Aposta da pbbr vai continuar a ser no internacional

Há 17 anos no mercado, a pbbr, um escritório com cerca de 37 advogados, faz um balanço “muito positivo” do seu percurso e assegura que o rumo traçado mostrou resultados, principalmente em termos de faturação.

“A consolidação da pbbr no mercado da advocacia portuguesa e com projeção internacional, em crescimento paulatino e sustentado, demonstra isso. A pbbr tem vindo a crescer ao longo dos anos, em faturação, em resultados e em número de advogados”, disse Pedro Pinto, sócio e membro do Conselho de Administração.

À Advocatus, o sócio explicou que estes últimos 17 anos foram de “consolidação da marca pbbr” e também de “profissionalização” de todas as áreas de suporte do escritório.

Todo este desenvolvimento da marca baseia-se em vários pilares, sendo alguns deles o “compromisso sem falhas com a qualidade”, o “rigor” e a “procura de soluções para os projetos e assuntos” que os clientes lhes confiam.

“Um outro pilar é a procura constante de que todos os que trabalham na pbbr, advogados ou não advogados, tenham sentido de equipa, de pertença e de compromisso com a sociedade, e a tentativa de criar para todos as melhores condições de trabalho e de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, com um bom ambiente que muito prezamos. A nossa equipa é sempre o nosso principal ativo”, referiu.

O sócio apontou ainda como pilar da missão do escritório o sentido de ambição que é transversal de fazer crescer a sociedade, “certamente sempre em qualidade, e se as solicitações dos clientes o exigirem, em número de advogados”.

No mercado de advocacia Pedro Pinto descreveu a pbbr como uma sociedade de advogados full service, “muito focada na procura de soluções para os clientes, com uma prática internacional muito relevante, assente em equipas de trabalho flexíveis e muito comprometidas com a obtenção de resultados, que privilegia relações de trabalho baseadas no respeito e valorização pessoal e profissional de todos”.

Mais advogados e novas oportunidades

Com cerca de 37 advogados atualmente, Pedro Pinto avançou que até ao final do ano vão chegar às quatro dezenas. Fora os advogados, o escritório conta ainda com nove profissionais nas áreas financeira e contabilidade, administrativa, recursos humanos e comunicação.

“Neste ano de 2023 tivemos o gosto de promover cinco advogados à posição de sócio, pois o processo de renovação da sociedade tem de estar sempre em curso”, sublinhou.

Já sobre as principais áreas de prática, Pedro Pinto revelou que de uma maneira geral todas as áreas contribuíram para o crescimento do escritório, “em maior ou menor medida”.

“Somos uma sociedade full service e que apostou desde cedo em áreas de prática e setores em que o direito tem ainda muito que fazer: por exemplo a tecnologia, em sentido amplo, a saúde e as ciências da vida. Para além disso, todas as outras mais tradicionais, como Corporate/M&A e Societário, Bancário e Financeiro, Fiscal, Imobiliário e Urbanismo, Laboral e Employee Benefits, Direito Público e Administrativo, Contencioso”, explicou o advogado.

Ainda assim, Pedro Pinto destacou que nas áreas de Imobiliário, Trabalho e Employee Benefits têm uma “reputação nacional e internacional muito relevante”.

No futuro pretendem consolidar a área de Energia e Ambiente, estando atentos a oportunidades que surgirem em ambas. “Ou noutras, desde que a oportunidade certa surja”, acrescentou.

Entre os principais desafios que enfrentam, o sócio destacou a incorporação da inteligência artificial na atividade do escritório, “quer no trabalho jurídico propriamente dito, quer nas áreas de suporte, bem como o recrutamento e retenção de talento”.

Futuro passa pelo mercado internacional

A pbbr possui diversas parcerias com outros escritórios e a integrou-se em diversas alianças, parte delas internacionais. À Advocatus, Pedro Pinto sublinhou que a prática internacional é um “fator essencial” no escritório.

“Uma parte muito significativa da nossa clientela e da nossa faturação é de origem internacional. Falamos de clientela na sua quase totalidade de natureza corporativa. Mantivemos sempre uma perspetiva muito virada para o mercado internacional, a par do mercado nacional”, garantiu.

O advogado assegurou ainda que investem em relações “privilegiadas” com escritórios internacionais, “numa base de best friends”, mas também em alianças globais que considera de “muita qualidade”, como a Ius Laboris.

“Mais recentemente, fomos convidados a integrar a Meritas, uma aliança global de sociedades de advogados internacionais e que está classificada pelo Chambers and Partners em Band 1 no ranking dos networks globais. Embora recente, a adesão à Meritas já começou a dar frutos e vamos investir neste network e naquilo que ele nos pode trazer, quer em termos de negócio, quer em termos de know-how para a organização”, referiu.

Questionado sobre se o plano de crescimento do negócio do escritório passa também pela expansão da firma para outras cidades portuguesas, Pedro Pinto adiantou que não. “Sendo uma sociedade com escritório em Lisboa, estamos e vamos a todo o país. Não temos esse plano”, disse.

“Vamos manter o rumo de crescimento sustentado e vamos continuar a apostar no internacional, que nos traz certamente projeção nacional. Temos um desafio imediato que é investir naquilo que a nossa adesão à Meritas nos pode trazer”, adiantou ainda o sócio.

Por fim, Pedro Pinto perspetiva que nos próximos anos haja um “crescimento sustentado” no escritório. “São as solicitações dos nossos clientes, atuais e futuros, que nos farão crescer. Mas quando esses momentos chegam, não hesitamos”, defendeu.