WTW recruta dos quadros líder do negócio de reformas para Portugal

  • ECO Seguros
  • 5 Janeiro 2025

O novo líder iniciou a sua carreira há 16 anos na corretora como atuário júnior. Desde aí desempenhou várias funções nas áreas de reforma e investimento. Está na direção da WTW em Portugal desde 2017.

José Marques assume responsabilidades de Ana Marta Vasa ao ser nomeado para o cargo de Retirement Business Leader da WTW Portugal. A corretora anuncia em comunicado que a diretora-executiva da área das reformas passa a focar-se nas suas responsabilidades internacionais, ficando já a partir deste mês José Marques responsável por implementar a estratégia global da corretora em Portugal, focado na inovação e tecnologia.

José Marques, escolha da WTW para o cargo de Retirement Business Leader da WTW Portugal, afirma que a função “concilia a enorme responsabilidade de manter a reputação de excelência que a nossa área de pensões construiu nos últimos 30 anos em Portugal com o desafio de continuar a trazer novas ideias aos nossos clientes.”.

O novo líder do negócio das reformas da WTW iniciou a sua carreira há cerca de 16 anos na corretora como atuário júnior. Desde aí desempenhou várias funções nas áreas de reforma e investimentos em Portugal e no Reino Unido chegando à direção da WTW em Portugal em 2017. Também atingiu o nível mais elevado de qualificação do Atuários do Reino Unido (conhecido como fellowship).

Mestre em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico, José Marques é visto como a “pessoa certa” para consolidar o estatuto da WTW como empresa líder, além de assegurar o crescimento e a diversificação da área de pensões e reforma em Portugal, indica a empresa no comunicado.

José Marques confirma que a função “concilia a enorme responsabilidade de manter a reputação de excelência que a nossa área de pensões construiu nos últimos 30 anos em Portugal com o desafio de continuar a trazer novas ideias aos nossos clientes.”.

Por sua vez, Ana Marta Vasa assinala que “José Marques tem tido um fortíssimo percurso na WTW”. A escolha do especialista “vem demonstrar a confiança que temos nas suas competências e também na sua visão para liderar o negócio”, conclui.

Segundo indica a corretora no seu sítio da internet, a WTW é especialista em investimentos, reforma e consultoria para ajudar as organizações a desenvolver e a gerir programas de reforma para a sua força laboral. Presta serviços atuariais a mais de 300 dos principais fundos de pensões do mundo.

A WTW ocupa o 6.º lugar no ranking de 2024 das principais corretoras a operar em Portugal, mantendo o lugar do ano anterior com um crescimento dos negócios para 12,7 milhões de euros em 2023.

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Prémio internacional Glassdrive atribuído a três centros em Portugal

  • ECO Seguros
  • 5 Janeiro 2025

"Este prémio é um reconhecimento das melhores práticas de negócio, da excelência no atendimento e do nosso compromisso com a sustentabilidade", assinala diretora-geral da Glassdrive Portugal.

Os centros da Glassdrive da Figueira da Foz, do Barreiro e de Guimarães descaram-se na sua performance de negócio, experiência do cliente e sustentabilidade, tendo-lhes sido atribuído o prémio internacional Glassdrive. A primeira edição Prémio Glassdrive Champions avalia os centros com base nesses três pilares e visa reconhecer e homenagear os centros Glassdrive que mais se destacaram da rede nos oito países da Europa onde a insígnia está presente.

Rita Bastos, Diretora-Geral da Glassdrive
Rita Bastos, Diretora-Geral da Glassdrive em Portugal: “O prémio é um reconhecimento das melhores práticas de negócio, da excelência no atendimento e do nosso compromisso com a sustentabilidade”.Hugo Amaral/ECO

O prémio organizado pela Glassdrive internacional, decorreu em 1.600 centros Glassdrive espalhados pela Europa, dos quais 130 estão em Portugal.

“A performance de negócio é medida pelo desenvolvimento e expansão da oferta de serviços, assim como pelo aumento das compras na Saint-Gobain Sekurit Service”, explica a marca. “Já a experiência do cliente destaca-se pelo elevado Net Promoter Score, que reflete a qualidade dos espaços físicos e proporciona conforto e confiança aos clientes”, esclarece. Por fim, a sustentabilidade inclui práticas como a gestão eficiente de resíduos, a adoção da mobilidade verde, a eficiência energética e o apoio a comunidades locais.

“Este prémio é um reconhecimento das melhores práticas de negócio, da excelência no atendimento e do nosso compromisso com a sustentabilidade – pilares fundamentais para o sucesso e crescimento sustentável da marca Glassdrive”, assinalou Rita Bastos, diretora-geral da Glassdrive e da Saint-Gobain Sekurit Service Portugal.

Os vencedores a nível nacional foram Paulo Mingachos, da Glassdrive da Figueira da Foz, reconhecido pelo empreendedorismo e pelo investimento em melhorias na experiência do cliente e na sustentabilidade (como a instalação de painéis solares e patrocínios locais); Diogo Rosa, da Glassdrive Barreiro, destacando-se pela inclusão social dos colaboradores e pela qualidade das instalações, que proporcionam um ambiente confortável e funcional, fortalecendo a comunidade e a retenção de talento; e David Abreu, da Glassdrive Guimarães, distinguido pela constante melhoria das instalações e do atendimento, “criando uma experiência única para os clientes e um ambiente de trabalho positivo para a equipa”, indica a Glassdrive.

Além do reconhecimento, os vencedores receberam uma viagem a Paris que inclui visitas à Torre Saint-Gobain, à Fábrica Sekurit e ao Palácio de Versailles, onde remonta a origem da Saint- Gobain, com a produção dos vidros do palácio.

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Albuquerque vai sugerir a Marcelo eleições regionais em 9 de março

  • Lusa
  • 5 Janeiro 2025

O presidente do Governo da Madeira vai sugerir ao Presidente da República a data de 9 de março para eleições antecipadas, e diz que realização de congresso extraordinário do PSD é "um erro político".

O presidente do Governo da Madeira vai sugerir ao Presidente da República a data de 09 de março para eleições antecipadas na região, considerando a realização de um congresso extraordinário do PSD “um erro político”.

Seria um erro político porque seria o PSD suicidar-se numa disputa interna fratricida quando devemos estar unidos neste momento para vencer as eleições“, afirmou Miguel Albuquerque aos jornalistas no centro da cidade de Câmara de Lobos, onde decorreu a partilha de um bolo-rei gigante com a população.

O líder social-democrata madeirense considerou que “este não é o momento” para uma disputa no partido e referiu também não saber “se há tempo” para a realização de uma reunião magna e eleições internas, como pretende o ex-secretário regional do Ambiente Manuel António Correia, que entregou na sede no PSD/Madeira, em 23 de dezembro, 540 assinaturas exigindo um congresso.

Miguel Albuquerque e Manuel António Correia já disputaram três vezes a liderança do PSD/Madeira, tendo o atual líder sido sempre o candidato mais votado.

O Governo Regional minoritário está demitido depois de a Assembleia Legislativa da Madeira ter aprovado em 17 de dezembro, com votos a favor de todos os partidos da oposição — PS, JPP, Chega, IL e PAN, que juntos somam mais de metade dos deputados –, uma moção de censura apresentada pelo Chega.

PSD e CDS-PP votaram contra. Os dois partidos que suportam o Governo Regional têm um acordo parlamentar, mas não asseguram maioria absoluta.

A aprovação da moção de censura, inédita na Região Autónoma da Madeira, implicou, segundo o respetivo Estatuto Político-Administrativo, a demissão do atual executivo, que tomou posse em 06 de junho de 2024 e permanecerá em funções até à posse de uma nova equipa.

Este executivo tomou posse após as eleições regionais antecipadas de 26 de maio, que ocorreram devido à queda do anterior Governo Regional no início de 2024, quando Miguel Albuquerque, então constituído arguido num processo sobre suspeitas de corrupção no arquipélago, se demitiu.

Após a recente aprovação da moção de censura, o representante da República, Ireneu Barreto, ouviu os partidos com assento no parlamento regional e comunicou que todos defendem eleições “o mais depressa possível” e que não foi possível encontrar uma solução governativa no atual quadro parlamentar.

Segundo o artigo 19.º da Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, em caso de dissolução, o Presidente da República deve marcar a data da eleição dos deputados “com a antecedência mínima de 55 dias”.

Ireneu Barreto adiantou que a data “mais provável” para a realização de eleições antecipadas é 09 de março, ressalvando, no entanto, que esse cenário “depende exclusivamente da vontade do senhor Presidente da República, depois de ouvir os partidos e o Conselho de Estado”.

Esta é a data que Miguel Albuquerque vai sugerir na audiência que tem marcada para terça-feira, pelas 13h00, com Marcelo Rebelo de Sousa. O chefe de Estado ouvirá também os restantes partidos com assento parlamentar no arquipélago.

O presidente do Governo Regional também referiu que, devido a esta crise política, a obra do novo Hospital Central e Universitário da Madeira, em Santa Rita, “vai parar em maio por não haver Orçamento Regional aprovado”.

Precisávamos lançar um concurso internacional superior a 200 milhões de euros e não tivemos oportunidade de o fazer“, indicou, acrescentando existirem situações “afetadas por um capricho político sem nenhum sentido”.

Albuquerque, que lidera o executivo regional desde 2015, participou com a população na partilha do bolo-rei gigante, confecionado por uma pastelaria local, com 265 quilos e 180 metros de comprimento, uma iniciativa que vai na oitava edição.

A confirmar-se a realização de eleições antecipadas na Madeira, serão as terceiras num ano e meio. Em setembro de 2023 tinha ocorrido um sufrágio, como previsto, devido ao fim da legislatura de quatro anos.

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Seguros de assistência e proteção jurídica apoiam as PME

  • SegurosPME
  • 5 Janeiro 2025

Cobrem custos com advogados, processos e consultoria jurídica, oferecendo suporte em contratos, disputas laborais e comerciais. Além disso, ajudam a mitigar riscos, evitam despesas inesperadas.

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IA, hiperpersonalização e plano para os media: o que esperam os setores da comunicação e marketing para 2025<span class='tag--premium'>premium</span>

A velocidade galopante da tecnologia traz desafios e oportunidades para o setor da comunicação. O plano para os media pode também ter um papel a desempenhar. O que reserva o futuro para o setor?

Este artigo é parte integrante da 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.Com a tecnologia a impulsionar mudanças nos setores da comunicação, marketing e media, que tendências e desafios a indústria vai enfrentar em 2025? Olhando para o setor do marketing, Pedro Mascarenhas não tem dúvidas. O áudio e marketing de voz vão ganhar cada vez mais preponderâncianos planos e budgets das marcas e a inteligência artificial (IA) vai ter um “papel determinante” enquanto motor da hiperpersonalização, estima o membro da direção da Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing (APPM). Mas a IA, “embora poderosa, precisa de ser implementada com equilíbrio e responsabilidade”, alerta. Há que garantir que não são ultrapassados os limites da privacidade e que as interações são sempre

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Prémios norte-americanos Globos de Ouro entregues em Hollywood na próxima madrugada

  • Lusa
  • 5 Janeiro 2025

O filme "Emilia Pérez", de Jacques Audiard, e a série "The Bear" lideram as nomeações dos Globos de Ouro, prémios de cinema e televisão atribuídos em Los Angeles madrugada de segunda-feira.

O filme “Emilia Pérez”, de Jacques Audiard, e a série “The Bear” lideram as nomeações dos Globos de Ouro, prémios norte-americanos de cinema e televisão, atribuídos na noite de domingo em Los Angeles, Califórnia (madrugada de segunda-feira, na Europa). Os Globos de Ouro são uma iniciativa da Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood e a 82.ª edição decorre esta noite, com a comediante Nikki Glaser a ser a primeira mulher a apresentar os prémios, a solo.

O musical “Emilia Pérez”, um misto de suspense com musical que aborda a história de um traficante de drogas que muda de sexo, está nomeado em dez categorias, incluindo Melhor Filme Musical ou de Comédia, Melhor Realização, Melhor Argumento e melhores atrizes principal (Karla Sofía Gascón) e secundária (Selena Gomez) num filme de Comédia ou Musical.

“O Brutalista”, de Brady Corbet, e “Conclave”, de Edward Berger, também estão entre os filmes mais nomeados, com sete e seis indicações cada, respetivamente.

O filme brasileiro “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, está nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa e para Melhor Atriz num Filme de Drama pela prestação de Fernanda Torres.

“Ainda estou aqui” remete para o período da ditadura militar do Brasil (1964-1985), recuperando a história do político Rubens Paiva, que foi preso, torturado e morto, e da mulher, a ativista Eunice Paiva (Fernanda Torres). O filme baseia-se no livro homónimo, de memórias, do filho de ambos, Marcelo Rubens Paiva.

Nas categorias de televisão, a série “The Bear” lidera com cinco nomeações, seguida de “Shogun” e “Homicídios ao domicílio”, com quatro cada.

Elton John, Demi Moore e Salma Hayek, Vin Diesel, Andrew Garfield, Glenn Close e Michelle Yeoh são algumas das figuras que estarão presentes nos Globos de Ouro.

O Prémio Cecil B. DeMille, um prémio de carreira no cinema, será entregue à atriz Viola Davis, enquanto o Prémio Carol Burnett, que reconhece contribuições notáveis para televisão, será entregue ao ator Ted Danson.

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2025, um ano para (voltar a) mudar a lei do trabalho?<span class='tag--premium'>premium</span>

Começa a ficar claro o que marcará o mercado de trabalho nos próximos 12 meses. Enquanto o desemprego não deverá sofrer grandes alterações, a lei do trabalho arrisca uima nova revisão.

Este artigo é parte integrante da 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.Defensores frequentes da estabilidade da lei do trabalho, os empresários querem voltar a mudá-la no próximo ano, para “corrigir” algumas das medidas introduzidas pelo Governo anterior com a chamada Agenda do Trabalho Digno. E já fizeram saber à ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, que, das seis matérias identificadas para discussão na Concertação Social, a legislação do trabalho tem de ser prioritária, a bem da competitividade da economia nacional. O próprio Governo já mostrou vontade de revisitar a lei laboral, enquanto que, do lado dos sindicatos, a UGT, não considerando este o melhor momento para o fazer, também não fecha a porta à discussão. Em contraste, a CGTP expressa preocupação

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Moedas diz que chumbo de referendo é “derrota para esquerda radical apoiada pelo PS”

  • Lusa
  • 5 Janeiro 2025

Carlos Moedas defende a resposta moderada da Câmara ao Alojamento Local. Chumbo do referendo “é uma grande derrota para a esquerda radical apoiada pelo PS”.

O presidente da Câmara de Lisboa considerou que a decisão do Tribunal Constitucional de inviabilizar a realização de um referendo local sobre alojamento local (AL) na cidade “é uma grande derrota para a esquerda radical apoiada pelo PS”. Numa declaração escrita enviada à agência Lusa, o social-democrata Carlos Moedas destacou o trabalho do atual executivo municipal, liderado por PSD/CDS-PP, na regulação do AL na cidade de Lisboa, “com moderação e de forma equilibrada, que protege os lisboetas”, e criticou a anterior gestão do PS.

Em causa está a decisão do Tribunal Constitucional sobre a proposta de um referendo sobre o AL em Lisboa, em que deliberou “não dar por verificada a legalidade” desta iniciativa popular devido à ausência de “um controlo efetivo das assinaturas” necessárias neste âmbito, à falta de um parecer do presidente da Câmara de Lisboa sobre o assunto e por considerar que as perguntas formuladas, inclusive quanto à proibição de estabelecimentos deste tipo em imóveis destinados a habitação, “são inequivocamente desconformes com o quadro legal”.

Para o presidente da Câmara de Lisboa, esta é uma derrota para “os mesmos que expulsaram lisboetas da cidade nos últimos 14 anos”. O AL, indicou, “passou de 500 unidades em 2011 para 18 mil em 2018”. “São os que agora criticam o atual executivo por estar a regular o mercado, com regras claras, protegendo zonas da cidade que já não precisam de mais AL, mas dando liberdade e oportunidades para que outras zonas e mais famílias possam crescer e viver também deste negócio”, declarou.

Moedas destacou o papel do seu executivo na fiscalização do setor e sublinhou que foram canceladas 250 licenças nos últimos três anos. “Hoje em Lisboa não pode haver AL a partir de 2,5 unidades por cada 100 unidades de alojamento habitacional. É uma barreira relativa e, depois, absoluta a partir de 5%. Isso dá a garantia a todas as freguesias de que, se tiverem mais de 5% de AL na freguesia, não terão mais AL”, explicou a câmara municipal, sem referir que esses rácios entre o número de estabelecimentos de AL e o número de fogos habitacionais existentes estão em vigor por proposta do PS relativa à “suspensão imediata” de novas licenças de AL na cidade.

Além disso, existe uma área de contenção absoluta única, à escala do concelho, quando se verifica um rácio “igual ou superior a 5%”, que se aplica atualmente por a cidade, no seu todo, registar um rácio de 7,2%. “Enquanto não estivermos abaixo desses 5% ou nesses 5%, não há mais AL. […] Neste momento, o que está em vigor é uma suspensão e, portanto, não há mais AL em Lisboa”, reforçou o município.

Ao contrário da última decisão de suspender novas licenças de AL, em outubro de 2024, aprovada por unanimidade na Câmara de Lisboa, a liderança PSD/CDS-PP sempre votou contra as propostas da oposição para suspender novos registos nas freguesias mais afetadas.

Em 03 de dezembro, a assembleia municipal (AML) aprovou a conversão de uma iniciativa popular para um referendo local sobre AL, com votos a favor de PS, BE, PEV, PAN, Livre e dois deputados não inscritos (Cidadãos por Lisboa, eleitos pela coligação PS/Livre), os votos contra de PSD, CDS-PP, IL, PPM, Aliança, Chega e de uma deputada não inscrita (que se desfiliou do CDS-PP), e as abstenções de PCP e MPT.

Na semana seguinte, a presidente da AML, Rosário Farmhouse (PS), submeteu ao Tribunal Constitucional a deliberação quanto à realização do referendo por iniciativa popular, com as listas de assinaturas dos cidadãos subscritores, que incluem dois lotes, apresentados em momentos diferentes, tendo o último sido entregue para “sanar eventuais vícios” do primeiro.

Promovida pelo Movimento Referendo pela Habitação, a iniciativa popular propunha duas perguntas: “Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local no sentido de a Câmara Municipal de Lisboa, no prazo de 180 dias, ordenar o cancelamento dos alojamentos locais registados em imóveis destinados a habitação? Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local para que deixem de ser permitidos alojamentos locais em imóveis destinados a habitação?”.

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André Ventura vai ser candidato a Presidente da República

  • Lusa
  • 4 Janeiro 2025

O líder do Chega, André Ventura, anunciou, através de uma carta enviada aos deputados, que vai ser candidato a Presidente da República em nome do partido.

O líder do Chega, André Ventura, anunciou este sábado, através de uma carta enviada aos deputados, que vai ser candidato a Presidente da República em nome do partido.

De acordo com esta carta, noticiado em primeira mão pela SIC Notícias, Ventura pede aos deputados “o maior sigilo sobre a situação”, referindo que vai anunciar esta candidatura em 28 de fevereiro, às 20h00, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

As razões são diversas, mas prendem-se essencialmente com a necessidade de termos uma candidatura que represente o espaço da Direita anticorrupção e anti-imigração sem confusão com os políticos que toda a vida defenderam o contrário e agora se pretendem apropriar do nosso espaço político“, pode ler-se na mesma carta.

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Google paga 67 milhões para usar conteúdo de comunicação social canadiana

  • Lusa
  • 4 Janeiro 2025

A Google pagou mais de 67 milhões de euros aos meios de comunicação social do Canadá para utilizar os seus conteúdos, no âmbito de um acordo com o governo canadiano.

A Google pagou 100 milhões de dólares canadianos (mais de 67 milhões de euros) aos meios de comunicação social do Canadá para utilizar os seus conteúdos, no âmbito de um acordo com o governo canadiano.

Em novembro, o Canadian Competition Bureau iniciou um processo contra a Google, decidindo que o maior fornecedor de tecnologia de publicidade na Internet do Canadá tinha abusado da sua posição dominante ao adotar “um comportamento destinado a assegurar a manutenção e consolidação do seu poder comercial”.

Os fundos foram pagos ao Canadian Journalism Collective, uma organização sem fins lucrativos criada especificamente para gerir a distribuição deste dinheiro, confirmou um porta-voz do Google à AFP.

A gigante digital pretende continuar a cumprir os compromissos assumidos neste acordo, que prevê um novo pagamento no final de 2025, acrescentou o porta-voz.

Paul Deegan, presidente da News Media Canada, uma organização que representa centenas de editores, saudou este acordo, que oferece uma remuneração “muito superior” à que tem sido obtida noutros lugares, com cada meio de comunicação a poder esperar obter 20 mil dólares canadianos por jornalista.

O grupo californiano está atualmente perante os tribunais dos Estados Unidos, sendo que as práticas publicitárias do Google também são objeto de investigações ou processos no Reino Unido e na União Europeia.

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CEO da BP foi demitido em 2023 por causa de relações pessoais com quadros da petrolífera

Em 2023, o CEO da BP demitiu-se depois de reconhecer que não tinha sido transparente sobre relações pessoais com quadros da companhia. Agora, é o CEO da Galp sob investigação interna.

Em maio de 2022, a petrolífera BP recebeu denúncias anónimas sobre relacionamentos do CEO, Bernard Looney, com colegas de trabalho, a investigação interna correu os seus trâmites sem consequências, mas no dia 13 de setembro de 2023, o gestor acabou por demitir-se com efeitos imediatos do gigante petrolífero após novas informações sobre relações amorosas e a confissão, do próprio, de que não teria sido “totalmente transparente” sobre o que tinha comunicado à companhia. Este é, talvez, o caso mais mediático do mundo empresarial em tempos recentes e que levou à demissão do próprio CEO.

Como o ECO revelou em exclusivo, a Comissão de Ética e Conduta da Galp Energia está a investigar uma denúncia relativa ao presidente executivo Filipe Silva. Estarão em análise alegados conflitos de interesse por causa de um relacionamento próximo e pessoal, mantido em segredo, com uma diretora de topo da companhia que depende hierarquicamente do gestor. “Sim, tive conhecimento da denúncia, mas não conheço o teor da mesma e assim que tiver conhecimento dela apenas a discutirei com a Comissão de Ética“, afirmou Filipe Silva em resposta por escrito ao ECO, sem dar quaisquer outros pormenores.

Os temas de conflitos de interesse são, cada vez mais, presentes e exigidos nas empresas, particularmente nas empresas cotadas, obrigadas hoje por razões de compliance, a terem códigos de ética e conduta que determinam os passos a dar em caso de potencial conflito de interesse. E que abrangem todos os trabalhadores, incluindo todos os membros do Conselho de Administração, como o presidente do conselho e o Chief Executive Officer (CEO). Como reconhecia, em resposta por escrito ao ECO, a presidente do conselho de administração da Galp, Paula Amorim. “A Presidente do Conselho de Administração reitera o compromisso da Galp no cumprimento do Código de Ética e Conduta, atuando por isso, sempre que aplicável e nos termos das disposições legais e estatutárias”.

Em 2019, foi o CEO da Mcdonalds, Steve Easterbrook, a ser despedido por ter tido relações íntimas com uma trabalhadora do grupo de distribuição alimentar. Primeiro, saiu por ter tido uma relação, não física e consensual, com uma trabalhadora, retendo milhões de dólares de prémios e ações. Mais tarde, em julho de 2020, depois de outra denúncia anónima, a companhia confirmou que Easterbrook tinha mentido sobre a extensão das suas relações íntimas com uma outra trabalhadora.

Em 2016, António Horta-Osório também foi obrigado a explicar-se perante todos os trabalhadores do Lloyds Bank, depois das dúvidas suscitadas, e investigadas, sobre a utilização de fundos do banco inglês, que tinha recebido apoios dos contribuintes, para fins pessoais. As investigações mostraram que não tinha havido utilização indevida de despesas pagas pela instituição financeira a que presidia, mas o banqueiro acabou por admitir os efeitos reputacionais negativos da divulgação de informações sobre a sua vida privada, e alegações de uma relação próxima com uma antiga adjunta de Tony Blair. “A minha vida pessoal é, obviamente, uma questão privada, tal como acontece com qualquer outra pessoa. Contudo, lamento profundamente ser a causa de tanta publicidade negativa e do dano causado à reputação do grupo. Isso desviou a atenção do excelente trabalho que realizam diariamente para os nossos clientes e dos grandes feitos alcançados nos últimos cinco anos“, escreveu o banqueiro num email aos 75 mil trabalhadores. Horta Osório manteve-se em funções e cumpriu o objetivo principal: Devolver aos contribuintes ingleses a totalidade do dinheiro que tinham investido no banco, para o salvar da bancarrota.

O caso da Galp Energia, ainda sob investigação interna, resulta de uma denúncia anónima, feita à Comissão de Ética e Conduta da companhia, órgão independente que reporta a sua atuação ao Conselho Fiscal. É o Código de Ética e Conduta a definir os termos da própria Comissão: “A Comissão de Ética e Conduta constitui a estrutura interna que, com independência e imparcialidade, é responsável pelo acompanhamento da aplicação e interpretação do código, nos termos definidos em norma internas”.

O que diz o Código de Conduta da Galp Energia? Identifica, primeiro, o que são conflitos de interesse: “Um conflito de interesses surge quando os nossos interesses pessoais, sejam eles financeiros, profissionais, familiares, políticos ou outros, ou os interesses de alguém com quem temos um relacionamento próximo, influenciam ou podem ser percecionados como influenciadores do exercício objetivo dos nossos deveres e responsabilidades profissionais”.

No Código de Ética e Conduta da Galp, não há nenhuma referência explícita a situações de relacionamentos próximos e pessoais, sendo omissos sobre a comunicação e participação de situações como a de uma relação afetiva, mas há um ponto explícito sobre conflitos de interesse:

  • “Reconhecemos situações que podem originar conflitos de interesses. A Galp dispõe de normas, procedimentos e mecanismos que visam a prevenção, deteção e tratamento de conflitos que possam surgir entre os interesses particulares das pessoas da Galp, em benefício próprio ou de terceiros, e o cumprimento das suas funções na Galp. As pessoas da Galp têm a obrigação de reconhecer quando estejam, possam vir a estar ou possam ser percecionados como estando perante uma situação que configure conflito de interesses. Nas circunstâncias em que identifiquem estar perante um conflito de interesses, devem reportar através da plataforma existente para o efeito, por forma a que sejam tomadas as medidas que permitam eliminar ou gerir tais conflitos…”

É neste quadro que a Comissão de Ética da Galp está a investigar o caso, resultado de uma denúncia anónima. As mesmas fontes revelam ao ECO que Filipe Silva não terá comunicado este relacionamento pessoal à comissão e, de acordo com a denúncia apresentada, serão identificadas dúvidas sobre “a integridade das decisões tomadas” pelo gestor, disse uma fonte conhecedora do processo ao ECO.

A Galp, refira-se, tem uma linha dedicada ao reporte interno. A OpenGalp é a linha de ética da Galp que pode ser usada para “Comunicar eventuais desvios ao código”, “Reportar suspeitas de irregularidades” e “Reportar outro tipo de comportamentos que, não estando especificados no presente código, possam de igual forma colocar em causa a boa imagem, reputação, idoneidade e património da Galp”, lê-se no site da petrolífera.

(Notícia atualizada com informação sobre o CEO da Mcdonalds, Steve Easterbrook.

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Ciberriscos e ciberameaça: saiba se é vulnerável e como se proteger

  • SegurosPME
  • 4 Janeiro 2025

No mundo digital, as empresas portuguesas estão sob ataque. Cibercrimes com inteligência artificial ameaçam organizações. A sobrevivência exige preparação e conhecimento tecnológico.

A sobrevivência depende de conhecimento, preparação e resiliência tecnológica.

A emergência e difusão da inteligência artificial (IA) generativa constitui um fator que contribui para o aumento dos ciberriscos. As empresas enfrentam, por isso, um desafio crescente, quer devido às ameaças que sobre elas impendem, quer em resultado da exigência da regulação desenhada para lhes fazer face.

A forma mais comum de ciberataque tem sido o ransomware, tipicamente com motivações económicas. O ransomware consiste no impedimento ao acesso dos respetivos dados pela vítima, até que esta pague um resgate. Os ataques de ransomware representaram, no ano de 2023, cerca de 70% do total de ciberataques reportados, ao nível mundial.

A implementação de contramedidas no âmbito ciber, assim como o aumento da resiliência das organizações, por via dos planos de continuidade de negócio, leva a que os ataques de ransomware tendam agora a visar empresas de maior dimensão, capazes de pagar montantes superiores, ou cujos dados de clientes sejam mais sensíveis. O setor financeiro destaca-se, neste âmbito, entre os principais visados.

No âmbito dos ciberataques, verifica-se também o recurso à engenharia social e à manipulação da informação, entre os métodos mais utilizados. Tal ocorre em paralelo com abundância de informação pessoal sobre potenciais alvos, no ciberespaço, o que favorece a criação de cenários credíveis – alguns deles explorando as vulnerabilidades psicológicas dos indivíduos, manipulando-os -, que facilitam os intentos dos criminosos.

A inteligência artificial generativa favorece uma maior complexidade do contexto da ameaça, pela sua capacidade de criar textos e imagens capazes de iludir os alvos. Ao ponto dos deepfakes serem passíveis de serem utilizados em fraude com dados biométricos para acesso indevido a contas e equipamentos. Por outro lado, a crescente acessibilidade das ferramentas de inteligência artificial generativa conduz a uma maior proliferação de ataques com recurso às mesmas.

A interconectividade e interdependência torna as economias vulneráveis a ataques que visem os seus nós críticos.

Neste quadro, a relação existente entre as empresas e fornecedores, designadamente de software, é passível de constituir uma vulnerabilidade. O incidente ocorrido em julho de 2024, envolvendo a empresa Crowdstrike evidenciou esse risco, não obstante não ter havido subjacente uma intenção maliciosa.

Como se proteger

Para fazer face às ameaças neste domínio, as organizações devem:

  • Testar e rever os seus planos de resposta a ciberincidentes, de forma regular;
  • Identificar as vulnerabilidades na sua relação com fornecedores;
  • Manter e assegurar backups atuais e, não menos importante;
  • Articular os seus esforços com as autoridades. A interação direta com hackers constitui uma alternativa arriscada, pelo que se deverá procurar, na eventualidade de um incidente, o envolvimento de negociadores profissionais, a par de uma estratégia de comunicação sólida, nos planos interno e externo. Preventivamente, deverá ser promovida a sensibilização dos recursos humanos e mitigadas as vulnerabilidades existentes de caráter tecnológico.

Enquadramento regulatório

Para fazer face a este panorama, o enquadramento regulatório tem sido robustecido por um conjunto de diplomas exigentes em termos de requisitos. São disso exemplo:

  • O Digital Operational Resilience Act (DORA);
  • A Diretiva NIS2;
  • O Regulamento de Ciber-Resiliência e a Lei da UE sobre Inteligência Artificial.

O DORA constitui uma regulação comunitária de cumprimento obrigatório, que estabelece um enquadramento abrangente de gestão de risco das tecnologias de informação, destinada ao setor financeiro. Obriga estas entidades e os seus fornecedores ao cumprimento de requisitos técnicos. Os extensos detalhes de requisitos e a inflexibilidade que emana do DORA constituem desafios, que embora proporcionem robustez, aumentam a complexidade do negócio.

Por seu lado, a Diretiva NIS2 representa uma versão atualizada da diretiva de cibersegurança da UE e estabelece medidas legais abrangentes para aumentar a cibersegurança.

Já o Regulamento de Ciber-Resiliência estabelece exigências no que respeita a produtos com componentes eletrónicos e complementa a Diretiva NIS2, na medida que visa o fortalecimento da cibersegurança na UE.

Por fim, a Lei da UE sobre Inteligência Artificial (IA) tem como objetivo a promoção e o desenvolvimento seguro e ético da IA. Contudo, apresenta desafios significativos para start-ups e empresas de menor dimensão, podendo sufocá-las, devido ao excesso de regulamentação, nesta área, no que respeita aos produtos classificados como tendo maior risco.

No caso dos seguros, setor em que a inovação com recurso a IA assume especial importância nos domínios da regularização de sinistros, da deteção e combate à fraude e, em geral, na interação com clientes, os ganhos de eficiência podem vir a ser comprometidos pela legislação agora em vigor.

De qualquer modo, a cibersegurança constitui uma prioridade para as organizações e seus responsáveis de topo, designadamente no setor dos seguros. Quer por via da ameaça, quer pelo contexto regulatório, a observância das regras de cibersegurança torna-se premente para a prevenção de danos financeiros, operacionais e reputacionais.

* Artigo publicado originalmente na newsletter APS #7 “Seguros & Cidadania” em janeiro 2025.

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