Governo autoriza empresas públicas a aumentar massa salarial até 4,7% em 2025

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2025

O aumento salarial por trabalhador deve ter por referência uma atualização de 56,58 euros para quem tem uma remuneração base bruta até 2.631,62 euros.

O Governo autorizou as empresas do setor público empresarial a aumentarem a massa salarial global até 4,7% em 2025, tendo o acréscimo salarial por trabalhador por referência os valores acordados para a função pública, segundo um despacho.

O aumento da massa salarial global até 4,7% “tem em conta todos os efeitos e componentes remuneratórias, incluindo, designadamente, as atualizações salariais, progressões e promoções”, lê-se no diploma com as orientações sobre a política salarial a adotar no setor empresarial do Estado (SEE) publicado em Diário da República.

O despacho assinado pelo secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João da Silva Lopes, determina que o aumento salarial por trabalhador deve ter por referência uma atualização de 56,58 euros para quem tem uma remuneração base bruta até 2.631,62 euros e uma atualização de 2,15% para remunerações base brutas acima daquele valor.

Para o aumento da massa salarial global previsto não contam efeitos resultantes do aumento líquido do número de trabalhadores da empresa que, refere o diploma, “carecem de autorização, caso a caso, em sede de Planos de Atividades e Orçamento”.

O despacho relativo ao SEE refere ser igualmente aplicável aos trabalhadores das empresas do setor público (que não sejam abrangidos por instrumento de regulamentação coletiva de trabalho em vigor) o modelo de atualização das ajudas de custo preconizado para a função pública, com as necessárias adaptações.

A orientação de atualização das remunerações no SEE segue o acordado entre o Governo e os sindicatos relativamente à função pública e que foram vertidas no Acordo Tripartido Sobre Valorização Salarial e Crescimento Económico 2025-2028.

 

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BPI já cumpre requisitos de MREL exigidos pelo Banco de Portugal

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2025

Banco afirma que já cumpria em 31 de dezembro de 2024 "os requisitos de MREL estabelecidos, tanto em percentagem do RWA, como em percentagem do LRE”.

O BPI foi notificado pelo Banco de Portugal do seu requisito mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis (MREL), sendo que o banco já o cumpria no final do ano passado, adiantou, num comunicado ao mercado.

Na nota, divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BPI disse que “foi notificado pelo Banco de Portugal do seu requisito mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis (requisito de MREL), tal como determinado pelo Conselho Único de Resolução (CUR), que substitui o requisito anteriormente aplicável e objeto de divulgação pública a 24 de abril de 2024”.

De acordo com a instituição, o BPI deve cumprir, “em base consolidada, a partir da data da notificação, um montante mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis correspondente a 21,42% do total dos ativos ponderados pelo risco (RWA sigla inglesa), que acrescido do atual requisito combinado de reserva de fundos próprios (CBR sigla inglesa) resulta num requisito de 25,20%”.

Segundo o comunicado, “em comparação com os requisitos mínimos em vigor no final de 2024, verifica-se um aumento de 2,2 p.p. [pontos percentuais] pela inclusão do Market Confidence Charge (MCC), na sequência da alteração à regulamentação do MREL que passou a prever esse requisito para as Outras Instituições de Importância Sistémica (O-SII sigla inglesa)”.

De acordo com o BPI, “o montante mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis em percentagem da exposição total do rácio de alavancagem (LRE sigla inglesa) manteve-se em 5,91%”.

“Em 31 de dezembro de 2024, o BPI já cumpria os requisitos de MREL estabelecidos, tanto em percentagem do RWA, como em percentagem do LRE”, assegurou. “Adicionalmente, no plano de financiamento de longo prazo, o BPI continua a cumprir confortavelmente os requisitos de MREL no futuro”, assegurou.

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Quase 500 despedimentos coletivos em 2024, valor mais elevado desde 2020

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2025

Lisboa e Vale do Tejo foi, à semelhança dos últimos anos, a região onde se registou o maior número de despedimentos comunicados, totalizando os 259.

As empresas comunicaram 497 despedimentos coletivos em 2024, o que representa um aumento de 15,3% (mais 66) face a 2023, superando os números nos três anos anteriores, segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

Em 2024, houve 497 despedimentos coletivos, isto é, o valor mais elevado desde 2020, quando foram comunicados 698 processos ao Ministério do Trabalho. Dos quase 500 despedimentos coletivos comunicados pelas empresas no ano passado, 171 foram de microempresas, 220 de pequenas empresas, 58 de médias empresas e 48 de grandes empresas.

Em todo o ano passado, o número de trabalhadores a despedir totalizou 6.085, uma subida de quase 60% (mais 2.266 trabalhadores) face ao período homólogo. Destes cerca de seis mil trabalhadores, 5.758 foram efetivamente despedidos, segundo dados da DGERT.

O número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos está a aumentar desde 2022 e é o valor mais elevado desde 2020, quando foram despedidos 7.513. Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo foi, à semelhança dos últimos anos, a região onde se registou o maior número de despedimentos comunicados, totalizando os 259, isto é, pouco mais de metade do total.

Segue-se a região Norte, com 148, o Centro com 73, o Algarve com nove e o Alentejo com oito.

Já por setores de atividade, e no que diz respeito a dezembro, cerca de um quarto (26%) dos despedimentos comunicados foram nas indústrias transformadoras, seguido pelas “atividades administrativas e dos serviços de apoio” e do “comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos” (ambos com 13%).

Este mês, a coordenadora do Bloco de Esquerda apresentou um “pacote de medidas de emergência” para combater a “vaga silenciosa de despedimentos coletivos” no país e que inclui a reversão de algumas medidas impostas pela troika.

No final de outubro, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social já tinha apontado que o aumento do número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos é preocupante e assegurou que o Governo estava a “acompanhar” a situação.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 17 milhões de euros

  • ECO
  • 28 Janeiro 2025

O prémio desta terça-feira ronda os 17 milhões de euros, depois de ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Esta terça-feira decorreu mais um sorteio do Euromilhões, com um primeiro prémio no valor de 17 milhões de euros. O valor do jackpot desceu depois de ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 28 de janeiro:

Números: 9, 37, 41, 42 e 49

Estrelas: 1 e 9

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Meloni anuncia que está a ser investigada por repatriar líbio procurado pelo TPI

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2025

A chefe do executivo italiano revelou que a investigação incide sobre uma suposta ajuda a Ossama Anjiem, também conhecido como Ossama al-Masri, procurado pelo TPI.

A Procuradoria-Geral da República de Itália abriu uma investigação à primeira-ministra italiana e a dois ministros do executivo pelo repatriamento de um “senhor da guerra” líbio procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), anunciou esta terça-feira a própria Giorgia Meloni.

Num vídeo divulgado nas redes sociais, a chefe do executivo italiano revelou que a investigação incide sobre uma suposta ajuda a Ossama Anjiem, também conhecido como Ossama al-Masri. Giorgia Meloni adiantou que os ministros da Justiça, Carlo Nordio, e do Interior, Matteo Piantedosi, bem como um chefe de gabinete dos serviços secretos, Alfredo Mantovano, também são alvos da investigação.

O Governo de Meloni (direita e extrema-direita) tem sido criticado pela oposição, grupos de direitos humanos e pelo próprio TPI por libertar Al-Masri por uma questão técnica três dias depois de o general líbio ter sido detido, a 19 de janeiro, na cidade de Turim (norte de Itália), ao abrigo de um mandado de captura emitido pela instância judicial internacional, com sede em Haia.

No passado dia 22 de janeiro, os deputados da oposição italiana e os grupos de defesa dos direitos humanos manifestaram indignação após Itália ter libertado Ossama al-Masri, caracterizado como um “senhor da guerra” líbio, com base num pormenor técnico aproveitado pelos advogados que permitiu a libertação e o repatriamento.

Al-Masri foi detido em Turim um dia depois de o TPI ter emitido um mandado de captura internacional sob as acusações de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade.

No mesmo dia da detenção, o ministro da Justiça italiano, Carlo Nordio, foi questionado no Senado (câmara alta do parlamento) sobre a libertação do líbio durante uma audiência previamente agendada, mas o governante não respondeu a vários pedidos de pormenores sobre a libertação e mesmo a solicitações para que reafirmasse o compromisso da Itália em defender a justiça internacional.

Al-Masri dirige a secção de Tripoli da Instituição de Reforma e Reabilitação, uma notória rede de centros de detenção gerida pela Força de Defesa Especial apoiada pelo governo. O mandado do TPI, datado de 18 de janeiro e referenciado nos documentos do tribunal italiano, acusa-o de crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos na prisão de Mitiga, na Líbia, a partir de 2011, puníveis com prisão perpétua.

O tribunal de recurso de Roma ordenou a 21 de janeiro a libertação e o regresso à Líbia de Al-Masri a bordo de um avião dos serviços secretos italianos, devido ao que o tribunal de recurso considerou ser um erro processual na sua detenção. Segundo o acórdão, Nordio deveria ter sido informado com antecedência da detenção, uma vez que o Ministério da Justiça é responsável por todas as relações com o Tribunal de Haia.

Al-Masri regressou a Tripoli e foi recebido no aeroporto de Mitiga por apoiantes que celebraram a sua libertação, segundo a imprensa local. Os vice-primeiros-ministros italianos Antonio Tajani e Matteo Salvini criticaram já a abertura da investigação a Meloni.

Tajani disse que parece existir “um rancor” por parte do sistema de justiça em Itália aos planos do governo de reformar o setor, enquanto Salvini disse que se trata de uma “vergonha”, destacando a necessidade de prosseguir com os planos de separar as carreiras de juízes e promotores, uma medida que os magistrados dizem que abre caminho para o controlo executivo sobre o judiciário.

“Estou do lado de Giorgia Meloni, Matteo Piantedosi, Carlo Nordio. Defendo a separação de poderes e condeno escolhas que soem como uma represália pela reforma da justiça”, escreveu Tajani, líder do partido de centro-direita pós-Berlusconi Forza Italia (FI) e também ministro dos Negócios Estrangeiros, na rede social X.

“Vergonha, vergonha, vergonha. O mesmo promotor que me acusou em Palermo [de sequestrar migrantes] está agora a tentar novamente em Roma com o governo de centro-direita. Reforma da justiça, imediatamente!”, concluiu Tajani.

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PS pede audição urgente de ministra do Trabalho sobre futuro da Segurança Social

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2025

O PS justifica o pedido de audição da ministra por “uma série de dúvidas” lançadas pelo Governo nos últimos dias sobre o futuro do Segurança Social que “causam alarmismo".

O PS pediu esta terça-feira uma audição urgente da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para clarificar as intenções do Governo relativamente às mudanças previstas no sistema de Segurança Social.

Num requerimento dirigido ao presidente da comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, Eurico Brilhante Dias, o Grupo Parlamentar do PS justifica o pedido de audição da ministra Maria do Rosário Palma Ramalho com o que diz ter sido “uma série de dúvidas” lançadas pelo Governo nos últimos dias sobre o futuro do Segurança Social que “causam alarmismo e lançam desconfiança sobre o sistema”.

Para o PS, o executivo “tem deixado mensagens pouco claras quanto ao que projeta fazer, mas suficientemente fortes para gerarem uma situação de alarme entre trabalhadores e pensionistas”.

Os socialistas recordam as posições da ministra do Trabalho sobre a possibilidade de se “avaliar o regime de reformas antecipadas, avançar com um estudo tendente à revisão atuarial da TSU, avaliar o sistema em conjunto com a Caixa Geral de Aposentações (…) ou estudar soluções de sistemas complementares, incluindo capitalização individual.

A bancada socialista lembra que o economista Jorge Bravo, escolhido para liderar o grupo de trabalho sobre a sustentabilidade da Segurança Social, “colaborou como perito na auditoria do Tribunal de Contas que lança um conjunto de dúvidas quanto à sustentabilidade da Segurança Social”.

O PS questiona o Governo sobre se pretende “abrir caminho a uma reforma da Segurança Social pouco esclarecida, ou até rumo à privatização do sistema” e acusa o executivo de opacidade sobre esta matéria no espaço público, que obriga a “respostas mais elucidativas quanto ao futuro deste que é um direito constitucionalmente protegido”.

Ontem, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, já tinha acusado o Governo de ter como “verdadeira agenda para as pensões” o corte de direitos adquiridos, recusando compactuar com a limitação às reformas antecipadas.

O pedido dos socialistas para ouvir Maria do Rosário Palma Ramalho no parlamento junta-se ao do Bloco Esquerda e do PCP, anunciados também esta tarde. A ministra do Trabalho assegurou esta terça que o Governo não vai tocar em “nenhum direito adquirido” quanto às reformas, remetendo para as conclusões do grupo de trabalho agora lançado qualquer eventual mudança nas reformas antecipadas.

Questionada por várias vezes se o Governo se prepara para colocar um travão às reformas antecipadas, como noticiou na segunda-feira o Correio da Manhã, a ministra começou por garantir que “não vai haver cortes, nem vai haver nenhum prejuízo dos direitos adquiridos dos pensionistas”.

Perante a insistência dos jornalistas se esse travão se pode vir a aplicar no futuro, Rosário Palma Ramalho respondeu: “Para o futuro, ver-se-á o que é que vai acontecer, mas tudo depende das conclusões do Grupo Trabalho”.

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EUA notificam ONU de retirada do Acordo de Paris

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2025

A saída do acordo climático de Paris entrará em vigor em 27 de janeiro de 2026.

Os Estados Unidos notificaram esta terça-feira a Organização das Nações Unidas (ONU) da sua retirada do acordo climático de Paris, anunciou o porta-voz do secretário-geral da Organização, especificando que a saída entrará em vigor em 27 de janeiro de 2026.

“Reafirmamos o nosso compromisso com o Acordo de Paris e o nosso apoio a todos os esforços eficazes para limitar o aumento da temperatura global a +1,5°C”, sublinhou o porta-voz, Stéphane Dujarric.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na semana passada, aquando da sua tomada de posse, a saída do país do acordo datado de 2015.

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Novobanco emite 500 milhões em obrigações cobertas a cinco anos

  • ECO
  • 28 Janeiro 2025

A operação realizada esta manhã contou com uma procura de 3,8 mil milhões de euros, superando assim em cerca de sete vezes a oferta.

O Novobanco realizou esta terça-feira uma emissão de obrigações cobertas no valor de 500 milhões de euros a cinco anos com maturidade a 4 de fevereiro de 2030. “Esta transação permite ao Banco diversificar e otimizar as suas fontes de financiamento”, destaca o banco liderado por Mark Bourke em comunicado.

As obrigações têm a classificação “soft bullet” e foram emitidas com uma taxa de cupão anual de 2,75%, equivalente à taxa de mid-swaps acrescido de 42 pontos base, refere o banco em comunicado, notando que “o rating esperado da emissão é de ‘Aaa’ pela Moody’s.”

O Novobanco revela ainda que esta operação contou com grande interesse por parte dos investidores. “O forte interesse ultrapassou os 3,8 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de sete vezes do montante subscrito”, referiu o banco.

Os títulos de dívida foram colocados maioritariamente entre instituições bancárias (50%) e gestores de ativos (42%), localizados na Península Ibéria (22%) e pelo grupo de países composto pela Alemanha, Áustria e Suíça (24%).

A liquidação da operação está prevista para 4 de fevereiro de 2025, coincidindo com a data de emissão das obrigações. Para a concretização desta emissão, o Novobanco contou com o apoio do Barclays, Commerzbank, Crédit Agricole CIB, ING e LBBW, que “atuaram como joint lead managers e joint bookrunners“, informou o banco.

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Armazenamento de água aumentou 5,5% na última semana mas três barragens a menos de 20%

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2025

No entanto subsistem três albufeiras a menos de 20% da capacidade: Arade (Algarve) a 17%, Bravura (Algarve) a 14% e Monte da Rocha (Alentejo) a 13%.

O armazenamento de água nas albufeiras do continente aumentou 5,5% numa semana e na generalidade as disponibilidades hídricas estão acima da média, com exceção da bacia do Mondego e de bacias do sul do país.

No fim de janeiro, segundo o boletim sobre as albufeiras divulgado hoje pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), com dados de segunda-feira, o armazenamento por bacia hidrográfica era superior à média de armazenamento de janeiro (de 1990/91 a 2023/24) exceto para as bacias do Mondego (mas quase na média), Sado, Mira, Arade e Ribeiras do Barlavento.

Em termos de volume total armazenado, com as chuvas dos últimos dias atingiu-se os 77% de capacidade no continente, um aumento de 5,5%, correspondendo a mais 725 hm3 (hectómetros cúbicos) entre os dias 23 e 27 de janeiro. Em 77 albufeiras monitorizadas 39 estão com uma percentagem de volume armazenado entre 81 e 100% e 22 estão ente os 61 e os 80%. Cinco albufeiras estão a 100% ou mais e várias outras estão perto dos 100%.

Há 13 albufeiras cujo armazenamento varia entre 21 e 60% e subsistem três a menos de 20% da capacidade: Arade, Algarve, a 17%, Bravura, Algarve, a 14%, e Monte da Rocha, no Alentejo, a 13%. Na última semana as bacias com menos água aumentaram o armazenamento mas em percentagens baixas, como a Ribeiras do Barlavento (0,94%), Mira (2,6) e ARADE (2,4%).

Em termos gerais no norte e centro a maior parte das bacias tem um armazenamento superior à média. A bacia do Ave, por exemplo, está a 97,2% quando a média para esta altura é de 73,6%. A bacia do Tejo superou os 80%, quando a média ronda os 74%. Teve uma subida de 12% na última semana e tem já albufeiras nos 100%.

Já na zona do barlavento algarvio e baixo Alentejo a situação é bem diferente. A bacia do Mira está nos 39% (média é de 74,7%) e a do Barlavento nos 14,2%, para uma média de 70%. Na zona do Sotavento a situação é melhor, com um armazenamento de água superior à média nas albufeiras de Beliche e Odeleite.

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Samba Digital anuncia aumento de capital para financiar plataforma de inteligência artificial

A empresa de marketing desportivo cotada na Euronext Growth pretende usar esta operação para financiar o desenvolvimento de uma plataforma de inteligência artificial para organizações desportivas.

A Samba Digital, uma empresa de marketing desportivo cotada na Euronext Lisboa, anunciou esta terça-feira um aumento de capital de quatro milhões de euros destinado a captar o interesse de pequenos investidores. A operação, que decorrerá entre 3 e 17 de fevereiro, visa reforçar a posição financeira da empresa liderada por Frédéric Fausser e financiar o desenvolvimento de uma plataforma de inteligência artificial para organizações desportivas.

Segundo o comunicado, divulgado esta terça-feira pela empresa na CMVM, serão emitidas 500 mil novas ações ordinárias a um preço de subscrição de 8 euros por ação, representando um prémio de 5,67 euros face ao valor nominal de 2,33 euros. O montante mínimo de subscrição é de 125 ações, equivalente a um investimento de 1.000 euros, que sendo bem sucedida permitirá a empresa elevar o capital social para 24,45 milhões de euros.

A empresa refere que a operação tem como objetivo “dotar a sociedade dos recursos necessários para financiar um ambicioso programa de desenvolvimento de uma plataforma de Inteligência Artificial para organizações desportivas que irá: i. integrar canais de marketing digital; automatizar tarefas; sugerir conteúdos para publicações e fornecer análises aprofundadas para otimizar o envolvimento dos adeptos e o retorno do investimento”, lê-se no comunicado.

As ações da Samba Digital são negociadas no Euronext Growth, um mercado secundário da bolsa nacional caracterizado pela baixa liquidez dos negócios. Nos últimos 12 meses, por exemplo, o volume de transações das ações da Samba Digital atingiu apenas 1,3 milhões de euros com 85% das sessões de bolsa a não registarem qualquer negócio.

A empresa entrou em bolsa a 6 de outubro de 2022, sendo avaliada na altura em 23,3 milhões de euros. Atualmente, a empresa apresenta uma capitalização bolsista de 129 milhões de euros.

A Samba Digital anunciou, também esta terça-feira ao mercado, um lucro de 645.000 euros no primeiro semestre de 2024, mais 24% face ao mesmo período do ano anterior. As receitas semestrais, nesse período, atingiram os 3,93 milhões de euros, mais 56% em termos homólogos.

Fundada em 2018 nos EUA, a Samba Digital especializou-se no apoio a clubes e jogadores da indústria do desporto e do jogo na sua estratégia de internacionalização. A empresa “está presente em quatro continentes: América (EUA e LATAM), Europa, África e Ásia”, trabalhando com alguns dos maiores clubes de futebol do mundo, incluindo Liverpool, Paris Saint-Germain e Bayern de Munique. Atualmente, entre os principais acionistas da empresa destaca-se Frédéric Fausser, que detém 50% do capital, e ainda com uma posição de 35% detida por Sylvie Marie Claude Pagés.

O aumento de capital, que arranca na próxima semana, está sujeito a algumas condições. “O montante do aumento de capital fica condicionado à subscrição de pelo menos um mínimo de 12.500 novas ações. Caso as subscrições não atinjam o número mínimo, o aumento de capital ficará sem efeito”, refere a empresa em comunicado. Além disso, caso a procura supere a oferta, as ações serão alocadas proporcionalmente aos pedidos de subscrição.

É importante notar que esta oferta não é acompanhada de um prospeto, o que significa que os investidores devem realizar a sua própria due diligence. Como alerta a empresa, “todos os investimentos têm risco: uma decisão responsável de investimento exige que se conheçam os riscos associados à atividade da Samba Digital, à oferta, às ações e as suas implicações”.

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Macron propõe bilhetes do Louvre mais caros para visitantes extra-UE

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2025

O museu do Louvre será alvo de uma grande remodelação, que inclui a mudança da icónica obra "Mona Lisa" para uma nova sala, com bilhete próprio de acesso.

O presidente francês pediu à ministra da Cultura, Rachida Dati, que “prepare uma tarifa diferenciada para visitantes estrangeiros de países fora da União Europeia”, no museu do Louvre, que deverá entrar em vigor em 1 de janeiro do próximo ano.

O museu do Louvre, em Paris, será alvo de uma grande remodelação, que inclui a mudança da icónica obra “Mona Lisa” para uma nova sala, com bilhete próprio de acesso, anunciou ainda terça-feira Emmanuel Macron.

O novo “espaço especial” que irá acolher o quadro de Leonardo Da Vinci é “acessível independentemente do resto do museu e, por esse motivo, dotado do seu próprio bilhete de acesso”, anunciou Emmanuel Macron, na sala onde a pintura está atualmente em exposição, citado pela Agência France Presse.

A mudança de “Mona Lisa”, de Leonardo Da Vinci, para uma sala onde será a única peça em exposição, permitirá que a obra seja visitada “com mais tranquilidade”, tal “como merece”, afirmou Macron.

O plano de remodelação daquele que é o museu mais visitado do mundo inclui também a criação de uma nova entrada, na zona oriental do edifício, que permitirá descongestionar o acesso da entrada pela pirâmide de cristal. O renovado Louvre pretende atingir cerca de “doze milhões de visitantes por ano”, mais três milhões do que os registados no ano passado.

O Louvre registou 8,7 milhões de visitantes em 2024, uma quebra de quase 2% em relação ao ano anterior. A descida de 200 mil visitantes comparativamente a 2023 – quando registou 8,9 milhões de entradas – foi sentida sobretudo durante o verão de 2024, quando se realizaram os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, mas o Museu do Louvre mantém-se como o mais visitado do mundo.

Nos meses de julho e agosto, que incluíram parte do período em que os Jogos Olímpicos decorreram em Paris, o museu recebeu 1,3 milhões de visitantes, um número 14% inferior ao de julho-agosto de 2023, segundo a AFP. O Louvre teve de encerrar nos dias 25 e 26 de julho, dia da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos.

Em 2023, este espaço museológico da capital parisiense tinha regressado a um nível de visitantes próximo do pré-covid, altura em que a maioria dos museus desceram em números de visitas devido aos constrangimentos para evitar a propagação da doença a nível mundial.

De acordo com os dados oficiais, em 2024, 77% dos visitantes do Louvre vieram do estrangeiro, incluindo 13% dos Estados Unidos, com vários países europeus representados: 5% de Itália, do Reino Unido e Alemanha, e 4% de Espanha. “Os visitantes chineses [6% contra 2,4% no ano anterior] começam a registar um regresso significativo”, sublinhou o museu, que há um ano aumentou para 22 euros o preço do bilhete normal. No ano passado, 28% dos visitantes foram admitidos gratuitamente no Louvre.

De acordo com a lista dos 100 museus mais populares do mundo, compilada pelo The Art Newspaper, em 2023 o Louvre destacava-se dos demais com uma diferença de dois milhões de visitantes face aos Museus do Vaticano, em segundo lugar. O ‘top’ 5 de 2023 era completado por museus como o Britânico, em Londres, o Metropolitano, em Nova Iorque, e a Tate Modern.

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Primeira baixa no Governo de Montenegro. Secretário de Estado Hernâni Dias demite-se

  • Lusa e ECO
  • 28 Janeiro 2025

Primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão, sublinhando "o desprendimento subjacente à decisão pessoal" do governante. Secretário de Estado diz-se de "consciência absolutamente tranquila".

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro, publicada no portal do Governo, lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão hoje apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do programa do Governo em áreas de particular importância, e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, segundo a mesma nota.

O Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, enalteceu a decisão de Hernâni Dias que integra a sua tutela. Numa nota enviada ao ECO, Castro Almeida “saúda a atitude do secretário de Estado da Administração Local e agradece a colaboração empenhada e dedicada que dispensou desde o início da governação”.

O antigo presidente da Câmara Municipal de Bragança está a ser investigado pela Procuradoria Europeia por suspeitas de ter recebido contrapartidas durante o seu percurso como autarca. Paralelamente, é alvo de suspeitas que o ligam à criação de empresas familiares enquanto o Governo preparava a lei dos solos, com o objetivo de tirar vantagem, através dessas imobiliárias, da passagem de terrenos rústicos para urbanos. Hernâni Dias tutela precisamente estas áreas, estando a jogar em causa própria.

O secretário de Estado da Administração Local terá criado duas empresas que podem beneficiar com a nova lei dos solos, diploma do qual fez parte, segundo uma investigação da RTP: a MCRH Singular, LDA, com a mulher e os filhos já enquanto governante. Nesta sociedade detém 35%, a mulher outros 35%, sendo a gerente, e cada um dos filhos detêm 15%. As atividades da empresa são no setor imobiliário na construção civil e na gestão do património.

A MCRH tem sede em Bragança e foi constituída a 28 de outubro de 2024. Ou seja, dois meses antes em que seria publicada em Diário da República a nova lei dos solos e numa altura em que já estava a ser elaborada.

Hernâni demite-se para proteger Governo e diz-se de “consciência absolutamente tranquila”

O secretário de Estado cessante da Administração Local justificou esta terça-feira o seu pedido de demissão para proteger a estabilidade do Governo, o primeiro-ministro e a sua família, e afirmou estar de “consciência absolutamente tranquila”.

Na carta de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, a que a Lusa teve acesso, Hernâni Dias anunciou ainda que suspenderá o mandato como deputado para ser ouvido no parlamento.

“Estou de consciência absolutamente tranquila. Gostaria de reiterar que a minha demissão nada tem a ver com o receio de esclarecer as questões que têm sido veiculadas pela comunicação social. Bem pelo contrário, renovo a minha vontade e plena disponibilidade para prestar todos os esclarecimentos às autoridades competentes”, refere.

O governante demissionário acrescenta que vai suspender o mandato de deputado para ser ouvido no parlamento, aguardando a aprovação da sua audição já pedida por vários partidos, para “esclarecimento cabal de todos os assuntos, o mais rápido possível, e encerrar a desinformação que tem sido difundida”.

Hernâni Dias disse estar a ser confrontado com “uma vaga de notícias que contêm falsidades, deturpações e insinuações injustificadas”. “E apesar de se referirem a situações totalmente desligadas das funções que desempenho, entendo que é minha obrigação proteger a estabilidade do Governo e, em especial, a posição do senhor primeiro-ministro”, justifica.

O antigo autarca considera que “na vida política há que ter a hombridade de assumir” decisões, dizendo que a sua “é pautada pelo entendimento de que, neste momento, a continuidade como secretário de Estado poderia ser vista como um fator negativo, logo prejudicial ao trabalho do Governo”.

“Esta decisão surge, também, da necessidade de proteger a minha família e preservar a sua privacidade e bem-estar, que, em face das atuais circunstâncias, se tornaram vulneráveis”, afirmou.

Na missiva, Hernâni Dias afirma que sempre pautou a sua vida “pelos princípios da legalidade e da transparência, pelos valores da defesa da coisa pública, com elevado sentido de responsabilidade, correção e rigor” e garante que os continuou a praticar enquanto secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território.

“Senhor primeiro-ministro, agradeço profundamente a honra que me deu e a confiança em mim depositada, durante o tempo em que ocupei este cargo”, escreve ainda, desejando a Montenegro a “continuação de bom trabalho a favor do país e dos portugueses”.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

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