Plano de reestruturação da TAP não terá de ser revisto, diz Ramiro Sequeira
CEO interino da TAP espera ter o processo concluído ainda em maio. Pandemia é maior ameaça, mas considera que a empresa está pronto para a concorrência no pós-Covid.
Ramiro Sequeira, CEO interino da TAP, disse, em entrevista ao Expresso (acesso pago), que a companhia não terá de rever o plano de reestruturação, mesmo com a retoma aquém do esperado, aguardando uma resposta de Bruxelas ainda em maio. “Esperamos que o processo esteja terminado em maio. Não há nada que faça levantar a bandeira do alerta ou que as coisas não corram como previsto, mas a palavra final é da DG Comp (Direção-Geral da Concorrência europeia).”
Ramiro diz que a pandemia é a maior ameaça da TAP. Relembrando que, atualmente, ainda não pode voar para dois dos seus principais mercados (EUA e Brasil), não considera que a companhia seja substituída por outras. Reconheceu que a competição pós-pandemia será forte, mas “a TAP estará preparada para concorrer“.
O CEO interino garante que não é Pedro Nuno Santos, o ministro das Infraestruturas, que toma as decisões na companhia aérea: “Não é o ministro que gere a empresa, o ministro representa o acionista maioritário. (…) É normal que o ministro tenha interações com a TAP, mas a TAP tem uma administração e uma comissão executiva que tomam as decisões”.
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