Lusiaves “alimenta” Nazaré com fábrica de 20 milhões e 100 empregos

Com vendas de 800 milhões de euros e mais de 4.500 empregados, o grupo que lidera a produção avícola em Portugal prepara uma nova fábrica alimentar com 12 mil metros quadrados em Valado dos Frades.

O Grupo Lusiaves vai investir 20 milhões de euros para construir uma nova fábrica alimentar em Valado dos Frades, Nazaré. A nova unidade industrial com 12 mil metros quadrados vai criar mais de uma centena de postos de trabalho.

“O projeto inclui a aquisição de instalações com mais de 12 mil metros quadrados, que serão ampliadas e equipadas com tecnologia de última geração, prevendo-se a criação de mais de 100 postos de trabalho diretos”, afirma em comunicado.

Este investimento do grupo fundado pelo comendador Avelino Gaspar “reflete o crescimento sustentado” do negócio e a “visão estratégica de promover o desenvolvimento económico e social da região Centro, especialmente no interior e em áreas onde a criação de emprego e a fixação de pessoas são cruciais”.

O grupo que se assume como líder nacional na produção avícola detalha que a nova unidade, localizada num terreno com mais de 30 mil metros quadrados, “beneficia de uma localização estratégica na Zona Oeste, com fácil acesso às autoestradas e proximidade às unidades existentes do Grupo”.

Fundado em 1986, o Grupo Lusiaves emprega mais de 4.500 colaboradores e apresenta um volume de negócios consolidado superior a 800 milhões de euros. Com uma estrutura acionista 100% familiar, o grupo atua em áreas como energias renováveis, agricultura, medicamentos para nutrição animal e valorização de subprodutos.

Com operações de Norte a Sul do país e presença internacional em quatro continentes, adquiriu recentemente um novo centro de distribuição em Paris e uma participação na Scandi Standard, que “tornaram o grupo o maior acionista do líder escandinavo no setor avícola, presente na Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Irlanda e Lituânia”.

Já em setembro deste ano tinha inaugurado um novo centro de incubação de ovos no Pombal, que representou um investimento de 66 milhões de euros. Segundo anunciou na altura, tem uma capacidade de produção anual de mais de 62 milhões de pintos, elevando a capacidade de produção anual global do grupo para mais de 182 milhões de pintos.

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TikTok está a aprender com eleições e garante estar “mais equipado” para evitar riscos

Responsáveis da rede social vieram a Portugal explicar que pretendem fazer mais parcerias como a do 'Polígrafo', dois dias após Bruxelas abrir uma investigação relacionada com as eleições romenas.

Dois dias após a Comissão Europeia abrir uma investigação ao Tik Tok por alegadas interferências nas eleições da Roménia, o responsável da rede social com a pasta das relações com setor público veio a Portugal garantir que a empresa está a investir na segurança, a controlar as contas dos candidatos e a aprender com cada ida às urnas.

A tecnológica de origem chinesa admitiu que está consciente de que os utilizadores são mais influenciáveis a determinados conteúdos durante um processo eleitoral, portanto recorre a um sistema em que, nesses períodos, torna mais difícil o candidato aparecer no feed – a menos que se procure especificamente por aquele político no motor de busca do Tik Tok.

“Estamos mais bem equipados, aprendemos enquanto empresa, mas não é um trabalho acabado. Temos estado a trabalhar com fact checkers [verificadores], políticos… Ninguém consegue vencer esse jogo sozinho”, afirmou Enrico Bellini, responsável do Tik Tok pelas relações governamentais no sul da Europa, num encontro com jornalistas portugueses, em Lisboa.

O objetivo é expandir o número de parcerias em Portugal, onde tem 3,6 milhões de utilizadores, como a que têm desde novembro com o jornal Polígrafo. Mas também noutras vertentes. “É importante manter boas relações com as instituições em vários tópicos, além da desinformação”, argumentou o responsável, em declarações à imprensa.

Esta terça-feira a Comissão Europeu abriu um processo formal contra o TikTok por suspeitas de falhas na análise e mitigação de riscos associados à integridade eleitoral durante as presidenciais da Roménia, a 24 de novembro. Bruxelas está a investigar se a rede social interferiu mesmo no processo eleitoral da Roménia ao permitir a publicação e propagação de vídeos que podem significar uma ameaça para a livre escolha do eleitorado.

Questionado sobre esta investigação, o Tik Tok respondeu que tem políticas de integridade e autenticidade e, desde setembro, impediu quase 45 milhões de likes (‘gostos’) falsos e mais de 27 milhões de pedidos de seguidores falsas e bloqueou perto de 400 mil contas de spam da criação na Roménia, além de eliminar 1.100 contas que se faziam passar por candidatos presidenciais.

Em relação às eleições europeias, que ocorreram de 6 a 9 de junho, Enrico Bellini reconheceu que foi um “projeto complicado”, uma vez que a comunidade tem 27 países, com línguas diferentes, mas tinha uma task force com “milhares de pessoas”. “Estávamos preparados”, referiu o executivo do Tik Tok.

nos Estados Unidos, onde o TikTok está em batalha judicial para evitar uma suspensão da operação no país, o porta-voz disse apenas que o “o caso está aberto e não vamos especular”. Em causa está uma lei, aprovada em abril e em avaliação do Supremo Tribunal, que pretende prevenir riscos de espionagem e manipulação dos utilizadores da rede social por parte de autoridades chinesas.

E se o mesmo acontecer na UE? “É o início deste mandato da Comissão. Na última legislatura, o comissário Thierry Breton disse que tem uma abordagem diferente na Europa e se as regras forem cumpridas não haveria problemas”, respondeu.

É nesse sentido que o Tik Tok está a trabalhar com os especialistas em cibersegurança do grupo internacional NCC com quem tem um acordo a longo prazo (10 anos), o ‘Projeto Clover’, que representa um investimento de 12 mil milhões de euros na segurança de dados europeus. O diretor global de privacidade da NCC, Stephen Baily, explicou aos meios de comunicação social que a empresa (third party) está a fazer uma radiografia aos dados que são recolhidos pelas aplicações e a migração da informação para centros de dados europeus, na Noruega e na Irlanda. Por exemplo, dados como email e número de telemóvel são considerados “restritos”.

Apesar de existirem ferramentas, do ponto de vista tecnológico, para detetar riscos, ambos reconhecem que é “complexo”, porque é necessário saber separar o que é política pura e dura – o que determinada figura pública diria normalmente numa intervenção parlamentar – ou tentativa de propaganda utilizando indevidamente as redes sociais.

O Projeto Clover estende-se ao longo de uma década devido à complexidade em termos de arquitetura de dados, à necessidade de recursos e ao facto de o Tik Tok querer mostrar que se envolve em iniciativas de longo prazo e tem interesse no “crescimento contínuo e diálogo” em todos os mercados onde está presente, inclusive Portugal.

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TikTok conta com 3,6 milhões de utilizadores ativos em Portugal

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

"Acho que é uma boa penetração" diz Enrico Bellini, head of government relations do TikTok para o Sul da Europa, sobre os 3,6 milhões de utilizadores ativos mensais na plataforma em Portugal.

O TikTok conta atualmente com 3,6 milhões de utilizadores ativos em Portugal, segundo Enrico Bellini, responsável das relações governamentais da rede social para o Sul da Europa.

Num encontro com jornalistas em Lisboa, o head of government relations da plataforma de partilha de vídeos curtos avançou que “há 3,6 milhões de utilizadores ativos mensais em Portugal do TikTok”. “Acho que é uma boa penetração“, acrescentou Enrico Bellini.

Os dados constam do último relatório do regulamento dos serviços digitais (DSA – Digital Services Act) de outubro.

Em 25 de novembro, o TikTok anunciou uma parceria com o português Polígrafo para lançar uma campanha de literacia mediática em Portugal com o objetivo de combater a desinformação, “capacitando os utilizadores” da rede social de competências neste âmbito.

Esta iniciativa de literacia mediática “visa capacitar os utilizadores a tomarem decisões bem informadas sobre o conteúdo que encontram”.

Esta campanha “inclui várias funcionalidades interativas e recursos dentro da plataforma, especificamente desenhados para promover o consumo de informações precisas e incentivar uma abordagem crítica na avaliação de conteúdos”, referiu na altura a rede social.

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EDP baixa preço do carregamento de elétricos na rede pública em 5% a partir de janeiro

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Anúncio da elétrica surge após ERSE ter aprovado a redução das tarifas aplicadas aos comercializadores de eletricidade para mobilidade elétrica e aos operadores e detentores de pontos de carregamento.

A EDP Comercial vai reduzir os preços da energia para carregamento de veículos elétricos na rede pública, em média em 5%, a partir de 1 de janeiro, devido à evolução favorável dos mercados, anunciou a empresa esta sexta-feira em comunicado.

A EDP atua no mercado da mobilidade elétrica como comercializadora de energia na rede pública, operadora de pontos de carregamento público e fornecedora de soluções para o carregamento privado, tanto doméstico quanto empresarial, contando atualmente com mais de 90.000 utilizadores do seu cartão para carregamento na via pública ativos.

Segundo a mesma nota, a empresa tem contratados e/ou em operação no país mais de 3.400 pontos de carregamento elétrico, dos quais 83 nas principais autoestradas.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) reduziu as tarifas aplicadas aos comercializadores de eletricidade para mobilidade elétrica e aos operadores de pontos de carregamento em 37,1%, tendo os detentores de pontos de carregamento uma redução de 61,7%, a partir de 1 de janeiro.

De acordo com a decisão comunicada na segunda-feira, no próximo ano, a tarifa da Entidade Gestora da rede de Mobilidade Elétrica a suportar tanto por comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica como por operadores de pontos de carregamento, por cada carregamento efetuado na rede nacional de carregamento, será de 0,1572 euros, quando, em 2024, o valor era de 0,2499 euros.

Já no caso dos detentores de pontos de Carregamento, “aos quais é aplicada atualmente uma tarifa diária de 0,0423 euros, diminuirá para 0,0162 euros“.

De acordo com a ERSE, estas reduções significativas devem-se, sobretudo, “ao aumento do número de carregamentos previstos para 2025” e a uma evolução controlada dos custos da entidade gestora.

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Publicidade online a brinquedos desrespeita colocação obrigatória da marcação “CE”

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

A Direção-Geral do Consumidor diz estar atenta "à elevada taxa de incumprimento registada", garantindo que "manterá a monitorização e fiscalização da publicidade a brinquedos" em 2025.

A Direção-Geral do Consumidor (DGC) indicou esta sexta-feira que a totalidade das quase 300 mensagens publicitárias online sobre brinquedos analisadas numa ação de fiscalização recente do organismo desrespeitava a legislação, não incluindo a marcação “CE”.

Em comunicado, a DGC precisa ter realizado a ação de fiscalização dirigida à publicidade a brinquedos no meio digital entre 3 e 11 deste mês e analisado “297 mensagens publicitárias, presentes em 18 sites ou páginas do Instagram, de um total de 9 operadores económicos”.

“Os resultados revelaram uma taxa de incumprimento de 100% relativamente à obrigação de apresentar na publicidade a aposição da marcação ‘CE'”, como determina a legislação, adianta.

A publicidade incluía dados como o nome, preço, características do produto, idade mínima recomendada e garantia do fabricante, “mas nenhuma loja online fiscalizada apresentava a aposição da marcação obrigatória ‘CE’ junto dos brinquedos publicitados, não estando conforme a legislação aplicável”.

A DGC reforça o apelo às empresas para “cumprirem integralmente as regras de publicidade a brinquedos, destacando que a marcação ‘CE’ é fundamental para garantir a conformidade dos produtos com os requisitos de segurança“, recomendando aos consumidores “atenção redobrada na escolha dos brinquedos, verificando sempre se está presente a marcação ‘CE’, bem como se o brinquedo é adequado à idade e ao nível de destreza da criança, se tem rótulos e instruções em português e se existem peças facilmente destacáveis”.

O organismo assinala estar atento “à elevada taxa de incumprimento registada“, garantindo que “manterá a monitorização e fiscalização da publicidade a brinquedos em 2025, reiterando o seu compromisso com a segurança dos consumidores e o cumprimento das normas legais”.

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Garrigues assessora a DHL na parceria com os CTT

A equipa da Garrigues foi coordenada pelos sócios Marta Graça Rodrigues (Portugal) e Carlos Lasa (Espanha).

A Garrigues assessorou a Deutsche Post International BV (“DHL”) no processo de criação de uma Joint Venture com os CTT – Correios de Portugal, S.A. que prevê a criação de joint ventures especializadas em comércio eletrónico e entrega de encomendas em Espanha e Portugal.

Conforme divulgado ao mercado, os CTT Expresso passarão a ser o processador e distribuidor conjunto dos volumes de encomendas da subsidiária DHL eCommerce em Portugal, que em conjunto têm uma capacidade diária superior a 1 milhão de envios e out-of-home services na Península Ibérica. Em Espanha, a DHL eCommerce centrar-se-á nas operações business-to-business, enquanto a CTT Expresso se dedicará aos serviços business-to-consumer.

A transação avalia os CTT Expresso num Enterprise Value de 482 milhões de euros, a DHL Parcel Iberia num Enterprise Value de 106 milhões de euros e a DHL Parcel Portugal (que será detida pela CTT Expresso) num Entreprise Value de 12 milhões de euros. Ambas as partes têm a opção de aumentar no futuro as suas participações mútuas nas respetivas empresas de 25% para 49%.

O negócio está sujeito a autorização por parte das autoridades da concorrência.

A equipa da Garrigues foi coordenada pelos sócios Marta Graça Rodrigues (Portugal) e Carlos Lasa (Espanha) e contou ainda com o sócio Javier Romero, a associada principal Mariana Faria Santos e as associadas principais Maité Aizpiri e Josebe Zarauz.

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Passes nos transportes do litoral alentejano reduzidos para 20 euros em 2025

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Segundo a CIMAL, esta redução permite “uma poupança de 240 euros anuais” aos utilizadores das carreiras rodoviárias neste território, “bem como nas ligações em autocarro para Setúbal e Lisboa”.

As viagens entre os cinco concelhos do litoral alentejano e para Setúbal e Lisboa vão passar a custar 20 euros, a partir de 2025, com a redução para metade do preço máximo dos passes, foi revelado esta sexta-feira.

Em comunicado, a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) explicou que “o custo da vinheta mensal que permite circular nos cincos concelhos do litoral alentejano e viajar até Setúbal e Lisboa vai baixar de 40 para 20 euros” a partir de janeiro de 2025.

A decisão foi aprovada por unanimidade pelos presidentes de câmara dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, no distrito de Setúbal, e Odemira, no de Beja.

Segundo a CIMAL, esta redução permite “uma poupança de 240 euros anuais” aos utilizadores das carreiras rodoviárias neste território, “bem como nas ligações em autocarro para Setúbal e Lisboa”.

A diminuição de 50% nos passes “será automática” para os passageiros que já utilizem o passe no valor de 40 euros, não sendo necessário realizar “qualquer outro procedimento”.

Já “os utilizadores do passe que não tenham aderido ainda à redução tarifária poderão fazê-lo preenchendo o formulário disponível na página www.cimal.pt“, explicou este organismo que, em 2019, assumiu a competência da Autoridade de Transportes do Alentejo Litoral.

“Esta decisão da CIMAL vem na sequência do investimento realizado nos transportes coletivos da região, iniciado com a fixação do preço máximo dos passes em 40 euros, quando esse valor ainda não era obrigatório, tal como sucedeu com a gratuitidade do transporte para estudantes”, lê-se no comunicado.

O presidente da CIMAL, Vítor Proença, citado no comunicado, disse que “a disponibilização de transporte público rodoviário” às populações da região, “a preços cada vez mais acessíveis, deverá continuar a fazer parte da aposta” da comunidade.

O objetivo passa por “proporcionar às pessoas um modo eficaz, confortável e económico de se deslocarem nos cinco concelhos que integram” a CIMAL, acrescentou o também presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal.

De acordo com o autarca, “o próximo passo deverá ser o recurso a novas tecnologias para facultar informação em tempo real aos utentes dos Transportes do Alentejo Litoral“, bem como a melhoria do “sistema tarifário”.

A CIMAL disponibiliza igualmente, desde 2023, transporte gratuito para as praias dos cinco concelhos, nos meses de julho e agosto.

Este transporte passou, este ano, a ser diário, ligando as sedes de concelho e outras freguesias a 12 praias da região.

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Tecnológica Easyvista conclui compra do grupo alemão OTRS

A empresa de software, que opera em Portugal e trabalha com multinacionais como Galp, adquiriu 90% da gestora de serviços de tecnologias da informação. O plano é deter as restantes ações.

A empresa de software Easyvista, que opera em Portugal, concluiu esta sexta-feira o processo de aquisição do grupo OTRS, cuja sede é na Alemanha e está cotado na bolsa de Frankfurt. A transação, que envolve uma participação maioritária, permitirá à tecnológica ultrapassar os 70 milhões de euros em vendas até ao final do ano.

O valor do negócio não foi divulgado, mas sabe-se que a Easyvista adquiriu uma posição de 90% na OTRS, que é uma fornecedora internacional de ITSM (gestão de serviços de tecnologias da informação). O plano é deter as restantes ações da OTRS através de uma oferta pública de aquisição voluntária combinada com uma exclusão da bolsa, bem como realizar um procedimento de squeeze-out (venda compulsória de títulos de acionistas minoritários).

O intuito da Easyvista com esta operação também é expandir no mercado europeu, nomeadamente na maior economia da Europa. Isto porque, só no ano passado, a OTRS teve receitas de mais de 12 milhões de euros no acumulado dos 56 países onde opera, embora mais de metade (55%) do montante venha da Alemanha. Entre os cerca de 850 clientes, estão nomes como Airbus e Porsche.

O CEO da Easyvista destacou o “curto período” em que a aquisição ficou fechada e caracterizou-a como “testemunho da visão partilhada e da confiança dos acionistas da OTRS nas ambições da Easyvista”. “Esta aquisição não só acelera o nosso crescimento internacional, como também fortalece a nossa plataforma de serviços de IT e a nossa oferta de segurança de IT, solidificando ainda mais a nossa posição como um ator global líder”, afirmou Patrice Barbedette, em comunicado.

Segundo o cofundador e CEO do grupo OTRS, André Mindermann, o facto de a empresa estar a unir forças com a Easyvista criar “a plataforma de soluções de IT líder na Europa” para resolver “necessidades de IT” críticas para as organizações.

Desde que a Eurazeo se tornou acionista maioritária da Easyvista, a empresa triplicou as receitas recorrentes e reforçou a plataforma tecnológica de serviços digitais para multinacionais como Galp em Portugal ou Goldman Sachs, Aéroports de Paris, Vinci, entre outras.

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Avaliação bancária das casas sobe 13,7% em novembro

Valor mediano de avaliação bancária na habitação fixou-se em 1.740 euros por metro quadrado. Número de avaliações subiu 27,1% face ao mesmo mês do ano passado.

O valor mediano de avaliação bancária na habitação subiu 13,7% em novembro face a igual período do ano passado, fixando-se em 1.740 euros por metro quadrado (euros/m2), de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta evolução representa uma taxa de variação acima dos 12% registados em outubro, traduzindo-se em mais 19 euros do que nesse mês.

Os dados revelam também uma maior atividade na concessão de crédito, uma vez que foram realizadas 37.181 avaliações, mais 27,1% que no período homólogo. Em comparação com o período anterior, realizaram-se mais 2.276 avaliações bancárias, o que corresponde a um acréscimo de 6,5%.

Fonte: INE

Por tipologia, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.944 euros/m2, 14,6% superior a novembro de 2023, tendo os valores mais elevados sido registados na Grande Lisboa (2.569 euros/m2) e no Algarve (2.289 euros/m2), enquanto o Alentejo apresentou o valor mais baixo (1.276 euros/m2). A Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (27,1%), não se tendo verificado qualquer descida.

Comparativamente com o mês de outubro, o valor de avaliação subiu 1,3%, registando a Região Autónoma da Madeira a maior subida (3,8%), tendo-se verificado uma única descida, no Algarve (-0,1%).

No que toca às moradias, o valor mediano da avaliação bancária ascendeu a 1.320 euros/m2, o que representa uma subida de 10,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. De acordo com o INE, os valores mais elevados observaram-se na Grande Lisboa (2.466 euros/m2) e no Algarve (2.423 euros/m2), registando o Centro e o Alentejo os valores mais baixos (1.015 euros/m2 e 1.019 euros/m2, respetivamente).

Já o Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (17,3%), não se tendo registado qualquer descida.

De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral e apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país em 47,1%, 32,9%, 17,2%, 12,9% e 3,4%, respetivamente.

Por outro lado, Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela e Alto Alentejo foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-49,4%, -49,3% e -48,6%, respetivamente).

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Receita com impostos ambientais cresceu à boleia do ISP em 2023

A receita com as licenças de emissão de gases com efeito de estufa foi, em 2023, a terceira mais elevada no total dos impostos com relevância ambiental.

A receita dos impostos ambientais ascendeu a 5,4 mil milhões de euros, aumentando 15,7% em 2023 relativamente ao ano anterior, indica o Instituto Nacional de Estatística.

O aumento justifica-se, sobretudo, pelo “crescimento da receita do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), em consequência do aumento do consumo de combustíveis e da reversão da política de mitigação do aumento dos preços dos combustíveis”, explica o INE.

O início do descongelamento gradual do valor da taxa de carbono, iniciado em maio de 2023, contribuiu também para potenciar o aumento da receita do ISP. O consumo de gasóleo, no ano passado, regressou aos valores pré-pandemia e o consumo de gasolina atingiu valores que não se registavam desde 2011.

O imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos manteve desta forma a importância relativa no total dos impostos com relevância ambiental, fixando-se em 60,2%. Ainda assim, o valor colhido com este imposto não excedeu a quantia angariada em 2021.

Esta informação é divulgada no âmbito da publicação do boletim Estatísticas do Ambiente – 2023, lançado esta sexta-feira pelo gabinete de estatística.

Já no caso do imposto sobre veículos, do imposto único de circulação e das licenças de emissão de gases com efeito de estufa, em 2023 foram obtidas receitas superiores em comparação com 2022 e 2021. A receita com as licenças de emissão de gases com efeito de estufa foi, em 2023, a terceira mais elevada no total dos impostos com relevância ambiental (673,2 milhões de euros).

Olhando ao conjunto de impostos sobre a aquisição e utilização de veículos automóveis, que engloba o imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos, imposto sobre veículos e imposto único de circulação, estes pesam 84,5% da receita total dos impostos com relevância ambiental, valor inferior aos 86,2% registados em 2022.

Já a análise por tipo de contribuinte, que refere a dados de 2022, indica que 43% das receitas com estes impostos teve origem nas famílias e 55,1% nos diversos ramos de atividade económica. O aumento das receitas relativas às licenças de emissão de gases com efeito de estufa, que são pagas exclusivamente pelas empresas, tem levado a uma perda do peso por parte das famílias na receita de impostos ambientais. A maior parte dos impostos com relevância ambiental pagos pelo setor produtivo (excluindo as Famílias) estão concentrados na categoria impostos sobre a energia (74,9%).

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Metro de Lisboa com horário reduzido no Natal

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Metropolitano de Lisboa encerrará o serviço de exploração às 22:00 de dia 24 de dezembro e recomeçará a exploração às 08:00 de dia 25 de dezembro.

O Metropolitano de Lisboa vai encerrar mais cedo na noite de 24 de dezembro e abrir mais tarde no dia de Natal, tendo em conta a diminuição da procura por aquele serviço de transporte nestes dias festivos, anunciou esta sexta-feira a empresa.

“Face à acentuada redução da procura habitualmente verificada na noite de Natal e no dia de Natal, o Metropolitano de Lisboa encerrará o serviço de exploração às 22:00 de dia 24 de dezembro e recomeçará a exploração às 08:00 de dia 25 de dezembro“, informa uma nota de imprensa divulgada esta sexta-feira.

O horário de funcionamento do Metropolitano nos dias normais é entre as 06:30 e as 01:00 nas quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

A mesma nota esclarece ainda que vão estar encerrados no dia 24 os serviços de atendimento ao cliente, como o posto de cobrança de coimas, o centro de atendimento e os espaços do cliente das estações do Campo Grande e do Marquês de Pombal, bem como os postos de cartões urgentes.

Os postos de venda vão estar também fechados, à exceção dos das estações do Colégio Militar/Luz, Marquês de Pombal II, Cais do Sodré e do Oriente.

“Os pedidos de cartão urgente realizados no dia 23 só poderão ser levantados no dia 26“, informa ainda o Metro.

O serviço online de adesão ao cartão navegante personalizado vai estar a funcionar, mas os cartões só poderão ser entregues no dia 26.

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Afinal, o que se passa com o luxo?<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Dezembro 2024

Há nuvens negras a pairar sobre a indústria do luxo. Será apenas um reajuste, depois do boom consumista chinês pós-Covid? Ou aproximam-se tempos complicados? Fomos ouvir o que os players têm a dizer.

Este artigo integra a 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI.Há nuvens negras a pairar sobre a indústria do luxo. Desde o início da pandemia, o mercado tem enfrentado flutuações nas vendas, alterações de comportamentos, preferências de consumo imprevisíveis, contextos de incerteza permanente. Durante a última década, o setor do luxo registou o que parecia ser uma tendência de crescimento ilimitada, com as marcas dos grandes grupos (como Kering, LVMH ou Richemont, Hermès ou Chanel) a subirem os preços e os consumidores a pagarem sem questionar. Pelo meio chegou a Covid-19 e, com ela, toda a economia mundial se ressentiu, espalhando ondas de choque pela indústria do luxo. Com os confinamentos, deu-se a queda acentuada no movimento nas lojas físicas e o valor do mercado encolheu

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