Ano judicial abre hoje com um protesto de funcionários judiciais à porta

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2025

O ano judicial abre oficialmente esta segunda-feira, numa cerimónia no Supremo Tribunal de Justiça que terá à porta um protesto de funcionários judiciais, contra a proposta de revisão da carreira.

O ano judicial abre oficialmente esta segunda-feira, numa cerimónia no Supremo Tribunal de Justiça que terá à porta um protesto de funcionários judiciais, contra a proposta de revisão da carreira.

A vigília silenciosa convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), e à qual também aderiu o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) ficará marcada pelas t-shirts negras de protesto, com a frase “Justiça para quem nela trabalha”.

Em causa está a proposta de revisão da carreira destes profissionais, entregue pelo Ministério da Justiça aos sindicatos no final de dezembro no âmbito da revisão do seu estatuto profissional, com condições que ambos os sindicatos consideraram inaceitáveis, como a divisão da carreira em duas e valorizações salariais que as estruturas não aceitam.

Fora dos discursos oficiais, procuradores e juízes já fizeram saber, através dos respetivos sindicatos e associações sindicais, que esperam que 2025 não seja um ano de ‘mais do mesmo’, apelando à resolução de problemas, como o da revisão do Estatuto dos Funcionários Judiciais, lembrando os adiamentos causados pelas sucessivas greves, e a reformas estruturais, pedindo que a Justiça seja colocada como prioridade nacional e de ação política, sem esquecer as reivindicações de valorização das respetivas carreiras e da melhoria das condições de trabalho.

Nos discursos será a estreia do novo Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, na cerimónia de abertura do ano judicial, empossado em outubro, assim como da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, e do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, novos titulares nestas funções na sequência das eleições legislativas de março.

Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá discursar esta segunda-feira pela penúltima vez nesta cerimónia.

A cerimónia oficial está marcada para as 15h00, no Salão Nobre do Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, e discursam a bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro, o Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra; a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice; o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o juiz conselheiro João Cura Mariano; o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco; e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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GA_P assessora Stoneshield na aquisição de duas residências de estudantes

A operação contou com o apoio de uma equipa multidisciplinar, coordenada por Mafalda Barreto (managing partner do escritório de Lisboa da GA_P e coordenadora da área de Comercial, Societário e M&A).

A Gómez-Acebo & Pombo (“GA_P”) acaba de anunciar a assessoria prestada ao European Student Accommodation I S.à R.L, um fundo gerido pela Stoneshield Investments, na aquisição de dois SPVs – Proud Coast, Lda. e Integral Equation, Lda., cada um proprietário de uma residência de estudantes na Alta de Lisboa.

A Stoneshield Investments, empresa líder em investimentos imobiliários com foco no mercado ibérico, tem-se destacado, nos últimos anos, como um investidor ativo no setor do alojamento estudantil, gerindo um dos maiores portfólios do sul da Europa, com cerca de 50 residências e 10 mil camas, em duas dezenas de localizações diferentes.

A operação contou com o apoio de uma equipa multidisciplinar, coordenada por Mafalda Barreto (managing partner do escritório de Lisboa da GA_P e coordenadora da área de Comercial, Societário e M&A), e composta pelos advogados Susana Morgado, João Bento Cardoso e Matilde Menezes de Melo (Comercial, Societário e M&A), Madalena Caldeira (Direito do Trabalho), Filipe Santos Barata e Matilde de Sousa Marto (Bancário e Financeiro), Sofia Rodrigues Nunes, Afonso Scarpa, João Marques Rodrigues e Mariana Machado de Oliveira (Imobiliário), Ana Paula Basílio e Catarina Rosa (Fiscal).

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Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2025

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,785%, continuando acima da taxa a seis meses e da taxa a 12 meses.

A Euribor subiu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses, mantendo-se acima de 2,5% nos três prazos.

  • Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,785%, mais 0,019 pontos do que na sessão anterior, continuando acima da taxa a seis meses (2,655%) e da taxa a 12 meses (2,576%).
  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 2,655%, mais 0,014 pontos do que na sexta-feira. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou hoje para 2,576%, mais 0,012 pontos.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Vendas do Grupo Mercedes-Benz travam 4% em 2024. Entregou 2,39 milhões de unidades

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2025

Apesar da descida de 7% face ao ano anterior, o principal destino das vendas de ligeiros de passageiros da Mercedes-Benz foi a China. Todos os cinco segmentos de veículos comerciais caíram em 2024.

As vendas mundiais do Grupo Mercedes-Benz caíram 4% em 2024 para um total de 2.389.000 unidades, segundo anunciou esta segunda-feira a fabricante alemã, que apontou para um “ambiente de mercado global desafiador”.

Relativamente a 2023, a venda de ligeiros de passageiros do grupo caiu 3%, tendo sido comercializadas 1.983.400 unidades durante o ano. Destas, 185.100 foram elétricos a bateria, que registaram uma quebra de 23% em termos homólogos.

Os dados, com cariz preliminar, foram anunciados esta manhã pelo grupo, anteriormente conhecido como Daimler.

O principal destino das vendas de ligeiros de passageiros da Mercedes-Benz foi a China (683.600, menos 7% que em 2023), seguindo-se Estados Unidos da América (324.500, mais 9% que em 2023) e Alemanha (213.500, -9% que em 2023).

Por segmento, tanto o topo de gama (que inclui, entre outros, Mercedes-AMG e Mercedes-Maybach) como o segmento de entrada (que inclui Smart) caíram 14% em 2024 para, respetivamente, 281.500 e 534.800.

Já o segmento core — com todos os derivados dos Classe C e E, bem como os elétricos EQC, EQE e EQE SUV — aumentou 6% para 1.167.100 unidades vendidas.

No comércio de veículos comerciais ligeiros de passageiros e mercadorias, o grupo recuou 9% para 405.600. A nível global, a venda de carrinhas elétricas deste segmento caiu 14% para 19.500.

Todos os cinco segmentos de veículos comerciais da Mercedes-Benz recuaram em 2024 face a 2023.

A Alemanha manteve-se o principal destino de veículos comerciais da Mercedes-Benz, com 103.200, mas recuando 9% em termos homólogos. Nos EUA, a descida foi de 34%, para 49.500, e na China de 20%, para 26.600.

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Venda da FairJourney Biologics a fundo suíço foi “negócio do ano” em Portugal

Avaliada em 900 milhões de euros, a venda da empresa portuguesa FairJourney Biologics ao fundo suíço Partners Group foi considerada a principal transação de M&A, segundo a TTR Data.

Já está escolhido o negócio de M&A do ano 2024: venda da empresa portuguesa FairJourney Biologics, avaliada em 900 milhões de euros, ao fundo suíço Partners Group pela Global Healthcare Opportunities (GHO), segundo a TTR Data.

Apesar desta ‘mexida’ na biotecnológica, o mercado transacional português fechou 2024 no vermelho. No ano passado, registaram-se 602 negócios envolvendo empresas portuguesas – 523 dos quais ficaram concluídos – num total de 12,7 mil milhões de euros, de acordo com os dados publicados esta segunda-feira. Isto significa que se verificou uma queda homóloga de 16% no número de transações de M&A e uma contração de 17% no capital mobilizado. Ainda assim, quase 60% das operações não tiveram os seus valores financeiros revelados.

Sem surpresas e à semelhança do que aconteceu nos últimos trimestres, o setor do imobiliário foi o mais ativo entre janeiro e dezembro de 2024, tendo registado 105 transações, seguindo-se a área de Internet, software e serviços de Tecnologia da Informação, com 70 operações de M&A, o que mesmo assim representou uma redução de 18% em termos homólogos. O pódio fica completo com a área de serviços de apoio empresarial e profissional (-39%).

Em relação aos negócios além-fronteiras (designados cross-border), Espanha e França foram os países que fizeram o maior número de investimentos em Portugal: 70 e 38 transações, respetivamente. Por sua vez, as empresas portuguesas escolheram Espanha e o Reino Unido como principal destino de investimento, uma vez que foi com empresas espanholas e britânicas que fizeram 45 e 14 transações, pela mesma ordem.

Quem liderou as assessorias?

Financeira – Valor

  • J.P. Morgan – 900 milhões de euros
  • Banco Santander – 595,48 milhões de euros
  • Lazard – 533 milhões de euros
  • Banco Itaú BBA – 476,16 milhões de euros
  • Banco Bradesco BBI – 332,67 milhões de euros
  • Evercore Partners, 320,48 milhões de euros
  • Houlhan Lokey – 320 milhões de euros
  • Greenhill & Co – 307 milhões de euros
  • BTG Pactual – 303,49 milhões de euros
  • BNP Paribas – 275 milhões de euros

Financeira – Número

  • Banco Santander – 5
  • Oaklins Portugal – 5
  • Alantra – 4
  • CFl Portugal – 4
  • Lazard – 3
  • Glowside Management – 3
  • Banco Itaú BBA – 2
  • BTG Pactual – 2
  • Engexpor – Consultores de Engenharia – 2
  • AZ Capital – 2

Jurídica – Valor

  • PLMJ – 2.709,86 milhões de euros
  • Uría Menéndez – 2.470,31 milhões de euros
  • Cuatrecasas – 2.246,74 milhões de euros
  • Morais Leitão – 2.190,24 milhões de euros
  • VdA – 1.097,99 milhões de euros
  • Deloitte Legal – 918 milhões de euros
  • Linklaters – 730 milhões de euros
  • Garrigues – 656,8 milhões de euros
  • CS’ Associados – 428 milhões de euros
  • DLA Piper ABBC – 374,71 milhões de euros

Jurídica – Número

  • Cuatrecasas – 49
  • PLMJ – 44
  • Morais Leitão – 35
  • Garrigues – 30
  • CCA Law Firm – 22
  • Abreu Advogados – 21
  • SRS Legal – 20
  • Uría – 17
  • VdA – 17
  • Antas da Cunha – 15

No caso das consultoras (assessoria financeira e due diligence) lideraram EY, PwC KPMG em valor e EY, Deloitte e KPMG em número.

O ranking da Mergermarket, que também analisa o mercado português embora com critérios diferentes, foi divulgado na semana passada e colocou as sociedades de advogados PLMJ e a Cuatrecasas na liderança da assessoria jurídica. O escritório liderado por Bruno Ferreira sobressaiu em valor de negócios (2,5 mil milhões de euros), enquanto a firma ibérica encabeçou pelo número de transações (43).

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Morreu o fotógrafo Olivero Toscani, autor das campanhas da Benetton

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2025

Nascido a 28 de fevereiro de 1942 em Milão, norte de Itália, Oliviero Toscani construiu a carreira com base na provocação, destacando-se as campanhas para o grupo italiano Benetton.

O fotógrafo italiano Oliviero Toscani, responsável pelas campanhas publicitárias consideradas revolucionárias para a marca de roupa Benetton, morreu esta segunda-feira aos 82 anos após uma longa doença, anunciou a família.

“É com imensa tristeza que anunciamos que hoje, 13 de janeiro de 2025, o nosso querido Oliviero iniciou a próxima viagem”, escreveu a família nas redes sociais.

Nascido a 28 de fevereiro de 1942 em Milão, norte de Itália, Oliviero Toscani construiu a carreira com base na provocação, destacando-se as campanhas para o grupo italiano de vestuário Benetton a partir de 1983.

Estas campanhas, que tiveram escala mundial, mostravam uma mulher negra a amamentar uma criança branca (1989); um homem a morrer de SIDA e uma freira a abraçar um jovem padre (1992); reclusos no corredor da morte nos Estados Unidos (2000) e uma jovem que sofria de anorexia (2007).

“Detesto a fotografia artística”, afirmou Toscani em 2010. “Uma fotografia torna-se arte quando provoca uma reação, seja ela de interesse, curiosidade ou atenção”, disse Toscani sobre os trabalhos fotográficos apontados como polémicos.

Várias das campanhas “United Colors of Benetton” foram proibidas em Itália, mas também em França.

Questionado recentemente sobre qual a fotografia que escolheria se tivesse de destacar apenas uma, respondeu que as várias coleções funcionaram como uma unidade. “Pelo conjunto e pelo empenhamento, não é uma foto que faz história, é a escolha ética, estética e política”, disse.

O fotógrafo revelou em agosto de 2024 que sofria de amiloidose, uma doença rara e incurável que cria depósitos de proteínas insolúveis nos tecidos. “Não tenho medo de morrer. Não tenho medo de morrer, desde que não seja doloroso”, disse numa entrevista ao jornal de Milão, Corriere della Sera.

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Transporte aéreo cresce 6%. Aeroportos portugueses receberam 4,7 milhões de passageiros em novembro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Janeiro 2025

No penúltimo mês do ano, 4,7 milhões de pessoas passaram pelos aeroportos portugueses, ficando 6,2% acima de novembro de 2023.

Depois de uma desaceleração em outubro, os aeroportos portugueses receberam 4,7 milhões de passageiros em novembro, o que evidencia uma subida de 6,2% face ao mesmo mês de 2023, de acordo com as estatísticas rápidas divulgadas esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Novembro registou um desembarque médio diário de 75,8 mil passageiros, valor que é 7,1% superior ao observado no mesmo mês de 2023 (70,8 mil), enquanto o número de aeronaves que aterraram nos aeroportos nacionais em voos comerciais teve um ligeiro aumento de 0,4%, para 16,7 mil.

No mês em análise, 81,3% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, ou seja, 1,8 milhões. A maioria (66,3% do total) era proveniente do continente europeu, refletindo uma subida homóloga de 4,8%. O continente americano foi a segunda principal origem, com 9,4% do total de passageiros desembarcados (mais 11,5% face a novembro de 2023).

Quanto ao destino dos passageiros, 82,7% corresponderam a tráfego internacional, num total de 2,0 milhões de pessoas. O principal destino foram países da Europa (67,6% do total), com um crescimento homólogo de 3,2%. O segundo principal destino dos passageiros embarcados foi, igualmente, o continente americano (10% do total).

Fonte: INE

O gabinete estatístico nota ainda que, no penúltimo mês de 2024, verificou-se um crescimento de 10,6% no movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais face a novembro de 2023, num total de 22,7 mil toneladas. Porém, em relação a outubro, trata-se de uma desaceleração de 7,1 pontos percentuais.

no acumulado do ano, nomeadamente de janeiro a novembro, as estatísticas rápidas do transporte aéreo do INE revelam que houve um aumento de 4,3% no número de passageiros face ao mesmo período de 2023, para um total de 65,7 milhões.

Nos primeiros 11 meses de 2024, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, com o número de passageiros desembarcados e embarcados a aumentarem 1,5% e 1,4%, respetivamente, em termos homólogos.

Em sentido inverso, França registou decréscimos tanto nos passageiros desembarcados (-3,3%), como nos embarcados (-3,9%), embora seja o segundo principal país de origem e destino dos voos nos aeroportos portugueses. Espanha, Alemanha e Itália ocupam a terceira, a quarta e a quinta posições, na mesma ordem.

No período em análise, o aeroporto de Lisboa movimentou quase metade do total de passageiros (49,4%), cerca de 32,5 milhões. Este valor aponta para um aumento de 4,3% comparativamente aos primeiros 11 meses de 2023.

O aeroporto do Porto, por sua vez, concentrou 22,5% do total de passageiros, com uma subida homóloga de 4,9%, para 14,8 milhões. Faro foi o terceiro aeroporto com maior movimento de passageiros até novembro de 2024, tendo registado um crescimento de apenas 1,9%, para 9,5 milhões.

(Notícia atualizada às 12h14)

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INE confirma inflação de 2,4% em 2024, apesar da subida dos preços em dezembro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Janeiro 2025

A taxa de variação homóloga dos preços dos bens e serviços avançou para 3% no último mês de 2024, mais 0,5 pontos percentuais face a novembro.

A inflação acelerou para 3% em dezembro, meio ponto percentual acima da taxa de novembro, segundo revelou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE), confirmando, “com arredondamento a uma casa decimal”, os dados provisórios avançados no final do mês passado.

Para a aceleração da inflação no último mês de 2024 contribuiu, sobretudo, o aumento dos preços nos produtos energéticos (+4,9%, mais 2,8 pontos percentuais do que no mês anterior) e nos produtos alimentares não transformados (+3,4%, 1,5 pontos percentuais acima de novembro).

Fonte: INE

O gabinete estatístico revela também que a inflação subjacente, que exclui aqueles dois agregados, aumentou duas décimas em dezembro, para 2,8%, face a novembro.

Em termos mensais, os preços registaram uma subida ligeira, de 0,1%, após terem baixado 0,2% de outubro para novembro.

Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português — que importa para efeitos de comparação com os restantes países da Zona Euro — registou uma variação homóloga de 3,1% em dezembro (2,7% no mês precedente).

Por sua vez, a subida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) pelo quarto mês consecutivo confirma a descida da inflação média anual para os 2,4% em 2024, abaixo dos 4,3% observados em 2023 e dos 7,8% de 2022. No entanto, mantém-se acima da meta de 2% definida pelo Banco Central Europeu (BCE).

A variação média anual da inflação subjacente foi de 2,5%, menos 2,5 pontos percentuais face ao ano anterior. Segundo o INE, foi o comportamento deste indicador que influenciou a diminuição do índice total a 12 meses, a par com a desaceleração dos preços dos produtos alimentares não transformados (de 9,5% em 2023 para 1,6% no último ano).

“Inversamente, os produtos energéticos, que apresentaram um contributo negativo em 2023 [de -9,0%], tiveram um contributo positivo [de +3,2%] para a taxa de variação média [da inflação] registada em 2024“, observa o serviço estatístico, realçando que esta evolução “é em grande medida reflexo do efeito de base resultante da evolução dos preços da eletricidade verificada em 2023”.

Por fim, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma taxa de variação média anual de 2,7%, abaixo dos 5,3% observados em 2023.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h42)

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Empresas que se instalem no interior já têm apoio reforçado

Desde o início deste ano, quando instaladas em territórios de “baixa densidade”, as micro e pequenas empresas têm um apoio a fundo perdido de até 50%, que nas médias empresas baixa para até 40%.

Desde o início do ano, as empresas do interior têm um apoio superior dos fundos europeus quando concorrem ao Portugal 2030. A taxa de financiamento para as empresas em territórios de “baixa densidade” é de até 50% para as micro e pequenas empresas e de até 40 % para as médias empresas, através da modalidade de subvenções não reembolsáveis, de acordo com as novas regras.

“A atração de investimento produtivo capaz de gerar riqueza e emprego torna-se fundamental para a instalação de novas atividades empresariais, assim como para a fixação de população e subsequente revitalização dos territórios de baixa densidade”, sublinha a deliberação da Comissão Interministerial de Coordenação do Portugal 2030, que deu luz verde à discriminação positiva aos territórios de baixa densidade nos Sistemas de Incentivos, que apoiam diretamente as empresas.

Desde 1 de janeiro, os concursos para apoiar o investimento das empresas são destinados, simultaneamente, para territórios classificados como de “baixa densidade” e para os restantes. Mas 40% da dotação de cada concurso é reservada aos territórios “baixa densidade”. A medida já tinha sido anunciada pelo primeiro-ministro na reunião do Conselho de Concertação Territorial, em Faro, realizada em setembro.

“Se um empresário tiver de escolher onde é que vai fazer o seu investimento de dez milhões de euros, sabe que se fizer num território de baixa densidade pode ter cinco milhões de euros do Estado a fundo perdido”, explicou Luís Montenegro. “Se fizer num território que não seja de baixa densidade, o máximo que ele pode aspirar é ter três milhões de euros. Há aqui 20 pontos percentuais da diferença entre investir na baixa densidade ou fora da baixa densidade”, acrescentou.

Recorde-se que o Executivo de António Costa definiu em setembro de 2023 a lista dos municípios e freguesias classificados como de baixa densidade para usufruírem das medidas de diferenciação positiva.

As novas regras determinam ainda que as micro e pequenas empresas vão poder ter um apoio a fundo perdido de até 50% e as médias empresas de até 40%, quando estão instaladas em territórios de “baixa densidade”.

Já as empresas localizadas no resto do país podem ter um incentivo não reembolsável de até 30% caso sejam micro ou pequenas e de até 25% se forem de média dimensão. Além disso, podem beneficiar de uma majoração até ao limite de 20% para as micro e pequenas empresas e de 15% para as médias empresas, através de linhas de crédito financiada por fundos europeus ou outros instrumentos financeiros. Uma majoração que pode ter especificidades em Lisboa e Algarve, dadas as restrições em termos de auxílios de Estado, e no Alto Alentejo e Beira e Serra da Estrela e outros territórios abrangidos pelo Fundo para uma Transição Justa.

A experiência do Portugal 2020 demonstra que, nos concursos de inovação produtiva, “os territórios da baixa densidade possuem uma capacidade de gerar projetos de investimentos em linha ou acima das dotações colocadas nos avisos que foram abertos especificamente para estes territórios, onde atingem cerca de um terço dos apoios”.

Nos concursos em que “não houve opção de diferenciação dos territórios de baixa densidade, constata-se uma redução desta proporção dos apoios nas empresas desses territórios em cerca de um quinto”, sublinha a mesma deliberação, justificando assim a “abordagem mais proativa” até porque “criação de riqueza e de emprego são essenciais para a coesão territorial”.

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Défice energético da Zona Euro cai 27% e balança corrente dispara para excedente recorde de 2,7% do PIB

A área do euro reforçou a sua posição económica global com uma duplicação do excedente da balança corrente e com o investimento internacional da área do euro a crescer 13,4% até setembro.

A economia da área do euro apresentou uma melhoria significativa na sua posição externa, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Banco Central Europeu (BCE).

O relatório trimestral sobre a balança de pagamentos e a posição de investimento internacional da zona euro divulgado esta segunda-feira revela um fortalecimento da balança corrente e um aumento dos ativos líquidos face ao resto do mundo.

Os números do BCE destacam o expressivo aumento de 111% do excedente da balança corrente. Nos quatros trimestres até setembro de 2024, a área do euro registou um excedente de 403 mil milhões de euros, o que representa 2,7% do PIB da região. Este valor contrasta significativamente com o excedente de 191 mil milhões de euros (1,3% do PIB) observado no período homólogo.

Um excedente da balança corrente indica que a região está a exportar mais do que importa, o que pode contribuir para o crescimento económico e para a criação de emprego nos setores exportadores.

“Esta evolução foi principalmente impulsionada por um maior excedente de bens (de 186 mil milhões de euros para 365 mil milhões de euros) e, em menor medida, pelo alargamento dos excedentes de serviços (de 138 mil milhões de euros para 153 mil milhões de euros) e de rendimentos primários (de 31 mil milhões de euros para 44 mil milhões de euros)”, explica o BCE em comunicado.

A melhoria no saldo de bens é particularmente marcada por uma redução de 27% do défice energético. O BCE destaca que “o aumento do excedente de bens deveu-se principalmente a um menor défice nos produtos energéticos (de 366 mil milhões para 267 mil milhões de euros)”. Esta evolução reflete uma combinação de fatores, incluindo uma potencial redução nos preços da energia e uma melhoria na eficiência energética da região.

No plano dos serviços, os números do BCE mostram que o aumento do excedente foi impulsionado principalmente pelos setores de telecomunicações, informática e informação, que alcançou uma subida homóloga de 18,5% para 192 mil milhões de euros, assim como pelo turismo, cujo saldo aumentou 15,7% para 59 mil milhões de euros.

Mudanças geográficas significativas

A análise das contrapartidas geográficas da balança corrente da área do euro revela que nos quatro trimestres até setembro de 2024, a área do euro registou os seus maiores excedentes bilaterais face ao Reino Unido (210 mil milhões de euros, 5% acima dos 200 mil milhões de euros um ano antes) e à Suíça (79 mil milhões de euros, 3,7% abaixo dos 82 mil milhões de euros).

Esta situação contrapõe com a mudança na relação com os EUA, com o saldo face à maioria economia do mundo a passar de um défice de 31 mil milhões de euros para um excedente sete mil milhões de euros. Esta alteração pode indicar uma melhoria na competitividade das exportações europeias para o mercado americano ou uma redução nas importações provenientes dos EUA.

Por outro lado, “o maior défice bilateral foi registado face à China”, fixando-se em 90 mil milhões de euros no terceiro trimestre de 2024. Apesar de ainda ser um défice significativo, a redução de 21,7% face aos números do ano anterior pode sugerir uma reequilibração gradual nas relações comerciais entre a área do euro e a China, que foi também visível por uma redução de 16% do défice de bens relativamente ao Império do Meio, que diminuiu 16%, de 144 mil milhões de euros para 121 mil milhões de euros.

Posição de investimento internacional fortalecida

A posição de investimento internacional da área do euro também apresentou uma melhoria significativa. O BCE reporta que “no final do terceiro trimestre de 2024, a posição de investimento internacional da área do euro registou ativos líquidos de 1,1 biliões de euros face ao resto do mundo (7,4% do PIB da área do euro), acima dos 0,97 biliões de euros no trimestre anterior”.

Este aumento nos ativos líquidos reflete uma melhoria na posição financeira externa da área do euro, indicando que a região é, no global, credora líquida relativamente ao resto do mundo. Esta posição fortalecida pode contribuir para uma maior estabilidade financeira e uma melhor capacidade de resistência a choques externos.

A análise detalhada da posição de investimento internacional revela mudanças na composição dos ativos e passivos externos da área do euro. O BCE destaca que “esta evolução refletiu principalmente maiores ativos líquidos em investimento direto (de 2,48 biliões de euros para 2,44 biliões de euros) e um menor passivo líquido em outros investimentos (de 0,78 biliões de euros para 0,60 biliões de euros).

 

Além disso, os números do investimento revelam um aumento de 3,9% dos ativos de reserva (de 1,27 biliões de euros para 1,32 biliões de euros), que pode indicar uma política de acumulação de reservas por parte do BCE, possivelmente como medida de precaução face à incerteza económica global.

O fortalecimento da balança corrente e da posição de investimento internacional tem implicações positivas para a economia da área do euro. Um excedente da balança corrente indica que a região está a exportar mais do que importa, o que pode contribuir para o crescimento económico e para a criação de emprego nos setores exportadores.

Além disso, a melhoria na posição de investimento internacional sugere que a área do euro está a acumular ativos externos líquidos, o que pode proporcionar uma fonte adicional de rendimentos futuros e aumentar a resiliência financeira da região face a potenciais crises económicas globais. No entanto, é importante notar que excedentes persistentes e elevados da balança corrente podem também suscitar questões sobre desequilíbrios globais e potenciais tensões comerciais com parceiros que apresentam défices correspondentes.

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CIN compra fábrica de tintas e vernizes nos Países Baixos com faturação de 15 milhões

Com esta aquisição, o grupo da Maia passa a ter 11 fábricas a operar em sete países: Portugal, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Angola e Moçambique.

A portuguesa CIN, líder ibérica em tintas e vernizes, comprou a Hempel Industrial B.V., com sede nos Países Baixos. Esta aquisição adiciona uma nova unidade industrial ao grupo da Maia, contribuindo com um volume de negócios anual de aproximadamente 15 milhões de euros.

Com este negócio, a CIN passa a deter um total de 11 fábricas a operar em sete países: Portugal, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Angola e Moçambique, além de 14 centros de armazenamento e distribuição. A empresa controlada pela família Serrenho, que em 2023 faturou 395 milhões de euros e entrou no top 10 dos fabricantes europeus de tintas e vernizes, emprega cerca de 1.600 pessoas.

Fundada em 1830 e especializada no setor de revestimentos industriais, a antiga Schaepman Lakfabrieken B.V. tinha passado em 2014 para as mãos da Hempel, que optou por retirar a marca Schaepman e operar o negócio como parte do grupo. Em comunicado, a CIN diz que pretende “reavivar o histórico nome como parte da sua estratégia para honrar o legado bicentenário da empresa, ao mesmo tempo que reforça a sua ligação aos mercados e clientes locais”.

A aquisição da Hempel Industrial B.V. nos Países Baixos representa mais um passo importante na estratégia de crescimento europeu da CIN, que permite solidificar a nossa presença numa região chave e estabelecer uma base sólida para a expansão e competitividade futuras.

João Luís Serrenho

Vice-presidente da CIN

João Luís Serrenho, vice-presidente da CIN, refere que a aquisição da Hempel Industrial B.V. nos Países Baixos “representa mais um passo importante na estratégia de crescimento europeu da CIN, que permite solidificar a nossa presença numa região chave e estabelecer uma base sólida para a expansão e competitividade futuras”.

“Reavivar a marca Schaepman reflete o nosso respeito pelo seu legado histórico e alinha-se com a nossa visão de inovação e oferta de soluções especializadas de alta qualidade. Estes valores partilhados vão continuar a guiar a CIN à medida que expandimos a nossa presença na Europa”, salienta o empresário nortenho.

Presente nos quatro principais segmentos de mercado (construção civil, indústria, proteção anticorrosiva e yachting & marine), a CIN é também a 33.ª maior fabricante a nível mundial. Tem presença direta em Portugal, Espanha, França, Itália, Polónia, Angola, Moçambique, África do Sul e México, exportando para dezenas de mercados da Europa Central, América Latina e África.

Já “em casa”, a centenária empresa portuguesa completou no ano passado um investimento de 3,5 milhões de euros para tornar o centro de distribuição de tintas, instalado na Maia, no primeiro 100% automatizado a nível europeu, conseguindo dessa forma duplicar a capacidade de resposta e a aumentar a eficiência operacional.

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EDP emite 750 milhões em dívida ‘verde’ a seis anos e meio com taxa de 3,5%

Energética liderada por Miguel Stilwell de Andrade vai emitiu dívida com maturidade em julho de 2031 e destinada a financiar portefólio de projetos 'green'.

A EDP EDP 0,00% emitiu esta segunda-feira 750 milhões de euros em obrigações ‘verdes’ com a maturidade de seis anos e meio, com uma taxa de juro de cerca de 3,5%, anunciou a empresa.

Segundo o site de informação financeira IFR a procura superou os 5 mil milhões de euros o que levou a emissão a fechar com uma taxa de midswaps acrescida de 107 pontos base. Às 12h10 os midwaps a seis anos negociavam a 2,512% e os de dívida a sete anos nos 2,53%.

Durante a manhã, a agência Bloomberg adiantara que a energética poderia pagar uma taxa de midswaps mais 145 pontos base, o que se traduziria em perto de 4%.

A emissão de dívida, que terá maturidade a 21 de julho de 2031, tem como propósito “financiar ou refinanciar, no todo ou em parte, a Carteira de Ativos Verdes Elegíveis da EDP, conforme estabelecido no Quadro de Financiamento Verde da EDP”, sublinhava a agência, citando uma fonte com conhecimento da operação.

Os bookrunners da emissão, que é destinada a investidores institucionais, são o Barclays, o Crédit Agricole, o ABN Amro, o BBVA, o CaixaBank, o ING, o SMBC, o Société General eo UniCredit

(Notícia atualizada às 18h16)

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