Quirónsalud redesenha o seu modelo de cuidados de saúde, reafirmando a humanização e a relação médico-doente

  • Servimedia
  • 18 Novembro 2024

O grupo inicia a implementação do projeto Scribe a nível nacional, que elimina as barreiras tradicionais entre médico e paciente, tendo a IA como aliada.

A Quirónsalud lançou o projeto Scribe, a iniciativa com a qual o grupo indicou que está a evoluir os cuidados de saúde tradicionais para um novo modelo centrado na “humanização total dos cuidados”.

Conforme noticiado na segunda-feira, esta abordagem coloca a relação médico-doente como a espinha dorsal da consulta, eliminando as distrações tecnológicas e os procedimentos administrativos para que os profissionais possam concentrar a sua atenção exclusivamente no doente. “Olhar nos olhos do paciente durante a consulta médica, compreender o que cada um precisa, é a nossa forma de atender ao que é mais importante para nós, as pessoas”, afirmou a Dra. Cristina Caramés, diretora de cuidados e investigação do Grupo Quirónsalud.

A utilização do Scribe, uma nova capacidade tecnológica da Quirónsalud que, através da utilização de Inteligência Artificial generativa, tornará isto possível, uma vez que permite a transcrição e interpretação automática da conversa entre o médico e o paciente. Desta forma, com base na voz, automatiza-se a introdução de dados no sistema, identificam-se os elementos chave para completar a história clínica do paciente, elimina-se toda a informação não relevante ou não relacionada com o processo clínico e, além disso, orienta-se o profissional durante toda a consulta para que se possa dedicar ao cuidado da pessoa do princípio ao fim.
Tudo isto resulta num novo modelo de atendimento que favorece uma relação mais próxima, otimiza significativamente o tempo da consulta e emite relatórios médicos de maior qualidade, que são entregues ao doente depois de revistos e validados pelo médico, assegurando uma redação clara e sem abreviaturas para facilitar a compreensão da situação, do diagnóstico e do tratamento, tanto pelos doentes como pelas suas famílias, segundo a organização.

Tudo isto se traduz num novo modelo de cuidados de saúde que fomenta uma relação mais próxima, optimiza significativamente o tempo de consulta e emite relatórios médicos de maior qualidade, que são entregues ao paciente depois de revistos e validados pelo médico, garantindo uma redação clara e sem abreviaturas para facilitar a compreensão da situação, do diagnóstico e do tratamento, tanto por parte dos pacientes como das suas famílias, segundo a entidade.

Explicou que, embora a tecnologia continue a ser um pilar fundamental e em crescimento nos centros Quirónsalud, foi integrada de forma a não interromper a dinâmica de atendimento e a permitir que o médico partilhe informações relevantes com o doente apenas quando necessário, sem afetar o fluxo da conversa, “o que garante que o atendimento é sempre dirigido ao doente e não aos dispositivos tecnológicos. Com o Scribe, devolvemos o contacto visual e a atenção total ao doente”.

O Scribe reforça a missão da Quirónsalud de oferecer cuidados de saúde mais humanos, próximos, eficientes e alinhados com os elevados padrões de qualidade que caracterizam o Grupo, em que a tecnologia está ao serviço do paciente e do profissional, mas nunca como uma barreira, mas sim como uma ajuda muito importante que agiliza e personaliza a consulta, otimizando o tempo e melhorando a experiência.

Salienta ainda que a evolução do modelo melhora não só a experiência do doente, mas também a do médico, que pode concentrar-se no que realmente interessa. Difere do modelo tradicional na medida em que o doente se auto-admite e avisa o médico quando pode ir diretamente para a consulta, sem ter de passar por uma sala de espera. Uma vez na sala de consulta, o especialista revê a história clínica e, se necessário, mostra os resultados dos exames, reforçando a transparência e a colaboração com o doente no seu próprio processo clínico.

Durante a consulta, o Scribe ouve e processa a conversa entre o médico e o paciente, sugerindo prescrições e exames com base nas informações trocadas. O médico pode efetuar um exame físico e indicar exames a realizar ou prescrever o tratamento adequado. Depois de analisar as sugestões fornecidas pela ferramenta, o médico valida ou ajusta a informação, reduzindo a margem de erro no registo dos dados, que são processados com total confidencialidade e armazenados de forma segura.

PRIMEIROS PILOTOS

O principal cenário de aplicação do modelo Scribe centra-se nas consultas externas, embora possa ser aplicado noutros contextos hospitalares. De facto, desde o passado mês de junho, este modelo está a funcionar no Serviço de Traumatologia e Cirurgia Ortopédica do Hospital Universitário Geral da Catalunha, com um elevado grau de satisfação dos pacientes. De acordo com a Dra. Sandra Quintela, traumatologista deste centro, “quando este futuro modelo for implementado a nível mundial, poderemos quebrar definitivamente as barreiras físicas para acompanhar os doentes durante todo o processo de uma forma mais humana”.

Em Madrid, também foram dados os primeiros passos neste modelo de atendimento em diferentes especialidades, como o Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz; o Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Geral Universitário de Villalba; o Serviço de Urologia do Hospital Universitário Infanta Elena; e o Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário Rey Juan Carlos.

“Nestes quatro centros, 90% dos pacientes mostraram a sua satisfação com esta nova forma de receber cuidados de saúde, destacando aspetos específicos como a proximidade do médico durante a consulta, a rapidez do atendimento ou a nova disposição das salas de consulta onde foram atendidos”, concluíram os Drs. Damián García Olmo e Emilio Calvo, respetivos chefes dos departamentos de Cirurgia Geral e Digestiva e de Cirurgia Ortopédica e Traumatologia destes quatro hospitais.

O Scribe já está a ser implementado em novos serviços e unidades em diferentes hospitais do Grupo Quirónsalud em toda a Espanha, com o objetivo de que, no início de 2025, o projeto seja utilizado por mais de 8.000 médicos, o que equivale a mais de 60% dos médicos da empresa.

 

 

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Clube Produtores Florestais Navigator celebra 1º aniversário

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  • 18 Novembro 2024

Evento realiza-se no dia 21 de novembro, no Parque de Exposições de Aveiro. Produtores florestais e outros especialistas reúnem-se para debater e refletir sobre a gestão florestal ativa e sustentável.

A The Navigator Company irá celebrar o 1º aniversário do Clube Produtores Florestais Navigator no dia 21 de novembro, na Agrovouga, no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro. O evento irá contar com a presença de produtores florestais, especialistas, autoridades locais e nacionais, stakeholders de toda a cadeia de valor da floresta para discutir temas tão relevantes, como a prevenção de incêndios e o futuro da floresta.

Criado há um ano sob o lema “A União faz a Floresta”, o Clube Produtores Florestais Navigator é uma iniciativa inédita e pioneira da The Navigator Company, que tem como objetivo promover, de forma colaborativa, a gestão sustentável e a produtividade da floresta, através de apoios e transferência de conhecimento aos seus membros.

Criar escala e estimular o interesse da grande, mas fragmentada, comunidade de produtores florestais existente em Portugal é um dos objetivos do Clube, que também pretende promover o aumento da área de floresta bem gerida, de forma a proporcionar ganhos ambientais e sociais: a diminuição do risco de incêndios, o aumento do sequestro de CO2, a promoção da biodiversidade, com mais áreas de conservação, e a dinamização da economia no mundo rural, combatendo o despovoamento através da criação de emprego e da fixação de empresas e populações.

Em apenas um ano, o Clube Produtores Florestais Navigator reúne 350 membros e todos eles contam com um conjunto de benefícios, como iniciativas de apoio à aquisição e modernização do equipamento florestal, criação de benefícios com impacto direto na redução dos seus custos operacionais, disponibilização de uma equipa multidisciplinar, formações e informações técnicas, entre outros.

O evento comemorativo terá início às 9 horas com a receção aos convidados, seguida de uma intervenção de Paulo Santos, coordenador do Clube Produtores Florestais Navigator, que irá destacar as principais iniciativas realizadas ao longo do último ano.

Pelas 9h40, vários membros do Clube terão a oportunidade de partilhar as suas experiências e, às 10 horas, João Melo Bandeira, da Navigator, irá abordar a temática dos incêndios florestais.

A primeira mesa redonda Incêndios florestais – análise e visão técnica” tem início às 10h20 com a participação de António Loureiro e Santos, presidente da Câmara Municipal de Albergaria; Luís Sarabando, da Associação Florestal do Baixo Vouga; Paulo Fernandes, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; e Sérgio Gomes, da AFOCELCA.

Na segunda mesa-redonda “Como garantimos o futuro da floresta?” irão participar José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro; Carlos Lobo, da Lobo, Carmona & Associados; Francisco Gomes da Silva, da Agroges; e Jorge Loureiro, da Unimadeiras.

As notas finais do evento ficarão a cargo de João Lé, administrador The Navigator Company.

O evento, que será fechado aos membros do Clube, vai ser exibido em streaming, aqui.

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Orçamentação e consolidação: A sua empresa está pronta para otimizar estes processos?

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  • 18 Novembro 2024

A orçamentação e a consolidação financeira continuam a ser um desafio para muitas empresas, que ainda estão muito dependentes de ferramentas, como o Excel. Soluções digitais podem mudar este cenário.

A Tech Talk, organizada pela Izertis, sobre orçamentação e consolidação, trouxe à luz os desafios que as empresas enfrentam ao tentar organizar estes processos. A discussão centrou-se na gestão da complexidade das operações financeiras de diferentes empresas, desde o uso de ferramentas como o Excel até à implementação de novas soluções e formas de pensar os próprios processos.

Durante a talk, que contou com o apoio da Talentia e teve o ECO como media partner, foi mencionado que, embora muitas empresas estejam em diferentes transformações nos processos de orçamentação, a dependência do Excel ainda é uma realidade em grande parte dos casos.

Apesar da existência de alternativas tecnológicas mais eficientes, esta transição nem sempre é simples. Catarina Xavier, CFO do Grupo Bluepharma, explicou que ainda enfrentam dificuldades na consolidação, onde o uso de Excel tem tornado o processo cada vez mais complicado. “Ano após ano o processo de consolidação está a tornar-se um pesadelo. É um processo penoso e muito solitário”, diz. A descentralização da consolidação é um objetivo para o futuro, permitindo que cada contabilista do grupo tenha responsabilidade pela sua parte do processo.

No Grupo Durit, o cenário é ligeiramente diferente. De acordo com Manuela Silveira, CFO do grupo, a consolidação é menos problemática, mas a orçamentação continua a ser um desafio, principalmente devido às diferentes atividades de cada empresa no grupo. No caso do NAGA Group, a abordagem é mais dinâmica. Como fintech com uma componente tecnológica robusta, o grupo opta por fazer múltiplas projeções e simulações em vez de seguir um orçamento rígido, que não faria sentido devido às constantes mudanças nos seus planos. Já Evaldo Lima, diretor de planeamento e contabilidade da BCA, considera o processo de consolidação mais simples e refere que já estão a implementar uma ferramenta em que um dos objetivos principais é a redução do tempo de preparação do Orçamento.

A talk também destacou a importância de envolver as equipas na adoção de novos processos. Tanto Pedro Moura, Head of CPM da Izertis quanto Ricardo Cravo, CFO/CSO da NAGA Group sublinharam a necessidade de educar e integrar as pessoas nas mudanças, garantindo que todos se sintam parte do processo. A adaptação a novas ferramentas e a descentralização de tarefas são passos fundamentais para melhorar a eficiência na orçamentação e consolidação, mas só serão bem-sucedidos se houver um compromisso generalizado dentro das organizações.

Veja aqui a talk na íntegra:

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Detido o chefe de uma das maiores redes de pirataria audiovisual do Equador graças a uma denúncia da LaLiga

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  • 18 Novembro 2024

Segundo a LaLiga, o sujeito vendia acesso à plataforma ilegal Flujo TV (Ex MagisTV), que continua a somar processos penais e civis na América Latina pela distribuição de conteúdos audiovisuais.

A polícia do Equador, numa operação realizada na província de Guayas e na sequência de uma denúncia da LaLiga, deteve o chefe de uma das maiores redes de pirataria audiovisual do país, acusado do crime de distribuição ilegal de serviços de streaming, cobrando a milhares de pessoas pagamentos mensais por um serviço ilegal que foi agora desmantelado.

Precisamente, esta operação é o resultado da queixa criminal apresentada pela LaLiga e pela DirectTV (a principal empresa de radiodifusão desportiva da América Latina) em novembro do ano passado pelo crime de acesso não consentido a um sistema informático, telemático ou de telecomunicações.

Javier Tebas, presidente da LaLiga, congratulou-se com a operação e salientou a importância de o setor privado, que investe na criação de espetáculos desportivos e na criação de emprego em todo o mundo, trabalhar em conjunto com as autoridades governamentais e judiciais do Equador e do resto da região para combater o crime de pirataria audiovisual.

“A operação foi um sucesso. O desmantelamento de plataformas ilegais como a MagisTV e a FlujoTV são marcos muito importantes para a proteção dos direitos de propriedade intelectual e para as centenas de milhares de empregos que a indústria audiovisual gera em toda a América Latina. Continuaremos a trabalhar com todas as nossas forças para combater este crime. A detenção em Guayaquil representa um duro golpe para a distribuição de conteúdos ilegais; no entanto, não podemos esquecer os outros intermediários e colaboradores que ajudam a pirataria a persistir. Continuaremos a lutar para pôr termo a este flagelo a todos os níveis”, afirmou Javier Tebas.

Após uma extensa investigação, foi determinado que o homem detido distribuía os serviços da FlujoTV a nível nacional através de um sítio Web, o que o torna responsável pela oferta, distribuição e comercialização de um serviço de streaming ilegal que viola os direitos de propriedade intelectual. O indivíduo utilizava as suas contas pessoais em plataformas de mensagens instantâneas e em várias redes sociais para receber o pagamento dos conteúdos oferecidos e da assinatura mensal, utilizando contas bancárias de diferentes instituições financeiras.

De igual modo, o detido disponibilizou de forma fraudulenta ficheiros conhecidos como APKs, que contêm a configuração necessária para instalação em sistemas operativos Android, TV BOX, Smartv, entre outros, com o objetivo de permitir o acesso a conteúdos protegidos.

LUTA INTERNACIONAL

Em setembro deste ano, a justiça argentina emitiu uma decisão judicial sem precedentes na América Latina, bloqueando todos os domínios relacionados com o serviço ilegal de televisão por Internet Magis TV e, mais importante, ordenando à gigante norte-americana Google que impedisse a utilização da aplicação no seu sistema operativo. O caso foi apresentado pela Alianza contra la Piratería Audiovisual (Alianza), constituída por operadores de televisão por assinatura e de streaming da região, e com o apoio estratégico da LaLiga, que sublinha que não só lidera a luta contra a fraude audiovisual em Espanha, como também a combate em todos os países onde a competição espanhola é transmitida.

“É fundamental poder bloquear sítios Web e aplicações, mas também que os responsáveis por todas as redes de distribuição de conteúdos ilegais, que roubam organizações e empresas que são o motor das economias e contribuem enormemente para a sociedade, sejam condenados”, acrescentou Tebas.

Um relatório da Alianza indica que 1,6 milhões de lares equatorianos consomem conteúdos pirateados, predominantemente ligados à transmissão ilegal de jogos de futebol. Este número representa 58,6% de todos os agregados familiares com acesso à Internet de banda larga.

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Presença internacional da SIBS beneficia expansão de empresas portuguesas

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  • 18 Novembro 2024

No último dia de Web Summit Lisboa, Alexandra Duran, diretora da Metacase, sublinhou que a integração do negócio no grupo da fintech permitiu criar soluções e ferramentas inovadoras.

Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é, para a generalidade dos setores de atividade, um mercado pequeno, mas que pode dar abrir portas na Europa e, eventualmente, noutras regiões. “Fazendo parte do grupo SIBS, que tem presença noutros mercados, isso é algo que queremos capitalizar para tirar partido das capacidades e do conhecimento do mercado que a empresa tem”, apontou Alexandra Duran, diretora da Metacase.

A organização, fundada em 2003 por um grupo de consultores, oferece “uma solução 360 que junta a conectividade bancária, gestão financeira, recebimentos e fluxos de caixa na mesma plataforma”. A plataforma que criou foi desenhada para “ser escalável” e permitir que possam ser acrescentadas novas funcionalidades para responder às necessidades dos clientes. “Queremos ser parceiros de referência na gestão financeira”, confirmou a responsável.

“Olhando mais à frente, temos algumas coisas no forno que vão surgir num futuro próximo”, afirma Alexandra Duran

Por partilhar o ADN de inovação com a SIBS, a integração no grupo foi fácil e produtiva. “Estando no grupo há cerca de um ano, isto permitiu-nos partilhar não apenas experiências e serviços, mas também fazer crescer várias oportunidades, novas soluções e funcionalidades”, explicou. Entre as futuras capacidades da plataforma, Alexandra Duran aponta os “pagamentos instantâneos” e o lançamento de uma nova app que permite “centralizar os pagamentos e oferecer uma solução analítica que pode ser integrada nas soluções de business inteligence das empresas”.

“Olhando mais à frente, temos algumas coisas no forno que vão surgir num futuro próximo”, antecipa, dando como exemplo medidas na área da cibersegurança e prevenção de fraude.

Continue a acompanhar no ECO a presença e atividade da SIBS na Web Summit Lisboa, que termina esta quinta-feira.

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Emprego no franchising deve aumentar até 3% este ano. Escassez de mãos e custos operacionais são desafios

Emprego no franchsing cresce, mas contratar é desafiante. Imigração ajuda a preencher vagas, pelo que a secretária-geral da associação que representa o setor pede a simplificação desses processos.

O emprego no setor do franchising continua a crescer em Portugal. Depois de ter aumentado 4,8% no último ano, tendo ultrapassado a fasquia dos 185 mil postos de trabalho, deverá crescer “entre 2% e 3%” em 2024, adianta ao ECO a secretária-geral da associação que representa este setor, Cristina Matos. Ainda assim, a escassez de trabalhadores qualificados continua a ser um desafio, identifica a responsável.

Cristina Matos, diretora-geral da Associação Portuguesa de Franchising.Henrique Casinhas/ECO

“Para 2024, as estimativas apontam para um crescimento contínuo [do emprego no setor], embora ligeiramente inferior ao de 2023, prevendo-se um aumento entre 2% e 3%. A estabilidade e a expansão gradual das marcas de franchising sustentam este crescimento, desde que o cenário macroeconómico se mantenha favorável”, sublinha Cristina Matos, em declarações ao ECO, em antecipação à feira Expofranchise, que acontece a 18 e 19 de novembro, no Pátio da Galé em Lisboa.

Questionada sobre as características específicas do emprego neste setor (que já representa 27% do total dos postos de trabalho do país), a secretária-geral da Associação Portuguesa de Franchising (APF) explica que há uma “diversidade de vínculos e faixas etárias, com um crescente equilíbrio entre contratos a prazo e sem termo”.

quanto aos salários, Cristina Matos não arrisca números, salientando que variam conforme a área de atividade. “Mas muitos franchisados têm vindo a alinhar-se com as condições de mercado para reter talento, especialmente em áreas como alimentação e serviços onde as exigências de mão-de-obra são maiores”, realça a responsável.

A propósito, Cristina Matos vê a escassez de trabalhadores qualificados e a retenção de talento como um dos desafios que o emprego no franchising enfrenta, a par do aumento dos custos operacionais.

“O setor sente a escassez de mão-de-obra, especialmente no setor da construção e remodelação e em serviços de atendimento ao cliente”, adianta a responsável. E acrescenta que “para ultrapassar esse desafio, as marcas têm investido em atratividade de benefícios, parcerias que incluem programas de formação e políticas de retenção de talentos para manter o crescimento”.

Uma simplificação nos processos de imigração seria benéfica para o setor, facilitando a contratação de profissionais estrangeiros e preenchendo lacunas críticas no mercado de trabalho.

Cristina Matos

Secretária-geral da APF

A secretária-geral aponta ainda a imigração como “crucial” para o emprego neste setor, especialmente na área da alimentação, construção e hospitalidade. “Sem imigração, haveria uma dificuldade acrescida para preencher certas vagas”, assinala a secretária-geral da APF.

Cristina Matos reconhece que os atrasos nos processos de entrada destes estrangeiros têm impacto no franchising, em particular nas áreas com maior rotatividade de pessoal. “Uma simplificação nos processos de imigração seria benéfica para o setor, facilitando a contratação de profissionais estrangeiros e preenchendo lacunas críticas no mercado de trabalho“, defende a mesma.

Já quanto ao próximo ano, Cristina Matos projeta que o franchising continuará a crescer, “embora a um ritmo mais moderado”. “A aposta em inovação, sustentabilidade e expansão internacional será crucial para enfrentar os desafios de um mercado em constante mudança, mantendo-se a confiança na atratividade do franchising em Portugal“, sublinha.

De resto, na visão desta responsável, a instabilidade global vivida no atual momento (nomeadamente, nas cadeias de fornecimento) impacta o setor em questão, sendo que, apesar das contratações não terem arrefecido, as marcas “têm ajustado os planos de expansão e investido em eficiência operacional“.

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Taxas de conversão do MB WAY no e-commerce são de 97%. “É incrível”

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  • 18 Novembro 2024

Gonçalo Amaro, Diretor de Digital Commerce da SIBS, não tem dúvidas das vantagens que a solução representa para empreendedores com negócios digitais. Objetivo é continuar a conquistar quota de mercado

A inovação é um fator-chave para acelerar o surgimento de novas soluções que respondam às necessidades dos comerciantes, em especial aqueles que se dedicam ao comércio digital. Aqui, o MB WAY tem um papel importante não só na simplificação do processo de pagamento, mas também no aumento das vendas. “As taxas de conversão do MB WAY são de 97%, que é incrível no e-commerce e compara com 80% nos cartões”, resumiu Gonçalo Amaro.

O Diretor de Digital Commerce da SIBS diz que a estratégia para o sucesso passa por oferecer ferramentas com “integrações simples, altas taxas de conversão, baixos níveis de fraude e impacto positivo nas vendas”. “Com o MB WAY, conseguimos exceder as expectativas dos comerciantes neste campo”, assegura. E os números explicam bem esta convicção: quando o MB WAY é implementado em novas lojas digitais, verifica-se “um impacto gigante nas vendas” que, tipicamente, aumentam cerca de 50%. “Sem o serviço, o aumento das vendas ronda os 25%”, compara.

A diferenciação do grupo no mercado de pagamentos digitais inclui ainda a disponibilização aos comerciantes de dados em tempo real que permitem aferir o número de transações e os métodos de pagamento. “Tentamos manter o mindset de uma startup”, aponta, lembrando as quatro décadas de vida da SIBS.

“Este é o primeiro passo para termos um mercado mais abrangente. Vamos ter agora 45 milhões de utilizadores e 180 bancos aderentes”, remata Gonçalo Amaro

A tarefa não é, porém, fácil. Desde 2019, verificou-se em Portugal e no mundo uma explosão do e-commerce, que, por cá, passou de ter um peso de 9% para 22% em 2024. “Antecipamos que o consumidor vai exigir pagamentos com mobilidade, mas, mais do que isso, os pagamentos têm de ser ainda mais simples”, insiste.

A ambição do grupo é expandir o MB WAY em duas vertentes. A primeira tem a ver com aumentar a procura pelo serviço, acrescentar novas funcionalidades, ter mais utilizadores e aumentar a frequência da utilização da app. E isso implica expandir o serviço internacionalmente, um sonho que está cada vez mais perto depois de ter sido anunciada, esta quarta-feira, a primeira transação pan-europeia entre MB WAY, Bizum (Espanha) e BANCOMAT (Itália) – recorde, AQUI, os detalhes deste projeto de interoperabilidade.

“Este é o primeiro passo para termos um mercado mais abrangente. Vamos ter agora 45 milhões de utilizadores e 180 bancos aderentes”, remata Gonçalo Amaro.

Continue a acompanhar no ECO a presença e atividade da SIBS na Web Summit Lisboa, que termina esta quinta-feira.

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Conselho Executivo do Turismo da ONU em Cartagena das Índias consolida o seu compromisso com a sustentabilidade, o investimento e a inovação

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  • 18 Novembro 2024

A Agência das Nações Unidas para o Turismo realizou a sua 122.ª reunião do Conselho Executivo em Cartagena das Índias, reafirmando o seu compromisso com a expansão sustentável do setor do turismo.

Esta reunião, realizada num contexto em que a indústria está a 96% dos seus níveis pré-pandémicos, marcou mais uma vez um momento crucial para a transformação do turismo global, destacando a resiliência do setor e o seu impacto não só na economia mundial, mas também nas regiões, onde o turismo é um motor de desenvolvimento a nível local.

Com a participação de representantes de 47 países, incluindo 21 vice-ministros, 350 delegados internacionais, representantes do setor privado, membros da sociedade civil e parceiros financeiros, o Conselho centrou-se em dois eixos estratégicos: inovação e atração de investimento para o seu desenvolvimento.

Cartagena não foi apenas uma plataforma para a troca de ideias, mas também um espaço de trabalho onde representantes dos setores público e privado exploraram estratégias para consolidar o turismo sustentável e o crescimento inclusivo. As conclusões e parcerias geradas neste Conselho Executivo visam lançar as bases para um turismo que responda às exigências de uma economia global, mas que também se alinhe com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O Secretário-Geral do Turismo das Nações Unidas, Zurab Pololikashvili, destacou o papel da Colômbia como país anfitrião, elogiando o seu empenho no setor do turismo e a visão do seu governo no seu compromisso com a organização de cimeiras internacionais para o setor. Desta forma, a Colômbia consolida uma vez mais a sua posição de referência em matéria de cooperação e liderança no setor do turismo.

“A Colômbia optou por investir no turismo e não em armas ou na guerra e, sendo o único país a acolher todos os principais eventos de turismo da ONU do ano, incluindo duas Assembleias Gerais, representa um testemunho claro do poder do turismo como força de mudança”, afirmou Pololikashvili.

Apresentou também um relatório sobre os progressos registados em matéria de investimento, educação e inovação desde o último Conselho Executivo. Ao longo da sessão, foram feitos progressos nos planos para um setor mais inclusivo, resiliente e virado para o futuro. A este respeito, ficou claro que a ONU Turismo lidera a inovação no setor do turismo através da organização de concursos e eventos destinados a transformar as diferentes áreas do setor. Durante o Conselho, foram também anunciados os vencedores do “Desafio de Projetos Verdes e do Desafio de Turismo Comunitário”.

Além disso, a ONU Turismo destacou as suas orientações para a realização de negócios no setor do turismo e apresentou atualizações sobre a promoção da educação turística, incluindo o “Conjunto de ferramentas para a educação nas escolas secundárias”, a Academia em linha da ONU e a Rede Mundial de Academias Internacionais.

No âmbito do 122.º Conselho Executivo, o Turismo da ONU prestou especial atenção à criação e ao reforço de uma rede de parcerias sólidas em torno de objetivos comuns. Para o efeito, foi realizada uma sessão especial de trabalho em rede dos membros afiliados da ONU. A sessão centrou-se na dinâmica do turismo do futuro, com o objetivo de fazer avançar as políticas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

MELHORES ALDEIAS TURÍSTICAS

Durante a sessão do Conselho, foram anunciadas as últimas adições à rede das Melhores Aldeias Turísticas para a edição de 2024. Um número adicional de destinos rurais recebeu o título em reconhecimento dos seus esforços na criação de oportunidades para as populações locais e na preservação do património natural e cultural. Nesta quarta edição, 55 cidades de todas as regiões receberam o reconhecimento, escolhidas entre mais de 260 candidaturas de mais de 60 Estados membros da ONU Turismo. Outros 20 locais foram selecionados para aderir ao programa.

Além disso, durante a sessão do Conselho, foram anunciadas as últimas adições à rede das Melhores Aldeias Turísticas para a edição de 2024. Um número adicional de destinos rurais recebeu o título em reconhecimento dos seus esforços na criação de oportunidades para as populações locais e na preservação do património natural e cultural. Nesta quarta edição, 55 cidades de todas as regiões receberam o reconhecimento, escolhidas entre mais de 260 candidaturas de mais de 60 Estados membros da ONU Turismo. Outros 20 locais foram selecionados para aderir ao programa.

A iniciativa “Melhores Aldeias Turísticas” faz parte do Programa de Desenvolvimento Rural da ONU, concebido para promover o desenvolvimento e a inclusão nas zonas rurais, evitar o despovoamento e promover a inovação e a integração da cadeia de valor através do turismo, “promovendo sempre práticas sustentáveis”.

“O turismo é uma ferramenta vital para a inclusão, capacitando as comunidades rurais para proteger e valorizar o seu rico património cultural, ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento sustentável”, afirmou Pololikashvili no evento.

Líderes de topo dos setores público e privado reuniram-se em Cartagena para impulsionar o investimento e a inovação no turismo global no Fórum Global sobre Investimento e Inovação, amplamente apoiado por uma série de organizações colombianas.

O Fórum sublinhou a necessidade de aumentar o investimento e a inovação no setor do turismo, com destaque para as parcerias público-privadas. O Fórum contou com a presença de representantes do Barém, da Colômbia, da República Dominicana, da Arábia Saudita e da Zâmbia, bem como de várias partes interessadas do setor privado.

A Colômbia, um dos principais destinos de investimento turístico, atraiu mil milhões de dólares em projetos entre 2018 e 2023, gerando mais de 4700 empregos diretos. Neste contexto, a ONU Turismo apresentou diretrizes de investimento atualizadas para a Colômbia e lançou o seu Relatório de Investimento no Turismo 2024 em parceria com o Financial Times.

Durante o Fórum, foram também anunciados os finalistas do Green Project Innovation Challenge, destacando jovens talentos da América Latina e das Caraíbas. No painel sobre inovação e liderança, os oradores sublinharam a importância de promover os jovens talentos através da educação e do trabalho em rede.

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TAP baixa lucro para 118,2 milhões até setembro. Perdas cambiais de 40 milhões penalizaram contas

Aumento da receita de passageiros e forte crescimento do negócio da manutenção ajudaram contas. Perda cambial de 40 milhões penalizou lucros.

A TAP registou um lucro de 118,2 milhões de euros nos primeiros nove meses, período em que aumentou as receitas de passagens e do negócio de manutenção de aeronaves. O resultado beneficia do lucro de 117,8 milhões de euros conseguido entre julho e setembro, os meses mais fortes para a aviação.

“Estamos satisfeitos com a nossa performance no terceiro trimestre, apesar dos dois grandes desafios enfrentados: a situação difícil de gestão do espaço aéreo europeu, e as desvalorizações cambiais significativas”, afirma Luís Rodrigues, CEO da TAP, citado no comunicado.

O resultado líquido de 118,2 milhões de euros fica 85,3% abaixo do período homólogo, quando na companhia ainda vigoraram reduções salariais. As contas foram ainda penalizadas por 39,5 milhões de euros em perdas cambiais, ao contrário do mesmo período do ano passado, quando se registou um ganho de 33,8 milhões.

A TAP registou um aumento de 2,8% nas receitas operacionais nos primeiros nove meses do ano, para 3.253 milhões de euros, beneficiando do aumento da capacidade (2,3%) e da taxa de ocupação das aeronaves, que atingiu 82,9%. Transportou 12,3 milhões de passageiros, um aumento de 1,55% face a 2023. As receitas de manutenção tiveram um aumento expressivo de 39,8% para 165,5 milhões.

Os gastos operacionais subiram 4,4%, para 596,1 milhões, devido sobretudo ao aumento de 31,8% nos custos com pessoal. O encargo com combustível desceu 2,4%.

O resultado operacional recorrente cifrou-se em 377,8 milhões, menos 5,7% do que em 2023, levando a margem a recuar um ponto percentual para 11,6%.

O EBITDA (resultados antes de encargos com juros e impostos, depreciações e amortizações) totalizou 725,6 milhões, menos 2,8% do que no mesmo período do ano passado, com a margem EBITDA a encolher 1,2 pontos percentuais para 21,7%.

Meses de verão ainda aquém dos níveis pré-pandemia

A TAP transportou 4,6 milhões de passageiros entre julho e setembro, mais 1,3% que no período homólogo, enquanto o número de voos desceu 1,9%. “Comparando com os níveis pré-crise de 2019, o número de passageiros atingiu 91% e os voos operados atingiram 84%”, observa a TAP. A capacidade (lugares-quilómetro disponíveis) aumentou 1,2%, mas fica ainda a 3% dos níveis pré-crise.

O volume de negócios totalizou 1.284,1 milhões, mais 2% do que no mesmo período do ano passado, com as receitas de passagens a ficarem praticamente inalteradas e as de manutenção a subirem 48%.

A companhia aérea registou lucros de 117,8 milhões no terceiro trimestre, menos 62,8 milhões do que no período homólogo, com as perdas cambiais de 22 milhões a pesarem no resultado.

Perspetivando o próximo trimestre, a companhia afirma que “as reservas encontram-se ligeiramente acima do ano anterior, sendo expectável que compensem alguma pressão sobre as yields [receita por passageiro e milha voada]”. A transportadora conta atualmente com 99 aeronaves, o limite imposto pelo plano de reestruturação, estando prevista a entrega até ao fim do ano de dois A320 NEO, em substituição de dois A320 CEO.

A TAP tinha, no final de setembro, uma dívida financeira líquida de 491,3 milhões, o equivalente a 2,3 vezes o EBITDA, com o rácio a melhorar face aos 2,6% registados no final de dezembro de 2023. A companhia tinha 943,1 milhões em caixa, a 31 de setembro, mais 153,7 milhões que em setembro.

A TAP vendeu 400 milhões de euros em obrigações a investidores institucionais já este mês. O CEO sublinha no comunicado “o sucesso na emissão de obrigações, com uma clara criação de valor para a TAP, dado a redução significativa do spread implícito, resultou de uma resposta positiva por parte dos investidores à performance financeira da empresa”.

(Notícia atualizada às 8h32)

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Tech Summit no The Core analisa o impacto da IA no emprego e no futuro digital

  • Servimedia
  • 18 Novembro 2024

Organizado pela Câmara Municipal de Tres Cantos (Madrid), o encontro teve como objetivo abordar os desafios e as oportunidades de emprego e de empreendedorismo na era da IA.

O campus da The Core School, pertencente ao Planeta Formación y Universidades, acolheu o Tech Summit 2024, um encontro de referência para o sector audiovisual e tecnológico organizado pelo Departamento de Comércio, Promoção do Emprego e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Tres Cantos (Madrid).

O evento reuniu mais de 60 especialistas, empresários e estudantes para explorar as
possibilidades do futuro digital através da Inteligência Artificial (IA). Durante os dois dias, os participantes assistiram a apresentações, mesas redondas e workshops, que abordaram temas como a transformação do mercado de trabalho, a cibersegurança e as aplicações práticas da IA nas empresas.

Participaram na conferência Daniel Rodríguez Asensio, Vice-Ministro da Economia e do Emprego da Comunidade de Madrid; Montserrat Teba Díaz, Conselheira para o Comércio, Promoção do Emprego e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Tres Cantos; José María de la Torre Maroto, coordenador do Clube de Empreendedorismo, e María Mercedes Agüero, Decana da Escola Básica.

María Mercedes Agüero, decana de The Core School, destacou que “na The Core School, estamos muito satisfeitos por acolher esta edição da Tech Summit no nosso campus, como sinal do nosso compromisso com a inovação e o desenvolvimento de talentos, bem como com a criação de espaços únicos para jovens estudantes e profissionais do setor trocarem ideias e descobrirem novas oportunidades no campo da Inteligência Artificial”.

Jesús Moreno, Presidente da Câmara Municipal de Tres Cantos, afirmou que o encontro “é uma oportunidade única para estabelecer contactos com a indústria, explorar as possibilidades da Inteligência Artificial e promover o empreendedorismo na era digital, sem sair de Tres Cantos”.

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Ana Trigo Morais: “Educar e sensibilizar a população, reforçando a literacia ambiental, é um dos nossos grandes objetivos”

  • Conteúdo Patrocinado
  • 18 Novembro 2024

A presidente da Sociedade Ponto Verde destaca o impacto do projeto ECO Cidade na educação ambiental em Portugal, aproximando autarquias e cidadãos da sustentabilidade.

No dia 5 de novembro, arrancou em Mafra o projeto ECO Cidade, fruto de uma parceria entre o ECO e a Sociedade Ponto Verde (SPV), que reforça a importância de envolver as autarquias e a sociedade na criação de soluções para um futuro mais sustentável.

Este ciclo de conferências, que irá percorrer várias cidades do país, visa sensibilizar cidadãos, empresas e entidades locais para práticas de reciclagem e gestão de resíduos mais eficazes. Numa conversa com Ana Trigo Morais, presidente da Sociedade Ponto Verde, exploramos a visão da SPV para a iniciativa e o impacto que esperam alcançar a nível local e nacional.

O que é que podemos esperar do projeto ECO Cidade? Quais é que vão ser os principais temas a debater?

O projeto ECO Cidade vai focar-se na sustentabilidade e na reciclagem de embalagens destacando, principalmente, o que está a ser feito ao nível das autarquias para melhorar a gestão de resíduos e para a implementação de soluções mais ecológicas e para continuarmos a estimular o cidadão a reciclar embalagens cada vez mais e melhor, tendo em vista a oferta de um nível de serviço mais eficiente e eficaz.

Independentemente dos temas, haverá certamente discussão e partilha de boas práticas que têm como objetivo posicionar os resíduos enquanto recursos valiosos.

Falar-se-á, claro, da gestão de resíduos de embalagem e da reciclagem, de soluções sustentáveis ao nível local que possam ser aplicadas, ou até que já estejam a ser implementadas; sobre economia circular; e, na verdade, sobre todos os temas que se sejam pertinentes para que Portugal possa evoluir nesta matéria e dar um grande salto na eficiente gestão de todos os resíduos urbanos.

Através do envolvimento de autarquias, empresas e especialistas do setor, o ECO Cidade vai gerar diálogo sobre de que forma as cidades podem liderar a transição para um futuro mais sustentável.

Como é que esta parceria se alinha com a visão da Sociedade Ponto Verde?

Esta parceria está totalmente alinhada com a visão da Sociedade Ponto Verde, na medida em que está centrada na promoção de práticas mais sustentáveis e na sensibilização para a importância do aumento da reciclagem de embalagens e da gestão de resíduos de forma correta e eficiente.

A SPV é responsável pela implementação de um sistema de recolha e valorização de embalagens em Portugal, trabalhando com o objetivo de alcançar as taxas de reciclagem de embalagens no País e promovendo a economia circular.

Através desta parceria, e do trabalho colaborativo que tanto defendemos, será possível alcançar um público ainda mais amplo e abrangente, bem como criar uma relação mais próxima com as comunidades locais e com os cidadãos, estimulando, assim, melhores práticas de reciclagem de embalagens.

Esta é uma iniciativa importante, tendo em conta os nossos pilares de atuação, uma vez que é um projeto de proximidade, que nos permite estar em contacto direto com as entidades locais.

Reforçamos, aliás, que cabe ao poder local ter também um papel mais ativo, seja pelo conhecimento que têm das realidades locais e das suas necessidades, pela política de proximidade ou até pela responsabilidade e competências que lhes estão atribuídas.

Ana Trigo Morais, presidente da Sociedade Ponto Verde

Quais são os objetivos da Sociedade Ponto Verde com esta iniciativa?

Tal como já referi, chegar a cada vez mais cidadãos e destacar a importância de agir localmente é algo muito importante para a Sociedade Ponto Verde. Educar e sensibilizar a população, reforçando a literacia ambiental, é um dos nossos grandes objetivos.

Desta forma, estamos não só a promover as boas práticas de reciclagem de embalagens, como a dar a conhecer projetos diferenciadores que possam vir a servir de inspiração para outros cidadãos, empresas ou entidades.

Além disso, por ser uma iniciativa de foro regional/local pode também ser vista como forma de fortalecer o compromisso das autarquias e empresas, que podem sentir-se mais envolvidas e inspiradas a pensar e implementar soluções mais eficazes na gestão de resíduos.

Queremos também divulgar, conhecer mais, e promover o que de melhor se faz em Portugal ao nível dos concelhos que mais trabalham a sua reciclagem e que fazem um esforço por se tornarem mais sustentáveis e que, por isso, se tornam um exemplo para as restantes cidades do País.

No final, o objetivo primordial é, claro, continuarmos a trabalhar diariamente em conjunto com todos para conseguirmos atingir as exigentes metas de reciclagem que temos pela frente: reduzir para 10% os resíduos urbanos enviados para aterro até 2035; chegar a 55% de reciclagem de todos os materiais até 2025; e chegar a 65% da reciclagem das embalagens colocadas no mercado até 2025 (e a 70% até 2030).

Quais são os resultados que esperam obter ao levar estas conferências a diferentes cidades?

Os resultados que esperamos alcançar acabam por estar muito em linha com os objetivos que temos traçados para esta iniciativa, que já referi acima.

Pretendemos, acima de tudo, dar continuidade ao nosso trabalho de sensibilização e educação ambiental para uma maior consciencialização a nível local, promovendo um maior envolvimento dos cidadãos nas questões ligadas à sustentabilidade, instigando à mudança de comportamento e levando a uma maior ação por parte dos cidadãos.

Mais do que nunca, esperamos também conseguir promover novas soluções locais de gestão de resíduos, pois torna-se urgente e necessário dar ferramentas aos cidadãos para que possam reciclar mais e melhor, bem como melhorar o nível de serviço que lhes é prestado.

A inovação é um pilar importante na nossa estratégia e afirmamos, até, que a SPV é um hub de inovação. Está no nosso ADN e, por isso, estimulamos a adoção das melhores práticas, o uso de ferramentas de ecodesign na conceção das embalagens e identificamos novas soluções para a prevenção e gestão de resíduos, fundamentadas no potencial da tecnologia.

Até ao momento, em 27 anos de atividade, já investimos 16M€ em apoio financeiro a projetos de I&D. Por exemplo, através do Ponto Verde Lab, projeto que pretende promover a valorização dos materiais, incentivar a economia circular e aumentar a reciclagem, já apoiamos mais de 63 projetos de I&D com envolvimento de 120 entidades; e através do programa de co-inovação Re-Source, focado no conhecimento e em projetos que assegurem uma maior taxa de separação de resíduos de embalagens, já investimos quase um milhão de euros no desenvolvimento de pilotos, contando, no total das três edições, com 39 parceiros, 403 candidaturas de 49 países e 20 projetos-piloto.

Acima de tudo, o que esperamos é que com este ciclo de conferências, possamos divulgar ainda mais a urgência de modernizar o setor, colocando a reciclagem de embalagens na ordem do dia, permitindo que este se desenvolva e que possamos fornecer aos cidadãos as condições necessárias para participarem, cada vez mais e melhor, nesta matéria tão importante para o futuro do planeta.

Que mensagem gostaria de deixar para os participantes e para aqueles que acompanharão este projeto?

Destaco apenas que, no momento em que vivemos, cada gesto conta para a construção de um futuro mais sustentável e que a reciclagem de embalagens e a gestão de resíduos são uma responsabilidade de todos.

É fundamental termos consciência da importância da colaboração e da ação coletiva, e que envolver cidadãos, empresas e autarquias na promoção da economia circular, onde os resíduos são valorizados como recursos, é urgente. Até porque, hoje em dia, ainda perdemos 34 milhões de euros de embalagens, que vão parar a aterro. Por tudo isto, é preciso acelerar para conseguir chegar a 65% da reciclagem das embalagens colocadas no mercado até 2025 (e a 70% até 2030).

Este projeto não pretende apenas discutir o futuro: é, sim, uma oportunidade para que cada cidade assuma o compromisso de melhorar o seu presente, estabelecendo-se como um exemplo para o País.

As cidades têm o poder de liderar a mudança, e juntos, através da educação, ação e colaboração, podemos construir um Portugal cada vez melhor.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 18 de novembro

  • ECO
  • 18 Novembro 2024

Ao longo desta segunda-feira, 18 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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