Enquanto Lisboa aguarda resposta da autoridade da concorrência europeia, Berlim e Paris já aplicam remédios nas companhias aéreas. Os principais pedidos prendem-se com dividendos, salários e slots.
A pandemia levou a generalidade dos países a fecharem as economias e, nalguns casos, as fronteiras. Com as viagens de lazer praticamente inexistentes e todas as outras limitadas a mínimos, as companhias aéreas viram-se em sérias dificuldades.
Apesar de a portuguesa TAP continuar a aguardar por resposta, a Comissão Europeia já deu "luz verde" a apoios a várias empresas. Mas não sem impor condições.A mais recente decisão, anunciada no início do mês, foi a aprovação de um pacote com 4 mil milhões de euros para a Air France, incluindo um empréstimo de 3 mil milhões feito pelo Estado francês através de um instrumento de capital híbrido, que levou a participação pública a mais que duplicar para 30% do capital. Os restantes mil milhões entram através de um aumento de capital garantido pelo