enquanto Presidente da Comissão Executiva.

Tudo o que fiz foi pelo partido, fiz tudo pelo partido e fiz tudo com total desprendimento.

E com esse mesmo desprendimento de quem nunca esteve “agarrado” a qualquer lugar, depois de uma profunda reflexão, decidi apresentar a minha demissão nesta data. Servir o partido, neste momento, significa abrir a oportunidade para uma discussão interna sobre os caminhos futuros da Iniciativa Liberal, a visão estratégica mais adequada para o novo cenário político e uma nova liderança.

Agradeço profundamente às Comissões Executivas que liderei, a todos os que me acompanharam, à Iniciativa Liberal e a todos os portugueses que confiaram em nós. Foi uma honra servir a Iniciativa Liberal e, com isso, Portugal.

Pela minha parte, continuarei “a andar por aqui”. Assumirei o mandato de deputado na Assembleia da República e contribuirei como membro de base da Iniciativa Liberal em todos os combates onde possa ser útil ao partido e ao país.

Em poucos anos, já marcámos profundamente a política portuguesa. Mas estou certo que para Portugal e para a Iniciativa Liberal o melhor ainda está para vir.

Viva a Iniciativa Liberal, viva Portugal!

 

Notícia atualizada às 19h15 com a transcrição do email e às 19h40 com declarações de Bernardo Blanco

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Milhares manifestam-se contra adoção do euro na Bulgária. Presidente adere aos protestos

O Governo búlgaro espera receber na próxima semana um relatório extraordinário de convergência da Comissão Europeia, que deverá dar a aprovação final para a adoção do euro em 1 de janeiro de 2026.

Milhares de pessoas manifestaram-se neste sábado em Sófia e mais de uma centena de cidades da Bulgária contra a adoção do euro prevista para 1 de janeiro de 2026. Os protestos foram convocados pelo partido ultranacionalista Ressurreição, terceira maior força política do país.

A principal manifestação teve lugar em frente à sede do Banco Nacional da Bulgária, sob o lema “Insistimos no nosso lev [a moeda búlgara], insistimos no nosso referendo”, uma palavra de ordem que resume a oposição deste partido – com 33 dos 240 lugares no parlamento – ao abandono da moeda nacional.

Os protestos, que também estavam previstos em frente das embaixadas búlgaras em países da UE, decorreram sem incidentes.

Os organizadores criticam o Governo por querer introduzir o euro sem consultar os cidadãos e consideram a moeda da União Europeia uma ameaça à soberania económica, além de recearem o aumento dos preços, que poderá afetar o país, o mais pobre da União, com 30% da sua população em risco de pobreza ou exclusão social.

“O lev não é apenas uma moeda. É um símbolo da nossa soberania, da nossa independência e do direito de decidir o nosso próprio futuro”, disse um manifestante à rádio nacional BNR.

Outro manifestante, na cidade costeira de Varna, contou à BNR a sua experiência em Itália durante a adoção do euro em 2001: “Os preços subiram imediatamente, tudo ficou mais caro e muitos restaurantes fecharam.

O Presidente búlgaro, Rumen Radev, também se associou ao protesto e exigiu que a voz do povo fosse ouvida.

“Quero que as pessoas sejam ouvidas, porque enfrentam preços que o Estado não consegue controlar. Ainda há poucos dias, os reguladores reconheceram que não dispõem de pessoal nem de capacidade financeira para levar a cabo ações em grande escala contra o aumento descontrolado dos preços”, disse aos jornalistas.

Radev propôs, em 9 de maio, a realização de um referendo para decidir se a Bulgária deveria aderir à zona euro.

No entanto, o presidente do parlamento recusou-se a apresentar a iniciativa aos deputados, alegando que a mesma é contrária ao tratado de adesão da Bulgária à UE, em vigor desde 2007.

A legalidade do referendo está agora a ser analisada pelo Tribunal Constitucional, cuja decisão é esperada nos próximos dias.

O Governo búlgaro espera receber na próxima semana um relatório extraordinário de convergência da Comissão Europeia, que deverá dar a aprovação final para a adoção do euro em 1 de janeiro de 2026.

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UE “lamenta profundamente” tarifas de Trump sobre o aço

  • Lusa
  • 31 Maio 2025

Novas taxas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos sobre a importação de aço e alumínio "prejudicam os esforços em curso para chegar a uma solução negociada", nota a UE.

A União Europeia (UE) “lamenta profundamente” as novas taxas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a importação de aço e alumínio, que “prejudicam os esforços em curso para chegar a uma solução negociada”.

“Se não for encontrada nenhuma solução mutuamente aceitável”, as “contramedidas” europeias “entrarão automaticamente em vigor em 14 de julho, ou mesmo antes, se as circunstâncias o exigirem”, disse um porta-voz da UE neste sábado, citado pela agência France-Presse (AFP), sublinhando que o bloco comunitário estava “pronto” para retaliar.

O anúncio de Donald Trump “adiciona ainda mais incerteza à economia global e aumenta os custos para os consumidores e empresas de ambos os lados do Atlântico”, criticou a Comissão Europeia.

O Presidente norte-americano anunciou na sexta-feira que a sobretaxa sobre o aço e o alumínio aumentaria para 50% na próxima quarta-feira, uma nova escalada na sua ofensiva protecionista.

Desde o seu regresso à Casa Branca, Donald Trump fez das tarifas um pilar central da sua política, e após um período de tensão, a UE esperava um “novo impulso” nas negociações após uma conversa telefónica entre Donald Trump e a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, há uma semana.

O Comissário Europeu para o Comércio, Maros Sefcovic, e o seu homólogo norte-americano, Howard Lutnick, falaram várias vezes nos últimos dias.

Novas discussões poderão ocorrer na terça ou na quarta-feira, à margem de uma reunião ministerial em Paris da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Nos últimos meses, a UE já foi atingida três vezes por tarifas impostas pelo Governo norte-americano: 25% sobre o aço e o alumínio, anunciadas em meados de março, 25% sobre os automóveis e, em abril, 20% sobre todos os outros produtos europeus.

Esta última sobretaxa foi suspensa até 09 de julho pela administração Trump para permitir negociações, mas as tarifas de 10% ainda devem ser aplicadas à maioria dos produtos exportados para os Estados Unidos pelos 27 Estados-membros, a menos que os tribunais americanos bloqueiem definitivamente a sua passagem.

Dois tribunais inferiores decidiram esta semana que Donald Trump não tinha o direito de impor algumas destas tarifas, mas manter-se-ão em vigor até que o caso seja finalmente decidido.

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Aeroporto do Porto retoma a operação com normalidade

  • Lusa
  • 31 Maio 2025

A operação no Aeroporto do Porto já decorre "sem restrições", com condições meteorológicas favoráveis e "recuperação dos voos cancelados", informa fonte da ANA - Aeroportos de Portugal.

A operação aeroportuária no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, do Porto, já decorre “sem restrições”, com condições meteorológicas favoráveis e “recuperação dos voos cancelados”, disse, neste sábado, à Lusa, fonte da ANA – Aeroportos de Portugal.

As condições meteorológicas de nevoeiro e a indisponibilidade temporária do ILS (instrumento de apoio a aterragens) no controlo de tráfego aéreo causaram impacto nas aterragens do aeroporto Francisco Sá Carneiro, provocando desde sexta-feira cancelamentos de voos.

“A partir das 06:30, as condições meteorológicas melhoraram permitindo as aterragens”, refere a ANA, numa resposta escrita à Lusa, na sequência de um pedido de esclarecimentos.

No entanto, apesar de questionada, a empresa não precisa o número de voos ainda cancelados durante este sábado.

“Neste momento, a operação aeroportuária realiza-se sem restrições prevendo-se que assim continue ao longo do dia, com condições meteorológicas favoráveis e recuperação dos voos cancelados”, acrescenta.

O nevoeiro, aliado à inoperacionalidade temporária do sistema de aterragem por instrumentos (ILS), devido às obras em curso no Aeroporto do Porto, provocaram na sexta-feira o cancelamento de mais de duas dezenas de voos.

De acordo com a página na Internet da ANA — Aeroportos de Portugal, durante sábado estavam cancelados onze voos, a maior parte dos quais relativos a chegadas.

A mesma situação já se tinha verificado na segunda-feira, 26 de maio, dia em que a NAV Portugal adiantou à agência Lusa que o nevoeiro que se fez sentir nessa manhã na zona do Porto “teve algum impacto nas operações no Aeroporto Sá Carneiro, com registo de divergências nas primeiras duas horas de operação”.

“Importa sublinhar que o sistema de aterragem por instrumentos do Aeroporto do Porto se encontra temporariamente fora de serviço de forma programada devido às obras em curso naquela infraestrutura”, indicou então a empresa responsável pela gestão do tráfego aéreo.

Na segunda-feira, a NAV explicou que “a conjugação entre a indisponibilidade temporária do ILS e as condições de visibilidade reduzida explica as restrições verificadas” naquele dia, o que se voltou a verificar na sexta-feira.

A NAV disse ainda que a situação no Aeroporto do Porto “foi comunicada atempadamente a todos os operadores aéreos e enquadra-se no planeamento habitual para este tipo de intervenções”.

As obras estão previstas decorrerem até fevereiro de 2026.

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