Depois do verão, o economista Daniel Traça assume como dean da Escola Superior de Administração e Direção de Empresas (ESADE), em Espanha.
Antigo dean da Nova SBE, a partir de setembro, Daniel Traça assume a liderança da Escola Superior de Administração e Direção de Empresas (ESADE), em Espanha.
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Em setembro, abraça um novo desafio. Ainda continua a sentir as famosas borboletas no estômago?
É um desafio diferente, mas estou com uma vontade enorme. É uma organização com a qual me sinto muito alinhado na vontade de criar impacto, de ajudar as instituições onde estou a transformarem-se, a ter uma visão para o futuro e uma ambição. Sinto-me em casa. Acima de tudo com esta vontade de que, no fim, possa olhar para trás e sentir orgulho do que fizemos, das pessoas com quem o fizemos e o legado que deixamos. O trabalho feito na Nova SBE com os colegas foi um trabalho de equipa incrível e ter feito parte deixa-me com uma enorme alegria, satisfação. Pensei ‘bem a partir de agora, tudo o que vier a seguir será menos’, mas tive esta oportunidade. Espero que com que a equipa que está lá façamos algo com impacto e, se pudermos reverberar um bocado daquilo que faço em Portugal, melhor.
O que eu aprendi na Nova SBE — olhando para o tema do Estado — é que é possível num determinado contexto, com pessoas que são funcionários públicos, energizá-los, criar o espírito de equipa para se fazer o que quer que seja.
Regressar a Portugal fará parte do futuro? Ou a vida tem caminhos que só o futuro dirá.
Já passei por muitos sítios e muitos deles nunca pensei, gosto dessa incerteza. É possível que esteja em Portugal, que esteja… Mas Portugal é a minha casa. É aqui que gostava de criar impacto.
Sempre no meio académico? Já pensou numa via política?
Nunca pensei. Penso que, quando as oportunidades aparecem, é tirar partido para tentar criar um impacto. O que eu aprendi na Nova SBE — olhando para o tema do Estado — é que é possível num determinado contexto, com pessoas que são funcionários públicos, energizá-los, criar o espírito de equipa para se fazer o que quer que seja. Agora temos que criar uma cultura que permita que as pessoas se sintam pessoalmente envolvidas, motivadas e apostadas em que o projeto faz parte daquilo que fazemos todos os dias.
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“Portugal é a minha casa. É aqui que gostava de criar impacto”
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