Hayek e o Caminho para a Servidãopremium

O Caminho para a Servidão não deve ser visto como o principal feito da carreira de Hayek, nem como economista, nem como filósofo político. Uma análise do economista Pedro Almeida Jorge, do +Liberdade.

"As ideias dos economistas e dos filósofos políticos, quer estejam certas ou erradas, são mais poderosas do que habitualmente se pensa. Com efeito, o mundo rege-se essencialmente por elas. Os homens práticos, que se julgam livres de quaisquer influências intelectuais, são habitualmente escravos de algum economista morto". Foi com estas palavras que, em 1936, John Maynard Keynes terminou a sua famosa (e obscura) Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, obra que haveria de o tornar um dos mais importantes "economistas mortos" da história da economia. Nos últimos tempos, alguns outros economistas já falecidos, nomeadamente de inspiração mais liberal, têm entre nós voltado a merecer destaque pontual em colunas de opinião e comentário, infelizmente motivadas não tanto pelo que de

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