“Parte importante da desinflação ainda não se materializou” na Zona Euro, alerta Isabel Schnabel

Como membro do Conselho Executivo do BCE, Isabel Schnabel alerta para a subida "a um ritmo preocupante" dos preços dos alimentos e aponta 3 razões para o BCE seguir uma política monetária cautelosa.

Na semana passada, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu reduzir as suas taxas de juro de referência em mais 25 pontos base, mantendo uma abordagem gradual na normalização da política monetária. Esta decisão, anunciada após a última reunião do Conselho do BCE, reflete a crescente confiança na trajetória de desinflação, mas também a cautela face aos riscos e incertezas que ainda persistem na economia da Zona Euro.

Isabel Schnabel, membro da Comissão Executiva do BCE, defendeu esta estratégia num discurso proferido esta segunda-feira no Simpósio CEPR de Paris 2024, organizado pelo Banco de França. “Considerando os riscos e incertezas que ainda enfrentamos, baixar gradualmente as taxas de juro para um nível neutro é a ação mais apropriada”, afirmou Schnabel, sublinhando a necessidade de garantir que a inflação estabilize de forma sustentável em torno da meta de 2% do BCE, sublinhando que, segundo as estimativas, a taxa de juro natural encontra-se entre -0,5% e 1% em termos reais.

A economista destacou que as projeções mais recentes da equipa do Eurosistema confirmam que o processo de desinflação continua bem encaminhado. “A inflação deverá diminuir para a nossa meta de 2% no decurso de 2025 e oscilar em torno deste nível ao longo do horizonte de projeção”, explicou Schnabel, acrescentando que o crescimento, embora revisto em baixa, deverá acelerar no próximo ano.

No entanto, alertou que, apesar dos progressos, “uma parte importante da desinflação ainda não se materializou”, com a inflação dos serviços a permanecer elevada em 3,9%. Além disso, Schnabel sublinhou que novos choques continuam a impactar a economia da Zona Euro, como o aumento dos preços do gás e da eletricidade, e que “os preços dos alimentos também começaram a subir a um ritmo preocupante”, refletindo uma pressão inflacionária crescente.

No decorrer da sua apresentação, Schnabel apontou três razões principais para manter uma abordagem gradual na redução das taxas de juro por parte do BCE:

  • Consolidação da desinflação: Apesar da crescente confiança de que a estabilidade de preços está ao alcance, uma parte importante da desinflação continua por se materializar, especialmente nos serviços.
  • Novos choques económicos: A economia da Zona Euro continua a enfrentar novos choques, muitos deles representando riscos ascendentes para a inflação, como o aumento dos preços do gás e da eletricidade.
  • Aproximação ao território neutro: À medida que as taxas de juro se aproximam do território neutro, uma abordagem gradual permite uma melhor avaliação do grau de restrição da política monetária.

A responsável do BCE alertou para os desafios que a política monetária enfrentará uma vez restaurada a estabilidade de preços. “Quando os choques de preços relativos dominam, a inflação é largamente auto-estabilizadora. Como resultado, os bancos centrais podem ter uma maior tolerância para desvios moderados da inflação relativamente à meta, em ambas as direções”, explicou Schnabel.

Como membro da Comissão Executiva do BCE, Schnabel destacou ainda que quando a estabilidade de preços for restaurada de forma sustentável, o comportamento da inflação mudará de tal forma que os bancos centrais poderão tolerar desvios moderados da inflação relativamente à meta.

O discurso da economista que faz parte da Comissão Executiva do BCE desde 2020 sugere que o BCE está a preparar-se para uma nova fase na condução da política monetária, com implicações significativas para os mercados financeiros e a economia da zona euro nos próximos anos.

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“Europa está cada vez mais a preparar-se para a guerra”, alerta Durão Barroso

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

Polónia, Lituânia, Estónia, Letónia, Suécia, Finlândia "estão a preparar-se para a guerra", apontou Durão Barroso, antes de acrescentar que a "melhor forma de evitar a guerra é preparar-se para ela".

José Durão Barroso alertou esta segunda-feira que a Europa, bem como Portugal, tem de estar preparada para um “investimento na defesa muitíssimo mais forte”.

O ex-presidente da Comissão Europeia salientou que a “Europa está cada vez mais a preparar-se para a guerra”, ainda que em Portugal não se sinta muito isso. O responsável falava no Encontro Fora da Caixa “Acontecimentos Globais: Que Impacto na Economia?”, organizado pela CGD, em Lisboa.

Polónia, Lituânia, Estónia, Letónia, Suécia, Finlândia “estão a preparar-se para a guerra”, exemplificou, apontando que a “melhor forma de evitar a guerra é preparar-se para ela”.

Em Portugal “não sentimos pressão mas é uma realidade, mesmo que haja algum tipo de acordo, temos de estar preparados para a confrontação, a oposição entre a Rússia e a Ucrânia e a Europa ocidental vai continuar”, alertou. “Temos de estar preparados para uma situação de investimento na defesa muitíssimo mais forte”, reiterou Durão Barroso.

O ex-primeiro-ministro português salientou ainda que “há uma ligação muito grande entre a questão geopolítica e questões internas da política governativa, com intervenções reais da Rússia nas nossas sociedades”.

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Miranda Sarmento garante “total confiança” em excedente orçamental no próximo ano

Ministro das Finanças mantém previsão de excedente orçamental no próximo ano. Declaração ocorre após Banco de Portugal estimar um défice de 0,1% do PIB em 2025.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, garantiu esta segunda-feira que o Governo mantém “total confiança” na previsão de um excedente orçamental no próximo ano. As declarações ocorrem depois do Banco de Portugal prever que o país regresse aos défices a partir do próximo ano.

Para o próximo ano mantemos a previsão de excedente de 0,3%” do PIB, afirmou Joaquim Miranda Sarmento, numa intervenção em um “Encontro Fora da Caixa”, organizado pela Caixa Geral de Depósitos.

O governante sublinhou que o Executivo mantém “uma total confiança” na previsão orçamental inscrita no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). Ainda assim, admitiu: “Obviamente, não deixaremos de fazer um acompanhamento diário da execução orçamental e de procurar naturalmente ajustar sobretudo face ao que possa ser uma menor prestação da economia ou que possam ser situações de maior risco ou turbulências internacionais“.

A intervenção do ministro das Finanças tem lugar depois de, na sexta-feira passada, o Banco de Portugal ter divulgado estimativas orçamentais para este ano e o próximo, no qual aponta para um excedente de 0,6% este ano, mas um défice de 0,1% em 2025.

Miranda Sarmento realçou ainda o impacto das medidas aprovadas pela oposição à revelia do Governo – quer no verão, quer na especialidade do Orçamento –, que estima ser de 0,4% do PIB.

Destacou ainda que a previsão de crescimento económico para o próximo ano é de 2,1%. “É uma previsão conservadora”, disse, acrescentando que a maioria das instituições está um pouco mais otimista que o Governo.

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Bastonária oficializa recandidatura à Ordem dos Advogados

Fernanda de Almeida é a primeira candidata oficial às eleições da Ordem dos Advogados, marcadas para 18 e 19 de março (primeira volta). SADT e caixa de previdência voltam a estar como prioridades.

A atual bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, é a primeira candidata oficial às eleições antecipadas de março de 2025.

Apresento a minha recandidatura a Bastonária da Ordem dos Advogados. Esta decisão reflete o nosso compromisso com a Advocacia e a continuidade do trabalho que iniciámos, num momento crucial para o futuro da nossa profissão”, lê-se na página de facebook da sua recandidatura, com o mote “Juntos Pela Ordem que Queremos!”.

“Estas eleições antecipadas são decorrentes do novo Estatuto da Ordem dos Advogados que entrou em vigor em abril de 2024. Perante os desafios impostos pela implementação deste novo quadro legal e perante as críticas públicas (incluindo de titulares dos órgãos da OA), apresentação de recursos e ameaças de ações judicias à nossa opção de designação do Conselho de Supervisão, vimo-nos forçados a convocar eleições antecipadas para garantir a estabilidade e a legitimidade plena dos órgãos da Ordem, alinhados com os desafios que temos pela frente. A nossa missão, ainda em curso, exige determinação e continuidade. Parar agora seria abdicar do progresso alcançado nos últimos quase dois anos e comprometer o futuro da advocacia; diz a bastonária, no mesmo comunicado.

Quais as razões da recandidatura?

  • “Dignificação da Profissão: A advocacia enfrenta desafios significativos, desde práticas desleais até à procuradoria ilícita. Continuaremos a promover a valorização pública e institucional da profissão, defendendo os direitos dos/as advogados/as em todas as formas de exercício e em todo o território”;
  • “Reforma da CPAS: Uma previdência justa e sustentável. Defendemos a liberdade de escolha entre a CPAS e a SS e continuaremos a trabalhar por um sistema equilibrado e adaptado às realidades financeiras da advocacia, o que já está a ser analisado pelo grupo de trabalho criado em 2024″;
  • “Manutenção e Valorização do Sistema de Acesso ao Direito dos Tribunais: Reafirmamos a defesa intransigente do SADT, assegurando a atualização da tabela de honorários; dignificação do trabalho; implementação de melhorias tecnológicas que simplifiquem o sistema”;
  • “Apoio à Jovem Advocacia: Reduzir custos, assegurar acesso a ferramentas tecnológicas são as nossas prioridades”;
  • “Valorização da Advocacia como um todo: Defenderemos a igualdade e a conciliação da vida pessoal e profissional”.

Estas reformas “essenciais ainda estão em curso e a sua interrupção deixaria a nossa Ordem vulnerável a retrocessos e a interesses que não refletem as reais necessidades da advocacia portuguesa. A nossa recandidatura representa um compromisso com uma advocacia mais digna, inclusiva e moderna, com foco em enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do presente e do futuro. Seguimos juntos pela advocacia que queremos”, conclui Fernanda de Almeida Pinheiro.

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Montenegro quer mais investimento suíço e elogia integração “impecável” dos portugueses

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

O líder do executivo português salientou ainda, ao lado na líder suíça, que Portugal tem “todo o interesse” em continuar a receber turistas e investidores suíços.

O primeiro-ministro considerou esta segunda-feira importante a atração de maior investimento suíço, elogiou a integração “impecável” da comunidade portuguesa neste país e agradeceu o apoio de Berna à candidatura portuguesa a membro não permanente do Conselho de Segurança.

Luís Montenegro falava em São Bento após ter presidido com a chefe de Estado da Confederação Suíça, Viola Amherd, à assinatura de um acordo bilateral sobre o exercício de atividades remuneradas de pessoas acompanhantes do pessoal das missões diplomáticas, postos consulares e missões permanentes.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro referiu que, juntamente com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve com Viola Amherd por ocasião das comemorações do Dia de Portugal deste ano e, depois, numa reunião da Comunidade Política Europeia em Budapeste.

Neste contexto, Luís Montenegro considerou depois que Portugal e a Suíça têm excelentes relações bilaterais, partilham os valores da democracia, do respeito pelo Direito Internacional e pelos valores humanitários. Em síntese, são países “construtores de pontes”. No plano económico, o líder do executivo português salientou que Portugal tem “todo o interesse” em continuar a receber turistas e investidores suíços.

“Estamos empenhados em poder ser ainda mais atrativos para que as empresas e o capital suíço venham para Portugal, criando novas oportunidades para os nossos dois países”, disse, antes de se referir à presença da comunidade portuguesa na Suíça.

“É verdade que a comunidade de portugueses na Suíça, do ponto de vista quantitativo, é muito mais relevante do que a comunidade suíça em Portugal, mas nós tratamos a comunidade suíça exatamente com o mesmo empenho e respeito com que tratamos os nossos nacionais. E também reconhecemos que as autoridades suíças têm sido absolutamente impecáveis, determinantes no acolhimento e na integração de cerca de 260 mil portugueses que vivem hoje na Suíça, a que se juntam mais de 50 mil lusodescendentes”, declarou Luís Montenegro.

Na sua declaração, o primeiro-ministro falou de cooperação bilateral no âmbito da ciência, das universidades e da tecnologia, considerando que a dinâmica nessas áreas tem em momentos seguintes consequências no investimento, “nomeadamente em setores novos, como a inteligência artificial”.

As nossas relações bilaterais são excelentes. Exemplo disso é a prova de amizade e consideração que recebemos da Confederação Suíça ao ter decidido apoiar a nossa candidatura a membro não permanente do Conselho de Segurança no biénio 2027/2028”, apontou. Em contrapartida, Luís Montenegro referiu também o empenho de Portugal para a conclusão do acordo estratégico de parceria entre a União Europeia e a Confederação Suíça.

“No âmbito das instituições europeias, Portugal tem sido muito veemente no sentido de aprofundar os trabalhos que levem à conclusão desse dossiê – isso é determinante para a Europa e é determinante também para nós”, vincou. Uma posição que a Presidente da Suíça reconheceu da parte de Portugal, adiantando que o seu país pretende fechar as negociações ainda este ano com a Comissão Europeia para que, através de referendo, em 2026, possa ser votado pelos cidadãos suíços.

Viola Amherd, tal como antes tinha feito Luís Montenegro, disse haver sintonia de posições entre Portugal e a Suíça no domínio da segurança, tanto em relação à questão da invasão russa da Ucrânia, como no que respeita aos conflitos no Médio Oriente, envolvendo Israel, ou em África. A Presidente da Suíça deu especial relevo à importância de se estabilizar a região dos Balcãs, enquanto o primeiro-ministro português falou de África e manifestou preocupação com a conjuntura de “incerteza” em Moçambique.

Antes desta reunião em São Bento com o primeiro-ministro, a Presidente da Confederação Suíça foi esta manhã recebida na Praça do Império, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, pelo chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa. Após a cerimónia oficial de boas-vindas, com honras militares, hinos nacionais e revista e desfile da Guarda de Honra, Viola Amherd reuniu-se com o Presidente da República e fez declarações à imprensa ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa.

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Governo admite que estudo sobre a TSU é “complexo”

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

A revisão dos descontos para a Segurança Social "exige um estudo atuarial que, tecnicamente, não é fácil de se fazer, mas tem de se fazer", reitera a ministra.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social garantiu esta segunda-feira que o Governo vai continuar a desenvolver um estudo de avaliação em relação à Taxa Social Única (TSU), trabalho que considerou “complexo” de concretizar. “Nós temos no programa do Governo, como sabem, a indicação que vamos lançar um estudo sobre a componente da taxa social global, chamada normalmente e conhecida como TSU”, disse Maria do Rosário Palma Ramalho.

De acordo com a governante, que falava aos jornalistas em Campo Maior, distrito de Portalegre, no decorrer da cerimónia de inauguração das obras de requalificação e ampliação do Lar de Santa Beatriz, num investimento superior a 1,8 milhões de euros, esta componente (TSU) “há muito tempo que não é revista”, defendo ainda que deve merecer uma “revista com maior periodicidade”.

“Há muito tempo que não é revista, julgo que há 13 anos, e deve ser revista com maior periodicidade, é o que vamos fazer, é só o que eu posso adiantar por agora”, disse. Para ministra, trata-se de um estudo “complexo” que está numa fase “incipiente” nesta altura.

“É complexo, evidentemente, porque exige um estudo atuarial que, tecnicamente, não é fácil de se fazer, mas tem de se fazer. O estudo, aliás, ainda está numa fase incipiente, esta medida está prevista no programa do Governo”, acrescentou. Na sexta-feira, a ministra tinha avançado que, como consta do programa de Governo, o executivo iria avançar com um estudo tendente à revisão da taxa contributiva global do sistema previdencial”.

Questionada pelos jornalistas sobre a sustentabilidade que as alterações a esta taxa possam vir a criar, a governante recordou que o sistema de previdência social tem uma “boa” sustentabilidade, pelo menos a 24 meses. “O sistema público de previdência social tem uma boa sustentabilidade, aliás, o fundo de estabilização da Segurança Social atingiu um máximo que lhe permite pagar 24 meses de pensões, desse ponto de vista financeiro não há nenhuma razão de receio, nem nada”, disse.

No entanto, alertou que é preciso “pensar” que a Segurança Social também deve existir para além dos dois anos e, nesse sentido, “exige-se sempre” uma reflexão relativamente “a longo prazo”.

No decorrer das declarações aos jornalistas, Maria do Rosário Palma Ramalho explicou também que “periodicamente” o Governo celebra com as misericórdias, instituições de solidariedade social e outras instituições do setor social e solidário, acordos de comparticipação, sendo que esses acordos são revistos com uma periodicidade anual, situação que voltará a acontecer em 2025.

A obra de ampliação da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) do Lar Santa Beatriz, em Campo Maior, permitiu o aumento do número de vagas em mais 10 utentes (antes 55, agora 65).

A ampliação, segundo a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior (SCMCM), contou com um investimento superior a 1,8 milhões de euros, foi cofinanciada pelo Programa Operacional Regional do Alentejo (ALENTEJO 2020), cabendo ao município de Campo Maior assumir a contrapartida pública nacional, no valor de mais 270 mil euros.

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ECOseguros Yearbook 2024 já está à venda

  • ECO Seguros
  • 16 Dezembro 2024

A edição anual de 2024 do Yearbook Seguros, publicada pelo ECOseguros traz nova e atualizada informação sobre o setor. Saiba como ter acesso aqui.

O Seguros Yearbook 2024 acaba de ser lançado no mercado, sendo a 4.ª edição anual publicada por ECOseguros.

O livro de 2024 conta com artigos de opinião, rankings do setor segurador e a seleção das 35 pessoas e 35 empresas a seguir com atenção em 2025. No total mais de 300 empresas, nacionais e estrangeiras e de todas as dimensões são citadas no livro. Podem ser facilmente localizados num índice onomástico com indicação das páginas onde as empresas se encontram mencionadas.

Clique na capa para ter acesso ao Seguros YearBook 2024

Quem faz o quê nos seguros em Portugal é uma ilustração que explica quem são os grandes protagonistas dos seguros em Portugal em todas a cadeia de valor do setor. Também se pode visualizar graficamente o Atlas dos seguros: onde e quanto se vende em seguros em todas as regiões do globo.

Os artigos de enquadramento foram escritos por Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, Petra Hielkema, Chairman da EIOPA, José Galamba de Oliveira, presidente da APS e David Pereira, presidente da APROSE. Os rankings incluem os maiores grupos seguradores em Portugal, maiores seguradoras Vida e Não Vida, maiores companhias do mundo. No campo dos distribuidores os maiores mediadores em Portugal e no mundo e ainda o ranking dos 100 maiores agentes de seguros em Portugal. Ainda se publica o ranking das maiores resseguradoras mundiais.

São ainda tratados os temas: A prevenção em vez da doença | A Revolução ESG | M.I.D.A.S. – O projecto fundamental e urgente | Um mundo em grande mudança e o que podemos esperar | Sustentabilidade dos Seguros de Saúde | Inteligência Artificial: de Pessoas e para Pessoas | IA e Conectividade: O Futuro da Mobilidade | Formação: duas faces da mesma moeda.

Pode ser adquirido aqui.

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Miguel Albuquerque defende construção de um segundo aeroporto na ilha da Madeira

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

“Isto pode parecer uma ideia muito louca, mas não é. Tenerife fê-lo”, disse o presidente do governo da Madeira, que defende que seja ponderada a criação de uma “unidade para os jatos privados".

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, defendeu esta segunda-feira que as autoridades devem começar a avaliar a hipótese de construir um segundo aeroporto na ilha, atendendo ao “crescimento exponencial das operações” aeroportuárias na região autónoma.

“Isto pode parecer uma ideia muito louca, mas não é. Tenerife [Canárias] fê-lo”, disse. Defendendo que essa possibilidade deve ser considerada “para o futuro”, Miguel Albuquerque rejeitou tratar-se de uma “hipótese descabida”.

“Não é uma hipótese descabida. É uma hipótese que deve ser considerada, tendo em vista a evolução da nossa sociedade”, salientou. O líder do executivo social-democrata minoritário falava no Aeroporto Internacional da Madeira, onde decorreu a apresentação pública do novo sistema de deteção de ventos, designado MAD Winds, um investimento da NAV – Navegação Aérea de Portugal, orçado em 3,5 milhões de euros.

“Eu penso sempre fora da caixa – nunca me dei mal por causa disso – e acho que temos de começar a considerar, para o futuro – não é para mim –, planear com tempo um segundo aeroporto na Madeira”, insistiu. O governante apontou a zona oeste da ilha como ideal para a construção de uma nova unidade aeroportuária, para manter toda a operação aérea na região sem cancelamentos e fazer face ao “crescimento exponencial das operações”.

Miguel Albuquerque considerou, por outro lado, que, devido ao aumento do número de “residentes estrangeiros de alto rendimento”, deve também ser ponderada a criação de uma “unidade para os jatos privados”. A região autónoma dispõe atualmente de dois aeroportos, um na ilha da Madeira, outro na ilha do Porto Santo.

A operação no Aeroporto Internacional da Madeira, localizado no concelho de Santa Cruz, na zona leste da ilha, é frequentemente afetada pelas condições de vento, sendo que o novo sistema, apresentado esta segunda, permite um conhecimento mais efetivo da situação em “muito curto prazo”.

O MADeira Winds (MAD Winds) é composto por um Radar Banda X, um sistema LIDAR e um sistema de processamento que analisa dados meteorológicos com alta precisão, oferendo um suporte essencial às decisões operacionais durante as fases mais críticas do voo, nomeadamente aproximação, aterragem e descolagem.

O MAD Winds inicia agora um período de pré-operação de um ano, durante o qual será avaliado e submetido a ajustes para otimizar o funcionamento face às características do Aeroporto da Madeira, o único no mundo cujos limites de vento são obrigatórios – 15 nós –, embora tenham sido impostos em 1964 e definidos com base em estudos que usaram um avião DC3 da II Guerra Mundial, quando a pista tinha 1.600 metros, sendo que atualmente tem 2.781.

De acordo com a NAV Portugal, cerca de 80% das divergências de voos motivadas atualmente pelo vento estão apenas até três nós acima dos limites impostos, pelo que o novo sistema é uma “ferramenta crucial” para uma avaliação mais precisa e potencialmente mais favorável à operação.

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Ikea aumenta 2,5% salário de entrada para 1.025 euros

Os colaboradores da retalhista sueca vão ter no próximo ano um total de 26 dias de férias. Ao todo, a retalhista sueca vai investir cerca de cinco milhões de euros.

A Ikea vai aumentar, no próximo ano, o salário mínimo de entrada bruto em 2,5%, para 1.025 euros, valor a que acresce o subsídio de alimentação que sobe para oito euros para os trabalhadores a tempo inteiro da companhia. Os colaboradores vão ter um total de 26 dias de férias. Ao todo, a retalhista sueca vai investir cerca de cinco milhões de euros em 2025 em salários e benefícios extra salariais. A retalhista sueca tem cerca de 3.000 colaboradores, dos quais 90% com contratos permanentes.

“Na Ikea, a melhoria constante das condições dos nossos colaboradores é uma prioridade absoluta, que tem acontecido de ano para ano, de forma consistente. Após dois anos de investimento contínuo nas nossas pessoas, vamos aumentar novamente o valor do salário de entrada, sem comprometer a nossa capacidade de recompensar o desempenho e a competência dos colaboradores e aumentar a nossa oferta de benefícios”, afirma Eliska Novotná, country people & culture manager da Ikea Portugal, citada em comunicado.

“Depois de, em 2024, ter investido 8,5 milhões de euros em aumentos salariais e prémios de desempenho pela dedicação e competência dos seus colaboradores, em 2025, a Ikea Portugal investiu cerca de 5 milhões de euros, com o propósito de continuar a recompensar o empenho diário de todos os que têm contribuído para o sucesso da marca ao longo dos últimos 20 anos”, adianta fonte oficial da empresa quando questionado pelo ECO sobre o investimento total previsto ao nível de salários e benefícios extra salariais.

Em 2024, a companhia tinha mantido o salário de entrada nos mil euros, considerando que esse era um valor competitivo face aos 820 euros definidos para o Salário Mínimo Nacional (SMN, depois de ter aumentado de 750 euros para mil euros o salário mínimo de entrada em 2023.

Para 2025, ano em que SMN deverá fixar-se em 870 euros, a retalhista aumenta mais 25 euros brutos o salário de entrada e em mais um euro, para 8 euros, o subsídio de refeição, “complementando aquela que é a oferta atual da Ikea para os seus colaboradores, com um restaurante exclusivo a preços reduzidos”. Os colaboradores também vão ter “um total de 26 dias de férias“.

Medidas de apoio à natalidade, como a “Ajuda de Nascimento”, para todos os pais biológicos ou adotivos, no valor de 870 euros brutos por criança; o programa “Passa mais tempo com o teu bebé”, dando a possibilidade de prolongar a licença parental (biológica ou adotiva) por mais dois meses, para além do período regular estabelecido pela Segurança Social – com o apoio mensal de 870 euros brutos, uma subida de 50 euros face aos 820 euros do ano anterior, detalha fonte oficial ao ECO , seguros de vida e de saúde para colaboradores efetivos, serviço de apoio médico interno e um programa de apoio social de emergência, são outros dos benefícios extra salário elencados pela retalhista sueca.

“Atualmente, mais de 90% dos cerca de 3.000 colaboradores têm contratos permanentes”, garante a empresa, frisando que “não existe qualquer disparidade salarial entre homens e mulheres, em funções equivalentes.” Na Ikea, 50% das funções de liderança são ocupadas por mulheres.

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“É discutível se precisamos de mais incentivos” à procura na habitação, diz presidente da CGD

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

"É discutível se precisamos de muito mais incentivos do lado da procura", disse Paulo Macedo, que nota que o país tem "uma procura muito superior à oferta designadamente de habitações acessíveis".

O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, disse esta segunda-feira que é “discutível” se são necessários muito mais incentivos do lado da procura na habitação, já que existe pouca oferta. O responsável falava no Encontro Fora da Caixa, com o tema “Acontecimentos Globais: Que Impacto na Economia?”, dando um enquadramento sobre o contexto macroeconómico atual.

Numa altura de redução das taxas de juro, existe uma libertação do rendimento disponível, a que se soma a garantia do Estado no crédito à habitação para os jovens.

Neste tema, “é discutível se precisamos de muito mais incentivos do lado da procura”, sendo que “temos uma procura muito superior à oferta designadamente de habitações a valores acessíveis, de 200 ou 300 mil euros, valores que um casal possa comprar”, defendeu Paulo Macedo defendeu.

Este contexto está relacionado com “a quebra após a crise financeira de oferta neste segmento de mercado em termos estruturais”, salientou o presidente da CGD. Para Macedo, a habitação ainda vai ter uma “oferta insuficiente, designadamente nas casas de menor valor”.

Existe assim uma “conjugação interessante, há uma redução de taxas de juro, mas também houve redução de spreads“, segundo os dados do Banco de Portugal, apontou.

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Ministra das Finanças do Canadá demite-se por divergências com Trudeau

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

Os media têm avançado que Trudeau quer incluir Mark Carney, ex-governador do Banco do Canadá e do Banco de Inglaterra, à sua equipa, para assumir o comando da pasta das Finanças.

A vice-primeira-ministra e ministra das Finanças do Canadá, Chrystia Freeland, demitiu-se esta segunda-feira depois de ter revelado divergências com o primeiro-ministro, Justin Trudeau. Freeland publicou a sua carta de demissão nas redes sociais, na qual admite que mantém divergências com Trudeau “sobre a melhor forma de fazer avançar” a situação económica do país.

“Após refletir, concluí que o único caminho honesto e viável é demitir-me do Governo”, disse Freeland. A ex-ministra das Finanças explicou que, na sexta-feira, Trudeau lhe ofereceu outro cargo no seu Governo e acrescentou que vai manter o seu lugar na câmara baixa do Parlamento e recandidatar-se nas próximas eleições.

Fontes governamentais citadas pelos meios de comunicação canadianos indicaram que a demissão de Freeland surpreendeu Trudeau, que se preparava para reorganizar o seu Governo nos próximos dias. Durante meses, os meios de comunicação social do Canadá noticiaram que Trudeau deseja adicionar Mark Carney, ex-governador-geral do Banco do Canadá e do Banco de Inglaterra, à sua equipa, para assumir o comando da pasta das Finanças.

Os planos de Trudeau para tornar Carney ministro e a remodelação do Governo surgem numa altura em que o Partido Liberal, no poder, está 20 pontos atrás do Partido Conservador nas intenções de voto. Os conservadores apresentaram três moções de censura falhadas contra Trudeau nas últimas semanas para tentar forçar eleições antes de 20 de outubro de 2025, quando estão marcadas as próximas eleições.

A saída de Freeland ocorre também no mesmo dia em que Trudeau deverá divulgar o relatório económico de outono, preparado por Freeland, no qual o governo anunciará “reformas históricas” nas suas políticas.

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Mango enfrenta nova fase após morte inesperada do fundador

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

A Mango terá agora de nomear um novo presidente e decidir como ficará a composição acionista, da qual Isak Andic tinha 95%, estando os restantes 5% nas mãos do diretor-geral, Toni Ruiz.

A morte inesperada do fundador, presidente não-executivo e principal acionista da Mango, Isak Andic, abre uma nova etapa no grupo têxtil catalão, que terá de resolver a sucessão na presidência e a nova composição acionista.

Andic, de 71 anos, morreu no sábado ao cair de uma altura de cerca de 150 metros quando fazia uma caminhada com o filho perto das grutas de salitre em Collbató (Barcelona). O empresário escorregou num dos trilhos e caiu para uma ravina numa zona próxima das grutas, que fazem parte do complexo montanhoso de Montserrat.

A Mango terá agora de nomear um novo presidente e decidir como ficará a composição acionista, da qual Isak Andic tinha 95%, estando os restantes 5% nas mãos do diretor-geral, Toni Ruiz, responsável pela gestão corrente da empresa e homem de confiança do empresário.

Fontes próximas da empresa asseguraram à agência espanhola EFE que, de momento, estes assuntos não foram discutidos no seio do grupo, uma vez que ainda se está a lidar com a morte súbita do fundador. As primeiras medidas começarão a ser tomadas quando forem conhecidos os detalhes do testamento e os novos acionistas da empresa.

Andic era dono da maior fortuna da Catalunha e a quinta de Espanha, com um património líquido de cerca de 4.500 milhões de euros que, além do império têxtil, inclui também investimentos imobiliários, segundo a revista Forbes. Isak Andic deixa três filhos: Jonathan, Judith e Sarah, dos quais apenas o primeiro tem assento no Conselho de Administração da Mango e na Comissão Executiva, além de dirigir a linha masculina Mango Man.

A Mango encontra-se atualmente num período de forte crescimento, tendo, em 2023, reforçado a sua governação empresarial ao integrar quatro administradores independentes no Conselho de Administração.

O novo Conselho de Administração da Mango é composto por Isak Andic (presidente não executivo); Toni Ruiz (presidente executivo – CEO); Jonathan Andic, Daniel López e Margarita Salvans (administradores executivos); e quatro administradores independentes: Jordi Canals, professor da IESE Business School; Jorge Lucaya, sócio fundador da AZ Capital; Jordi Constans, diretor e antigo diretor de várias empresas espanholas e internacionais; e Marc Puig, presidente e CEO da Puig.

Isak Andic Ermay nasceu em 1953 em Istambul, mas, aos 14 anos, mudou-se com a família para Barcelona. Depois de entrar no setor da moda, através da venda por grosso e a retalho, em 1984 fundou a Mango, empresa que encerrou 2023 com um volume de negócios recorde de mais de 3.100 milhões de euros, 15.500 trabalhadores e presença em mais de 120 mercados.

A Mango registou este ano o melhor primeiro semestre da sua história, com um volume de negócios de 1.543 milhões de euros, mais 6,3% do que no período homólogo de 2023, um resultado que a empresa atribuiu à “boa aceitação” das coleções desenhadas em Barcelona. A coleção feminina Woman, que representa 79% das vendas totais, é o motor da atividade do grupo, com um crescimento de 4% e o maior volume de negócios da sua história num semestre.

O volume de negócios internacional representa mais de 78% do total do grupo, destacando-se Espanha, França, Turquia, Alemanha e Estados Unidos como os mercados que registaram o maior volume de negócios nestes meses. No passado mês de março, a Mango apresentou o seu novo plano estratégico, que prevê uma faturação acima dos 4.000 milhões de euros em 2026 e a abertura de mais de 500 lojas nos próximos três anos.

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