Não acredita na sorte e a personalidade histórica que mais admira é Dom João II. O seu lema de vida vai buscá-lo ao Conde de Ficalho.
Tem sido uma das personalidade mais acutilantes nas criticas às políticas económicas em Portugal. “A inconsistência nos objetivos” é, sem surpresa, o que classifica como o pior de Portugal. Este é o retrato de Pedro Ferraz da Costa através do que gosta, dos livros à música.
O que é para si o melhor de Portugal é?
O clima.
E o pior?
A inconsistência nos objetivos.
Qual é o país que para si é um modelo?
A Suíça.
E a personalidade histórica que mais admira?
D. João II.
Quem é a pessoa que mais o marcou profissionalmente?
O meu pai.
A sua melhor experiência profissional?
Tive muitas. Gostei de fazer coisas em diversas áreas, não há assim uma coisa que me venha imediatamente à cabeça.
O acontecimento mais inesperado da sua vida?
Ser Presidente da CIP com 34 anos.
O que gosta mais de fazer nos seus tempos livres?
Viajar e ler.
Qual a qualidade que mais aprecia numa pessoa?
A seriedade.
E o defeito?
A superficialidade.
O seu livro de sonho?
Não tenho assim nenhum livro de sonho, o “Civilization” de Niall Ferguson é indiscutivelmente um daqueles que gosto de reler, porque retrata maravilhosamente como é que o Ocidente está a perder o papel de liderança no mundo, que eu acho que foi bom, ao deixar que parte das suas características fundamentais desapareçam. Acho que consegue retratar isso de uma forma extraordinária.
O seu filme?
E a sua música?
Os anos 60.
Mas alguma especifica dos anos 60?
O “Let it be” dos Beatles é com certeza.
A obra de arte que mais admira?
A “Guarda da Noite” de Rembrandt.
Há um incêndio na sua casa, está sozinho, o que é que salva?
Salvo algumas fotografias da família e um ou dois quadros de que gosto mais.
O Génio do Aladino oferece-lhe três desejos, quais são?
Não acredito em génios por isso não consigo responder. Não acredito em almoços grátis. O Pasteur é que disse: “Le hasard ne bénéficie que les esprits préparés”.
Mas tem sonhos, os desejos são um sonho, três sonhos que tinha, no fundo objetivos.
O meu principal objetivo, em termos sociais, é pôr as capacidades que eu tenho ao serviço da comunidade em que estou inserido. Acho que todos temos essa obrigação social.
O seu lema de vida é…?
“Sei andar sozinho e a pé”. É do Conde de Ficalho. Vale a pena ler o que Ramalho Ortigão escreveu sobre ele.
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Conhecer Ferraz da Costa: D. João II, o conde de Ficalho e os Beatles
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